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Caio.

Numa vertigem, sim e no, abriu-se um abismo entre os ps


do passo que dava, meu caminho na rua. Ia. Vazia, duas ou trs
pessoas que l passavam imperceptveis. Queda. Onde? Memria
faltava. Sempre assim, obscuro, fuga. Por que ali seria diferente?
No.

Era

tarde,

minhas

sensaes,

noite.

Se

agora

tento

aqui

dentro de um mim que me habita perguntar sobre fatos, porque a


imperfeio da vida me di como uma doena no peito ou na boca do
estmago, no sei ao certo, e a queda a nica sada diante do
instante diferente. Desamparo. Se escrevo, porque escrevo para
aquela

pessoa.

Fao

do

lpis

pincel

impressionista.

Mas

voltemos... era o vazio. Ali no cho (v?), caio. E o absurdo da


vida se abre na mquina do mundo do meu corpo. J no tenho olhos.
Era
s
corpo.
Inerte, possvel. Anestesiado antes da dor, porque a vida, j se
sabe, construir lembranas. Falo bobagens.
Um sufoco ansioso. Os encontros corpo e cho me pem
diante

da

velha

questo:

quem

sou?

Dura

identidade.

No

me

correspondo. Me sou pedacinhos ao vento, abismos de papel. No meio


da rua... O narrador que se desculpa por tomar a pacincia de seus
ouvintes. Se escrevo porque leio demais.
No falava sobre quem sou... Recordo: CAIO. No meio da rua.
Sem rodopio. Redemoir meu discurso para pegar quem sou. NUM PULO!
Um instante de luz, agarro para perder. Gesto. Era eu e o cho. Os
por qus. A contnua mudana me embaralhava. Quando se est no
cho impossvel pensar em causa e efeito. Voltava Eu para meu
lugar natural? Eu. J nem fragmento, mas vazio. Aquela vida toda.
Desculpem

se

choro.

Recordar

tambm

di,

pois

rememorando

recrio e, assim, revivo timo, instante, em que fui. No sei...

esqueo. Talvez na queda a luz da razo fogo ftuo se fizesse


fumaa. No me compreendo. Ah!, mas uma lembrana: o cho no
slido. Se o tempo feito de instantes, o espao tambm . Assim,
coisas como o cho.
... me por prova de um outro para me provar. Fossem todos
espelhos, estaria cego. Mas me sinto, e sou experincia. Um riso
um rio dentro de mim me dizia que a grande piada absurda da vida
toda fazia da morte um alvio. Desesperador ser todo aqui e
agora e continuar... Cada movimento di. Cada pensamento pisa.
Caio?

Sexta-feira, 13 de maro de 2015.

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