1. DOS FATOS
Ocorre que, na poca em que a av da criana soube que Jane estava namorando o
requerente, logo tratou de lev-la para Corumb, perodo em que j se encontrava
grvida.
J em sua nova residncia, a genitora Jane deu incio ao relacionamento com o primeiro
requerido. Este plenamente envolvido na relao, ignorante das possveis repercusses
civis e penais de seu ato, acabou por registrar a menor como se fosse sua filha, fato
realizado conforme a certido em anexo.
Logo aps esse perodo, a genitora veio a romper o relacionamento com o Edney,
retornando para Rio Verde e reatou o seu relacionamento com o Leone.
Nesse passo, resolveram por fim antiga dvida acerca da possvel relao de
paternidade existente entre si e realizam, de forma extrajudicial, um exame de DNA,
que concluiu ser o requerente o pai biolgico da segunda requerida (anexa cpia do
laudo).
2. DO DIREITO
A pretenso do requerente encontra amparo no artigo 1.604, caput, do Cdigo Civil, que
assim dispe:
"ningum pode vindicar estado contrrio ao que resulta do registro de nascimento, salvo
provando-se erro ou falsidade do registro."
direito de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, sendo tal ao
imprescritvel.
3. DO LITISCONSRCIO NECESSRIO
A sentena faz coisa julgada s partes entre as quais dada, no beneficiando, nem
prejudicando terceiros. Nas causas relativas ao estado de pessoa, se houverem sido
citados no processo, em litisconsrcio necessrio, todos os interessados, a sentena
produz coisa julgada em relao a terceiros.
o entendimento do STJ:
3. REQUERIMENTOS
a) a citao dos requeridos para que, querendo, ofeream contestao, sob pena de
revelia;
P. Deferimento.