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Transporte/imunização transnasal com

veículos altamente adaptáveis.


Patente número:

PI0007780-1
Palavras-chave:

• sucesso via antigeno nasal


• transnasal com veiculos altamente
• nasal por meio
• obter imunizacao protetora
• antigeno nasal
• nasal
• veiculos

Resumo:

Patente de invenção: "transporte/imunização transnasal com veículos altamente


adaptáveis". A invenção trata do transporte de moléculas preferivelmente grandes
através da mucosa nasal por meio de veículos especialmente projetados, altamente
adaptáveis, carregados com referidas moléculas. Um dos fins de fabricar estas
formulações é obter uma liberação sistêmica não-invasiva de polipeptídeos, proteínas e
outras macromoléculas terapêuticos; o outro fim é superar circunstancialmente a
barreira sangue- cérebro por exploração da cavidade nasal para entrar no corpo e então
obter acesso ao cérebro. Uma terceira intenção é obter imunização protetora ou
tolerogênica de sucesso via antígeno nasal ou administração de
Sistema de liberação de fármacos é um termo que define a forma ou o
mecanismo pelo qual a droga é disponibilizada no organismo, após sua administração. Na
prática, um sistema de liberação de fármacos é tão importante no tratamento quanto o
próprio medicamento desenvolvido.
Prova disso é que, de acordo com Oliveira et al (2004), raramente a experiência
clínica com agentes terapêuticos satisfaz as expectativas criadas em torno de resultados
pré-clínicos com medicamentos, desde que entre o local de administração e o órgão ou
tecido alvo existe uma série de barreiras anatômicas, químicas ou biológicas que
contrariam a obtenção do efeito terapêutico desejado.
Desta forma, o desenvolvimento de formas diferenciadas de transporte do
medicamento no organismo é essencial para que os efeitos desejados sejam atingidos em
sua plenitude, reduzindo o risco de intoxicações e dinamizando o tratamento.
Não obstante, o uso de sistemas de liberação de fármacos permite aumento
da eficiência de fármacos usados na terapêutica atual, bem como favorece a reintrodução
de outros anteriormente descartados por suas propriedades indesejáveis e ainda permite o
aprimoramento de novos fármacos antes que sejam utilizados na terapêutica.
Essas propriedades conferem aos sistemas de liberação de fármacos uma
atenção especial do mercado, tornando-se um tema que recebeu grande destaque nas
últimas décadas no setor farmacêutico, devido aos grandes benefícios terapêuticos e às
vantagens econômicas associadas (SOUSA, 2008).
Assim sendo, a busca por formas diferenciadas e mais efetivas de liberação, de
forma que a droga possa atingir, seu local de ação, na proporção e tempo esperado é um
foco de expectativas de desenvolvimento de novos tratamentos medicamentosos e
aprimoramento das formulações já existentes.

KLEIN, Traudi. Sistema de liberação de fármacos. Portal Farmácia Online. Disponível


em: http://www.portalfarmacia.com.br/farmacia/cursos/cursos_detalhes.asp?id=255.

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<http://biblioteca.universia.net/html_bura/ficha/params/id/29729488.html>. Acesso em: 13
fev. 2009.
Resumo

A via intranasal é útil para administrar medicamentos, pois permite o rápido início
de ação da droga, tem aplicação indolor, não sofre interferência do metabolismo
hepático, contorna o problema de absorção errática da droga no trato digestivo e
possibilita a ação central de moléculas que normalmente não atravessam a barreira
hemoliquórica.

A absorção de medicamentos na mucosa nasal depende dos seguintes fatores:


diâmetro aerodinâmico das partículas, volume da droga, pH e capacidade de
difusão na camada de muco nasal e na membrana celular. A passagem de drogas
do epitélio olfatório para o sistema nervoso central pode ocorrer por via
intraneuronal ou extraneuronal.

Para melhorar a absorção dos medicamentos intranasais podem ser usados


veículos: surfactantes, glicosídeos, ciclodextrinas, lipossomos, géis, polímeros
mucoadesivos (carbopol, celulose, amido, dextrana, microesferas de gelatina e
quitosana) ou micro/nanopartículas.

Introdução

O otorrinolaringologista está habituado a prescrever medicamentos de uso


tópico nasal como parte do tratamento das rinites e rinossinusites. Entretanto a
via intranasal também é muito útil para administrar outros fármacos, pois
permite o rápido início de ação da droga, tem aplicação indolor (sem utilização
de agulhas) e não sofre interferência do metabolismo hepático (efeito de
primeira passagem). Além disso, ela contorna o problema de absorção errática
da droga no trato digestivo quando ocorrem vômitos ou diarréia(1) e possibilita
a ação central de moléculas que normalmente não atravessam a barreira
hemoliquórica(2).

O transporte mucociliar nasal é um mecanismo importante de defesa das vias


aéreas superiores contra partículas e patógenos inalados, os quais são
adsorvidos pelo muco secretado pelas glândulas da lâmina própria,
neutralizados pelas proteínas e demais peptídeos do sistema imune local e,
posteriormente, removidos através do batimento ciliar em direção à orofaringe.

Diante destas vantagens, ao longo da última década a indústria farmacêutica


intensificou as pesquisas para aprimorar as formulações intranasais, sendo as
mais conhecidas: a calcitonina sintética de salmão, os triptanos para alívio da
enxaqueca e a insulina.

A seguir resumimos aspectos da farmacocinética e aplicação clínica de


medicamentos administrados por via intranasal.

Farmacocinética da via intranasal

A cavidade do nariz se divide em três áreas funcionais: vestíbulo nasal, região


respiratória e região olfatória. A região respiratória, revestida por epitélio
pseudo-estratificado colunar ciliado, é a mais relevante para que ocorra
absorção sistêmica das drogas administradas no nariz, enquanto a região
olfatória é essencial à passagem de medicamentos para o sistema nervoso
central (SNC).
Absorção de fármacos na região respiratória

O transporte mucociliar nasal é um mecanismo importante de defesa das vias


aéreas superiores contra partículas e patógenos inalados, os quais são
adsorvidos pelo muco secretado pelas glândulas da lâmina própria,
neutralizados pelas proteínas e demais peptídeos do sistema imune local e,
posteriormente, removidos através do batimento ciliar em direção à orofaringe.

As principais proteínas secretadas no muco nasal são: mucinas, lisozima,


lactoferrina, inibidora de leucoproteinase secretora (SLPI), beta-defensinas
humanas 1 e 2 (HBD1 e HBD2), catelicidina LL-37 e fosfolipase A2 secretora. A
lisozima e a lactoferrina são algumas das mais abundantes. Em conjunto com o
óxido nítrico (NO), sintetizado pela mucosa nasossinusal, essas proteínas -
geralmente catiônicas - conferem proteção inespecífica contra bactérias e
leveduras.

Para que haja absorção intranasal de um medicamento é preciso que a


formulação farmacêutica apresente certas características(1):

1. Produção de partículas com diâmetro aerodinâmico superior a 10 µm, pois


partículas menores não ficam retidas na cavidade nasal e são depositadas
diretamente nos pulmões;
2. O volume da droga em cada jato preferencialmente não deve exceder 2,5
ml, a fim de não escorrer em direção à orofaringe;
3. O pH deve ser superior a 6,5. Fármacos com pH entre 4,5 e 6,5 provocam
irritação da mucosa nasal e aumento da secreção de muco, diminuindo a
biodisponibilidade.
Zaki e cols. (2006)(3) testaram a administração intranasal de metoclopramida
em ratos. Modificando o pH da formulação de 5 para 8 os autores conseguiram
triplicar a taxa de absorção da droga, elevando-a para mais de 90%;
4. Capacidade de difusão no muco nasal, o que ocorre mais facilmente quando
o fármaco possui baixo peso molecular (< 1.000 dlatons)(2), estrutura
molecular cíclica ou lipofílica e ausência de cargas elétricas(1). A mucina pode
ligar-se a alguns tipos de solutos, dificultando sua difusão no muco nasal.
Drogas e vacinas que contêm peptídeos estão sujeitas à rápida degradação
pelas enzimas do citocromo P450, carboxilesterases e glutationa-S-
transferase(1);
5. Capacidade de difusão através da membrana das células da mucosa nasal,
seja por transporte passivo (insulina, p. ex.), seja ativo (tirosina e
fenilalanina), com a subseqüente passagem para o plexo venoso da
submucosa(2).

Por fim, a fração da droga não absorvida na mucosa nasal é levada pelo
aparelho mucociliar até a orofaringe, onde é deglutida.

Absorção de fármacos na região olfatória


A barreira hemoliquórica é composta pelas células endoteliais dos capilares
cerebrais, epitélio colunar simples do plexo coróide, epêndima dos ventrículos
encefálicos e granulações da aracnóide invaginadas nos seios venosos da dura-
máter(4). O endotélio cerebral possui tight-junctions 100 vezes mais próximas
do que as junções de outros endotélios, separando de maneira eficiente o
líquor do sangue(2). Moléculas que não atravessam a barreira hemoliquórica
necessitam ser administradas por via intratecal ou intranasal para ter efeito
terapêutico no SNC.

Os feixes de axônios do bulbo olfatório atravessam a placa crivosa do osso


etmóide próximo aos lobos frontais e se prolongam até a mucosa olfatória,
constituindo um caminho pelo qual os medicamentos intranasais podem
alcançar o SNC. Estudo realizado em ratos demonstrou que a administração
intranasal de um análogo da prostaglandina D2 resulta em altas concentrações
da droga no bulbo olfatório(5).
Na via intraneuronal a droga passa da cavidade do nariz ao SNC por meio do
transporte axonal no nervo olfatório, o que ocorre no prazo de horas a dias
após a administração do medicamento. Na via extraneuronal a droga é
transportada com fluidos dos canais perineurais em questão de minutos(2,6).

A via intranasal vem sendo estudada como meio de administração de diversos


fármacos com ação no SNC: dopamina (para tratamento da doença de
Parkinson)(7), carbamazepina(8), haloperidol(9), galantamina (inibidora da
acetilcolinesterase usada no tratamento da doença de Alzheimer)(10) e outros.

Desenvolvimento de fármacos para administração intranasal

Alguns fatores podem comprometer a eficácia dos medicamentos usados por


via intranasal. A viscosidade excessiva do muco nasal impede a difusão do
fármaco, enquanto a rápida depuração mucociliar nasal reduz o tempo de
contato com o epitélio.

Para melhorar a absorção intranasal dos princípios ativos a indústria


farmacêutica lança mão de substâncias como os surfactantes, glicosídeos,
ciclodextrinas, lipossomos, géis e glicóis. Esses compostos ajudam a reduzir a
viscosidade do muco, inibir enzimas ou aumentar a permeabilidade da
membrana celular(1,11).

A calcitonina de salmão intranasal, por exemplo, possui baixa


biodisponibilidade (aproximadamente 30%), sendo necessária a adição de
ciclodextrinas à formulação farmacêutica para melhorar sua absorção(1).

Também podem ser utilizados veículos com polímeros mucoadesivos, como


carbopol, celulose, amido, dextrana, microesferas de gelatina e quitosana, os
quais aumentam o tempo de contato do medicamento com a mucosa
nasal(1,12,13).

Mais recentemente têm sido testadas micro e nanopartículas (de quitosana, p.


ex.), com o objetivo de aumentar a adesão do fármaco ao muco e abrir tight-
junctions epiteliais, facilitando o transporte de drogas polares e
macromoléculas através da mucosa nasal(14,15).

Ding e cols. (2007)(16) avaliaram a absorção nasal de levonorgestrel para


contracepção em ratas, utilizando formulações com lipossomos e quitosana.
Observaram que o veículo com quitosana retém o levonorgestrel por mais
tempo na cavidade nasal, oferecendo 100% de biodisponibilidade da droga e
eficácia de 100% na contracepção. Segundo os autores, medicamentos como
este podem tornar-se um meio seguro e eficaz para contracepção de
emergência em seres humanos.

Inúmeras vacinas intranasais contra vírus, bactérias e protozoários vêm sendo


estudadas(17-23). Porém até o momento poucas foram liberadas pelo Food
and Drug Administration (FDA) para uso clínico, como a vacina trivalente de
vírus vivos da influenza (FluMist®).

Para induzir a imunidade sistêmica e de mucosas contra microrganismos


através das vacinas intranasais é preciso vencer a barreira mecânica dos cílios
da mucosa nasal, bem como as glicosaminoglicanas e enzimas presentes no
muco, as quais impedem que os peptídeos ou proteínas da vacina cheguem
intactos às células.
Kim e cols. (2006)(20) estudaram uma vacina recombinante contra o vírus da
hepatite B, que utiliza emulsão lipídica catiônica como transportadora das
macromoléculas de DNA. Segundo os autores, essa emulsão permitiu tornar a
vacina intranasal eficaz, conferindo imunidade sistêmica e de mucosas.

Graças ao rápido início de ação, boa eficácia e ocorrência infreqüente de efeitos


adversos nasais, em outros países os triptanos intranasais têm sido preferidos
para o tratamento das crises de enxaqueca, especialmente quando o paciente
apresenta náuseas ou vômitos.

Exemplos da administração intranasal de medicamentos

Acetato de nafarrelina
O acetato de nafarrelina é um decapeptídeo análogo do GnRH, indicado para o
tratamento da endometriose, pré-operatório de leiomiomas uterinos e
estimulação ovariana nos procedimentos de fertilização in vitro. A
biodisponibilidade da droga em spray nasal é de 2,8% e a absorção diminui
quando há uso concomitante de descongestionantes nasais. De acordo com o
fabricante, é recomendável que os descongestionantes sejam aplicados no
mínimo duas horas após o uso da nafarrelina(24).

Analgésicos para enxaqueca


Até o momento três medicamentos para tratamento da enxaqueca foram
aprovados para uso intranasal pelo Food and Drug Administration (FDA):
diidroergotamina, sumatriptano (aprovados em 1997) e zolmitriptano
(aprovado em 2003)(6). No Brasil apenas o sumatriptano está disponível
comercialmente em spray nasal.

Na literatura estrangeira há relato de que a biodisponibilidade da


diidroergotamina intranasal é cerca de 40%, tornando-se detectável no plasma
15 minutos após a administração e alcançando o pico de concentração em 30 a
60 minutos.

O sumatriptano intranasal é absorvido mais rapidamente por via intranasal do


que por via oral, atingindo alta concentração plasmática 40 minutos após a
administração.

O uso de zolmitriptano na dosagem de 5 mg por via intranasal oferece


biodisponibilidade de 30%. Após 15 minutos já é possível detectar a droga no
plasma, obtendo-se o alívio da enxaqueca(6,25). Segundo Dowson e cols.
(2003)(26), a irritação da mucosa nasal e faríngea ocorre em somente 5,5%
dos pacientes tratados com o medicamento, sendo geralmente leve e
transitória.

Graças ao rápido início de ação, boa eficácia e ocorrência infreqüente de efeitos


adversos nasais, em outros países os triptanos intranasais têm sido preferidos
para o tratamento das crises de enxaqueca, especialmente quando o paciente
apresenta náuseas ou vômitos(6).

Calcitonina sintética de salmão


A calcitonina é um inibidor potente da atividade osteoclástica, capaz de
reverter o processo de reabsorção óssea na osteoporose(27). A calcitonina de
salmão em spray nasal é utilizada através de formulação contendo 200
UI/dose.

Desmopressina
O acetato de desmopressina (DDAVP®) é encontrado comercialmente no Brasil
na apresentação de 10 µg/dose, em frasco contendo 25 doses. Pode ser
utilizado no tratamento da enurese noturna na infância e do diabetes insipidus,
em crianças e adultos.

Akoglu e cols. (2006)(28) avaliaram 22 crianças e adolescentes que utilizaram


a desmopressina durante seis meses para tratamento da enurese noturna. Não
observaram alterações da citologia ou do transporte mucociliar nasal em
decorrência do uso do medicamento.

Insulina
Leary e cols. (2006)(29) relatam que o uso da insulina intranasal proporciona
biodisponibilidade ligeiramente superior a das injeções por via subcutânea:
19,8% x 16,6% duas horas após administração da dose e 19,8% x 14% em
cinco horas. O pico de concentração plasmática da insulina foi obtido 15 a 20
minutos após a aplicação intranasal. Os autores afirmam que a formulação
intranasal de insulina é bem tolerada pelos pacientes diabéticos.

Comentários

O nariz deixou de ser território exclusivo do otorrino. Embora as afecções


nasossinuais sejam o principal motivo para administrar medicamentos por via
intranasal, o especialista deve ficar atento ao uso de outras drogas e vacinas
pelos pacientes.

A indústria farmacêutica enfrenta hoje o desafio de produzir fármacos


intranasais cada vez mais diversificados, seguros, eficazes e isentos de
conservantes e outros excipientes que possam causar danos à mucosa nasal. O
resultado dessas pesquisas é a melhora da qualidade de vida dos pacientes. O
uso da insulina intranasal, dispensando as injeções subcutâneas diárias pelos
diabéticos, é um dos melhores exemplos disso.

A indústria farmacêutica enfrenta hoje o desafio de produzir fármacos


intranasais cada vez mais diversificados, seguros, eficazes e isentos de
conservantes e outros excipientes que possam causar danos à mucosa nasal. O
resultado dessas pesquisas é a melhora da qualidade de vida dos pacientes. O
uso da insulina intranasal, dispensando as injeções subcutâneas diárias pelos
diabéticos, é um dos melhores exemplos disso.

Ao longo dos últimos anos se multiplicaram os estudos de formulações e


dispositivos aplicadores para uso intranasal(30). Atualmente estão registradas
mais de 230 patentes de hormônios, vacinas, antipsicóticos, opióides,
imunomoduladores(9,31,32) e uma infinidade de outros fármacos líquidos e em
pó. Elas se somam aos produtos já disponíveis comercialmente nos países
desenvolvidos, como a terapia de reposição de nicotina em spray nasal para
abandono do fumo ou os triptanos. No futuro próximo, muitos destes produtos
deverão chegar ao mercado brasileiro e o otorrinolaringologista deverá estar
apto a reconhecer os possíveis efeitos adversos locais dos princípios ativos e
excipientes das formulações, bem como a prevenir as interações
medicamentosas na mucosa nasal.

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Insulina nasal no mercado
Ontem, depois de alguns meses na pendência, o Food and Drug Administration
(conhecido pela sigla FDA), órgão americano que regulamenta medicamentos e afins,
finalmente concedeu a Pfizer o direito de comercializar a insulina nasal. A
Comunidade Européia já havia aprovado dias antes.

Marketeada como Exubera, será a tão sonhada independência das injeções diárias que
os diabéticos tipo 1 sonharam por tanto tempo - e os diabéticos tipo 2 que fazem uso de
insulina também. No ano passado, o painel de aconselhamento do FDA já havia dado
um parecer favorável, mas aguardava ainda a decisão final. Entretanto, passar por esse
painel já era considerado uma vitória, e a aprovação final agora reitera o que a indústria
farmacêutica já vislumbrava como certo.

A insulina nasal é na verdade insulina em pó, inalada por um aparelho especial que
propicia o ajuste da dose (não é um mero nebulizador, pelo que entendi). Mas ainda há
ressalvas: é contra-indicada para pessoas fumantes e/ou com problemas de pulmão,
assim como para crianças. E como não houve um estudo a longuíssimo prazo sobre os
efeitos do uso contínuo da insulina nasal, não se sabe ao certo todas as contra-
indicações.

E eu me perguntei, assim que soube dessa notícia: "Como o FDA aprovou um


medicamento que não possui um estudo a longo-prazo determinando os riscos?" Depois
do fiasco do Vioxx, um medicamento da Merck para artrite que teve que ser retirado do
mercado depois de aprovado pelo FDA porque acelerava graves problemas cardíacos
nos usuários, esperava-se que o FDA ficasse bem mais rígido. Entretanto, acho que a
resposta para minha pergunta é muito simples.

Quando você tem uma doença como a diabetes, em proporções epidêmicas no mundo
inteiro e cujo tratamento para muitos depende de incômodas injeções diárias, você sabe
que qualquer ajuda para que as pessoas enquadrem o tratamento em seu dia-a-dia é
válida. Acrescente a isso o potencial mercado consumidor gigante que uma empresa
pode ter acesso com uma tecnologia inovadora. Acho que boa parte do lobby pró-
insulina nasal vem desses fatos: melhoria na aceitação do tratamento e pressão
econômica.

De qualquer forma, é um grande avanço, mesmo que não pareça, mesmo que não
saibamos ainda tudo sobre como a insulina nasal age a longo-prazo - é esperar para ver.
É provável que agora os diabéticos tipo 2 que se recusam a levar injeções possam
aceitar com mais facilidade tomar insulina - essa é a grande esperança por trás da
indústria farmacêutica, aliás, visto que apenas 10% dos diabéticos são tipo 1, insulino-
dependentes. A fatia grossa do lucro de tratamento da diabetes vem sem dúvida da
diabetes tipo 2.

A diabetes tipo 2 não é uma doença "barata" - uma certa contradição, pois sua
prevenção é das mais baratas possíveis: exercício físico e dieta balanceada são
suficientes. Mas, uma vez instalada, o ônus monetário é grande para todo o sistema,
desde o indivíduo até o governo. E se analisarmos mais criticamente ainda,
perceberemos que os aumentos gritantes no número de casos de diabetes tipo 2 geram
lucros para empresas seguradoras, hospitais e médicos. Uma faca de 2 gumes: você
prefere uma sociedade mais saudável perdendo a fatia de mercado consumidor que os
milhões de diabéticos representam, ou prefere mantê-los gastando e doentes?
Infelizmente, a resposta para muitos não é tão simples como esperaríamos.

Recentemente, o New York Times, fez uma série de reportagens sobre diabetes em
Nova Iorque, uma cidade que já foi considerada das mais "magras" dos EUA, e hoje
encara uma tragédia silenciosa prestes a explodir. Nessas reportagens, fica claro que a
doença atravessou qualquer tipo de fronteira geográfica: latinos, asiáticos, europeus...
não há mais uma população claramente "mais suscetível" que a outra. Frente à mudança
do nosso comportamento alimentar e nosso sedentarismo, somos todos quase iguais
perante a diabetes. E a diabetes tipo 2 na maioria dos casos é uma consequência da
obesidade, que por sua vez nos últimos anos tem sido uma consequência do grupo social
em que você está. A tendência que vemos hoje em dia é: onde há pobreza, há mais
obesos. Parece contraditório, mas a comida mais barata, mais rápida de ser preparada,
mais cômoda é a que mais engorda, e famílias sem muito dinheiro e/ou sem tempo para
investir em boa alimentação tendem portanto a comer mal. Essa tendência se espalhou
pelo mundo - inclusive no Brasil - e requer um profundo repensar da sociedade como
um todo. Como iremos diminuir as diferenças sociais, como melhorar as condições de
vida dos que não tem acesso à boa alimentação, saudável, diversificada, nutritiva?

A insulina nasal é um grande avanço no tratamento. Mas muito maior avanço e impacto
para a contenção da doença no mundo seria conseguido com a conscientização das
pessoas por um estilo de vida mais saudável.

Tudo de bom sempre.

******************

P.S.: Duas notícias tristes relacionadas ao tema: uma criança diabética tipo 1 que
morreu em São Paulo por incompetência de 3 pediatras (médicos de plano de saúde!)
em reconhecer os sintomas da doença; e um adolescente britânico de 20 anos que se
alimentou a vida inteira de batatas fritas e feijão em lata apenas, e morreu semana
passada, com problemas graves no fígado e no sangue. Apesar de tristes, os dois casos
nos fazem pensar sobre a importância da boa alimentação e dos bons profissionais no
sistema de saúde de qualquer nação.

As firmas Farmacêuticas rivais Bentley e Nastech estão testando Spray de


Insulina Nasal para Diabéticos. Os estudos anteriores indicam que a Insulina é
absorvida mais rapidamente quando inspirada do que quando injetada.

A insulina inalável foi liberada, no início de junho, pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) pra que seja comercializada no Brasil. Embora a eficácia da insulina
inalável esteja comprovada, ao contrário do que muitos acreditam o medicamente não irá
livrar as pessoas com diabetes das tradicionais injeções. A Dra. Vivian Ellinger, presidente do
Departamento de Diabetes da SBEM, explica o porquê na entrevista abaixo.

Por enquanto, apenas um laboratório da indústria farmacêutica começará a disponibilizar o


medicamente por via aérea, mas outras pesquisas estão em fase adiantada. O Brasil,
inclusive, possui centros que estão dando suporte a estudos internacionais. Onde estão
sendo pesquisadas esta e outros tipos de insulinas inaladas.

A insulina inalável vai livrar as pessoas com diabetes das injeções?


Dra. Vivian Ellinger - Esta foi a primeira impressão que o lançamento da Exubera provocou,
mas não é verdade. Esta nova insulina é de ação rápida, ou seja, ela serve para corrigir ou
prevenir picos de hiperglicemia. Entretanto, o paciente necessita de insulina basal, e o que é
mais importante: necessita realizar a picada para aferição da glicemia, várias vezes ao dia.

Sem duvida é um avanço da indústria que nestes últimos anos vem investindo muito em
formas de se melhorar o tratamento do paciente diabético.

A Anvisa liberou a entrada do medicamento no País?

Dra. Vivian Ellinger - A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou no principio
do mês de junho, pouco tempo depois de outros países. Espera-se que ainda este ano já
esteja à venda no Brasil.

Existem outros estudos que possam resultar em medicações alternativas (não


injetáveis) para controlar a glicemia?

Dra. Vivian Ellinger - Existe um novo grupo de tratamento para pacientes com Diabetes Tipo
2 que são bastante promissores. Estes medicamentos melhoram a função das células Beta
pancreáticas, através de hormônios gastrointestinais.Além da ação na liberação da insulina,
existe uma supressão do Glucagon, que é um hormônio hiperglicemiante.

A primeira droga deste grupo que foi liberada nos Estados Unidos, foi a exenatide, mas
outras estão prestes a ser lançadas.

A imprensa sempre que fala da insulina inalável cita o surgimento de tosse nos
pacientes. Esse efeito colateral é preocupante?

Dra. Vivian Ellinger - Realmente há um aumento de tosse. No entanto, eu gostaria de


ressaltar que os estudos clínicos foram bastante abrangentes, apresentando um perfil de
segurança desta nova forma de tratamento. Esse rigor permitiu a liberação para a
comercialização também nos Estados Unidos e na Europa.

O efeito colateral mais observado é o da hipoglicemia, o que ocorre com todas as insulinas. A
principal contra indicação é para fumantes. Se o paciente parar de fumar, é necessário
esperar seis meses para utilizá-la.

Apenas a Pfizer tem pesquisas nessa linha?

Dra. Vivian Ellinger - Não, outros laboratórios estão pesquisando insulina inalável, alguns já
em fase bem avançada.

O Gel para administração intranasal da insulina é uma outra forma de administração em


estudo.

A insulina Exubera será disponibilizada apenas em blisters de 1mg e 3mg. Quando for
necessária a administração de doses diferenciadas, será complicado para o usuário fazer
esse cálculo?

O cálculo deve considerar que o blister de 1mg corresponde a três unidades internacionais de
insulina e 3mg correspondem a 8 unidades internacionais.

Mas o que se espera tanto do médico quanto do paciente é que ambos passem a pensar na
dosagem em miligramas e esqueçam as “unidades internacionais”. Essa é uma nova forma
de se dosar e de se ajustar a dose da insulina.

Pfizer suspende venda da insulina inalável Exubera escrito em domingo 09


março 2008 14:00

pfizer, suspende, venda, insulina, inalavel, exubera


A Pfizer anunciou em 18 de Outubro de 2007 que vai interromper
mundialmente a comercialização do medicamentoExubera, a primeira
insulina em pó, inalável. De acordo com a empresa, a decisão foi tomada
devido à baixa aceitação do produto no mercado e não está relacionada a
possíveis problemas de saúde causados pelo medicamento.

O Exubera foi desenvolvido pela empresa Nektar, que licenciou o remédio


para comercialização pela Pfizer. O desenvolvimento do medicamento
levou cerca de 15 anos, até que fosse lançado nos Estados Unidos em
agosto de 2006. No Brasil, está presente desde maio de 2007.

Trata-se da primeira alternativa para as pessoas que sofrem de diabetes,


para a substituir o método tradicional de medicação da insulina, por meio
de injeções.Prometia ser revolucionária.
"A Pfizer não encontrou a receptividade esperada por parte do mercado,
por isso resolvemos direcionar recursos para outros investimentos",
informa João Fittipaldi, diretor médico do laboratório.

Fracasso

Segundo ele, atualmente apenas 2.000 dos 11 milhões de diabéticos no


Brasil estão utilizando o medicamento, número que a companhia
considerou insuficiente. No mundo, estaria ocorrendo o mesmo. Com
isso, a Pfizer resolveu devolver os direitos do produto para a Nektar.

A companhia ressalta que os pacientes não devem interromper o uso


imediatamente, já que o produto ainda será vendido durante um tempo,
até que a retirada seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária). Os usuários devem consultar um médico para
escolher outro tratamento.

Surpresa

De acordo com Antonio Roberto Chacra, ex-presidente da Sociedade


Brasileira de Diabetes, a notícia, divulgada naquele momento,"caiu como
uma bomba" no congresso internacional da instituição, que estava sendo
realizado em Campinas.

"Não tivemos qualquer notícia de alguma coisa que causasse a


suspensão do remédio. Ele é eficaz, tem boa ação, ou não teria sido
aprovado. Estranhamos porque a decisão foi abrupta", afirma o médico.

Segundo ele, uma hipótese para a baixa aceitação do produto foi a falta
de portabilidade. O inalador utilizado para tomar a medicação seria muito
grande e grosso. "Não dá para carregar na bolsa, para uma festa, um
jantar. No caso da injeção o paciente pode aplicar mais discretamente",
afirma.
FELIPE MAIA
da Folha Online

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