São Paulo
Novembro, 2004
1
São Paulo
Outubro, 2004
1
RESUMO
Título:
ativos intangíveis.
Objetivo:
ativos intangíveis.
Síntese e Conclusão:
fato dos ativos intangíveis serem formados pelo valor presente dos lucros
neste trabalho que a amortização dos ativos intangíveis deve ser efetuada.
ABSTRACT
3
Title:
Objective:
theory, that says that economic profits disappears in the presence of competition,
This work, using accounting and market data, corroborated the microeconomic
theory in the sense, that in the average, the businesses that today have
exceptional return or incomes superior to their cost of capital have their return
normalized during the time. By the fact the intangible being the present value of the
economic profits and that they will vanish, this work concludes that the amortization
ÍNDICE
RESUMO..................................................................................................................III
ABSTRACT..............................................................................................................IV
ÍNDICE......................................................................................................................VI
ÍNDICE DOS GRÁFICOS.......................................................................................VIII
ÍNDICE DAS ILUSTRAÇÕES..................................................................................IX
SUMÁRIO.................................................................................................................XI
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................1
1.1 OBJETIVO...................................................................................................4
1.1.1 Tema....................................................................................................4
1.1.2 Delimitação do Tema...........................................................................4
1.1.3 Objetivo do trabalho.............................................................................5
1.1.4 Objetivos Secundários.........................................................................5
1.1.5 Metodologia..........................................................................................6
1.1.6 Limitações da Metodologia..................................................................7
1.2 JUSTIFICATIVA..........................................................................................7
1.3 OBJETO......................................................................................................8
1.3.1 Problema..............................................................................................8
1.3.2 Situação problema...............................................................................9
1.3.3 Hipótese Básica...................................................................................9
1.3.4 Hipóteses Secundárias........................................................................9
2 DEFINIÇÕES OPERACIONAIS.......................................................................10
2.1 ATIVO........................................................................................................10
2.2 RECONHECIMENTO................................................................................14
2.3 MENSURAÇÃO.........................................................................................15
2.4 ATIVO INTANGÍVEL.................................................................................19
2.4.1 Conceituação.....................................................................................19
2.4.2 Reconhecimento................................................................................23
2.4.3 Mensuração.......................................................................................27
2.4.4 Amortização.......................................................................................31
2.4.5 Goodwill.............................................................................................34
2.5 LUCROS ECONÔMICOS, EXCEPCIONAIS, ANORMAIS E
INTANGÍVEIS.......................................................................................................37
2.6 EXEMPLO DE MENSURAÇÃO DO ATIVO INTANGÍVEL.......................39
2.7 GASTOS NÃO CAPITALIZADOS E ATIVOS INTANGÍVEIS...................40
2.8 TEORIA A RESPEITO DOS LUCROS EXCEPCIONAIS.........................46
2.8.1 Teoria microeconômica......................................................................46
2.8.2 “Q de TOBIN”.....................................................................................46
3 TRABALHO EMPÍRICO A RESPEITO DAS TEORIAS...................................49
3.1 OBJETIVO.................................................................................................49
3.2 METODOLOGIA........................................................................................49
3.2.1 Dados das 500 MAIORES E MELHORES........................................50
3.2.2 Dados da ECONOMÁTICA................................................................59
3.3 ATIVOS INTANGÍVEIS E SUA AMORTIZAÇÃO......................................65
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................68
APÊNDICE I.............................................................................................................70
1.1 DIFERENÇAS METODOLÓGICAS..........................................................70
1.2 RESULTADOS..........................................................................................74
1.2.1 Retorno dos Ativos Líquidos..............................................................74
1
SUMÁRIO
confecção do trabalho.
maiores retornos num determinado período e como foi seu comportamento com o
1
1
2 INTRODUÇÃO
Muitos estudiosos acreditam que a contabilidade deveria atender ao
mercado trata das expectativas futuras, por esta razão as diferenças entre o valor
• a Kraft foi incorporada pela Philip Morris por US$10 bilhões. A contabilidade
• a Yahoo fatura US$500 milhões por ano e lucrou US$16 milhões em nove
uma empresa. Existem várias empresas que faturam bilhões de dólares, sem ter
de mercado.
contabilidade é feita.
mercado.
negociação acontece, esta diferença se torna evidente. Mas tal diferença não
aos lucros econômicos futuros, teve de ser tratada pela contabilidade e deve ser
1.1 OBJETIVO
1.1.1 Tema
ativos intangíveis.
passar do tempo.
discutidos superficialmente.
apenas na tentativa de gerar uma faixa de prazo médio para a amortização, e isto
será feito apenas de forma visual com base nos resultados gráficos obtidos.
1
ativos intangíveis.
1.1.5 Metodologia
competitivo.
usando dados das empresas americanas. O trabalho aqui será feito de forma
dados. O primeiro são dados fornecidos pela Economática, onde serão colhidas
valores de São Paulo no período de 1994 a 2003. O outro banco de dados será
informações das empresas que aparecerem por cinco anos consecutivos entre as
assim como no segundo caso, onde são utilizados dados das 500 maiores e
fechadas.
Não foi possível conseguir dados que fornecessem uma amostra mais
1.2 JUSTIFICATIVA
3
Ativos Intangíveis.
justifica.
1.3 OBJETO
1.3.1 Problema
contabilidade.
6 Margaret M. BLAIR, Steven M. H. WALLMAN. Unseen Wealth: Report of the Brookings Task
Force on Intangibles.
7 Baruch LEV. Intangibles, pág. 1.
3
teórico, nem menos empírico, que dê suporte à amortização dos ativos intangíveis.
sua amortização.
amortizados.
curto de tempo.
1
1 DEFINIÇÕES OPERACIONAIS
1.1 ATIVO
ser considerado ativo para aquele que tem o controle sobre ele.
IUDÍCIBUS9 descreve:
D’ AURIA12 cita:
E MARTINS14 complementa:
utilizada por Lipsey mostra que este agente pode ser físico, ou tangível (gifts of
nature, such as land, Forest, and minerals) como intangível (human resources,
both mental and physical and of all sorts of man-made aids to further production).
tradicional.
O FASB16 diz que, para que algo possa ser chamado de ativo, deve ter
as seguintes características:
(b) a particular entity can obtain the benefit and control others'
access to it, and;
(c) the transaction or other event giving rise to the entity's right to
or control of the benefit has already occurred.
prováveis benefícios futuros envolvidos; a entidade deve ter o controle sobre ele, e
definição:
característica, a de que seria necessária uma transação anterior para que um ativo
fosse caracterizado.
17 Eldon S. HENDRIKSEN & Michael F. VAN BREDA. Teoria da contabilidade, pág. 286.
18 Idem. FAC 6, parág. 25: Ativos são benefícios econômicos futuros prováveis obtidos ou
controlados por uma particular entidade como resultado de uma transação ou eventos passados.
19 probable é definido pelo FASB como algo que contenha incerteza.
20 S. HENDRIKSEN & Michael F. VAN BREDA. Teoria da contabilidade, pág. 286.
9
qual geraria benefícios futuros. Este caso pode e deveria ser considerado um ativo
e, segundo o FASB, não seria passível de registro, pois não tem uma transação
agente”.
1.2 RECONHECIMENTO
ativo deve ter para que seja reconhecido e registrado pela contabilidade:
definição; segundo, ser mensurável; terceiro, ser relevante; e, finalmente, ter todas
1.3 MENSURAÇÃO
desta maneira:
mensuração já era percebida. PATON afirma que, além de a empresa ter posse e
ter comprado por uma contraprestação material ou não, deixa claro que uma das
premissas para que algo seja chamado de ativo é que “tenha valor para ela”.
reconhecimento:
2. Current cost;
ativo. Se o ativo foi fabricado pela empresa, o valor deste compreenderá todos os
locais de inflação.
índice de inflação.
Custo de reposição seria registrar de acordo com o valor que seria pago
condições.
3
curto prazo, que devem ser registrados pelo valor líquido de possíveis taxas ou
conter o “fair value”. O glossário do Concepts Statement 7 define fair value como:
The amount at which that asset (or liability) could be bought (or
incurred) or sold (or settled) in a current transaction between willing
parties, that is, other than in a forced or liquidation sale.
O valor para conter o fair value será o valor que, de bom grado, as
partes estiverem dispostas a trocar o ativo por certa quantia em dinheiro, e este
2
valor seria o valor passível de registro, e porque não dizer Valor de Mercado, ao
menos no momento da troca (registro). Ou seja, qualquer que seja o critério usado
1.1.1 Conceituação
Tangível significa poder ver, tocar, algo palpável; e intangível é algo que
não se pode ver, muito menos tocar, o que não possui forma ou corpo. O
que não tem existência física, e experimenta exemplos como patentes e marcas
registradas.
o que gera ainda mais incerteza relativa ao conceito e mensuração, dizendo que
Em outras palavras, Intangível é algo que não tem corpo, que não se
visto mais acima, obteremos o conceito de ativo intangível. Feito isto, chegaríamos
futuros, mas que não se pode ver, apalpar e nem ser determinado com certeza ou
precisão.
Ativos Intangíveis:
• Goodwill
• Gastos de Organização
• Marcas e Patentes
futuros.
tangíveis, ou seja, como todos são ativos, também são gerados por desencaixes
antecipados (gastos).
responsáveis pelo fluxo de caixa futuro, estes são alocados diretamente como
despesas. Quando estes gastos são capitalizados pela contabilidade, eles devem
diferidos)
Nomes de produtos Propagandas e promoção
Direitos de autoria Adiantamento aos autores
Compromissos de não Concorrer Custos de desenvolvimento de
softwares
Franquias Custos de emissão de títulos de dívida
Interesses futuros Custos judiciais
Goodwill Pesquisas de Marketing
Licenças Custos de organização
Direitos de Operação Custos pré-operacionais
Patentes Custos de mudança
Matrizes de Gravação Reparos
Processos Secretos Custos de Pesquisa e Desenvolvimento
Marcas de Comércio Custos de Instalação
Marcas de Produtos Custos de Treinamento
Fonte: HENDRIKSEN e VAN BREDA30
Estes gastos acima, tratados muitas vezes como intangíveis, não serão
1.1.1 Reconhecimento
confiança e justiça.34
32 IASC - International Accounting Standards Committee, IAS 38.
33 Idem, IAS 38, parág. 19.
34 Idem, IAS 38, parág. 60.
3
tratamento:
de que aquele produto desenvolvido está apto para ser vendido ou seu uso
tiver como demonstrar que este ativo gerará benefícios futuros, ou seja, a
manifesta por meio do IAS 38, parágrafo 45, onde diz que a empresa só deve
• Custos de Treinamento39
• Realocação de Custos41
Softwares
1.1.1 Mensuração
uma definição de ativo intangível, uma definição que não tivesse a palavra
intangíveis e pelo custo, ou pelo valor gasto na sua construção. Mas, como vimos,
Alguns gastos que a empresa tem hoje podem ser gastos no esforço de
gerar receitas futuras. Estes podem ser tratados de duas formas: (1) alocados
42 Idem, pág. 386.
43 Grifo utilizado, por não concordarmos com o fato de que os intangíveis produzidos internamente
seriam as despesas não capitalizadas (ou capitalizadas), mas tratamos estas despesas não
capitalizadas como um simples erro contábil.
2
Quando capitalizados, estes gastos devem suportar a definição, assim como ter as
esperados.
Este valor é
Valor de formado
Mercado por: 3 Gastos não Capitalizados
Diferença de valor dos Ativos e
2 Passivos individuais e seu valor
de mercado
1
Valor registrado pela
contabilidade
2) Problemas inflacionários;
O primeiro item, que diz respeito a preços relativos, pode advir de três
fatores:
preços dos ativos individuais não são acompanhadas pela contabilidade. O fator c
ATIVOS INTANGÍVEIS”.
crivados pelo valor do fair value, e se todo gasto na criação de resultados futuros
empresa fosse vendida por um valor acima do registrado pela contabilidade, esta
2
mercado.
que:
secundária de número I.
1.1.1 Amortização
44 Sérgio de IUDÍCIBUS; Eliseu MARTINS & Ernesto Rubens GELBCKE. Manual de Contabilidade
das sociedades por ações, pág. 194.
2
desenvolvido;
técnica anterior, mas ela dispõe de limites principalmente quanto ao tempo para a
45 Idem.
46 Idem, IAS 38, parág. 79.
2
ativo e determinado o seu valor, o ativo intangível deve ser amortizado, devendo
do ativo.
anos);
renovação;
47 IAS 36.
48 Idem, pág. 394.
49 Idem.
1
HENDRIKSEN e VAN BREDA ainda dizem que a vida útil dos ativos
intangíveis é difícil de ser estimada até mesmo no caso de patentes, por exemplo.
Por mais que uma patente tenha duração de 10 anos, dificilmente o ganho com
este ativo deverá ser linear nos seus 10 anos, pois, na maioria das vezes, no final
superada por outros produtos. Por esse motivo, a demanda pelo produto
ativos intangíveis perdem seu valor e devem ser amortizados. E, ainda, não
devem ter vida útil maior que 40 anos. A SEC 50 tinha previsto 25 anos com período
Em 2001 o FASB, por meio do FAS 142, fez uma mudança significativa,
amortizados.
que estes valores deveriam ser baixados num período de 50 a 100 anos51.
1.1.1 Goodwill
de Goodwill, separou estes conceitos em três grandes grupos: (1) O grupo que
tem por fundamento a definição do “Goodwill” como sendo o Valor Atual dos
“Super-Lucros”; (2) aquele que considera como subavaliação dos ativos ou falta
de registro deles e (3) o grupo que o conceitua como “master valuation account”.
referente a erros contábeis. Vale relembrar que neste trabalho estes valores não
The difference between the cost of the purchase and the fair value
of the net assets is recognised as goodwill.53
goodwill:
A segunda diz que esta diferença se deve aos retornos anormais, aqui
chamados de Goodwill.
passados para obtenção destes e que não foram capitalizados e por sua vez
lançados como despesa. Como já visto, estes serão tratados como erros
dada a dificuldade e por fugir do escopo do nosso trabalho. Isso feito, se nenhum
ativo fosse passível de identificação, no limite, Goodwill seria o mesmo que Ativo
Intangível.
INTANGÍVEIS
VASCONCELLOS55 cita:
receita total e custos totais. Os custos totais contêm todos os custos, assim como
Sendo:
Custo do Capital
Logo:
Custo do Capital
trabalho.
56 Anormais e Excepcionais são referentes aos lucros econômicos, pois estes, segundo a teoria
microeconômica, não deveriam existir em uma economia competitiva.
2
sendo o seu custo de capital de 10%. Para simplificar o modelo, imagine este
anual de R$ 50.000 (500.000 x 10%) por mês, gerando uma perpetuidade igual a:
R$ 50.000
VPFC = = R$ 500.000
10%
mercado avalia baseado no fluxo de caixa futuro, seria igual ao valor investido,
Mas, como a empresa tem um retorno maior que o custo do capital, 12%
R$ 60.000
VPFC = = R$ 600.000
10%
57 Numa perpetuidade, com crescimento constante, aqui igual a zero, chegamos ao valor da
perpetuidade (ou da soma dos fluxos) dividindo o valor da parcela líquida recebida pelo acionista
pelo custo do capital.
3
Ativos tangíveis:
R$ 50.000
VPFC = = R$ 500.000
10%
e todo retorno acima deste valor seria causado pelos ativos intangíveis.
R$ 10.000
VPFC = = R$ 100.000
10%
formam os intangíveis.
58 Idem.
59 Retorno igual ao custo de oportunidade igual a 10% vezes o capital empregado de 1.000, ou
seja, parcelas anuais de 100 ao ano, o que geraria um valor de 1.000 com custo de capital igual a
10%.
3
One of the major problems with today’s accounting systems is, that
they are still based on transactions, such as sales. In the current,
knowledge-based economy much of the value creation or
destruction precedes, sometimes by years, the occurrence of
transactions. The successful development of a drug creates
considerable value, but actual transactions, such as sales, may
take years to materialize. Until then, the accounting system does
not register any value created in contrast to the investments made
into R&D, which are fully expensed. This difference, between how
the accounting system is handling value created and is handling
investments into value creation, is the major reason for the growing
disconnect between market values and financial information.60
das atividades internas da empresa, são desembolsos feitos hoje para obtenção
outros princípios.
Vejamos um exemplo:
produto será desenvolvido nos anos 1 e 2. O gasto com o seu desenvolvimento foi
de 30.000 reais no primeiro ano e 30.000 reais no segundo ano. No final do ano 2
ele consegue uma patente com duração de 2 anos, para sua venda. Na situação
60 Interview with Baruch Lev in The New Economy Analyst Report – March 06, 2002
BARUCH LEV é professor de Contabilidade e Finanças da Universidade de Nova York e da
Faculdade de Administração de STERN assim como diretor da Vincent C. Ross Institute for
Accounting Research e dirige também o projeto de pesquisa de intangíveis.
2
anos 03 e 04.
empresa tivesse registrado como despesas do período (1) e outro como se tivesse
à vista, teríamos:
despesas do período:
Ativos:
Caixa R$ 50.000 R$ 100.000 R$ 150.000 R$ 270.000 R$ 390.000 R$ 390.000
Outros Ativos Tangíveis R$ 450.000 R$ 450.000 R$ 450.000 R$ 450.000 R$ 450.000 R$ 450.000
Ativos Intangíveis R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Passivo
Patrimônio Líquido
Capital R$ 500.000 R$ 500.000 R$ 500.000 R$ 500.000 R$ 500.000 R$ 500.000
Lucros Acumulados R$ - R$ 50.000 R$ 100.000 R$ 220.000 R$ 340.000 R$ 340.000
Ativos:
Caixa R$ 50.000 R$ 100.000 R$ 150.000 R$ 270.000 R$ 390.000 R$ 390.000
Outros Ativos Tangíveis R$ 450.000 R$ 450.000 R$ 450.000 R$ 450.000 R$ 450.000 R$ 450.000
Ativos Intangíveis R$ - R$ 30.000 R$ 60.000 R$ 30.000 R$ - R$ -
Passivo
Patrimônio Líquido
Capital R$ 500.000 R$ 500.000 R$ 500.000 R$ 500.000 R$ 500.000 R$ 500.000
Lucros Acumulados R$ - R$ 80.000 R$ 160.000 R$ 250.000 R$ 340.000 R$ 340.000
que o lucro médio dos quatro períodos é o mesmo nas duas situações, mas os
O fluxo de caixa nas duas situações não se altera. Apenas o efeito dos
tributos, que no caso de os gastos serem ativados (2), no período inicial o LAIR
aumentaria, tendo maior incidência de impostos nos períodos (1) e (2), o que seria
compensado no momento da baixa desses ativos nos períodos seguintes (3) e (4).
no longo prazo. Quando capitalizamos gastos, o retorno médio não muda; muda
apenas o timing deste retorno, e o retorno fica menos volátil no tempo. O retorno
excepcional pode advir deste ou daquele gasto bem gerido, mas o gasto não
empresa, muito menos seu retorno médio no longo prazo. Logo, a capitalização
dos gastos também não é o registro dos retornos excepcionais. A diferença entre
o valor de mercado e valor contábil diminuiria, mas não o retorno excepcional, pois
competência indevidos.
3
problema típico de ativo intangível, e este não será considerado para a confecção
deste trabalho.
1.4.2 “Q de TOBIN”
Esta parte do trabalho será baseada no trabalho de FAMÁ, onde foi feito
Q = VMA + VMD
VRA
Onde:
1969.
dos seus ativos, assim como variações tecnológicas que geram mudanças nos
único ajuste feito pela contabilidade possível, que é a depreciação, muitas vezes
contribui para aumentar esta diferença, pois a depreciação muitas vezes é feita
ativos seria o mesmo que dizer quanto custaria para comprar uma planta, uma
pelo valor de reposição dos ativos trouxe maior visibilidade ao índice, e uma noção
que o valor Total. Isso significa que o retorno futuro da empresa (baseado na
é maior que o valor de reposição de seu ativo. Significa que o setor terá lucros
Brasileiro.
1
2.1 OBJETIVO
2.2 METODOLOGIA
empresas é a mesma utilizada por PENMAN & NISSIN, com a diferença que estes
1963 a 1996, nós utilizamos dados das Empresas Abertas listadas na BOVESPA
1998 a 2003.
pesquisa;
1
dos retornos;
25%
22,8%
20%
16,3%
15% 14,4% 14,3% 15,0%
11,3%
10% 9,3% 8,9%
8,4% 8,2%
7,7%
6,0% 5,0% 6,0%
5% 5,1% 4,1% 4,0%
3,1% 4,1%
2,7% 5,9% 3,8% 3,6%
1,6%
0,0%
0% 0,5% 0,0% -1,9%
1 2 3 4 5
-2,9%
-5%
-10%
-15%
-20% -20,1%
-25%
Fica nítido que a mediana do retorno dos ativos das empresas que
tinham retornos bem acima da média tiveram uma queda acentuada já no primeiro
ano. A queda logo no primeiro ano foi de 6,2 pontos percentuais, o que significava
27% de todo o retorno obtido no primeiro ano. O grupo de empresas que tinha
16%
14,4%
14%
12%
10%
8%
6,2%
6% 5,4%
4,9%
4,2%
4%
2%
0%
Ano1 Ano2 Ano3 Ano4 Ano5
No primeiro ano temos um desvio padrão de 14,4% e no último ano este desvio
padrão chega a 4,2%. Este dado confirma ainda mais a convergência dos dados
mesmo grupo. Isto foi feito baseado num novo ranking a cada ano e observando
feito um novo ranking. Nos gráficos acima, as medianas dos retornos foram
Taxa de Permanência das Empresas no mesmo Grupo ao passar dos anos - Maiores e Melhores
60%
51%
50%
44%
40%
36%
33%
32%
31%
29%
30%
25% 25% 25% 25%
24%
22% 22% 22% 22%
21%
19% 19%
20% 18% 18% 18% 18%
14%
10%
0%
Após 1 ano Após 2 anos Após 3 anos Após 4 anos
critério:
novamente.
distribuição delas pelos grupos com o passar dos anos, se fosse feito um novo
ranqueamento. Vejamos:
40%
36%
35%
32%
31%
30% 29%
26%
25% 25%
25% 24%
19%
20%
18% 18%
15%
15%
13% 13%
11% 11%
10% 10% 10%
10% 8%
7%
6%
5%
3%
1%
0%
Após 1 ano Após 2 anos Após 3 anos Após 4 anos
Gráfico 4 Distribuição das empresas que estavam no Grupo 1 no primeiro ano do ranking e
seu comportamento ao passar dos anos se novo ranking fosse feito
1 no primeiro ano. No segundo ano, percebe-se que apenas 29% delas estariam
no primeiro grupo se novo ranqueamento fosse feito. Ainda após um ano, ela teria
2
no grupo 1 e o mais interessante é que 25% estaria no grupo 6, que é o grupo das
empresas entre os grupos ao passar dos anos. Vejamos os gráficos das empresas
30%
Gráfico 5 Distribuição das empresas que estavam no Grupo 2 no primeiro ano do ranking e
seu comportamento ao passar dos anos se novo ranking fosse feito
25%
25%
24%
1
30%
Gráfico 6 Distribuição das empresas que estavam no Grupo 3 no primeiro ano do ranking e
seu comportamento ao passar dos anos se novo ranking fosse feito
25%
24%
22%
30% 21%
20%
Gráfico 7 Distribuição das empresas que estavam no Grupo 4 no primeiro ano do ranking e
seu comportamento ao passar dos anos se novo ranking fosse feito
26%
1
35%
Gráfico 8 Distribuição das empresas que estavam no Grupo 5 no primeiro ano do ranking e
seu comportamento ao passar dos anos se novo ranking fosse feito
30%
60%
25%
Gráfico 9 Distribuição das empresas que estavam no Grupo 6 no primeiro ano do ranking e
seu comportamento ao passar dos anos se novo ranking fosse feito
21%
3
rentáveis no primeiro ano, 25% delas seriam consideradas menos rentáveis após
quatro anos. O que comprova que a tendência dispersão das vencedoras e uma
60%
50% 49,7%
40%
33,7% 31,2%
30% 27,9%
-30%
-37,4%
-40%
-50%
último ano. O Grupo 6, que tinha os piores retornos, com mediana de -37,4% no
35%
30% 29,1%
25%
20%
16,5%
15%
13,0%
10,9%
10% 8,7%
5%
0%
Ano1 Ano2 Ano3 Ano4 Ano5
o desvio padrão das medianas, que no primeiro ano era de quase 30%, passados
das empresas no último ano. Este mostra que as empresas vencedoras num
Taxa de Permanencia das Empresas no mesmo Grupo ao passar dos anos - Economática
60%
52%
51%
50%
43% 43%
41%
40% 38%
36%
33% 33%
30% 29%
30% 29%
27% 27%
26%
25% 24% 25%
23% 24% 23% 23%
22%
21%
20%
10%
0%
Após 1 ano Após 2 anos Após 3 anos Após 4 anos
tempo.
empresas pelo seu valor de reposição, pelo menos para a confecção deste
Reposição dos Ativos) é igual ao valor de registro dos ativos pela contabilidade e
Q de Tobin
2,5
2,38
2,40
2,15
2,0
1,97
1,74
1,5
1,0
0,5
0,31
0,29
0,20
0,04 0,15
0,0
1 2 3 4 5
Q de Tobin
1,4
1,2
1,16
1,13
1,0
1,02 1,02
0,85 0,84
0,8 0,80
0,78
0,74
0,67
0,6
90%
85,9%
81,3%
80%
69,8%
70%
64,8%
60%
53,8%
50%
40%
30%
1 2 3 4 5
o retorno médio das empresas que têm num determinado momento lucros acima
ou abaixo do custo do capital, têm seus retornos tendendo à média com o passar
quase todo o retorno acima do normal converge para a média. Com esta evidência
o qual tem vida útil indefinida, não deverá ser amortizado. E o FASB64 corrobora:
seja feita.
vimos, os ativos intangíveis são formados pelo valor presente dos retornos
tenderão a zero (hipótese II); a evidência teórica existe. Faltava corroborar a teoria
microeconômica com dados de mercado, o que foi feito no capítulo 3 (hipótese III).
econômicos não apenas tendem a zero, como tendem a zero em um curto espaço
de tempo. Com isso, num período não muito maior que cinco anos, todo ágio
2 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os intangíveis existem de fato, são criados constantemente e poderiam
ser ativados.
registrados como ativos, e a partir daí surge o problema quanto a sua amortização
este deve ser menor que cinco anos, pois em um período de cinco anos quase
APÊNDICE I
1.1 DIFERENÇAS METODOLÓGICAS
empresa com base nos ativos contábeis e nos lucros anormais ou residuais66.
66 É apenas um método diferente, mas totalmente coerente com o fluxo de caixa descontado.
1
Foi feito um ranking simples no ano 0 (do índice utilizado). Neste ano 0,
no de FAMÁ cinco.
quantas empresas participaram do trabalho. Diz apenas que era formado por
mediana dos valores destes portifólios para os próximos 5 anos. Este ranking é
feito quantas vezes for necessária dependendo do período que se tem dados. No
caso do PENMAN foi feito seis vezes, com base nos anos de em 1965, 1970,
1975, 1980 e 1985. O trabalho de FAMÁ foi feito num período bem menor (1993-
2001) sendo feito um ranqueamento único no ano de 1993 com uma visualização
da tendência de 1993 até o ano de 2001. O nosso, por ter amostra de dados do
2
período entre 1993 e 2003, foram feitos apenas dois ranqueamentos. Ou seja,
foram feitos apenas ranqueamento nos anos zero, relativos ao ano de 1993 e
calculado a mediana que segue estes mesmos portifólios até o ano 5 onde é feito
são a media das medianas dos portifólios calculados nos anos 0, nos anos 1, anos
prazo das medianas dos índices calculados para estes grupos (portifólios) de
dados primários:
Balanço:
Líquido
DRE:
1
quatro trimestres ((t-4 + t-3 + t-2 + t-1)/4). Para os dados de Fluxo (Demonstração
de Resultado) foram somados os últimos três meses com o mês da situação (t-3 +
Intermediários:
Investimento em Subsidiárias
Financeira
1.1 RESULTADOS
financeiro, dividido pelo Ativo líquido, o qual está descontado o passivo não
oneroso..
investimento total.
80%
62,8%
60%
40%
27,2%
20%
5,1%
0%
1 2 3 4 5
-20%
-40% -38,9%
-60%
quinto ano. a mediana inferior sai de -38,9% e vai para 5,1% no último ano.
Ilustração 5:
1
40%
35%
34,3%
30%
25%
20%
14,6% 14,4%
15%
12,0%
10% 9,7%
5%
0%
1 2 3 4 5
Esta figura mostra que o desvio padrão do primeiro ano, que era de
mais de 34%, chega a menos de 10% no último ano, mostrando uma expressiva
Líquido.
1
primeiros anos.
1
150%
129,9%
100%
50%
33,3%
0% 3,5%
1 2 3 4 5
-50%
-100%
-108,8%
-150%
portifólios.
mostra uma queda significativa do desvio padrão, que era de 78% no ano de
90%
80%
78,5%
70%
60%
50%
40%
30%
23,1%
20,2%
20%
16,2%
13,1%
10%
0%
1 2 3 4 5
Operacionais – CELOTO
de Retorno dos Acionistas (operacional), tem como diferença dos itens anteriores
amostra dessas 105 empresas que foram divididas em cinco grupos, agrupadas
a seguinte evolução:
LO = Lucro Operacional
RF = Receita Financeira
PL = Patrimônio Líquido
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
0,0%
-10,0%
-20,0%
-30,0%
-40,0%
-50,0%
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Ano
média ser influenciada por dados extremos, o que leva a uma poluição dos dados,
30,0%
25,0%
20,0%
15,0%
10,0%
5,0%
0,0%
-5,0%
-10,0%
-15,0%
-20,0%
-25,0%
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Ano
25 ,0 %
M é d ia
M e d ia n a
20 ,0 %
15 ,0 %
10 ,0 %
5 ,0 %
0 ,0 %
1 99 3 1 9 94 1 99 5 1 9 96 1 9 97 1 9 98 1 9 99 2 0 00 2 001
An o
250%
218,7%
200%
150%
100%
50%
44,6%
17,2%
0%
1 2 3 4 5
-50%
-100%
-150%
-155,4%
-200%
mediano do primeiro ano começa em 218% caindo para uma mediana de 44% no
último ano. O portfólio inferior sai de 155% de retorno mediano para 17% de
140%
120% 121,5%
100%
80%
60%
40% 37,0%
28,5%
23,0%
20%
10,4%
0%
1 2 3 4 5
Vemos que o desvio padrão, que era de 120% no primeiro ano, chega
próximo de 10% no último ano. Uma convergência quase que total em cinco anos.
trabalho de PENMAN.
retorno do PL. O Custo de Capital foi calculado somando uma taxa de risk free,
prêmio de risco.
1
Ilustração 17, que mostra o retorno operacional do PL, mostra claramente uma
PENMAN
ano zero teve um crescimento mediano maior que 200%, num segundo momento
crescimento médio foi de -71%, num segundo momento caiu para -3% e passado
250%
200% 201,7%
150%
100%
50%
14,7% 2,5%
0%
2,9%
1 2 -3,3% 3 4 5
-50%
-71,4%
-100%
CELOTO
1
100%
95,0%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10% 6,3%
1,8% 1,6%
0% 0,6%
1 2 3 4 5
Líquido – CELOTO
mostra o desvio padrão das medianas no primeiro ano, que era de 95% cair para
Equity):
1
significativa.
mediano de 169% no primeiro ano, caindo para 16% já no segundo ano e ficando
em 2,2% no último ano. O portfólio inferior mostra que as empresas que tiveram
180%
160% 159,5%
140%
120%
100%
80%
60%
40%
20% 15,2%
2,2%
0% 3,1%
1 2 3 4 5
-10,7%
-20% -18,5%
-40%
CELOTO
80%
70% 69,6%
60%
50%
40%
30%
20%
9,8%
10%
2,4% 2,5%
0%
1,4%
1 2 3 4 5
Operacional – CELOTO
3
significativa, onde o desvio padrão das medianas do primeiro ano era de 69%,
120%
105,7%
100%
80%
60%
40%
20%
12,1% 8,3%
0% 4,8% 4,0%
1 2 3 4 5
-20%
-25,2%
-40%
(impostos e abatimentos).
medianas, que era de 43,7% no primeiro ano, cai para menos de 2% no último e
quinto ano.
1
50%
45%
43,7%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
4,6%
5%
3,0% 3,0%
1,9%
0%
1 2 3 4 5
A evolução dos giros dos ativos não mostra uma convergência muito
14
12,40
12
10
8
7,60
6 6,03 6,16
5,00
500%
450% 4,47
400%
350%
300%
2,69
250%
2,20 2,27
200%
1,95
150%
1 2 3 4 5
do ano zero, que era de quase 4,5, cai para menos de 2 no último ano.
margem:
1
Margem Operacional
30%
23,4%
20%
18,8%
17,3% 16,9%
15,6%
10%
2,9%
0% 0,9%
1 2 3 4 5
-6,8%
-10%
-12,5%
-20%
-27,7%
-30%
-40%
19%
17,7%
17%
15%
13%
11% 10,5%
9% 8,6%
7%
6,1%
5,6%
5%
1 2 3 4 5
CELOTO
Ilustração 31 e confirmada pela Ilustração 32, acima, onde o desvio padrão cai de
Resultado Operacional
Operacional – PENMAN
de um determinado período.
convergência logo no primeiro ano, pois o desvio padrão da mediana superior sai
30,5%
-0,9%
0
1 2 3 4 5 -2,0%
-1
-62,2%
-1
Operacional – CELOTO
35%
30% 30,4%
25%
20%
15%
10%
5%
APÊNDICE II
Os intangíveis, como visto, são frutos dos retornos excepcionais
esperados no futuro.
normal.
tempo estes retornos convergem ao retorno médio central, o qual seria igual ao
Para que isso aconteça, PORTER diz que uma empresa deve ter
PORTER:67
quando o gestor consegue obter um preço de venda acima do custo marginal; isso
como já foi visto é lucro econômico e no mais é gerado pelos ativos intangíveis.
Ele sugere que a empresa teria de ter uma das três estratégias
Uma das três propostas para se obter lucros excepcionais é ser líder em
custos. (1) Sendo líder em custos e sendo um tomador de preços, o spread ganho
68 Valor para PORTER é aquilo que os compradores estão dispostos a pagar, e os valores
superiores provêm da oferta de preços mais baixos do que os da concorrência por benefícios
equivalentes ou do fornecimento de benefícios singulares que mais do que compensam um preço
mais alto.
69 Estes custos compreendem o custo de capital.
70 Idem, pág 17.
1
b) A ameaça de substitutos;
e) Rivalidade Interna.
que, por sua vez induz a desempenhos melhores do setor e da própria empresa,
maiores que a média ou acima do custo de capital são a sirene para a entrada de
• Economias de escala;
• Identidade de Marca;
71 Idem, pág. 64.
1
• Custos de Mudança;
• Exigências de Capital;
• Acesso à distribuição;
○ Curva de Aprendizagem;
• Política Governamental;
• Retaliação Esperada.
PORTER diz que a empresa tem de ser capaz de criar barreiras. Criar
concorrentes.
geração destas deve ser uma busca diária. Possibilitando a este setor a criação de
intangíveis.
a) A ameaça de substitutos
determinado produto, criando um teto máximo para o preço daquele produto pela
ameaça da substituição.
• Custos de mudança
1
substitutos. Esta faz com que a empresa tenha um valor de suas mercadorias
ameaçado por substitutos, o que levará o setor a brigar por outras vantagens,
• Diferenciação de Insumos;
indústria;
• Concentração de fornecedores;
Esta, por mais que não seja uma característica que dependa do gestor,
• Crescimento da indústria
• Diferença de produtos
• Identidade de marca
• Custos de mudança
• Concentração e equilíbrio
• Complexidade informacional
• Diversidade de concorrentes
• Interesses empresariais
• Barreiras de saída
a) Rivalidade Interna
que leva todas as vantagens competitivas juntas a formar uma outra grande
grande força que levará a empresa a entrar numa contínua busca no alcance do
objetivo maior, que é sustentar um desempenho superior. Isso não levará apenas
sua criação.
setor tão competitivo, que as barreiras tanto para a entrada como para saída,
BIBLIOGRAFIA
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Ativo: uma Revisão Conceitual e uma Abordagem do Goodwill e do Ativo
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EDWARDS, Edgar O. & BELL, Philip W. The theory and measurement of business
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(1, 2, 3, 4, 5 e 6).
IASC - International Accounting Standards Committee. IAS (16, 22, 28, 38, 39 e
40).
3
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da contabilidade. São Paulo: Atlas, 6. ed., 2000.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu & GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual
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Makron Books – McGraw-Hill, 1998.
SVEIBY, Karl Erik. A nova riqueza das organizações. Rio de Janeiro: Campus,
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WHITE, Gerald I.; SONDHI, Ashwinpaul C. & FRIED, Dov. The analysis and use of
Financial Statements. USA: Willey, 2. ed., 1997.