CAMPUS IV - CCHLA
CURSO DE HISTRIA LICENCIATURA PLENA
JOO PESSOA - PB
2015
indivduo sobre um evento que ocorreu que nos dar a lembrana do tempo,
este no presente pois cada indivduo est em constante mudana, mesmo
que se tenha estado no lugar do fato ocorrido, nossa lembrana no trar a
completude de tudo que ocorreu, mas cada pessoa que tambm estava l
ser testemunha do mesmo evento e cada lembrana se unir formando
assim uma totalidade.
Para o autor: Todavia, ainda que esse fato possa ser localizado do tempo e
no espao, mesmo que parentes ou amigos disso me fizessem uma
descrio exata, acho-me em presena de um dado abstrato, para o qual me
impossvel fazer corresponder qualquer recordao viva: lembro de nada.
E no reconheceria mais tal lugar pelo qual passei certamente uma ou
vrias vezes, nem tal pessoa que certamente encontrei. Contudo, as
testemunhas esto l. (HALBAWACHS, 1968).
Tambm, haver a importncia sobre qual pensamento se quer evocar, e
este se h interesse partindo do tempo presente, coexistindo com seus
membros e testemunhas, com o coletivo partir o interesse do indivduo
seja para sua lembrana ou seu esquecimento.
A importncia da Histria do tempo presente j vem apontada por Le Goff,
sobre a Histria e a Memria. A Histria do tempo presente de
fundamental importncia para se estudar Histria, desvinculando-se de um
passado morto para contextualizar e criticar o homem do seu tempo
presente para a relao do passado com o presente uma relao
histrica; como porm, o presente se liga ao futuro, a relao histrica
passado-presente-futuro se torna existencial (LE GOFF, 1966). O
compreender os fluxos importante, mas antes ao invs de corresponde-los
com seus oficialismos, de importante discusso para o historiador que se
confronta com a dita historiografia oficial que apresentada pelos poderes
oficiais nega a capacidade subjetiva dos sujeitos a quem nelas so
representados.
A discusso de patrimnio cultural ganhou corpo maior com a participao
dos antroplogos no contexto dos chamados movimentos tnicos para se
pensar na relao moderna de nao como coleo de indivduos, dando
crtica ao conceito de objeto preservado, em que um patrimnio cultural
podem ser interpretados como colees de objetos mveis e imveis,
atravs dos quais definida a identidade das pessoas e de coletividades
como a nao, o grupo tnico, etc. (GONALVES, 1988). Com isto,
retomando a ideia de Hobsbawn sobre Tradies Inventadas, com um