Para isso, não é difícil perceber que há sempre muito mais para
se caminhar do que todo o percorrido. Ao longo de toda a vida, a
busca de sentido fundamental da existência vai-se assemelhando a
“cavar um buraco em água!” Constitui-se simultaneamente numa
decepção e numa alegria. Decepção por nunca ver aumentar a
profundidade do buraco. Alegria por saber que, por mais que se
“cave”, sempre haverá muito mais água chegando para tomar o
lugar daquela que foi retirada” “Prefiro ser esta metamorfose
ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
(Raul)
Fundamental é a amizade
“Mas quem cantava, chorou ao ver seu amigo partir. Mas quem
ficou, num pensamento voou, com seu canto que o outro lembrou.
E quem voou no pensamento ficou com a lembrança que o outro
cantou” (Milton).