Director: João Campos www.jornalnordeste.

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Venda interdita - Distribuído com o Expresso nº 704. 04 de Maio de 2010

Revolução na rede
escolar de Bragança
Saiba o que vai mudar nos estabelecimentos
de ensino, já a partir do próximo ano lectivo
ALFÂNDEGA DA FÉ

Padre lança
polémica
em Sambade
FUTSAL DISTRITAL

Na Rota do
Contrabando
Carrazeda Associações da Lombada organizam
faz dobradinha primeiro passeio TT Inter-Aldeias

04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 

 ENTREVISTA
“É o Norte!”
BRUNO MATEUS FILENA
José Pinto, que interpreta Horá-
cio Cunha na novela “Perfeito Cora-
ção”, transmitida, actualmente, na
SIC, é um “Senhor” na sua profissão
de actor, contando, na bagagem,
com um extensíssimo currículo.
Com mais de 70 anos, ainda está no
activo, participando em filmes, no-
velas e peças de teatro, quer no cir-
cuito comercial, quer numa corren-
te mais alternativa. No distrito de
Bragança, durante uma semana, a
rodar a curta-metragem “A Paridei-
ra”, esteve à conversa com o Jornal
Nordeste entre cenas de filmagem
no meio das montanhas, quase na
fronteira com Espanha, bem depois
de Soutelo.
1 @ Sei que não é a primei-
ra vez que vem a Bragança. Co-
nhece, de facto, esta região?
E quando é que foi que esteve
por cá a última vez?
R: Em 2007, percorri isto tudo.
Andei muito por Trás-os-montes,
com Miguel Torga às costas, por
Bragança, Vila Real, Mirandela, de
maneira que, já conheço muito bem
esta zona.
2 @ Que opina desta re-
gião?
R: Adoro! É o Norte!
3 @ E do que é que gosta
mais?
R: De tudo! A gastronomia é
fantástica! As pessoas são muito
sensíveis, muito amigas, gostam e
quando gostam dizem que gostam e
quando não gostam, andor...
4 @ Que é que está a achar
desta experiência? De gravar
esta curta-metragem em Trás-
os-montes?
R: Uma experiência agradável!
 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
tores?
R: Com o Diogo, no filme “A
vida privada de Salazar”, ele fez de
Salazar e eu interpretei o papel do
padre em que ele se confessou (ri-
sos). Com a Ana, foi num filme do
José Fonseca e Costa, “O Fascínio”,
em que ela era minha neta. Agora,
na novela “Perfeito Coração” tenho
uma neta que é muito melhor que
ela (risos, Ana Moreira estava ao
nosso lado; a neta a que José Pinto
se refere é Luciana Abreu)
7 @ Tem alguns projectos
em mente para o futuro?
R: Tenho! Mas eu não gosto de
Nos confins do Nordeste Transmontano gravaram-se as últimas cenas de “A Parideira“ falar muito naquilo que ainda não
está concretizado.
Primeiro, porque gostei da história
e, depois, a equipa convenceu-me
que era capaz de levar este projec-
to a bom porto. Porque, nem todos
eram capazes de realizar uma curta
da qualidade que esta demonstra
todos os dias. Para além de compe-
tência, foi necessário amor para que
este trabalho resultasse. Estou mui-
to satisfeito!
5 @ Fale-nos um pouco da
sua personagem?
R: É o velho guia, que trabalha
com dois artistas, que é o Diogo
Morgado, que faz de Tiago, é a Ana
Moreira, que faz de Margarida, eu
também já tinha contracenado com
eles em dois filmes e já os conhecia.
Ao princípio, não acreditei que fosse Diogo Morgado contracena com Ana Moreira (fotografia cedida por Rui Gomes)
possível juntar, assim, três actores,
para fazer uma curta, mas foi. Não é
que os actores não gostem de parti- Na próxima terça-feira, entrevista com o actor
cipar, mas duvidam muitas das ve-
zes, das condições em que a curta é
Diogo Morgado e Especial Semana Académica 2010
produzida. Já tenho participado em
algumas que foram uma decepção!
Nesta, acreditei, apostei e estou a
ganhar!
6 @ Em que filmes é que
contracenou com estes dois ac-
Salesianos regressam a Izeda
SANDRA CANTEIRO
Uma centena de antigos
alunos participou em
encontro carregado
de memórias
Foram muitas as emoções que
tomaram conta das cerca de 100
pessoas que, no passado sábado,
participaram no 7º Encontro de An-
tigos Alunos Salesianos do Nordeste
Transmontano. O evento ficou mar-
cado pela celebração dos 50 anos da
chegada daquela Congregação reli-
giosa a Izeda, em 1960, onde perma-
neceram durante 17 anos, precisa-
mente no edifício que hoje alberga o
Estabelecimento Prisional.
“Durante anos, os Salesianos tra-
balharam na educação dos jovens de
Izeda e de toda a região”, sublinhou
Inocêncio Pereira, promotor do En-
contro. Além dos valores transmi-
tidos às centenas de rapazes, a Es-
cola Profissional de Santo António
assegurava formação em áreas, como
Carpintaria, Serralharia, Electrome-
cânica e Artes Gráficas, entre muitas
outras.
“Só em três anos, imprimiram-se
História salesiana
Fundada em 1859, por S. João
Bosco, a Congregação dos Salesia-
nos integra-se na Igreja Católica
Apostólica Romana, sendo consti-
tuída por “irmãos” que fazem vo-
tos de castidade, pobreza e obedi-
ência, que podem seguir, ou não, o
sacerdócio.
Com obras e instituições espa-
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
Foto de grupo junto à igreja paroquial de Izeda
milhares de livros na tipografia sale-
siana de Izeda, recordou o antigo alu-
no e monitor das escolas salesianas.
Construído pelo Ministério da
Justiça, o edifício, cujas obras ar-
rancaram em 1951 e terminaram em
1960, foi “entregue” àquela Congre-
gação religiosa, que teve que sair de
Izeda. “Havia uma grande relaciona-
mento com as gentes da vila, que fi-
caram a dever muito aos Salesianos”,
salientou Inocêncio Pereira.
lhadas por todo o Mundo, a Con-
gregação dos Salesianos existe em
Portugal há cerca de 150 anos, sen-
do que chegaram a existir, só no
País, cerca de 25 colégios.
Recorde-se que o seu fundador,
Dom Bosco, como é conhecido, é o
padroeiro dos jovens e aprendizes.
Foi canonizado a 1 de Abril de 1934
pelo Papa Pio XI, sendo que a cele-
bração em sua homenagem decor-
re no dia 31 de Janeiro.
Em dia de festa, Junta de Fregue-
sia de Izeda (JFI) prestou homena-
gem à Congregação Salesiana com a
inauguração de um monumento no
adro da Igreja Matriz.
Salesianos saíram da
vila em 1977
“A passagem dos Salesianos ain-
da está patente em muitas memórias
das gentes da vila, pelo que pretende-
mos criar um marco da vinda destes
antigos alunos a este encontro”, ex-
plicou a presidente da JFI, Rosa Pi-
res. Neste sentido, a via de acesso ao
actual Estabelecimento Prisional de
Izeda vai passar a chamar-se de “Rua
da Congregação dos Salesianos”.
VOZES
Alberto Monteiro
“Fui aluno nos Salesianos de
Poiares da Régua. Tenho muitas
recordações desses tempos. É a
segunda vez que participo nes-
te encontro e reencontro sempre
amigos e colegas. É uma educação
diferenciada”.
José Arrobas
“No colégio dos Salesianos en-
contrámos mais disciplina, o que
nos marcou muito. Aprendemos
valores que tenho seguido ao longo
de toda a minha vida. Já no ensino
normal, haviam outros conceitos”.
Manuel Esménio
“Vinham alunos de toda a região
para Izeda, porque o ensino Salesia-
no era muito diferente dos restantes.
Ajudavam os alunos a estudar, sendo,
também, mais rigoroso e exigente”.

 NORDESTE REGIONAL
Educação marca Assembleia Municipal
Declarado interesse pú-
blico do terreno onde vão
nascer os acessos ao Cen-
tro Escolar de Santa Maria
A rede escolar marcou a última
sessão da Assembleia Municipal de
Bragança, realizada na passada sex-
ta-feira.Além de ter sido declarado o
 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
interesse público do terreno onde será
construído o acesso ao Centro Escolar
de Santa Maria, o vereador Humberto
Rocha falou das escolas que poderão
encerrar já no próximo ano lectivo.
“Tive conhecimento que teria ha-
vido uma proposta para encerrar es-
colas com menos de 21 alunos”, reve-
lou o responsável, citado pela Rádio
Brigantia.
Segundo a estação, o vereador ti-
nha já levantado a questão em reunião
de Câmara e na resposta por escrito,
o presidente da Câmara Municipal de
Bragança, Jorge Nunes, confirmou al-
gumas medidas previstas.
É o caso da “fusão de escolas como
o Agrupamento de Izeda com um da
cidade, resultante da fusão entre o
Agrupamento Augusto Moreno e a
Escola Secundária Miguel Torga; ex-
tinção do ensino secundário na escola
Miguel Torga; bem como o encerra-
mento em 2012 do segundo e tercei-
ro ciclos no Agrupamento Vertical de
Izeda”.
Citado pela Brigantia, o coordena-
dor do Grupo de Apoio às Escolas da
Terra Fria, Luís Martins, confirmou
que todas as escolas com menos de 20
alunos, incluindo as do Zoio e Espi-
nhosela, poderão encerrar já no pró-
ximo ano lectivo.

Carteiros novamente em greve
SANDRA CANTEIRO
Depois do excesso de
horas extra, funcionários
manifestam-se contra
prepotência da chefia
Nove carteiros do Centro de Dis-
tribuição Postal (CDP) dos CTT de
Bragança voltaram à greve, na passa-
da terça-feira.
Depois de, no passado mês de
Março, terem decidido, em plenário,
manifestar-se contra as condições de
trabalho, que os obrigavam a fazer
diversas horas extra, os funcionários
daquela empresa avançaram para
mais um dia de greve.
“Continuamos com pessoal a me-
nos que têm que desdobrar os giros,
adiantou João Paulo, dirigente do
Sindicato Nacional do Trabalhado-
res dos Correios e Telecomunicações
(SNTCT). O responsável sublinhou,
contudo, que o principal motivo que
os originou a greve foi a prepotência
e arrogância da chefia que entrou há
Não, Américo Perei-
ra não virou cava-
leiro tauromáquico,
nem fazia parte do
cartel da tourada
da Feira Franca da
Moimenta. A sua
imagem é que está
em Vila Verde desde
as Autárquicas 2009
e alguém se lem-
brou de fazer esta
colagem. Será que o
cartaz já fica para as
Autárquicas 2013?
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
Adivinham-se complicações no Centro de Distribuição Postal
pouco tempo para a entidade”.
João Paulo revelou que, com a
entrada em funções do novo director,
começaram, também, as penalizações
aos funcionários.
“Os processos disciplinares den-
tro dos CTT sucedem-se e isso só
acontece agora, justificou o responsá-
vel, que denuncia a existência de quei-
xas e reclamações de clientes contra a
nova chefia.
Segundo o dirigente, a “arrogân-
…Em flagrante
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com
cia” do novo director só agrava a si-
tuação vivida pelos carteiros. “Antes
também nos debatíamos com falta de
pessoal, mas conseguíamos enfrentar
isso, sem problemas. Ultimamente,
tudo tem piorado, devido ao compor-
tamento arrogante do director”, la-
menta.
O Jornal NORDESTE tentou, até
ao fecho de edição, auscultar a reacção
do director do CDP dos CTT de Bra-
gança, Pascal Félix, mas sem êxito.
NORDESTE REGIONAL
CASOS DE POLÍCIA
Bragança
Vandalismo
em série
Actos de vandalismo poderão
estar na origem dos dois incêndios
que deflagraram na zona históri-
ca da cidade, na madrugada de 30
de Abril. O primeiro, na Travessa
do Mercado, nº 12, deflagrou num
antigo comércio explorado por Nair
Pinto, que, actualmente, é proprie-
tária do Supermercado Brasa, na
Praça Camões. “Quem pegou fogo,
deve ter entrado por cima, pois o
prédio está devoluto e deixaram lá
um casaco”, afirmou a comerciante,
que antes de deixar o estabeleci-
mento, há cerca de 8 meses, já tinha
sido vítima de assaltos.
Segundo dados do comandante
dos BVB, José Fernandes, pouco
depois dos bombeiros terem com-
batido o incêndio na Travessa do
Mercado, as chamas voltaram a
deflagrar no nº 94 da Rua dos Ga-
tos, numa casa habitada por uma
idosa, alojada num lar há cerca de
três meses, segundo informações
dos vizinhos. Na altura, alguns vi-
zinhos garantiram que as bocas-de-
incêndio não tinham água, mas o
comandante dos BVB desmente tais
insinuações. “Os bombeiros tiveram
três bocas de incêndio À disposição:
uma na Rua Direita, perto da Char-
cutaria Poças, que serviu para rea-
bastecer 2 viaturas, outra na mesma
rua, próxima das escadinhas e, por
fim, uma terceira, ao fundo da Rua
dos Gatos, que foi a primeira a ser
usada em combate directo ao incên-
dio”, revelou José Fernandes.
O comandante acrescenta, ain-
da, que a Rua dos Gatos é o local
mais perigoso na cidade em caso de
incêndio, por ser numa zona histó-
rica de difícil acesso onde apenas
um Veículo Ligeiro de Combate a
Incêndios consegue entrar, mesmo
que de traseira. Ambas as habita-
ções ficaram completamente des-
truídas, mas os suspeitos dos actos
de vandalismo, ainda partiram um
vidro das traseiras do Supermerca-
do da Sé, na Rua Oróbio de Castro,
com 1 garrafa cheia de Vinho do
Porto, como contou Fátima Alves,
empregada deste estabelecimento.

 NORDESTE REGIONAL
Novo rumo para Vinhais: Bodas
a Matemática escolares de prata
TERESA BATISTA
Escolas do distrito de Bra-
gança resistentes à imple-
mentação experimental do
novo programa
A maioria das escolas do distrito
de Bragança não aderiu à implemen-
tação experimental do novo progra-
ma de ensino da Matemática. Na
região, apenas, 15 agrupamentos dos
Novo programa vai ser implementado já no próximo ano lectivo
3 ciclos de ensino optaram por intro-
duzir alterações na disciplina consi-
derada “um bicho-de-sete-cabeças”
para muitos alunos.
Estes dados foram revelados du-
rante o 14º Encontro Regional de
Educadores e Professores de Mate-
mática, que decorreu, no passado dia
24, na Escola Superior de Educação
de Bragança.
Segundo Manuel Vara Pires, do
Núcleo Regional de Bragança da As-
sociação de Professores de Matemá-
tica, é sempre importante estar na
 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
linha da frente no que toca à expe-
rimentação. “A associação considera
que só traz vantagens estar ligado
desde o início a esta experimentação,
até porque implica momentos de re-
flexão com outros professores e boa
formação”, realçou o responsável.
Além disso, o novo programa tem
permitido a realização das mesmas
tarefas em diferentes salas de aula.
Em relação aos conteúdos, a co-coor-
denadora do programa experimental
de Matemática, Lurdes Serrazina, sa-
lienta que há matérias novas, como é
o caso da introdução da álgebra des-
de o 1º Ciclo.
No entanto, a responsável afirma
que já propôs ao Ministério da Edu-
cação o aumento do número de horas
dedicado ao ensino da Matemática.
“No ensino básico existem, apenas,
dois blocos de 90 minutos, pelo que
deveria haver pelo menos mais um
bloco de 90 ou 45 minutos”, defende
a responsável.
O novo programa vai ser imple-
mentado em todas as escolas já no
próximo ano lectivo.
BRUNO mATEUS fILENA
Celebrados 25 anos
de existência da
Escola D. Afonso III
A Escola Básica e Secundária D.
Afonso III, em Vinhais, comemorou
Dança contempôranea foi um dos momentos altos que marcaram o dia 30 de Abril em Vinhais
25 anos de vida na passada sexta-fei-
ra.
As festividades começaram logo
pela manhã, com um espectáculo na
Praça do Município e com actuações
de várias bandas formadas por alu-
nos da escola, gaiteiros, peças de te-
atro e poesia.
No entanto, o momento alto da
tarde esteve reservado para o Sarau
Gímnico, onde o Ginásio Gimnoscut,
de Vila Real, esteve representado na
abertura do acontecimento desporti-
vo através do Body Combat.
Depois vieram os jovens da dança
contemporânea, que interpretaram
“Thriller”, de Michael Jackson, se-
guidos de danças de salão e ginásti-
ca acrobática com alunos da própria
escola, para além de outras modali-
dades. Depois, teve lugar a recepção
aos convidados, um jantar na escola
sede e o Café Concerto, para encerrar
os festejos com fogo de artifício.
As comemorações só terminam a
8 de Junho, coincidindo com a Festa
de Final de Ano Lectivo do 9º, 11º e
12º ano. Neste evento estarão mais de
800 alunos, oriundos de todo o Agru-
pamento, do qual fazem parte 8 pólos
do pré-escolar e 5 pólos do primeiro
ciclo. “Todos os miúdos vêm até à es-
cola sede para uma grande festa com
insufláveis, actividades, jogos e um
almoço diferente”, antevê o respon-
sável da Escola Básica e Secundária
D. Afonso III, Rui Correia.
Há 2 anos em funções directivas,
o docente faz um balanço positivo do
mandato. “Tivemos direito a mais
computadores do que aqueles que es-
távamos à espera, temos 13 quadros
interactivos, projectores em todas as
salas, inclusive no refeitório e na sala
dos professores”, recorda Rui Cor-
reia.
Foto reportagem em www.jornal-
nordeste.com, a partir de 4ª feira.

Mudanças no panorama escolar
SANDRA cANTEIRO
Bragança prepara melhores
condições e infra-estrutu-
ras para alunos do conce-
lho
Grandes mudanças avizinham-
se no panorama escolar do concelho
de Bragança. Novos equipamentos,
requalificação das infra-estruturas
já existentes, melhoria das condi-
ções para os alunos são, apenas, al-
gumas das novidades que os alunos
e encarregados de educação encon-
trarão no próximo ano lectivo.
Os novos Centros Escolares da
Sé (CES) e de Santa Maria (CESM),
em Bragança, cuja conclusão e
abertura está prevista já para o
próximo ano lectivo, vão acolher
parte dos alunos que ingressam,
pela primeira vez, no sistema edu-
cativo.
Com capacidade para aproxi-
madamente 300 estudantes do en-
sino pré-escolar e 1º Ciclo, o CES
vai funcionar integrado na escola
– sede do Agrupamento de Escolas
Paulo Quintela (AEPQ) que acolhe,
actualmente, cerca de 600 crianças
e jovens do 2º Ciclo.
“Vai mudar a nossa oferta edu-
cativa. Teremos mais salas e infra-
estruturas e o que se pretende é
a articulação dos vários níveis de
ensino, facilitando a integração e
sucesso dos alunos”, adiantou o di-
rector do AEPQ, Luís Freitas.
Os números de alunos na região
No concelho de Bragança:
- Em 1981, eram 35.380 alunos;
- Em 1991, eram 33.670 alunos;
- Em 2001, eram 34.752 alunos;
(Dados retirados da Carta Educativa do município de Bragança)
Trata-se de um empreendimen-
to que integrará dez salas de aulas
para os alunos do 1º Ciclo e quatro
para o ensino pré-escolar, bibliote-
ca e refeitório, entre outras condi-
ções.
Santa Maria “quer” 2º ciclo
em Centro Escolar
Já o CESM, criado atrás da
actual Escola Secundária Miguel
Torga, vai acolher cerca de 400
crianças do ensino pré-escolar e 1º
Ciclo, sendo que a expansão ao 2º
Ciclo ainda é uma incógnita.
“Faria todo o sentido que fosse
criado esse nível de ensino no Cen-
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
Obras na Escola Secundária Abade de Baçal não vão estar concluídas na abertura do ano lectivo 2010-2011
tro Escolar, até porque já teremos
infra-estruturas para receber esses
alunos”, adiantou o presidente da
Junta de Freguesia de Santa Maria,
Jorge Novo.
Com 14 salas, das quais quatro
destinam-se ao ensino pré-escolar,
bem como espaços para crianças
com Necessidades Educativas Es-
peciais, biblioteca, ateliers para
artes e salas para os encarregados
Na cidade de Bragança:
- Em 1981, eram 14.367 alunos;
- Em 1991, eram 16.954 alunos;
- Em 2001, eram 20.310 alunos;
de educação, entre outras infra-es-
truturas, o autarca acredita que “é
ilógico que as crianças tenham que
mudar de escola para frequentar
o 2º ciclo, podendo ter aqui uma
oferta escolar completa”, defen-
deu.
Assim, caso venha a funcionar
o 2º ciclo no CESM, os jovens pas-
sam a poder frequentar todos os
níveis de ensino naquele espaço,
uma vez que, a Escola Secundária
Miguel Torga que fica ao lado da-
quelas instalações.
“Defendo a concentração dos
estudantes, até para rentabilizar
os recursos já existentes. Para tal,
suponho que teria que ser criado
NORDESTE REGIONAL
um novo agrupamento de escolas”,
salienta Jorge Novo.
Caso venha a ser implementa-
do o 2º ciclo no CESM, passaria a
ser o terceiro estabelecimento com
esse nível de ensino, uma vez que já
funciona nas Escolas EB 2/3 Paulo
Quintela e Augusto Moreno.
Uma teoria “desvalorizada”
por Emília Estevinho, directora do
Agrupamento de Escolas Augusto
Moreno, ao qual pertence o CESM
e que integra, este ano lectivo, cer-
ca de 1.050 alunos.
“Não tenho essa informação,
até porque o Centro Escolar de
Santa Maria pertence a este Agru-
pamento. Assim sendo, não deverá
ser criado o 2º ciclo naquele equi-
pamento, porque já temos esse ní-
vel de ensino”, adiantou a respon-
sável.
Segundo a docente, “é natural
que haja pretensões nesse sentido,
mas há poucos alunos que frequen-
tem o 2º ciclo a viver na área da
freguesia de Santa Maria. A maior
parte vive nas proximidades da es-
cola – sede, pelo que optam por es-
tudar aqui”.
Com a abertura destes empre-
endimentos, encerram as escolas
do Loreto, Estacada, São Sebastião
e Estação, cujos edifícios serão dis-
ponibilizados pela Câmara Munici-
pal de Bragança vir a entidades e
instituições da região.
Recorde-se que a construção
dos Centros Escolares da cidade
de Bragança, em conjunto com a
requalificação dos de Rebordãos
e Quintanilha, em áreas rurais do
concelho, representa um investi-
mento na ordem dos dez milhões
de euros.
Abade de Baçal
Escola do
século XXI
“Uma escola para o século
XXI”. É assim que a presidente
do conselho executivo da Escola
Secundária Abade de Baçal, em
Bragança, Teresa Pires, caracte-
riza aquele estabelecimento de
ensino.
Depois das obras de requali-
ficação, a Escola Abade de Baçal
ficará dotada com um pavilhão
polidesportivo, salas de Tecno-
logia de Informação e Comuni-
cação, anfiteatro, laboratórios e
uma biblioteca totalmente remo-
delada, entre outras infra-estru-
turas.
A obra, que arrancou em
Agosto do ano passado, tem um
prazo de execução de um ano.
Contudo, os trabalhos estão
atrasados cerca de dois meses,
pelo que só deverão estar con-
cluídos a meio do ano lectivo de
2010/11.
Também a Escola Secundária
Emídio Garcia, em Bragança, vai
ser alvo de obras de requalifica-
ção, que deveriam ter arrancado
ainda no primeiro trimestre des-
te ano.

 NORDESTE REGIONAL
EN 308: um momento “histórico”
SANDRA CANTEIRO
Autarcas dos concelhos de
Bragança e Vinhais “feli-
zes” com adjudicação da
requalificação da via
“Acto histórico”. Foi desta forma
que o presidente da Junta de Fre-
guesia do Parâmio, José Afonso, se
referiu à cerimónia de assinatura da
contratação da empreitada de bene-
ficiação da Estrada Nacional (EN)
308, que liga Bragança a Dine, no
concelho de Bragança.
“Esta via tem mais de meio século
e nunca tinha sido requalificada, pelo
que este é um dia histórico para es-
tas freguesias e aldeias, pois deixará
de ser um perigo e preocupação para
quem a utiliza”, justificou o autarca.
Na óptica de José Afonso, a em-
preitada vai beneficiar as populações
dos concelhos de Bragança e Vinhais
e, também, “espanhóis que utilizam
as nova acessibilidade a partir da lo-
calidade de Fontes do Transbaceiro”,
recordou.
Já o presidente da Câmara Mu-
nicipal de Vinhais, Américo Pereira,
avançou que a requalificação da EN
308 é uma forma de extinguir algu-
mas das desigualdades no País.
“Se as acessibilidades não forem
melhoradas, as populações do Inte-
rior ficam desfavorecidas relativa-
mente às que vivem no Litoral”, su-
blinhou o edil.
Uma ideia corroborada pelo pre-
sidente da Câmara Municipal de Bra-
gança, Jorge Nunes, que defendeu
que esta obra é importante tanto para
a região como para o resto do País.
“Este é o distrito onde se impunha
um investimento avultado em acessi-
bilidades, pois as estradas garantem
Estrada do Penacal ao abandono
TERESA BAPTISTA
Mau estado da EN217, que
liga Bragança ao sul do
concelho, lembrado nas co-
memorações do 25 de Abril
A EN217, mais conhecida por es-
trada do Penacal, que liga Bragança
ao sul do concelho, precisa de uma
intervenção urgente, em nome da
segurança dos automobilistas e do
desenvolvimento das freguesias ser-
vidas por esta via. O alerta foi dado
pela presidente da Junta de Fregue-
 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
Alargamento das pontes ficará para uma segunda fase
VOZES
Domingos Figueiredo
Zeive
“Não tínhamos grande fé, mas
pelos vistos a obra vai avançar.
Temos que acreditar nas pessoas.
Esta estrada é necessária e, actu-
almente, não tem condições, pelo
que vai beneficiar estas freguesias
e, mesmo, espanhóis”.
sia de Grijó, Helena Branco, no âmbi-
to das comemorações do 25 de Abril
na freguesia.
A autarca lembra que o mau esta-
do da via está a prejudicar as aldeias.
“Grijó está a 15 minutos de Bragança,
é como se fosse um bairro da cidade.
Quem é que estando tão perto deixa
aqui a casa e compra ou arrenda ou-
tra na capital de distrito?”, questiona
Helena Branco.
A presidente da Junta lembra que
a estrada municipal entre a EN217 e a
aldeia anexa de Freixedelo encurtou
a distância da freguesia a Bragança
em 15 quilómetros, pelo que não se
justifica as pessoas serem obrigadas
Maria Pilar
Mofreita
“Agora acredito que a obra vai
mesmo começar. Esta estrada está
mesmo má, com muitos buracos.
Eu tenho que transportar pessoas
doentes para Vinhais e Bragança e
ficam sempre piores com o estado
da estrada”.
a percorrer um caminho mais longo
por outra estrada municipal até Mós.
“Estando nós a 15 minutos, porque
havemos de percorrer um caminho
que demora 30 minutos? Por isso, é
urgente requalificar a estrada nacio-
nal”, vinca a autarca.
O mau estado da EN217 já moti-
vou um abaixo-assinado, que reuniu
assinaturas das populações das fre-
guesias de Grijó, Faílde, Coelhoso,
Parada e Paradinha Nova. No entan-
to, a administração ainda não deu
qualquer resposta aos autarcas quan-
to ao futuro desta estrada, apesar de
estar previsto a criação de um nó da
A4 em S. Pedro/Samil, muito próxi-
coesão territorial”, acres-
centou o autarca.
Orçada em, “apenas”,
2,2 milhões de euros, a
requalificação da EN 308
é, para o secretário de Es-
tado Adjunto das Obras
Públicas e das Comuni-
cações, Paulo Campos,
sublinhou que “apesar
de não ser utilizada dia-
riamente por milhares de
pessoas, é uma empreita-
da que vai assegurar mais
conforto e segurança para
os habitantes de inúme-
ras freguesias”, adiantou.
Secretário de Estado
sublinhou importân-
cia da empreitada
O governante desta-
cou, ainda, que “esta es-
trada é uma homenagem
aos que a souberam de-
fender e organizar para
darem visibilidade às
necessidades”, referin-
do-se ao esforço desenvolvido pelo
Movimento de Utentes da EN 308 no
último ano. Já o representante deste
grupo de cidadãos e autarcas abran-
gidos pela via, Carlos Fernandes,
mostrou-se contente com a adjudica-
ção da empreitada.
“Era isto que eu queria”, revelou,
acrescentando que, “o objectivo ain-
da não está totalmente conseguido,
pois o Governo terá que assumir a
construção das pontes e alargamento
da estrada”.
Recorde-se que a requalificação,
cuja conclusão está prevista para
Março de 2011, tem uma extensão de
26 quilómetros e beneficiará cerca de
35 mil automobilistas.
mo da EN217.
Já o presidente da Câmara Muni-
cipal de Bragança, Jorge Nunes, atira
as responsabilidades para a Adminis-
tração Central. “O poder central omi-
tiu das suas responsabilidades 3 400
quilómetros de estradas no País, que
estão ao abandono, mas a adminis-
tração central tem responsabilidade
civil e criminal perante os problemas
que surgirem nessas estradas”, subli-
nha o edil.
Jorge Nunes espera, agora, que
o Governo avance com a requalifica-
ção da EN217, tal como vai acontecer
com a EN308, que deverá entrar em
obras a curto prazo.

Cruzamentos do IP4 em segurança
Sandra Canteiro
Nós de Quintela de Lampa-
ças e Azibo intervenciona-
dos esta semana
Com vista à redução dos índices
de sinistralidade e ao aumento dos
níveis de segurança dos utilizadores
do Itinerário Principal (IP) 4, a con-
cessionária Auto-Estradas XXI vai
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
arrancar, ainda esta semana, com a
correcção de alguns pontos negros
naquela via.
Assim sendo, no nó do Azibo, será
desmontado o separador central em
betão, de modo a ser substituído por
balizas abatíveis. Serão, ainda, ins-
taladas bandas redutoras de veloci-
dade, cujo limite de circulação passa
a ser de 70 km/h numa distância de
350 metros a partir do cruzamento.
Já no nó de Quintela de Lampa-
ças, além da implementação de ba-
NORDESTE REGIONAL
3 cruzamentos vão sofrer alterações
lizas abatíveis, que substituirão o
separador central de betão, optou-
se por “eliminar” uma faixa de ro-
dagem nas proximidades do cruza-
mento.
No total, serão três os cruza-
mentos a sofrerem alterações, uma
vez que o nó de Vale de Nogueira
foi o primeiro a ser intervenciona-
do.
Recorde-se que, no passado
mês de Fevereiro, morreram três
pessoas em acidentes que se deram
em cruzamentos do IP4.

 NORDESTE REGIONAL

Jovens pela inclusão social

BRUNO MATEUS FILENA
Cruz Vermelha e Banco
Alimentar foram as institui-
ções agraciadas pela gene-
rosidade do IPJ
A 30 de Abril comemorou-se o
“Associativismo Jovem Pela Inclu-
são”, um acontecimento promovido
pelo Instituto Português da Juventu-
de (IPJ), em parceira com Associa-
ções Juvenis e Estudantis. Inserida no
âmbito do “Ano Europeu de Combate
à Pobreza e Exclusão Social”, as insta-
lações do IPJ foram palco, em todo o
país, de várias actividades como, por
exemplo, música, teatro, passagem de
filmes, dança, ateliers, exposições e
outras, levadas a cabo por associações
de jovens com uma única finalidade: a
recolha de bens.
A roupa e o material didáctico fo-
entregues ao Banco sistir que levassem algo para ajudar
Alimentar, num saldo a incluir essa gente que vive com difi-
manifestamente posi- culdades a nível social”, afirmou Vítor
tivo. O compromisso Pereira.
de alguns jovens é que Esses bens chegaram, entretanto,
não esteve à altura às delegações distritais e, no próprio
da ocasião, uma vez dia os espectáculos realizados na se-
que todo o programa mana anterior, tiveram lugar no IPJ,
da manhã ficou sem com semelhante modus operandi.
efeito. Uma situação Ou seja, quem quer que viesse, traria
desvalorizada pelo bens perecíveis ou outros com o intui-
sub-director regional to de serem doados às instituições de
do Norte do IPJ, Ví- solidariedade social. Além das asso-
tor Pereira. “Estamos ciações de estudantes das escolas se-
a falar de jovens, ain- cundárias, neste evento participaram
da por cima, as festas Grupo da Escola Secundária Emídio Garcia em acção também a Azimute – Associação de
académicas estão aí. Por isso, é natu- em todos os distritos do norte, depois Desportos de Aventura, Juventude e
ral que haja algum atraso no progra- foi alargado a todo o país, que promo- Ambiente, a Associação Recreativa e
ma, mas o que interessa é o espírito vessem, na semana anterior, acções Cultural de Pombal de Ansiães, o IPB
contra a exclusão social com que a de solidariedade como espectáculos, representado pelas suas associações
juventude está neste dia ”, defendeu o mostras de teatro e exposições, e que académicas e Real Tuna Universitária
responsável. as pessoas que fossem visitar ou as- de Bragança, entre outras.
“Esta iniciativa foi proposta pela
Direcção Regional do Norte do IPJ
para comemorar o dia do associati-

Cantar Ary dos Santos

ram doados à Cruz Vermelha, enquan- vismo de uma forma diferente. Isto
to que, os produtos alimentares foram é, propusemos às associações juvenis

Bragança

Coral assinala Dia da Mãe

Espectáculo encheu auditório municipal

Poemas de intervenção cipais poetas de intervenção portu-

Actuação do Coral Brigantino Infantil
O Auditório Paulo Quintela, em
Bragança, foi pequeno para acolher
todos aqueles que assistiram ao
Concerto Comemorativo do Dia da
Mãe, protagonizado pelo Coral Bri-
gantino Infantil e o Coral Infanto-
juvenil.
Aconteceu ao final da tarde de
anteontem, numa organização da
Associação Coral Brigantino Nossa
Senhora das Graças, com o apoio
da Câmara Municipal de Bragança.
marcam comemorações do
25 de Abril em Vinhais
Os 36 anos sobre a Revolução
dos Cravos foram assinalados, em
Vinhais, com um concerto onde se
ouviram várias músicas de Abril, pe-
las vozes e instrumentos dos alunos
da Escola Municipal de Música de
Vinhais.
Num espectáculo que encheu o
auditório municipal, na noite de 24
de Abril, recordou-se um dos prin-
gueses, José Carlos Ary dos Santos,
e distribuíram-se cravos vermelhos
pelo público presente.
Admirado pela exuberância no
dizer e pela controvérsia do conteú-
do dos seus poemas, o autor foi lem-
brado, não só pela forte associação à
revolta que levou à libertação de Por-
tugal de uma longa ditadura, mas,
também, por ser descendente do con-
celho de Vinhais. Recorde-se que o
avô do poeta, Carlos Ary dos Santos,
era natural da aldeia dos Casares e foi
médico cirurgião em Bragança.

FICHA TÉCNICA
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10 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE


Xutos “mesmo aqui ao lado”
JOÃO CAMPOS
Eis o concerto que os Xutos
& Pontapés trazem a Bra-
gança no próximo sábado
O Jornal NORDESTE foi esprei-
tar a Semana Académica de Vila Real
para antecipar o concerto que os Xu-
tos & Pontapés trazem a Bragança no
próximo sábado.
A festa estudantil da Universida-
de de Trás-os-Montes e Alto Douro
(UTAD) acolheu aquele que foi o pri-
meiro espectáculo da Tour 2010 dos
veteranos do rock português e, se não
houver alterações no alinhamento, o
concerto do pavilhão do NERBA será
uma sucessão dos temas mais conhe-
cidos dos Xutos.
O “intro” é feito com “Sexo”, um
tema retirado do álbum Cerco (1985)
e, pouco depois, é Contentores que
abre o concerto, à boa maneira das
digressões de 1987 e 1988.
A partir daqui, repetem-se mui-
tos daqueles temas que todos já tra-
Alinhamento da Tour 2010
Vimioso
Loteamento a 1 cêntimo
Cerca de 26 jovens já estão a
construir em Vimioso, ocupan-
do os terrenos disponibilizados
pela autarquia a um cêntimo por
metro quadrado. “Já parece uma
cidade com aquelas gruas todas a
trabalhar”, graceja o presidente da
CMV, José Rodrigues.
O autarca realça que esta foi
uma boa aposta para cativar jovens
para o concelho. “Vamos continuar
a fazer esta aposta”, garante o edil.
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE REGIONAL
zem na ponta da língua, casos de
Quem é Quem, À Minha Maneira ou
Não Sou o Único.
Apenas Superjacto conseguiu
atenuar o ambiente de euforia que
tomou conta da tenda gigante que
acolheu a Semana Académica da
UTAD, apesar do excelente riff de
João Cabeleira nos transportar para
as nuvens.
E é este ambiente mais calmo que
prepara o palco para a beleza de Per-
feito Vazio ou para o tímido início de
Prisão em Si, uma tema que começa
ao som de uma simples guitarra, mas
termina num poderoso grito de revol-
ta “Ergam escadas, partam muros”.
Nada melhor do que esta compacta
barreira de som para dar as boas vin-
das ao histórico Avé Maria, que num
ritmo alucinante consegue compen- Vila Real acolheu o primeiro concerto do ano da banda de Tim e Zé Pedro
sar “Tonto” e Submissão, dois temas
em formato acústico que funcionam como Remar, Remar. No entanto, é A fechar, uma nota de agradeci-
como separador do concerto. inquestionável que o alinhamento mento à Associação Académica da
deste ano é sinónimo de festa e eu- UTAD e à empresa Simultâneo de
Alinhamento da Tour 2010 é uma foria. Afinal é isto que se espera de Ideias, pelas facilidades concedidas
uma Semana Académica e não é à toa à reportagem do Jornal NORDESTE,
sucessão dos temas mais co- que assistiu ao concerto em cima do
que Tim, Zé Pedro, Kalú, Cabeleira e
nhecidos da banda Gui estão em quase todas as acade- palco, com os Xutos “mesmo ali ao
mias do País. lado”.
É aqui que os Xutos descansam
e ganham fôlego para atacar Alta
Rotação, Dados Viciados e Dia de S.
Receber, 3 hits debitados de rajada
e que fizeram a tenda abanar, nova-
mente. E se o público já estava ren-
dido desde os primeiros acordes de
Contentores, é certo que nunca mais
baixará os braços até a banda sair de
palco, tal é o encadeamento dos te-
mas mais conhecidos, como Maria
e a “indispensável” Casinha. Agar-
rados ao palco, cedem aos apelos do
público e regressam mais uma vez
para interpretar Tentação, que fecha
o espectáculo com milhares a ento-
ar “Ai meu amor, o que eu já chorei
por ti, mas sempre, para sempre, por
gostar de ti
Dir-se-ia que, em 2010, os Xutos
seguem pela via mais fácil, não arris-
cam como na Tour 2007 (que tam-
bém passou pela Semana Académica
de Bragança) e deixam de lado hinos
José Rodrigues admite que
houve uma demora no início das
construções, que se deveu a difi-
culdades com a concessão dos cré-
ditos da parte da banca.
Quanto aos terrenos na zona
industrial, a ocupação tem sido
mais lenta, mas o edil afirma que,
recentemente, já se instalaram
uma tipografia e uma fábrica de
cortiça.
11
 OPINIÃO
DEDENTRODOSMONTES ou do ou-
tro lado do Mundo foi o nome que en-
contrámos para designar uma espécie
de ideia organizadora, comum a um
grupo diverso e heterogéneo de cida-
dãos deste Nordeste. Começámos por
nos encontrar numa tertúlia mensal, a
fim de reflectirmos um conjunto de te-
mas e problemas da nossa região, defi-
nida como Trás-os-Montes e Alto Dou-
ro. Tais temas e problemas têm tocado
o desenvolvimento, a sustentabilidade,
a globalização, o ensino, a educação, o
planeamento, a arquitectura, a criação
de riqueza, mantendo-nos abertos a
muitos outros. Em suma, queremos
ser uma reflexão sobre a viabilidade
de nascer, viver e morrer em Trás-os-
Montes e Alto Douro. Propomo-nos
divulgar as principais reflexões nesta
página com uma periodicidade quin-
zenal.
12
Estamos cientes que apenas quem de-
cidiu viver nesta região poderá perce-
ber a sua identidade específica, a sua
originalidade mais radical, poderá
construir um discurso próprio e au-
tónomo, capaz de dizer as memórias,
as possibilidades, os anseios e as es-
peranças das esquecidas gentes desta
região, soltando uma voz que grite do
mais p r o f u n d o d e s t e DEDEN-
TRODOSMONTES.
Com efeito, esta região, do lado de fora,
apenas tem suscitado uma vã curiosi-
dade, mais ou menos exótica,
e paisagens, pessoas, montes, vales,
rios e lugares. Prolifera um discurso
dominante que lhe é sempre exterior
e meramente designativo. Acredita-
mos num futuro para esta região, mais
rico, mais próspero, mais justo e com
consequentes graus de maior e mais
efectiva autonomia, mas terão de ser
os seus próprios cidadãos, de forma
lúcida, criativa e estruturada, a cui-
dar das condições que viabilizem esse
mesmo futuro.
A progressiva desertificação humana
desta região é um facto indiscutível,
sendo outro facto, não menos indiscu-
tível, que o invocado m a i o r d e s e n
v o l v i m e n t o d a actualidade tem
agravado e reforçado as diferenças
inter-regionais em relação ao actual
estado de pobreza, abandono e depen-
dência. P e r c e b e - s e h o j e q u e
a globalização e o livre comércio tem
constituído um modelo inibidor e em-
pobrecedor das potencialidades
regionais, encontrando-nos hoje
numa espécie de beco crísico, mas que
comporta o momento oportuno para
reflectir e repensar uma região e o seu
específico e singular modelo de
desenvolvimento. Torna-se, por isso,
imperioso procurar as soluções no in-
terior da própria região, a partir das
reais capacidades e recursos próprios.
Não deverá ser esperado do exterior
qualquer hipotético auxílio salvador,
sempre prometido, mas nunca efecti-
vado. Estamos num tempo em que te-
remos de aprender a pescar e
recusar os peixes; recusar as esmolas
que cada vez nos tornam mais depen-
dentes e mais pobres, exigindo que
qualquer inter-relação exterior seja
ponderada no deve e haver dos reais
recursos da região, dentro de uma eco-
nomia de autosuficiência, sustentável,
em que as trocas com o exterior pos-
sam e devam existir, mas dentro de
um princípio de comércio justo.
Estará em causa a inversão de um
princípio, que na União Europeia tem
sido o da subsidiariedade, por um ou-
tro, que será necessariamente regional
e que deverá assentar no equilíbrio en-
tre o impacto das actividades humanas
no território e a capacidade de regene-
ração desse mesmo território, preser-
vando-se a sua sustentabilidade.
Em suma, queremos construir, viver
e deixar Cidade, deixar um lugar onde
o bem maior sejam as pessoas, cons-
cientes de que um insignificante bater
de asas de uma borboleta poderá virar
do avesso as coisas do outro lado do
Mundo.
www.dedentrodosmontes.blogspot.com
e-mail:dedentrodosmontes@gmail.com
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 13
 CULTURA

Escolas mostram teatro

Bruno Mateus Filena
Maio será o mês indicado
para todos os amantes de
Teatro com 5 peças de 5
escolas em palco
Tem início a 12 de Maio, a 7ª
Mostra de Teatro Escolar de Bragan-
ça com a peça “Um serão com Tche-
chov”, interpretada pela Escola Supe-
rior de Educação.
Durante o mês de Maio, 5 esco-
las entrarão em cena, envolvidas em
5 peças, todas as quartas-feiras e sá-
bados, no Teatro Municipal de Bra-
gança, sempre às 21:30. Numa or-
ganização da Junta de Freguesia da
Sé de Bragança, as várias escolas le-
vam a palco autores como Tcheckov,
Shakespeare, Gil Vicente, Herberto
Hélder e Gil Brandão. Apesar destes
autores servirem de base de inspi-
ração, o que é certo é que algumas
escolas introduziram algumas modi-
ficações às peças originais como no
caso de “Um Auto da Índia”.
A novidade desta 7ª edição, é que
os prémios serão entregues, em cada
mostra, à respectiva escola em cena.
“Este acontecimento é um pilar
cultural para a comunidade briganti-
na, que espera pela mostra e que os
alunos das escolas pisem o palco com
coisas novas, já que, são eles a tomar
a iniciativa de escolher as peças”, afir-
ma Vânia Rodrigues, vogal da junta.
Por sua vez, Alexandra Reis, se-
cretária, declara: “Os alunos traba-
lham e esforçam-se, ensaiando as
peças desde o início do ano lectivo,
para a consagração da mostra, para
poderem subir ao palco e serem vis-
tos por toda a comunidade escolar e
pelas próprias famílias”.
A 7ª Mostra de Teatro Escolar en-
volve escolas secundárias, o Teatro de
Estudantes Bragança (TEB), a Escola
Vânia Rodrigues e Alexandra Reis apresentaram a Mostra de Teatro Escolar Superior de Educação e toda a popu-
lação que deseje observar o potencial
destes jovens actores que, muito fre-
7ª Mostra de Teatro Escolar – Teatro Municipal de Bragança – 21:30 quentemente, desejam fazer da arte
12 de Maio – “Um serão com Tcheckov”, Escola Superior de Educação do palco uma carreira.
15 de Maio – “António e Cleópatra”, E.S./3 Abade de Baçal As escolas preparatórias ficarão
19 de Maio – “De São e de Louco”, E.S./3 Miguel Torga reservadas para a VII Gala das Esco-
26 de Maio – “Um Auto da Índia”, E.S./3 Emídio Garcia las, a realizar no mês de Junho.
29 de Maio – “Fragmentos de Humor em Quotidiano Negro”, Teatro de Es- Ambos os espectáculos, são apoia-
tudantes de Bragança dos pela Câmara Municipal.

Cooperação valoriza património

TERESA BAPTISTA
Candidatura em curso prevê
intervenções nos monu-
mentos da região da raia no
valor de 360 mil euros
A Sé de Miranda do Douro e as
igrejas de Torre de Moncorvo e Frei-
xo de Espada à Cinta, no distrito de
Bragança, vão ser intervencionadas
no âmbito de uma candidatura trans-
fronteiriça a fundos comunitários.
O anúncio foi feito, na passada
terça-feira, no âmbito das Jornadas
Técnicas sobre Valorização do Patri-
mónio da Fronteira Transmontana,
que reuniram, em Bragança, cerca de
40 técnicos portugueses e espanhóis.
Esta iniciativa incluiu a visita a
monumentos da região, que foram
intervencionados no âmbito da can-
didatura “Terra de Fronteira” ao Pro-
grama Operacional de Cooperação
Transfronteiriça Espanha – Portugal,
que contemplou intervenções, do lado
português, no valor de 800 mil euros.
Dos monumentos intervenciona-
dos destaque para a Domus Munici-
palis de Bragança, que aguardava, há
vários anos, obras de requalificação
para resolver os problemas causados
pelas infiltrações.
O Monumento Nacional, constru-
ído na segunda metade do século XIV,
foi restaurado, mas a intervenção não
é consensual, devido à cor esverdeada
da faixa de cobre que rodeia o telha-
do, que destoa da cor do granito. No
entanto, a directora de Serviços dos
Bens Culturais da Direcção Regional
da Cultura do Norte, Paula Silva, ga-
rantiu que é uma situação que pode
ser alterada.
O roteiro da visita incluiu, ainda,
outros monumentos intervenciona-
dos, como foi o caso do Mosteiro de
Castro de Avelãs (Bragança), Caste-
lo e Centro Interpretativo de Algoso
(Vimioso), Sé e Castelo de Miranda
do Douro, Igreja de Freixo de Espada
à Cinta, Centro Interpretativo, Vila
Amuralhada e Castelo de Ansiães
(Carrazeda de Ansiães).
Principais monumentos da re-
gião integrados na rota do patri-
mónio de fronteira
Paula Silva realçou a importância
de continuar este trabalho de valori-
zação e conservação do património do
Estado.
“Pretendemos que contribua para
o desenvolvimento económico deste
território, que precisa destes impulsos
para poder colocar-se, novamente, na
rota do turismo”, sublinhou a respon-
sável.
Já o coordenador da candidatura,
Miguel Rodrigues, explica as diferen-
tes fases dos projectos de intervenção
no património. “Estas candidaturas
têm uma fase inicial, que contempla
a conservação e restauro, depois uma
fase de criação de acessibilidades e de
conteúdos para os imóveis poderem
ser visitados e depois a promoção e
divulgação desses espaços”, enumera
o responsável.
Esta cooperação transfronteiriça
prevê, ainda, a realização de concer-
tos em monumentos da região, uma
exposição sobre o património de fron-
teira em Valladolid (Espanha) e no
Porto, bem como a realização da Feira
da Música, em Sendim, em colabora-
ção com associações culturais do Pla-
nalto.

14 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

Ecomuseu nasce em Picote
FRANCISCO PINTO

Elementos naturais são um

convite à descoberta de
tradições ancestrais, como
antigos moinhos ou siste-
mas de rega

Um conceito museológico dife-

rente. É assim que a que FRAUGA
- Associação para o Desenvolvimen-
to Integrado de Picote, no concelho
de Miranda do Douro, define o novo
Ecomuseu “Terra Mater”.
“O projecto é dinâmico e evolu-
tivo. Este conceito de museu preten-
de ser um espaço vivo e não fechado
dentro de quatro paredes” avançou,
ao Jornal NORDESTE, o presidente
da FRAUGA, Jorge Lourenço.
A actividade da unidade está cen-
trada na conservação e valorização
do património cultural, com desta-
que para a língua mirandesa, e para a
biodiversidade. De realçar, também,
o contributo para preservar costu-
mes que se foram perdendo, como é
o caso do cultivo do linho e de outras
actividades rurais da zona raiana. valias da região”, explicou Jorge Lou- Língua Asturiana. pretende abranger uma ampla região
O projecto visa também a dinami- renço. Estão, ainda, em fase de estudo a que, na Idade Média, se estendia de
zação científica de um campo arqueo- As actividades da unidade muse- criação de um campo arqueológico, Lagoaça (Freixo de Espada à Cinta)
lógico, já que são muitos os vestígios ológica têm como pólo dinamizador já que Picote foi, em tempos, um cen- até Outeiro (Bragança), integrando
encontrados naquela zona. o núcleo antigo da aldeia de Picote, tro estratégico aquando da presença a zona intermédia do Parque Natural
O Ecomuseu é um centro inter- que foi requalificado nos últimos romana na região. do Douro Internacional.
pretativo, localizado no núcleo his- dois anos, com intervenções que re- A intervenção no núcleo histórico
tórico de Picote, com quatro painéis cuperaram fontes, substituíram as Criação de campo arqueológico de Picote teve um valor global de cer-
explicativos dos elementos naturais linhas aéreas de electricidades por ca de meio milhão de euros.
para realçar a presença dos
inspiradores das actividades progra- cabos subterrâneos, mobiliário urba-
madas: terra, ar, água e fogo. no, iluminação pública e reabilitação romanos é um dos projectos em
“ Os quatros elementos naturais do edifício sede da FRAUGA. Todo o estudo
são o ponto de partida para uma vi- projecto teve início há cerca de dois
sita às Terras de Miranda. A água anos. O projecto contou com apoios
está presente nos empreendimentos Os elementos naturais são um financeiros de programas, como o
hidroeléctricos do Douro Internacio- convite à descoberta das práticas de AGRIS e o ON2, e parcerias de diver-
nal, onde o destaque vai para as bar- uma região única, onde prevalecem sas instituições, desde a EDP, Insti-
ragens de Picote e Miranda. O fogo elementos característicos como é tuto de Conservação da Natureza e
é um elemento associado às antigas caso dos antigos moinhos ou os an- Biodiversidade, Câmara de Miranda
forjas dos ferreiros, havendo, ainda, cestrais sistemas de rega. O centro de do Douro e Instituto Politécnico de
alguns exemplares. Já a terra está as- recurso da língua e cultura mirandesa Bragança.
sociada a todo património histórico é outras das apostas, que pode passar Situado em pleno Planalto Mi-
e natural. O ar puro é uma das mais por uma parceria com a Academia da randês, o Ecomuseu “Terra Mater”

04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 15

 NORDESTE RURAL

Argozelo aposta em museu mineiro

TERESA BAPTISTA

“Curtinha” vai passar para

a Câmara de Vimioso duran-
te a execução dos projectos
A construção de um museu mi-
neiro é a grande aposta da Junta de
Freguesia de Argozelo (JFA) para a
“Curtinha”. Após a criação de al-
gumas infra-estruturas e da pavi-
mentação daquela zona, a autar-
quia quer imortalizar as memórias
das antigas minas de volfrâmio e,
ao mesmo tempo, criar um parque
de lazer e de apoio às festas, com
casas de banho e bar.
O presidente da JFA, Francis-
co Lopes, afirma que as obras de
apoio às festas vão arrancar a cur-
to prazo, já a construção do centro
interpretativo das minas depende
da aprovação da candidatura efec-
tuada pela Câmara Municipal de
Curtinha é o local escolhido para erguer homenagem ao passado mineiro
Vimioso (CMV) a fundos comuni-
tários. passou os terrenos para a CMV, sia, numa altura em que Francis- funcionar, apenas, duas vezes por
“Esta obra terá um significado que foi a entidade que apresentou co Lopes teme a perda de serviços semana, e pressionado pelos CTT
especial para a população, visto a candidatura a fundos comunitá- públicos. “Num meio tão pequeno, para que a Junta assuma esse ser-
que a maioria das pessoas foram rios. “Aquele terreno é da Câmara sempre que um serviço público viço. “Já não é a primeira vez que
trabalhadores das minas de vol- enquanto a obra não for executada, pode bate com a porta”, lamenta o sou contactado neste sentido. Te-
frâmio”, enaltece o presidente da depois passará novamente para a autarca. nho tido grandes reuniões, mas
CMV, José Rodrigues. Junta”, esclarece Francisco Lopes. O presidente da JFA afirma temos conseguido levar as nossas
Dado tratar-se de um projec- A autarquia argozelense apos- mesmo que já foi contactado no reivindicações a bom termo”, cons-
to de grande envergadura, a JFA ta no desenvolvimento da fregue- sentido da dependência bancária tata o responsável.

Vinho e morangos são reis VOZES

SANDRA CANTEIRO
Segundo certame em São
Pedro Velho recebeu milha-
res de visitantes
O vinho e morangos voltaram
a fazer as delícias dos milhares de
curiosos que, no fim-de-semana pas-
sado, passaram por São Pedro Velho,
no concelho de Bragança.
A segunda edição da Feira do Vi-
nho e Morangos superou, assim, to-
das as expectativas, tendo recebido
cerca de 30 expositores da região.
“Este ano, além de termos mais
participantes, tivemos mais procura
por parte dos produtores, entidades
e instituições, o que é muito positivo
para nós”, adiantou o presidente da
Junta de Freguesia de São Pedro Ve-
lho (JFSPV), Carlos Pires.
Segundo o autarca, o formato da
próxima edição da feira terá que ser
“repensado”, uma vez que diversos
expositores não puderam estar pre-
sentes no certame devido à falta de
espaço.
“Haviam produtores do sul do
José Silvano e Carlos Pires na visita aos expositores
País que queriam vir a São Pedro
Velho, mas não pudemos recebê-los
porque não tínhamos lugar”, lamen-
tou o responsável. Carlos Pires.
Além das propostas vitiviníco-
las e frutícolas, o certame contou
com expositores de produtos típicos
e regionais, como azeite, pão, bolos,
compotas e doces, entre outros. Con-
tudo, e segundo o autarca, o vinho e
morangos continuam a ser “os reis”
da Feira de são Pedro Velho.
“Temos cerca de cinco produ-
tores deste fruto, que abastecem a
zona norte do País, criando cerca de
30 postos de trabalho o que é muito
bom para a freguesia”, sublinhou o
responsável.
A par da Feira, os visitantes pu-
deram conhecer, ao pormenor e de-
talhadamente, parte do património
histórico e arqueológico da freguesia
de São Pedro Velho, a partir de uma
exposição no edifício da JFSPV.
Ermesinda Lopes
“É a segunda vez que participo
no certame. Os morangos de São
Pedro Velho são únicos devido ao
clima e aos terrenos, que lhes dão
um paladar e aroma especiais.
Vendemos para todo o País”.
Rosa Barreira
“Vendo morangos em grandes
quantidades para o Norte do País.
É uma actividade bastante traba-
lhosa, apesar de ter muita procura.
É um fruto com uma cor diferente,
muito apaladado e saboroso”.

16 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

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04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 17

 NORDESTE RURAL
Preservar a tradição
SANDRA CANTEIRO
Jogos Tradicionais
“invadiram” Terroso
no Dia do Trabalhador
Chegaram de toda a região para
participarem em mais uma edição dos
Jogos Tradicionais do Concelho de
Bragança, organizados pela Câmara
Municipal local (CMB). Homens de
todas as idades passaram, no passado
sábado, por Terroso, na freguesia de
Espinhosela, onde mostraram os do-
tes na Relha, Raiola, Chino, Jogo dos
Paus e dos Ferros, entre outros.
“Os jogos tradicionais mantêm
uma cultura que é do nosso povo. É
importante que não se deixe perder,
pois traduzem hábitos das nossas al-
deias”, adiantou o presidente da Jun-
ta de Freguesia de Espinhosela, Telmo
Afonso.
Se antigamente, eram os pastores
e trabalhadores agrícolas que ocupa-
vam os tempos livres com a prática
deste tipo de jogos, actualmente são
cada vez mais os jovens que se dispo-
nibilizam a aprender as técnicas e tác-
ticas das actividades.
“Recebemos bastantes jovens nes-
te evento, pois muitos vêm para parti-
cipar e outros para aprenderem”, sa-
lientou o vereador da CMB, Hernâni
Dias. Recorde-se que a 11ª edição dos
Jogos Tradicionais reuniu cerca de
Burocracia atrasa Termas da Terronha
FRANCISCO PINTO
A construção de uma con-
duta entre o balneário ter-
mal e a nascente aguarda
luz verde
A burocracia “ excessiva” pode
estar a atrasar a criação da instância
termal da Terronha, um do mais em-
blemáticos projectos turístico previsto
para o concelho de Vimioso. A preo-
cupação é manifestada pelo presiden-
18
Preservar as tradições é o objectivo destes encontros
uma centena de participantes oriun-
dos de todo o concelho e, mesmo, dis-
trito de Bragança.
“Todos os anos realizamos a ini-
ciativa num local diferente, pois pre-
Classificações
Ferro: 1º Hermínio Silva
(9.79m) Freixedelo; 2º Armando
(8.45m) Izeda; 3º Jorge Rodrigues
(6.88m); 4º João Martins (6.77m)
Donai; 5º Hernâni Dias (6.35m)
Sendas.
Relha: 1º Henrique Delgado
(25.44m) Caravela; 2º Telmo Afon-
so (22.70m) Espinhosela; 3º Her-
mínio Silva (21.70m) Freixedelo;
4º Armando (20.89m) Izeda; 5º
Hernâni Dias (25.12m) Sendas.
Raiola: 1º Rui Pinto e Custódio
Fernandes – Donai; 2º Tiago Fer-
te da Câmara Municipal de Vimioso
(CMV), José Rodrigues, que se mostra
cansado de esperar pela concretização
do projecto.
“ O projecto de exploração, para
fins turísticos, das águas sulfurosas
da Terronha, tem sido a menina dos
meus olhos, pelo que é uma obra que
gostaria de concretizar com a maior
rapidez”, salientou o edil.
A qualidade da água já foi certi-
ficada, faltado, apenas, construir um
balneário provisório, que funcionará
como uma “ espécie de laboratório”.
“ O local onde vai ser construído o
tendemos descentralizá-la e fazer com
que as populações próximas possam
participar, as pessoas já sabem que no
1º de Maio decorrem os Jogos Tradi-
cionais”, acrescentou o responsável.
reira e Carlos Pires – Paço de Mós;
3º José Carlos e Francisco Pires –
Sé; 4º José Fernandes e Fernando
Bernardes – Grandais/Lagomar; 5º
Delmino e Ramiro – Espinhosela.
Jogo dos Paus: 1º Bruno Afon-
so ( 56) – Donai; 2º João Afonso (
47) – Maçãs; 3º Paulo Branco (37)
– Donai; 4º Rui Pinto (50) – Donai;
5º Dinis Gonçalves (33) – Donai
Fito: 1º Sebastião Pires e Fran-
cisco Pires – Carrazedo; 2º João Pi-
res e Rui Silva – Sé; 3º Victor Tabo-
ada e Sérgio Alves – Samil; 4º João
Afonso e Marcelo Gonçalves – Ma-
çãs/Sé; 5º Carlos e Afonso - Sé
balneário dista cerca de 1200 metros
da nascente, pelo que vai ser constru-
ída uma conduta abastecedora. Esta
situação tem causado alguns entraves
por parte de alguns organismos públi-
cos”, desabafou José Rodrigues.
Já foram efectuados vários pe-
didos a diversos organismos como o
Instituto da Conservação da Nature-
za e Biodiversidade (ICNB), Comis-
são de Coordenação da Região Norte
(CCDRN), no sentido de avançar com
as obras de construção e implantação
da conduta de abastecimento ao bal-
neário provisório. Porém, de acordo
VOZES
Fernando Silva
Bragança
“Tenho participado várias ve-
zes nos Jogos Tradicionais. Vou
jogar, pela primeira vez, ao Chino,
que é atirar as moedas o mais per-
to possível da raia”.
Francisco Pires
Mogadouro
“Gosto muito de vir pelo conví-
vio e encontro pessoas conhecidas.
Vou jogar à Raiola e já ganhei al-
guns prémios nas outras edições”.
Bruno Afonso
Lagomar
“Vou jogar aos Paus e à Raiola.
Participo todos os anos, pois acre-
dito que são os jovens que devem
preservar estas tradições”.
com autarca, os pareceres técnicos e
jurídicos “ tardam em chegar, uma si-
tuação “desagradável” para os anseios
económicos e turísticos do concelho
de Vimioso.“Ao ICNB, o pedido já foi
feito há mais de oito meses, e ainda
não nos disseram nada. Mesmo assim,
esperamos, para breve, um parecer fa-
vorável para a construção da conduta
adutora da parte da CCDRN”, avan-
çou o presidente da CMV. O balneário
provisório, após um período de testes,
dará lugar a uma unidade funcional,
que será explorada no âmbito do tu-
rismo termal.
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

Pinela: Terra dos cântaros
S.C.
Artesãos de cantarinhas
têm desaparecido ao longo
dos anos
Não há ninguém na região que
nunca tenha recebido uma de pre-
sente. Poucos serão aqueles que,
em casa, não tenham nenhuma. As
cantarinhas de Pinela são, por isso,
as peças mais procuradas pelos mi-
lhares de visitantes, turistas e habi-
tantes do distrito de Bragança que,
nos dias 2 e 3 de Maio, passam pela
Feira das Cantarinhas.
Se hoje são confeccionadas com
um toque de modernidade, longe
vão os tempos em que chefes de fa-
mília de Pinela, no concelho de Bra-
gança, passavam as noites rigorosas
de Inverno a dar forma ao barro que
apanhavam nas redondezas.
Muitas eram as famílias que vi-
viam da venda de peças de barro.
Anos de trabalho árduo e rigoroso
Igreja matriz é um dos ex-libris de Pinela
que perduram na memória daque-
les que, em criança, ajudavam a
moldar as peças.
“Trazíamos o barro, que ficava a
secar na eira. Depois peneirava-se
e amassava-se com as mãos, para
fazermos umas bolas perfeitas”, re-
cordou Dorinda Afonso, habitante
de Pinela.
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
Forno comunitário era utilizado para cozer cântaros
Depois de moldado o barro, as
peças eram cozidas em prateleiras
colocadas junto das lareiras nas co-
zinhas tradicionais ou no forno “co-
munitário” da aldeia.
“As senhoras aproveitavam que
estavam ao lume no Inverno e seca-
vam os cântaros. Era um trabalho
duro, feito quase sempre de joe-
lhos”, explicou Julieta Rodrigues,
artesã natural de Pinela.
Depois de executados os cânta-
ros, os artesãos partiam, em ani-
mais de carga, rumo às principais
cidades e vilas do distrito, onde
vendiam os jarros e bilhas.
E, assim, nasce a Feira das Can-
tarinhas de Bragança, que recebe o
nome das peças de barro de Pinela.
“As mulheres andavam o Inver-
no todo a fazer louça para vende-
rem no 3 de Maio, pois sabiam que,
nesse dia, podiam vir à feira, pois
não tinham que pagar. Em troca das
peças de barro, levavam tecidos,
comida, sapatos e aquilo que fazia
falta para casa”, informou Julieta
Rodrigues.
Peças de barro de Pinela de-
ram nome à afamada Feira das
Cantarinhas
Terá sido na Idade Média que a
Feira das Cantarinhas teve origem.
Inicialmente realizada dentro das
muralhas da cidadela, o certame re-
presentava dias de celebração para
as povoações rurais e mais urbanas
de todo o distrito. Além das tradi-
cionais peças de olaria, vinham à
procura de produtos agrícolas para
semear e plantar os campos.
Hoje em dia, o evento, que se re-
aliza em simultâneo com a Feira do
Artesanato, ganhou um cariz mais
moderno e urbano, à semelhança
do que aconteceu com as peças de
barro de Pinela.
Outrora bens utilitários, utiliza-
dos para carregar água e vinho, bem
como comida e outros produtos, ac-
tualmente os cântaros não são mais
do que objectos decorativos.
LUGARES
VOZES
Maximimo Valdemar
43 anos
“Antigamente faziam-se mui-
tos cântaros em Pinela. Existia essa
tradição de trabalhar o barro e per-
deu-se, o que é uma pena. Ajudei a
cozer muitas vezes e era engraçado,
mas trabalhoso e cansativo”.
Dorinda Afonso
71 anos
“Toda a minha família fazia
cântaros. O meu pai corria as fei-
ras todas a vender. A Antigamente
havia muita gente a fazer isso na
aldeia, mas a tradição perdeu-se, o
que é triste”.
Miquelina Rodrigues
52 anos
“Tenho muita pena que se te-
nha perdido esta tradição. Nunca
cheguei a aprender a fazer, mas vi
a minha mãe fazer cantaras muitas
vezes. Carregava a burra com as pe-
ças e ia a Bragança vendê-las, o que
era uma ajuda”.
Julieta Rodrigues
“Uma senhora que fazia canta-
rinhas já estava muito doente e não
havia quem continuasse esse tra-
balho, o que era uma pena. Assim,
decidi começar a fazer peças para
preservar e continuar a tradição”.
19
 NORDESTE RURAL

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Direito de Resposta
Com os meus melhores
no Celeiro, e ainda bem porque se
ganhou um novo espaço para a re-
alização de espectáculos teatrais.
Gaiteiricos
Acontece que, nesse espaço, se di-

cumprimentos venho tentar
esclarecer algumas impre-
cisões publicadas na secção
Pelourinho, do vosso jornal,
inseridas a 13 de Abril:
Lamento que se misturem
questões pessoais com questões
partidárias, coisa que julguei há
muito ter deixado de existir  no
jornalismo português. Assim nada
de “estranho” se passa em Torre
de Moncorvo e a vida corre nor-
mal como sempre correu. Aconte-
ce não ser verdade que a Câmara
Municipal cedeu o “Celeiro” à mi-
nha humilde pessoa. O “Celeiro”
aparece, apenas, porque houve
necessidade de recorrer a um es-
paço para realização do Encontro
Internacional de Teatro enquan-
to o Cine Teatro estava em obras.
Assim, a Câmara Municipal de
Torre de Moncorvo, em colabo-
ração com o Director Artístico do
Encontro, Leandro Vale, pensou
rigiram, através da minha pessoa,
duas acções de formação levadas
a cabo por Teatro em Movimen-
to. E foi através dessas acções que
os formandos tiveram hipótese de
participar em vários festivais de
teatro e darem continuidade a um
trabalho que ainda hoje subsiste
através do Grupo Alma de Ferro.
Acontece que as minhas relações
pessoais com o Eng. Aires Ferrei-
ra, que mantenho há mais de vinte
anos, continuam a ser, penso eu,
as mais cordiais. O comunicado a
que a nota se refere não foi feito
pela minha pessoa mas sim criado
pela Comissão Concelhia do PCP
de Torre de Moncorvo, à qual, por
acaso, pertenço. Portanto acho ser
necessário que estes esclarecimen-
tos venham a público porque só a
Verdade É Revolucionária.
Renovando os meus cumpri-
mentos,
Leandro Vale
de parabéns
SANDRA CANTEIRO
Artistas mirandeses cele-
bram primeiro aniversário
com lançamento de disco
O lançamento de um disco mar-
cou a comemoração do primeiro ani-
versário dos dos Gaiteiricos de Mi-
randa do Douro.
O registo, intitulado “Gaiteiricos”,
foi apresentado na Casa da Cultura
Mirandesa e reúne diverso material
recolhido pelo Centro de Música Tra-
dicional Sons da Terra.
Depois, já largo do Castelo de Mi-
randa do Douro, grupos como a Ve-
lha Gaiteira, Roncos do Diabo, Tut-
tis Catraputtis, La Xaranga de Zeek,
Trasga, Pauliteiros Mirandeses e os
Gaiteiros da Lérias fizeram a festa
que reuniu amantes da música tradi-
cional.
“É sempre importante apoiar este
tipo de iniciativas, pois encorajam
os mais novos para música e cultura
mirandesa”, adiantou o presidente
da Câmara Municipal de Miranda do
Douro, Artur Nunes.
Já Mário Correia, do Centro de
Música Sons da Terra, sublinhou
que este tipo de eventos pretendem
fomentar “o convívio e a troca de ex-
periências entre os mais jovens gai-
teiros de Miranda do Douro, Vimioso
e Mogadouro”. Além disso, acrescen-
tou, “contribuem para a sensibiliza-
ção do público para as diferentes for-
ma de tocar de cada zona do Planalto
Mirandês e estimulam os jovens gai-
teiros a continuarem as tradições da
região”.

20 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

 NORDESTE RURAL

Sanábria acolhe II Jornadas Micológicas

A pouco dias de um certame
que envolve técnicos e restau-
rantes à volta dos cogumelos,
o Jornal Nordeste entrevistou o
alcalde de Puebla de Sanábria,
José Fernández Blanco, para
conhecer os contornos deste sec-
tor no outro lado da fronteira.
Jornal Nordeste (JN) Que
balanço faz das I Jornadas Mi-
cológicas?
José Fernández Blanco (JFB)
- As I Jornadas foram uma surpresa
para todos; para quem assistiu e para
todos os restaurantes participantes.
Ninguém acreditava no nível gastro-
nómico que temos na Comarca e nin-
guém tinha consciência de tamanha
qualidade. Em uma só palavra, foram
as Jornadas da Autoestima.
JN - Na zona de Puebla de
Sanabria existem empresas a
trabalhar na área da recolha e
transformação dos cogumelos?
JFB – Existem poucas empresas.
A recolha de cogumelos é feita de for-
ma anárquica está a sofrer problemas.
Até agora, este anarquismo era local,
mas ultimamente temos tido grupos
de pessoas que vêm de fora recolher e
isso tem gerado muito problemas na
zona. Está-se a destruir um recurso
próprio que tem que ser valorizado
por nós próprios.
José Fernández Blanco e Pedro Manrique antecipam Jornadas
Parque Natural de Montesinho. Por-
tugal e Espanha .
JN - Que iniciativas lhe me-
recem mais destaque no pro-
grama destas II Jornadas Mico-
lógicas?
JFB - Com estas Jornadas Mico-
lógicas, englobadas den- JFB - O projecto MYAS é uma
tro do Projecto Sustenta, desilusão. A Diputación Provincial
em que participam as de Zamora e o seu presidente, pre-
Câmaras Municipais de tendem ordenar um recurso sem ter
Vinhais ( Chefe de Fila competências. Trata-se de terrenos
), Vimioso e Lamego, a de particulares e Ayuntamientos,
Junta Vecinal de Tabuyo explorados pela Comunidade Autó-
del Monte (León) e os noma. Com Puebla de Sanabria, suas
municípios espanhóis gentes e o seu Ayuntamiento nada foi
de Villafáfila, Benavente falado. Deveriam, também, antes de
e Puebla de Sanabria ( ordenar e regular, investir para criar
Construção de um Cen- um cultivo positivo, investir em Cen-
tro Micológico em Ungil- tros Micológicos, etc.
de) e conta com o apoio
da União Europeia e fi- JN - Que outras iniciativas
nanciamento comunitá- estão previstas no projecto SUS-
rio FEDER e do POCTEP TENTA?
( Programa de Coope- JFB - No que se refere a Puebla de
ração Transfronteiriça Sanabria, o primeiro projecto, numa
Espanha-Portugal 2007- fase inicial, serviu para restaurar a
2013) pretendemos ren- Casa del Gobernador del Castillo,
tabilizar um recurso, ti- enquadrando a Oficina de Turismo,
rar proveito económico um Ecomuseu e Centro de Visitan-
da micologia, pelo que tes. Numa segunda fase serviu para
o mais importante é que pôr em marcha o Centro Temático
todos tenhamos visão do Lobo Ibérico em Robledo. Com o
de futuro. Os cogumelos projecto SUSTENTA, recuperaremos
são algo que devemos cuidar, pois são as antigas escolas de Ungilde, para aí
um recurso que, se for mal utilizado, criar um Centro Micológico.
corre o risco de se extinguir. O terceiro projecto que vamos
apresentar à Europa anda à volta do
JN - Na sua opinião, a recolha tema da água. A água que nos move, a
de cogumelos está bem regula- água fonte de recursos e de vida. Em
mentada na zona de Zamora. O suma, a água, saúde e desporto. Acre-
que pensa do projecto MYAS? ditamos que as autoridades europeias
continuam a acreditar em nós.

JN - São 21 os restaurantes
envolvidos nestas jornadas.
Pensa que o sector da hotelaria
de Puebla de Sanábria está pre-
parado para apostar na confec-
ção de pratos com cogumelos,
ao longo de outras épocas do
ano?
JFB – Das I Jornadas surgiu
uma demonstração de qualidade que
pensávamos não ter. Já existem res-
taurantes que durante o ano têm pro-
dutos micológicos nas suas cartas.
No Ayuntamiento de Puebla de
Sanabria queremos que os partici-
pantes sejam capazes de incluir os
cogumelos no seu trabalho diário e
que os fins-de-semana de Março se
transformem numa tradição gastro-
nómica micológica.

JN - O Ayuntamiento de Pue-
bla de Sanábria pretende envol-
ver os municípios do distrito de
Bragança na organização das
próximas Jornadas Micológi-
cas?
JFB – Parece-me uma boa ideia.
Logo que consolidemos o nosso pro-
duto, devemos estender esta gastro-
nomia ao espaço comum europeu
que se forma com o Parque Natural
de Lago de Sanabria, Puebla de Sana-
bria, Reserva Regional de Caza Sierra
de La Culebra, Sanabria y Carballeda,
bem como ao distrito de Bragança e

04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 21

 OPINIÃO
António Pires
Um destes dias, enquanto aguar-
dava pacientemente a minha vez num
consultório médico, chamou-me a
atenção, no reduzido e pouco varia-
do acervo literário disponível na sala
de espera, o seguinte título de uma
reportagem inserta num jornal da re-
gião: «Interior preconceituoso com os
homossexuais». Pela leitura superfi-
cial da peça jornalística, pude verifi-
car que se tratava de uma iniciativa,
“apadrinhada” pelo Instituto Portu-
guês da Juventude, da responsabili-
dade da associação Rede Ex – Aequo,
com o objectivo de debater o tema da
“diferença” e da “homossexualidade”.
Segundo informação obtida posterior-
mente, a participação, em número ra-
zoável, de jovens a quem, através das
escolas, foi formulado o convite, pare-
ce ter derivado de um equívoco cons-
tante da “ordem de trabalhos”. Ou
seja, a maioria dos destinatários, pen-
sando que os assuntos a tratar seriam
Hirondino Isaías
Se não me sentisse utilizado, en-
ganado e incomodado não abordaria,
desta forma, o assunto da “Voadouro”,
mas como em Janeiro de 2004 escre-
vi um artigo de opinião a promover
a criação desta Associação, sem fins
lucrativos, sinto-me com moralidade
para questionar a sua origem, o seu
fracasso e a razão pela qual foi “esque-
cida”, uma vez que, na presente data, o
actual Executivo Municipal desempe-
nha o papel que a “Voadouro” deveria
estar a desempenhar, contrariamente,
ao que ficou acordado entre a Câmara
Municipal de Mogadouro (CMM) e o
Instituto de Financiamento e Apoio ao
Turismo (IFT), conforme a alínea j) da
cláusula 6ª do Acordo de Colaboração
outorgado em 2004.
Na realidade, o licenciamento da
“Voadouro – Centro Internacional de
Voo à Vela de Mogadouro”, nos termos
e para os efeitos do disposto no Decre-
to-Lei nº 204/2000 de 1 de Setembro,
foi uma das condições impostas pelo
IFT para a aprovação da Candidatura
ao PIQTUR (Processo nº 050/IFT/03),
conforme Oficio Nº 192/2004/DDC
de 2004-03-30, onde o IFT informa
a CMM de que: “por Despacho do Se-
nhor Secretário de Estado do Turismo
de 24/03/04, foi aprovada a conces-
são de um incentivo total máximo, de
natureza não reembolsável, no valor
22
O Lóbi Gay e a Nova Evangelização
a “diferença” e a “discriminação”, no
sentido amplo, foram surpreendidos
pela abordagem da “sexualidade”,
mas com “homo”.
Numa edição atrasada deste jor-
nal, tive a oportunidade de opinar so-
bre esta matéria. Volto, no entanto, à
carga, não porque o tema me seja par-
ticularmente caro, nem por considerar
que tenha assim tanta importância,
mas pela tomada de consciência de
que a comunidade gay, à medida que
vai progressivamente ganhando terre-
no, empolgada por algumas recentes
vitórias, faz assentar a tónica do seu
discurso na ideia de que a “anormali-
dade” reside em nós, heterossexuais.
Sem estar na posse de qualquer
procuração para representar quem
quer que seja, sinto-me, contudo, à
vontade para responder por esse tal
“Interior preconceituoso”, do qual
faço parte. Pois, como anteriormente
havia sustentado, da propaganda gay
faz parte esse erro crasso de conside-
rar que todos quantos não vêem com
bons olhos as relações homossexuais
são preconceituosos, homofóbicos e
misantropos. Mais ainda: o seu objec-
“ VOADOURO “
de 382.076,89 €, correspondendo a
uma taxa de comparticipação de 75
%, a ser atribuído, na sua totalidade,
em 2004”.Em rigor, a “Voadouro” foi
criada para assumir a gestão e manu-
tenção do Centro Internacional de Voo
à Vela de Mogadouro (CIVVM), bem
como, para promover, fomentar e faci-
litar o voo à vela em todas as suas for-
mas; promover a formação de pilotos
de planador, estabelecendo uma esco-
la de pilotagem e organizando cursos
homologados oficialmente; patroci-
nar e promover eventos desportivos
de carácter competitivo e de carácter
amigável, de âmbito nacional e inter-
nacional; incentivar e colaborar com
os praticantes na realização das provas
(FAI); fomentar as relações técnicas e
de amizade com outras associações
nacionais ou estrangeiras de especia-
lidade, etc. Além disso, o turismo era
outro sector que estava no horizonte
da Associação, visto que se pretendia
proporcionar aos numerosos amantes,
dos desportos aéreos, condições para
a prática do seu desporto favorito, le-
vando-os assim a conhecer a região e,
consequentemente, a promoverem e a
divulgarem o concelho de Mogadou-
ro.
De facto, acompanhei, desde a
primeira hora, a criação da “Voadou-
ro”, onde o Sr. Presidente da CMM é
sócio fundador nº 1, a candidatura ao
PIQTUR junto do IFT e o pedido de
utilidade turística para esta Associa-
ção. Além disso, aceitei fazer parte dos
Órgãos Sociais da Associação, anga-
tivo já não é a aceitação da “diferença”
por parte da sociedade, porque essa
veleidade foi conseguida. Agora a luta
é focalizada nesse ambicioso propósi-
to de tentar impor o modelo social que
julgam fazer sentido.
Devido à crescente abertura de
espírito da sociedade, o fenómeno
da homossexualidade é hoje, inques-
tionavelmente, mais tolerável do que
o foi num passado recente. Contudo,
não é menos verdade que, na maio-
ria dos casos, essa súbita mudança de
mentalidade não passa de uma falsa
tolerância e compreensão pela “dife-
rença”. Isto é, muitos são aqueles que,
defendendo até há bem pouco tempo
a teoria (sustentada pela lei da nature-
za, e não pela lógica consuetudinária,
dos costumes, cultural) do “conejo con
coneja” e do “perrito com perrita”, se
viram obrigados a emprestar a voz ao
coro da moda. Esta postura, aparente-
mente hipócrita, só é possível porque,
nos dias que correm, é muito mais
comprometedor o facto de alguém re-
velar a sua não simpatia pela “causa
gay”, pelo casamento entre duas pes-
soas do mesmo sexo, do que assumir a
riei alguns dos seus sócios, colaborei
no pedido de apoio à extinta Região
de Turismo do Nordeste Transmon-
tano para a compra de um Planador
sem motor, no montante de 12.500,00
€, desloquei-me por diversas vezes
ao Aeródromo Municipal de Torres
Vedras por causa desta compra e,
também, para arranjar cópias do Re-
gulamento de Funcionamento deste
Aeródromo e outra documentação
para se poder adaptar ao Aeródromo
Municipal de Mogadouro (AMM). Por
outro lado, desloquei-me ao Aero Club
de Portugal por causa da compra de
um outro Planador, de marca GROB-
WERKE, a motor, pelo montante de
25.000,00 €, bem como, ao Aeródro-
mo Municipal de Sintra por causa da
compra de um reboque para Planador.
Em rigor, dediquei-me a este projecto
com seriedade e responsabilidade sem
que para tal tivesse recebido qualquer
contra-partida financeira pelas horas
dispensadas ou pelos custos tidos em
deslocações e telefones.
No entanto, depois do CIVVM ter
sido inaugurado em 30-07-2005 e do
Sr. Heitor Calejo ter deixado a Pre-
sidência da Associação para ocupar
o lugar de assessor de Presidente da
CMM, ou seja para ocupar um cargo
remunerado em detrimento de uma
função não remunerada, certo é que
a “Voadouro” acabou por desaparecer
de “cena”. Posteriormente, graças à
determinação e persistência dos gran-
des impulsionadores deste projecto,
o Senhor Comandante Osório e o Sr.
inclinação partidária e ideológica.
Não obstante a minha concepção
de “normalidade”, fundamentada por
princípios consolidados pela própria
natureza, considero inaceitável, in-
digno e repugnante que alguém seja
objecto de discriminação, vítima de
agressões físicas, verbais e psicoló-
gicas, na escola ou no trabalho, por
questões de natureza religiosa, políti-
ca, racial ou pela sua “orientação se-
xual”.
Estou de acordo com o respon-
sável associativo das jovens lésbicas,
gays, bissexuais, transgéneros e sim-
patizantes, ao defender que “na zona
de Trás – os – Montes é preciso fazer
muito”. Só que este, no contexto em
que profere tal afirmação, remete para
a ideia da necessidade de proceder a
uma lavagem cerebral dos indígenas
cá do sitio, numa espécie de evange-
lização do bom - selvagem. Eu, pelo
contrário, estou mais inclinado a as-
sacar responsabilidades aos políticos
por, a partir da Revolução dos Cravos,
nada terem feito por Trás – os - Mon-
tes, discriminada em relação às de-
mais zonas do país.
Arq.º Artur Gonçalves, a quem lhes
presto a devida homenagem, foi inicia-
do finalmente o 1º Curso de Voo à Vela
em Mogadouro, ou seja 2 anos depois
de ter sido feita a inauguração desta
infra-estrutura pública, mas agora sob
a gestão do actual executivo municipal
e não da “Voadouro”.
Por outro lado, lamento que a
CMM tenha conseguido, através da
“Voadouro”, Fundos Comunitários no
montante de 28.377,50 €, ao abrigo
do Programa Leader +, para a compra
de equipamento administrativo, bem
como, tenha ficado com o Planador
comprado pela Associação e esteja a
utilizar o mesmo logótipo da Associa-
ção no CIVVM, sem que para tal tives-
se havido, na minha modesta opinião,
uma palavra, uma justificação, uma
razão, para com fundadores, órgãos
sociais e associados da “Voadouro”,
assim como, com a população em ge-
ral, sobre o que de facto se passou com
o desenvolvimento deste processo.
Para terminar, e depois da notícia
publicada no Jornal Público sobre a
gestão do AMM e do comunicado pu-
blicado no Jornal Nordeste a pedido
de 21 pilotos de voo à vela, espalhados
por todo o País, faço votos para que
este executivo não utilize a via judi-
cial, com dinheiro do erário público,
para resolver este diferendo, visto que
o concelho de Mogadouro, em geral, e
os comerciantes locais, em particular,
já perderam demais pelo facto destes
pilotos, familiares e amigos não te-
rem visitado, promovido e divulgado
o Concelho de Mogadouro desde que
o AMM foi inaugurado, ou seja desde
2005.
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

Abril, béngan más mil
Alfredo
Cameirão
You bibo na Abenida de la Fuorças
Armadas, an Bergáncia. Nua de las pun-
tas hai ua rotunda cun un menumiento
de houmenaige a las ditas Fuorças Ar-
madas. Son uns quadrados an fierro, uns
stribados ne ls outros i, al redror, ténen
uas cadenas, scachadas. Ye cousa fazida
cun arte i que nun há de haber quedado
barata. Diç que simboliza la Lhibarda-
de i qualquiera eignorante de arte cumo
you nun le custará a manginar que las
cadenas scachadas reperséntan isso mes-
mo: l lhibertar algo ó alguien que staba
atado ó apeado, l que tamien nun custa
muito a lhebar pa l campo de las Fuor-
ças Armadas. Assi i todo, hai muito que
nun le gusta l menumiento esse i que l
cratícan muito, que ye un spantalho mal
anjorcado, que isto, que aquilho. A mi,
mormiente quando se trata de arte, nun
Biquipédia mirandesa
L die 17 de abril atrasado houbo na
exponor un ancuontro subre la wikipédia
- http://academia-wikipedia.org/progra-
ma.php - , an que la Biquipédia mirande-
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
me gústan las cousas pul que eilhas son,
gústan-me pul que eilhas reperséntan.
Yá le tengo procurado als que cratícan
se eilhes fazerien cousa más buona ó
más anteressante, mas nun aspero pula
repuosta que yá la conheço.
Ye tamien l que me apetece procu-
rar siempre que oubo craticar Abril i l
stado a que Pertual chegou, que datrás
ye que era buono, que isto yá nun ten
salida possible, cousas assi. De quien ye
la culpa pra l bien i pra l mal, de starmos
cumo stamos? Bien seguro que quien
manda tenerá muito por adonde se coçar
nisto de culpas. Mas, i nós que stamos
acá baixo, que tal? Podemos lhabar las
manos i dar dues assobiadelas de fadis-
ta. De quien ye la culpa de las anjusti-
ças, de las corruçones, de la falta de ei-
gualde, de lhibardade i de fraternidade,
las pormessas que yá nun bénen solo de
74, yá bénen al menos de 1789.
Podemos-mos nós deitar assosse-
gados i de cuncéncia tranquila. Quien
mira pa ls outros cun uolhos fraternos
i se pon al jugo cun eilhes, cumo arma-
nos, cumo eiguales? Quien le dá ua su-
cada a la sue lhibardade para que la de l
sa stubo reper-
sentada pul sou
percipal antu-
siasta, Cristó-
vão Pires, que
alhá apersentou
un cunferéncia
subre L uso de
la Biquipédia
na rebitalizaçon
de las lhénguas
minoritairas: l
causo de l mi-
randés. Nessa
sue cunferén-
cia, aquel moço sendinés, angenheiro
anformático, tubo ouportunidade de falar
de la lhéngua mirandesa nun solo ne ls
dies de hoije, mas tamien de la sue yá
Tierra, Giente i Lhéngua
armano puoda ampeçar? Quien fai algo
pula eiducaçon i pul trabalho, de todos
i no solo de ls sous? Quien paga ampu-
ostos podendo-se scucir? I mesmo an
cousas más singelas, tirando-se la mie
tie, quien cumpre a la risca l código de
la strada, respeitando la lhibardade de ls
outros todos que alhá ándan? Ye por es-
tas i por outras que you cuido que más
amportante que dezir mal i fazer algua
cousa pra quedar melhor, cumo diç un
dito de ls angleses: ye melhor acender
mui lharga stória. Amostrou cumo l mi-
randés ten benido a aporbeitar ls moder-
nos meios de quemunicaçon para dar a
coincer la lhéngua i pa la studar.
Tubo subretodo ouportunidade para
tirar muitas dúbedas subre la lhéngua
mirandesa, yá que la eignorança subre
eilha cuntina a ser mui grande, subretodo
quanto al sou balor cultura, yá que cun-
tínan muitas eideias de que eilhas ye ua
lhéngua menor i menos capaç de dezir l
mundo.
Cristóvão Pires yá mos afizo al antu-
siasmo cun trabalha pula modernizaçon
de la lhéngua mirandesa, sendo l antuan-
tye de muitos i amportantes porjetos para
alhá de la Biquipédia Mirandesa, antre
eilhes se cuntando bárias traduçones de
porgrama anformáticos, un corretor our-
ua bela que dezir mal de l scuro!
Pus claro que nun stá todo bien, mas
tamien, se todo stubira bien isto era ua
xatice i nun habie nada pul que lhuitar,
nien ls de l Restelo tenien que dezir. L
que si stá bien ye l menumiento de las
Fuorças Armadas i l que el repersenta.
L que stubo bien i cuntina a star bien
ye Abril i l que el repersenta. I, cumo
diç un dito de l pertueses, al menos des-
te 0,0000001 de pertueses que sou you:
Abril, béngan más mil!
Cristóvão Pires
tográfico i, l mais popular de todos, un
tradutor altemático pertués-mirandés,
que ten benido a ser ousado por muita
giente i que bai siempre aporfeiçando.
Quien l quejir ousar puode ir a http://tra-
dutormirandes.pt.vc/
Para quien quien quejir cunsultar i
colaborar ne l zambolbimiento de la Bi-
quipédia Mirandesa puode ir a http://mwl.
wikipedia.org/wiki/P%C3%Aligina_
Percipal
23
 FUOLHA MIRANDESA
Cumbíbios de Is Zenízienses an Lisboua
La lharga tradiçon
Faustino Anton
La stória de ls ancuontros/cumbíbios
de ls Zenízienses an Lisboua i alredores
yá bén bien datrás, arrimado a trinta i seis
anhos. I buona fui la hora an que alguns
cunterráneos tubírun l’eideia de pormo-
ber un tradecional magosto pa l die de
Todos ls Santos, die de çcanso i nomeada
para todos, cuntatando todo l mundo que
porqui fazie pula bida, bibie.
Estes ancuontros rebelórun-se tan
amportantes que inda hoije se manténen
i assi todos ls anhos l die 1 de Nobembre
fazemos un magosto.
Mas bien debrebe se rebelou que era
pouco, todos sentiemos ganas de mais,
adonde podíssemos rebibir las tradiçones
i questumes, matar las suidades, ancun-
L Piquenique
de ls Boubielhos
Válter Deusdado
La Associaçon Nial de la Boubielha,
que yá se junta bai para trinta e cinco
anhos, ten benido a oumentar ls eibentos,
fazendo agora quatro por anho. Un dei-
lhes ye l piquenique, que siempre se fizo
ne l purmeiro de Maio.
Astanho nun fui eiceçon. Alhá stu-
bírun las sardinas, buonas, las febras
i tamien la antremeada de l cochino. L
bino, l pan, la fruita, todo cumo Dius
manda. Mas stubírun outras cousas mais
amportantes, stubírun las pessonas. Ye
cierto que quaije son las miesmas
d’antigamiente. Si, faltan alguas, i
sabemos porquei. Ye por esso que
alhá stamos, porque sabemos que
eilhas assi fícan sastifeitas.
L die corriu bien. L sol apa-
reciu i, sin pedir nada, dou-nos
todo l tiempo, para que cada un l
gastasse cumo quejisse. Fui muita
cumbersa i acumparança cun to-
dos ls outros anhos. Quaije siem-
pre l amigo i porsor Amadeu Fer-
reira aparece puli i astanho mais
24
trar ls parientes i amigos, saber nuobas
de la nuossa tierra.
L purmeiro die de l més de Maio
ua beç, arranjou uas horas i nos dou esse
prazer. Ye claro que isso fui lhougo moti-
bo para un tiempo de Mirandés. Fui bien
adbertido i grande momiento de çcuntra-
çon, culs bersos de l tiu José Antonho.
La tarde iba por ende arriba, i mos-
traba seinhas de canseira eiguales als de
ls jogadores de l fito, que na fin ancuntró-
run na cerbeija ua çculpa por nun ganhá-
ren l purmeiro prémio.
L sol iba mandando ls sous recadi-
cos i l´araige sfriaba cumo a lhembrar
algo. Ende las cumbersas tornórun-se
mais antimistas i fui ende que oubi dezir,
lhembro-me bien quando mi mai me de-
zie - “nun séiades chabasquitos, que inda
agora sodes uns garotos”-, habie sido hai
mais de trinta i cinco anhos.
L tiempo, l tiempo...
Çpedírun-se dezindo pa l anho acá
staremos.
quedou treminado que era l die que la
nuossa quemunidade s’ajuntaba para al-
morçar i fazer ls jogos mais tradecionales
de la region de Miranda de l Douro, l fito,
la raiuola, la reilha, la macaca, la corrida
cula andas i outros jogos populares trade-
cionales. Assi ten sido siempre, a eilhes
ténen benido quaije todas las pessonas de
l’aldé que porqui móran cun rigularida-
de, cun eilhes ls sous familiares i mui-
tos amigos, mátan-se las suidades que
mos acobílhan, bai-se spargindo l senti-
miento de lungura que anda andentro de
nós, agárran-se fuorças para scamugir l
cansáncio de las lhabutas de l die a die,
cúntan-se cuontas, falamos la lhéngua
mirandesa.
Ténen sido estes ancuontros la mio-
lha de la nuossa ounion, momientos mui
ricos, que naide squece, que yá nun so-
mos capazes de quedar de fuora, cun-
tínan a ser fincones na bida cultural de
l’Associaçon “Nial de la Boubielha”.
Deseia-se que seia por muitos i mui-
tos anhos, que la camaradaige i l’amisade
séian benceilhos que mos cuntinen a atar
por balores tan nobres i causas tan sanas,
que son ls questumes i tradiçones de la
nuossa region an particular i la cultura an
giral.
L’Associaçon Cultural i Recreatiba
Nial de la Boubielha, çque se custituiu
Associaçon, nunca se poupou a sfuorços
para lhebar por lantre estes eibentos as-
sociatibos, çportibos i culturales.
Ls associados i cunterráneos gústan i
quédan sastisfeitos, i quando assi ye solo
me queda dezir que ls Boubielhos stan ne
l bun camino.
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
Distrital AFB 1 MOGADOURENSE
ARGOZELO 6
Cheira a título
Estádio
Árbitro: Fernando Lhano (Bragança)
EQUIPAS
Bruno Pedro Vila
Lagoa Adolfo
Argozelo pode entrar na Bruno. Já no jogo com o Al-
PH Nuno
história. Aliás, o próprio re- fandeguense, a equipa de F. Beto Rato
sultado da equipa de F. Tei- Teixeira tinha deixado a ima- Vidinha Zamalek
xeira, em Mogadouro, é his- gem de muita categoria e sem Rogério Joel Jarrete
tórico. Não há memória de qualquer tipo de pressão. Nuno Samuel
uma goleada por 6-1. Este Agora confirmou em casa de Marcos Ricardo Diz
Flávio Pedro Martins
ano é diferente e confirma o uma equipa que só quer aca-
Néne Serginho
campeonato da época passa- bar a época com dignidade.
Jhoni Kita
da, que foi regular, intenso e Vitória justa e a revolta dos Alves Amândio
com a meia final da Taça. mogadourenses por terem Faia Paletas
Agora o título está perto que jogar amanhã, em Car- Rochinha
da vila, que já sente a glória ção, o jogo em atraso.
TREINADORES
de um público que não larga O próprio treinador, Aze-
Azevedo Fernando Teixeira
a sua equipa. Esta partida co- vedo, disse ao Jornal NOR-
meçou bem, com o Argozelo a DESTE que todos os atletas Golos: Ricardo Diz 7”, Rogério 16”, Pedro
Empate do Rebordelo favorece ascensão do Argozelo
marcar cedo. Ricardo Diz fez trabalham e é muito compli- Martins 39”, Kita 55”, 68”, Serginho 62”,
o golo e ficou a equipa mais ficou tudo mais acentuado. resultado, com golos de ex- cado comparecerem à hora Amândio 81”.
tranquila. 10” depois, Ro- Foi o chamado golo psicoló- celente execução na retina, do jogo. “Somos amadores e Disciplina:
gério ainda empatou, mas a gico, mesmo com o intervalo nomeadamente o de Sergi- isto assim não vale a pena”,
partir do golo de Pedro Mar- à porta. nho, para 5-1, com um passe desabafou o técnico.
tins, de livre directo, aos 39”, Na 2ª parte, ficou claro o de morte de Kita e chapéu a

2 VINHAIS
REBORDELO 2 Distrital AFB

Não faltou nada

Campo do CEE
Luís Santiago (Bragança)
EQUIPAS
Nuno Nelo
Antero Bruno O jogo até começou uns favor do Vinhais deixa mui-
Joli Conveniente
minutos atrasado, devido a tas dúvidas, também no 2-2,
Pik Márcio
João Nuno
um problema com as redes por Peseta, a bola é dominada
Pedro Peseta de uma das balizas. com a mão.
(Paulinho 67”) Luís Peseta virou a Dólar e Na verdade, este empate
Ricardo Queiráz marcou ainda no primeiro mostra que não houve teoria
(Montoia 85”) Ludovic minuto, numa desatenção ou da conspiração. Ficou cla-
Tiago (Cláudio 22”) descoordenação da defesa da ro que os jogadores foram
Miguel (Mário 73”)
equipa da capital do fumeiro. briosos e deixaram a pele em
Márcio Meca
João Batista
Surgiu o golo quando nada o campo, mas poderiam, na
fazia prever, mas não mexeu primeira parte, ter ajudado o
com o Vinhais, que, aos 3”, desamparado juiz Luís San-
TREINADORES após uma fabulosa jogada ao tiago. Esta contenda mostrou
Vinhais complicou as contas do Rebordelo
Carlos Garcia Jorginho primeiro toque sobre a es- jogadores de classe, como
querda do seu ataque, Ricar- tempo, alguns erros de Luís apareceu, mas tudo mudou Peseta, Tiago, Márcio, Pik,
Golos:Peseta 1”, 68”, Ricardo 3”, Tiago
(gp) 40”. do, recebeu na área e à meia Santiago, que acusou a res- para melhor no reatamen- Bruno, Márcio (Rebordelo) e
Disciplina:Joli 10”, Nuno 10”, Márcio volta marcou um golo. ponsabilidade desta partida to, em que apareceram duas Nuno, o melhor central, que
16”, Tiago 26”, Miguel 66”, Márcio 75”, O ambiente era bom, mas e, acima de tudo, os jogado- grandes equipas, com futebol consegue estar em campo
Bruno 80”. as coisas aqueceram com res na primeira parte não aju- mais assente e a procura do numa difícil posição de cen-
algumas entradas fora de daram muito. O futebol não golo. Certo que se o penalti a tral e não cometer faltas.

16 18 28 30 36 39 3

6 22 24 25 36 3 8

04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 25

 NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAÇÕES

Liga AFB 1 LAMAS
MIRANDÊS 5
Liga Sagres Liga Vitalis Futsal I Divisão
Mirandês
Campo Araújo e Xavier (Lamas)
Árbitro – Nelson Ramos
29ª. Jornada 29ª. Jornada 25ª. Jornada
EQUIPAS
Classificação Classificação Classificação
goleia
Bitota Lama
Clubes P J Clubes P J Clubes P J
João Couto
1 Beira-Mar 51 29 1 Sporting 65 26
1 Benfica 73 29
2 Sp. Braga 70 29
2 Portimonense 51 29 2 Belenenses 65 26 Edú António
3 Feirense 49 29
3 FC Porto 65 29
4 Oliveirense 49 29
3 Benfica 61 26 Padeiro André
4 Sporting
5 V. Guimarães
45
41
29
29
5 Santa Clara 48 29
4 Inst. D. João V
5 Freixieiro
45
45
26
26
Apesar da goleada sofrida JP Altino
6 Nacional 38 29
6 Trofense
7 Desp. Aves
45
38
29
29
6 AD Fundão 40 26 em casa, o Lamas tem sido Manteigas Vitinho
7 Marítimo 38 29 7 Boticas 36 26
8 Naval 36 29
8 Penafiel 38 29 8 Alpendorada 36 26 uma equipa muito certa na Sarmento Leonel
9 Estoril Praia 35 29
9 U. Leiria 35 29
10 Fátima 35 29
9 FJ Antunes 34 26
luta pelos pontos. Na verda- Marco Samuel
10 P. Ferreira 34 29 10 Mogadouro 31 25
11 Freamunde 35 29 Luzinhas Bruno
11 Rio Ave 31 29
12 Gil Vicente 35 29
11 SL Olivais 26 26
de, a ausência de Kaka poderá
12 Académica 30 29 12 AAUTAD/Real Fut 15 26 Radar V Hugo
13 Olhanense 28 29
13 Sp. Covilhã
14 Varzim
30
28
29
29
13 Vila Verde 10 26 ter tido influência no miolo da Cebolo Arlindo
14 V. Setúbal 25 29 14 Onze Unidos 9 25
15 Leixões 21 29
15 Chaves
16 Carregado
28
24
29
29
casa por falta de dinâmica, pois Carlos Manhonho
16 Belenenses 20 29
Resultados este jogador tem muita experi- Emanuel Tomé
Resultados Resultados ência. Mas Radar ainda joga e Luís José
Rio Ave  0-0  V. Guimarães Feirense  2-1  Oliveirense FJ Antunes  1-0  Alpendorada
Marítimo  2-0  V. Setúbal Portimonense  3-2  Varzim Sporting  7-1  Vila Verde muito, acabando por fazer um
TREINADORES
FC Porto  3-1  Benfica
Belenenses  5-2  U. Leiria
Fátima  1-1  Estoril Praia
Sp. Covilhã  2-0 Chaves
AD Fundão  5-1  Mogadouro
Inst. D. João V  3-3  Belenenses
grande golo na transforma-
Maçaira F. Miranda
Olhanense  1-0  Leixões Desp. Aves  1-3 Beira-Mar
Carregado  3-2  Freamunde
AAUTAD/Real Fut  4-5 Boticas ção de um livre directo numa
Sporting  0-1  Naval Onze Unidos  4-9 Freixieiro
Académica  3-3  Nacional Penafiel  0-1  Trofense Benfica  6-4  SL Olivais equipa que não reme os rivais, Golos:Arlindo 6”, V Hugo 26”,80”,Radar
Sp. Braga  1-0  P. Ferreiraa Gil Vicente  0-0  Santa Clara
daí alguns resultados volumo- 74”,Leonel 81”,Manhonho 86”
Próxima Jornada Próxima Jornada sos. O Mirandês foi rápido a Disciplina:
Nacional  09/05 Sp. Braga  Trofense  09/05  Gil Vicente
Naval  09/05  Académica Freamunde  09/05  Panafiel marcar o primeiro golo e foi
Leixões  09/05  Sporting Beira-Mar 09/05  Carregado
P. Ferreira  09/05  Olhanense
U. Leiria  09/05  FC Porto
Santa Clara  09/05  Desp. Aves
Chaves  09/05  Fátima
Futsal III Divisão
V. Setúbal 09/05 Belenenses Varzim  09/05  Sp. Covilhã 25ª. Jornada
V. Guimarães  09/05 Marítimo Oliveirense  09/05  Portimonense
Benfica  09/05  Rio Ave Estoril Paria  09/05  Feirense
Classificação
Clubes P J
III Divisão Série A III Divisão Série B 1 Chaves Futsal 65 25
2 Junqueira 54 25
Campeonato Subida Campeonato Subida 3 Barranha SC 45 25
4 Mondim de Basto 45 25
Classificação Classificação 5 Contacto
6 Monte Pedras
42
41
25
25
Clubes P J Clubes P J 7 Paredes 40 25
1 Macedo Cavaleiros 32 6 1 AD Oliveirense 28 6 8 Macedense 36 25
2 Bragança 31 6 2 Vila Meã 27 6 9 Gualtar 35 25
10 Guimarães Futsal 26 25
3 Mirandela 31 6 3 Fafe 27 6
11 A.R.C.A. 21 25
4 Maria da Fonte 24 6 4 Joane 26 6 12 Pioneiros Bragança 20 25
5 Valenciano 21 6 5 Famalicão 25 6
6 Limianos 20 6 6 Amarante 21 6

Resultados Resultados Resultados

Maria da Fonte  4-4  Macedo Cavaleiros
Limianos  0-0  Bragança
Mirandela  2-2  Valenciano
Próxima Jornada
Valenciano  09/05  Limianos
Bragança  09/05  Maria da Fonte
Macedo Cavaleiros  09/05  Mirandela
Campeonato Manutenção
Classificação
AD Oliveirense  1-1  Fmalicão
Amarante  1-2  Fafe
Vila Meã  0-0  Joane
Próxima Jornada
Joane  09/05  AD Oliveirense
Famalicão  09/05  Amarante
Fafe  09/05  Vila Meã
Campeonato Manutenção
Classificação
Contacto  7-2  Amanhã Criança
Lamas goleado em casa
Paredes  6-1  Chaves Futsal
Macedense  5-3  Monte Pedras gerindo o resultado, acabando entanto, é de salientar o jogo
Barranha SC  1-3 Gualtar
Santa Clara  7-6 Pioneiros Bragança por ganhar sem qualquer dú- correcto, com golos e com pú-
A.R.C.A.  3-2  Mondim de Basto
vida. Alguns lances geraram blico e isto para que o distrital
polémica e o elo mais fraco de Bragança não seja acusado
Próxima Jornada acaba por pagar sempre. No de ser o pior campeonato.
Chaves Futsal  15/05  Contacto
Monte Pedras  15/05  Paredes
Gualtar 15/05 Macedense

Clubes
1 Fão
P
25
J
6
Clubes
1 Leça
P
27
J
6
Pioneiros Bragança  15/05  Barranha SC
Mondim de Basto  15/05  Santa Luzia
Jumqueira  15/05  A.R.C.A. Liga AFB 3 VIMIOSO
CARÇÃO 2
Muita
2 Santa Maria FC 25 6 2 Torre Moncorvo 27 6
Estádio Santa Luzia
3 Montalegre 21 6 3 Rebordosa 24 6
4 Amares 20 6 4 Serzedelo 20 6 Arbitro – Rui Sousa (Bragança)
5 Marinhas 19 6 5 Infesta 18 6 EQUIPAS
6 Morais FC 11 6 6 Pedrouços 7 6

Resultados
Amares  1-1  Montalegre
Resultados
Infesta  5-1  Pedrouços
Nacional Juniores A
emoção Luís Mário
Marine
Octávio
Carlos
Pancha
Gancho
Morais FC  0-1  Marinhas
Fão  2-1  Santa Maria FC
Serzedelo  1-1  Rebordosa
Leça  3-0  Torre Moncorvo
Classificação Entrada forte da equipa
Pedras Hugo
Luizinho Vitela
Próxima Jornada Próxima Jornada
Clubes P J de Vimioso, com o resultado Vitinho Chiça
1 Limianos 27 4
Marinhas  09/05  Amares Torre Moncorvo  09/05  Infesta 2 Famalicão 26 4 a subir até ao 2-0, com golos Tó-Zé Vitela
Santa Maria FC  09/05  Morais FC Pedrouços  09/05  Serzedelo
3 Vizela
4 Chaves
23
18
4
4
de Sheu e Kina. Depois, al- Ricardo Chiça
Montalegre 09/05  Fão Rebordosa  09/05  Leça 5 Diogo Cão
6 Bragança
17
10
4
4
guma concentração no meio Kina Miranda
7 Caç. Taipas 10 4 campo a aguentar o avanço, Bife Palhau
Sheu Bruno Coutinho
AFB - 23ª Jornada mas a equipa de Forneiro não
ZéZé Gil Azevedo
se contentou, abriu o jogo e,
Pedro
Classificação Resultados ainda na primeira parte, fez o Carlos II
Clubes P J
Mogadourense  1-6  Argozelo Resultados empate. Bola muito corrida,
Alfandeguense  1-3  Vila Flor
1 Argozelo 62 23
2 Rebordelo 57 23
CCR Lamas  1-5  Mirandês Diogo Cão  4-0  Chaves bom jogo do Carção, mas aca- TREINADORES
FC Vinhais  2-2  Rebordelo Limianos  3-0 Bragança
3 Mirandês 51 23
Águias deVimioso  3-2  Carção Caç. Taipas  0-3  Famalicão bou por, na hora da verdade, Treinador Treinador
4 FC Vinhais 49 23
5 Vila Flor 47 23
GD Poiares  2-1  GD Milhão não conseguir concretizar. O
Sendim  1-1  Talhas Golos:
6 Talhas 42 23 jogo acabou mesmo por ser
7 Mogadourense 30 23 Próxima Jornada Próxima Jornada Disciplina:
8 Alfandeguense 29 23
dividido. Na 1ª parte, o mar-
Mirandês  09/05  Alfandeguense
9 Sendim 20 23
Rebordelo  09/05  CCR Lamas
Bragança  08/05  Diogo Cão cador mostrou a verdade, mas Carlos I. ZéZé, sozinho, en-
10 Águias Vimioso 18 23 Famalicão  08/05  Limianos
11 CCR Lamas 15 23
GD Milhão  09/05  FC Vinhais Vizela 08/05 Caç. Taipas o Carção, na 2ª parte, quis costou para o golo. O empa-
Carção  09/05  GD Poiares
12 Carção 13 23
Talhas  09/05  Águias Vimioso
a vitória e foi surpreendido te não era escandaloso, mas
13 GD Poiares 10 23
14 GD Milhão 10 23
Sendim  09/05  Mogadourense com um cruzamento para o venceu quem esteve perto da
Vila Flor  09/05  Argozelo
poste esquerdo da baliza de estrela.

26 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

 NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão Série A 2 MIRANDELA

VALENCIANO 2
Estádio de S. Sebastião, em Mirandela

Empate complica subida Árbitro: Sérgio Soares (A. F. Porto)

EQUIPAS
Norinho Óscar
À excepção dos 7’ iniciais, meio e fim, com uma tranqui- Jonas Cara
o Mirandela deu boa indi- la vantagem para gerir. (Ivo Calado 63’) Hélder
cação de querer ganhar. No O Mirandela reage da me- Nana K Pedro Maciel
regresso do descanso, os alvi- lhor forma, não acusa o golo Rui Lopes (cap) Nuno Gomes
Wigor Victor
negros vieram muito melhor, e cai em cima do seu adver-
( Maktar int) Tiago Lenho
com nervos e atitude, aban- sário, mostrando qualidade, Rui Borges Ruizinho
donaram o deixar correr à capacidade e vontade para Aires David
espera do erro adversário, ganhar o jogo, só não conse- Adriano Dima
passando a tomar a iniciativa, guindo melhor que o empate Vaguinho Everton
incutiram velocidade no jogo por não ter tido cabeça fria Couto
e a transição entre os sectores no momento da concretiza- (Breno int)
Nelo
passou a ser feita em linha ção. Maktar reduz aos 79’ e
recta, no apoio à diagonal na Aires empata volvidos 2’. No TREINADORES
fase final dos lances, bem di- quarto de hora final (90’+ 6’), Luís Guerreiro Berto Fernandes
ferente da troca de bola para os alvi-negro foram imensos,
Mirandela deixou fugir 3 pontos preciosos
o lado e para trás verificado criativos, intencionais, pos- Golos:Victor 38’, Nelo 55’ p.b., Maktar
nos 45’ iniciais. como se faz. doa. Nelo, a tentar remediar santes e podiam ter consegui- 79’, Aires 81’.

O Mirandela corria final-
mente atrás do prejuízo, e só
não o conseguiu por manifes-
ta falta de sorte na reabertura
do jogo, na sequência de um
canto com Maktar a mostrar
Em futebol, quem não
marca sofre e um erro defen-
sivo, aos 55’, com a bola a ser
perdida em terreno proibido
pelo irrepreensível Adriano,
mas no melhor pano cai a nó-
o erro, alivia contra a cara de
um colega e faz auto-golo. Era
o 0-2, colocando o Valencia-
no sem criar uma única opor-
tunidade em todo o jogo de
jogada corrida, com princípio
do uma vitória sólida se têm
Disciplina:Aires 49’, Vaguinho 75’, e Rui
tido eficácia na eficiência. Borges 90’+1’, David 1’, Everton 32’, Óscar
Resultado injusto para o 90’+2, e Hélder 90’+5’ – c.v. Victor Nuno
Mirandela, pelo que fez de- 90’+5’.
pois do 0-2, mas que se aceita
pela primeira parte apática.

III Divisão Série A 0 MORAIS

MARINHAS 1 III Divisão Série A 0 LIMIANOS
BRAGANÇA 0
Estádio de Santo André em Morais Campo de Ponte de Lima

Matemática deixa sonhar Hugo Geraldes (A. F. da Guarda)

EQUIPAS
Valeu o Árbitro – Pedro Estela (Porto)
EQUIPAS
Armando
Inácio (cap)
Paulo Cunha
Gomes
espectáculo Baía
Zé Manuel
Ximena
Pedrinha
(Passi 64’) Miguel (cap) César Pinhal
Ismael (Denilson Mário Martins Um bom jogo de futebol, Chicolaev Xavier
int) Bruno Novo no qual todos deram espec- Hugo Costa Jaime
Ibraima (Nibra 79’) táculo, que valeu, acima de Niso Carlitos
Filipe Sobrinho(Nuno Go- tudo, pela tentativa de mos- Hugo Soares Luís Rodrigues
Rui mes 59’) trar que, na terceira divisão, a Ribeira Valadares
Stigas Palheiras (sub) Ribeiro Sana
competição é de bom nível. O
Pires (Alex 74’) Ruben René Mirko
Lixa Marinho
Bragança foi a única equipa a
Tiago Toni
Rudi Nelson criar duas grandes oportuni- Tanela Badará
Paulo Arrábidas Bertinho(Chora 49’) dades. Uma por Jaime, num Miguel Valentim
bom remate a meia distância Soares
Morais não quer deitar toalha ao chão e outra por Móbil, que pode-
TREINADORES TREINADORES
ria ter marcado com a bola a
Treinador Treinador José Fernandes Carlitos
FERNANDO CORDEIRO os keepers iam mostrando a aparecer ao segundo posto
sua qualidade. Golos:Marinho 50’ sobre a direita do seu ataque, Golos:
A necessidade de pontos O golo solitário, que aca- Disciplina:Iamael 19’, Pires 24’, Ibraima mas não foi feliz o jogador ca- Disciplina:Vermelho – Pinhal (acumula-
dos locais que, ainda, acredi- bou por decidir a entrega dos 71’, e Rudi 82’Bertinho 41’ e Nuno Gama narinho. Depois, não houve ção amarelos 72”)
tam e nem pensam em deitar pontos, aconteceu no reiní- 77’ grandes oportunidades, a rel-
a toalha ao chão, e os forastei- cio, com os locais a pecarem va estava muito molhada e o
ros, na ânsia de chegar perto deixando sem marcação Ma- com amargo de boca, pois vol- vento também não ajudou. O foi claramente dominada por
do lugar da permanência, foi rinho. Cada vez mais difícil a taram a praticar um futebol Bragança fica, agora, numa si- equipas do distrito de Bragan-
tanta que retirou muito do vida do Morais, que está a um muito acima da posição que tuação privilegiada, pois tem ça, logo desde as primeiras
discernimento aos atletas na passo de carimbar o passa- ocupam na tabela classificati- 3 jogos em casa e apenas um jornadas. Só falta saber quem
hora de marcarem golo. E porte de regresso ao Distrital va. Com esta vitória, a espe- fora, em Valença do Minho. sai do comboio, pois só podem
quando o disparo acontecia, de Bragança, e mais uma vez rança regressa ao Marinhas. É de salientar que, esta série subir duas equipas.

04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 27

 NORDESTE DESPORTIVO

Infantis: Mirandês 14 - Mogadourense 0

Goleada Mirandesa Pedro Gouveia em alta
Mirandês marcou os que quis
Foi uma entrada muito
forte da equipa da casa, inau-
gurando o marcador logo no
primeiro minuto e chegando
ao intervalo a ganhar por 8-
0. O jogo foi sempre domina-
do pela equipa da casa, o que
se traduziu num resultado
expressivo. De realçar que a
equipa de Mogadouro nun-
ca baixou os braços e esteve
sempre organizada até ao fi-
nal.
Por último, enaltecer a
atitude da equipa do Miran-
dês, que dedicou a vitória a
Pedro Neto, o atleta que, re-
centemente, partiu o pulso
num treino.
Em Escolas, o Mirandês
empatou com o Mogadouren-
se a duas bolas.
Infantis 5 ESCOLA CRESCER
BRAGANÇA A 0
Campo da CEE
Paulo Gonçalves e S Gonçalves
EQUIPAS
Pedro Gouveia André
Pedro Gouveia foi
Zé Carlos Martins
o principal responsável Rui Dinis Dias Artur
por este resultado “gor- F Martins Miguel Brás
do” da Escola Crescer Miguel Vinhas Madureira
frente ao Bragança A. A A Martins Ruben
ganhar por 1-0, aos 5”, Esteves Fábio
a sua equipa foi vítima Kiko Vaqueiro Roque
Boris Amaral
de uma grande penali-
Pedro Padrão Rui
dade, mas o guarda- re- Mario Machado Monteiro
des defendeu com arte Hugo Lopes Mário
o remate forte e colo-
cado de Ruben, mas o TREINADORES
guardião voou e acer- Um jogador brilhante
Nuno Pereira Filipe Vaz
tou no lugar para onde
Golos:Hugo Lopes 3”, 37”, 43”, Boris (Gp)
foi a bola, numa defesa extra- à antiga que resolveu voltar à
ordinária, garantindo que o forma, que andou arredada 52”, Miguel Vinhas 57”.
Disciplina:
marcador não fosse alterado durante algumas semanas. O
o suficiente para levantar a atleta é forte no jogo de um o Mirandês como adversário
equipa para uma 2ª parte de para um e fez a diferença, ao principal.
luxo com um Bragança já de- lado do rato Mikey Rui Dinis Na categoria de escolas, a
sorientado. Dias, que tem velocidade e ca- turma azul celeste venceu por
A primeira parte do jogo pacidade de drible. Juntou-se 6-1, com golos de Nuno (2),
foi muito equilibrado, mas o o resto da equipa e o Bragança Pedro Afonso (2), Narciso e
mesmo atleta já tinha torna- desapareceu do jogo. As go- Rui Garcia, contra um golo de
do a vida difícil aos canari- leadas fazem-se com a bola Duarte. A equipa de J Ferreira
nhos, defendendo tudo o que dentro das balizas, daí a dife- (Escola Crescer) soma já uma
foi à baliza. Fábio não conse- rença. O Bragança disse, pra- inédita conta de 24 jogos e ou-
guiu marcar, depois apareceu ticamente, adeus ao título. Já tras tantas vitórias e faltam,
Hugo Lopes, o ponta de lança a Escola Crescer tem, agora, apenas, 6 pontos para haver
campeão.

Infantis 2 MÃO D’ÁGUA

BRAGANÇA B 0 Infantis 5 CACHÃO
MONTE VINHAIS 0
Rei fez anos
Campo da CEE Estádio
André Vivente e Pedro Lopes
EQUIPAS
Derrota Árbitro: Bruno Cordeiro
EQUIPAS
Marcos
Ricardo
Luís Alberto
Nuno Fernandes pesada Paulo Branco
Jorge Costa
Bruno Aboim
Mário Pereira
Flávio Gabriel André Lopes André Silva
Diogo Leo Desde muito cedo que a Nuno Rafael Diogo Nascimento
Luís Francisco equipa da Cachão tomou con- Nuno Pereira Ricardo Afonso
Miguel Alexis ta da partida e acabou por ser João Machado João Miguel
Ruca Ruben esta turma a adiantar-se no Miguel Martins João Martins
Hugo Tomas José Mesquita Ricardo Aboim
marcador. No primeiro tem-
Aurélio Marco Avidagos Daniel Fernandes
João Santos
po, a equipa foi superior, ten-
Pedro Jorge Ruben Gonçalves
António do conseguido marcar quatro João Grilo Paulo Silva
Rodrigues golos sem qualquer resposta Rafael Pires Tiago Santos
por parte do adversário.
TREINADORES
No segundo tempo, o jogo
V Machado F Freixedelo acabou por ser mais reparti-
TREINADORES
Golos:Miguel 12”, Luís 55”
do em termos de oportunida-
Fernando Quintã -----
Disciplina: des de ambas as equipas. No
entanto, a equipa de Vinhais Golos:João Grilo 7”, Marco Avidagos
F Freixedelo tem nota posi- nunca conseguiu marcar ne- 17”,19”, Nuno Pereira 24”,Paulo Branco
Mãe d´Água venceu derby citadino
tiva no dia em que o técnico nhum golo, apesar das várias 20”.
oportunidades que teve. Disciplina:
Há uns tempos atrás era liza canarinha, que resultou V Machado fez anos e houve
impensável ver esta equi- em golos. O resultado mais festa no balneário.
pa tricolor a jogar futebol justo ficaria pelo mínimo. Foi A vitória é justa, mas exa-
no campo todo e com linhas um bom jogo, muito pensado gerada.
tácticas desenhadas. Hoje dá pelas duas turmas, que agra- Em Escolas, o Mãe d`
gosto ver a vontade e o que- dou a quem assistiu. Água venceu por 4-2, com
rer da turma dirigida por V Para ganhar a esta equipa golos de Rafa (2), Xico e Edu,
Machado, frente a um Bra- tricolor vai ser muito mais di- pelo Bragança, ao passo que
gança B forte, coeso e, acima fícil. Flávio já comanda a de- Rui Pedro e Pedro Filipe mar-
de tudo, com uma defesa bem fesa e Miguel arrasta compa- caram para o Bragança B. O
escalonada. nheiros no caminho da baliza regresso de Marco Trigo é de
A diferença foi, efectiva- adversária. saudar. A bola rolou perante
mente, o melhor jogo do F C Luís concretizou o 2-0 um dia incrível no CEE, visto
Mãe D Agua e a frontalidade para o descanso e Marcos que estes miúdos já arrastam
que tiveram em frente à ba- marcou um lugar na baliza. multidões. Cachão tebe mais e melhores oportunidades

28 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 29
 NORDESTE DESPORTIVO
Futsal I Divisão: Fundão 5-1 Mogadouro
Mogadouro luta
pela permanência
A Fundação Jorge An-
tunes e o Mogadouro foram
os grandes derrotados desta
jornada, ao falharem o as-
salto ao Play-off. Os vizelen-
ses cumpriram o que lhes
competia, vencendo por 1-0
o Alpendorada, com o ten-
to solitário da partida a ser
marcado por Miguel Almei-
da, aos 39 minutos, ficando
no 9º lugar, com 34 pontos.
Já o Mogadouro, acabou
mesmo derrotado e, desta
forma, nem com o recurso ao
protesto pelos castigos apli-
cados no jogo Mogadouro –
Onze Unidos (atribuída der-
Taça Futsal Distrital
Dobradinha à Carrazeda
Entrada alucinante dos
endiabrados torredonaflo-
renses atingindo, com faci-
lidade, a vantagem por duas
bolas e deixando na precipi-
tação do remate e nas mãos
do herói do jogo, Pedro, um
resultado mais dilatado ao
intervalo.
A descompressão defen-
siva da Torre com o 2-0 e a
ganância pela goleada, des-
protegendo a baliza onde já
não estava o keeper maravi-
lha do campeonato, permite
ao futsal de transição rápi-
da carrazedense e excelente
relação com o golo, operar
a reviravolta em 3’, e virar
completamente o jogo atin-
gindo-se o descanso com 5-
2.
Carrazeda regressa à III Divisão de Futsal
30
rota às duas equipas), poderá
qualificar-se para o Play-off.
Os transmontanos perderam
na visita ao recinto do Fun-
dão por 5-1, depois dos ten-
tos de Vinicius (3), Jander e
Júlio César, enquanto o me-
lhor que conseguiram fazer
foi reduzir, através de Rena-
to, aos 39 minutos. Assim,
depois de muita esperança
e com pontos de avanço su-
ficientes para garantir o so-
nho, a equipa caiu no abismo
das derrotas e tem, agora, tal
como na época passada, o
sonho da manutenção assen-
te em 6 Jornadas.
Era grande a expectativa
para o período complemen-
tar e as equipas não defrau-
daram, jogando como uns
predestinados, confirmando-
se as premissas competitivas
da primeira parte.
Os torredonaflorenses
a fazer magia, que Pedro
não deixava funcionar, e os
carrazedenses a jogar mui-
to inteligentemente no erro
adversário fazendo dilatar a
vantagem.
Uma das coisas que ilus-
tra muito bem o jogo, e a
forma como foi resolvido,
bastará dizer que enquanto
a Torre conseguiu que o seu
adversário atingisse a 5ª fal-
ta e não se soube aproveitar-
se desse factor, o Carrazeda
Futsal III Divisão 5 MACEDENSE
MONTES PEDRAS 3
Reviravolta Dinâmica
Pav. Mun. de Macedo de Cavaleiros
Arbitro: António Rodrigues
EQUIPAS
Paxa
Patrick
Hugo
Pedro
Ruben Tico
Ricardinho Dinho (cap)
Paulo Santos Zé Carlos – Joel
Nisga Pedrinha
Leonardo (cap) Monteiro
Estrelinha Fininho
Capulho Saul
Diogo Rui Miguel
Nuno
Macedense convenceu
TREINADORES
Fernando cordeiro Mas viram-se surpreendidos
Treinador Treinador
com um injusto, mas real 0-2,
Com a equipa renovada na entrada para os 5’ finais do Golos: Pedrinha 14’, 0-2 Montweiro 18’,
na totalidade para a próxima primeiro período. 1-2 Ruben 19’, 2-2 Ricardinho 31’, 3-2
época, os pupilos de Costinha Com a sua esquerda ful- Ruben 32’, 3-3 Saúl 33’, 4-3 Play 39’, 5-3
proporcionaram um espectá- minante, Ruben reduz para Ricardinho 40’
culo incomum com uma arqui- 1-2, atingindo-se o descanso Disciplina:Nisga 17’, e Ricardinho 19’
tectura estratégica bem con- com a assistência a brindar os
seguida, a que faltava o golo, seus “pequenos craques” no tanta produção e superiorida-
muito por culpa de Hugo, que caminho para os balneários. de na justa vitória da equipa
era o herói dentro dos postes. Resultado escasso para em que poucos acreditaram.
9 CARRAZEDA
TORRE DA CHAMA 4 Futsal Feminino 3 PIONEIROS
VILA REAL 6
Estádio Pavilhão Municipal de Bragança
Frederico Pires e Jorge Pinheiro
EQUIPAS Amargo Hugo Marques
EQUIPAS
minuto 13
Pedro João Clemente Sofia Carla
Eduardo Paulo Vaz Patrícia Filipa
Raul Ribeiro Nélson Carvalho Vanessa Pereira Andreya
Vítor Ribeiro Nélson Pika Irene Favas Karina
Ferraz – Rui Tomé Filipe Alves (cap) - O primeiro tento foi, tam-
Leila Olga
Vitor Pereira Carlos Ventura bém, uma grande infelicidade Sara Gonçalves Elisa
Rui Filipe Pinheiro para a guarda-redes visitan- Vanessa Rey Suzi
Fernando Baltazar Camané te, Carla, que teve a bola nas Miss Sílvia Cris
Artur Nuno Nogueira mãos e acabou por larga-la Maria João Rita
Fernando Catarina Jerussa
para o fundo da baliza.
Hugo Daniela Correia Tina
Os Pioneiros deram muito
Tiago Joaninha
espaço a jogadores de muita
TREINADORES técnica individual, casos de TREINADORES
Artur Sequeira Nelson Carvalho Olga e Suzi, mas, mesmo as- Miss Sílvia Libório
sim, foi Sofia a evitar 3 ou 4
Golos:Filipe Alves 9´, 0-2 Carlos Ventura Golos: Vanessa Rey 3”, 7”, Irene Favas
golos na sua baliza com uma
10´, 1-2 Raúl Ribeiro 11´, 2-2 Vitor Pereira (pb) 13”Zuzi 14”, Tina 16”, Daniela Pereira
exibição soberba. No entan-
12´, 3-2 Rui 13´, 4-2 Vitor Pereira 14´, 5-2 24”, Jerussa 32”, 37”, Olga 36”
Vitor Pereira 17´, 6-2 Eduardo 23´, 7-2 Raúl to, acabou por consentir o 2-
Disciplina:
Ribeiro 26´, 7-3 Filipe Alves 28´, 8-3 Eduar- 3 com Tina a chutar da linha
do 29´, 8-4 Filipe Alves 34´, 9-4 Rui 39´ de fundo e a bola a bater nas o futebol não é matemático e a
mãos de Sofia e a entrar. partir do empate a 3, só deu
Disciplina:Ferraz 9´, Artur Serqueira 23´, Ao intervalo, o resultado Vila Real. A vitória, embora
Vítor Ribeiro 25´, Vítor Pereira 31´ mais justo seria o empate, mas pesada, foi justa.
mal o seu adversário
atingiu esse desiderato,
pressionou a 6ª falta e
com aproveitamento no
marcador.
Vitória justa da equi-
pa que teve mais cabeça,
organizou melhor a sua
tranquilidade e teve um
keeper que fez a grande
diferença, perante um
adversário que foi um
digno vencido.
Após a vitória no
Campeonato, o Carraze-
da vence a Taça da AFb e
faz a dobradinha.
Pioneiros descarrilaram
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

Veteranos: Clube Bragança 0 - 3 V.Guimarães
Jogos que valem a pena
Clube de Bragança voltou ao convívio com o Vitória
Estas duas equipas já
criaram fortes laços de ami-
zade e este jogo foi a prova da
capacidade de se jogar entre
veteranos com disciplina e,
acima de tudo, em nome do
desporto rei. Mais uma vez,
o V S C Guimarães venceu
em Bragança, desta vez por
3-0, com golos de Laureta,
Lopes e Sérgio, este último
à “Messi”. O atleta pegou na
Atletismo
Milha “ofuscada” pelo Porto-Benfica
A 11ª Milha das Cantari-
nhas foi “ofuscada” pelo jogo
de futebol Porto-Benfica. O
desabafo foi de Carlos Fer-
nandes, dirigente do Ginásio
Clube de Bragança e um dos
mentores da milha mais fa-
mosa de Portugal. Mas não
foi só o futebol que tirou es-
pectadores às várias corridas,
a falta de Manuel Damião e
de nomes de clubes sonantes
foi outra das causas das pio-
res assistências de sempre na
Avenida Sá Carneiro. Recor-
de-se que já aconteceu ter su-
cesso com o frio e chuva.
Na prova rainha (mas-
culinos), o vencedor foi Hél-
der Santos (tempo 4.21”), do
Cyclones, um clube que não
tem dimensão na área geo-
gráfica de Bragança, nem nos
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
bola no meio campo e levou
toda a defesa da casa até pas-
sar pelo guarda- redes Carlos
João e concretizar o golo da
tarde. Os jogadores já estão
habituados a grandes tardes
desportivas. Um dado curio-
so é a forma como estas duas
turmas são requeridas pelo
País fora para jogar, sendo
um sinal de boas prestações
dos antigos craques.
Pouco público na principal prova de atletismo do distrito de Bragança
amantes do desporto. O 2º lu-
gar foi para Rui Pinto Várzea
e a 3ª posição ocupada por
Paulo Pinheiro, do Linda A
Pastora. Em elites femininos,
Futebol
Mãe d’Água na academia leonina
O Futebol Clube Mãe d’
Água participou, novamente,
na Taça Academia Sporting.
Esta foi a segunda edição des-
te torneio a nível nacional, or-
ganizado pelo Sporting Clube
de Portugal.
O FC Mãe d’ Água partici-
pou com 2 equipas, sendo que
cada uma delas contou com 7
elementos. O torneio estava
direccionado para crianças,
nascidas entre Janeiro de
2000 e Dezembro de 2004.
A nível desportivo, o tor-
neio correu dentro das expec-
tativas, apesar de, na edição
anterior, a equipa ter vencido
a jornada completa e assim
qualificar-se para a finalíssi-
ma na Academia de Alcochete.
Este ano, e também devido a
um maior número de equipas
a participar, não foi possível
a vitória foi para Sara Morei-
ra (tempo 4.48”), do Marato-
na Clube de Portugal, e o 2º
lugar para Sandra Teixeira,
do Sporting C P.
NORDESTE DESPORTIVO
Mãe d´Água ficou a ganhar com esta deslocação
igualar esse grande feito do
clube. O FC Mãe d’ Água era o
único Clube que não pertencia
ao distrito de Braga.
O Clube ficou a ganhar,
pois todos os atletas ficaram
satisfeitos por ter sido um
dia completamente diferen-
te. Além do futebol para os
A prova mais concorrida
foi mesmo a de Benjamins
femininos e masculinos, na
qual estiveram representadas
várias instituições do distrito,
sendo a maioria da capital de
distrito, visto que só Miran-
dela e Vinhais fizeram deslo-
car atletas. Ao todo participa-
ram 65 jovens, que puderam,
com algum frio, gastar o seu
tempo com utilidade.
Em Benjamins femininos,
vitória para Patrícia Fernan-
des, da Escola Augusto More-
no, com o tempo de 1.46 (uma
volta), e em masculinos, Luís
Amorim de Miadela chegou
em primeiro, com 1.32”. Em
Infantis masculinos partici-
param 7 corredores e Jarid-
son Pedro arrebatou o 1º lu-
gar, com 3.44”. Em Infantis
mais pequenos, eram várias
as actividades onde podiam
participar pais, mães, amigos
e atletas.
No rescaldo, uma palavra
para todos os pais, mães (que
tiveram surpresa alusiva ao
seu dia) e amigos que acompa-
nharam os pequenos atletas.
femininos, Laura Alves, do
Ginásio de Bragança, venceu
com 3.41. Em Iniciados mas-
culinos, João Fundo, de Bra-
gança (Ginásio), venceu com
3.33, em, apenas, 4 partici-
pantes. Pior foi mesmo Ini-
ciados femininos, com Cátia
Fernandes a correr sozinha
e a fazer 4.06. Na categoria
regional mista, o veterano
Manuel Palmeiro, atleta do
Ginásio Clube de Bragança,
ganhou, com 5.29”. Nesta
prova, participaram, ainda, o
IPB e Macedo de Cavaleiros.
Foi uma noite pouco agra-
dável, com a pior assistência
de sempre, o que faz os res-
ponsáveis pela organização a
repensar as horas do evento
sempre que haja jogos de fu-
tebol.
31
 RODAS & MOTORES
1º Passeio Inter - Aldeias
Rota do Contrabando
As aldeias da Lom-
bada sentiram a adrena-
lina de um passeio que
juntou 35 jipes, 38 mo-
tos e 110 participantes.
O dia solarengo contou
com muita animação,
um bom pequeno- al-
moço e motores prepa-
rados para a aventura.
Destaque para a
colaboração de toda a
aldeia de Babe na hora
da partida e na logística.
Na prova participaram
jipes e motos 4 para to-
dos os gostos.
Primeiro cuidado
a atravessar a estrada
nacional para entrar em
terra batida, depois os
participantes puderam
apreciar a beleza paisa- Raid percorreu várias aldeias da Lombada
gem.
O primeiro obstáculo foi conside-
rado de baixo nível e seguiu-se via-
gem até Palácios. O caminho ainda
era longo até Milhão, Nuez, Veigas,
de depois em asfalto para Espanha e
32
entrada na Senhora da Ribeira.
Foi um passeio feito à medida de
quem gosta destas aventuras por ca-
minhos sinuosos. A organização não
falhou nos pequenos e grandes deta-
lhes e, provavelmente, para o ano ha-
verá lugar ao 2º passeio. A iniciativa
terminou em grande festa, porque foi
bom ver a grande responsabilidade
dos participantes.
Este passeio TT teve também a
colaboração de Paradinha e Rio Frio.
Vinhais
Rota do
Fumeiro TT
A Câmara Municipal de Vinhais,
em parceria com a Turimontesinho -
EEM, promove a 17.ª Rota do Fumei-
ro – TT, no próximo dia 15 de Maio,
num iniciativa integrada nas come-
morações do Feriado Municipal de Vi-
nhais, que decorrerão durante o mês
de Maio. O passeio deste ano, com um
trajecto de 80 Km, parte de Vinhais
pela manhã, depois de um “mata-bi-
cho”, tem o almoço dos participantes
previsto para as 13h00, em Reborde-
lo, continuando o passeio durante a
tarde. Cerca das 16h30 está previs-
ta uma arrojada prova de Trial num
terreno preparado para o efeito junto
às piscinas municipais de Vinhais se-
guindo-se o jantar.
Pelas 21h30 todos os participantes
e população em geral poderão assistir
a um grande show de Freestyle que
contará com a presença do Tri Cam-
peão Nacional de Stunt Riding, Ricar-
do Domingos – Arrepiado, com Su-
zuki GSXR 750, Quad LTR 450, Super
Moto RMZ 450 e com o  novo SMART
DIABLO, modelo SMART com um
motor Suzuki Hayabusa 1300  com-
pletamente transformado para este
tipo de espectáculo.
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
 RODAS & MOTORES

NAC aberto a Zamora

Bruno Mateus Filena
24 viaturas e cerca de 50
participantes contempla-
ram a Rota da Terra Fria no
II Passeio de Automóveis
Antigos e Desportivos
O Nordeste Automóvel Clube
(NAC), em parceria com a Câmara
Municipal de Bragança, realizou, no
fim de semana de 24 e 25 de Abril, o
II Passeio de Automóveis Antigos e
Desportivos. Um evento que circulou
sobre o planalto mirandês, comple-
tando a Rota da Terra Fria, iniciada
em 2009.
Com 24 viaturas e cerca de 50
participantes, a caravana partiu da
Praça Prof. Cavaleiro de Ferreira em
Bragança, às 10h30 de sábado.
No domingo, depois do cruzeiro
no rio Douro, ao NAC juntaram-se
mais 15 viaturas com 35 participan-
tes, oriundas de Zamora, para o al-
moço no Palaçoulo e consequente
visita às indústrias de cutelaria e ta-
noaria. Uma excepção a que a direc-
ção do NAC esteve aberta, no sentido
de poder aprofundar e restabelecer
representadas
neste evento. A
primeira marca
com três MGB e
a segunda com
dois Alfetta GTV
2000 e um Sprint
Veloce 1300. Este
último, não tendo
ainda idade para
os Antigos, ficou
na classe dos Des-
portivos, tendo
sido acompanha-
do pelos Ford Es-
cort XR 3 I Cabrio
e Toyota MR II.
Neste passeio
do NAC, houve
duas estreias em
absoluto. A de um
Visita à fábrica de cutelaria Filmam, em Palaçoulo novo associado de
Ourense, Espa-
relações com o clube “Amigos del cedo de Cavaleiros. Outro veículo, que nha, Jose Manuel Iglesias Otero/Ju-
Coche Classico”, com sede na cidade marcou uma época na senda do des- lia Carballo, e de Bragança, Nuno e
vizinha espanhola. Uma proximidade porto automóvel, no início dos anos São Barreira. Este casal de briganti-
que se foi perdendo com o tempo e 70, também ele raro em Portugal, foi nos, a comemorar os seus 33 anos de
que, as actuais direcções de ambos os o Alpine A110 de Manuel Ramos, um casados, teve direito a uma pequena
clubes, procuram reatar. associado do NAC que veio, proposi- festa surpresa na hora do jantar, pre-
Quanto a presenças, destaca-se o tadamente, de Vila Nova de Gaia. parada por Adelaide Duarte, irmã da
carro mais antigo, fabricado em 1959, Saliente-se, ainda, o facto de que “noiva”.
o NSU Prinz 30 de José Pinto de Ma- a MG e a Alfa Romeo estiveram bem

04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 33

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Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
CARTÓRIO NOTARIAL
ALAMEDA NOSSA SENHORA DE FATIMA NÚMERO 8
MACEDO DE CAVALEIROS
Notária Lic. Ana Maria Comes dos Santos Reis
Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste
Cartório Notarial no dia vinte e sete de Abril de dois mil e dez, no
livro de notas cento e setenta e três traço A com início a folhas ses-
senta e quatro MANUEL LUIS LAGOAÇA (N.I.F. 170 554 031) e
mulher MARIA VIRGÍNIA SANTOS JACOB (N.I.F. 170 554 023)
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da fre-
guesia de Lousa, do concelho de Torre de Moncorvo, onde residem,
declararam que com exclusão de outrem são donos e legítimos pos-
suidores com exclusão de outrem a do seguinte prédio:
Prédio rústico composto de terra para centeio com amendoeiras,
sito no lugar de Bezerral na freguesia de Lousa, do concelho de
Torre de Moncorvo, com a área de sete mil duzentos e cinquenta
metros quadrados, com o valor patrimonial de 6,58€ e para efeitos
de IMT de 127,77 €, inscrito na matriz sob o artigo 2805, a con-
frontar do norte com José Augusto Faustino, do sul com Carlos
Alberto Machado Tavares, do nascente com caminho e do poente
com Cândido Augusto Tavares, omisso na Conservatória do registo
Predial de Torre de Moncorvo.
Que o referido prédio veio à posse e domínio dos justificantes por
compra verbal que fizeram a Ladislau António Madureira, casado,
residente na Lousa, aquisição que ocorreu por volta do ano de mil
novecentos e oitenta, não tendo sido formalizada por documento
autenticado a referida aquisição.
Que desde então, portanto há mais de vinte anos, têm possuído o
referido prédio em nome próprio, retirando as utilidades pelo mes-
mo proporcionadas, cultivando-o e colhendo cereal e amêndoas,
pagando os respectivos impostos, com o ânimo de quem exerce
direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a
gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, paci-
ficamente porque sem violência, continua e publicamente, à vista e
com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.
Que dadas as características de tal posse, os justificantes adquiri-
ram o referido prédio por usucapião, titulo esse que pela sua nature-
za, não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais
normais.
Esta conforme o original.
Macedo de Cavaleiros, 27 de Abril de 2010
A Notária,
Ana Gomes S. Reis
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
escritura lavrada no dia vinte e um de Abril de dois mil e dez no
Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves
Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-
gança, exarada de cento e oito a folhas cento e doze verso do livro
de notas para escrituras diversas número “Quatro –G”, ANTÓNIO
MANUEL FERNANDES MARTINS e mulher MARIA LUÍSA
PINELO, casados sob o regime de comunhão geral de bens, ele
natural da freguesia de Baçal e ela da freguesia de Aveleda, ambas
do concelho de Bragança, residentes no lugar de Varge, da referida
freguesia de Aveleda, NIFS 104 461 373 e 104 632 429, fizeram as
declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de
doze laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, 21 de Abril de 2010.
A Colaboradora Autorizada
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
dos seguintes bens: na matriz respectiva, sob o artigo 4862, sendo de 1,51 euros o seu
1- Prédio urbano, sito no Bairro do Santo, freguesia de Aveleda,
concelho de Bragança, composto por arrecadações e arrumos, com
a área de quarenta e oito metros quadrados e logradouro com a área
de trinta metros quadrados, a confrontar do norte com José Manuel
Gonçalves, do nascente com António Desiderio Gonçalves, do sul
com António Desiderio Gonçalves e do poente com José Manuel
Gonçalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 539, sendo
de 1670,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de
mil e setecentos euros 12- Prédio rústico, sito em Fonte Caleira, freguesia de Aveleda, con-
2- Prédio urbano, sito em Santo, freguesia de Aveleda, concelho
de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e pri-
meiro andar, com a área de vinte e cinco metros quadrados, a con-
frontar do norte com Luciano Porfirio, do nascente com Francisco
Berça, do sul com Rua e do poente com Manuel António Alves,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 115, sendo de 27,32 euros
o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros 13- Prédio rústico, sito em fonte Clara, freguesia de Aveleda,
3- Prédio urbano, sito em Bairro do Santo, freguesia de Aveleda,
concelho de Bragança, composto por prédio destinado a palheiro,
de rés do chão, com a área de setenta e cinco metros quadrados, a
confrontar do norte com José Manuel Gonçalves, do nascente com
o próprio, do sul com o próprio e do poente com José Manuel Gon-
çalves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 401, sendo
de 3 939,75 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de
quatro mil euros concelho de Bragança, composto por lameiro e cinco freixos, com a
4- Prédio rústico, sito em Juncal, freguesia de Aveleda, concelho de
Bragança, composto por pastagem e mata de carvalhos, com a área
de cinco mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte
com António Afonso Lopes, do nascente com o Manuel dos Santos
Rodrigues, do sul com o Manuel dos Santos Rodrigues e do poente
com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 530, sendo
de 2,64 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco
euros com a área de dezasseis mil novecentos e cinquenta metros qua-
5- Prédio rústico, sito em Carvalheira, freguesia de Aveleda, conce-
lho de Bragança, composto por cultura, com a área de setecentos e
cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Miguel An-
tónio Parreira, do nascente com o Francisco Gonçalves, do sul com
Elias Gonçalves e do poente com Miguel António Parreira, não des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito
na matriz respectiva, sob o artigo 4666, sendo de 1,76 euros o seu
valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros da, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de
6- Prédio rústico, sito em Vale de Palácios, freguesia de Aveleda,
concelho de Bragança, composto por pastagem, com a área de no-
vecentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com
34
José Maria, do nascente com Caminho, do sul com caminho e do
poente com José Carlos Lousada, não descrito na Conservatória do
Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
o artigo 4815, sendo de 0,63 euros o seu valor patrimonial, a que
atribui o valor de cinco euros celho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área
7- Prédio rústico, sito em Vale de Linhares, freguesia de Aveleda,
concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de qua-
trocentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com
comissão fabriqueira, do nascente com o comissão fabriqueira, do
sul com o Jorge Carlos Lousada e do poente com Carlos Fernandes,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4821, sendo de 0,50 euros
o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros lho de Bragança, composto por cultura e pastagem, com a área de
8- Prédio rústico, sito em Vale de Linhares, freguesia de Aveleda,
concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois
mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ma-
nuel Tiza, do nascente com António Vaz, do sul com o caminho e do
poente com Manuel Tiza, não descrito na Conservatória do Registo
Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo
4824, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o
valor de cinco euros de Bragança, composto por cultura, com a área de novecentos e oi-
9- Prédio rústico, sito em Vale de Linhares, freguesia de Aveleda,
concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de qui-
nhentos e dez metros quadrados, a confrontar do norte com José
Balisteiro, do nascente com José Balisteiro, do sul com o António
dos Santos Vaz e do poente com António Rodrigues, não descrito
na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
matriz respectiva, sob o artigo 4837, sendo de 0,50 euros o seu
valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros celho de Bragança, composto pastagem e pinhal, com a área de
10- Prédio rústico, sito em Vale de Linhares, freguesia de Aveleda,
concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e
seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Mi-
guel Vaz, do nascente com Ana Maria Gonçalves, do sul com David
António Torreira e do poente com David António Torreira, não des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito
valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros concelho de Bragança, composto cultura, com a área de quatro-
11- Prédio rústico, sito em Frerenga, freguesia de Aveleda, conce-
lho de Bragança, composto por vinha, com a área de quatrocentos
e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com António
Alberto Vaz, do nascente com Mário Augusto Sá, do sul com An-
tónio Camilo Rodrigues e do poente com Miguel António Parreira,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5037, sendo de 3,27 euros
o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros.
celho de Bragança, composto por horta, pastagem e seis macieiras,
com a área de dez mil e duzentos metros quadrados, a confrontar
do norte com Etelvina Fernandes, do nascente com o Manuel Vida,
do sul com António da Cruz e do poente com caminho, não descrito
na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
matriz respectiva, sob o artigo 5172, sendo de 75,92 euros o seu
valor patrimonial, a que atribui o valor de oitenta euros celho de Bragança, composto cultura, com a área de oitocentos e
concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de no-
vecentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com
António Rodrigues, do nascente com António Rodrigues, do sul
com António Vaz e do poente com António Barreira, não descrito
na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
matriz respectiva, sob o artigo 5187, sendo de 5,03 euros o seu
valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros . concelho de Bragança, composto cultura, com a área de três mil
14- Prédio rústico, sito em Vale de Morgado, freguesia de Aveleda,
área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte
com caminho, do nascente com Amadeu Pinelo, do sul com José
António Campilho e do poente com António Rodrigues, não des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito
na matriz respectiva, sob o artigo 5200, sendo de 22,50 euros o seu
valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte e cinco euros.
15- Prédio rústico, sito em Vale de Morgado, freguesia de Avele-
da, concelho de Bragança, composto por lameiro, cultura e pinhal,
drados, a confrontar do norte com Carlos Fernandes, do nascente
com César Balisteiro, do sul com o Manuel Gonçalves e do poente
com Mário Vaz, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5201,
sendo de 83,46 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor
de noventa euros.
16- Prédio rústico, sito em Vale de Morgado, freguesia de Avele-
setecentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com
caminho, do nascente com Evaristo Fernandes, do sul com Carlos
Fernandes e do poente com Manuel Lourenço, não descrito na Con-
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz 27- Prédio rústico, sito em Manglinhas, freguesia de Aveleda, con-
respectiva, sob o artigo 5391, sendo de 0,76 euros o seu valor patri- celho de Bragança, composto lameiro, com a área de dois mil e
monial, a que atribui o valor de cinco euros quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com caminho,
17- Prédio rústico, sito em Soalheira, freguesia de Aveleda, con- do nascente com António Camilo Rodrigues, do sul com António
Camilo Rodrigues e do poente com Comissão Fabriqueira, não des-
de cinco mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito
vários, do nascente com David Parreira, do sul com o José Parreira na matriz respectiva, sob o artigo 6542, sendo de 39,59 euros o seu
e do poente com José Louzada, não descrito na Conservatória do valor patrimonial, a que atribui o valor de quarenta euros
Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob 28- Prédio rústico, sito em Corço, freguesia de Aveleda, concelho
o artigo 5400, sendo de 7,54 euros o seu valor patrimonial, a que de Bragança, composto vinha, com a área de mil e duzentos metros
atribui o valor de dez euros quadrados, a confrontar do norte com Alberto Vieira Silva, do nas-
18- Prédio rústico, sito em Trincheira, freguesia de Aveleda, conce- cente com Manuel Joaquim Venâncio, do sul com Manuel Joaquim
Venâncio e do poente com Paulo Francisco Gomes, não descrito na
doze mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Del- Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-
fim Costa, do nascente com caminho, do sul com Miguel Parreira triz respectiva, sob o artigo 6777, sendo de 8,55 euros o seu valor
e do poente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo patrimonial, a que atribui o valor de dez euros
Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 29- Prédio rústico, sito em Corço, freguesia de Aveleda, concelho
5576, sendo de 61,72 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o de Bragança, composto vinha, com a área de mil e quinhentos me-
valor de setenta euros tros quadrados, a confrontar do norte com António Jesus Santos, do
19- Prédio rústico, sito em Chaira, freguesia de Aveleda, concelho nascente com Beatriz Anjos Ferreira, do sul com Manuel Fernandes
Ferreira e do poente com estrada, não descrito na Conservatória do
tenta metros quadrados, a confrontar do norte com estrada, do nas- Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
cente com Amílcar António Martins, do sul com o Amílcar António o artigo 6820, sendo de 10,68 euros o seu valor patrimonial, a que
Martins e do poente com caminho, não descrito na Conservatória atribui o valor de quinze euros
do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, 30- Prédio rústico, sito em Barreira, freguesia de Aveleda, conce-
sob o artigo 5719, sendo de 5,03 euros o seu valor patrimonial, a lho de Bragança, composto pastagem, com a área de dois mil e
que atribui o valor de cinco euros cem metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Rodrigues
20- Prédio rústico, sito em Cavilhada, freguesia de Aveleda, con- Tiza, do nascente com José Manuel Lourenço, do sul com António
Camilo Rodrigues e do poente com Delfim Assunção Costa, não
catorze mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-
com Floresta, do nascente com Manuel António Rodrigues, do sul crito na matriz respectiva, sob o artigo 7019, sendo de 1,39 euros o
com Paulo Gomes e do poente com Delfim Costa, não descrito na seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros
Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma- 31- Prédio rústico, sito em Moreiricas, freguesia de Aveleda, conce-
triz respectiva, sob o artigo 5745, sendo de 12,07 euros o seu valor lho de Bragança, composto por pastagem e cinco castanheiros, com
patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros a área de mil trezentos e setenta metros quadrados, a confrontar do
21- Prédio rústico, sito em são Sebastião, freguesia de Aveleda, norte com Manuel Gonçalves do nascente com Reinaldo Azevedo,
do sul com o José Carlos Louzada e do poente com Manuel António
centos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com José Vidal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
Lourenço, do nascente com Floresta, do sul Manuel Gonçalves e gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 7149, sendo
do poente com José Campilho, não descrito na Conservatória do de 5,53 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez
Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob euros.
o artigo 5793, sendo de 0,50 euros o seu valor patrimonial, a que 32- Prédio rústico, sito em Veia, freguesia de Aveleda, concelho
atribui o valor de cinco euros de Bragança, composto por horta e quatro olmos, com a área de
22- Prédio rústico, sito em São Sebastião, freguesia de Aveleda, mil quinhentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte
concelho de Bragança, composto pastagem, com a área de seiscen- com António Camilo Rodrigues, do nascente com caminho, do sul
tos metros quadrados, a confrontar do norte com Aníbal Rodrigues, com José Carlos Lousada e do poente com caminho, não descrito
do nascente com Maria de Sá, do sul com Maria de Sá e do poente na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
com Maria de Sá, não descrito na Conservatória do Registo Predial matriz respectiva, sob o artigo 7346, sendo de 4,98 euros o seu
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 5805, valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros .
sendo de 0,38 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de 33- Prédio rústico, sito em Bairro do Santo, freguesia de Aveleda,
cinco euros concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de duzen-
23- Prédio rústico, sito em Manglinha, freguesia de Aveleda, con- tos metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Rodrigues,
do nascente com António Camilo Rodrigues, do sul com estrada e
cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Herculano do poente com Manuel Ferreira, não descrito na Conservatória do
Esteves, do nascente com Reinaldo Azevedo, do sul com Adérito Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
Gomes e do poente com César Balisteiro, não descrito na Con- o artigo 7904, sendo de 0,25 euros o seu valor patrimonial, a que
servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz atribui o valor de cinco euros .
respectiva, sob o artigo 6263, sendo de 0,88 euros o seu valor patri- Que entram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e
monial, a que atribui o valor de cinco euros oitenta, por partilha verbal das heranças abertas por óbito de Ama-
24- Prédio rústico, sito em Manglinhas, freguesia de Aveleda, deu Elias Pinelo e de Ana Gomes Fernandes, que foram residentes
na mencionada freguesia de Aveleda, sem que no entanto ficassem
e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na
Joaquim Venâncio, do nascente com José Carlos Lousada, do sul Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na
com Caminho e do poente com José Carlos Lousada, não descrito posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse
na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na que assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou
matriz respectiva, sob o artigo 6404, sendo de 7,54 euros o seu ocultação de quem quer que seja. -------
valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
25- Prédio rústico, sito em Vale das Hortas, freguesia de Aveleda, ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
concelho de Bragança, composto cultura, com a área de quinhen- próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios,
tos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel nomeadamente, fazendo obras de melhoramento, habitando e guar-
Gonçalves, do nascente com Carlos Fernandes, do sul com Paulo dando os seus haveres e diversos bens móveis nos urbanos, ama-
Francisco Gomes e do poente com Desisério Alves, não descrito nhando, adubando, cultivando e colhendo os frutos dos rústicos,
na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na em todos agindo sempre por forma correspondente ao exercício do
matriz respectiva, sob o artigo 6461, sendo de 0,76 euros o seu direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer
valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos
26- Prédio rústico, sito em Vale das Hortas, freguesia de Aveleda, encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer
concelho de Bragança, composto cultura, com a área de três mil e ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-
quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com António os sempre na sua inteira disponibilidade.
Camilo Rodrigues, do nascente com José Manuel Barreira, do sul Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
com Ana Maria Gonçalves e do poente com Maria Rodrigues Tiza, duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6502, sendo de 8,05 euros que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros outro título formal extrajudicial.
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
escritura lavrada no dia vinte e seis de Abril de dois mil e dez no
Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves
Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragan-
ça, exarada de cento e cinco a folhas cento e doze verso do livro de
notas para escrituras diversas número “QUATRO- G “ANTÓNIO
MANUEL FERNANDES MARTINS e mulher MARIA LUÍSA
PINELO, casados sob o regime de comunhão geral de bens, ele
natural da freguesia de Baçal e ela da freguesia de Aveleda, ambas
do concelho de Bragança, residentes no lugar de Varge, da referida
freguesia de Aveleda, NIFS 104 461 373 e 104 632 429”, fizeram
as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe
de duas laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, 26 de Abril de 2010.
A Colaboradora Autorizada
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
do prédio rústico, sito em Lamela, freguesia de Santa Comba de
Rossas, concelho de Bragança, composto por Lameiro, com a área
de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte
Dr. Rodrigo Sá Morais do nascente com Manuel Jorge Afonso, do
sul com Camilo Nascimento Pires e do poente com Estrada Nacio-
nal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 227, sendo de 66,62
euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de setenta
euros. inscrito na matriz respectiva, sob o artigo1995,sendode 19,74 euros
Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e
setenta e oito, por doação verbal que dele lhe fez João Batista, resi-
dente que foi na referida freguesia de Santa Comba de Rossas, sem
que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permi-
ta, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas,
desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em
nome próprio, posse e composse assim detêm há muito mais de
vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-
meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo
os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-
cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel,
quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-
pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições
e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-
cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
outro título formal extrajudicial.
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-
tura de hoje, exarada de folhas doze a catorze do respectivo livro
número cento e cinquenta e oito, BENEDITA DA CONCEIÇÃO
TEIXEIRA, NIF 164 775 277, viúva, natural da freguesia de Do-
nai, residente no Lugar de Cova de Lua, freguesia de Espinhosela,
ambas do concelho de Bragança; direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e pu-
Que, com exclusão de outrem, e dona e legítima possuidora dos
prédios a seguir identificados, todos localizados na freguesia de
Espinhosela, concelho de Bragança: de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte
número um - prédio rústico, composto de pastagem com casta-
nheiros, sito em “Barreiro”, com a área de duzentos e setenta me-
tros quadrados, a confrontar de norte com Junta de Freguesia, sul e
poente com Francisco Inácio Afonso e nascente com José Graciano
Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 209, com o valor
patrimonial tributável de € 1,64 e o atribuído de cinco euros; Dias Gomes Gonçalves, B.I 11828336, NIF: 204323436, casada,
número dois - prédio rústico, composto de pastagem com casta-
nheiros, sito em “Barreiro”, com a área de duzentos e oitenta me-
tros quadrados, a confrontar de norte com Junta de Freguesia, sul
com José Luís Afonso, nascente com Francisco Augusto Fernandes
e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
219, com o valor patrimonial tributável de € 1,13 e o atribuído de
cinco euros; Judicial de Bragança.
número três - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito
em “Valvilarinho”, com a área de quatro mil e quinhentos metros
quadrados, a confrontar de norte com António Afonso, sul e nas-
cente com Francisco dos Santos Martins e poente Manuel António
Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 436, com o valor
patrimonial tributável de € 1,01 e o atribuído de
cinco euros;
número quatro - prédio rústico, composto de
pastagem, sito em “Fonte Vilarinho”, com a área
de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a
confrontar de norte e nascente com Serviços
Florestais, sul com Francisco Inácio Afonso e po-
ente com António Afonso, inscrito na respectiva
matriz sob o artigo 657, com o valor patrimonial
tributável de € 1,01 e o atribuído de cinco euros;
número cinco - prédio rústico, composto de pas-
tagem, sito em “Mindelo”, com a área de nove
mil metros quadrados, a confrontar de norte e
poente com caminho, sul com Joaquim dos Anjos
Fernandes e nascente com Domingos António
Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
774, com o valor patrimonial tributável de € 5,66
e o atribuído de dez euros; solicitador que nesta data ascendem a 3.161,59€.
número seis - prédio rústico, composto de terra
de cultura, sito em “Carril”, com a área de dois
mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar
de norte com caminho público, sul com José Ale-
xandre Claro Alves, nascente com José Garcia e
poente com Junta de Freguesia, inscrito na res-
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
ra, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704 mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2081, sendo de 6,66
de 04 de Maio de 2010 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros        de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1706,
4 Prédio rústico, sito em Ramalhal do Castro, freguesia de Cas-
trelos, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área
de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte
com Faustino Luciano Rodrigues, do nascente com António Joa-
quim Martins, do sul com António Joaquim Martins e do poente
com António Albino Veleda, não descrito na Conservatória do Re-
gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
o artigo1023,sendo de 2,39 euros o seu valor patrimonial, a que
atribui o valor de cinco euros        na matriz respectiva, sob o artigo1931,sendo de 3,02 euros o seu
5UM TERÇO do prédio rústico, sito na Estrecada, freguesia do
Castrelos, concelho de Bragança, composto por vinha, duas no-
gueiras e quatro oliveiras, com a área de mil setecentos e trinta me-
tros quadrados, a confrontar do norte com Adelio da Ressurreição,
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO do nascente com Maria Deolinda Afonso, do sul com Maximina
Cândida Teixeira e do poente com José Joaquim Fernandes, não
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-
escritura lavrada no dia vinte e seis de Abril de dois mil e dez no crito na matriz respectiva, sob o artigo 2309, sendo de 33,31 euros o
Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta e cinco euros.       o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros
Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra- 6 Prédio rústico, sito no Bairro do Eiró, freguesia do Castrelos,
gança, exarada de cento e treze a folhas cento e dezassete do livro concelho de Bragança, composto por horto, com a área de qua-
de notas para escrituras diversas número “Quatro –G” LUCIANO renta e oito virgula vinte e cinco metros quadrados, a confrontar
AUGUSTO ALVES e mulher MARIA ALDA GONÇALVES, ca- do norte com Luciano Augusto Alves, do nascente com Luciano
sados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e Augusto Alves, do sul com Caminho e do poente com Francisco
residentes na freguesia de Castrelos, concelho de Bragança, NIFS Raul Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
100 097 120 e 100 097 111,fizeramas declarações constantes desta Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6687, sen-
certidão, que com esta se compõe de seis laudas e vai conforme do de 40,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de
o original. quarenta euros.
7 TRÊS QUINTOS do Prédio rústico, sito na Rodeira do Portela,
Bragança, Cartório Notarial, 26 de Abril de 2010. freguesia de Castrelos, concelho de Bragança, composto por cultu-
A Colaboradora Autorizada ra, com a área de onze mil cento e noventa metros quadrados, a con-
Bernardete Isabel C. Simões Afonso frontar do norte com Faustino Luciano Rodrigues, do nascente com
Maria Cândida Afonso, do sul com Venâncio Augusto Pereira e do
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, poente com Luís Hermínio Alves, não descrito na Conservatória
dos seguintes bens: do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva,
1 Prédio rústico, sito em Velhas, freguesia de Castrelos, concelho de sob o artigo133, sendo de 4,15 euros o seu valor patrimonial, a que
Bragança, composto por lameiro e três choupos, com a área de mil atribui o valor de cinco euros          .
duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com 8 Prédio rústico, sito no Escairo, freguesia de Castrelos, concelho
Patrocínio da Ascenção Alves, do nascente com Joana Imperatriz de Bragança, composto por horta, com a área de cento e cinco
Fernandes, do sul com ribeiro e do poente com Manuel José Garcia, metros quadrados, aconfrontar do norte com caminho, do sul com
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas Daniel Albino Moreira, do nascente com José dos Ramos Afonso e
do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo
o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros        Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo
2 UM QUINTO do prédio rústico, sito em Marnotes, freguesia de 647, sendode 2,26 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o
Castrelos, concelho de Bragança, composto por lameiro, pastagem valor de cinco euros
e mata de carvalhos, com a área de doze mil e trezentos metros 9 UM SÉTIMO do prédio rústico, sito em Labandeira, freguesia de
quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com Castrelos, concelho de Bragança, composto por cultura e pastagem,
Claudino do P. Afonso, do sul com João Manuel Afonso e do poente com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar
com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial do norte com Claudino da Purificação Afonso, do nascente com
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo733, caminho, do sul com José Rufino Pereira e do poente com ribeiro,
sendo de 84,72 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
de noventa euros                       inscrito na matriz respectiva, sob o artigo1394, sendo de 10,31eu-
3 Prédio rústico, sito em Souto do Campo, freguesia de Castrelos, ros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros        Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
concelho de Bragança, composto por cultura e cinco macieiras, 10 Prédio rústico, sito na Costa, freguesia de Castrelos, concelho
com a área de cento e setenta metros quadrados, a confrontar do de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil qui-
norte com Caminho, do nascente com João Manuel Pereira, do sul nhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com
com José Henrique Alves e do poente com Venâncio Augusto Perei- Ana do Carmo Esteves, nascente com Américo dos Santos Este-
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
pectiva matriz sob o artigo 10214, com o valor patrimonial tributá-
vel de € 4,68 e o atribuído de dez euros;
Não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
conforme certidão que da mesma apresenta.
Que os identificados prédios foram-lhes vendidos, no ano de mil
novecentos e oitenta e oito, já no estado de viúva, pela forma se-
guinte: CPN 4009
a) o primeiro, segundo, terceiro e sétimo, por Eusébio Afonso, ca- Alexandra Gomes
sado, já falecido, residente que foi no aludido Lugar de Cova de Solicitadora de Execução
Lua; e
b) o quarto e quinto, por Ermezinda do Espírito Santo Silva, viúva,
ao tempo residente no mesmo Lugar de Cova de Lua; por con- ANÚNCIO (1ª Públicação)
tratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo chegado
a realizar as necessárias escrituras públicas. Citação de ausente em parte incerta
Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime (artigos 244.° 248.° do C. P. Civil)
o domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no- Processo N.° 59/08.2TBMDR
vecentos e oitenta e oito, passou a usufruir os referidos terrenos, Tribunal Judicial dc Miranda do Douro - Secçto Única
gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando Execução Comum (Sol. Execução)
por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos Ref. Interna: PE/66/2008
e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o Data: 19-04-2010
melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com âni- Exequente: Finibanco, S.A.
mo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios Executado (s): Sandra Isabel Dias Gomes Gonçalves e Outros
lhe pertencerem e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo
reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar Agente de Execução Alexandra Gomes CP 4009, com endereço
profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José – 2.° Esq.
blicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição Frente, 5300-178 Bragança.
de ninguém. Que dadas as enunciadas características A CITAR: Sandra Isabel Dias Gomes Gonçalves, com última resi-
dência conhecida Rua da Calçada, Sendim – Miranda do Douro.
anos, adquiriu o domínio dos ditos prédios por usucapião, título QUANTIA EXEQUENDA: 31.615,87 €.
esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO:
meios normais. Nos termos e para os efeitos do disposto no art° 248.° e ss, do C. P.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda
fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme. e última publicação do anúncio, citando a ausente Sandra Isabel
Bragança, 30 de Abril de 2010. com última residência conhecida na rua da Calçada, Sendim – Mi-
A colaboradora autorizada, randa do Douro, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido que
(Elisabete Maria C. Melgo) seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra refe-
rida, nos termos do art.° 813° n°1, e n°6 do art.°812 do C. P. Civil.
O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos
encontram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal
MEIOS DE OPOSIÇÃO
Nos termos do disposto no art.°60 do C. P. Civil e tendo em consi-
deração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à penho-
ra (que terá que ser apresentada no Tribunal supra identificado) é
obrigatória a constituição de advogado. COMINAÇÃO EM CASO
DE REVELIA
Caso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não
pagar ou caucione a quantia exequenda, consideram-se confessa-
dos os factos constantes do requerimento executivo, seguindo-se
os termos do art.°832 do CPC, sendo promovida a penhora dos
bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda,
acrescido de 10%, nos termos do disposto do n°3 do art.°821 CPC
PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS
Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda mediante o le-
vantamento de guia de depósito junto do escritório da signatária,
nos dias e horas constantes de rodapé.
Pode igualmente solicitar, a qualquer momento, na Secretaria do
Tribunal, ainda que verbalmente, guias para depósito da parte lí-
quida ou já liquidada do crédito do exequente que não estejam sol-
vidos pelo produto da venda ou adjudicação dos bens.
À quantia exequenda acrescem, além dos juros calculados nos ter-
mos do pedido, a taxa de justiça e os honorários e despesas do
Após a realização da penhora, o valor dos honorários e despesas
sofrerá agravamento, de acordo com a tabela publicada em anexo à
portaria n°708/2003 de 04 de Agosto.
A Agente de Execução
Alexandra Gomes
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ves, do sul com Mariana Cândida Mendes e do poente com Ana do
Carmo Esteves, não descrito na Conservatória do Registo Predial
sendo de 4,27 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor
de cinco euros       
11 UM TERÇO do Prédio rústico, sito em Regueixada, freguesia
de Castrelos, concelho de Bragança, composto por horta, com a
área de duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com João
Manuel Pereira, do nascente com António José Pires, do sul com
Marcolino Procopio Pires e do poente com Teresa Alves, não des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito
valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros       
12 Prédio rústico, sito em Souto do Campo, freguesia de Castrelos,
concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de seis-
centos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com
Delfim Martins, nascente com José Joaquim Afonso, do sul com
José Joaquim Fernandes e poente com Venâncio Augusto Pereira,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2080, sendo de 3,10 euros
       
13 UM QUARTO do prédio rústico, sito em São João, freguesia
de Castrelos, concelho de Bragança, composto por vinha, olival e
pastagem, com a área de setecentos e oitenta metros quadrados,
a confrontar do norte com Maria da Piedade Rodrigues, nascen-
te e do poente com António Anibal e do sul com Manuel António
Pires, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
sob o número quatrocentos e sessenta, da referida freguesia de Cas-
trelos, onde se mostra registada a aquisição de metade a favor de
Francisco Raul Afonso, conforme a inscrição AP duzentos e sete
de2009/11/23.
Que o referido prédio se encontra inscrito na matriz sob o artigo
2124, sendo de 8,80 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem
o valor de dez euros
Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil
novecentos e setenta e oito, por partilha verbal das heranças abertas
por óbito de José Henrique Alves e de Álvaro Augusto Gonçalves,
que foram residentes na mencionada freguesia de Castrelos, sem
que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permi-
ta, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas,
desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identifica-
dos prédios, em nome próprio, posse e composse assim detêm há
muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem
quer que seja.
Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência
e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a
gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utili-
dades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os,
cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma
correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-
fruindo como talos imóveis, quer beneficiando dos seus rendimen-
tos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando
as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na
sua inteira disponibilidade.
duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-
ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
outro título formal extra-judicial.
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO (1ª
���������������
Públicação)
Citação de ausente em parte incerta
(artigos 244.° 248.° do C. P. Civil)
Processo N.° 59/08.2TBMDR
Tribunal Judicial de Miranda do Douro – Secação Única
Execução Comum (Sol.Execução)
Ref. Interna: PE/66/2008
Data: 19-04-2010
Exequente: Finibanco, S.A.
Executado (s): António Júlio Fernandes Gonçalves e Outros
Agente de Execução Alexandra Gomes CP 4009, com endereço
profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José — 2.°
Esq. Frente, 5300-178 Bragança.
A CITAR: António Júlio Fernandes Gonçalves, com última resi-
dência conhecida Rua da Calçada, Sendim — Miranda do Douro.
QUANTIA EXEQUENDA: 31.615,87 €.
OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO:
Nos termos e para os efeitos do disposto no art.° 248.° e ss, do C. P.
Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda
e última publicação do anúncio, citando o ausente António Júlio
Fernandes Gonçalves, B.I. 9623741, NIF: 184931975, casado, com
última residência conhecida na rua da Calçada, Sendim — Miranda
do Douro, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido que seja o dos
éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referida, nos
termos do art.° 813.° n°1, e n°6 do art.°812 do C. P. Civil.
O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos
encontram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal
Judicial de Bragança.
MEIOS DE OPOSIÇÃO
Nos termos do disposto no art.° 60.° do C. P. Civil e tendo em
consideração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à
penhora (que terá que ser apresentada no Tribunal supra identifica-
do) é obrigatória a constituição de advogado. COMINAÇÃO EM
CASO DE REVELIA
Caso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não
pagar ou caucione a quantia exequenda, consideram-se confessa-
dos os factos constantes do requerimento executivo, seguindo-se
os termos do art.° 832 do CPC, sendo promovida a penhora dos
bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda,
acrescido de 10%, nos termos do disposto do n°3 do art.° 821 CPC
PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS
Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda mediante o
levantamento de guia de depósito junto do escritório da signatá-
ria, nos dias e horas constantes de rodapé. Pode igualmente soli-
citar, a qualquer momento, na Secretaria do Tribunal, ainda que
verbalmente, guias para depósito da parte líquida ou já liquidada
do crédito do exequente que não estejam solvidos pelo produto da
venda ou adjudicação dos bens. A quantia exequenda acrescem,
além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça
e os honorários e despesas do solicitador que nesta data ascendem
a 3.161,59€.
Após a realização da penhora, o valor dos honorários e despesas
sofrerá agravamento, de acordo com a tabela publicada em anexo à
portaria n° 708/2003 de 04 de Agosto.
A Agente de Execução
Alexandra Gomes
35
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Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
Adelina Soares
Agente de Execução
CÉDULA Nº. 1962
Tribunal JUDICIAL de MIRANDA DO DOURO/Secção única
Valor execução: 3.037,95 €
Valor cumulação: 1469,40€
Exequente(s) : BANCO SANTANDER TOTTA, S. A.
Executado(s) : AMILCAR SANTOS PRETO e outro
Processo: 82/08.7TBMDR
Referencia interna: PE/125/2008
EDITAL (1ª Públicação)
CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA
Em cumprimento com o disposto nos termos dos Artigos 248º, 249º
e 251º do C.P.C., dá-se publica a citação pelo presente edital de que
no âmbito do processo de execução supra referido, correm éditos
de 20 dias contados da data da afixação, citando o executado Sr.
AMILCAR SANTOS PRETO com ultima residência conhecida na
Rua da Veiga nº27 , Vale de Mira – Duas Igrejas ,para :
NOS TERMOS E PARA OS EFEITOS DO DISPOSTO NO Nº
1 E nº2 DO ARTIGO 813º CÓDIGO PROCESSO CIVIL, PARA
PAGAR OU PARA SE OPOR À EXECUÇÃO NO PRAZO DE
20 (*) DIAS
E AINDA, NO MESMO PRAZO, OPOR-SE À CUMULAÇÃO
DO PROCESSO EXECUTIVO, NOS TERMOS DOS Art.º(S)
53º E 54 º DO C.P.C., PARA OS TERMOS DO PROCESSO DE
EXECUÇÃO E DE CUMULAÇÃO QUE FORAM MOVIDOS
PELO(S) EXEQUENTE(S) ACIMA REFERENCIADO(S), CUJO
DOCUMENTOS SE ENCONTRAM NA SECRETARIA DO TRI-
BUNAL.
MEIOS DE OPOSIÇÃO
Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em conside-
ração o valor do processo, para se opor a execução e/ou à cumula-
ção não é obrigatória a constituição de Advogado.
COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA
Caso não se oponha à execução e/ou à penhora no prazo supra in-
dicado e não pague ou caucione a quantia exequenda, seguem-se os
termos do artigo 886º do C.P.C, sendo promovida a venda dos bens
penhorados necessários para garantir o pagamento da quantia exe-
quenda, acrescido das despesas prováveis nos termos do disposto
no nº 3 do artigo 821º do C.P.C, na percentagem de 10%
DILAÇÃO
Artigo 252º-A do CPC
1. Ao prazo de defesa do citando acresce uma dilação de cinco dias
quando:
a) A citação tenha sido realizada em pessoa diversa do réu, nos
termos do nº 2 do artigo 236º e dos nºs 2 e 3 do artigo 240º;
b) O réu tenha sido citado fora da área da comarca sede do tribunal
onde pende a acção, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
2. Quando o réu haja sido citado para a causa no território das re-
giões autónomas, correndo a acção no continente ou em outra ilha,
ou vice-versa, a dilação é de 15 dias.
3 – Quando o réu haja sido citado para a causa no estrangeiro, a
citação haja sido edital ou se verifique o caso do n.º 5 do artigo
237º-A, a dilação é de 30 dias
O Agente de Execução
Adelina Soares
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
EXTRACTO
Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-
tura de hoje, exarada de folhas noventa e quatro a noventa e cinco
do respectivo livro número cento e cinquenta e três, ALCINO DO
NASCIMENTO LAVADOURO, NIF 209 287 950, e mulher FER-
NANDA DAS NEVES LOPES LAVADOURO, NIF 103 638 270,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da
freguesia de Nogueira, ela da freguesia de Rebordãos, ambas do
concelho de Bragança, residentes na Rua Albino Nogueira, n°1,
em Bragança;
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores
do prédio rústico, composto de horta, com a área de mil e quinhen-
tos metros quadrados, sito em “S. Plágio”, a confrontar de norte,
sul, nascente e poente com Raul Vaz, não descrito na Conservatória
do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mes-
ma apresentam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2677,
com o valor patrimonial tributável de 750,00€ e idêntico atribuído.
Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecen-
tos e setenta e cinco, por Alcina Garcia, tia do justificante marido,
já falecida, residente que foi na cidade do Rio de Janeiro, Brasil,
em morada que não podem precisar, por contrato de compra e ven-
da meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária
escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-
me o domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil no-
vecentos e setenta e cinco, passaram a usufruir o referido terreno,
gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando
por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e
produtos, e efectuando diversa benfeitorias, designadamente o me-
lhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo
de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes
pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo
reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem
lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua
e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem opo-
sição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma
indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domí-
nio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza,
não é susceptível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para
fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.
Bragança, 26 de Abril de 2010.
A colaboradora autorizada,
(Elisabete Maria C. Meigo)
36
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
Adelina Soares
Agente de Execução
CÉDULA Nº. 1962
Tribunal JUDICIAL de MIRANDA DO DOURO/Secção única
Valor execução: 3.037,95 €
Valor cumulação: 1469,40€
Exequente(s) : BANCO SANTANDER TOTTA, S. A.
Executados (s) : ISABEL FERREIRA ROCHA PRETO e outros
Processo: 82/08.7TBM DR
Referencia interna: PE/125/2008
ANÚNCIO (1ª Públicação)
CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA
Em cumprimento com o disposto nos termos dos Artigos 248º, 249º
e 251º do C.P.C., dá-se publica a citação pelo presente edital de que
no âmbito do processo de execução supra referido, correm éditos de
20 dias contados da data da afixação, citando o executado D. ISA-
BEL FERREIRA ROCHA PRETO com ultima residência conheci-
da na Rua da Veiga nº27 , Vale de Mira – Duas Igrejas ,para :
NOS TERMOS E PARA OS EFEITOS DO DISPOSTO NO Nº
1 E nº2 DO ARTIGO 813º CÓDIGO PROCESSO CIVIL, PARA
PAGAR OU PARA SE OPOR À EXECUÇÃO NO PRAZO DE
20 (*) DIAS
E AINDA, NO MESMO PRAZO, OPOR-SE À CUMULAÇÃO
DO PROCESSO EXECUTIVO, NOS TERMOS DOS Art.º(S)
53º E 54 º DO C.P.C., PARA OS TERMOS DO PROCESSO DE
EXECUÇÃO E DE CUMULAÇÃO QUE FORAM MOVIDOS
PELO(S) EXEQUENTE(S) ACIMA REFERENCIADO(S), CUJO
DOCUMENTOS SE ENCONTRAM NA SECRETARIA DO TRI-
BUNAL.
MEIOS DE OPOSIÇÃO
Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em conside-
ração o valor do processo, para se opor a execução e/ou à cumula-
ção não é obrigatória a constituição de Advogado.
COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA
Caso não se oponha à execução e/ou à penhora no prazo supra in-
dicado e não pague ou caucione a quantia exequenda, seguem-se os
termos do artigo 886º do C.P.C, sendo promovida a venda dos bens
penhorados necessários para garantir o pagamento da quantia exe-
quenda, acrescido das despesas prováveis nos termos do disposto
no nº 3 do artigo 821º do C.P.C, na percentagem de 10%
DILAÇÃO
Artigo 252.º-A do CPC
1. Ao prazo de defesa do citando acresce uma dilação de cinco dias
quando:
a) A citação tenha sido realizada em pessoa diversa do réu, nos
termos do nº 2 do artigo 236.º e dos nºs 2 e 3 do artigo 240.º;
b) O réu tenha sido citado fora da área da comarca sede do tribunal
onde pende a acção, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
2. Quando o réu haja sido citado para a causa no território das re-
giões autónomas, correndo a acção no continente ou em outra ilha,
ou vice-versa, a dilação é de 15 dias.
3 – Quando o réu haja sido citado para a causa no estrangeiro, a
citação haja sido edital ou se verifique o caso do n.º 5 do artigo 237.
º-A, a dilação é de 30 dias
O Agente de Execução
Adelina Soares
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
CERTIDÃO
CARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS
A CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO,
MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA
JUSTIFICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e
sete de Abril do ano dois mil e dez, exarada de folhas sessenta e
nove a folhas setenta e uma do Livro de Notas número oitenta e
quatro-D, deste Cartório, MARCELINO AUGUSTO MARTINS e
mulher MARIA TERESA CONDADO, casados sob o regime da
comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Nunes, conce-
lho de Vinhais, onde residem, na sede da freguesia, ela natural da
freguesia de Parâmio, concelho de Bragança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, se consideram donos e legítimos
possuidores do seguinte imóvel:
PRÉDIO RÚSTICO, sito em “Picoto”, freguesia de Nunes, con-
celho de Vinhais, composto de vinha com oliveiras, com a área de
dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com Alexandre
Rijo, do sul e nascente com Caminho e do poente com Rosa Luci
Videira, inscrito na matriz predial rústica da referida freguesia sob
o artigo 2.207, com o valor patrimonial de 20,78€ e para efeitos de
IMT de 84,26€, a que atribuem o valor de três mil euros.
Que o mencionado prédio se encontra inscrito na matriz em nome
do justificante marido e não descrito na Conservatória do Registo
Predial de Vinhais.
Que o referido prédio veio à sua posse e domínio, por compra ver-
bal feita a Mário do Nascimento Vitorino, que foi residente em
França, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, não tendo proce-
dido à sua formalização por documento autêntico. Portugal, NIF -141653906, BI - 3281975, domicílio: Bairro da Cruz,
No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte
anos, que os justificantes sem interrupção e sem oposição de quem
quer que seja, amanham e mandam amanhar o referido prédio, co-
lhem os seus frutos, fazem as necessárias obras de conservação,
pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de
uso, fruição e defesa da propriedade, à vista da maioria ou generali-
dade das pessoas da freguesia da sua localização, plenamente con-
vencidos desde a data de aquisição referida, que não lesam direitos
de outrém, considerando-se e sendo considerados como donos e
possuidores exclusivos do mesmo.
Que assim a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio
do citado imóvel, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por
USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira inscrição no
registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos
meios extrajudiciais normais.
Está conforme o original na parte transcrita.
Cartório Notarial de Vinhais, 27 de Abril de 2010.
O Ajudante,
Vítor Augusto Barreira Garcia
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO (2ª e última publicação)
Citação de ausente em parte incerta
artigos 244.° 248.° do C. P. Civil)
Processo N.° 56/09.OTBBGC
Tribunal Judicial de Macedo de Cavaleiros
Execução Comum (Sol. Execução)
Ref. Interna: PE/12/2009 Data: 20-04-2009
Exequente: Gestizinos — Gabinete Técnico de Gestão, Lda.
Executado (s): Maria de Fátima Afonso Gonçalves.
Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Gomes
CP 4009, com endereço profissional em Av.ª João da Cruz, n.° 70,
Edifício S. José — 2.° Esq.° Frente, 5300-178 Bragança.
A CITAR: Maria de Fátima Afonso Gonçalves, com última resi-
dência conhecida em Alameda Nossa Senhora de Fátima, n° 35
— 3° Dto. Frente em Macedo de Cavaleiros.
QUANTIA EXEQUENDA: 1.154.48 €.
OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO:
Nos termos e para os efeitos do disposto no art.° 248.° e ss, do
C. P. Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da
segunda e última publicação do anúncio, citando a ausente Maria
de Fátima Afonso Gonçalves, com última residência conhecida em
Alameda Nossa Senhora de Fátima, n° 35 — 3° Dto. Frente em
Macedo de Cavaleiros, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido
que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra
referida e no mesmo prazo à penhora, nos termos do art.° 813.°,
n.°s 1 e 2 do C. P. Civil.
Nos termos do disposto no art.° 864.°, n.° 6 do C. P. Civil, no prazo
da oposição e sob pena de condenação como litigante de má fé,
nos termos gerais, deve indicar os direitos, ónus e encargos não
registáveis que recaiam sobre os bens penhorados, bem como os
respectivos titulares, podendo requerer a substituição dos mesmos
ou a substituição da penhora por caução, nas condições e nos ter-
mos da alínea a) do n.° 3 e 5 do art.° 834.° do C. P. Civil.
MEIOS DE OPOSIÇÃO.
Nos termos do disposto no art.° 60.° do C. P. Civil e tendo em
consideração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à
penhora(que terá que ser apresentada no Tribunal supra identifi-
cado) não é obrigatória a constituição de advogado. Caso não se
oponha à execução consideram-se confessados os factos constantes
do requerimento executivo, seguindo-se os ulteriores termos do
processo.
PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS.
Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda acrescida das
despesas previsíveis da execução ( n.° 3 do art.° 821.° do C. P.
Civil) e dos juros. Os honorários e despesas devidos ao Solicitador
de Execução ascendem no momento a 230.90 euros sem prejuízo
de posterior revisão. O Pagamento poderá ser feito no escritório do
Solicitador de Execução, no horário indicado em rodapé.
O duplicado do requerimento executivo, da cópia do auto de penho-
ra e dos documentos juntos encontram-se à disposição do citando
na Secretaria do Tribunal Judicial de Macedo de Cavaleiros.
Este Edital encontra-se afixado na porta da último domicilio conhe-
cido do citando, em local próprio da Junta de Freguesia respectiva
e em local próprio do Tribunal Judicial da Comarca da última re-
sidência do citando.
A Solicitadora de Execução
Alexandra Gomes
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 703
de 27 de Abril de 2010
3º e 4º Juízos Cíveis do Porto (2ª e Última Publicação)
3º- Juízo - 3º Secção
R. Gonçalo Cristóvão, 347-3º e 4º Pisos
Edif Mafre - 4049-059 Porto
Telef: 223403100 Fax: 223403198
Mail: porto.sgjuizciveis@tribunais.org.pt
Anúncio
Processo: 1333/08.3TJ PRT
Inventário (Herança)
Inventariado: Maria de Sousa e outro(s)...
Interessado: Carlos Alberto Ferreira e outro(s)...
Correm éditos de 20 dias para citação dos credores desconhecidos
que gozem de garantia real sobre o bem abaixo indicado, para re-
clamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tal
bem, no prazo de 15 dias, findo o dos éditos, que se começará a con-
tar da data da segunda e última publicação do anúncio, em que são:
Interessado: Joaquim Pinho Ferreira, estado civil: Casado (regime:
Comunhão de adquiridos), nascido(a) em 15-08-1942, nacional de
Portugal, concelho de Mogadouro, freguesia de Castelo Branco
[Mogadouro], nacional de Portugal, NIF - 152746781, BI -5894991,
domicílio: Bairro da Escola, N.º 13, Castelo Branco, 5200-130 Mo-
gadouro
Interessado: Carlos Alberto Ferreira, estado civil: casado, nacional de
Sambade, 5350-000 Alfândega da Fé Interessado: Maria Dorinda de
Sousa Ferreira, estado civil: Casado (regime: Comunhão geral de
bens), nascido(a) em 10-02-1932, natural de Argoncilhe, concelho
de Santa Maria da Feira, freguesia de Argoncilhe [Santa Maria da
Feira], nacional de Portugal, NIF -148123376, BI - 3243632, domi-
cílio: Lgº. de Noeda, 108, B, C/1, Campanhã, 4300-352 Porto Inte-
ressado: Bernardino da Costa Pacheco, estado civil: Casado (regime:
Comunhão geral de bens), natural de Portugal, NIF - 148123589, BI
- 904299, domicílio: Lgº. de Noeda, 108, B, C/1, Campanhã, 4300-
352 Porto
Interessado: Fernanda Ferreira de Sousa Pacheco, estado civil: Viú-
vo, nascido(a) em 27-09-1930, natural de Portugal, concelho de San-
ta Maria da Feira, freguesia de Argoncilhe [Santa Maria da Feira],
nacional de Portugal, NIF - 133169090, BI - 2814338, domicílio:
Bairro de São João, Castelo Branco, 5200-130 Mogadouro
Interessado: António Guilherme Ribeiro Ferreira, estado civil: Sol-
teiro, nascido(a) em 09-01-1979, , NIF - 223635103, BI - 12151944,
domicílio: Estrada Nacional, N,º 221, Castelo Branco, 5200-130
Mogadouro
Interessado: Vera Lúcia Ribeiro Ferreira, estado civil: Casado,
nascido(a) em 29-04-1980, , NIF - 221282041, BI - 12019919, do-
micílio: Rua da Noria, 1º Dto, 5200-000 Mogadouro Interessado:
Paula do Rosário Ribeiro Ferreira, estado civil: Casado , nascido(a)
em 30-12-1981, , NIF - 224896415, BI - 12151876, domicílio: Rua
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO DE VENDA (2ª e última publicação)
Processo 1964/07.9TBBRG
Tribunal Judicial de Braga - Vara Mista
Execução Comum (Sol. Execução)
Ref. Interna: PE- 55/2007
Data:22-01-2010
Exequente: Fdo - Imobiliária, S.A..
Executado: Ricardo Filipe Gonçalves Major e Ladie’S On Comér-
cio de Rep. E Vestuário e Moda Lda.
Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Gomes
CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70,
Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança. Nos termos
do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se
a venda dos bens adiante designados:
Bens em Venda
TIPO DE BEM: Bens Móveis não sujeitos a registo
DESCRIÇÃO:
Verba 1: Um Balcão de atendimento em madeira, acrílico e alumínio
com 2.5m*0.8m* l m.
Verba 2: Um móvel de apoio com cacifos em madeira branco.
Verba 3: Dez molduras de alumínio e acrílico com l m* l m para
exposição de 6 fotos, sendo 1 de 1.2m*0.7m, e 40,5m*0.5* .
Verba 4: um Móvel lamas em madeira castanho/branco com 1
m*0.8m.
Verba 5: Quatro suportes de parede de metal para estantes.
Verba 6: Um expositor de cintos de marca lamas em alumínio e ma-
deira branca.
Verba 7: Dez ganchos de metal para exposição bijutaria.
Verba 8: Um móvel em madeira castanho, de marca lamas, para ex-
posição de roupa.
Verba 9: Um carro de suporte para cruzetas em madeira e alumínio.
Verba 10: Um painel em alumínio e acrílico para publicidade.
Verba 11: Quatro suportes de estantes de marca cremens.
Verba 12: Duas estantes de marca cremens em madeira castanha.
Verba 13: Quarenta e nove ganchos metálicos de encaixe para ex-
posição de roupa.
Verba 14: Trinta e um suportes metálicos de encaixe de marca ras-
tel.
Verba 15: Vinte e cinco painéis MDF de cor branco com
2,4m*0,6m. Verba 16: Vinte e cinco painéis MDF de cor branco
com 0,6m*0,6m.
Verba 17: Doze calhes de remate 3m*0,1 m.
Verba 18: Dezanove calhes de remate0,6m*0,4m.
Verba 19: Cinquenta e nove estantes de 0,6m*0,4m de PDF branco.
Verba 20: Centro e dezoito calhes cartela para suportar ganchos,
etc.
Verba 21: Dezasseis estantes laterais em madeira.
Verba 22: Trinta e quatro estantes frontais em madeira.
Verba 23: Quarenta rodapés.
Verba 24: Seis vestiários completos ( divisões penduráveis e fron-
tais), com doze barras para cortinados, seis tubos de suporte, cinco
cabides, seis espelhos.
Verba 25: Quatro espelhos de loja emoldurados em alumínio.
Verba 26: Um móvel de marca nódo com cerca de 1m de altura de
cor castanho
Verba 27: Oito móveis em metal e acrílico, sendo dois quadrados,
quatro rectangulares e dois em arco.
Verba 28: Três mesas, sendo uma mesa auxiliar de cor castanho, ou-
tra mesa redonda em inox e outra mesa em wengue.
Verba 29: Seis móveis em cubo de madeira castanha.
Verba 30: Um suporte para afixar horário em alumínio /acrílico.
Verba 31: Uma tela Vinis, um reclame luminoso e um MDF lacado
branco, tudo para publicidade. Verba 32: Um móvel em madeira de
cor castanho com 5,3m*2,4m.
PENHORADOS EM : 01.06.2007.
INTERVENIENTES ASSOCIADOS AOS BENS:
EXECUTADO: Ladie’S On - Comércio de Rep. E Moda, Lda. Pes-
soa Colectiva n° 507497686, com mora na Av. Sá Carneiro , n°2,
Loja 28 - Fórum Theatrum em Bragança e Ricardo Filipe Gonçalves
Major, Nif: 208399151, com morada na Rua Ploumagoar, n°21 em
Mogadouro.
MODALIDADE DA VENDA:
Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na
Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na
compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 19 de
Maio de 2010, pelas 9.30 Horas.
VALOR BASE: 6.899,30 Euros
Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 4.829,51
euros, correspondente a 70% do valor base.
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário Não
Está pendente oposição à execução Não
Está pendente oposição à penhora Não
A Solicitadora de Execução
Alexandra Gomes
do Mercado - Bloco A - 2º Esq, 5340-246 Macedo de Cavaleiros
Interessado: Simplício António de Faria, estado civil: Viúvo,
nascido(a) em 21-08-1931, , NIF - 145202836, BI - 1761121, do-
micílio: Rua Manuel Bolseiro Gueiro, N.º 19, 2430-802 Vieira de
Leiria
Interessado: Joaquim António Faria, estado civil: Casado (regime:
Desconhecido), nascido(a) em 13-08-1961, , NIF - 132553902, BI
- 7217034, domicílio: Urbanização do Barqueiro, N.º 7, 2430-604
Vieira de Leiria
Interessado: Vitor Manuel de Sousa Faria, estado civil: Casado,
nascido(a) em 14-01-1967,NIF: 188101721, BI - 8118128, domicí-
lio: Rua da Fonte Santa, Nº 21 - 1 A, 2430-747 Vieira de Leiria
Interessado: José António Faria, estado civil: Casado , nascido(a) em
18-10-1962, , NIF -176437436, BI - 7217029, domicílio: 99 Second
Street, New Rochelle - New York 1080
Bem: Casa de habitação composta por dois pavimentos rés-do-chão,
com duas divisões e quatro vãos, e 1° andar, com seis divisões e seis
vãos. sita na Rua das Eiras, 5200 - 130, Freguesia de Castelo Branco,
concelho de Mogadouro, com o artigo matricial nº 795.
Porto, 13-04-2010
N/Referência: 9427175
O Juiz de Direito,
Dr(a). Helena Maria de Castro Almeida Tavares Marques Pinto
O Oficial de Justiça, Ivone Lourenço
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE
 PUBLICIDADE

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
escritura lavrada no dia vinte e seis de Abril de dois mil e dez no
Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves
Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bra-
gança, exarada de cento e treze a folhas cento e dezassete do livro
de notas para escrituras diversas número “Quatro –G” LUCIANO
AUGUSTO ALVES e mulher MARIA ALDA GONÇALVES, ca-
de quarenta euros.
7 TRÊS QUINTOS do Prédio rústico, sito na Rodeira do Portela,
freguesia de Castrelos, concelho de Bragança, composto por cultu-
ra, com a área de onze mil cento e noventa metros quadrados, a con-
frontar do norte com Faustino Luciano Rodrigues, do nascente com
Maria Cândida Afonso, do sul com Venâncio Augusto Pereira e do
poente com Luís Hermínio Alves, não descrito na Conservatória
do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva,
sob o artigo133, sendo de 4,15 euros o seu valor patrimonial, a que
atribui o valor de cinco euros          .
8 Prédio rústico, sito no Escairo, freguesia de Castrelos, concelho
de Bragança, composto por horta, com a área de cento e cinco
metros quadrados, aconfrontar do norte com caminho, do sul com
Daniel Albino Moreira, do nascente com José dos Ramos Afonso e
do poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo
Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo
647, sendode 2,26 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o
valor de cinco euros
9 UM SÉTIMO do prédio rústico, sito em Labandeira, freguesia de
Castrelos, concelho de Bragança, composto por cultura e pastagem,
com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar
do norte com Claudino da Purificação Afonso, do nascente com
caminho, do sul com José Rufino Pereira e do poente com ribeiro,

sados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e
residentes na freguesia de Castrelos, concelho de Bragança, NIFS
100 097 120 e 100 097 111,fizeramas declarações constantes desta
certidão, que com esta se compõe de seis laudas e vai conforme
o original..
Mensagem de condolências
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo1394, sendo de 10,31eu-
ros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de quinze euros       
10 Prédio rústico, sito na Costa, freguesia de Castrelos, concelho
de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil qui-

Bragança, Cartório Notarial, 26 de Abril de 2010.

A Colaboradora Autorizada
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
dos seguintes bens:
1 Prédio rústico, sito em Velhas, freguesia de Castrelos, concelho
de Bragança, composto por lameiro e três choupos, com a área de
mil duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte
com Patrocínio da Ascenção Alves, do nascente com Joana Impe-
ratriz Fernandes, do sul com ribeiro e do poente com Manuel José
Garcia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo1995,sendode
19,74 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte
euros.   12 Prédio rústico, sito em Souto do Campo, freguesia de Castrelos,
2 UM QUINTO do prédio rústico, sito em Marnotes, freguesia de
Castrelos, concelho de Bragança, composto por lameiro, pastagem
e mata de carvalhos, com a área de doze mil e trezentos metros
quadrados, a confrontar do norte com caminho, do nascente com
Claudino do P. Afonso, do sul com João Manuel Afonso e do poen-
te com Caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo733,
sendo de 84,72 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor
de noventa euros.               de Castrelos, concelho de Bragança, composto por vinha, olival e
3 Prédio rústico, sito em Souto do Campo, freguesia de Castrelos,
concelho de Bragança, composto por cultura e cinco macieiras,
com a área de cento e setenta metros quadrados, a confrontar do
norte com Caminho, do nascente com João Manuel Pereira, do
sul com José Henrique Alves e do poente com Venâncio Augusto
Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra-
gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2081, sendo
de 6,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez
euros.       Que o referido prédio se encontra inscrito na matriz sob o artigo
4 Prédio rústico, sito em Ramalhal do Castro, freguesia de Cas-
trelos, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área
de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte
com Faustino Luciano Rodrigues, do nascente com António Joa-
quim Martins, do sul com António Joaquim Martins e do poente
com António Albino Veleda, não descrito na Conservatória do Re-
gisto Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
o artigo1023,sendo de 2,39 euros o seu valor patrimonial, a que
atribui o valor de cinco euros.        desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identifica-
5UM TERÇO do prédio rústico, sito na Estrecada, freguesia do
Castrelos, concelho de Bragança, composto por vinha, duas no-
gueiras e quatro oliveiras, com a área de mil setecentos e trinta me-
tros quadrados, a confrontar do norte com Adelio da Ressurreição,
do nascente com Maria Deolinda Afonso, do sul com Maximina
Cândida Teixeira e do poente com José Joaquim Fernandes, não
descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2309, sendo de 33,31
euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta e cinco
euros.       fruindo como talos imóveis, quer beneficiando dos seus rendimen-
6 Prédio rústico, sito no Bairro do Eiró, freguesia do Castrelos,
concelho de Bragança, composto por horto, com a área de qua-
renta e oito virgula vinte e cinco metros quadrados, a confrontar
do norte com Luciano Augusto Alves, do nascente com Luciano
Augusto Alves, do sul com Caminho e do poente com Francisco
Raul Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 6687,
sendo de 40,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor
nhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com
Ana do Carmo Esteves, nascente com Américo dos Santos Este-
ves, do sul com Mariana Cândida Mendes e do poente com Ana do
Carmo Esteves, não descrito na Conservatória do Registo Predial
de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1706,
sendo de 4,27 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor
de cinco euros       
11 UM TERÇO do Prédio rústico, sito em Regueixada, freguesia
de Castrelos, concelho de Bragança, composto por horta, com a
área de duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com João
Manuel Pereira, do nascente com António José Pires, do sul com
Marcolino Procopio Pires e do poente com Teresa Alves, não des-
crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito
na matriz respectiva, sob o artigo1931,sendo de 3,02 euros o seu
valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros        O Presidente da Câmara
concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de seis-
centos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com
Delfim Martins, nascente com José Joaquim Afonso, do sul com
José Joaquim Fernandes e poente com Venâncio Augusto Pereira,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2080, sendo de 3,10 euros
o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros       
13 UM QUARTO do prédio rústico, sito em São João, freguesia
pastagem, com a área de setecentos e oitenta metros quadrados,
a confrontar do norte com Maria da Piedade Rodrigues, nascen-
te e do poente com António Anibal e do sul com Manuel António
Pires, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança,
sob o número quatrocentos e sessenta, da referida freguesia de Cas-
trelos, onde se mostra registada a aquisição de metade a favor de
Francisco Raul Afonso, conforme a inscrição AP duzentos e sete
de2009/11/23.
2124, sendo de 8,80 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem
o valor de dez euros
Que entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil
novecentos e setenta e oito, por partilha verbal das heranças abertas
por óbito de José Henrique Alves e de Álvaro Augusto Gonçalves,
que foram residentes na mencionada freguesia de Castrelos, sem
que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permi-
ta, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas,
dos prédios, em nome próprio, posse e composse assim detêm há
muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem
quer que seja.
Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência
e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a
gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utili-
dades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os,
cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma
correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-
tos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando
as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na
sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-
duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-
ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
outro título formal extra-judicial.
O Presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, em
nome do Município e dos Mirandeses, vem publicamente e de forma
singela agradecer todo o trabalho, empenho e dedicação do Eng. Au-
gusto César Meirinhos, enquanto cidadão e Presidente deste Municí-
pio (1954-1960) pelo trabalho desenvolvido na defesa da sua terra e
deste concelho e na luta permanente pelo progresso, desenvolvimen-
to e bem estar das gentes de Miranda do Douro.
Artur Nunes
Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e oito de
Abril de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no
Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls.
64 a fls. 65, verso, do livro de notas para escrituras diversas número
Sessenta e oito, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual
compareceram como outorgantes, ILÍDIO JOSÉ SOLTEIRO, NIF
129 668 850, e mulher MARIA SILVIA DA COSTA PEREIRA
SILVA SOLTEIRO, NIF 128 220 180, casados sob o regime da co-
munhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Vale de Porco,
concelho de Mogadouro, e ela da freguesia de Barroselas, concelho
de Viana do Castelo, residentes na Rua Alfredo Roque Gameiro,
número 5, sexto andar B, na freguesia e concelho de Odivelas, ten-
do o marido declarado:
Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do se-
guinte prédio:
Rústico, sito em Caminho de Freixo ou Caminho do Freixo, na
freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, composto de
cultura arvense, com área de cinco mil quatrocentos e trinta e sete
metros quadrados, a confrontar de norte com Joaquina da Felicida-
de Valério, de sul com Joaquina da Conceição Pereira, de nascente
com Manuel Duarte Valério, e de poente com Teotila Arminda Sol-
teiro Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 52 da secção
C, com o valor patrimonial de 9,68 €, e atribuído de quinhentos
euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Moga-
douro, a cuja área pertence.
Que o referido prédio veio à posse do justificante, ainda no estado
de solteiro, maior, por volta do ano de mil novecentos e cinquenta,
por compra meramente verbal feita aos herdeiros de Francisco Joa-
quim Caldeireiro, viúvo, residente que foi na dita freguesia de Vale
de Porco, não tendo nunca porém sido formalizada a competente
escritura de compra e venda.
Que assim, o justificante possui o dito prédio há muito mais de
vinte anos, em nome próprio, na convicção de ser o único dono e
plenamente convencido de que não lesava quaisquer direitos de ou-
trem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer
que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceu sem
interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas,
com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente nele
lavrando, plantando, limpado, tratando e colhendo os respectivos
frutos, cortando mato, silvas e lenha, e procedendo a outros actos
de limpeza, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta,
usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporciona-
dos pelo referido prédio, praticando assim os mais diversos actos de
uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto
de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos,
sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública,
pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriu
por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invoca, por
não ter documentos que lhe permitam fazer prova do seu direito
de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu re-
ferido modo de aquisição e tendo a mulher dito que confirma as
declarações prestadas por seu marido e que lhe presta o necessário
consentimento para a prática e inteira validade deste acto. Está con-
forme o original, na parte transcrita, o que certifico.
Mogadouro e Cartório Notarial, em 28 de Abril de 2010
A Notária,
Fátima Mendes

GANHE 4.500€ / MÊS

Jornal Nordeste - Semanário regional de informação nº 704
de 04 de Maio de 2010
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
escritura lavrada no dia trinta de Abril de dois mil e dez no Cartório
Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andra-
de, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança,
exarada de oito a folhas dez verso do livro de notas para escrituras
2- Prédio rústico, sito em Porto do Lombo, freguesia de França,
concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de dois
mil e novecentos metros quadrados, a confrontar do norte e do nas-
cente com António Santos Afonso, do sul com José Luís Santos
Afonso e do poente com António dos Santos Afonso, não descrito
na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
matriz respectiva, sob o artigo 140, sendo de 2,77 euros o seu valor
patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros
3- Prédio rústico, sito em Serro, freguesia de França, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e novecen-
tos metros quadrados, a confrontar do norte com Miguel António
Afonso, do nascente com Termo, do sul com João Prada e do poen-
te com António dos Santos Afonso, não descrito na Conservatória
do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva,
sob o artigo 870, sendo de 2,77 euros o seu valor patrimonial, a que
atribui o valor de cinco euros
4- Prédio rústico, sito em Serro, freguesia de França, concelho de
Bragança, composto por cultura, com a área de mil metros qua-
drados, a confrontar do norte e do nascente com Manuel Alves,
do sul com Maria dos Santos Afonso e do poente com João dos
Santos Costa, não descrito na Conservatória do Registo Predial de
Ou até mais sem sair de
de Bragança, composto por Cultura e Carvalhal, com a área de três
casa, dobrando circulares.
mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com ca- Pode ser part/full time.
minho, do nascente com Marcolino dos Santos Rodrigues, do sul
com Caminho e do poente com Marcolino Rodrigues, não descrito Peça informações grátis,
na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
matriz respectiva, sob o artigo 2945, sendo de 5,03 euros o seu todo o país p/
valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros
8- Prédio rústico, sito em Devesa, freguesia de França, concelho
E.M.P. - Apartado 1699,
de Bragança, composto por Cultura, com a área de mil e oitocentos 21508-1134 Lisboa
metros quadrados, a confrontar do norte com Domingos dos San-
tos Vaz, do nascente com Domingos dos Santos Vaz, do sul com Ou envie Sms com nome morada
Alberto de Jesus Fernandes e do poente com José Manuel Tavares,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
completos para:
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3134, sendo de 1,76 euros 969 443 981
o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros
Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos
e oitenta e seis, por compra verbal que deles fizeram a Manuel

diversas número “Cinco–G” “JOÃO ANTONIO FERNANDES e
mulher ADILIA DA CONCEIÇÃO RODRIGUES, casados sob o
regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais e residentes na
freguesia de França, concelho de Bragança, NIFS 168 320 193 e
168 320 207, fizeram as declarações constantes desta certidão, que
com esta se compõe de quatro laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, 30 de Abril de 2010.
A Colaboradora Autorizada
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
dos seguintes bens: 6- Prédio rústico, sito em Vale de Pereira, freguesia de França, con-
1- Prédio rústico, sito em Porto do Lombo, freguesia de França,
concelho de Bragança, composto por Cultura, com a área de oi-
tocentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Luís
Fernandes, do nascente com Constância Jesus Alpoim, do sul com
José António Afonso e do poente com Francisco António Diegues,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 108, sendo de 0,76 euros
o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros 7- Prédio rústico, sito em Devesa, freguesia de França, concelho
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 873, sendo
de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco
euros lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Pre-
5- Prédio rústico, sito em Vale de Pereira, freguesia de França, con-
celho de Bragança, composto por horta, dois castanheiros e vinha,
com a área de três mil setecentos e vinte e dois metros quadrados,
a confrontar do norte com Baldio, do nascente com João António
Fernandes, do sul com Estrada Municipal e do poente com Luís
José Garcia Esteves, não descrito na Conservatória do Registo Pre-
dial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo
2245, sendo de 16,76 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o
valor de vinte euros exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os
celho de Bragança, composto por três castanheiros e terrado, com a
área de três mil e dezasseis metros quadrados, a confrontar do norte
com Baldio, do nascente com Manuel António Vaz Lopes, do sul
com Estrada Municipal e do poente com João António Fernandes,
não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas
inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2238, sendo de 6,04 euros
o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
VIDA A DOIS
Joaquim Coutinho, que foi residente na mencionada freguesia de
França, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que
dial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição dos identificados
prédios, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de
vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi- Pretende encontrar um
ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios,
casamento sério e sentir-se feliz?
nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e co- Peça a lista de senhoras(es)
lhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao
que procuram a felicidade.
imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando
os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contri-
Qualquer ponot do país.
buições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibili- Resposta ao Apartado 21508 - 1134 Lisboa
dade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con- Codex ou envie SMS (nome
duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justi-
ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
+ Morada - completos)
p/ 96 416 42 18 (total sigilo).
outro título formal extrajudicial.

04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 37

 LAZER

PASSATEMPOS

Jogo_1

O objectivo é preen-
cher um quadrado
9x9 com números
de 1 a 9, sem repetir
números em cada
linha e cada colu-
Jogo_2 na. Também não se
pode repetir núme-
ros em cada quadra-
do de 3x3.

Soluções no próximo número

HORÓSCOPO Por Maysa

CARNEIRO GÉMEOS LEÃO BALANÇA SAGITÁRIO AQUÁRIO

Imperador
Poderá sentir-se um pouco bloquea-
do nos seus movimentos e na sua ca-
pacidade de acção. Aonde anda esse
imperador? Não perca a sua garra e
aproveite esta semana, para abrir de
uma vez por todas o seu coração.
Procure mostrar os seus sentimen-
tos, o quanto é romântico, carinho-
so, e não pense que pelo facto de
conhecerem o seu interior, poderá
ficar a mercê dos outros. Surpresas
positivas na carreira profissional e
material . Se estiver preparado po-
derá beneficiar com estas mudanças.
Tenha alguma atenção ao stress, pois
senão o fizer o seu coração é que vai
pagar.
Carro
O importante não é ganhar ou perder
mas sim utilizar a sabedoria da vida. O
mais certo é estar a conduzir o carro pelo
caminho errado, ou então estar parado
sem fazer nada. Assim não chegará a
lado nenhum!..Acredite tem que tomar
as rédeas da sua vida sentimental, traçar
novos objectivos, seguir um novo cami-
nho, e fazer mudanças. Deixe as palavras
e parta para acção. Negócios ou viagens
imprevistas. Notícias, que mostram ca-
minhos e novas perspectivas. Melhorias
económicas. Esteja atento para acidentes
de percurso (principalmente veículos
motorizados).
Estrela
Capacidade de adaptação, de compreen-
são dão-lhe atributos para saber esperar
o que lhe é devido, ensinando-o a prestar
atenção e a confiar na transformação.
Permite serenidade e felicidade no am-
biente familiar. Se existe um novo amor
seja optimista pois esse romance tem
tudo para dar certo. Sucesso profissional
e social. A parte financeira está bem pro-
tegida. Saúde é excelente ,sente-se com
grande energia.
Papa
Neste momento o seu poder espiritu-
al, sobrepõe-se ao material. Está numa
fase de introspecção em que a prudência
toma conta de si. Deverá ter serenidade
para poder compreender os aconteci-
mentos que surgiram na sua relação de
maneira inesperada, pois tudo isto são
ensinamentos da vida. Saiba tirar ila-
ções, “porque nada é por acaso na nossa
vida tudo tem um sentido uma razão de
ser”. Ser tolerante sim, mas por vezes
é necessário saber dizer “não”. Ajuda
imenso. Se traçou um plano que é fazer
uma dieta, então terá que ter cuidado,
com a sua alimentação.
Diabo
A vida amorosa poderá tornar-se numa
fonte de desilusões, por situações que
você mesmo criou, e pelas quais não po-
derá culpar ninguém. Certos confrontos
com a pessoa amada e alguns amigos
mais próximos , serão inevitáveis, e
poderá ouvir palavras que o deixarão
magoado. Mas se pensar um pouco não
deixam de ter razão. Procure ouvir as
críticas para melhorar o relacionamento
com os que o rodeiam. A única coisa que
poderá interferir no seu caminho profis-
sional será a sua própria intolerância.
Imperatriz
As decisões são importantes se pre-
tende prosseguir com este relacio-
namento. A porta está aberta e você
não pode ficar parado sem saber para
onde ir. Procure seguir os seus ins-
tintos ouça a sua voz interior. Tem
tudo para dar certo apenas depende
de si. As suas atitudes actuais vão
influenciar de forma positiva o seu
futuro profissional. Momento favo-
rável, sem grandes complicações.

TOURO CARANGUEJO VIRGEM ESCORPIÃO CAPRICÓRNIO PEIXES

Mago Força Louco Torre Ermita Temperança

Os novos relacionamentos come-
çaram da melhor forma, seleccione
quem merece realmente o seu amor
e o seu carinho. Siga a sua intuição e
o seu coração. No entanto modere os
seus instintos e tente perceber me-
lhor os seus sentimentos, para que
tudo se harmonize de forma agradá-
vel. Novas propostas que devem ser
analisadas com rigor. Procure fazer
uma boa gestão do seu dinheiro.
Cuide da suas emoções, que andam
um pouco debilitadas.
Os seus medos, tem a ver com o seu con-
flito interno, estabelecido entre os seus
impulsos e a sua posição racional. Está
com receio de se entregar aos desejos, e
perder o controle da situação. Mas em
contrapartida tem mil expectativas, para
realizar os seus objectivos, e para isso
só terá que dar largas à sua imaginação.
Alguma planificação nos seus objectivos
poderão trazer-lhe, muito sucesso no pla-
no económico. Não deixe que situações
de stress, acabem com o seu humor.
A liberdade é fundamental para si. A ro-
tina do dia a dia, produz tensões e algu-
ma acumulação de energias. Liberte as
suas emoções mas preste atenção; tudo
tem o seu tempo, e a hora exige discerni-
mento, cabeça fria e bom senso, porque
o momento é de mudança. Procure não
tomar decisões precipitadas, mas sim
com serenidade determinação e respeito
para consigo e com as pessoas com quem
convive. Novas possibilidades, saiba or-
ganizar-se para que seus esforços sejam
recompensadas. Os seus nervos têm ten-
dência para estarem em “franjinhas”. É
melhor tentar acalmar-se.
Porquê desejar algo que não é seu ou
não se encontra no seu destino. Talvez o
seu ego a vaidade ou o orgulho, o im-
peçam de ver a vida como ela é na re-
alidade. Para si poderá ser difícil, mas..
perdoar..,esquecer, é ainda o melhor
caminho para o seu crescimento. Quer
a nível financeiro quer profissional, sen-
te alguma dificuldade, mas mantenha a
serenidade que tudo se resolverá. Não
actue de forma impulsiva, essa atitude
poderá causar-lhe pequenos acidentes,
embora sem gravidade. Poderão surgir
sintomas de cansaço físico, e dores mus-
culares.
A calma e a serenidade são os elementos
fundamentais, para um final feliz e du-
radouro. Elimine a ansiedade, seja uma
pessoa sábia, pois não adianta impor
algo que você deseja, quando existem
alguns obstáculos, entre eles saber tirar
ilações dos anteriores relacionamento.
Aguarde e busque a paz interior, e verá
que tudo se vai resolver com mais faci-
lidade. Boa semana para elaborar pro-
jectos e estudos. É bem capaz de ter que
fazer algumas restrições, nas finanças.
Com estas diferenças de temperatura
senão tiver cuidado que o seus ossos,
irão ressentir-se.
A busca da individualidade, só se
adquire através das alternativas, das
experiências e do conhecimento de
certas verdades. E quando alcan-
çamos esse patamar sentimos uma
calma interior, que nós faz ter uma
visão muito mais alargada do tudo o
que nos rodeia. As novas amizades
serão uma fonte de riqueza que tor-
narão não só a sua relação como a
sua vida menos monótona. Aprovei-
te as oportunidades. Facilidade de
comunicação, estabelece boas rela-
ções no trabalho, finanças com acen-
tuada melhoria. Boa recuperação de
energias, beba bastante água.

38 04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE

 INZONICES

INCLINÓMETRO Pelourinho
POSITIVO Recompensas - O presidente do NERBA, Rui Vaz, foi nomeado respon-
POSITIVO
sável pelo Gabinete de Gestão de Risco do Centro Hospitalar do Nordeste.
Aos poucos, os candidatos do PS que tiverem resultados menos maus
nas Autárquicas 2009 vão sendo premiados com cargos públicos. Jorge Go-
mes é Governador Civil, Júlia Rodrigues é Directora do Centro de Emprego
de Mirandela e agora chegou a hora de Rui Vaz, que fez tremer o PSD em
Macedo. “Assim também eu quero ser candidato em 2013, e nem me impor-
to de perder”, garante o meu compadre Zeferino…

Concelhia – Por falar em PS, é cada vez

Jorge Gomes Inocêncio Pereira mais certo o duelo entre Vítor Prada Pereira e
Governador Jornalista Batista Jerónimo nas próximas eleições para a
Civil de Bragança Concelhia de Bragança. As reuniões e jantares de
Reuniu dezenas de ex-alu- apoio sucedem-se e a contagem de espingardas
A beneficiação de EN 308 nos salesianos em Izeda, vila há muito que começou.
vai ser uma realidade, apesar que já acolheu uma importante
dos rumores de cortes no escola profissional desta con- Humberto Rocha – Protagonizou uma das
orçamento das Estradas de gregação. Figura marcante do principais intervenções na última Assembleia
Portugal para esta emprei- ensino e do jornalismo trans- Municipal de Bragança e as actas das Reuniões
tada. Onde há fumo há fogo montano, Inocêncio Pereira de Câmara falam pela sua acção enquanto verea-
e, se não fosse um “murro continua a ter uma inegável dor. Sabe-se que continua a percorrer o municí-
da mesa” de Jorge Gomes, a capacidade de mobilização e pio em contacto com as populações e não se com-
obra poderia ter sido adiada uma invejável boa disposição. preende porque é que não difunde algumas das
para 2011 ou 2012. suas posições através da Comunicação Social…

foto
Bem me safei... Estou na maior! O meu povo
Sem a estrada ficava mal na ainda vai pensar que fui eu
foto. Mas quem manda?! que arranjei a estrada...

Novela

Vou fazer de si uma estrela

Cheira-me que em Bragança Amigo Nunes, no “Sem Papas na Língua“!
vamos ter Bloco Central... dá cá um abraço!

Espera, deixa-me enxugar as

lágrimas da emoção.

04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE 39

Pároco revolta Sambade
FRANCISCO PINTO
Paroquianos e sacerdote
em “pé-de-guerra” há dois
anos
A população de Sambade, no
concelho de Alfândega da Fé, está
descontente com actuação do páro-
co da freguesia, Francisco Pimparel.
Os ânimos incendiaram anteontem,
na parte final da tradicional procis-
são das Senhora das Neves, altura
em que os paroquianos pediram: “o
padre se mude para um lugar bem
longe da aldeia ”.
“O pároco abandonou a imagem
e foi para casa, saindo por uma porta
lateral da Igreja.
Não deu explicações aos paro-
quianos e isto caiu-nos muito mal”,
afirmava, em coro, um grupo de cer-
ca de 20 pessoas que se concentrava,
ontem, no largo do templo. O braço-
de-ferro entre populares e o clérigo
40
Paroquianos já denunciaram o caso ao bispo diocesano
começou há cerca de dois anos. Na
base do litígio estão diversas acusa-
ções que o sacerdote terá dirigido à
Junta de Freguesia e à Comissão de
Festas, devido à quantia de seis mil
euros apurados nas festas da aldeia.
“O senhor padre começou por
denegrir a imagem dos jovens que
organizam as festas da aldeia, che-
gando-os a chamar de caloteiros,
porque não lhe era entregue o di-
nheiro angariado.
As desavenças começaram há
cerca de um ano, azedando no início
da campanha eleitoral para as últi-
mas autárquicas, mas, anteontem,
foi a gota de água”, disse o presiden-
te da Junta de freguesia de Samba-
de, Carolino Pimentel.
Ricardo Pimentel, membro da
Comissão de Festas, diz que a situa-
ção já foi denunciada por três vezes
ao bispo diocesano, mas que, até ao
momento, tudo se mantém.
“Tentámos, por várias vezes,
chegar a um acordo com o padre no
que diz respeito ao destino a dar ao
dinheiro angariado. Contudo, não há
diálogo”, explicou o paroquiano.
Já outro morador, Armindo Gon-
çalves, adianta que o padre deveria
ter uma postura diferente. “Está a
afastar as pessoas da Igreja, princi-
palmente os jovens.
É pena porque quando aqui che-
gou era uma pessoa que cativava as
pessoas”, afirma.
Por seu lado, o padre Francisco
Pimparel limitou-se a dizer que tudo
não passa de “uma situação criada
com base em questões políticas e
partidárias”, remetendo explicações
adicionais para o bispo diocesano.
04 de Maio de 2010 JORNAL NORDESTE