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DÉBORA REJANE DE JESUS SOUSA

GRAFIA VIRTUAL X GRAFIA ESCOLAR: INTERNETÊS EM SALA DE AULA

ALTO ARAGUAIA
2009
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DÉBORA REJANE DE JESUS SOUSA

GRAFIA VIRTUAL X GRAFIA ESCOLAR: INTERNETÊS EM SALA DE AULA

Monografia apresentada como exigência para a


conclusão do curso de Licenciatura Plena em
Letras do Campus Universitário de Alto
Araguaia – UNEMAT.

Orientador: Prof. Dr. Cássia ReginaTomanin


Co-orientadora: Esp. Fabiana S. de Andrade.

ALTO ARAGUAIA
2009
3

DÉBORA REJANE DE JESUS SOUSA

GRAFIA VIRTUAL X GRAFIA ESCOLAR: INTERNETÊS EM SALA DE AULA

Monografia apresentada como exigência para a


conclusão do curso de Licenciatura Plena em
Letras do Campus Universitário de Alto
Araguaia – UNEMAT.

Orientador: Prof. Dr. Cássia Regina Tomanin


Co-orientadora: Esp. Fabiana S. de Andrade.

Aprovado em: 26 / 06 / 2009

BANCA EXAMINADORA

___________________________________________________
Prof. Dra. Cássia Regina Tomanin (Orientadora)

___________________________________________________
Prof. MS. Albano Dalla Pria (Membro)

___________________________________________________
Prof. Sérgio (Membro)
4

Dedico a Deus e a meus amigos que,


nas horas de necessidade extremas,
comportaram-se como verdadeiras
mães, protegendo e ajudando o filho em
uma selva perdida.
5

AGRADECIMENTOS

“Busquei ao Senhor, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.”


Ao meu Senhor Deus todo Poderoso é o meu primeiro agradecimento, por ter me dado
forças, porque nas horas de angústia e tristeza tem me mostrado sempre uma solução
e socorro imediato.
Em especial a minha mãe e meu pai que esteve presente em minha vida
universitária a todo instante por meio de suas orações e lágrimas.
A toda a família que participou me encorajando, tendo paciência e
compreensão nos momentos que precisaram de mim e eu não pude estar presente.
Não posso agradecer em especial somente a uma pessoa, mas posso listar
várias e ainda faltará algumas pessoas, cada uma a seu modo foram especial nessa
revolução de minha vida:
v Cida, a culpada de tudo começar;
v Solange, minha segunda mãe durante todo o curso;
v Fabiana, Leandro, anjos enviados por Deus;
v Meus irmãos, Adilson José de Sousa, Ademilson José de Sousa e Anísio
José de Sousa;
v A minhas cunhadas, cunhado e sobrinhos amados;
v Edineiva Coelho, João Cleito, Flávia, Dircina, José, Jaelma colegas de
classe, incentivadores constantes;
Agradeço também alguns que não estão mais aqui, a minha avó Rita Maria,
minha prima Maria, pessoas muito especiais que viram o começar dessa minha
caminhada, mas que por ordem Divina, não tiveram a oportunidade de ver a minha
vitória. Principalmente, meu irmão Amilton José, que juntamente com todos outros
irmãos, me incentivou, encorajou e possibilitou minha estadia nesta cidade, mais que
infelizmente não teve a oportunidade de participar comigo desta festa.
6

“Amo ao Senhor, porque ele ouviu a


minha voz e minha súplica. Porque
inclinou para mim os seus ouvidos;
portanto, invocá-lo-ei enquanto viver.”

Salmos 116, 1 e 2.
7

RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo sobre o uso do Internetês na sala de aula através
de uma revisão de literatura. Para tanto, abordaremos a evolução da escrita até
chegarmos aos dias atuais, como são construídos e compartilhados os textos na Rede,
as ferramentas utilizadas na internet para a comunicação, quais são os tipos de
Internetês mais utilizados e, por fim, analisaremos alguns textos em que ele foi
empregado. Desta forma, construimos considerações a respeito do tema.

Palavras-chave: Internetês, Evolução da Escrita, Ferramentas de comunicação,


Hipertexto.
8

ABSTRACT

This work presents a study on the use of the Internetês in the classroom through a
literature revision. For in such a way, we will approach the evolution of the writing until
arriving at the current days, as they are constructed and shared the texts in the Net, the
tools used in the Internet for the communication, which are the types of Internetês more
used and finally we will analyze some texts where it was used. In such a way,
constructing recommendations regarding the subject.

Words key: Internetês, Evolution of the Writing, Tools of communication. Hipertext.


9

LISTA DE QUADROS

Figura 1 – Surgimento do Emoticon 24


Quadro 1 – Evolução da escrita 14
Quadro 2 – Vantagens e desvantagens do email 19
Quadro 3 - Expressões e abreviações utilizadas por internautas 22
Quadro 4 – Emoticons 25
10

SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO............................................................................................................................11
2 A EVOLUÇÃO DA ESCRITA...................................................................................................13
3 HIPERTEXTO: UM POUCO DE SUA HISTÓRIA ..................................................................16
4 FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA COMUNICAÇÃO EM AMBIENTES VIRTUAIS..18
5 USO DO INTERNETÊS NA SALA DE AULA..........................................................................11
6 ANÁLISE DE DADOS...............................................................................................................17
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................................19
8 REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................20
1INTRODUÇÃO

As novas tecnologias revolucionaram os meios de comunicação e de


informação da sociedade contemporânea. Os computadores interligados a uma rede
favorecem vários tipos de comunicação, dentre os quais se podem citar o e-mail, as
mensagens deixadas em páginas do Orkut, as conversa on-line no MSN e outros
recursos que envolvem escrita, voz e imagem.
A presente pesquisa teve como foco refletir a respeito da escrita utilizada na
rede Internet e, em um recorte mais específico, investigou-se se esta forma de escrita
tem afetado a grafia dos alunos.
No recorte sobre a modalidade escrita observou-se o modo como os internautas
tratam da língua escrita em ambiente virtual. Os novos modelos acatados refletem uma
conhecida qualidade de todas as línguas: a economia de signos.
O freqüente uso dos meios de entretenimento encontrados na Internet tem feito
com que jovens tragam para a sala de aula a escrita utilizada nestes meios
comunicacionais.
É preciso tomar conhecimento desta linguagem utilizada em Rede, para que os
educadores possam orientar os alunos, de maneira a reconhecer e analisar as
diferenças entre linguagem culta, apreendida na escola e a utilizada na Internet.
A prática de produzir textos é uma atividade solitária, mas, por trás da escritura,
há um universo de vozes e textos que instigam a produção. Assim, o ato da escrita, em
si, é solitário, mas a ação sugere uma intensa prática social que envolve muitos
interlocutores que se influenciam e debatem entre si.
Durante as realizações das práticas curriculares, percebemos que alunos
utilizavam abreviações, em geral encontradas em sites de relacionamentos da internet,
detectando assim essa forma de escrita em diversos textos. Foi através desta
observação que surgiu a curiosidade e vontade de pesquisar a que ponto tal escrita tem
avançado das barreiras do espaço virtual e chegado até a sala de aula.
Sendo uma prática muito recente, a comunicação em Rede e todas as suas
novidades ainda estão sendo pensadas e investigadas por professores e
12

pesquisadores. Uns acham que o Internetês é saudável, outros acham nocivo; uns
acham que pode afetar a estrutura da Língua e outros acham que não.
O uso do Internetês se expandiu devido à capacidade e a velocidade de
informação que os estudantes encontram para pesquisas, ou o comerciante para
divulgação de seus produtos ou prestação de contas. Fato esse que se refletiu na
escrita em sala de aula, e se nota com cada vez mais freqüência nas mudanças
apresentadas nos textos escolares, cartas e até mesmo em documentos.
Como o número de usuários da Internet aumenta gradativa e rapidamente,
tornando também cada vez mais necessário seu uso, tanto como meio de comunicação,
como instrumento para aprendizado a tendência de empregar o Internetês é cada vez
maior. Os mais atingidos por essa forma econômica de escrever são os jovens, que na
maioria dos casos ainda são estudantes, o que reflete, ou pode refletir, na escrita em
sala de aula.
Diante do exposto, notamos a necessidade de pesquisar os impactos dessa
linguagem que já extrapolou os limites da rede e chegou às escolas. É, então, preciso
verificar se o constante uso do internetês no ciberespaço pode exigir mudanças no
ensino da Língua. Um curso de Licenciatura em Letras precisa participar deste debate e
produzir conhecimento sobre o assunto, por meio de pesquisas. Este é um dos motivos
pelo qual este tema foi escolhido para esta pesquisa monográfica.
Neste trabalho de pesquisa, pretende-se estudar as fronteiras entre a oralidade e
a escrita, visto que, em ambientes virtuais, as marcas do que “pode e o que não pode”
na comunicação oral e na escrita são cada vez mais parecidas.
Objetiva-se mostrar que está se instaurando uma nova forma de escrita com fins
específicos para a Internet, e que esta escrita tem sido utilizada em outro contexto: a
sala de aula. Para isso, mostraremos através da revisão de literatura e de textos
produzidos pelos alunos durante o Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa.
13

2 A EVOLUÇÃO DA ESCRITA

Desde os primórdios da civilização, a humanidade procurou transmitir as


informações que estavam ao seu redor. Observando a história da invenção da escrita,
percebe-se que o homem começou a escrever com dois objetivos primordiais: primeiro,
a necessidade de evoluir o tipo de comunicação, ou seja, a escrita foi, no princípio,
apenas o fruto natural do desenvolvimento da fala; e segundo, registrar e propagar o
conhecimento adquirido com suas experiências e expressar seus sentimentos.
Higounet (2003, p.10) menciona que as primeiras manifestações da escrita foram para
“[...] apreender o pensamento e fazê-lo atravessar o espaço e o tempo”.
As primeiras comunicações escritas, foram feitas a partir de desenhos em
cavernas, sinais gráficos e signos que expressavam frases, pensamentos e feitos
heróicos. A necessidade de aumentar estes signos, apareceram justamente porque
muitas vezes essas frases não completavam por total o sentido que buscavam. A
enciclopédia Barsa apresenta que “a evolução que deu origem à escrita foi a idéia de
evocar idéia ou pensamentos por meio de um signo que representasse uma só e
determinada palavra” (ESCRITA, 2002, p. 480).
Estudos mostram que o primeiro registro histórico da escrita foram encontrados
na Mesopotâmia, a escrita Ideográfica, utilizando símbolos gráficos criados para
representar idéias num contexto geral. Outro achado da escrita de grande importância
para a que conhecemos hoje é a escrita Pictográfica, esta consistia em desenhos,
símbolos, representando a realidade vivida no momento.
Até chegarmos à escrita tal como conhecemos, houve grande evolução na
civilização de diferentes povos (Mesopotâmia, Eufrates, Egípcios) e em seus registros
gráficos; longos caminhos foram traçados e muitas mudanças ocorreram até o
surgimento do alfabeto.
No quadro abaixo podemos observar como tem sido a evolução da Escrita com
o passar dos tempos:
14

Quadro 1 - Evolução da escrita


Período Descrição
4.000 a.C. Escrita em 4.000 a.C. na região da Mesopotâmia,
registrou os primeiros sistemas lineares, o alfabeto
Pictográfico.
3250 e 1950 a.C Têm-se os primeiros registros da escrita Cuneiforme, as
gravuras em tábuas de argila.
3.200 a.C É desta época a escrita Hieroglífica, encontrada junto
com os primeiros achados na civilização egípcia.
3000 e 146 a.C. Neste período surge o Alfabeto Latino, criado pelos
Fenícios e com modificações advindas dos gregos.
1600 a.C. É no primeiro Reino Dinástico Chinês que é inventado o
papel e a partir disto, desenvolvido a escrita com
Ideogramas.
Fonte: Adaptado de Carabajal (2009, p.1).

Pelo Quadro 1 percebe-se que de tempos em tempos a escrita sofreu


transformações advindas da diversificação dos povos e seus meios de comunicar-se,
demarcando uma nova Era de transmissão dos saberes, permitindo a expansão do
conhecimento a outras culturas.
Através da escrita possibilitou-se a divulgação de todos os tipos de
conhecimentos, os quais antes só podiam ser passados oralmente, sendo perdidos,
aumentados, ou ainda ter diminuído sua importância com o passar dos tempos. A partir
da escrita, puderam-se armazenar por escrito culturas, registros históricos, fatos
corriqueiros do dia a dia, e tudo quanto possa se imaginar.
Durante os séculos a escrita tem passado por diversas fases e grandes
transformações, como foi enfatizado anteriormente. Neste momento da História,
notamos a cultura letrada novamente em transformação, ao percebermos que da
Escrita Linear, escrita em livros, evoluímos para escrita na utilização do ciberespaço,
conhecido e divulgado na Rede Internet. Não são apenas inovações tecnológicas, é a
nova forma global de se escrever: o hipertexto, nova forma de se escrever, de ler,
empreender e difundir conhecimentos, que tem tomado espaço em nosso mundo real.
Atualmente, é possível perceber nas atividades cotidianas de sala de aula o
quanto tais modificações têm impactado com a escrita e regras utilizadas na Língua
Portuguesa. Os novos meios comunicacionais proporcionam aos alunos, a
15

possibilidade de mesclarem informações vindas do ambiente educacional, com as


obtidas nas suas relações interpessoais o que acaba refletindo na sua produção escrita.
A escrita procedente da Internet tem gerado novas formas de produção de
textuais, devido a grande utilização desta ferramenta. Os jovens transportam o tipo de
grafia utilizada na Rede virtual para a sala de aula através de expressões, frases,
imagens, abreviações e marcas que representam a simulação da língua falada.
16

3 HIPERTEXTO: UM POUCO DE SUA HISTÓRIA

A Internet que conhecemos hoje se originou na década de 50 e 60, criada pelo


governo americano no intuito de tornar a comunicação mais rápida entre os centros
militares. Na década posterior a utilização desta tecnologia se popularizou, inclusive
internacionalmente, através do uso por algumas universidades da Inglaterra, Noruega,
e Estados Unidos.
No Brasil, a chegada da Internet aconteceu a partir de 1992, com a finalidade
de interligar centros de pesquisas do país com universidades e em 1995 propagou-se
como objeto de uso para toda população.
Segundo Tajra (1999) a Internet tem como características principais:

Não possui um dono, não pertence a nenhum governo;


[...]
Mesmo que o computador esteja desligado ou quebrado a Internet
continua funcionando;
Computadores com diferentes configurações de hardware e de sofware
conseguem se comunicar. (TAJRA, 1999, p. 6)

Dessa forma, fica claro que a Internet foi desenvolvida para ser uma tecnologia
de Rede que compartilhasse informações militares (CAPRON; JOHNSON, 2006) e com
sua evolução passou a ser uma Rede de comunicação global, aperfeiçoando-se
diariamente. Contudo, a Internet popularizou-se ao transformar-se em uma tecnologia
de integração, na qual se podem encontrar lojas virtuais, divulgação comercial, meios
de comunicação e principalmente o entretenimento, entre outros.
É no world wide web, ou simplesmente www, que os computadores se
interligam por meio de site ou páginas virtuais, os chamados hipertexto. A palavra
hipertexto foi referida pela primeira vez por Ted Nelson em 1995, desde então diversos
autores tem estudado e difundido vários conceitos, tais como:
v Tajra (1999, p.21) define como “conjunto de vários links interligados”;
v Andrade (2005, p.16) descreve como “um texto na tela unido a outros textos por
meio de anexos que o leitor ativa à vontade, passando livremente de um
fragmento a outro”.
17

v Bugay e Ulbvicht (2000, p.45) mencionam “o hipertexto destinado a pesquisa de


informação é uma ferramenta pedagógica extremamente flexível e tem um papel
formador muito importante, pois obriga o usuário a se concentrar em um
determinado objetivo.”
v Bayron (1995, p.142) considera que, os hipertextos são manifestações
tecnológicas que dependem da iniciativa, invenção e relação dialógica de seu
usuário.
Essa ligação entre texto estando conectado a Rede, possibilita transmitir desde
palavras a imagens e sons promovendo a interação entre diferentes máquinas com o
usuário. O que de fato o difere de um texto comum, é que o hipertexto possibilita ao
leitor saltar de um texto para outro com maior facilidade, podendo observar diversos
textos e correlacioná-los.
Assim, nota-se que o hipertexto veio para acrescentar no que diz respeito à
produção textual, possibilitando agregar e ao mesmo tempo propagar informações,
ampliando o sentido do texto dentro da Internet.
O hipertexto trouxe ao mundo das comunicações um novo método de escrita,
possibilitando saltar e ao mesmo tempo retomar de um ponto a outro, fornecendo
conhecimento e ligando o mesmo a outros já adquiridos.
Estamos habituados ao processo de leitura e escrita em livros impressos,
porém a o uso constante da Internet tem evoluído este tipo de escrita para a
digitalizada, dando uma maior mobilização e interação entre o leitor e a escrita. Essa
integração tem facilitado o desenvolvimento de uma nova linguagem utilizada na Rede,
incorporando de maneira quase que imperceptível em nossa escrita habitual, novos
meios de comunicação e de expressar emoções. Para Andrade (2005, p.17) “O suporte
material determina o modo como escrevemos e também nossa atitude como leitões
dessa construção textual”.
18

4 FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA COMUNICAÇÃO EM AMBIENTES


VIRTUAIS

Com a chegada da Internet e das novas tecnologias, foi possível a digitalização


de fotografias, partituras, mapas até chegarmos ao letramento digital. Este último se
tornou mais evidente a partir dos blogs, chats, e-mail e outros, que segundo Marcuschi
(2004, p. 64) representam “estratégias” da língua falada.

3.1. Blog

Komesu (2004) o blog foi criado em agosto de 1999,


concebido como um espaço em que o escrevente pode
expressar o que quiser na atividade da (sua) escrita, com a
escolha de imagens e de sons que compõem o todo do texto
[...] possibilita ao escrevente a rápida atualização das
páginas pessoais. (KOMESU 2004, p.113)

Podemos observar o número crescente das pessoas que fazem uso desta
ferramenta, em sua grande maioria adolescentes e jovens. Os blogs são abrangem
assuntos diversos, como publicação de receitas culinárias, poesias, notícias,
fotografias, como forma de diário on-line e outras; pessoas criam blogs para outras
possam ver e participarem de suas vidas e para interagirem em assuntos comuns.

3.2. E-mail

Outra ferramenta muito utilizada na Internet é o e-mail, tem a finalidade de


principal o correio digital, pode-se armazenar e troca de correspondências de textos,
arquivos pessoais como fotos, vídeos, músicas e documentações em geral, é também
utilizado em empresas para fins comerciais.
Pessoas de diferentes meios e idades fazem uso desta tecnologia, Paiva (2004)
ressalta que:
[...] o autor, ou produtor do e-mail, é uma persona de curto prazo
(orientador, cliente, amigo, coordenador, colega, subordinado, etc) que
interage com outros usuários, também personas de curto prazo
19

(orientando, profissional, subordinado, colega, chefe, etc) com objetivos


semelhantes, através da mediação de um artefato cultual eletrônico.
PAIVA (2004, p.78)
O e-mail pode ser utilizado de maneira privada ou gratuita, das duas maneiras
ele oferece ao usuário um local em que se podem visualizar todas as correspondências
recebidas, chamada caixa de entrada, identificando o tamanho do conteúdo, o
remetente e data enviada. Possibilita ainda, o reenvio da mesma mensagem, através
do encaminhamento, trocando apenas o endereço virtual, para o novo endereço de
quem irá receber. Paiva (2004) ressalta ainda que:
[...] Entendo que o meio de transmissão de mensagens eletrônicas e-
mail gerou um novo gênero textual, também denominado e-mail que
gera textos diversos que se distinguem dos demais textos (anúncios,
cartas, etc) também transmitidos eletronicamente. (PAIVA 2004, p.76)

Entre os jovens o e-mail é utilizado como meio de entretenimento. No quadro


(sic) apresentado por Paiva (2004), observamos algumas vantagens e desvantagens do
e-mail:

Quadro 2 – Vantagens e desvantagens do e-mail


Vantagens Desvantagens
Velocidade na transmissão. Dependência de provedoras de acesso.

Assincronia. Expectativa de feedback imediato.

Baixo custo. Acesso discado ainda é muito caro.

Uma mesma mensagem pode ser O e-mail pode ir para o endereço errado,
enviada para o mundo inteiro. ser copiada, alterada.

A mensagem pode ser arquivada, Há excesso de mensagens irrelevantes.


impressa, re-encaminhada, copiada, re-
usada.

As mensagens podem, geralmente, ser Mensagens indesejadas circulam


lidas na web, ou baixadas através de um livremente.
software.

Arquivos em formatos diversos podem ser Problemas de incompatibilidade de


anexados. software pode dificultar ou impedir a
leitura.

Facilita a colaboração, discussão, e a Arquivos anexados podem bloquear a


criação de comunidades discursivas. transmissão de outras mensagens ou,
20

ainda conter vírus. Arquivamento ocupa


espaço em disco, gerando lentidão da
máquina.

O receptor pode ser involuntariamente


incluído em fora e malas diretas.

O usuário é facilmente contatado. Há uma certa invasão de privacidade.


Fonte: Retirado de Paiva (2004, p.73)

Esta ferramenta tem sido muito utilizada no meio virtual, por apresentar grandes
facilidades em armazenamento e compartilhamento de arquivos, porém alguns
beneficiários desta tecnologia ainda têm muitas reclamações do serviço oferecido.
Segundo Paiva (2004), a velocidade ainda prevalece como o maior ponto de vantagem,
mas, os provedores podem prejudicar a velocidade na transmissão dos e-mails, podem
ainda congestionar a caixa de entrada, e perturbar o usuário. Outra desvantagem de
relevância é o feedback imediato, porque nem todos querem responder quando lêem e
assim constrange e inibe a quem enviou a mensagem por não ter um retorno imediato
como pretendia.
São inúmeras as desvantagem quando pensamos que o e-mail foi enviado ao
endereço errado, ou a mensagem foi repetida, devido a possibilidade do mesmo texto
ser enviado e reenviado a diversos endereços eletrônicos ao mesmo tempo. É
imprescindível que o usuário saiba para que serve cada ferramenta tecnológica que vai
manusear, para que tais desvantagens mencionadas não ocorram durante o envio do e-
mail.
3.3 Chat

O chat pode ser definido como um ambiente virtual, em que há conversações


em tempo real, ali as pessoas se reúnem para conversarem simultaneamente sobre
assuntos diversificados. No chat temos indivíduos de toda e qualquer parte que estão
ligados através da internet.
Sua definição é estabelecida por vários autores através de conceitos muito
semelhantes, variando algumas vezes apenas sua função:
v Chat – conversa informal, 'bate-papo'. Forma eletrônica de diálogo ou bate-papo
21

via internet ou BBS que se processa em tempo real.


v Chat Room – sala de 'bate- papo'. Um lugar na internet, como uma 'sala', onde
as pessoas vão 'bater papo'. (TAJRA, 1999);

É uma das maneiras de efetuar comunicação na internet. Ela ocorre de


forma instantânea entre o emissor e o receptor; [...] esse serviço,
geralmente, é oferecido pelos provedores de internet, os quais
disponibilizam nas suas paginas bárias salas com temas diversos, tais
como: esporte, paquera, sexo, mais de trinta, etc. (TAJRA, 2001, p. 149)

Desta forma, observamos que a internet tem sido de fundamenta importância


para a comunicação na sociedade atual. Santos (2008, p.3) ressalta que “É claro que a
Internet serve para muitas outras funcionalidades, mas a comunicação é a principal
característica de todos os recursos da rede [...]”. SANTOS (2008, p.3).

3.4 Lista de discussão

Essa é uma ferramenta bastante simples. É a associação de um grupo de


pessoas em torno de uma idéia em comum, com temas bem definidos. Em geral os
participantes são acadêmicos, grupos de impressas, professores e até donas de casa.
O requisito básico para se fazer parte desta associação é cada integrante possuir um e-
mail para disponibilizar as correspondências e ter interesse no mesmo assunto.
Segundo Marcuschi (2004), em uma lista de discussão os interesses “não são definidas
pelo número de participantes e sim pela natureza da participação e identidade do
participante”. MARCUSCHI (2004, p.58)

3.5 Fórum eletrônico

O Fórum eletrônico é uma página permanente na internet, onde se possibilita


aos integrantes trocar mensagens mesmo não estando conectados a um correio
eletrônico. É permitido também que as mensagens sejam arquivadas e lidas no
momento que o participante achar necessário.
11

5 USO DO INTERNETÊS NA SALA DE AULA

A Internet cada vez mais vem sendo empregada como meio de comunicação, e
na busca constante de aproximar as fronteiras da oralidade com a escrita em ambientes
virtuais, os jovens tem se empenhado, entre outras coisas, para que essa comunicação
seja mais semelhante o possível da linguagem oral. Desta forma surge o Internetês,
possibilitando a partir de pequenos símbolos ou agregações de consoantes, que
internautas identifiquem frases inteiras, palavras, expressões faciais e até emoções
através da tela do computador.
O Internetês foi desenvolvido por internautas que fazem uso da Internet por
longas horas, em busca de entretenimento sem sair de casa e desconectar-se, esse é
um rápido e simplificado meio para comunicarem entre si nos sites de relacionamentos,
como se estivesse em tempo real e a máquina não fosse um empecilho para a fala.
O quadro abaixo foi montado para que se visualize algumas das abreviações
mais utilizadas pelos internautas, mostrando como muitas vezes são variadas as formas
de escrever, e chamar a atenção com uma única palavra.

Quadro 3 - Expressões e abreviações utilizadas por internautas


Norma culta Internetês
Você vc, v
Porque Pq
Beijocas bjkas
Beijo bj
Thau Xau
Acho Axu
Quando qndo, qnd
Onde Ond
Tudo bom Tdb
Beleza Blz
Se C
Valeu Vlw
Cadê você? Cd vc?
Mais +
É Eh
Comigo Cmg
Também Tb
12

Teclar Tc
Firmeza Fmz
Não naum, n
Casa kasa, ksa
Risos rsrsrs, kkkk
Nada Nd
Demais D+
Legal Lg
Como Cm
O quê? o q?
Fim de semana Fd
Quais as novidades? qs as 9da10?

Com a exemplificação destes, podemos notar que, ao executar o Internetês,


vogais são suprimidas, palavras são escritas em caixa alta para indicar espanto ou
admiração, tudo para que as palavras fiquem o mais perto o possível da língua falada.
Outra conseqüência da expansão do uso do Internetês foi sua variação1, mas
usando o mesmo sentido com economia das letras. O que é explicado por Santos
(2008) que afirma “existe na Internet a liberdade para simplificar as palavras e até criar
outras novas, porque esse tipo específico de linguagem reproduz a linguagem oral, o
português não-padrão” (SANTOS, 2008, p. 3).
Dentre as formas mais encontradas podemos notar: o Miguxês, Lol, Acrónismos
e Emoticons (Smiles).

a) Miguxês

Em que os adolescentes trocam algumas letras por “x”, para que as palavras
tenham sentidos mais carinhosos, com tom meloso ou ainda infantil, como no exemplo:
“voxeh q um doxinho?”.

1
O Internetês não possui variação no sentido lingüístico, por não constituir uma linguagem. No
entanto, neste trabalho usamos a palavra variação para exemplificar que o Internetês evoluiu para outras
formas.
13

b) Lol

É outra forma do Internetês criado por americanos, usado em sites como yahoo,
MSN e jogos para representar risos e expressões em inglês. Expressando sons de
risos.

c) Acrónimos

Os são usados como abreviações de expressões em inglês, são palavras


formadas por iniciais de uma frase, consideradas siglas e também consideradas uma
forma do Internetês.

d) Emoticons ou Smile

Em 1982 surgiu o primeiro smile para identificar um sorriso, reproduzido em um


post do professor Scott Fahlman, da Carnegie Mellon University.

Figura 1 – Surgimento do Emoticon

Fonte: IDG NOW, 2007.


14

Com sua criação, os smiles passaram a ser usados como uma forma de
expressar sentimentos e ações, em forma de imagem. Pode-se defini-los como
caracteres que agrupados e alinhados imitam a expressão facial, para que as
mensagens possam chamar mais as atenções daqueles que as vêem.
O Quadro 4 demonstra os mais utilizados no mundo virtual para demonstrar as
emoções reais.

Quadro 4 - Emoticons
Norma culta Emoticons

Pessoa com o cabelo enrolado &:-)


Com vergonha ou tímido X-)
Estou feliz :-)
Estou feliz e de óculos B-)
Triste ou com raiva :-(
Estou gargalhando :-))))
Você fez perguntas bobas <:-)
Mensagem de partir o coração (:-...
Estou perplexa :-/
Estou impressionada :-0
Dando língua :-P
De boné d:-)
De boné, dando língua d:-P
Estou muito triste (:-(
Mandando beijo :-x
Mandando beijo (:-x
Rindo :-D
De madrugada |-(
Chorando :'-(
Oh,não!! :-o
Abraços []'s
Zangado :-||
Careca (:-)
Feliz :-)
Triste :-(
15

Batman B-)
Barbudo :-)>
Espancado %+(
Olho roxo ?-)
Gravata borboleta :-)X
Óculos quebrados R-)
Nariz quebrado :^)
Sobrancelhas espessas |:-)
Chinês <|-)
Vaca 3:-)
Santo O:-)
Falando :-V
Chorando :'-(
Usuário de óculos ::-)
Fonte: (GRESPAN, 1998, p.6)

Desta forma, devemos observar em que circunstância se pode empregar cada


expressão textual, e o lugar específico para que a mesma aconteça, evitando assim
equívocos quanto ao uso da escrita.
Alguns professores e pesquisadores em Língua Portuguesa, afirmam que
linguisticamente o Internetês não oferece risco ao ensino de Língua Portuguesa. No
texto publicado pelo jornal A tribuno do dia 30 de maio de 2005 a professora Bittencourt
(apud, Malzone, 2005), comenta que o esta forma de grafia tem a mesma característica
da Estenografia, uma escrita simplificada, para aproveitar melhor o tempo e o espaço. A
Estenografia só era utilizada em situações especificas, assim como a linguagem usada
na internet.
Educadores que já enfrentam nos textos dos alunos problemas, como os de
coerência e coesão, marcas de oralidade, agora se vêem diante a essa nova marca de
uma linguagem típica do meio computacional, o Internetês.
Essa novidade tem causado grande inquietação aos professores, não só da
Língua Portuguesa, mas a todo meio docente. Ao considerarmos a produção de textos
dos alunos, Brito (apud, MALZONE, 2005) diz se uma construção marcada por
particularidades do indivíduo. A solução encontrada por Bittencourt (apud, MALZONE,
2005), para barrar o uso do Internetês é ter bom sendo e impor limites aos usuários.
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Na sala de aula há posicionamentos contra e a favor. Os professores que se


posicionam contrários, afirmam que este tipo de escrita é apenas comodismo, vício pelo
uso freqüente. Outros consideram um desrespeito a regras da Língua Portuguesa.
Carneiro (2002) orienta que “Nesse ambiente da Internet, diversas informações,
vindas das mais variadas fontes, nem sempre confiáveis também são jogadas a todo
momento dentro da rede” (CARNEIRO, 2002, p. 45) Assim, é preciso estar atento às
mudanças advindas da Internet dentro e fora do contexto escolar, da mesma forma que
devemos destacar a importância de manipular a linguagem em contextos, espaço, lugar
e tempos diversos.
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6 ANÁLISE DE DADOS

Neste seção, analisam-se os trechos de alguns textos manuscritos por alunos


do Ensino Médio e Ensino Fundamental, recolhidos em aulas de Estágio
Supervisionado de Língua Portuguesa, no ano de 2009.
Inicialmente pretendeu-se estudar a nova forma de escrita oriunda do ambiente
virtual, o Internetês, por meio do estudo dos períodos observados. Conforme as
análises foram sendo desenvolvidas sentiu-se a necessidade de inserir uma
contextualização teórica.
Apresenta-se uma análise composta por quatro textos que trazem variações
mais freqüentes do Internetês:
A) Texto 1: “[...] qndo eu percebi eu já tava no chão. [...] q triste, era só um
sonho [...]”.
Neste exemplo foram detectados dois Internetês, “qndo” e ”q”. Houve a
subtração do encontro vocálico ”ua” abreviando a palavra, mas mantendo o sentido, da
mesma forma aconteceu com a conjunção “que” onde o aluno excluiu “ue“ para a
formação da conjunção “que”.
Observa-se que mesmo com essa “reestruturação da escrita” a leitura é de fácil
entendimento e não prejudica a interpretação do texto. Isso porque tanto leitor e escritor
possuem o mesmo “mundo textual”, ou seja, conhecem o significado do termo e tem um
conhecimento partilhado (PRESTES, 2000).
Kloch e Travaglia (2000) explicam ainda que:
O estabelecimento do sentido de um texto depende em grande parte do
conhecimento de mundo dos seus usuários, porque é só este
conhecimento que vai permitir a realização de processos cruciais para a
compreensão[...] (KOCH e TRAVAGLIA, 2000, p. 60)

B) Texto 2: [...] Vc se esqueceu do churrasco [...]”.


Observamos pelo exemplo acima que o Internetês “vc” nada mais é que a
continuação da seqüência da queda da vogal, já utilizada em vários outros Internetês.
Observamos ainda, que a palavra “você” é originaria de um processo de
redução, passando dentre outros por, “vosmercê” > ”você” > "cê" nos dias atuais, em
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que Landsmann (1998) menciona: “nosso conhecimento não é desenvolvido apenas


pela incorporação de dados novos, mas também pela possibilidade de organizar,
reelaborar um conhecimento que já possuímos” (LANDSMANN, 1998, p. 55)
Concomitante/e ao processo de redução fonética e conseqüente/e alteração na
escrita, o pronome “você” sofre também uma alteração de referência , ou seja, deixa de
indicar a terceira pessoa e passa a indicar a segunda pessoa do discuso.
C) Texto 3: “[...] tudo isso pq Tereza queria uma liberdade [...]”.
Neste caso a conjunção subordinada “porque” foi reduzida a “pq”, no mesmo
objetivo das demais, visando a necessidade de rapidez entre as conversações. Foram
excluídos vogais e a consoante “r”.
D) Texto 4: “[...] estava ao meu lado ao levantar um beijo eu tdei”. Durante a
construção da frase apresentada houve na preposição a subtração da vogal (e) e ao
mesmo tempo a agregação de duas consoantes (td) formando a palavra “tdei”. Notamos
aqui uma das características do Internetês, a necessidade do de economizar tempo.
É necessário que percebamos que o Internetês é uma linguagem em estudo.
Embora grande número de pessoas em determinadas comunidades conheçam, não o
podemos utilizá-la de forma indiscriminada. Assim, é necessário que educadores
instruam o aluno a respeito das variadas formas de linguagens, para que possam usá-
las de maneira adequada.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante os estudos realizados a respeito do Internetês, percebe-se que são


diversas as opiniões dos estudiosos quanto ao uso dessa forma de escrita em sala de
aula. Nota-se também que dentre estes não há concordância em relação ao quanto
pode ser nocivo ou não ao ensino da Língua Portuguesa.
É preciso priorizar nos alunos a competência de distinguir dentre a diversidade
textual, o que deve ou não ser usado. Faraco (2005) menciona que “saber escrever de
duas maneiras pode ser melhor do que escrever de uma só. Mas a competência se
revela mesmo no uso adequado de cada sistema em seus respectivos contextos”
(FARACO, 2005, p. 2)
Sabe-se que o conhecimento e a aprendizagem são contínuos e inovações
sempre ocorrem. Para que não ocorra nos textos formais o Internetês, os professores
devem orientar os alunos quanto essa nova forma de escrita, e em que ambiente é
permitido usar.
Para que se possa modificar a situação assistida nas escolas é preciso promover
debates, desenvolver ações, que aproximem os educadores e alunos, dessa novidade
virtual que invade o meio escolar. As conclusões verificadas com a pesquisa permitem
a sugestão de algumas pospostas como:
· Gerar discussões entre os docentes de cada instituição, a fim de que se
integrem ao assunto e possam planejar maneiras para melhor orientar os
alunos.
· Promover debates do Internetês em sala de aula.
· Conscientizar os alunos que o Internetês é apropriado para escrita virtual,
cabendo à sala de aula a escrita formal.
· Propiciar a oportunidade dos alunos produzirem textos utilizando as duas
formas de escrita, mostrando assim a diferença entre elas.
É importante ao educador estar sempre procurando ampliar seus conhecimentos,
para diante de inovações, como o Internetês, ele possa verificar o grau de importância
do acontecimento e transformá-lo em aprendizado para o aluno.
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8 REFERÊNCIAS

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21

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