A Vara do Trabalho de Santa Rita do Sapuca (MG) levou em considerao percia que atestou
que o empregado manuseava leo mineral e graxa sem qualquer equipamento de proteo, e
acolheu parcialmente a ao para deferir o pagamento do adicional no grau mximo (40%) em
todo o perodo trabalhado.
A empresa recorreu da deciso, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 3 Regio (MG) negou
seguimento ao recurso por entender que era necessrio o uso de luvas impermeveis ou de
creme de proteo. No entanto, o mecnico recebia da empresa apenas um pote de creme para a
pele, em era necessrio o uso de luvas impermeveis ou de creme de proteo. No entanto, o
mecnico recebia da empresa apenas um pote de creme para a pele, em quantidade insuficiente
para a proteo.quantidade insuficiente para a proteo.
A empresa novamente recorreu, mas a Oitava Turma do TST negou provimento ao agravo de
instrumento. Em seu voto, o ministro Mrcio Eurico Vitral Amaro sustentou que a Smula 289
prev que o simples fornecimento do equipamento de proteo individual pelo empregador no
o exime de pagar o adicional, cabendo-lhe tomar as medidas necessrias para a diminuio ou
eliminao da nocividade. A deciso foi unnime.
Mais jurisprudncia:
TRT-4 - Recurso Ordinrio RO 00000075220115040201 RS
0000007-52.2011.5.04.0201 (TRT-4)
Data de publicao: 27/09/2012
Ementa: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. O contato com leo mineral no
exerccio das atividades laborais configura contato com agente insalubre. Adicional
devido.
contato do leo com a pel do trabalhador, pois tm costuras, alm de serem de material
poroso e permevel. Adicional de insalubridade devido. HORAS EXTRAS.
AUSNCIA DE DEMONSTRATIVO. O fato do Juzo no ter feito um demonstrativo
das diferenas de horas extras deferidas, no prejudica o deferimento respaldado na
prova documental juntada pela reclamada e em consonncia com o Enunciado 19 da
Smula do TRT. HONORRIOS DE ASSISTNCIA JUDICIRIA. No atendidos os
requisitos da Lei 5.584 /70, d-se provimento ao apelo, pois inaplicvel ao processo do
trabalho a Lei 1.060 /50. (...)