Demonstrando que tudo um, ou seja, que a prpria unidade pode ser
multiplicidade e vice-versa, fazendo crer que o movimento e as transformaes so
constantes, Herclito tambm comprovou que esse um mantido em sua essncia.
Com a compreenso do movimento e da transformao dele oriunda,
poderemos verificar que a identidade do ser tambm parte integrante do fluxo
eterno. Porm, mesmo diante da transformao constante, ele jamais perder a
identidade do ser. Todas as coisas se modificam ou podem modificar- se, mesmo as
aparentemente estveis. Essas mudanas refletem diretamente na identidade do
ser. Aquilo que efetivamente permanecer com a mudana a prpria identidade.
Referncias
ABREU-BERNARDES, S. T.. Pnta re: o que o devir da obra de Picasso ensina ao
professor. Reunio Anual da Associao Nacional de Pesquisa e Ps-Graduao
em Educao ANPED, 27. Anais... Caxambu, ANPED, 2007. Disponvel em:
http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt08/p085.pdf Acesso em: 21 jul. 2011.
CHAUI, Marilena. Introduo histria da filosofia: dos pr-socrticos a
Aristteles, 2. ed. rev. e ampl. So Paulo: Companhia das Letras, 2007, v. 1.
HEGEL, G. W.F. Os Pr-Socrticos: Herclito. So Paulo: Abril Cultural, 1973. p.
98-116 (Coleo Os Pensadores).
HERCLITO DE FESO. Os Pr-Socrticos: Herclito. So Paulo: Abril Cultural,
1973. p. 85-97 (Coleo Os Pensadores).
KIRK, G. S.; RAVEN, J. B.; SCHOFIELD, M.. Os filsofos pr-socrticos: histria
crtica com seleo de textos. 4.ed. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 1994.
NIETZSCHE, F.. Os pr-socrticos. Trad. Rubens Rodrigues Torres Filho. So
Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 108-116 (Coleo Os Pensadores).