Abril de 2016
Histria 2015.2
Cardoso Flamarion, Ciro. Rede, Marcelo. Arajo Rebel, Regina Snia. Escravido
Antiga e Moderna. Tempo: vol.3-n6 dezembro de 1998. pgs 1-7.
Ela no se apresenta como uma situao imvel (que poderia, ento, ser definida
por critrios imutveis), mas como uma complexidade dinmica, que exige, portanto,
para a sua apreenso, um conjunto de conceitos analticos que d conta de sua
fluidez (pg. 01)
o postulado do escravo-mercadoria no funciona bem, e no apenas para a
Antiguidade. A situao em que o escravo se encontra reduzido ao status de objeto,
de bem mercantilizvel, corresponde apenas a uma parcela por si s bem complexa
de sua trajetria social e a somente uma dimenso da escravido (pg. 02)
Sabemos que existem sociedades em que o escravo no se torna, em nenhum
momento, um bem que se possa vender ou comprar (...) s vezes h distino entre
categorias de escravos quanto alienao (pg. 02)
O escravo seria, ento, aquele tipo de trabalhador que, no interior do processo de
produo, no estaria apenas apartado do controle dos meios produtivos
(caracterstica que compartilha com outros tipos de trabalhadores, inclusive o
assalariado), mas tambm privado do controle de seu prprio esforo produtivo
(pg. 02)
Gostaria de citar dois ou trs exemplos que mostram bastante bem uma
possibilidade de contato intermediado pela antropologia (pg. 03)
O primeiro exemplo j foi referido antes, permitindo-me apenas uma breve citao
aqui: foi na antropologia, particularmente americana, que alguns trabalhos