Estas formas de exclusão são mais evidentes para com as pessoas com
necessidades especiais: a falta de acessibilidade a muitos espaços ditos
“públicos”, a falta de conhecimento a respeito de questões relacionadas
com estas pessoas, o super-protecionismo por parte da família e das
pessoas do círculo restrito de amigos e vizinhos, a falta de políticas públicas
de lazer e recreação para estes, são a prova evidente desta exclusão.
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“O Desenho Universal não é uma tecnologia direccionada
apenas aos que dela necessitam: é para todas as pessoas.
A ideia do desenho universal é evitar a necessidade de
ambientes e produtos especiais para pessoas com
deficiência, no sentido que todos possam utilizar todos os
componentes do ambiente e todos os produtos”. (SASSAKI,
1997).
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Na sociedade actual, os especialistas entendem que "Tecnologia da
Informação e Comunicação" (TIC) é o termo mais adequado, deixando o
termo novas tecnologias (NNTT) para as tecnologias de última geração.
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a) Frequentemente é criticado o elevado custo do software e do
hardware, pelo que não é possível o acesso a estes recursos por
todos aqueles que deles necessitam. Além disso, o rápido progresso
da investigação, em muitos produtos, torna-os ultrapassados num
curto período de tempo.
É no campo da aplicação das TIC para as pessoas com limitações que surge
o termo Tecnologia de Apoio (também se usa a terminologia “tecnologia
assistiva” ou “adaptada” e mais recentemente, “produto de apoio”). Na
área da educação começou a ser desenvolvida e utilizada quando se passou
de um modelo baseado no défice (para quem trabalhou muitos anos na
educação especial sabe que com isto se entende que era a criança que se
deveria adaptar ao ambiente e não o ambiente ao seu défice) para um
modelo baseado no desenho universal, acessibilidade para todos, ou seja, é
o ambiente educativo, o currículo, que deve adaptar-se ao aluno. É neste
momento que surge a necessidade das chamadas ajudas técnicas.
Nesta área de aplicação deve ter-se uma visão ampla das tecnologias,
nunca descurando o design ou o material de que é fabricada. As Tecnologias
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de Apoio, agora Produtos de Apoio, cobrem um amplo espectro de
equipamentos, ferramentas ou sistemas, alguns deles projectados com
outras finalidades mas que, pela sua funcionalidade, são susceptíveis de
serem utilizados como ajudas.
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- Reabilitação e Tecnologia: Todos os sistemas e ajudas técnicas
utilizados no processo de reabilitação.
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Vejamos três exemplos específicos que consideramos particularmente
importantes nessa área: o computador, Internet e a realidade virtual.
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movimentos das mãos e dedos, apresentando sérias limitações na
manipulação do teclado convencional. Nalguns casos precisam de mais
tempo para levantar os dedos ou os apontadores e pressionar as
teclas. Acontece que se uma tecla for pressionada por mais de meio
segundo o sinal repete-se automaticamente. Existe a possibilidade de
programar as teclas de modo a que elas funcionem como interruptores
convencionais.
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que o dispositivo de entrada convencional, o teclado virtual no ecrã.
O indivíduo, com a ajuda de um switch, um rato ou outro dispositivo,
pode no ecrã, seleccionar cada um dos caracteres e teclas especiais do
teclado, da mesma forma que o faria no teclado convencional,
podendo usar os dedos, num ecrã táctil, ou um apontador.
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- Revistas e livros electrónicos. São arquivos, em determinados
formatos (.doc; .pdf, etc.) que podem ser transferidos, copiados ou
lidos através do monitor.
Será que existe Internet “para todos”? Esta está acessível a todos? O que
faz esta ferramenta frente à diversidade educacional? Como pode servir a
diversidade dos indivíduos?
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REALIDADE VIRTUAL.
CONCLUINDO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Agencia Europeia para o Desenvolvimento em Necessidades Educativas
Especiais, (2001) “Tecnologias de Informação e Comunicação nas Necessidades
Educativas Especiais”, [Information and Communication Technology (ICT) in
Special Needs Education (SNE)], http://www.european-agency.org, disponível em
28/02/2010 11h
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a la educación. Madrid: Editorial Síntesis.
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Rowman & Littlefield Publishers .
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Lagerwall, Tomas (1998). Assistive Technology for Children. In, ONE IN TEN, A
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de Inovação Educacional.
Magalhães, José (1996). Novo Roteiro Prático da Internet. Lisboa: Quetzal
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turismo para todos. Madrid: Mazars Turismo
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formação em EAD. Tese de Mestrado, Universidade do Porto, Porto,
Portugal.
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Desenvolvimento das
Ponte, João Pedro da (1997). As Novas Tecnologias e a Educação. Lisboa: Texto
Editora.
UNESCO (1994). Declaração de Salamanca e Enquadramento da Acção na Área
das Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional,
(tradução da 1ª ed., UNESCO, 1994)
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