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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MARCIA REBELLO DA SILVA

2008/II
2

CAPÍTULO 1: JUROS SIMPLES

Todos os direitos autorais reservados à


MARCIA REBELLO DA SILVA

1.1 - Objetivo da Matemática Financeira


A Matemática Financeira por tratar, em essência, do estudo do dinheiro ao longo do tempo,
tem como objetivo básico fazer análises e comparações dos vários fluxos de entrada e saída de
dinheiro de caixa verificados em vários momentos.
Assim sendo nada mais é do que o estudo da equivalência de "valores datados".

1.2 - Conceito de Juros


Juro é a remuneração a qualquer título do capital utilizado durante certo período de tempo
sob o ponto de vista do investidor, isto é, a renda do capital investido.

1.3 - Taxa de Juros


O elemento fundamental para a transposição e análise de valores datados é a taxa de juros,
isto é, o coeficiente que determina o valor dos juros.
As taxas de juros se referem sempre a uma unidade de tempo (dias, meses, trimestres, etc.)
e podem ser representados equivalentemente de duas maneiras: taxa unitária e taxa percentual.

1.3.1 - Taxa Unitária


Refere-se à unidade do capital. Reflete o rendimento de cada unidade de capital em certo
período de tempo.

Ex. 1: Taxa de 0,30 ao mês, então a aplicação de $ 1, 00, por 1 mês gera um juro de $ 0,30.
Taxa Unitária = 0,30 a.m. (1,00) (0,30) = 0,30
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1.3.2 - Taxa Percentual


Refere-se aos "centos do capital", isto é, o valor dos juros para cada centésima parte do
capital.

Ex. 2: Um capital de $ 100,00 rende $ 10,00 em 1 mês, então a taxa de juros é de 10% a.m.
Taxa percentual = 10 % a.m. (100,00) (10 / 100) = $ 10,00

NOTA:
Para transformar a taxa percentual em unitária basta dividir a notação da
porcentagem por 100.
Para transformar a taxa unitária em percentual basta multiplicar por 100 e
acrescentar o símbolo que representa o por cento que é “%”.

Ex. 3: 24% a.m. ⇒ Taxa percentual


taxa unitária = 24/100 = 0,24 a.m

Ex. 4: 0,6 a.s. ⇒ Taxa unitária


taxa percentual = (0,6) (100%) = 60% a.s

Nota:
Nas fórmulas de matemática financeira todos os cálculos são efetuados utilizando-se a
taxa unitária de juros.

1.4 - Diagrama do Capital no Tempo


Como os problemas financeiros dependem basicamente do fluxo de entradas e saídas de
dinheiro ao longo do tempo, o fluxo de caixa é de grande utilidade para as operações da matemática
financeira, permitindo assim, uma melhor visualização do que ocorre com o capital.
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Entradas de
(+) (+)
caixa (+)

0 1 2 3 4 5 6 (tempo)
Saídas de
caixa (-) (-) (-)

Convenções:
a) Reta horizontal: registra a escala de tempo, ou seja, o horizonte financeiro da operação, com a
progressão de tempo dando-se da esquerda para a direita.

b) Períodos de tempo: aparecem em intervalos contíguos, de modo que cada número representa os
períodos de tempo (datas) acumulados. O ponto zero indica o momento inicial.

c) Setas: significam entradas de dinheiro (para cima) da linha de tempo ou saídas de dinheiro (para
baixo) da linha de tempo.

d) Tamanho das setas: deveria representar proporcionalmente o valor do capital que está entrando
ou saindo.

1.5 - Cálculo dos Juros


No regime de juros simples somente o principal produz juros durante o período de tempo da
transação.
Os juros que um capital produz são constantes e proporcionais ao capital aplicado, na razão
da taxa de juros.
J=Pin
Onde:
J: Juros; Rendimento => [$]
P: Principal ou Capital => [$]
i : Taxa de Juros Unitária; Rentabilidade unitária => [1/tempo]
n: Período de Tempo da Transação => [tempo].
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Ex. 5: Um capital de $ 20.000,00 foi aplicado a uma taxa de juros simples de 10% a.m. durante
nove meses. Qual o valor dos juros?

P = $ 20.00 0,00 n = 9 meses i = 10% a.m. J=?


Solução: J= Pin
J = $ 20.000,00 (0,10/mês) (9meses) J = $ 18.000,00

1.6 - Cálculo do Montante


O montante é o capital acrescido dos Juros.
S=P+J J=Pin
S=P+Pin colocando “P” em evidência fica:

S = P [1 + (i) (n)]
Onde:
S: montante, ou valor acumulado de P, ou valor de vencimento => [$].
(1 + i n): fator de acumulação a juros simples; ou valor acumulado de $ 1,00.

Ex. 6: Qual é o valor acumulado no final de 200 dias para um capital $ 6.900,00 que ficou aplicado
a uma taxa de juros simples de 0,4% a.d.?

P = $ 6.900,00 i = 0,4% a.d. n = 200 dias S=?


Solução 1: S = P [1 + (i) (n)]
S = $ 6.900,00 [1+ (0,004/dia) (200 dias)] S = $ 12.420,00

Solução 2: S= P+J
S = $ 6.900,00 + [($ 6.900,00) (0,004/dia) (200 dias)] S = $ 12.420,00

1.7 - Homogeneidade entre Taxa e Tempo


Nos cálculos financeiros, devemos estar atentos para o fato de que a taxa de juros e o tempo
sejam considerados na mesma unidade de tempo expressa pelo período financeiro, isto é, se a taxa
de juros for ao ano, o tempo deverá ser em anos; ou se o tempo é expresso em meses a taxa de juros
terá quer ser em meses.
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Mas por hipótese se isto não ocorrer, podemos transformar o tempo ou a taxa para
podermos obter a homogeneidade entre as unidades de tempo.

Ex. 7: O juro simples de um capital de $ 2.000,00 colocado à taxa de 10% a.a., durante seis meses
será igual a:
P = $ 2.000,00 i = 10% a.a. n = 6 meses J=?

Solução 1: J= Pin (Mudando o tempo)


n = 6 meses n = (6 meses) (1 ano/12 meses) = 0,5 anos
J = ($ 2.000,00) (0,10/ano) (0,5 anos) J = $ 100,00

Solução 2: J= P i n (Mudando a taxa)


J = ($ 2.000,00) (0,10/12 meses) (6 meses) J = $ 100,00

Solução 3: J= P i n
J = ($ 2.000,00) (0,10/ano) (6 meses) (1 ano/12 meses) J = $ 100,00

Nota:
Quando multiplicamos por uma unidade a equação, não alteramos a equação, neste
caso como "1 ano = 12 meses", então, "1ano / 12 meses = 1"

1.8 - Considerações sobre Taxas de Juro

1.8.1 - Taxas Proporcionais


Duas taxas são proporcionais se houver igualdade de quociente das taxas com o quociente
dos respectivos períodos.

Ex. 8: Verificar se a taxa de 12 % a.s; e a taxa de 24 % a.a. são proporcionais. (regime de


capitalização simples)
Solução:
(1) à (0,12/sem) (ano/0,24) = (0,50) (ano/sem) (= quociente entre as taxas)
(2) à (1 ano/2 sem) = (0,50) (ano/sem) (= quociente entre os períodos)
Como: (1) = (2) ⇒ que são proporcionais.
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1.8.2 - Taxas Equivalentes


Duas taxas são ditas equivalentes se aplicadas ao mesmo capital pelo mesmo período de
tempo, ambas as taxas produzirem o mesmo montante.

Nota:
No Regime de Juros Simples as taxas proporcionais são igualmente equivalentes.

Ex. 9: Verificar se a taxa de juros de 12 % a.s. e a taxa de juros de 24 % a.a. são equivalentes.(em
regime de capitalização simples).
Solução:
(1) P = $1,00 i = 12% a.s. n = 1 ano
(2) P = $1,00 i = 24% a.a. n = 1 ano
(1) ⇒ S = $ 1,00 [1 + (0,12/sem) (2 sem)] = $ 1,24
(2) ⇒ S = $ 1,00 [1 + (0,24/ano) (1 ano)] = $ 1,24

Nota:
Como: (1) = (2) ⇒ são equivalentes; e se são equivalentes também são proporcionais;
mas somente em regime de capitalização simples.

1.8.3 - Taxa Nominal e Taxa Efetiva


A taxa nominal é aquela adotada geralmente nas operações financeiras; e a taxa efetiva é a
taxa de rendimento que a operação financeira proporciona efetivamente. Assim sendo, nem sempre
a taxa efetiva é igual a taxa nominal.
Os juros antecipados, os impostos, as taxas, as comissões, os artifícios usados nos cálculos
de juros fazem com que tanto no regime de capitalização a juros simples quanto no regime de
capitalização a juros compostos as taxas efetivas e nominais difiram.

1.9 - Valores: Nominal, Atual e Futuro de um Compromisso Financeiro.


1.9.1 - Valor Nominal
Corresponde o valor recebido por um compromisso na data de vencimento, isto é, o valor
que assume esse compromisso em sua data de vencimento.
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1.9.2 - Valor Atual


Corresponde ao valor que um compromisso tem em uma data anterior a data de seu
vencimento.

1.9.3 - Valor Futuro


É o valor do compromisso em qualquer data posterior a que está sendo considerada no
momento.

Nota:
Quando a data posterior for data de vencimento do compromisso financeiro, então,
teremos o valor nominal do compromisso financeiro.

O valor Futuro só será igual ao montante quando a data futura for a data de
vencimento do compromisso financeiro.
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CAPÍTULO 2: DESCONTO SIMPLES

Todos os direitos autorais reservados à


MARCIA REBELLO DA SILVA

Desconto: Desconto é o abatimento concedido sobre um título de crédito em virtude de


seu resgate antes do vencimento, recebendo o portador do título nesta operação um valor
menor do que aquele que receberia se aguardasse a data de vencimento.
Os títulos de créditos que podem ser descontados são: notas promissórias,
duplicatas, e letras de câmbio.

Notas promissórias: são documentos comuns entre pessoas físicas, podendo também
serem emitidas por pessoas jurídicas ou em favor de instituições.

Duplicatas: são emitidas por firmas contra seus clientes (pessoas físicas ou jurídicas)
para quem venderam mercadorias ou prestaram serviços a prazo.

Letras de Câmbio: são emitidas por empresas, com aceite de uma sociedade de crédito,
financiamento e investimento. São colocadas no mercado para captar recursos pra serem
aplicados no próprio mercado em forma de financiamentos, pelos quais são cobrados taxas
de juros maiores do que aquelas pagas aos portadores das letras de câmbio.
Estes títulos de crédito sempre tem um valor declarado que é o valor nominal (ou
valor de face) que representa o valor que deve ser pago na data de vencimento, que também
vem declarada.
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2.1 - Desconto Racional ou ‘Por Dentro’


O desconto racional, também chamado de desconto real, de desconto verdadeiro ou
de desconto por dentro, ou a taxa de juros é o desconto que se obtém pelo cálculo do juros
simples sobre o valor atual, do título que é quitado "n" períodos antes de seu vencimento.

Juros

P N

0
Vr Dr

Dr = Vr i n

Onde:
Dr = Desconto racional ou valor do desconto racional (juros do título de crédito)

Vr = Valor atual racional ou valor descontado racional ou valor líquido

n = Prazo (= Dia do vencimento - Dia do resgate)


i = Taxa de desconto racional

Desconto: é a quantia a ser abatida do valor nominal


Dr = N – Vr

Onde:
N = Valor Nominal ou valor de face, ou valor de emissão

Valor Descontado: é a diferença entre o valor nominal e o desconto


Vr = N – Dr

Como: Dr = Vr i n

Então: Vr = N – Vr i n => N = Vr + V r i n

colocando Vr em evidência fica:


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N = Vr [1 + (i) (n)]

Como: Vr = N .
1 + (i) (n)

Então: Dr = N – Vr => Dr = N – . N .
1 + (i) (n)

Dr = . N i n .
1 + (i) (n)

2.2 - Desconto Comercial ou ‘Por Fora’


É o desconto que se obtém pelo cálculo do juro simples sobre o valor nominal do
título que seja quitado "n" períodos antes do seu vencimento.

NOTA:
Em regime de capitalização simples, isto é, quando se trata de desconto
simples, se não estiver explícito se é desconto comercial ou racional, etc., será sempre
comercial, pois é este desconto que acontece na prática.

Dc = N i n Vc = N – Dc Vc = N [1 – (i) (n)]

Onde:
Dc = Desconto comercial, ou valor do desconto comercial, ou juros do título de crédito

Vc = Valor atual comercial, ou valor descontado comercial, ou valor líquido recebido.

N = Valor Nominal ou valor de face, ou valor de emissão


n = Prazo antes do vencimento que foi descontado o título de crédito
i = Taxa de desconto simples comercial

NOTA:
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Este método por ser o mais utilizado pelos bancos para o cálculo da
remuneração do capital, muitos autores denominam também de desconto bancário.

2.3 - Equivalência de Capitais


O Capital 1 será igual ao Capital 2 em uma certa data a uma determinada taxa de
juros, se os respectivos Valores Atuais forem iguais.

P1 = P2 se V1 = V2

As equivalências podem ser com Desconto comercial ou Racional.

Aplicação:
A aplicação da equivalência de capitais pode ser na substituição de um ou mais
títulos de crédito, por outro ou outros, com vencimentos diferentes.

Equivalência entre Grupos de Capitais:

V1 + V2 + … + Vn = V1' + V2' + … + Vn'


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CAPÍTULO 3: JUROS COMPOSTOS

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MARCIA REBELLO DA SILVA

No Regime de Capitalização Composto os juros são acrescentados ao capital no final de


cada período de capitalização (juros) e depois disso rendem juros.

3.1 - Montante
O montante de um principal "P", colocado a render juros à taxa "i" de juros compostos
durante "n" períodos de capitalização, é a soma desse principal com os juros que lhe são devidos no
fim do prazo de aplicação.
Seja "P" o capital (ou principal) no começo do primeiro período de juros e "i" a taxa de
juros por período de capitalização,.o valor acumulado em cada período nada mais é do o valor
acumulado do período anterior, portanto os valores acumulados nos finais dos períodos sucessivos
de juros são:
Seja "P" o capital (ou principal) no começo do primeiro período de juros e "i" a taxa de
juros por período de capitalização,.o valor acumulado em cada período nada mais é do o valor
acumulado do período anterior, portanto os valores acumulados nos finais dos períodos sucessivos
de juros são:

No final do 1o. período:


P1 = P + J
P1 = P + P i colocando P em evidência fica:
P1 = P (1 + i)

No final do 2o. período:


P2 = P1 + J
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P2 = P1 + P1 i = P1 (1 + i)
P2 = P (1 + i) (1 + i) = P (1 + i)2

No final do 3o. período:


P3 = P2 (1 + i) = P1 (1 + i)(1 + i) = P (1 + i) (1 + i) (1 + i) = P (1 + i)3
Assim sendo, vemos que os valores sucessivos acumulados,
S = P (1 + i)n
Onde:
n: Número de Períodos de Capitalização.
i: Taxa Efetiva de Juros (Taxa por Período de Capitalização).
S: Montante, Valor Acumulado, Valor Futuro
P: Principal, Capital, Valor Descontado, Valor Atual
(1 + i)n: Fator de Acumulação a Juros Compostos ou Valor Acumulado de $ 1,00.

Ex. 1: Sabendo que o principal é $ 1.500,00, o prazo de aplicação 3 anos e a taxa de juros
compostos de 10% a.a, qual é o valor do montante?

P = $ 1.500,00 prazo = n = 3 anos i = 10% a.a. S=?

Solução: S = P (1 + i)n "i ": taxa efetiva e unitária


S = 1.500,00 (1 + 0,1)3 S = $ 1.996,50

Ex. 2: Calcular o fator de acumulação a juros compostos sendo que o prazo é doze trimestres e a
taxa de 4% a.t.

i = 4% a.t P = $ 1,00 n = 12 trim. (1 + i)n = ?


Solução: fator = (1 + i)n
fator = (1 + 0,04)12 fator = 1,6010

3.2 - Considerações sobre as Taxas de Juros

3.2.1 - Taxa Nominal e Taxa Efetiva de Juro


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Os conceitos de taxa nominal e taxa efetiva de juros no regime de juros compostos são os
mesmos que os do sistema de juros simples.
Além das taxas, comissões, juros antecipados, artifícios nos cálculos de juros, costuma-se
utilizar taxas para um período e capitalização em período distinto.
Como geralmente a taxa de juros contratada numa operação financeira é fornecida em
termos anuais, e os períodos de capitalização são diários, mensais, trimestrais ou semestrais,
portanto, essa forma de expressar a taxa, faz com que a taxa nominal seja divergente da taxa efetiva.
Por convenção, como a taxa declarada será sempre a taxa nominal e a taxa efetiva é a taxa
de rendimento que a operação financeira proporciona efetivamente, então a taxa efetiva geralmente
não é igual a taxa nominal. Podemos citar como exemplos:

1) 90% ao ano, capitalizados diariamente;


2) 18% ao ano, capitalizados mensalmente

A taxa nominal embora muito utilizada no mercado, porém não poderá ser usada nos
cálculos financeiros, (por não proporcionar efetivamente o rendimento), e sim a taxa efetiva que
está embutida na taxa nominal, pois é esta que é efetivamente aplicada em cada período de
capitalização.
A taxa efetiva é aquela em que a unidade de referência de seu tempo coincide com a
unidade de tempo dos períodos de capitalização, isto é, é a taxa por período de juros (ou período de
capitalização). Podemos citar como exemplos:
1) 12% ao trimestre, capitalizados trimestralmente.
2) 10% ao mês, capitalizados mensalmente.
Devido a coincidência de medida dos tempos, simplesmente costuma-se dizer: 12% ao
trimestre; 10% ao mês, omitindo-se o período de capitalização.
Então, as taxas efetivas decorrentes das taxa nominais citadas anteriormente. Por exemplo:

1) 45% ao semestre capitalizados diariamente, significa uma taxa efetiva de:


(45% / sem.) (1 sem / 180 dias) = 0,25% a.d. ⇒ taxa efetiva

2) 3% ao trimestre capitalizados anualmente; significa uma taxa de:


(3% / trim) (4 trim / 1 ano) = 12% a.a. ⇒ taxa efetiva

Nota: A Taxa Nominal por convenção será sempre proporcional a Taxa Efetiva.
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Nota:
Todos os cálculos financeiros devem ser realizados com as taxas efetivas
correspondentes as taxas nominais de juro.
Ex. 3: Sabendo-se que o principal é $ 2.500,00, o prazo de aplicação 6 semestres e a taxa de juros
de 10% a.a. capitalizados semestralmente, determinar o montante.

P = $ 2.500,00 S=? taxa nominal = 10% a.a. capit. sem.


i = (10%/ano) (1 ano / 2 sem) ⇒ i = 5% a.s. prazo = 6 sem ⇒ n=6

Solução: S = P (1 + i)n
S = 2.500,00 (1 + 0,05)6 S = $ 3.350,24

3.2.2 - Taxas Proporcionais e Taxas Equivalentes


No regime de juros compostos os conceitos para taxas proporcionais e taxas equivalentes
são os mesmos de juros simples, porém, no regime de juros compostos as taxas proporcionais
não são equivalentes, pois produzem montantes diferentes para capitais iguais em prazos iguais.
Diz-se que a taxa trimestral it é equivalente à taxa anual ia quando:

P (1 + ia)1 = P (1 + it)4
Ou seja:
Duas taxas referentes a períodos distintos de capitalização são equivalentes
quando produzem o mesmo montante ou o mesmo juro no final do mesmo prazo, pela
aplicação de um mesmo capital inicial.

Deduz-se da igualdade acima, que:


(1 + ia) = (1 + it)4

Ex. 4: Determinar as taxas mensais proporcional e equivalente a 36% a.s.

Solução:
Taxa Proporcional = (36% / sem) (1 sem / 6 meses)
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Taxa Proporcional = 6% / mês


Taxa Equivalente:
P (1 + im)6 = P (1 + is)
(1 + im)6 = (1 + 0,36) im = (1 + 0,36)1/6 − 1
im = (1,36)1/6 − 1 Taxa Equivalente: im = 0,0526 a.m. = 5,26% a.m.

Ex. 5: Se a taxa de juros é 24% a.a. com capitalização trimestral, qual será a taxa de juros
correspondente ao ano mas com capitalização semestral.

taxa nominal = 24% a.a. (capitalização trimestral)


equivalente à = ? (ao ano com capitalização semestral)

Solução:

1 – achar a taxa efetiva correspondente a taxa nominal (taxa declarada)


taxa efetiva = it = (24% / ano) (1 ano / 4 trim) = 6% a.t

2 – achar a taxa semestral equivalente a taxa trimestral

P (1 + it)2 = P (1 + is)
P (1 + 0,06)2 = P (1 + is) 1,1236 = (1 + is)
is = 1,1236 − 1 is = 0,1236 a.s. = 12,36% a.s.

3 – achar a taxa nominal anual correspondente a taxa efetiva ao semestre


Taxa ao ano capitalização semestral = (12,36% / sem) (2 sem / 1 ano)
Taxa ao ano capitalização semestral = 24,72%

Nota:
Usa sempre taxas proporcionais quando não queremos mudar o período de
capitalização.
Usa sempre taxas equivalentes quando queremos mudar o período de capitalização.
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3.3 - Cálculo dos Juros


Como: J= S−P e S = P (1 + i)n
Então: J = P (1 + i)n − P
Colocando “P” em evidência fica
J = P [(1 + i)n − 1]

Ex. 6: Um capital de $ 3.000,00 foi aplicado por um ano e meio, a uma taxa de juros compostos de
8% a.m. Calcular o rendimento.

P = $ 3.000,00 J=? i = 8% a.m. prazo = 1,5 ano ⇒ n = 18m


Solução 1: J = P [(1 + i)n − 1]
i = 8% a.m. n = 18 m
J = 3.000,00 [(1 + 0,08)18 − 1] J = 3.000,00 (3,9960 − 1)
J = 3.000,00 (2,9960) J = $ 8.988,06

Solução 2: Usando taxas equivalentes


n = 1,5 ano i = 151,817% a.a
12 1
P(1 + im) = P (1 + ia) (1 + 0,08)12= (1 + ia)1
(1,08)12 − 1 = ia ia = 151,817% a.a
J = P [(1 + i)n − 1]
J = 3.000,00 [(1 + 1,51817)1,5 − 1] J = 3.000,00 [(2,51817)1,5 − 1] J =
3.000,00 (3,9960 − 1) J = 3.000,00 (2,99602) J = $ 8.988,06

3.4 - Cálculo do Capital ou Principal


O Principal ou o capital pode ser obtido através da fórmula do montante ou do juro.

Ex. 7: O valor acumulado ao final de dois anos e quatro meses é $ 5.000,00, a taxa de juros é 42%
a.a. capitalizados mensalmente, calcular o principal.

S = $ 5.000,00 i = (42%/12) = 3,5% a.m. n = 28 meses P=?


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Solução: S = P (1 + i)n
5.000,00 = P (1 + 0,035)28 5.000,00 = P (1,035)28
P = 5.000,00 (1,035)−28 fator de valor atual = (1,035)−28
P = 5.000,00 (0,3817) P = $ 1.908,27

3.5 - Cálculo da Taxa de Juros

Ex. 8: Qual foi a rentabilidade anual de uma aplicação se o prazo foi 30 meses; o montante $
31.645,00; e o rendimento $ 4.270,00?

S = $ 31.645,00 J = $ 4.270,00 prazo = 30 meses


i = ? (a.a) => ao ano capitalizado anualmente

Solução 1: Trabalhando com períodos de capitalizações anuais: n = 30/12 = 2,5 anos

S = P (1 + i)n
31.645,00 = (31.645,00 − 4.270,00) (1 + i)2,5
31.645,00 = (1 + i)2,5 1,1560 = (1 + i)2,5
27.375,00
1,1560(1) (1/2,5) = (1 + i)(2,5) (1/2,5) 1,1560(1/2,5) = 1 + i
1,0597 = 1 + i i = 0,0597 a.a = 5,97% a.a (capit. anualm.)

Solução 2: Trabalhando com períodos de capitalizações mensais => n = 30 meses

S = P (1 + i)n
31.645,00 = 27.375,00 (1 + i)30

31.645,00 = (1 + i)30 1,1560 = (1 + i)30


27.375,00
1,1560(1) (1/30) = (1 + i)(30) (1/30) 1,1560(1/30) = 1 + i
1,004844 = 1 + im im = 0,004844 a.m. = 0,4844% a.m. capit. mensalm.

Utilizar taxas equivalentes para mudar a capitalização


P(1 + im)12= P (1 + ia)1 (1 + 0,004844)12 = 1 + ia
(1,004844)12 − 1 = ia ia = 0,0597 a.a = 5,97% a.a
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3.6 - Cálculo de Tempo


Para calcular o tempo, isto é, o número de períodos "n" tem que usar o logarítimo decimal
ou neperiano.

Ex. 9: Pedro aplicou $ 27.600,00, após certo tempo ele recebeu de juros $ 5.654,80. Se a taxa de
juros paga foi de 6% a.m, por quantos anos ficou o dinheiro aplicado?

P = $ 27.600,00 J = $ 5.654,80 n = ? (anos) i = 6% a.m

Solução 1: Trabalhando com capitalização mensal


S = P (1 + i)n
27.600,00 + 5.654,80 = 27.600,00 (1 + 0,06)n
33.254,80 = (1,06)n 1,2049 = (1,06)n
27.600,00

Ln(1,2049) = Ln(1,06)n Ln 1,2049 = (n) Ln 1,06

1,8464 = (n) (0,0583) n = 3,1989 meses (1 ano/12 meses) n = 0,27 anos

Solução 2: Trabalhando com capitalização anual:


Temos que mudar a capitalização mensal para a capitalização anual (através de taxas
equivalentes)
P(1 + ia)1= P (1 + im)12 (1 + ia) = (1 + 0,06)12 1 + ia = (1,06)12 ia = 1,0122a.a.

27.600,00 + 5.654,80 = 27.600,00 (1 + 1,0122)n


1,2049 = (2,0122)n
n = (Ln 1,2049) = 1,8464 n = 0,267 anos
(Ln 2,0122) 0,6992

3.7 - Equações de Equivalência de Valores Datados


A maioria dos princípios e dos procedimentos é feita sobre uma taxa de juros compostos.

3.7.1- Definição
21

A uma dada taxa de juros compostos "i", $ X devidos em uma determinada data será
equivale a $ Y devidos "n" períodos mais tarde, se:

Y = X (1 + i )n
Valores Datados Equivalentes a um Dado Valor Datado de $ X:

$X $ X (1 + i)n
$ X (1 + i)-n

Data Data Data


Anterior Dada Posterior
"n" períodos "n" períodos

3.7.2 - Propriedades da Equivalência

ΠSe $ X for equivalente a $ Y, a uma determinada taxa de juros compostos, e se $ Y for


equivalente a $ Z, então $ X será sempre equivalente a $ Z. (propriedade transitiva).

 Se 2 grupos de pagamentos são equivalentes em uma data de vencimento, então serão


equivalentes em qualquer data de vencimento.

NOTA:
Estas propriedades são só válidas para regimes de juros composto.

Como no regime de juros compostos a comparação de valores datados não depende da


data focal considerada, então, a data focal poderá ser escolhida de modo arbitrário.

Data Focal: é a data a qual se compara valores referidos a datas diferentes, que também é
denominada data de avaliação ou data de referência.

3.7.3 - Procedimento para a Elaboração da Equação de Equivalência de Valores Datados


22

Para se elaborar uma equação de equivalência de valores datados, recomenda-se realizar as


seguintes etapas:

Etapa 1: Fazer um bom diagrama de tempo, colocando os valores datados, do primeiro


conjunto de pagamentos (ou recebimentos) de um lado da linha de tempo, e os
valores datados do segundo conjunto de pagamentos (ou recebimentos) do outro
lado da linha de tempo.

Etapa 2: Escolher uma data focal e transferir todos os valores datados para a data focal
que foi escolhida, utilizando a taxa de juros especificada.

Etapa 3: Escrever a equação de equivalência de valores datados nesta data focal.

Etapa 4: Resolver a equação de equivalência de valores datados, usando os métodos


algébricos adequados.

Ex. 10: Uma obrigação de $ 7.000,00 vencível no final de 3 anos. Se o dinheiro valer 12% a.a.
capitalizados trimestralmente, achar a dívida equivalente: a) hoje; b) no final de 4,5 anos.

a) $ 7.000,00 vencível em 3 anos i = 12% / 4 = 3% a.t


n = 12 trim. X = ? (hoje)

Solução 1: Equação de Valor na Data Focal: Zero


x = ?

0 6 12 18
trim.
$ 7.000,00

Data Focal
X = 7.000,00 (1,03)−(12 − 0) X = 7.000,00 (1,03)−12 X = $ 4.909,66

Solução 2: Equação de Valor na Data Focal: 12 trim


X (1,03)12 = 7.000,00 X = 7.000,00 (1,03)−12 X = $ 4.909,66
23

Data Focal

x = ?
0 6 12 18
trim.
$ 7.000,00

Data Focal

b) $ 7.000,00 vencível em 4,5 anos


i = 3% a.t. n = 18 trim. X = ? (4,5 anos = 18 trim.)

Solução: Equação de Valor na Data Focal: 18 trim.


i = 3% a.t. n = 18 trim. X = ? (4,5 anos = 18 trim.)
Data Focal

x = ?

0 6 12 18
trim.
$ 7.000,00

Data Focal
(18 − 12)
X = 7.000,00 (1,03) X = 7.000,00 (1,03)6 X = $ 8.538,37

Ex. 11: Um atacadista deve $ 3.000,00, vencível ao final de 1,5 anos e $ 4.500,00 vencível no início
do 33º mês, e se o dinheiro valer 6,5% a.m, qual será o pagamento único que liquidará com a dívida
em: a) 1 ano; b) no início do quarto ano

$ 3.000,00 vencível em 1,5 anos = 18 meses


$ 4.500,00 vencível em 32 meses i = 6,5% a.m.

a) X = ? (12 meses)
Solução: Data Focal: 12 meses
24

Data focal

x = ?

0 12 18 32 36
$ 3.000,00 meses
$ 4.500,00

Data Focal
X = 3.000,00 (1 + 0,065)(12 − 18) + 4.500,00 (1+ 0,065)(12 − 32)
X = 3.000,00 (1,065)−6 + 4.500,00 (1,065)−20
X = 3.000,00 (0,69) + 4.500,00 (0,28) X = $ 3.330,00

b) X=? (início do quarto ano = final do terceiro ano = 3 anos = 36 meses)


Solução: Equação de Valor na Data Focal: 36 meses.
Data focal

x = ?

0 12 18 32 36
$ 3.000,00 meses
$ 4.500,00

Data Focal
(36 − 18)
X = 3.000,00 (1 + 0,065) + 4.500,00 (1 + 0,065)(36 − 32)
X = 3.000,00 (1,065)(36 − 18) + 4.500,00 (1,065)(36 − 32)
X = 3.000,00 (1,065)18 + 4.500,00 (1,065)4
X = 3.000,00 (3,11) + 4.500,00 (1,29) X = $ 15.135,00

Ex. 12: Um a parelho de jantar à vista custa $ 1.650,00, a prazo é necessário uma entrada de 20%
do preço à vista e mais dois pagamentos; sendo o valor do 1º pagamento 30% inferior ao valor do 2º
pagamento, vencendo respectivamente em nove e dezoito meses Qual será o valor do 1º pagamento
a uma taxa de juros for 12% a.t?

P = $ 1.650,00 i = 12% a.t 1ºpagamento = ?


E = (20%) (Preço à vista) = (0,2) (1.650,00) = $ 330,00
25

SOLUÇÃO:
2ºpagamento = X (vencimento: 09 meses = 3 trim.)
1ºpagamento = X − 0,30 X = 0,7 X (vencimento: 18 = 6 trim)

DF
$ 1.650,00

0 3 6
trim.

$ 330,00
0,7 X
X

−0 = 0 −0 = 6 −3 = 3 −6 = 0
1.650,00(1,12)6 = 330,00(1,12)6 + 0,7 X(1,12)6 + X(1,12)6
1.650,00 (1,12)6 = 330,00 (1,12)6 + 0,7 X (1,12)3 + X(1,12)0
3.256,81 = 651,36 + 0,98 X + X 2.605,45 = 1,98 X
X = $ 1.315,88 (2º PAGAM)
1º PAGAM. = 0,7 X 1º PAGAM. = 0,7 (1.315,88)
1º PAGAMENTO = $ 921,12
26

CAPÍTULO 4: ANUIDADES OU RENDAS CERTAS

Todos os direitos autorais reservados à


MARCIA REBELLO DA SILVA

MARCIA REBELLO DA SILVA

4.1 - Definições

Anuidades ou Rendas Certas: é uma sucessão, finita ou infinita, de termos em geral iguais, feitos
em datas pré-estabelecidas.

Termos: são valores que constituem as anuidades; ou as rendas certas; ou as prestações; ou os


pagamentos periódicos; ou recebimentos periódicos; ou depósitos.

Intervalo de Pagamento ou Período: é o tempo decorrido entre os termos sucessivos de uma


anuidade.

Prazo de uma Anuidade: é o tempo decorrido entre o começo do primeiro intervalo de pagamento
e o fim do último intervalo de pagamento.

Anuidade Certa: quando o prazo de uma anuidade é fixo - datas do primeiro e do último
pagamento são fixas.

Anuidade Contingente: quando o prazo da anuidade depende de algum fato incerto.

Anuidade Simples: quando o intervalo de pagamento e o período de capitalização dos juros


coincidem.

Anuidade Geral: quando o intervalo de pagamento e o período de capitalização dos juros não
coincidem.
27

4.2 - Classificação das Anuidades


Classificaremos as anuidades de acordo com quatro dados: prazo, valor, forma, e período dos
termos.

4.2.1 - Quanto ao Prazo dos Termos.


Podem ser:
a) temporárias: quando a duração for limitada

b) perpétuas: quando a duração for ilimitada

4.2.2 - Quanto ao Valor dos Termos.


Podem ser:
a) Constantes: quando todos os termos são iguais.

b) Variáveis: quando os termos não são iguais entre si.

4.2.3 - Quanto à Forma dos Termos.


Podem ser:
a) Imediatas: quando o primeiro termo ocorre no primeiro período, e sub-dividem- se em:
a.1) Postecipadas ou Vencidas: quando os termos ocorrem no final dos períodos.

a.2) Antecipadas ou a Vencer: quando os termos ocorrem no início dos períodos.

b) Diferidas: quando o primeiro termo não ocorre no primeiro período, e subdividem-se em:
b.1) Postecipadas ou Vencidas: quando os termos ocorrem no final dos períodos, ou seja,
após desconsiderada a carência, o primeiro termo ocorre um período após o término
da carência ou deferimento.

b.2) Antecipadas ou a Vencer: quando os termos ocorrem no início dos períodos, ou seja,
após desconsiderada a carência, o primeiro termo coincide com o final da carência ou
deferimento.

4.2.4 - Quanto ao Período dos Termos.


28

Podem ser:
a) Periódicas: quando todos os intervalos entre os termos são iguais.

b) Não-Periódicas: quando os intervalos entre os termos não são iguais.

4.3 - Modelo Básico de Anuidade


4.3.1 - Introdução
Entendemos, por modelo básico de anuidades, as anuidades que são simultaneamente:
temporárias, constantes, imediatas postecipadas, e periódicas.

4.3.2 - Valor Acumulado


O valor acumulado "S" de uma anuidade simples de "n" termos feitos no fim dos períodos
é o valor datado equivalente do conjunto desses termos devidos no final do prazo da anuidade, isto
é, no final do último período - último termo.
A representação gráfica do modelo de uma Anuidade Postecipada é a seguinte:

Anuidade Postecipada

R R R R R

0 1 2 3 n-1 n
Início Fim
primeiro
período de
capitalização
prazo = n Fim

Início Valor Acumulado = S


Onde:
S : Valor Acumulado ou Montante de uma Anuidade: [$]
R : Termos de uma Anuidade: [$/T]
n : Número de Termos durante o Prazo da Anuidade
i : Taxa Efetiva de Juros (Taxa por Período de Capitalização): [1/T]

Assim, o valor acumulado "S" no fim de um número de períodos (prazo) é:


29

S = R + R (1 + i) + R (1 + i)2 + R (1 + i)3 + … + R (1 + i)n−1 (1)

Multiplicando ambos os membros da equação por (1+ i) fica:

S (1 + i) = R (1 + i) + R (1 + i)2 + R (1 + i)3 + … + R (1 + i)n (2)

Subtraindo a equação (2) da equação (1) fica:


S i = R (1 + i)n − R
S i = R [(1 + i)n − 1]

S = R [(1 + i)n − 1] = R (sn i)


i
Onde: (1 + i)n − 1 = sn i
i

O fator de acumulação para "n" termos, ou valor acumulado de $ 1,00 por período para "n"
termos. (lê-se "ângulo n em i").
O fator sn i pode ser calculado, conforme expressão acima, ou então procurado em
tabelas financeiras, onde o resultado é apresentado para taxas e períodos mais usuais.

Ex 1: Achar o valor acumulado ao final de quinze meses de depósitos mensais de $ 200,00


postecipados para uma taxa de juros de 12% ao semestre acumulado mensalmente.

R = $ 200,00 / mês (postecipados ⇒ termos no final dos períodos)


i = (12%/6) = 2% a.m. prazo = 15 meses ⇒ n = 15 S=?

Solução: S = R [(1 + i)n − 1] = R (sn i)


i
S = 200,00 (s15 2%) = 200,00 [(1 + 0,02)15 − 1]
0,02
S = 200,00 (s15 2% ) = 200,00 (1,3459 − 1)
0,02
S = 200,00 (s15 2% ) = 200,00 (17,2950) S = $ 3.458,68

Saldo = X = ? TRIM.
30

Ex. 2: Leonardo depositou inicialmente em uma poupança $ 34.000,00 e depois fez mais mais seis
depósitos de 760,00 por mês, nesta mesma poupança. Sabendo-se que a taxa de juros foi 5% a.m.,
quanto terá na poupança após o último depósito?

P= $ 34.000,00 i = 5% a.m. n=6 Saldo = X= ?


R = 760,00/mês (não diz se os depósitos são postecipados ou antecipados então serão sempre
postecipados)
Solução: ∑ Depósitos(DF) −∑ Retiradas(DF) = Saldo(DF)
Equação de Valor na Data Focal = Seis meses

DF

$ 34.000,00
R = $ 760,00/mês

0 1
i =5% a.m. 6 MESES

n=6
S
DF
Saldo
Se o ∑ Retiradas = 0; então, o ∑ Depósitos(DF) = Saldo = X=?
(DF)

X = 34.000,00 (1 + 0,05)6 + R [(1 + i)n − 1]


i
X = 34.000,00 (1,05)6 + 760,00 [(1 + 0,05)6 − 1]
0,05

X = 45.563,25 + 760,00 (6,8020)

X = 45.563,25 + 5.169,52

X = $ 50.732,77

4.3.3 - Valor Atual


31

O valor descontado, "A", de uma anuidade simples de "n" termos feitos no final dos
períodos é o valor datado equivalente do conjunto desses termos devidos, no início do prazo, isto é,
o início do primeiro período.
Uma vez que "A" e "S" são ambos valores datados do mesmo conjunto de termos eles
devem ser equivalentes entre si.

Lembrando que: S = P (1 + i)n


E S = R (sn i) = R [(1 + i)n − 1]
i
então: n
P (1 + i) = R (sn i)

Como P se equivale a A, então fica:

A = R [1 + i)n − 1]
i (1 + i)n
Logo:
A = R [1 − (1 + i)−n] = R (an i)
i
Onde:
an i = 1 − (1 + i)−n
i

O fator an i (lê-se "a ângulo n em i") é chamado de fator de desconto de "n" termos,

ou o valor descontado de $ 1,00 por período.


O fator an i pode ser calculado, conforme expressão acima, ou então também procurado

em tabelas financeiras, onde o resultado é apresentado para taxas e períodos mais usuais.
A representação gráfica é a seguinte:

Anuidade Postecipada
R R R R R

0 1 2 3 n-1 n
Início Fim
primeiro
período de
capitalização
Fim
prazo = n

Início
A = Valor Atual
32

Onde:
A : Valor Atual ou Valor Descontado de uma Anuidade: [$]

Ex. 3: Achar o valor atual e uma anuidade de $ 380,00 feitos no fim de cada mês durante três anos
a 6% a.t. acumulados mensalmente.

R = $ 380,00 / mês i = 2% a.m. prazo = 36 meses ⇒ n = 36 A=?

Solução: A = R an i = R [1 − (1 + i)−n]


i
A = 380,00 (a36 2% ) = 380,00 [1− (1 + 0,02)−36]
0,02
A = 380,00 (a36 2% ) = 380,00 (1−0,4902)
0,02
A = 380,00 (a36 2%) = 380,00 (25,49) A = $ 9.686,20

Ex. 4: Uma moto, a prazo está sendo vendida por $ 2.500,00 de entrada e o restante em prestações
mensais vencidas de $ 270,00 durante dois anos e meio. Qual seria o preço à vista da moto, se a
taxa de juros cobrada no financiamento for 3,5% a.m.

Entrada = $ 2.500,00 R = $ 210,00/mês Preço à vista = X = ?


i = 3,5% a.m. prazo = 2,5 (12) = 30 meses ⇒ n = 30
Solução: Equação de Valor: Data Focal = Zero
33

DF

X=?
R = $ 270,00/mês

0 1
30
i =1,5% a.m.
$2.500,00

n = 30
a
DF

X = E + R an i = E + R [1 − (1 + i)−n]
i
X = 2.500,00 + 270,00 (a30 3,5%)
X = 2.500,00 + 270,00 [1− (1 + 0,035)−30]
0,035
X = 2.500,00 + 270,00 (18,3914) X = $ 7.465,68

4.3.4 - Cálculo do Pagamento Periódico


O pagamento periódico pode ser obtido das seguintes fórmulas:

S = R [(1 + i)n − 1] = R (sn i) A = R [1 − (1 + i)−n] = R an i


i i

Ex. 5: Calcula-se que uma máquina industrial precisará ser substituída daqui a dez anos a um custo
de $ 80.000,00. Quanto deve ser reservado por ano para fornecer aquela importância se as
economias da empresa render juros de 8% ao ano?

R = ? ($/ano) (post.) i = 8% a.a. n = 10 S = $ 80.000,00


Solução: Equação de Valor: Data Focal = Dez anos

S = R [(1 + i)n − 1] = R (sn i)


i
80.000,00 = R (s10 8%) = R [(1 + 0,08)10 − 1]
34

0,08
80.000,00 = R (s10 8% ) = R (14,4863)
R = 80.000,00 = 80.000,00 R = $ 5.522,46
s10 8% 14,4863

Ex. 6: Quanto devo depositar mensalmente, para obter um montante de $ 12.000,00, ao final de um
ano, sabendo-se que a taxa de remuneração do capital será de 4% a.m; e que o primeiro depósito
será feito ao final do primeiro mês?

S = $ 12.000,00 i = 4% a.m. n = 12 R=?

S = R [(1 + i)n − 1] = R (sn i)


i
Solução: Equação de Valor: Data Focal = Doze meses
12.000,00 = R (s12 4%) = R [(1 + 0,04)12 − 1]
0,04
12.000,00 = R (s12 4% ) = R [(1,04)12 − 1]
0,04
12.000,00 = R (s12 4% ) = R (15,0258) R = $ 798,63

4.3.5 - Cálculo do Prazo


O prazo pode ser obtido das seguintes fórmulas:

S = R [(1 + i)n − 1] = R (sn i) A = R [1 − (1 + i)−n] = R (an i)


i i

O cálculo de "n" terá que ser resolvido por logarítimo neperiano ou decimal.

Ex. 7: Um fundo de investimento de $ 7.998,55 deve ser acumulado em depósitos semestrais


vencidos de $ 200,00. Se o fundo render 12% a.a. capitalizados semestralmente, achar o número de
depósitos semestrais necessários para acumular tal quantia.

S = $ 7.998,55 R = $ 200,00/sem i = 6% a.s. n=?

Solução: Equação de Valor: Data Focal = ”n” meses

S = R [(1 + i)n − 1] = R (sn i)


35

i
7.998,55 = 200,00 [(1 + 0,06)n − 1]
0,06
7.998,55 (0,06) + 1= (1,06)n 3,3996 = (1,06)n
200,00
Ln (3,3996) = Ln (1,06)n Ln (3,3996) = n Ln (1,06)
1,2237 = n (0,0583) n ≈ 21,00

Ex. 8: Um lancha à vista custa $ 71.100,00, e a prazo tem que fazer pagamentos mensais vencidos
de $ 3.850,00. Se a taxa de juros cobrada no financiamento for de 4,5% a.m., quantos pagamentos
mensais serão necessários na compra a prazo?

Preço = $ 71.100,00 R = $ 3.850,00/mês i = 4,5% a.m n=?

Solução: Equação de Valor: Data Focal = zero

P = A = R an i = R [1 − (1 + i)-n]
i
71.100,00 = 3.850,00 [1 − (1 + 0,045)−n]
0,045
71.100,00 (0,045) = 1 − (1,045)−n
3.850,00
(1,045)−n = 1 − 0,8310 Ln (1,045)−n = Ln (0,1690)
−n Ln (1,045) = Ln (0,1690) −n (0,0440) = (−1,7779)
n = −(− 40,4) n = 40,4

4.3.6- Cálculo da Taxa de Juros

S = R sn i
Onde:
sn i = [(1 + i)n - 1] / i i ⇒ sn i
A = R an i
Onde:
an i = [1 - (1 + i)-n] / i i ⇒ an i ↓
36

O cálculo da taxa de juros pode ser feito através de pesquisas em tabelas financeiras ou
pode ser calculado através da fórmula algébrica que neste caso a incógnita por estar tanto no
numerador quanto no denominador, então teremos que calcular valor de "i" por tentativa e erro
até acharmos a taxa "i" que torna o fator sn i = S/R ou o fator an i = A/R; que neste caso a
utilização do método de interpolação linear seria o mais prático, pois o número de tentativas e erros
seriam menores, ou através de calculadoras financeiras.

Ex. 9: Achar a taxa de juros ao semestre, na qual depósitos semestrais de $ 500,00 que acumularão
$ 6.000,00 em cinco anos.

S = $ 6.000,00 R = $ 500,00/ sem


i = ? (a.s.) prazo = 5 anos => n = 10
Solução: Equação de Valor: Data Focal = Dez semestres

S = R (sn i) = R [(1 + i)n − 1]


i
6.000,00 = 500,00 (s10 i) = 500,00 [(1 + i)10 −1]
i

6.000,00 = s10 i = [(1 + i)10 −1] s10 i = 12


500,00 i

1o. Chute: i = 7% a.s.


s10 7% = [(1 + 0,07)10 −1] = 13,8164
0,07
Como: 13,8164 é maior que 12,00, então, temos que diminuir a taxa (sn i ↓ ⇒ i ↓)

2o. Chute: i = 5% a.s.


s10 5% = [(1 + 0,05)10 −1]
0,05
s10 5% = 12,5779
Como: 12,5779 é maior que 12,00, então, temos que diminuir a taxa (sn i ↓ ⇒ i ↓)

3o. Chute: 3% a.s.


s10 3% = [(1 + 0,03)10 −1]
0,03
s10 3% = 11,4639
37

Como o valor 11,4639 é menor que o valor 12,00; então; temos dois valores de s10 i sendo um
maior que 12,00 e outro menor que 12,00; portanto, agora podemos fazer uma interpolação linear
entre esses valores mais n próximos de 12 que são 12,5779 (≈ 12,58), para taxa igual a 5% e
11,4639 (≈ 11,46) para a taxa igual a 3%.

s
ni
12,58

12,00
i = 3% + x%
11,46

3% i 5% i % (a.s.)

x=?
x = 5% − 3%
12,00 − 11,46 12,58 − 11,46
x = 2%
0,54 1,12
x = 2% (0,54) x = 0,96%
1,12
i = 3% + x i = 3% + 0,96 i = 3,96% a.s.

Ex. 10: Um comerciante vende um artigo por $ 540,00 à vista. Ele lhe permite comprá-lo por $
240,00 de entrada, e o saldo a ser pago em prestações mensais de $ 30,00, durante um ano. Qual é a
taxa de juros que está sendo cobrada no crediário?

Preço à Vista = $ 540,00 Entrada = $ 240,00


R = $ 30,00 / mês (não diz nada no problema => termos postecipados).
prazo = 1 ano ⇒ n = 12 i=?

Solução: Equação de Valor: Data Focal = Zero


38

$ 540,00

0 1 12 meses
R = $ 30,00/mês
$ 240,00 n = 12

i = ? (a.a. acum. mensalm.)

Valor à Vista = Entrada + Prestações


540,00 = 240,00 + R an i
540,00 = 240,00 + 30,00 a12 i
10,0 = a12 i = [1 – (1 + i)─12]
i
1o. Chute: 4% a.m.
a12 i = 9,38507
Como o fator 9,3851 é menor que fator 10,0 ⇒ a12 i ⇒ i ↓
2o. Chute: 2% a.m.
a12 i = 10,5753
Como o fator 10,5753 é maior que o fator 10,000
Então a taxa de juros está entre 2% e 4%. Portanto, será feito uma interpolação linear entre 2% e
4%.
a
n i

10,5753
10,00
9,3851

0 2% 4%
x=? i (%)

10,5753 – 10,0 = 10,5753 – 9,3851


4% – 2%
0,5753 = 1,1892
x 2,0%

(0,5753) (2,0%) = x x = 0,34%


1,1892
i = 2% + 0,34% i ≅ 2,34% a.m.
39

4.4 - Modelos Genéricos de Anuidades


4.4.1 - Anuidades Diferidas ( Anuidades com Carência)
Anuidades diferidas ou com carência são aquelas em que o primeiro termo não ocorre no
primeiro período.

Ex. 11: O preço de uma moto custa $ 4.800,00 à vista, sendo que pode ser paga em dez prestações
mensais iguais, sendo a primeira somente quatro meses após a compra. Se a taxa de juros for de
1,5% a.m., qual é o valor destas prestações?
Preço = $ 4.800,00 n = 10 i = 1,5% a.m. R = ? (termos postecipados)
Solução: Equação de Valor: Data Focal = Zero
$ 4.800,00

0 1 3 4 13
meses

Carência = 3 meses
R = ? ($/mês)
postecipada
n = 10
-3
A (1+ i)
A 3 + 10 = 13 S
-13
S (1 +i)

Data Focal

4.800,00 = R [1 − (1 + 0,015)−10] (1 + 0,015)−3 4.800,00 = R a10 1,5% (1 + 0,015)−3


0,015
4.800,00 = R (9,2222) (0,9563) R = $ 544,27

4.4.2 - Anuidades Perpétuas Postecipadas


Uma anuidade é dita perpétua postecipada quando o prazo da anuidade não tem limite, isto
é, o prazo é infinito e os termos acontecem no final de cada intervalo.
Como a duração de uma anuidade perpétua é ilimitada, só tem sentido calcular o Valor
Atual.
40

. . .
0 1 2 3
prazo = infinito ...
perpetuidade postecipada
A= R/i
Aplicando o limite e fazendo com que "n" tenda a infinito (ilimitada) na fórmula do valor
descontado de uma anuidade postecipada, teremos:

A = R an i = R [1 − (1 + i)-n]
i
Aplicando o limite e fazendo “n” tender ao infinito na seguinte equação:

A = lim R an i = lim R [1 − (1 + i)-n]


i
então: (1 + i)-n se torna igual a zero, logo:

A= R
i

Ex. 12: São depositados inicialmente em um fundo de investimento $ 35.000, para serem feitas
retiradas mensais. Se a rentabilidade do fundo for de 2,5% a.m , quanto posso retirar deste fundo?

R=? i = 1% a.m. n= infin. (perpetuid.) Dep. inicial = $ 35.000,00


Solução: Equação de Valor: Data Focal = Zero
A= R/i 35.000,00 = R / 0,025
35.000,00 (0,025) = R R = $ 875,00/mês

4.4.3 - Anuidades Antecipadas


Anuidades Antecipadas aquelas nas quais os termos são efetuados no início dos períodos.
Podemos chegar facilmente às fórmulas de equivalência com raciocínio análogo das demonstrações
anteriores.
a) Valor Acumulado (S) em função dos Termos (R)
41

0 1 2 n-1 n
tempo
Anuidade Antecipada
Prazo = n
S

Data Focal
O Valor Acumulado na Data Focal "n" será :
S = R (1 + i) + R (1 + i)2 + … + R (1 + i)n
Colocando R (1 + i) em evidência fica:
S = R (1 + i) [1 + (1 +i) + (1 + i)2 + … + (1 + i)n - 1]
Podemos observar que dentro do colchete trata-se da soma dos termos de uma progressão
geométrica finita em que o primeiro termo é um e a razão (q) é igual a (1 + i). Logo se aplicarmos a
fórmula da soma dos termos de uma progressão geométrica que é:

[a1 (qn − 1)]


q − 1,

então, teremos: S = R [(1 + i)n − 1] (1 + i) S = R (sn i) (1 + i)


i

Ex. 13: Quanto terei acumulado daqui a dois anos se aplicar $ 350,00 no início de cada mês a uma
taxa de 3% a.m.?

R = $ 350,00 i = 3% a.m. n = 24 S=?


Solução: Equação de Valor: Data Focal = Vinte e quatro meses

S = R [(1 + i)n − 1] (1 + i) = R (sn i) (1 + i)


i

S = 350,00 [(1 + 0,03)24 − 1] (1 + 0,03) S = $ 12.410,74


0,03

b) Valor Atual (A) em Função dos Termos (R)


42

0 1 2 n-1 n
Anuidade Antecipada tempo

A taxa = i Prazo = n S
-n
(1 + i)

Data Focal

Vimos em (a) que: S = R {[(1 + i)n -1] / i} (1 + i)


Data Focal: Zero ⇒ "A" e "S" são Equivalentes, então:

A = R [(1 + i)n − 1] (1 + i) (1 + i)−n


i
A = R [1 - (1 + i)−n] (1 + i) A = R (an i) (1 + i)
i
Ex. 14: Um lojista deseja financiar a venda de uma moto em quinze prestações mensais
antecipadas de $ 240,00. Se a taxa de juros cobrada no financiamento for de 4% a.m., qual o valor
da moto?

R = $ 240,00/mês n = 15 i = 4% a.m. Valor da moto = X =?

Solução: Data Focal: Zero


A = R [1 - (1 + i)−n] (1 + i) = R an i (1 + i)
i

X=A X = 240,00 [1 − (1 + 0,04)−15] (1,04)


0,04
X = 240,00 (11,1184) (1,04) X = $ 2.775,15

4.4.4 - Anuidades Perpétuas Antecipadas


Uma anuidade é dita perpétua quando o prazo da anuidade não tem limite, isto é, o prazo é
infinito, e os termos acontecem no inicio cada intervalo.
Aplicando o limite e fazendo com que "n" tenda a infinito (ilimitada) na fórmula do valor
descontado de uma anuidade antecipada, teremos:

A = R an i = R [1 − (1 + i)-n] (1 + i)
43

i
Aplicando o limite e fazendo “n” tender ao infinito na seguinte equação:

A = lim. R an i = lim. R [1 − (1 + i)-n] (1 + i)


i
então: (1 + i)-n se torna igual a zero, logo:

A = R (1 + i)
i

Ex. 15: Quanto terei que investir hoje em um fundo para pagamentos de bolsa de estudo, sabendo
que serão feitas retiradas trimestrais antecipadas de $ 45.000,00 deste fundo, e que o fundo pagará
uma taxa de 5% a.t?

A=? i = 5% a.t. n = infinito (perpetuidade) R = $ 45.000,00/trim.


Solução: Equação de Valor na Data Focal = Zero
A = (R / i) (1 + i)
A = (45.000,00 / 0,05) (1 + 0,05) A = $ 945.000,00

4.4.5 - Anuidade em que o Período dos Termos não coincide com aquela a que se refere a Taxa
de Juros
Quando os períodos de uma anuidade não coincidem com a taxa de juros a que se refere, a
transformação pode ser feito das seguintes maneiras:

Œ Transforma-se o período de capitalização da taxa de juros para o mesmo período em que


estão os termos, e isto, será através taxas equivalentes porque estamos mudando o
período de capitalização.

 Muda-se o período dos termos da anuidade geral para o mesmo período da taxa de juros,
transformando-a assim em anuidade simples.

Nota: Só será abordada a utilização de taxas equivalentes


44

Ex. 16: Lauro fez depósitos trimestrais de $ 100,00 em uma poupança durante dois anos que pagou
uma taxa de juros de 6% a.m. Quanto obteve com a poupança no final do prazo?

R = $ 100,00/trim taxa = 6% a.m. prazo = 2 anos X=?

Mudando o período de capitalização da taxa


Como "R" está por trimestre e "i" (taxa efetiva) é por mês ⇒ que a anuidade é geral, então
para transformá-la em anuidade simples, transforma-se a taxa de juros efetiva que é mensal para a
taxa efetiva trimestral, que será através de taxas equivalentes.

Taxas equivalentes: (1 + it) = (1 + im)3 (1 + it) = (1 + 0,06)3 i = 19,102% a.t.


Solução: Equação de Valor na Data Focal = Oito trimestres
S = R [(1 + i)n − 1]
i
R = $ 100,00/trim i = 19,102% a.t. n = (2) (4) = 8
X = 100,00 [(1 +0,19102)8 − 1] X = $ 1.596,19
0,19108
CAPÍTULO 5: SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS
E FINANCIAMENTOS

Todos os direitos autorais reservados à


MARCIA REBELLO DA SILVA

Os sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos basicamente são


desenvolvidos para operações de longo prazo - mais de três anos - , envolvendo desembolsos
periódicos do principal e encargos financeiros.
A necessidade de recursos obriga àqueles que querem fazer investimentos a tomarem
empréstimos e assumirem dívidas que são pagas com juros que variam de acordo com contratos
estabelecidos entre as partes interessadas.
Uma característica destes sistemas de amortização que serão estudados; é a utilização do
critério de juros compostos, na qual os juros incidirão exclusivamente sobre o saldo devedor -
montante - apurado em período imediatamente anterior.
45

5.1 - Definições
Mutuante ou Credor: quem concede o empréstimo
Mutuário ou Devedor: quem recebe o empréstimo
Taxa de Juros: é a taxa de juros contratada entre as partes. Dependendo das condições adotadas
pode-se referir ao custo efetivo do empréstimo ou não.
IOF: é o imposto sobre operações financeiras.
Prazo de Utilização: é o intervalo de tempo durante o qual o empréstimo é transferido do credor
para o devedor. Se o empréstimo for transferido em uma só parcela, este prazo é dito
unitário.
Prazo de Carência: corresponde ao período compreendido entre o prazo de utilização e o
pagamento da primeira amortização. Durante o prazo de carência, somente é pago os
juros.
Parcelas de Amortização: corresponde às parcelas de devolução do principal - capital emprestado.
Prazo de Amortização: é o intervalo de tempo, durante o qual são pagas as amortizações.

Prestação: corresponde a soma de amortização acrescida de juros e outros encargos, pagos em um


dado período.
Planilha (ou Plano): quadro, padronizado ou não, onde são colocados os valores referentes ao
empréstimo, ou seja, cronograma dos valores de recebimento e de pagamentos.
Prazo total do Financiamento: é a soma do prazo de carência com prazo de amortização.
Saldo Devedor: corresponde ao estado da dívida, ou seja, do débito, em um determinado instante
de tempo.
Período de Amortização: é o intervalo de tempo existente entre duas amortizações.

5.2 - Classificação das Modalidades de Amortização


Qualquer um dos sistemas de amortização pode ou não ter prazo de carência.
O sistema americano sempre tem carência, o principal é devolvido em uma única vez.
Os juros podem ser pagos ou capitalizados durante o prazo de carência, dependendo do
acordo de financiamento.
Os sistemas de amortização são os seguintes:

a) Sistema de Amortização Constante - SAC (Sistema Hamburguês)


46

As parcelas de amortização são iguais entre si. Os juros são calculados, a cada período.
Neste sistema as prestações são continuamente decrescentes.

b) Sistema Francês de Amortização - SF


As prestações são iguais entre si e calculadas de tal modo que uma parte paga os juros e a
outra o principal; e a dívida fica completamente saldada na última prestação. Este sistema,
acrescida de certas peculiaridades de cálculo, é também conhecido como Sistema Price.

c) Sistema Americano - SA
Após certo prazo o devedor paga, em uma única parcela, o capital emprestado. A modalidade
mais comum é aquela em que o devedor paga juros durante a carência.
O devedor pode querer aplicar recursos disponíveis e gerar um fundo que iguale o
desembolso a ser efetuado para amortizar o principal. Tal fundo é conhecido por "sinking fund"
na literatura americana e, na brasileira por "fundo de amortização".

d) Sistema de Amortização Variável - SAV


O empréstimo é pago em parcelas iguais e periódicas que incluem juros antecipados e
amortizações imediatas.

5.3 - Sistema de Amortização Constante - SAC (Sistema Hamburguês)


Por este sistema o credor exige devolução do principal em "n" parcelas iguais, incidindo os
juros sobre o saldo devedor, cujo montante decresce após o pagamento de cada amortização.

Ex. 1: Uma indústria pegou emprestado $ 200.000,00; que foi entregue no ato. Sabendo-se que o
empréstimo deve ser pago dentro do prazo de dois anos em prestações semestrais pelo sistema de
amortização constante, sem carência, e que nesta operação a uma taxa de juros cobrada foi de 10%
a.s., construir a planilha financeira para esta operação.

Solução: Amk = A / n

Amk : Amortização do período k

A : Valor Emprestado
n : Número de Prestações
k : Período k
47

SAC ⇒ Amk = Amk = 1 = Amk = 2 = … = Amk = n

Amk = $ 200.000,00 Amk = $ 50.000,00 /sem


4
Os juros incidem sobre o saldo devedor do período anterior.
Jk = (i) (SDk - 1)

J : Juros do período k
i : Taxa de Juros
SDk -1 : Saldo Devedor do período anterior ao período k

Jk = 1 = (i) (SDk = 0)

Jk = 1 = (0,10) (200.000,00) = $ 20.000,00

Jk = 2 = (i) (SDk = 1)

Jk = 2 = (0,10) (150.000,00) = $ 15.000,00

A prestação será: Rk = Amk + Jk

Rk : Prestação do período k

Rk = 1 = Amk = 1 + Jk = 1

Rk = 1 = $ 20.000,00 + $ 50.000,00 = $ 70.000,00

Rk = 2 = Amk = 2 + Jk = 2

Rk = 2 = $ 15.000,00 + $ 50.000,00 = $ 65.000,00

SDk = (SDk -1) − (Amk)

SDk : Saldo Devedor do período k

SDk = 1 = (SDk = 0) − (Amk =1)

SDk = 1 = 200.000,00 − 50.000,00 = $ 150.000,00

SDk = 2 = (SDk = 1) − (Amk =2)

Plano de Amortização:

Sem. Amortização. Juros. ( Jk) Prestação (Rk) Saldo Devedor


(k) (Amk) (SDk)

0 − − − 200.000,00
1 50.000,00 20.000,00 70.000,00 150.000,00
2 50.000,00 15.000,00 65.000,00 100.000,00
48

3 50.000,00 10.000,00 60.000,00 50.000,00


4 50.000,00 5.000,00 55.000,00 -
Total 200.000,00

6.4- Sistema Francês - SF


O sistema francês de amortização é amplamente adotado no mercado financeiro brasileiro,
onde as prestações são iguais, periódicas e sucessivas. Em outras palavras, se equivalem ao modelo
básico de uma anuidade.
Será admitido que a taxa de juros seja referida ao período de amortização (a menos que seja
dito o contrário).

A= Ra = R [1 − (1 + i)−n]
n i
i
Rk = Amk + Jk
Jk = (i) SDk − 1

Ex. 2: Uma firma pegou emprestada em uma instituição financeira $ 300.000,00, que são entregues
no ato, sem prazo de carência, Sabendo que a instituição utiliza o sistema francês de amortização; a
taxa contratada foi de 15% a.a e a instituição quer a devolução em cinco prestações anuais, construir
o plano de amortização.

Solução:
O principal é devolvido em 5 prestações iguais e postecipadas => Modelo Básico de uma
Anuidade.
Valor Emprestado = A = $ 300.000,00

A= Ra = R [1 − (1 + i)−n]
n i
i

300.000,00 = R a5 15%


= R [1 − (1 + 0,15)−5]
0,15
300.000,00 = R (3,35216) R = $ 89.494,67/ano
Plano de Amortização:

Anos Amortização Juros (15%) Prestação Saldo Devedor

(K) (Amk) (Jk) (Rk) (SDk)


49

0 − − − 300.000,00
1 44.494,67 45.000,00 89.494,67 255.505,33
2 51.168,87 38.325,80 89.494,67 204.336,46
3 58.844,20 30.650,47 89.494,67 145.492,26
4 67.670,83 21.823,84 89.494,67 77.821,43
5 77.821,43* 11.673,21 89.494,64* −
Total 300.000,00 147.473,32 447.473,32 −

Nota: (*) Como o SDk = 5 tem que ser zero, portanto, fizemos um pequeno ajuste nos períodos
com *. A diferença é devido ao arredondamento dos valores.
Jk =1 = (i) SDk =0

Jk = 1 = (0,15) (300.000,00) = $ 45.000,00

Rk = Amk + Jk Amk = Rk − Jk
Amk = 1 = 89.494,67 − 45.000,00 = $ 44.494,67

SDk = 1 = SDk =0 − Amk = 1

SDk = 1 = 300.000,00 − 44.494,67 = $ 255.505,33

Jk = 2 = (0,15) (255.505,67) = $ 38.325,80,00

Amk = 2 = 89.494,67 − 38.325,80 = $ 51.168,87

SDk = 2 = 255.505,33 − 51.168,87 = $ 204.336,46

Jk = 3 = (0,15) (204.336,47) = $ 30.650,47

6.4.1- Sistema Francês, quando o período a que se refere a taxa de juros não coincide com o
período a que se refere a amortização - Planilha calculada com Taxa Efetiva
Para a resolução da planilha nestas condições se refere ao modelo genérico de anuidade
correspondente.
Para se calcular as prestações admiti-se que o prazo total do financiamento seje dividido
em n períodos e que a taxa de juros i seje referida a estes períodos. Tendo-se um principal P e m
amortizações (m < n), para o cálculo das prestações, deve ser determinado a taxa de juros efetiva i'
correspondente ao período a que se refere a amortização. A prestação então será:

R = (P) / (am i')


50

A construção da planilha é o mesmo procedimento já visto para o sistema financeiro.

Ex. 3: Foi emprestada a importância de $ 250.000,00 para uma empresa a qual deve fazer a
amortização em cinco parcelas trimestrais pelo S.F., sem carência. Sabendo-se que a taxa de juros
cobrada é de 24% a.s. e que se vai trabalhar com a taxa efetiva, construir a planilha.

Solução:
A = $ 250.000,00 5 parcelas trimestrais sem carência
A taxa é 24% a.s., e a amortização é ao trimestre
(1 + it)2 = (1 + is)

(1 + it)2 = (1 + 0,24)

it = 1,241/2 − 1 it = 11,36% a.t.

A= Ra = R [1 − (1 + i)−n]
n i
i

250.000,00 = Rk a5 11,36%= = R [1 − (1 + 0,1136)−5]


0,1136
Rk=1 = Rk=2 = . . .= Rk=5 = $ 68.256,22

Jk = (i) (SDk − 1)

Jk = 1 = (i) (SDk = 0) Jk = 1 = (0,1136) (250.000,00) = $ 28.400,00

Amk = Rk − Jk

Amk = 1 = Rk = 1 − Jk = 1 Amk = 1 = 68.256,22 − 28.400,00 = $ 39.856,22

SDk = SDk - 1 − Amk

SDk = 1 = SDk = 0 − Amk = 1

SDk = 1 = 250.000,00 − 39.856,22 = $ 210.143,78

Jk = 2 = (i) (SDk = 1) Jk = 2 = (0,1136) (210.143,78) = $ 23.872,33

Amk = 2 = Rk = 2 − Jk = 2

Amk = 2 = 68.256,22 − 23.872,33 = $ 44.383,89

SDk = 2 = SDk = 1 − Amk = 2 SDk = 2 = 210.143,78 − 44.383,89 = $ 165.759,89


51

Plano de Amortização:

Trim. Amortização Juros:11,36% Prestação Saldo Devedor

(K) (Amk) (Jk) (Rk) (SDk)

0 − − − 250.000,00
1 39.856,22 28.400,00 68.256,22 210.143,78

2 44.383,89 23.872,33 68.256,22 165.759,89

3 49.425,90 18.830,32 68.256,22 116.333,99

4 55.040,68 13.215,54 68.256,22 61.293,31

5 61.293,31* 6.962,92 68.256,23* −


Total 250.000,00 91.281,11 341.281,11 −
(*) Ajuste

6.4.2 - Sistema Francês, quando o período a que se refere a taxa de juros não coincide com o
período a que se refere a amortização – Sistema “Price”
O Sistema “Price” também conhecido como Tabela “Price" (lê-se praice) representa uma
variante do Sistema Francês. Este sistema é fundamentalmente adotado quando os períodos das
prestações (geralmente mensais) se forem menores que o da taxa de juros, tem como característica
básica o uso da taxa proporcional simples e não o da taxa equivalente composta de juros.

Ex. 4: O Banco de Desenvolvimento emprestou para as Indústrias Kroll $ 100.000,00 que foram
entregues no ato, sem prazo de carência. Sabendo-se que a taxa de juros cobrada pelo banco é de
36% a.a., tabela “Price”, e que a devolução deve ser feita em oito parcelas mensais. Calcular o saldo
devedor do segundo mês.

Solução:
i = 36% a.a. 8 parcelas mensais
Tabela Price ⇒ Taxa proporcional mensal ⇒ 36%/12 = 3% a.m.
A= Ra = R [1 − (1 + i)−n]
n i
i

100.000,00 = Rk a 8 3% Rk = $ 14.245,64

Jk = (i) SDk -1
52

Jk = 1 = (i) SDk = 0 = (0,03) (100.000,00) = $ 3.000,00

Amk = Rk − Jk

Amk = 1 = Rk = 1 − Jk = 1

Amk = 1 = 14.245,64 − 3.000,00 = $ 11.245,64

SDk = SDk − Amk

SDk = 1 = SDk = 0 − Amk = 1

SDk = 1 = 100.000,00 − 11.245,64 = $ 88.754,36

Jk = 2 = (i) SDk = 1

Jk = 2 = (0,03) (88.754,36) = $ 2.662,63

Amk = 2 = Rk − Jk = 2

Amk = 2 = 14.245,64 − 2.662,63 = $ 11.583,01

SDk = 2 = SDk = 1 − Amk = 2 SDk = 2 = 88.754,36 − 11.583,01 = $ 77.171,35

5.5- Sistema Americano - SA


Este sistema é pouco difundido no mercado brasileiro, mas muito adotado
internacionalmente, estipula que o mutuário deve devolver o capital emprestado em uma só parcela
ao final do período contratado. De acordo com a característica básica do Sistema Americano não é
previsto amortizações intermediárias durante o empréstimo. Os juros geralmente são pagos
periodicamente.

Ex. 5: Supondo que são tomados emprestados $ 50.000,00, que devem ser amortizados pelo

Sistema Americano ao final do 3o. ano, e que os juros são pagos semestralmente à taxa de 15% a.s,
elabore a planilha financeira.

Solução:
P = $ 50.000,00 i = 15% a.s. Carência = 3 anos = 6 sem.
Plano de Amortização:
Sem. Amortização Juros Prestação Saldo Devedor
(K) (Amk) (Jk) (Rk) (SDk)
0 − − − 50.000,00
53

1 − 7.500,00 7.500,00 50.000,00


2 − 7.500,00 7.500,00 50.000,00
3 − 7.500,00 7.500,00 50.000,00
4 − 7.500,00 7.500,00 50.000,00
5 − 7.500,00 7.500,00 50.000,00
6 50.000,00 7.500,00 57.500,00 −
Total 50.000,00 45.000,00 95.000,00 −

Jk = (i) SDk

Jk = 1 = (0,15) (50.000,00) = $ 7.500,00

Jk = 1 = Jk = 2 = … = Jk = 6 Amk =1 = … = Amk = 5 = 0

Rk = Amk + Jk

Rk = 1 = 0 + 7.500,00 = $ 7.500,00 Rk = 1 = Rk = 2 = … = Rk = 5

SDk = SDk - 1 − Ak

SDk = 1 = 50.000,00 − 0 = $ 50.000,00 SDk = 1 = SDk = 2 = = SDk = 5

Amk = 6 = 50.000,00

Rk = 6 = Amk = 6 + Jk = 6 = 50.000,00 + 7.500,00 = 57.500,00

Ex. 6: Mesmo exemplo do item anterior, mas em que se admite a capitalização dos juros durante a
carência.

P = $ 50.000,00 Carência = 3 anos = 6 sem. i = 15%a.s.


Solução: Jk = (i) SDk – 1 SDk = P (1 + i)n = k

SDk = 1 = 50.000,00 (1 + 0,15) = $ 57.500,00

SDk = 2 = 50.000,00 (1 + 0,15)2 = $ 66.125,00

Rk =1 = Rk =2 = … = Rk =5 = 0

Rk = 6 = SDk = 6 = 50.000,00 (1 + 0,15)6 = $ 115.653,04

Jk = 6 = Rk = 6 − Amk = 6 = 115.653,04 − 50.000,00 = $ 65.653,04

Ou: Jk = 6 = P [(1 + i)n = k − 1]


54

Jk = 6 = 50.000,00 [(1 + 0,15)6 − 1] = $ 65.653,04

Plano de Amortização:
Sem. Amortização Juros Prestação Saldo Devedor
(K) (Amk) (Jk) (Rk) (SDk)
0 − − − 50.000,00
1 − − − 57.500,00
2 − − − 66.125,00
3 − − − 76.043,75
4 − − − 87.450,31
5 − − − 100.567,86
6 50.000,00 65.653,04 115.653,04 −
Total 50.000,00 65.653,04 115.653,04 −

BIBLIOGRAFIA

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2- Araújo, C. R. V. Matemática Financeira. Ed. Atlas: S.P., 1993.

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Brasil: S.P, 1985.

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