Introdução .......................................................
Pré-Diluviano ..................................................
Pós-Diluviano .................................................
Ao ler na Bíblia sobre o Espírito Santo percebemos que ele tem intelecto,
emoções e vontade, a Bíblia diz que Ele faz atos e coisas que uma força
impessoal não faria, somente um ser dotado de personalidade real pode fazer.
Pode-se dizer que a personalidade existe quando se encontram em uma única
combinação, inteligência, emoção e volição, ou ainda autoconsciência e
autodeterminação. Deste modo, ao usarmos o termo “pessoa”, aplicando aos
membros da Trindade, deve ser entendido qualitativo ou limitado, e não em
organismos separados, confundindo-o com corporalidade humana, conforme
usamos o termo em relação ao homem.
Falar: “Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz as Igrejas”. (Ap 2.7)
Conduz: “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda
a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e
vos anunciará o que há de vir”. (João 16:13).
Nomeia: “Olhai, por vós e por todo rebanho sobre que o espírito Santo vos
constituiu Bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele resgatou com
seu próprio sangue” (At 20.28)
Pode-se mentir para ele: “Então disse Pedro: Ananias, por que encheu
Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando
parte do valor do campo? Conservando-o,porventura, não seria teu? E,
vendido, não estaria em teu poder? Como,pois, assentaste no coração este
desígnio? Não mentistes aos homens, mas a Deus”(At 5:3,4).
Pode-se insultá-lo: “De quanto mais severo castigo julgais vós será
considerado digno aquele que calcou aos pés o filho de Deus, profanou o
sangue da aliança com o qual foi santificado e ultrajou o Espírito da graça”?
(Hb 10:29).
Pode-se blasfemar contra ele: “Por isso vos declaro: Todo pecado e
blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito
Santo não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o filho do
homem ser-lhe-á isto perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo,
não lhe será isto perdoado, nem neste mundo, nem no porvir”.(Mt. 12:31,32).
Notamos então que cada uma das emoções e atitudes alistadas acima são
características de uma pessoa.
Quando a Bíblia diz que no princípio criou Deus os céus e a terra, não quer
dizer que neste ato agiu apenas uma das pessoas da divindade. Pai, Filho e
Espírito estavam envolvidos na obra da criação. Colossenses 1: 16 afirma que
todas as coisas foram criadas em Jesus, “por meio dele e para ele”. O próprio
Jó reconhece que o Espírito de Deus dá vida, 33: 4. “O Espírito de Deus se
movia sobre a face das águas”, Gn 1: 2.
b) Deus, o Filho - O Evangelista João (1: 1-4), falando sobre a criação, diz que
o Deus Filho estava com o Deus Pai na criação do mundo.
Este período vai desde o dilúvio até a descida do Espírito Santo no dia de
Pentecoste, At 2: 2. O Espírito continuou operando ativamente, habilitando
temporariamente os servos de Deus na execução de algumas tarefas
importantes. Vejamos alguns exemplos:
(Atos 2: 37-47)
a) Salvação pela fé, Ef 2: 8: A Bíblia ensina que somos salvos pela fé, e não
pelas obras, v. 9. Quem poderia nos dar certeza ao ponto de podermos crer e
afirmar que somos salvos? O Espírito Santo é quem testifica em nossos
corações que somos filhos de Deus, Rm 8: 16.
Cristo é a videira e nós estamos ligados a Ele pelo Espírito, Jo 15: 5. Esse tipo
de comunhão é visto entre os cristãos da Ig reja Primitiva, At 2: 42.
c) Direção pela Palavra - “... Ele vos guiará em toda a verdade”, Jo 16: 13.
Jesus refere-se ao Espírito como “Espírito de Verdade”. Uma de suas tarefas é
guiar o crente em toda a verdade. O Espírito Santo possibilita ao crente
compreender as Escrituras, recebendo delas direção para sua vida. Ele age
como iluminador da Palavra que Ele mesmo inspirou, II Tm 3: 16.
At 19:2-6)
“perguntou-lhes: Recebestes vós o Espírito Santo quando creste?
Responderam-lhe eles: não, nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo.
Tornou-lhes ele: Em que fostes batizados então? E eles disseram: No batismo
de João. Mas Paulo respondeu: João administrou o batismo do
arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que após ele havia de
vir, isto é, em Jesus. Quando ouviram isso, foram batizados em nome do
Senhor Jesus. Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre o espírito
santo, e falavam em línguas e profetizavam.”
Quando somos batizados no Espírito Santo não há duvidas sobre isto,
tomamos posse de maneira evidente, consciente NÃO TEMOS DÚVIDAS se
temos o Espírito santo. A pergunta Recebestes vós o espírito Santo...?
(dúvida), eles creram e foram batizados e quando Paulo impôs as mãos, veio
sobre eles o espírito e, começaram a manifestá-lo falando em línguas e
profetizando. Ai não restou mais dúvidas de foram batizados no Espírito Santo.
O Espírito Santo através deste Dom nos reveste de poder:
(Lc 24:49)
”Eeis que sobre vós envio a promessa do meu pai; ficai porém, na cidade, até
que do alto sejais revestidos do poder.” E com este poder somos revestidos e
podemos.
Curar enfermos
Operar milagres
Profetizar
Falar em outras línguas
Ter revelação da palavra de Deus, e etc
É este poder que tem mantido a Igreja viva e atuante no mundo até os dias de
hoje por mais de 2000 anos de existência, passando por provas e perseguições
sem jamais desistir de lutar e se manter vitoriosa.
Este dom também nos capacita a tornarmos Testemunha de Cristo
(At 1:8)
“Mais recebereis, poder ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda Judéia e Samaria, e até os
confins da terra,”
Como testemunhas somos capacitados a fazer discípulos, ser testemunhas de
cristo, anunciar o evangelho do Reino, falar com autoridade e poder,
(1Co 2:4)
“A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras
persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do espírito de poder”
Porque Jesus quer nos batizar?
Hora, para nos dá poder, força, graça, virtude, dinamismo, unção, pois com o
Batismo e com este poder podemos fazer toda vontade de Deus (Ez 36:26-27
no coração). E isso só é possível se andarmos no espírito.
Para andarmos no espírito e não na carne: (Rm 8:3-9)
Para sermos transformados de glória em glória pelo espírito Santo (Rm 3:18)
Quarto Passo: Diga à pessoa o que ela deve esperar (de outra forma,as
pessoas ficam com todas as idéias imagináveis).
Diga ao interessado que ele deve falar! O Espírito Santo operará nos
seus órgãos vocais, nos seus lábios, na sua língua, e colocará palavras
sobrenaturais nos seus lábios, mas o interessado deve por o som em ação e
pronunciá-lo abertamente.
O Espírito Santo nos concede que falemos, mas é o homem quem põe
em prática esse falar.
( Atos 2:4)
“E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e COMEÇARAM A FALAR noutras
línguas, CONFORME O ESPÍRITO LHES CONCEDIA QUE FALASSEM”.
“Eles” é o sujeito oculto da frase. Foram eles que falaram. O Espírito Santo lhes
concedia que falassem.
“44 Enquanto Pedro ainda dizia estas coisas, desceu o Espírito Santo sobre
todos os que ouviam a palavra.
45 Os crentes que eram de circuncisão, todos quantos tinham vindo com
Pedro, maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o
dom do Espírito Santo;
Atos 19: 6
“2 Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois
ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios.
Atos 19:6 diz: 6 Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o
Espírito Santo, e falavam em línguas e profetizavam.
“11 E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?
Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?
12 Ou, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião?
13 Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos,
quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem”?
Sexto Passo: Encoraje o candidato a abrir bem a sua boca – isso pode ser um
ato de fé – e engolir, e dizer a Deus: “Estou recebendo o Espírito Santo agora
mesmo, pela fé.”
Quando Jesus disse: “Venha e beba,” Ele falava do Espírito Santo.
Quando a pessoa bebe água, abre a boca e engole. Você não pode beber
água com a boca fechada, nem pode receber o espírito Santo com a boca
fechada.
Insiste para o candidato não falar uma única palavra no seu idioma
materno ( não se pode falar duas línguas ao mesmo tempo). A mente não pode
participar dessa experiência, que vem do coração.
Encoraje o candidato a ficar descontraído e então, sem medo, e com
toda a ousadia, erguer a sua voz e pronunciar aqueles sons sobrenaturais que
desejam vir à tona, operando sua língua e lábios assim como faria se estivesse
falando a sua língua materna.
Ensine o candidato que o falar em outras línguas é realmente
cooperação entre ele e o Espírito Santo, Diga-lhe que deve esperar que o
Espírito Santo lhe dê palavras, que sua língua dará a impressão de desejar
falar alguma a coisa. Assim acontece em todos os casos.
O Espírito Santo concede a capacidade; a pessoa deve realizar o ato de
falar. A parte sobrenatural é aquilo que está sendo dito, e não quem está
falando.
Quando você vê que o Espírito Santo está atuando nos lábios e na
língua do candidato, mande que ele fale quaisquer sons que apareçam fáceis
de serem pronunciados, independentemente de quais sejam. A fé é assim. Ele
ergue a sua voz e confia em Deus que o dirigirá.
Mande que ele continue falando, louvando a Deus com aquelas palavras
sobrenaturais até que surja uma linguagem fluente e nítida. E ele tem a certeza
interior de ter recebido.
A palavra “inspiração”se refere a aspiramos ou aspiramos o Espírito de
Deus. Quando o candidato confia em Deus e O aspira hálito ele pode ficar
descontraído e “beber”ou ficar cheio do Espírito Santo.
A capacidade de falar em línguas vem de duas maneiras.
Muitas pessoas ouvem as palavras sobrenaturais se formando no seu
íntimo, e as palavras sobem borbulhando até serem faladas através da boca.
Outra maneira é por um farfalhar dos lábios. O candidato pode sentir o queixo
tenso, e sua língua pode sentir-se grossa. O Espírito Santo faz assim porque
os lábios e a língua são órgãos que usamos para formar palavras. Ë assim que
ele nos concede a capacidade, ou nos inspira para falar. Mas nós mesmos
precisamos pronunciar os sons.
Para ficarmos cheios de água, precisamos beber. Efésios 5:18-19 diz:
18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas ENCHEI-
VOS DO ESPÍRITO”,
“19 falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e
salmodiando ao Senhor no vosso coração”,( os “cânticos espirituais”aludidos
aqui não se referem aos cânticos nos hinários, mas aos cânticos dados pelo
Espírito Santo).
Sétimo Passo: Nunca fique cercado uma pessoa que veio receber a plenitude
do Espírito Santo, e nunca permita que uma aglomeração de pessoas vá se
formando ao redor dela.
Kennethe Hagin disse. Já houve casos nas campanhas do evangelho
Pleno em que as pessoas se aglomeravam em derredor de um candidato, e
ofereciam instruções mutuamente conflitantes.
Uma pessoa à direita gritava no seu ouvido: “Agarre-se firme! A pessoa
à esquerda gritava: “Solte tudo!” Outra pessoa batia nas suas costas, e gritava:
“Morra para si mesmo!”
A despeito disso, muitos candidatos recebiam o Espírito Santo. Não por
causa disso, mas a despeito disso! A ignorância dessas pessoas – que Deus
tenha paciência com elas! – freqüentemente despojavam os candidatos da
bênção, porque as amedrontava, ela iam embora sem receber o Espírito Santo.
Os circunstantes devem orar no espírito, se é para orarem em voz alta;
de outra forma, devem orar em voz baixa no seu idioma natural.
Estes sete passos são os que Kennethe Hagin tem usado e ensinado
em todo mundo até o fim de sua vida desde 1938 para levar as pessoas a
receberem a plenitude do Espírito Santo, sem demora, sem um período de
espera – e quase sem exceção. (Kennethe Hagin)
(Gl 3:14)
“Para qe aos gentios viesse a benção de Abraão em Jesus Cristo, a fim de que
nós recebêssemos pela fé a promessa do Espírito”
O espírito Santo é uma dadiva uma benção para os homens e como todas as
bençãos é recebido pela fé como todas as promesas de Deus, não é por
esforço mental, recitando alguma fórmula, repetindo uma oração, ou fazendo
algun ritual em especial (Ex. lêlêlê lalalalala, tijolo,tijolo ou repetir glóia, glória,
glória.) deve-se pedir comfé na palavra confiando na promessa, não o Espírito
que já foi dado, mas a experiência, o batismo. Não adianta nada pedir com fé
se a pessoa não recebe pela fé tem que deixar fluir não resistir se render
totalmente dando graças a Deus, lovando falando em línguas. Se quisr chora
chore, se quiser sorri,, ria. Se tiver que ajoelhar, ajoelhe. Não tenha vergonha,
não tenha medo.
O Espírito Santo é uma pessoa, nós podemos sentir a sua presença como a
de uma pessoa. Ele também habita em nós e devemos procurar ouvi-lo, deixar
Ele se manifestar, e não importa se estamos em casa no nosso quarto no
escritório ou na Igreja em meio a uma multidão. Ele age quando dependemos
dele, quando nos rendemos e Ele, quando nos esvaziamos de nós mesmos. Se
formos soberbos, cheios de si, ele não encontra espaço e se cala. Ele não
força. Ele é um cavelheiro.
Claro que falar em línguas é regra, mais nem sempre isto acontece. Muitos
acham que uma pessoa é batizada no Espírito quando começa a falar em
línguas. Ma isto nem sempre é verdadeiro. Não há nemhum texto que fale
claramente que só recebe o Espírito quem fala em línguas. Por isso devemos
estar abertos para aceitar que alguém seja batizado sem falar em línguas.
O falar em línguas é uma evidência, mas não necessária do batismo no
Espírito Santo. Uma pessoa pode ser batizda no Espírito Santo e não falar em
línguas. Ela pode profetizar, glorificar a Deus em espírito, chorar de
arrependimento, se quebrantar, dar vivas de júbilo e muitas outras
manifestações sem falar em línguas.
Mais mediante as evidências que encontramos no livro de atos dos apostolos,
devemos considerar como exeção o fato de uma pessoa se batizada no
Espírito e não falar em línguas; e não como regra. Pois nestes versículos
abaixo vemos que isso aconteceu.
OS DONS ESPIRITUAIS
Uma das maneiras do Espírito Santo manifestar-se é através de uma variedade
de dons espirituais concedidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestações do
Espírito visam à edificação e à santificação da igreja (12.7; ver 14.26 nota).
Esses dons e ministérios não são os mesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11,
mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na igreja de
modo mais permanente. A lista em 12.8-10 não é completa. Os dons aí
tratados podem operar em conjunto, de diferentes maneiras.
As manifestações do Espírito dão-se de acordo com a vontade do Espírito
(12.11), ao surgir a necessidade, e também conforme o anelo do crente na
busca dos dons (12.31; 14.1)
Certos dons podem operar num crente de modo regular, e um crente pode
receber mais de um dom para atendimento de necessidades específicas. O
crente deve desejar "dons", e não apenas um dom (12.31; 14.1).
É antibíblico e insensato se pensar que quem tem um dom de operação
exteriorizada (mais visível) é mais espiritual do que quem tem dons de
operação mais interiorizada, i.e., menos visível. Também, quando uma pessoa
possui um dom espiritual, isso não significa que Deus aprova tudo quanto ela
faz ou ensina. Não se deve confundir dons do Espírito, com o fruto do Espírito,
o qual se relaciona mais diretamente com o caráter e a santificação do crente
(Gl 5.22,23).
Satanás pode imitar a manifestação dos dons do Espírito, ou falsos crentes
disfarçados como servos de Cristo podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11,
24; 2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente não deve dar crédito a qualquer
manifestação espiritual, mas deve "provar se os espíritos são de Deus, porque
já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (1Jo 4.1; cf. 1Ts 5.20,21;
ver o estudo
RELAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS
Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo
mesmo Espírito, a palavra da ciência; e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a
outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; e a outro, a operação de
maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a
outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
Em 1Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o
Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as
características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino
sobre os mesmos.
DONS DE REVELAÇÃO
a) Dom da Palavra da Sabedoria (12.8)
Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação
sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra
de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema
específico
Ex.: At 6.10 Não podiam resistir a sabedoria com que Estevão falava;
Não se trata aqui da sabedoria comum de Deus, para o viver diário, que se
obtém pelo diligente estudo e meditação nas coisas de Deus e na sua Palavra,
e pela oração (Tg 1.5,6).
b) Dom da Palavra do Conhecimento (12.8)
Trata-se de uma mensagem vocal, inspirada pelo Espírito Santo, revelando
conhecimento a respeito de pessoas, de circunstâncias, ou de verdades
bíblicas. Freqüentemente, este dom tem estreito relacionamento com o de
profecia
Ex.: (At 5.1-10) Pedro obteve o conhecimento do que Ananias e Safira haviam
feito
c) Dom de Discernimento de Espíritos (12.10)
Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom
discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem
provém do Espírito Santo ou não (1Jo 4.1 Amados, não deis crédito a qualquer
espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos
profetas têm saído pelo mundo fora.).
DONS DE PODER
a) Dom da Fé (12.9)
Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial,
comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a
realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove
montanhas (Mc 11.22-24) e que freqüentemente opera em conjunto com outras
manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres.
b) Dons de Curas (12.9)
Esses dons são concedidos à igreja para a restauração da saúde física, por
meios divinos e sobrenaturais
Ex.: At 3.6-8 A cura de um coxo na porta do templo.
O plural ("dons") indica curas de diferentes enfermidades e sugere que cada
ato de cura vem de um dom especial de Deus. Os dons de curas não são
concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf. 12.11,30 "11 Mas um
só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a
cada um como quer"; 30"Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas
línguas? Interpretam todos?"), todavia, todos eles podem orar pelos enfermos.
Havendo fé, os enfermos serão curados
Pode também haver cura em obediência ao ensino bíblico de Tg 5.14-16 (ver
Tg 5.15 notas).
c) Dom de Operação de Milagres (12.10)
Trata-se de atos sobrenaturais de poder, que intervêm nas leis da natureza.
Incluem atos divinos em que se manifesta o reino de Deus contra Satanás e os
espíritos malignos
Ex.: Mt 8.26,27 E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pequena fé?
Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande
bonança. E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este,
que até os ventos e o mar lhe obedecem?
DONS DE INSPIRAÇÃO
b) ALEGRIA
Trata-se da felicidade do Espírito, qualidade de vida que é graciosa e bondosa
caracterizada pela boa vontade, generosa nas dádivas aos outros, por causa
de uma correta relação com Deus.
Deus não aprecia a duvida e o desânimo. Também o abomina a doutrina
ousada, o pensamento melancólico e tristonho. Deus gosta de corações
animados. (2Co 6.10 "entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas
enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo.)
A alegria cristã, entretanto não é uma emoção artificial. Antes é uma ação do
Espírito de Deus no espírito humano é a sensação de alegria baseada no
amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos
estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo 1 Pe 1.8 Jesus Cristo; a
quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo,
exultais com alegria indizível e cheia de glória,
c) PAZ
A queda do homem no pecado destruí a paz, a paz com Deus, com os outros,
com o próprio ser e com a própria consciência.
Foi através da instrumentalidade da cruz que Deus estabeleceu a paz.
Portanto, a paz envolve muito mais do que uma tranqüilidade intima, que
prevalece a respeito das tempestades externas. Antes, trata-se de uma
qualidade espiritual de origem cósmica e pessoal produzida pela reconciliação
e pelo perdão dos pecados.
A paz é o contrario do ódio, da contenda, da inveja dos excessos de tudo o que
são obras da carne.
Paz é a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai
bem entre o crente e seu Pai celestial (Fp 4.7 E a paz de Deus, que excede
todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo
Jesus.
d) LONGANIMIDADE
Quando é uma qualidade atribuída a Deus, significa que ele tolera
pacientemente todas as iniquidades do homem, não deixando arrebatar por
explosões de ira.
A longanimidade é a paciência que nos permite subjugar a ira e o sendo de
contenda, tolerando as injúrias.
Longanimidade é a perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o
desespero (Ef 4.1,2 Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de
modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e
mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor).
e) BENIGNIDADE
Significa gentileza, bondade. Esse termo grego significa também excelência de
caráter, honestidade. O crente que a possui esse é gracioso e gentil para com
seu semelhante não se mostrando ser inflexível e exigente.
Ser Benigno é não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32
Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos
uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou).
f) BONDADE
Uma pessoa bondosa quando se dispõe a ajudar aqueles que tem
necessidade.
Podemos observar a vida terrena inteira de Jesus de Nazaré, vivida em meio a
atos de bondade para com os outros. Ora, para que o crente se mostre
supremamente bondoso, precisa contar com auxílio do Espírito Santo.
Bondade é a expressão máxima do amor cristão. No grego, Agathosune refere-
se ao homem bom, cuja generosidade brota do coração. Ela é a verdadeira
prática do bem. É o amor em ação (Gl 6.10 Por isso, enquanto tivermos
oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da
fé).
g) FÉ
Significa tanto confiança como fidelidade. A fé de parceria com o
arrependimento, forma a conversão. A entrega da alma, as mãos de Cristo
alicerçado sobre o conhecimento espiritual.
A fé vitalizada pelo amor, pois do contrário, não será a verdadeira fé sob
hipótese alguma.
Fé é lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por
promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade
h) MANSIDÃO
Para Aristóteles, essa característica era um vicio de deficiência, e não uma
virtude. Aristóteles encarava tal realidade, como uma auto-depreciação.
Na verdade mansidão trata-se de uma submissão do homem para com Deus e,
em seguida para com o homem. A mansidão é o resultado da verdadeira
humildade por causa do reconhecimento alheio, com a recusa de nos
considerarmos superiores.
Mansidão é moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que
pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente
submeter-se quando for preciso (Jesus em Mt 11.23 repreende duramente
Carfanaum "Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até
ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti
se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje "e no v. 29 diz que
devemos ser mansos como ele Mt 11.29 2Tomai sobre vós o meu jugo e
aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis
descanso para a vossa alma.
i) TEMPERANÇA - DOMÍNIO PRÓPRIO
Temperança é o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões,
inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8;
2.5).
Na passagem de 1 Co 7.9 essa palavra é usada em relação ao controle do
impulso sexual ( Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é
melhor casar do que viver abrasado.
. Mas em 1 Co 9.25 refere-se a toda forma de autodisciplina ( Todo atleta em
tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a
incorruptível. Parece que Paulo se utiliza dessa palavra, neste contesto, dando
a entender aquele autocontrole que obtém sobre os vícios alistados em Gl
5.19-21.
Os filósofos estóicos percebiam claramente a verdade expressa por essa
virtude de domínio próprio. Eles procuravam fazer com que a razão dominasse
a vida inteira, controlando as paixões e firmando a lama.
O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer
restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente
deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes
impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.