qunticos
Observe, a partir da expresso final da energia para o eltron, que quanto maior o valor de
n (e consequentemente o raio, como pode ser visto pela relao do raio de Bohr), menor
a energia.
Se um eltron excitado para um nvel superior de energia, ao retornar ao seu estado de
energia original, ele liberar a energia excedente na forma de radiao (visvel ou no, cuja
frequncia depende da energia associada ao estado excitado).
Apesar de o modelo de Bohr ser desenvolvido baseado no tomo monoeletrnico
(hidrognio), suas equaes podem ser aplicadas aos tomos multieletrnicos, desde que
seus nmeros atmicos sejam utilizados. Embora as energias dos eltrons num tomo
multieletrnico no possam ser calculadas, elas podem ser obtidas atravs de medidas de
espectros de emisso, que se baseiam na frequncia e comprimento de onda de cada
radiao emitida por eltrons excitados ao retornarem a seus nveis energticos basais.
Da observao dos espectros de emisso de tomos multieletrnicos, vrias sries de linhas
de emisso foram observadas, definidas como sharp, principal, diffuse e fine (s, p, d, f). Essas
linhas foram associadas a um nmero quntico que caracteriza subnveis de energia, o
nmero quntico de momentum angular (l).
Por meio de experimentos, foi constatado que apenas o nmero quntico de Bohr no era
suficiente para descrever os tomos. Assim, surgiu tambm o nmero quntico de spin,
partindo do pressuposto que os eltrons teriam um momento angular intrnseco. Ainda
assim, a forma como os tomos multieletrnicos se comportam no se ajustava ao modelo
proposto por Bohr, que no considerou as implicaes de incerteza e dualidade ondapartcula em sua teoria.