[Parte 6]
Destarte, eu olho para a minha pele – nem branca e nem negra – e fico a pensar
que seria bom, para eu poder receber e gozar todos esses benefícios das tais políticas
“afirmativas” de cotas (afirmativas de uns e opressivas de outros), que fosse criado o
movimento dos homens de pele marrom – e eu poderia, neste sentido, argumentar que fiquei
marginalizado na sociedade e excluído do poder, durante séculos, pela disputa egocêntrica
entre brancos e negros – e assim, eu poderia aceder aos cargos e vagas do serviço público de
uma forma privilegiada (como se propõe no Estatuto da Igualdade Racial, PL 213/2003, do
Senador Paulo Paim, PT), mesmo que, no meu caráter, eu não tenha méritos e capacitação
intrínseca e extrínseca para a habilitação neles. Isso é absurdo; um nonsense; uma escravidão
às avessas, sem razão de ser, que oprime quem não deveria ser oprimido, ou seja, os que,
brancos, pardos, índios – seja lá o que forem – lutam e se esforçam, física e intelectualmente,
para atingir seus sonhos e objetivos. Mas, é claro que, nos tempos da Era do Estado do PT e do
Governo Lula, não há espaço para essas discussões. Se assim o for, seremos patrulhados (ou
“ptralhados”, como diz o jornalista Reinaldo Azevedo), correndo o sério risco de sermos,
secretamente, escravizados pela ideologia do politicamente correto dominante.
Todo esse conjunto de atrocidades contra os ideais de uma sociedade livre e cristã
foi cometido pelo Presidente Lula com a publicação deste Decreto. Mas, como é típico,
também, do procedimento ludibrioso e ardil do Estado Petista, com o fator Eleições 2010,
recuaram em cinco dos seis pontos apresentados acima. Só restou a questão da promoção da
cultura gay, porque, em geral, as instituições e pessoas têm medo da reação e dos ataques das
milícias gaystapo (porque, de fato, elas agem como a gestapo nazista).