Nesta primeira visita de estudo fomos ao CEMEI Alexandre Sartori, localizado no Distrito de
Joaquim Egídio. Chama atenção das profissionais de nossa equipe, que não conheciam o local, a
riqueza do entorno desse distrito de características tão bucólicas.
É incontestável que cada um dos espaços serviu de inspiração para o trabalho de todas em
suas possibilidades de inovações e podem ser levadas e ressignificadas em outras unidades.
Refeitório, ateliê, salas, corredores, banheiros, área externa, casinha, todas as áreas
evidenciam uma preocupação rigorosa em fazer dos espaços possibilidades educativas para que o
projeto pedagógico seja implementado com arte em diferentes manifestações, com registros
produzidos por adultos e crianças em processo de relações culturais.
O Teto
Na parede externa do ateliê há uma obra artística encantadora produzida pelas crianças
em argila, a qual mais do que ornamentar o espaço nos comove em reconhecer o cuidado de
preservação com o que se produz nas relações com as crianças.
Bonequinho
Acolhimento
Foi descrito sucintamente o acolhimento das crianças e famílias que iniciaram o ano no
CEMEI e como todo processo foi realizado de forma tranquila com o cuidado de respeitar as
necessidades das crianças. As famílias acompanharam o cotidiano do trabalho educativo,
compreendendo e participando das atividades.
Registro coletivo
O registro do vivido, do experienciado é parte constitutiva do trabalho e se faz presente por todos
os cantos. Documenta-se no processo e essas marcas vão constituindo os espaços, compondo os
lugares. As relações com as pessoas, com o mundo e com os conhecimentos vão tomando os
espaços demarcando a produção cultural do grupo.
A Caixa
A caixa com materiais de diferentes texturas, sagu, gelatina, pedras, lixa, plumas,
compõem um jogo de sentidos e experimentos com as crianças. A caixa tem encantos,
despertando mil idéias e sentidos diversos aos objetos ali guardados.
A Trilha
Em nosso grupo de visitação quem não conhecia o “Pau D'Alho” passou a conhecer tal
árvore, com os sentidos mais plenos – observamos, cheiramos, tocamos...
Quando não entendemos inicialmente alguma coisa, como por exemplo o porquê de uma
criança estar no carrinho e não no chão, ou porquê a mãe amamentava o bebê no refeitório, ou
ainda porque uma criança estava comendo fora do horário, pudemos compreender todos os
aspectos dentro da dinâmica do cotidiano daquele Cemei.