Dor por ele no . Sim! Sua dor no pode ser pela perda do
filho em relao a este mundo, posto que o mundo caminhe
para virar um Inferno palpvel em pouco tempo.
Portanto, nessa hora, a dor da gente e somente nossa.
De fato, a dor de um pai que ama o filho, nesta hora dor
do pai por si mesmo, por ter perdido um filho neste mundo
e para si mesmo.
Se como pai eu tivesse pensando no futuro de meu filho
na terra, e se o fizesse de modo romntico, acharia que
ele foi privado de ter e me dar alegrias ainda por muitos
anos, posto que nessa hora, o pai apenas pense no futuro
como um mar de rosas.
Perdi dois filhos [embora perder no seja uma palavra
prpria para mim quando se trata de filhos que se
foram...]. O 1 foi o Luizinho, que era um bebezinho que
partiu com oito ou nove horas de vida. Lindo e perfeitinho,
todo gostoso. O outro foi o Lukas, meu canguruzinho
amado, e que se foi com 22 anos de idade.
Entretanto, meu maior treino para essas perdas
aconteceu observando meu pai e minha me, quando
perderam um filho amado, de 19 anos, o meu mano Luiz
Fbio, que morreu para os homens em um acidente de
carro, enquanto ia reunio da igreja a fim de treinar para
um Evento evangelstico que eu faria e fiz no Teatro
Amazonas, dois dias depois, chamado Cruz Urgente.
Foi com eles que aprendi que nunca se perde um filho
apenas por que ele tenha morrido.
De fato vi que a morte no mata ningum, e que, muitas
vezes, salva a pessoa daquilo que no mundo mata para
sempre.
Minha me perguntou a Deus: Por que Senhor? E leu, na
mesma hora, um texto que para ela se abriu em Isaas: ...
porque o justo levado antes que venha o mal, e entra na
paz.
Daquele momento em diante [e isto aconteceu quase logo
depois da notcia] comecei a aprender a lidar com a morte
em Cristo.
Ento, sistematicamente, orava e jejuava pelos filhos que
eu teria, e que, de fato, comecei a ter logo depois, em
1976, quando veio o Ciro, e, no ano seguinte, quando veio
o Davi. Seis anos e oito anos depois deles, vieram o Lukas e
a Juliana.