UEM
11.1 - INTRODUO
So misturas de agregado mineral graduado (de grado a fino), filler (material de enchimento) e betume, em
usinas e a quente.
11.2 - DOSAGEM DE CONCRETOS ASFLTICOS
Para dosagem dos concretos asflticos devem ser estudados os seguintes parmetros:
a) GRANULOMETRIA: determinada segundo Fuller-Talbot, visando-se a densidade
mxima possvel para garantir a mxima estabilidade.
b) DENSIDADE APARENTE
DA
d=
onde:
M ar
M ar - M gua
D=
100
100
=
%ag %af %f %b 100 - Pca Pca
+
+
+
+
d ag
d af
df
db
d am
db
onde:
Vv =
e) VAZIOS
DO
(V - Vt )
(D - d)
= 100
V
D
AGREGADO MINERAL (VAM): a soma dos vazios no preenchidos (Vv com os vazios preenchi-
d %b
db
M
m
e db =
d=
V
v
VAM = Vv +
94
f) RELAO BETUME VAZIOS (RBV): a relao entre o volume de betume e o volume total de vazios.
RBV =
100 Vb
VAM
g) ESTABILIDADE E FLUNCIA
ESTABILIDADE: a carga (kg) sob a qual o corpo de prova rompe quando submetido compresso diame-
tral.
FLUNCIA: a deformao (em 0,01") que o corpo de prova sofre quando rompe no ensaio de compresso
diametral.
Os parmetros de b a g so obtidos do ensaio Marshall.
Para se determinar o teor timo de betume, esses parmetros devem atender algumas condies:
densidade mxima possvel para garantir mxima estabilidade;
fluncia entre certos limites para garantir flexibilidade;
volume de vazios (Vv) entre certos limites para garantir que no ocorra oxidao da massa pela ao da -
DE UM CONCRETO BETUMINOSO
95
MATERIAL 1
MATERIAL 2
25,4
9,52
2,00
0,42
0,074
100
55
4
-
100
50
10
5
PORCENTAGEM PASSADA
MATERIAL 3
ESPECIFICAO
100
95
45
CURVA MDIA
100
50 - 85
25 50
12 30
4 - 12
100
67,5
37,5
21
8
PROCEDIMENTO
a) Determina-se a curva mdia da faixa granulomtrica
100
80
80
60
60
40
40
20
20
0
0,074
0,42
2,00
9,52
0,074
25,4
0,42
2,00
9,52
25,4
minimizadas.
granulomtrica
reta
correspondente
especificada
distribuio
(diagonal)
for-
96
100
100
80
80
60
60
40
40
20
20
50%
38%
0
0,074
0,42
2,00
9,52
25,4
12%
0
0,074
0,42
2,00
9,52
25,4
Material 1 = 50%
Material 2 = 38%
Material 3 = 12%
VERIFICAO
# mm
Material 1 =
50%
50
27,5
2
-
25,4
9,52
2,00
0,42
0,074
PORCENTAGEM PASSADA
Material 2 =
Material 3 =
38%
12%
38
12
38
12
19
12
3,8
11,4
1,9
5,4
Soma (%)
Especificao
100
77,5
33
15,2
7,3
100
50 - 85
25 50
12 30
4 - 12
= 11,4
97
Pca =
b) Estimado o teor provvel de asfalto (Pca), moldam-se baterias de 3 corpos de prova cada para os seguintes
teores: Pca, Pca 0,5% e Pca 1,0%, ou seja, 4,7; 5,2; 5,7; 6,2 e 6,7.
c) Determinam-se as densidades (mdia de 3 para os diversos teores):
d=
Mar
Mar Mgua
d) Submete-se os corpos de prova Compresso diametral, determinando-se, para cada teor, a estabilidade e
a fluncia (mdia de 3).
e) Calcula-se a densidade terica para cada teor de betume
D=
100
100
=
%ag
%f
%b
P
100 - Pca
%af
+
+
+ ca
+
2,65
1,24
df
db
daf
dag
com %b = Pca
f) Com a densidade terica (D), calcula-se o volume de vazios (Vv) para cada teor:
Vv = 100 x
D-d
D
100 x Vb
100 x Vb
=
VAM
Vb + Vv
i)
j)
E 750 kg
8 F 16 (0,01")
3% Vv 5%
d mxima possvel
043/95
053/94
107/94
117/94
133/94
138/94