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Sustentabilidade – do modelo à implementação

Sustentabildade é um conceito sistemico, relacionado com a continuidade


dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas,
de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam
preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao
mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e
agindo de forma a atingir pró-eficiencia na manutenção indefinida desses ideais.
As raízes da sustentablidade estão na sivicultura que era a extração de
minérios em meados do século XVIII, pois a grande procura por lucro imediato fazia
com que grandes áreas de florestas fossem desmatadas para a pratica dessa
extração provocando uma crise no fornecimento de madeira da Saxônia.
Foi determinado então que para cada quantidade de madeira cortada,
fosse plantado um numero de arvores equivalente que pudesse voltar a crescer.
Tornou-se popular nos anos 70 por meio do relatório do Clube de Roma,
alcançou reconhecimento internacional por meio do relatório da Comissão Mundial
para o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas (conhecido como
Comissão Brundtland) e intitulado Nosso futuro comum, publicado em 1987. A
comissão, presidida pela Primeira Ministra da Noruega Gro Harlem Brundtland,
desenvolveu a definição do conceito de sustentabilidade, hoje universalmente aceita.
Define o desenvolvimento sustentável como sendo “aquele que atende as
necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de gerações futuras
atenderem suas próprias necessidades”. Trata-se basicamente da igualdade
intergeracional. A sustentabilidade exige que nós deixemos aos nossos filhos uma
herança que não seja essencialmente pior do que aquela que nós próprios herdamos.

ECO 92 e o modelo da sustentabilidade de três pilares

Em 1992 aconteceu no Rio de Janeiro a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento (UNCED). A conferência focalizou a relação entre a determinação de
metas ambientais e as políticas de desenvolvimento. Na conferência, que teve participação de cerca
de 10 mil delegados, foram promulgados, além da Declaração Rio 92, sobretudo a Agenda 21. A
agenda 21 é um programa de ação para o desenvolvimento sustentável global, que tornou o conceito
de sustentabilidade um princípio político formal. Reconheceu-se então que a proteção ambiental
global só é possível, se forem considerados também os aspectos econômicos e sociais.

A União Européia formulou os três pilares da sustentabilidade na Conferência de Cúpula de


Copenhague e no Tratado de Amsterdã de 1997. Esse princípio, denominado “Modelo de
Sustentabilidade de Três Pilares”, declara que a sustentabilidade não apenas abrange a herança
da natureza que transmitimos para as próximas gerações. Significa também que a sustentabilidade
inclui as realizações econômicas e as instituições sociais, como por exemplo, a formação do desejo
pela democracia ou pela solução pacífica de conflitos. O desenvolvimento sustentável, portanto, funda-
se em cada um dos pilares – ecológico, econômico e social. Se um dos três pilares se rompe, a
“construção da sustentabilidade” desmorona.

O elo entre os três pilares de sustentabilidade

A questão sobre quando ocorrerá um desenvolvimento sustentável positivo permanece incerta. Será
que para isso é necessário que todas as três áreas da sustentabilidade apresentem um
desenvolvimento positivo, ou basta que somente um dos pilares se desenvolva de forma positiva?
Especialmente controversa é a relação entre os três pilares fundamentais da sustentabilidade. É
permitido, por exemplo, que as três áreas de sustentabilidade substituam-se mutuamente? Poderia
assim um alto nível de crescimento econômico compensar a degradação do meio ambiente?

Se fosse permitida uma possibilidade de compensação entre os três pilares, se falaria então de uma
“frágil” sustentabilidade; se não, de uma “forte” sustentabilidade. Mas, em razão das constantes
ameaças sobre o ambiente e a ampla escassez de recursos naturais leva a uma ampliação da
importância da sustentabilidade, e a enxergá-la como fundamento da sustentabilidade e não
apenas como um pilar equivalente aos outros. Somente quando as funções ambientais básicas são
asseguradas é possível realizar-se um desenvolvimento econômico e social.

Estratégias para a consolidação do princípio de sustentabilidade na política e sociedade

A Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável aconteceu em Johanesburgo, em 2002, dez


anos após a ECO 92. O seu objetivo foi avaliar os progressos em termos de desenvolvimento
sustentável desde a conferência do Rio de Janeiro. Os resultados, porém revelaram-se desanimadores:
na maioria dos países do mundo, a situação do meio ambiente e da população até se agravou.

Decidiu-se então por uma agenda composta de cinco áreas de prioridade: até 2015 o número de
pessoas sem acesso a instalações sanitárias deverá ser reduzido pela metade, os impactos negativos
sobre a saúde das pessoas deverão ser minimizados, a redução dos estoques de peixes em todo o
mundo deverá ser interrompida, a perda da biodiversidade deverá ser detida, e estratégias
sustentáveis deverão ser desenvolvidas.

Protocolo de Kyoto (Kioto)

Introdução

O Protocolo de Kyoto é um tratado resultante de uma conferência sobre mudanças climáticas que
ocorreu na cidade de Kyoto no Japão em 1997. O documento tem por objetivo estabelecer metas para
a redução das emissões de gás carbônico por países industrializados, mais precisamente, reduzir os
níveis de emissão de gases do efeito estufa em 5.2% em 2012 comparando-se com os níveis de 1990.

O maior problema enfrentado para a implementação do Protocolo de Kyoto foi que, pelo documento,
para se tornar um regulamento internacional, o acordo precisava da adesão de um grupo de países
que, juntos, seriam responsáveis por pelo menos 55% das emissões de gases tóxicos. Os Estados
Unidos, responsáveis por mais de 35% das emissões de gases, se negavam a participar do acordo sem
que fossem feitas alterações nas medidas exigidas pelo protocolo e, em 2001, se retiraram
definitivamente das negociações. Apesar de existir o Protocolo de Kyoto, ele só foi implementado de
fato em 2004 com a adesão da Rússia, segundo maior emissor de gases nocivos ao efeito estufa,
atingindo assim a porcentagem de 55% países poluentes. O acordo começou a valer em Fevereiro de
2005.

Por que os Estados Unidos se negaram a aderir ao Protocolo de Kyoto?

Não foram só os americanos que se negavam a assinar o acordo. Países como Austrália e Canadá
também não aderiram e a Rússia somente assinou o acordo após descobrir que com a adesão, eles
poderiam usá-la como moeda de troca para conseguir ingresso na Organização Mundial do Comércio
(OMC).

Os motivos principais questionados por países que não aderiram ao protocolo é que, pelo documento,
apenas os países mais ricos e industrializados seriam obrigados a reduzir as emissões, enquanto que
países em desenvolvimento não teriam nenhuma obrigação. Pelo acordo, países como o Brasil, Índia e
China, que também emitem grandes quantidades de gases poluentes, não seriam obrigados a cumprir
nenhuma meta de redução de gases. Assim, é compreensível que países ricos sejam contrários às
medidas impostas pelo protocolo.

Paralelamente ao Protocolo de Kyoto os americanos criaram um programa não obrigatório para sua
própria indústria, denominada Iniciativa Céu Limpo, pelo qual, incentivos fiscais seriam oferecidos às
empresas que reduzissem 3 tipos de gases, não incluso o gás carbônico. O fato do plano americano
não incluir o gás carbônico é que, segundo eles, o efeito do gás carbônico ainda não foi comprovado
cientificamente como responsável pelo efeito estufa.

Quais os países obrigados a reduzir a emissão de gases do efeito estufa pelo Protocolo de
Kyoto?

Pelo protocolo, os seguintes países estão obrigados a reduzir a emissão de gás carbônico:

Alemanha, Austrália, Áustria, Belarus, Bélgica, Bulgária, Canadá, Comunidade Européia, Dinamarca,
Espanha, Estados Unidos, Estônia, Federação Russa, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda,
Islândia, Itália, Japão, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia,
Portugal, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, República Tcheca, Romênia, Suécia, Suíça,
Turquia e Ucrânia

Literatura sobre o tema

Meadows, Donella H. and Dennis L. Meadows, Jørgen Randers, William W. Behrens III: The Limits to growth: A report for the
Club of Rome's Project on the Predicament of Mankind, 1972

http://www.brazuka.info/protocolo-de-kyoto.php

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