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Designação do Projecto / Actividade

A Árvore do Centenário – Plantação de uma árvore alusiva às comemorações do


Centenário da República, em todas as escolas da educação pré-escolar, do
ensino básico e do ensino secundário, na data comemorativa do Dia Mundial da
Árvore e da Floresta – 21 de Março de 2010.

Destinatários/Público-alvo

O projecto, pela sua abrangência, destina-se a todos os alunos dos níveis de


educação e ensino seguintes:
• educação pré-escolar
• 1º ciclo do ensino básico
• 2º ciclo do ensino básico
• 3º ciclo do ensino básico
• ensino secundário

Produtos do Projecto / Actividade

Este projecto pode dar origem a um ou a dois produtos: a plantação da


árvore e o trabalho de pesquisa que lhe está subjacente. Pretende-se que
este projecto constitua, para as escolas, uma das formas de se associarem às
comemorações do Centenário da República. A plantação de uma árvore em
cada escola, própria da região onde esta se insere, configurará uma simbologia
da República, mantendo vivos os seus ideais e colocando-os ao serviço de causas
ambientais de grande actualidade.

O acto de plantação da árvore poderá constituir o ponto de partida de um


trabalho de projecto, em que os alunos realizem pesquisas de diferente
natureza, de forma a proporcionar-lhes o desenvolvimento de aprendizagens
muito significativas no âmbito da educação ambiental e, num sentido mais lato,
da própria educação para a cidadania.

Com este projecto, pretende-se também construir um mapa de Portugal, onde


estejam assinaladas as espécies arbóreas plantadas no âmbito da Árvore do
Centenário, e elaborar uma publicação, em suporte físico ou online, que
compile os melhores trabalhos de pesquisa. Para o efeito, será constituído um
júri de avaliação, cuja constituição será oportunamente divulgada.

Inscrição e Participação

Tratando-se de um projecto que pode permitir a realização de duas actividades


principais – a plantação da árvore e o trabalho de pesquisa – devem as

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escolas, no momento da inscrição, indicar se aderem a uma ou às duas
actividades.

No sítio Web www.arvore.centenariorepublica.pt as Escolas têm para efeitos de


participação, a possibilidade de:
• Formalizar a actividade de plantação da árvore, indicando a
espécime autóctone seleccionada
• Enviar o trabalho de pesquisa realizado
Em ambos os casos, a escola ficará georeferenciada no mapa de Portugal e os
trabalhos disponibilizados online. Em alternativa, poderão proceder ao envio
dos trabalhos para o endereço electrónico arvore@centenariorepublica.pt

Enquadramento

Com o projecto Árvore do Centenário, pretende-se assinalar o Centenário da


República numa perspectiva integrada, articulando os ideais da República com
os princípios da conservação da natureza e da biodiversidade.

Na realidade, os pilares da nossa República, a liberdade, a igualdade, a


fraternidade, a cidadania, a instrução, entre outros, não devem ser vistos como
valores imutáveis, mas sim como valores que evoluem em função das mudanças
ocorridas na sociedade. Estes devem ser mobilizados para as problemáticas do
mundo actual, contribuindo para a sua resolução. Assim, constituindo as
questões ambientais uma das problemáticas de maior premência na
actualidade, faz todo o sentido que valores tão intemporais como esses possam
agora ser colocados ao serviço de novas causas.

É neste contexto que surge este projecto, como um exercício de cidadania activa,
em que se integram os ideais da República em prol do Ambiente, promovendo a
participação dos crianças e dos jovens em processos de decisão à escala local e
regional.

Problema subjacente ao projecto

Como plantar uma árvore, tendo em conta os ideais da República e os princípios


da conservação da natureza e da biodiversidade? Este problema geral poderá
desdobrar-se noutros que orientarão as pesquisas destinadas à fundamentação
teórica/científica do projecto:
• Qual a importância da preservação da floresta autóctone local/regional?
• Porque não devemos substituir completamente as espécies autóctones por
espécies estranhas à região e de crescimento rápido? Que consequências a
longo prazo isso acarreta? (solos, fauna, recursos cinegéticos, tecido
produtivo …).
• Que processos ocorrem numa floresta autóctone? Qual a diferença em
relação a uma floresta de produção?
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• Quais as mais valias a retirar de uma floresta autóctone face a uma floresta
de produção? Como compensar o retorno mais lento de uma floresta com
espécies de crescimento mais lento? (manutenção, risco de incêndio, valor
da madeira, produtos complementares...).
• Como se processou a evolução dos ecossistemas florestais locais/regionais
ao longo dos últimos 100 anos?
• Qual o enquadramento legal que rege a conservação da natureza em
Portugal no domínio dos recursos florestais?
• Em que medida a legislação nacional e comunitária, relativa às prioridades
de conservação no domínio dos recursos florestais, está a ser aplicada a
nível local/regional?
• Em que medida factores de natureza político-económica contribuíram para
alterações nos recursos florestais?

Objectivos do projecto

• Compreender o processo de evolução dos ecossistemas florestais


locais/regionais ao longo dos últimos 100 anos.
• Sensibilizar para a importância da conservação da biodiversidade no
domínio dos recursos florestais.
• Consciencializar para a importância da preservação da floresta autóctone
local/regional.
• Promover o desenvolvimento de uma cidadania activa relativamente a
ameaças à conservação dos recursos florestais, nomeadamente no que se
refere aos incêndios.
• Promover a compreensão sumária do enquadramento legal que rege a
conservação da natureza em Portugal no domínio dos recursos florestais.
• Promover a compreensão da importância das Convenções a que Portugal
aderiu, bem como das Directivas adoptadas, no domínio da definição de
prioridades de conservação dos recursos florestais.
• Promover o conhecimento das entidades com competências na fiscalização,
vigilância e prevenção de ameaças ambientais no domínio dos recursos
florestais.
• Promover a compreensão do papel de factores de natureza político-
económica na alteração dos recursos florestais.

Actividades passíveis de desenvolvimento no âmbito do projecto

No âmbito deste projecto podem ser desenvolvidas diversas actividades, como


por exemplo:
• Pesquisa de informação relativa à temática do projecto.
• Análise de documentação e de literatura existente sobre o local, incluindo
mapas, fotografias aéreas e estudos regionais e locais.
• Reconhecimento do terreno e recolha de dados.

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• Análise e interpretação dos dados recolhidos (no terreno e na bibliografia).
• Confirmação dos resultados no terreno.
• Actividades experimentais relativas à germinação de sementes e factores
que a influenciam.
• Pesquisa de informação relativa à influência de factores de natureza
político-económica nos recursos florestais.
• Recolha e análise de dados.
• Jogos de simulação e encenação que correspondam a um exercício de
tomada de decisão, face a um problema ambiental local, relacionado com a
temática do projecto. A actividade prevê que os alunos, assumindo
diferentes pontos de vista, analisem e apresentem soluções relativamente ao
problema, que defenderão em debate. Nessa proposta de actividade podem
ser consideradas diversas personagens (p. ex., um presidente da autarquia,
um ambientalista, um cientista, um representante da indústria/comércio
local, um representante do turismo local/regional). Para o efeito, cada
utilizador deve desempenhar o papel de cada uma dessas personagens e
debater o problema ambiental colocado de acordo com a sua perspectiva. O
objectivo desta actividade é que os alunos cheguem a um consenso acerca da
solução a dar a esse problema, de forma esclarecida.
• Criação de um fórum de discussão, que constitua um espaço de
comunicação entre os professores e os alunos envolvidos neste projecto,
sejam eles da mesma escola ou de escolas diferentes.
• Plantação da árvore.
• Apresentação pública do projecto.

Chama-se a atenção para o facto de que estas sugestões não são vinculativas,
sendo apresentadas apenas a título de exemplo do que pode ser feito, no
contexto da abordagem proposta. Caberá ao professor desenvolver as questões
com maior pertinência regional, pelo que a estratégia a seguir deverá ser a que
melhor se adapte ao seu público-alvo, à região, à variedade de assuntos que
possam ser abordados, bem como à sua complexidade.

Sugestões de entidades para contacto


Agência Portuguesa do Ambiente (APA)
Associação Florestal de Portugal (AFP)
Associação Nacional de Municípios (ANM)
Associação Portuguesa de Planeadores do Território (APPLA)
Autarquias Locais e Juntas de Freguesia
Autoridade Florestal Nacional (AFN)
Comissões de Coordenação e de Desenvolvimento Regional (CCDR)
Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF)
Direcções Regionais das Florestas (DRF)
Federação dos Produtores Florestais de Portugal (FPFP)
Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais (FNCP)
Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB)
Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC)
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