A NEO-ESCRAVIDO DO POVO BRASILEIRO

Passados mais de 128 anos do fim da escravido, ns brasileiros- agora de todas

raas e etnias- no somos um povo totalmente livre, somos oprimidos e esmagados
diariamente de todas formas possveis, agora no mais fisicamente, como nos tempos de
outrora; Hoje a violncia na qual nos submetemos, institucional, sistmica, eficiente
, organizada, e pior: REGULAMENTADA E ACEITA DE BOM GRADO.
Veja bem! No falo aqui, de uma escravido imposta, falo de uma escravido
aceita. Essa diferenciao importante!
Apesar da existncia de alguns focos de trabalho forado no Brasil modernoexecrvel modstia parte- no esse o tipo de escravido que mais prejudica a ascenso
do Brasil, falo aqui da escravido em forma de passividade, de inpcia, de falta de
reao da populao frente as mazelas, e atrocidades que nos submetem day-by-day,
principalmente as classes polticas.
Lembrei, ao iniciar esse pequeno artigo, de um post sobre o assunto que fiz em
2008, creio que uma possvel justificativa, dentre vrias, o fato do povo ter se
acostumado com tanta chicotada que j esto calejados; ser que tem racionalidade
nisso?

" Somos uma gerao de escravos "modernos" - uma verso mais cool, mais
cult, uma espcie de neo-escravido, onde os escravos detm:
-Os meios e o direito de reclamar da qualidade do chicote que lhe aoita;
- Podem at agendar com antecedncia sua estadia no tronco via web;
-Mesmo quando os novos senhores dos escravos lhe enviam ao pelourinho,
conseguem facilmente a reduo do numero de chicotadas, mediante ao
pagamento de propina ao capataz.
Enfim, a escravido no acabou, ela ainda existe, oficial e registrada em
cartrio; quem as praticam ainda hoje, so chamados de vossa excelncia, de
doutor, de nobre.
No obstante, esses senhores recebem a cada 4 anos uma carta de alforria, que lhes
autorizam a nos aoitarem com mais fora; e ao que parece, ns, os neo-escravos
at gostamos, tipo aquele caso da mulher que de tanto ser estuprada pelo mesmo
estuprador, acaba se apaixonando por ele e casando. "