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Notas da Internet para Alunos


Fontes, Autores e Datas citadas
Educação Física
Alimentação - Filosofia

Editor - Responsável
Prof. L. R. A. Ortiz
Pesquisador
Bioquímica Energética – Qualidade de Vida – Segurança Pessoal
Bacharel em Educação Física (UNESA)
Engenheiro Químico (UFRJ)
Pós-Graduado - Organização Mundial da Propriedade Intelectual - Organização das Nações
Unidas (ONU)
Mestre de Artes Marciais - Shorin-Ryu Shin Shu Kan (Okinawa - Japão)

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Educação Bioenergética
Filosofia – Holística – Bem Estar
Psicologia Desportiva - Nutrição Desportiva
Educação Física – Bioquímica Fisiológica – Plantas Medicinais
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X Gerência X Empresariado
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Desenvolvimento Mental-Espiritual-Emocional-Percepção (DO) – Metafísica – Radiônica - Psicotrônica
Auto-confiança – Auto-estima – Auto-controle
Meditação - Desenvolvimento da Percepção – Terapia e Consciência Corporal

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LIVRO-TESE DE AUTORIA DO PROF. L. R. A. Ortiz
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“A justiça emana forçosamente


da perfeição de conhecimento para a conceber,
da perfeição de amor para a querer e
da perfeição de poder para a concretizar”
- Bulwer-Lytton

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23/5/2008

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dos-indios-Americanos-EUA

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3/6/2008
Aprenda a manter a boa forma depois dos 30
anos
Substitua o leite integral por leite desnatado ou semidesnatado

Mesmo que você mantenha a mesma rotina diária de exercícios, as gorduras localizadas insistem em se alojar no seu corpo.
Com a chegada dos 30 anos, aquela hora diária de academia parece não surtir mais os mesmos efeitos de quando você tinha
lá seus 20 anos.
Uma alternativa para o combate aos quilos extras requer uma alimentação adequada e uma rotina de exercícios físicos. Mas
não se engane, nada de passar fome. "Quando a ingestão de alimentos pelo corpo é limitada, ele permanece sob estresse. Isso
causa uma flutuação dos níveis de açúcar no sangue, criando excesso de glicose que não tem por onde ser eliminado e se
transforma em gordura", explica Sally Lewis, no livro Medidas Perfeitas - Como Manter a Forma Depois dos 30 Anos.

Quanto aos exercícios físicos, nada de se passar horas na academia suando a camisa. Com enfoque nas regiões onde há
aumento de peso na meia-idade (estômago, barriga, cintura, quadris, coxas e nádegas), a rotina requer apenas 10 minutos de
exercícios de resistência muscular repetidos 3 vezes ao dia, 5 dias por semana. A série deve ser combinada com uma única
sessão de exercícios aeróbios.

Causas do aumento de medidas aos 30 anos


Com a chegada da idade, não são somente as causas genéticas que contribuem para que aquela gordura resolva aumentar o
diâmetro da sua cintura. Fatores como hormônios, estresse e até a poluição podem contribuir com o ganho de peso.

Hormônios: alimentação inadequada, estresse e estilo de vida ajudam a desregular os hormônios do corpo, o que pode
resultar em um ganho de peso;

Envelhecimento e menopausa: depois dos 30 anos, a massa muscular diminui, reduzindo a velocidade do metabolismo.
Durante a menopausa, o organismo tende a manter os níveis de estrogênio, retendo gordura;
Sono: a falta de sono desregula alguns hormônios que controlam o apetite;

Poluição: os resíduos agrotóxicos se armazenam dentro das células de gordura, comprometendo o equilíbrio dos hormônios.

Serviço:
Medidas Perfeitas - Como Manter a Forma Depois dos 30 Anos
Autora: Sally Lewis
www.editoranobel.com.br

00000000000000

Equilibrar os cinco sabores do alimento (salgado, doce, amargo, azedo e apimentado) para
equilibrar a alma (preceito do budismo).

http://dnamulher.terra.com.br/secao_interna.cfm?oid=342
3/6/2008

oooooooooooooooooo

http://saude.terra.com.br:80/interna/0,,OI2911526-EI1520,00.html
Acesso em 3/6/2008

Vida Saudável

Dormir pouco pode ajudar a engordar

Depois de noites "viradas", você começa a perceber que seu raciocínio está
mais lento e que sua capacidade de concentração está cada vez menor. E
quanto mais tempo você fica sem dormir, mais parece que os quilinhos na
balança aumentam.

» Combata a insônia de
uma vez por todas
» Chat: tecle sobre o assunto

Produzida durante o sono, a leptina é um hormônio que regula o apetite


enquanto se está dormindo. Quando se dorme menos do que o necessário, o
hormônio é produzido em menor quantidade, fazendo com que a pessoa
coma mais. "Quem dorme mais, tem menos peso do que quem dorme
menos", comenta o neurologista Shigueo Yonekura.

"Pessoas que não dormem bem tendem a criar gordura, e não massa
muscular", comenta o neurologista e chefe do Setor de Distúrbios do Sono
do Instituto do Sono de São Paulo, Ademir Baptista da Silva.

Mas quando se fica noites inteiras sem dormir, há ainda o risco de que não
se consiga memorizar corretamente situações vividas durante o dia. "O sono
serve para memorização, o que nós aprendemos é gravado durante o
sonho", explica Yonekura.

Há ainda o risco de casos de hipertensão e diabetes terem uma piora, pois


quando se fica muito tempo sem dormir a liberação de uma substância
chamada noradrenalina aumenta, elevando a pressão arterial.

Além da sonolência característica, quem fica muito tempo sem dormir (mais
de seis dias seguidos, por exemplo), tem ainda chances de, em casos mais
graves, ficar desorientado chegando até a ter alucinações. "A pessoa pode
sim enlouquecer, pois as alucinações são o protótipo da loucura. Ela pode
ainda ter comportamentos esquizofrênicos", explica Silva.

Recuperando o sono perdido


Quando se fica noites inteiras e seguidas sem dormir, a única maneira de
recuperar o sono perdido é aumentando em uma ou duas horas o tempo
dormido de noites subseqüentes. "É preciso dormir vários dias a mais para
compensar. Acredita-se que se demore cerca de dez dias para compensar o
sono perdido", comenta Silva.

Segundo o neurologista Shigueo há ainda quem consiga fazer um banco de


horas de sono. "Algumas pessoas conseguem dormir algumas horas a mais
do que o habitual na noite anterior para gastar esse tempo na noite
seguinte."

Para quem passou uma noite em claro, vai a dica do especialista: "Durante o
dia, tire vários cochilos de até 10 minutos, eles funcionam melhor do que se
você dormir apenas uma hora."

Possíveis conseqüências de noites mal dormidas:


- Ajuda a engordar
- Baixa imunidade
- Baixa memorização
- Cansaço físico
- Depressão
- Envelhecimento precoce
- Falta de concentração
- Irritabilidade
- Má regulação da temperatura corpórea
- Piora em quadros de hipertensão
- Sonolência

Serviço:
Ademir Baptista da Silva - neurologista
www.sono.org.br

Shigueo Yonekura - neurologista


www.institutodosono.com.br

Getty Images

Ficar noites inteiras sem dormir


pode causar sonolência
oooooooooooo

Medidas não-medicamentosas para o controle da hipertensão e dos fatores de


risco Cardiovascular.

Medidas com maior eficácia Medidas associadas Medidas sem avaliação


Anti-hipertensiva • Abandono do definitiva
• Redução do peso corporal tabagismo • Suplementação de
• Redução da ingestão de • Controle das cálcio e magnésio
sódio dislipidemias • Dietas vegetarianas
• Maior ingestão de • Controle do diabete ricas em fibras
alimentos ricos em melito • Medidas antiestresse
potássio. • Evitar drogas que
• Redução do consumo de potencialmente
bebidas alcoólicas elevem a pressão
• Exercícios físicos
regulares

Fonte:
http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/artigos/atencao_b
asica_bibliografias/Recomenda%E7%F5es%20para%20o%20tratamen
to%20da%20Hipertens%E3o.doc
acesso em: 1/6/2008

KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Exercícios em excesso aceleram problemas cardiovasculares

ttp://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=241

1/6/2008
Todo mundo sabe: Praticar
atividades físicas é uma boa
maneira de controlar a pressão
sangüínea e doenças
cardiovasculares. Porém,
recentemente, um novo estudo
Universidade de Dakota do Sul,
nos Estados Unidos, aponta que as coisas não são bem
assim.

pesquisa realizada com ratos mostra que exercícios em


demasia podem acelerar o aparecimento de males
ardíacos, com a piora de pressão alta e a progressão de
insuficiência cardíaca em animais com hipertensão
arterial.

udo bem, as implicações nos seres humanos ainda não


oram confirmadas, mas os resultados são aterradores,
segundo os pesquisadores estadunidenses.
]]]]]]]]]]]]]]]]
Funcionários que praticam exercícios físicos ajudam os negócios
Publicado em: 29/05/2008
http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=264

Acesso em: 1/6/2008

National Institute for Health and Clinical Excellence


ice) lançou uma campanha que aponta: A inatividade
ica custa cerca de R$ 27 bilhões por ano, o que inclui
stos indiretos causados por faltas ao trabalho de
mpregados por conta de problemas de saúde.

m 2006, foram perdidos 175 milhões de dias de trabalho


Grã-Bretanha, por causa de faltas de funcionários
entes. Em média, trabalhadores na Grã-Bretanha
tam 8,4 dias de trabalho por ano por conta da saúde.

ão é a toa que o governo britânico oferece benefícios


cais para as empresas que promovem exames de saúde
ra todos os funcionários. De acordo com a Nice, uma
rça de trabalho ativa e saudável pode diminuir o número
faltas por conta de problemas de saúde em 27% dos
sos.

Nice também ressalta os benefícios não quantificáveis


s exercícios para os negócios: aumento de
odutividade de funcionários e melhor reputação da
mpresa por promover o bem-estar dos funcionários.

entidade recomenda caminhar ou pedalar em parte do


rcurso para o trabalho e a velha tática de usar as
cadas, ao invés dos elevadores. As duas atitudes, além
serem saudáveis, são ecologicamente corretas. Sem
lizar seu carro, menos poluição. Sem utilizar o elevador,
onomia de energia elétrica.

% dos homens e 76% das mulheres, acima dos 16


os não se exercitam o suficiente na Grã-Bretanha. O
mite mínimo estipulado é de meia hora diária de
ercícios moderados, cinco vezes por semana.

xto: Cassiano Sampaio


nte: Redação Saúde em Movimento
blicado em: 29/05/2008

]]]]]]]]]]]]]]]]]]
Exercícios físicos aeróbicos reduzem inflamações agudas
Texto: Raquel do Carmo Santos
Fonte: Jornal da Unicamp

Publicado em: 29/05/2008


http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=2642

Acesso em 1/6/2008

O exercício físico aeróbico pode diminuir em até 30% as manifestações inflamatórias


agudas. Testes feitos em ratos constataram que a atividade física constitui uma importante
aliada no controle da reação inflamatória. "O exercício físico mostrou-se um
antiinflamatório natural, que atua nas doenças crônicas e, sabemos agora, também nas
situações agudas", afirma um dos autores da pesquisa, o cirurgião torácico Ricardo Kalaf.

Nesse contexto, a descoberta abre o leque para os efeitos positivos em situações de inflamações
manifestadas por agressão física, química, alérgica ou microbiana, assim como reafirma a importância da
prática regular de exercícios.

As conclusões constam de estudo interdisciplinar coordenado pelos professores Ricardo Kalaf, da disciplina
de Cirurgia Torácica; Edson Antunes, do Departamento de Farmacologia, ambos da Faculdade de Ciências
Médicas (FCM) e, pela professora Angelina Zanesco, da área de Educação Física da Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), de Rio Claro, São Paulo. Os resultados foram publicados na revista
científica internacional European Respiratory Journal, de grande impacto científico.

Kalaf explica que outros trabalhos publicados anteriormente já indicavam os efeitos benéficos do exercício
físico no retardo ou prevenção de várias doenças crônicas como mal de Parkinson, Alzheimer, aterosclerose,
hipertensão arterial, diabetes e do próprio envelhecimento através da modulação da resposta inflamatória
crônica de baixo grau.

Em paralelo, linhas de pesquisa realizadas na Unicamp se preocuparam em verificar os mecanismos


envolvidos em problemas originados nos pulmões e suas implicações. Mesmo o trabalho de doutoramento
de Kalaf, orientado pelo professor Ivan Toro, foi nesta direção. As duas vertentes de estudo fizeram com que
suscitassem nos pesquisadores das duas universidades paulistas o questionamento em relação à possível
resposta da atividade física em uma inflamação de caráter agudo.

"A pergunta era se o exercício físico permitiria regular ou modular o processo durante a inflamação aguda,
já que é fato que consiga controlar as inflamações crônicas de baixo grau", esclarece. Foram dois anos de
pesquisas até conseguirem os primeiros resultados satisfatórios.

O processo inflamatório no organismo humano, segundo o cirurgião, é extremamente complexo e


multifacetado, sendo difícil estabelecer graus de intensidade. O quadro é desencadeado por substâncias
químicas ativadas pelas células danificadas. Até determinado estágio, a reação inflamatória constitui um
fator de proteção, pois alertam para alguma anormalidade nos órgãos.

O problema, no entanto, é quando esta resposta fisiológica ganha intensidade e torna-se deletéria ao
organismo, podendo, inclusive, causar a morte. Kalaf explica que, muitas vezes, a reação inflamatória do
organismo a uma agressão é tão prejudicial quanto o próprio fator causal.

"Toda medicação é considerada uma droga se for mal empregada. Em dosagens baixas pode não surtir
efeito, mas, em altas, as conseqüências podem ser prejudiciais. Da mesma forma, funciona a inflamação. É
difícil identificar o limite entre o fator protetor e o nocivo. Por isso, a importância de se testar alternativas
que regulem o processo inflamatório para que em eventos agudos seja um fator de proteção e não tenham
efeito prejudicial".

Substâncias químicas

A idéia de realizar os estudos em ratos surgiu, justamente, pelas dificuldades em se detalhar os


mecanismos da reação inflamatória aguda em situações críticas, impossíveis de serem testados em
humanos.

Num primeiro momento, os ratos foram submetidos a quatro semanas de exercícios regulares. Como o
metabolismo nos animais é muito mais rápido, o período de atividade física corresponderia a uma média de
seis meses de exercícios regulares praticados por humanos.

Dois dias após o treinamento anaeróbio, os pesquisadores submeteram os animais a um quadro de


isquemia e reperfusão pulmonar - interrupção e restabelecimento da circulação pulmonar - provocando uma
resposta inflamatória aguda naquele órgão.

Com esses procedimentos foi possível verificar uma redução significativa das interleucinas, uma das
substâncias eliminadas no sangue responsável por desencadear o processo inflamatório. Os neutrófilos,
classe de células sanguíneas mais importantes para a proteção do indivíduo, também tiveram a infiltração
reduzida, uma vez que o aumento excessivo dessas células pode intensificar a inflamação aguda.

Outra manifestação do processo inflamatório, o edema, que consiste em um acúmulo anormal de líquido
nos tecidos dos pulmões, também teve uma forte diminuição. "Os resultados foram positivos nos três
aspectos envolvidos na inflamação - celular, vascular e humoral", define o cirurgião.

Ricardo Kalaf explica que pesquisas anteriores embasaram o desenvolvimento da pesquisa e contribuíram
para os resultados. A Unesp já possuía protocolo reconhecido pela literatura para o ensaio com os animais,
assim como a metodologia para o treinamento aeróbico dos ratos. Os parâmetros farmacológicos já eram
referendados pelos pesquisadores da disciplina de Farmacologia, o que facilitou ainda mais os testes de
modulação.

Segundo Kalaf, ainda existem mecanismos na modulação da inflamação relacionados ao condicionamento


físico que não estão devidamente esclarecidos e, por isso, os estudos carecem de outras etapas de
desenvolvimento.

Inflamação e cirurgia pulmonar - A linha de pesquisa denominada Inflamação e Cirurgia Pulmonar, vinculada
à FCM, é relativamente nova. Há três anos, os professores envolvidos buscam respaldo científico em muitas
das afirmações que são intuitivas na prática diária. Neste sentido, as abordagens dos trabalhos, muitas
vezes, exigem a interdisciplinaridade, aspecto perseguido pela equipe de pesquisadores. "São temas
promissores, mas há uma exigência de parcerias com profissionais de outras áreas como ciências
fundamentais, cirurgia e clínica", acredita.

Como resultado, a linha de pesquisa já acumula outros estudos publicados em revistas científicas,
basicamente sobre temas relacionados à isquemia e à repercussão pulmonar, e a outros órgãos.

Kalaf explica que o pulmão pode sofrer repercussões inflamatórias originadas em outros órgãos, como por
exemplo, a pancreatite e a isquemia intestinal. Ocorrem também inflamações no próprio órgão, caso da
pneumonia, trauma, tromboembolismo pulmonar, entre outras. "O pulmão é um órgão extremamente
sensível e funciona como um grande filtro no corpo humano", destaca.

[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[[

Suplemento Vitamínico-Mineral

http://www.suplemento-vitaminico.com/index.php

29/5/2008

Vitaminas
As vitaminas são pequenas moléculas necessárias e que precisam ser ingeridas na dieta. São
bioquimicamente conhecidas como coenzimas.
Enzimas são substâncias que aceleram as reações do nosso organismo. Essas enzimas só
funcionam quando há auxílio das coenzimas, isto é, das vitaminas e minerais disponíveis em nosso
organismo.

Metabolismo
O corpo humano necessita de energia e por isso precisamos dos alimentos (carboidratos, proteínas
e gorduras).
Para conseguir essa energia, uma série de reações químicas acontecem dentro da gente, elas são
chamadas de metabolismo.

Há três tipos de metabolismo:


- Construção: proteínas
- Energético: carboidratos
- Armazenamento: proteínas

Esses metabolismos são interligados entre si.

E onde entram as vitaminas?


Vitaminas são as substâncias que regulam e mantêm esses processos metabólicos.

Vitamina A
A Vitamina A auxilia principalmente na visão. Sua falta causa cegueira noturna e olhos secos. Além
disso, causa queda de cabelo, boca seca, dentes e unhas fracas, problemas respiratórios e
digestivos.

Vitamina D
A vitamina D é indispensável para manter o Fósforo e o Cálcio no sangue. Sua falta causa
raquitismo em crianças (deformações nos ossos), retardamento na dentição e osteomalácia (ossos
moles e tortos).

Vitamina E
A vitamina E é um conhecido anti-oxidante, auxilia na TPM, menopausa e pós-menopausa. Sua
falta causa problemas musculares e nervosos.

Pantenoato de Cálcio
Sem o Pantenoato de Cálcio os metabolismos não ocorrem. É de extrema importância. Sua falta
leva à hipertensão.

Vitamina B2
A vitamina B2 é indispensável para produção de energia. Sua falta causa dermatites (“cobreiro”) e
estomatites (“sapinho”).

Vitamina B6
A vitamina B6 atua no metabolismo das proteínas. Sua falta causa dermatites, estomatites,
irritabilidade, depressão mental, confusão mental e convulsões.

Vitamina B1
A falta de vitamina B1 leva a distúrbios neurológicos, cardíacos e perda de peso.

Vitamina K
A vitamina K auxilia na coagulação. Sua deficiência leva a hemorragia, principalmente nas
gengivas.

Vitamina B12
A vitamina B12 protege o Sistema Nervoso. Sua falta leva a anemia e problemas neurológicos
ligados à medula.

Vitamina PP
A vitamina PP é importante em todos os metabolismos. Sua carência leva a dermatite, depressão e
diarréia.

Minerais
Os Minerais são elementos encontrados em toda a natureza e conseqüentemente em nossas
células. Como as vitaminas, são essenciais aos metabolismos.

Cálcio
O Cálcio está presente nos ossos e dentes, participa da coagulação sangüínea, reações no cérebro
e músculos. Também é uma coenzima. Sua deficiência leva ao raquitismo.

Fósforo
O Fósforo forma a principal molécula energética, chamada ATP do nosso corpo. Além de atuar
junto com o Cálcio. Logo, a deficiência de um afeta a função do outro.

Ferro
O Ferro é imprescindível para formação dos glóbulos vermelhos do sangue. Sua falta leva à
anemia, que é extremamente perigosa.

Os demais elementos como Magnésio, Zinco, Manganês, Cobre, Selênio e Iodo atuam em diversos
processos metabólicos, melhorando a saúde de quem os ingere.

Portanto, com essas vitaminas e minerais serão repostas e você se sentirá mais disposto e feliz.

=========
Suplementação Alimentar
Por Dra. Gláucia Figueiredo Braggion

http://www.suplemento-vitaminico.com/suplementacao-alimentar.php

29/5/2008

A prática esportiva exige um aumento no aporte de vários nutrientes que devem estar contidos na dieta.
No entanto, antes de optar por suplementação nutricional, é importante que se conheçam algumas
diferenças nas formas de exercitar-se.

Em primeiro lugar, é preciso diferenciar o indivíduo fisicamente ativo, o esportista e o atleta. Isso porque,
atividade física pode ser considerada qualquer movimento corporal que envolva contração muscular
voluntária e que eleve o gasto energético acima da taxa basal.

Isso quer dizer que caminhar até a padaria ou jornaleiro, passear com o cachorro, dançar e realizar
atividades comuns do dia-a-dia podem ser consideradas atividades físicas. Já o exercício, por definição é
qualquer atividade física desde que sistematizada, ou seja, obedeça a uma intensidade, freqüência e
duração controladas. São exemplos de exercícios as aulas de aeróbica, a musculação, o Cooper, etc. Para
que o exercício seja considerado uma prática esportiva, deve levar em conta o caráter competitivo, onde
a busca da melhor performance é um dos principais aspectos relacionados. Portanto, se você joga
futebol no final de semana com os amigos, não deve ser considerado um atleta e sim um esportista.

Essas diferenças são fundamentais quando o assunto é suplementação nutricional. Existem evidências
científicas concretas de que a dieta é perfeitamente capaz de suprir as necessidades nutricionais
aumentadas das pessoas fisicamente ativas e dos esportistas, desde que seja balanceada e rica em
alimentos saudáveis, fontes de vitaminas, minerais, proteínas, fibras, outros nutrientes, etc.

Caso o indivíduo consiga fazer uma dieta saudável, torna-se desnecessário o uso de suplementos
nutricionais. Até mesmo os atletas podem se beneficiar da dieta saudável, sem precisar de recursos
extras para manter a saúde e a performance.

No entanto alguns indivíduos, principalmente os atletas, devido a diferentes demandas fisiológicas (como
o exercício intenso, o estresse, etc.), não conseguem ingerir a dieta mais adequada para as suas
necessidades devido ao ritmo de vida agitado, excesso de treinamentos, falta de horários adequados
para fazer as refeições ou vários outros motivos. Nesses casos, existem diferentes suplementos
nutricionais que podem suprir esse aumento na demanda de nutrientes e ajudar a manter um bom
estado de saúde e a performance esportiva.

Existem suplementos alimentares com finalidades e funções diferenciadas que podem ser excelentes
recursos para os casos de pessoas que não conseguem ingerir uma dieta saudável e/ou completa e
adequada às suas necessidades e praticam atividades esportivas intensas.

Suplemento Dietético, por definição é um produto utilizado para suplementar a dieta que contenha um
ou mais dos seguintes ingredientes: vitamina, mineral, erva ou outro tipo de planta, aminoácido,
substância dietética capaz de aumentar o conteúdo calórico da dieta, etc.; ou um concentrado,
metabólico, constituinte, extrato ou combinação desses ingredientes. Pode ser ingerido em diferentes
formas como pílulas, cápsulas, pós, tabletes, líquidos, etc. Não é destinado ao uso convencional como
único item de uma refeição, não devendo portando substituir a dieta e sim complementar seu conteúdo.

Em geral, o suplemento dietético por si não promove melhorias na performance; o resultado positivo na
performance pode ser uma conseqüência do suplemento atender à demanda nutricional aumentada
resultante do exercício ou prática regular de atividade física intensa.

Auxiliadores Ergogênicos são alguns suplementos capazes de otimizar e aumentar a performance, e são
indicados para atletas que participam de treinamentos intensos e competições de alto nível como mais
um recurso para obter bons resultados na performance e manter o estado nutricional.

Entre os diferentes tipos de auxiliadores ergogênicos, podemos citar:

Ø Os Fisiológicos: são aqueles que existem naturalmente no organismo humano, como por exemplo:
carnitina, creatina, hormônio do crescimento, etc.

Ø Os Nutricionais: são aquelas substâncias normalmente contidas na dieta: vitaminas, aminoácidos,


carboidratos, ferro, antioxidantes, etc.

Ø Os Farmacológicos, como exemplo destacam-se os estimulantes, o álcool, a cafeína, etc.

Além dos atletas, algumas pessoas apresentam necessidades aumentadas de um ou mais nutrientes.
Isso pode depender de fatores ambientais, genéticos, e metabólicos, levando a um maior risco de
deficiência nutricional. São eles:

Pessoas com baixa absorção intestinal decorrente de problemas na integridade da mucosa dos
intestinos, como os casos de diarréias constantes, constipação, colite, etc.

· Adaptação bioquímica ao treinamento, ou seja, pessoas bem condicionadas que treinam intensamente
vários dias da semana,

· Estilo de vida pouco saudável, incluindo os hábitos de fumo e álcool, o estresse e a vida agitada.

· Estados fisiológico e/ou patológico comprometidos, como a baixa resistência imunológica que leva ao
aumento nas infecções do trato respiratório superior, a convalescença, os pós-operatórios, etc.

· Seleção restrita de alimentos: algumas pessoas optam por não consumir determinados tipos de
alimentos, retiram a carne, as massas ou outros alimentos da dieta. Porém, não fazem a correta
substituição por outros alimentos equivalentes e mais saudáveis. Existem pessoas que não consomem
frutas e vegetais por não apreciarem o paladar. Nesses casos, a dieta fica deficiente em um ou vários
nutrientes.

· Pessoas que fazem dietas hipocalóricas para emagrecimento também apresentam um risco aumentado
de deficiência de nutrientes específicos. Muitas pessoas reduzem as calorias sem atentar para o aporte
de alguns nutrientes essenciais para a saúde que acabam ficando insuficientes na dieta.

Nesses casos a complementação da dieta com nutrientes específicos é altamente indicada e os


suplementos alimentares são uma excelente arma quando aliada à orientação de uma dieta mais
saudável para evitar problemas na saúde.

A suplementação deve ser um recurso do qual se utiliza para repor, suprir, corrigir e oferecer uma
adaptação à necessidade de energia ou determinados nutrientes e possui como principais objetivos:

. Compensar dieta / estilo de vida inadequados;

· Atender a um suposto aumento na necessidade energética ou de nutrientes essenciais;

· Obter um efeito direto sobre a performance (ergogênico);

· Aprimorar resistência de atletas com máximo de eficiência e eficácia;

· Repor nutrientes perdidos nas dietas restritas ou de emagrecimento;

· Melhorar a qualidade nutricional das diferentes refeições que compõem a dieta.

Mesmo quando se faz uso de suplemento alimentar ou auxiliador ergogênico, o cuidado com a dieta é
fundamental. Uma dieta saudável deve ser capaz de adequar o peso corporal, a relação entre massa
magra e tecido adiposo e oferecer vitaminas, minerais, fibras e hidratação de acordo com as
necessidades individuais.

Para isso, a melhor receita é consumir uma dieta que contenha alimentos variados, frutas, verduras,
legumes, cereais, leguminosas, fibras, carnes, leite e seus substitutos, oleaginosas, alimentos integrais e
bastante líquidos. Evitar alimentos ricos em gordura e sal, excesso de alimentos industrializados e
artificiais. Seguindo uma dieta saudável, a performance é garantida e a saúde agradece!

DEMONSTRAÇÃO DE KARATE E KOBU-DO


SAMBODROMO - SÃO PAULO
100 ANOS DE IMIGRAÇÃO JAPONESA
21 DE JUNHO DE 2008
Mestre Masahiro Shinzato

Dia 21 de junho do corrente ano estaremos apresentando


karate e kobudo no sambódromo de São Paulo, dentro das
festividades de 100 anos da imigração japonesa. Nesta ocasião,
estarão presentes às festividades o PRINCIPE HERDEIRO
JAPONES, o nosso Presidente Lula entre inúmeras autoridades.

EMPREENDEDORISMO - LEGISLAÇÃO/SEGURANÇA
Fonte: Canal RH

Disponível em:
http://www.canalrh.com.br/Mundos/legislacaoseguranca_artigo.asp?ace_news=%7BE88995DC-B124-4943-8722-
8FDA13125B18%7D&o=%7B07485EFD-A6FF-4DA4-A6F5-
E33EF67970B4%7D&sp=QM0T1xO83UJKH.:D5p5QVVRTPA0H.yE0N26
Acesso em: 21 maio 2008
QUALIDADE DE VIDA AGORA É LEI. QUEM NÃO REDUZIR ACIDENTES DE TRABALHO PAGARÁ MAIS
TRIBUTOS

Comentários Prof. Luiz Rodolfo A. Ortiz


quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

por Leandro Fernandes

A partir de 2009, as empresas que investirem em ações que permitam a redução dos seus índices de afastamento por
doenças e acidentes de trabalho poderão ter a alíquota de cálculo do Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) reduzida
em até 50%. Entretanto, as que não o fizerem correrão o risco de ter que pagar o dobro do valor atual, que incide sob
total da folha de pagamento da empresa.

Isso acontecerá devido a mudanças nas regras da segurança do trabalho, feitas pelo Ministério da Previdência. Até
então, as empresas pagavam como SAT, 1%, 2% ou 3% do valor de suas folhas de pagamento. O enquadramento era
feito de acordo com a área em que a empresa atua. Agora, o que definirá essa alíquota será o Fator Acidentário de
Prevenção, um índice que leva em conta a freqüência dos acidentes e seu custo para o INSS. “Os índices continuam
os mesmos, o que muda é a possibilidade de uma empresa que paga 3% ao mês possa ter essa alíquota reduzida
para 1,5% ou elevada a até 6%, dependendo da quantidade de afastamentos por acidentes ou doenças de trabalho
registradas pelo INSS”, explica Myrian Quirino, consultora Especialista na área Previdenciária e Trabalhista do Centro
de Orientação Fiscal (Cenofisco).

Para Myrian, a decisão visa a fomentar os investimentos por parte das empresas no que diz respeito à segurança no
trabalho e, consequentemente, reduzir os gastos da previdência.

Segundo Mario Bonciani, auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com a mudança houve uma
revisão também na tabela de doenças motivadas pela atividade do trabalhador. Doenças como diabetes, tuberculose e
hipertensão passaram a integrar a tabela. “Cerca de 10% das doenças consideradas comuns foram incluídas. A
depressão, por exemplo, foi incluída como doença de trabalho comum ao setor financeiro”, explica.
Para Bonciani, que também é vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina do Trabalho (ABMT) e colaborador
da Associação Brasileira da Prevenção de Acidentes (ABPA), os efeitos da nova metodologia começarão a ser sentidos
em setembro do ano que vem (2008), quando o Fator Acidentário irá alterar o SAT pela primeira vez.

De acordo com ele, após o anúncio do reenquadramento das empresas, feito no fim de novembro, foi estipulado um
prazo de 30 dias, que termina no fim deste mês, para os empresários questionarem a nova alíquota que foi atribuída
pelo Ministério da Previdência. Ele conta que até agora o volume de ações de impugnação está muito abaixo do
esperado, o que denota a falta de informação e de interesse das empresas pelo assunto.

Myrian, do Cenofisco, espera que as novas regras criem uma cultura de investimento por parte das empresas na
criação de melhores condições para trabalhadores. cujas funções envolvam o risco. Ela acredita que a possível
vantagem financeira – já que uma empresa poderá pagar metade do que paga hoje, caso implemente ações – servirá
como impulso para isso.

Bonciani acrescenta que a própria concorrência dentro do setor servirá, também, de incentivo. “Uma empresa que não
investir na melhoria de suas condições de trabalho e tiver sua alíquota dobrada, verá seu concorrente sendo premiado
por suas ações com a redução drástica na sua contribuição para o SAT. Isso se reflete na imagem da empresa perante
o mercado e elas não ficarão aquém a isso”.
Rose Campos 20/12/2007
Sou coordenadora de um grupo informal de RH, somos em 40 profissionais de RH, de empresas de Campinas e
região, de diferentes portes e segmentos. Em 2008, um dos temas que trabalharemos no grupo é Qualidade de Vida,
por isso o artigo chamou minha atenção. O RH sempre teve o desejo de que esse tema fosse "ouvido" nas
organizações e agora estando atrelado à perdas financeiras, parece ter ficado mais "fácil" disseminá-lo entre os
gestores e modelos organizacionais. Vocês ministram palestras que possam contribuir com o nosso grupo sobre o
assunto e seus atuais impactos? Precisamos conhecer mais das mudanças ocorridas na legislação para termos mais
facilidade para "vendermos" internamente nossos projetos que visem a Qualidade de Vida, mas que muitas vezes
não são aceitos por gerarem custos e a organização não "enxergar" os benefícios! Aguardo contato... Obrigada.
Rose

Luiz Rodolfo de Aragão Ortiz 20/12/2007


Deveria ser obrigatório, dentro do novo programa estabelecido para ações de investimento em qualidade de vida,
orientação e incentivos para pratica bem orientada, de exercicios fisicos criteriosos e moderados com objetivos de
melhora em saúde preventiva, forma fisica, bem-estar, qualidade de vida, reflexos, coordenação motora, disciplina,
consciência corporal, auto-estima, estética, higiene mental, integração social, espirito de equipe, criatividade,
melhora na produtividade, satisfação dos funcionários, facilitação intelectual (melhora da circulação cerebral), etc.,
através de convênio com empresas, academias e clubes, diminuindo o índice de acidentes, afastamento do trabalho
e gastos médicos. Prof. Luiz Rodolfo de Aragão Ortiz - Engenheiro Químico - Professor de Educação Física e Artes
Marciais - Pós-graduado pela ONU em Propriedade Intelectual.

Daniela Maria Siaulys 15/01/2008


Concordo com os comentários da Rose e do Luiz. Do ponto de vista empresarial, uma argumentação que gere
economias para a empresa de uma maneira pragmática é um excelente estímulo para a prática de ações que visem
a melhorar os índices de saúde e qualidade de vida. Assim como o Luiz sou engenheira de produção formada pela
Poli -USP com MBA nos EUA. Após iniciar um treinamento com o Nuno Cobra, famoso por treinar o Ayrton Senna, e
ver as mudanças que o exercício geraram para mim, tanto em termos de saúde como produtividade, virei uma
apaixonada pelo tema e hoje sou aluna especial do Mestrado de Educação Física da USP e aluna regular do curso
de ciências da atividade física. Com os conhecimentos que tenho adquirido nesta área, mais a vivência que tenho na
mesma há 4 anos gostaria de interagir mais com pessoas que estão atuando na mesma área a fim de nos unirmos
de uma maneira mais estruturada e pragmática para definitivamente implementar nas empresas programas que
visem saúde e bem estar dos colaboradores. Há dois anos tenho um grupo de 92 pessoas formados por amigos e
conhecidos que começaram tb a se engajar em atividades físicas e ver os seus benefícios. Que tal começarmos a
criar um debate virtual a cerca do tema, relatando experiências, dando dicas e etc. Atenciosamente, Daniela

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PLANTAS MEDICINAIS
Disponível em:
http://www.bethynha.com.br/ervas.htm
Acesso em: 22/5/2008

A Mãe Natureza proporciona ao homem uma infinidade de plantas com valores medicinais. A flora brasileira
constitui uma fonte inesgotável de saúde e nossos ancestrais sempre souberam se aproveitar desta riqueza, pois o
uso das plantas medicinais existe desde o início dos tempos.
No princípio existia apenas o conhecimento empírico. Hoje, porém, muitas pesquisas científicas comprovam as
propriedades medicinais de várias plantas, comprovando (ou não) o uso popular destas plantas. É importante
ressaltar que, ao contrário do que muitos imaginam, algumas plantas fazem mal à saúde e por isso não devemos
fazer uso indiscriminado desta terapia. Sempre que possível, procure orientação de profissionais da área e não
tome qualquer tipo de chá encontrado no mato, pois algumas espécies são muito parecidas e você pode usar uma
espécie perigosa por engano.

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Kata corporativo
Karatê para Executivos e Empresários
http://portalexame.abril.com.br/degustacao/secure/degustacao.do?COD_SITE=35&COD_RECURSO=211&URL_RETORNO=http
://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0684/m0048842.html

Quem ataca vai para a defesa e vice-versa


Por Adriana Garcia
Revista Exame - 24/03/1999
"Pow!", ouve-se o som de um soco ecoando ao lado de um bambuzal. Aos poucos, cada um dos 30 integrantes de um
grupo vestido de quimonos brancos vai sendo convidado a desferir um golpe. É meio-dia de uma quinta-feira
ensolarada, faz um calor infernal e todos estão suando muito. Na frente da turma, recebendo o impacto dos socos,
estão os professores de caratê Wladimir Romic e Marcio Romero. Mas o objetivo dos mestres na bucólica fazenda
Itahypá, localizada a duas horas de carro de São Paulo, não é exatamente ensinar artes marciais. O treinamento faz
parte de um programa para ajudar essas pessoas a gerenciar conflitos com maior facilidade quando voltarem para
casa - ou, mais precisamente, para o escritório.
Os participantes são engenheiros, vendedores, office-boys e diretores da subsidiária brasileira da Computer
Associates, a CA, uma empresa de software americana que faturou 5,1 bilhões de dólares no ano passado. A meta
para o final do ano que vem é incrementar as vendas em 1 bilhão de dólares com a expansão dos negócios para a
área de serviços. No Brasil, estima-se no mercado que o faturamento da CA foi de cerca de 200 milhões de dólares.
Outras empresas deverão ser adquiridas para duplicar as operações. Com seu quimono já sujo de terra, Elizabeth
Dambock, vice-presidente para a América Latina, procura fazer uma associação entre o programa e os novos desafios.
"Mudanças geram conflito e precisamos nos preparar para essa nova etapa de crescimento", diz Elizabeth.
Durante o encontro, porém, as novas estratégias e o nome da empresa não são pronunciados uma única vez. "Aqui, o
foco é nas pessoas, na saúde e no equilíbrio emocional. Neste programa, não há expectativa de retorno imediato", diz
Rodrigo Moura, vice-presidente de administração e recursos humanos da CA.
Mas afinal, o que se pode aprender em 16 horas de exercícios físicos, palestras e vídeos sobre a filosofia dessa arte
marcial? A meta, fisicamente falando, é que todos os participantes consigam realizar um kata (pronuncia-se catá) no
último dia do programa - uma combinação de movimentos que demora três meses para ser realizada em uma
academia. É claro que as lições do treinamento são mais comportamentais do que técnicas - afinal, além de teclar o
computador, alguns funcionários da CA não praticam atividades físicas com regularidade. "Por meio de exercícios
acessíveis a todos, mostramos como as pessoas podem se posicionar diante de um conflito, avaliar a situação e
decidir qual é a melhor forma de reagir", diz o professor Romic.
O treinamento começa com golpes de braço. Depois, cada um dos participantes analisa sua postura pessoal e o que
predominou em seu comportamento, se foi ataque ou defesa. Na seqüência, os aprendizes de carateca são
convidados a inverter seus papéis. Aqueles que se sentiram melhor atacando vão para a defesa, e vice-versa. No final,
acabam aprendendo outras formas de tratar os conflitos, com movimentos de contra-ataque e esquiva.
Para avaliar o desempenho individual, cada integrante é convidado a dar um soco duas vezes, no começo e no final do
treinamento. Os dois movimentos são gravados em vídeo para que cada um possa analisar suas potencialidades e
como conseguiu desenvolvê-las por meio dos exercícios. "É uma busca individual. Nossa empresa já é bastante
competitiva. Não queremos funcionários melhores, queremos pessoas melhores", diz Moura. Ele foi o primeiro cliente a
encomendar o pacote de caratê empresarial à Target, uma consultoria de vendas, negociação e desenvolvimento
gerencial de São Paulo, que presta serviços para empresas como BankBoston, Varig, Accor e Cargill.
A idéia de oferecer o caratê como um produto para incentivar o autoconhecimento e testar limites e potencialidades das
pessoas nas empresas surgiu quando Luciana Dória, diretora da Target, acompanhou nos Estados Unidos o congresso
da American Society of Training and Development, no ano passado. Durante o evento, ela ficou impressionada com
uma palestra de um professor de aikidô que trabalhava para empresas americanas.
Ao voltar, comentou sobre o assunto com seu irmão, o diretor comercial Eduardo Dória, que é praticante de caratê. Ele
explicou a Luciana como sempre utilizara os preceitos dessa arte na sua vida profissional. A partir daí, a dupla elaborou
um projeto fazendo a conexão entre o caratê e o escritório. O projeto levou quase um ano para ficar pronto. A
dificuldade era saber se, em tão pouco tempo, os participantes conseguiriam aprender a manejar suas reações
emocionais e fazer as conexões necessárias entre a luta e a vida real - e assim tomar as decisões corretas. O
ensinamento do kata parecia perfeito para transmitir essa simbologia. "Em momentos de estresse, as pessoas estão
condicionadas a reagir de uma certa forma. O caratê pode ensinar outros caminhos", diz Luciana.

Muito bonito na teoria, mas na prática realmente funciona? Sergio Yamassaka, que é gerente na área comercial da CA,
pensa que sim. Ele é descendente de japoneses mas nunca tinha lutado caratê. Quando assistiu em vídeo o conjunto
de exercícios que teria de aprender em dois dias, achou que seria impossível. Yamassaka gritou, suou e rolou na
grama. No final, como todos os outros participantes, também conseguiu completar seu kata. "Na área de vendas, ter
autocontrole, dominar a ansiedade e o nervosismo são fundamentais. Acho que aprendi boas lições com o carate,
afirma Yamassaka.

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Visita a Manaus

Disponível em: http://br.geocities.com/karatetrindade/inicio.htm

Acesso em 22 maio 2008

Esteve de passagem por Manaus, cumprindo


sua agenda social e familiar, o Sensei Luiz
Rodolfo Ortiz, faixa preta 7º Grau da
International Union Shorin-Ryu Karate-Do
Federation – IUSKF.

A nossa Associação teve a honra de receber a


sua visita e compartilhar de um treinamento
comandado por ele onde foram abordados,
além do treinamento técnico que constou do
kihon 12 da IUSKF, kata, bunkai, kata de
Kobudo (Sai, Tunqua, Nunchuku, Bo, Kama e
Eku), etc., assuntos diversos envolvendo
etiqueta, saúde, métodos de treinamento,
história do Karate, espiritualidade, dentre
outros.

O Sensei Luiz Rodolfo, além de grande conhecedor do Shorin-Ryu Karate-Do e Kobudo, segue a mesma linha de
atuação e de comportamento do nosso Gran Mestre Yoshihide Shinzato. Trata-se de um homem portador de grande
humildade e modéstia, o que faz dele um grande professor de Karate-Do.

Fica aqui registrado o muito obrigado do corpo diretivo da Associação Trindade de Karate-Do e Kobudo e de seus
professores e alunos.

Shorin-Ryu Karate-Do

Eu Amo.
Eu Pratico; Venço a mim mesmo...
Sensei Afremon Bragança

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Demonstração de Kobu-Do
III Copa Leão Karate Kyokai –100 Anos de Imigração Japonesa

4 maio 2008

Integração de Mestres com Demonstrações de Artes Marciais. Prof. Luiz Rodolfo Ortiz /
Prof. Gilberto Israel - Prof. Cadena. Torneio (Kata e Kumite) com vários estilos (Shorin-
Ryu / Shoto-Kan / Wado-Ryu / Goju-Ryu)
Presenças do Presidente da Federação de Karatê do Estado do Rio de Janeiro (WKF) -
Sensei Fernando Gomes (Shoto-Kan), Sensei Celso Rodrigues (CBK / Shoto-Kan), Sensei
Takeshi Fukuchi (Vice-Presidente da FKERJ /Goju-Ryu), Presidente da Federação de
Karatê Inter-Estilos do RJ (FKIRJ) - Sensei Teruo Furusho (Shoto-Kan), Sensei José
Lezón (JKF / Wado Kai de Portugal), Sensei Hugo Arrigoni (Tradicional), Sensei Benedito
Nelson Augusto dos Santos (Goju-Ryu / Shotokan), Sensei Alcyone Machado (FKERJ /
Shoto-Kan), Sensei Naoyuki Hirakawa (Shoto-Kan / Ken-Do / Iai-Do / Muguen Kai),
Sensei Jorge Roberto Pimentel (Wado Kai), Sensei José Fernando Pimentel (ShinShu-
Kan Shorin-Ryu / Wado Kai / Shoto-Kan), Sensei Antonio Troyman (Shorin-ryu ShinShu-
Kan), Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Brigadeiro Wilson Freitas do Valle
(FAB - Força Aérea Brasileira / Interestilos / Shoto-Kan), Sensei Angelo da Penha
Rodrigues (Interestilos / Shoto-Kan), Sensei Paulo Roberto de Souza Santos (ShinShu-
Kan Shorin-Ryu / Shoto-Kan / Interestilos), Clube Militar, dentre outras importantes
participações. Local: Ginásio Poliesportivo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ) - Maracanã - Organização: Sensei Fernanda Leão (Shoto-Kan). Foi evidenciada a
divulgação do Karatê através dos Mestres do Japão que se estabeleceram no Brasil, com
homenagens. Nosso Grande Mestre Yoshihide Shinzato foi lembrado pelos participantes.

Prof. Luiz R. A. Ortiz


Demonstração de Karatê
Escola de Educação Física
UNESA – Universidade Estácio de Sá
2007

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Eterna Homenagem

Grande Mestre Yoshihide Shinzato


HANSHI SENSEI

Alexandre Araújo - Dir. Comunicação e Ger. Marketing - FKERJ

Por: Luiz Rodolfo Ortiz

Da esquerda para a direita: Sensei Hirokazu Shinzato, Mestre Yoshihide Shinzato,


Mestre Morinobu Maeshiro (Okinawa), Mestre Masahiro Shinzato
OKINAWA – JAPÃO - 1990
Grande Mestre Yoshihide Shinzato está nos observando a nível espiritual, nos acalmando e mandando noticias de
grande elevação espiritual.

A luz universal o envolve e a todos seus eternos alunos aprendizes e amigos, recebendo e louvando o grande espírito
de nosso grandioso e inesquecível Mestre querido.

Que a paz do grande espírito acolhedor de nossas almas harmonize a todos familiares de nosso grande sensei,
colegas irmãos shorin e simpatizantes das artes marciais.
Perdemos em nosso plano terreno um educador do mais elevado nível de sensibilidade, ética e visão humanitária, com
destino à continuidade em comunidade no plano espiritual, que agora o recebe com todas as honras, e também não
nos esquece.

Ao nosso glorioso e amado grande Mestre … um até breve, e muita PAZ.

Elevadas saudações, saudações, saudações, saudações !!!

GRANDE MESTRE YOSHIHIDE SHINZATO SENSEI NI

REI REI REI


BUNO KAMI SAMA NI REI REI
SHOMEN NI REI

Segunda-Feira, 14 de Janeiro de 2008, 18:19


O caratê brasileiro perdeu um grande mestre; a cidade de Santos um grande incentivador do esporte e cidadão. Este é
o sentimento geral após a morte do mestre Yoshihide Shinzato, aos 80 anos, no último domingo, por falência múltipla
dos órgãos. O corpo foi velado na Memorial Necrópole Ecumênica e enterrado nesta segunda-feira no Cemitério da
Filosofia, no Saboó. O prefeito de Santos, João Paulo Tavares Papa, decretou luto oficial de três dias, de domingo até
terça.

Shinzato deixa a esposa Tomi, oito filhos (cinco mulheres e três homens) e 15 netos. Ele alcançou o grau máximo do
esporte, o 10º Dan, e era considerado como o principal divulgador do caratê no Brasil e América Latina. Nascido em
Okinawa, no Japão, veio para o Brasil na década de 50 e em 1962 fundou em Santos sua primeira academia. O mestre
transmitiu seus ensinamentos a cerca de 10 mil pessoas. O primogênito de Shinzato, Masahiro Shinzato, 57 anos,
destacou a relação do mestre com a cidade. “Ele levou o nome de Santos a vários cantos do estado, do país e até para
o exterior”.

Entre as diversas homenagens recebidas por Shinzato em Santos, estão o título de Cidadão Santista, concedido pela
Câmara Municipal em 1983, e a medalha e o diploma de mérito José Bonifácio de Andrada e Silva, outorgada pela
Prefeitura em março de 2007. Em julho do ano passado, o mestre também participou do revezamento da tocha pan-
americana nas ruas da cidade.

Fonte: atribunadigital.globo.com

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100 Anos de Imigração Japonesa no Brasil
Denise Pitta fevereiro 19, 2008
Disponível em:
<http://www.fashionbubbles.com/2008/imigracao-japonesa-no-brasil/>
Acesso em: 22 maio 2008

A História da Imigração Japonesa no Brasil, a chegada no Kasato Maru, os primeiros imigrantes, a cultura japonesa no
Brasil, as dificultades e as contribuições culturais para a formação da cultura brasileira

“No ano de 2008, vamos comemorar, aqui no Brasil, 100 anos da imigração japonesa. Foi em 18 de junho de 1908, que
chegou ao porto de Santos o Kasato Maru, navio que trouxe 165 famílias de japoneses. A grande parte destes
imigrantes era formada por camponeses de regiões pobres do
norte e sul do Japão, que vieram trabalhar nas prósperas
fazendas de café do oeste do estado de São Paulo.

No começo do século XX, o Brasil precisava de mão-de-obra


estrangeira para as lavouras de café, enquanto o Japão, passava
por um período de grande crescimento populacional. A economia
nipônica não conseguia gerar os empregos necessários para toda
população, então, para suprir as necessidades de ambos países,
foi selado um acordo imigratório entre os governos brasileiro e
japonês.

Nos primeiros dez anos da imigração, aproximadamente quinze


mil japoneses chegaram ao Brasil. Este número aumentou muito
com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Pesquisas
indicam que de 1918 até 1940, aproximadamente 160 mil
japoneses vieram morar em terras brasileiras.

A maioria dos imigrantes preferiam o estado de São Paulo, pois


nesta região já estavam formados bairros e até mesmo colônias
com um grande número de japoneses. Porém, algumas famílias espalharam-se para outros cantos do Brasil como, por
exemplo, agricultura no norte do Paraná, produção de borracha na Amazônia, plantações de pimenta no Pará, entre
outras.”

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Os Espíritos das Montanhas - os Tengu


Disponível em: http://www.shinobistore.com/tengu.html

Acesso em 21 maio 2008

Existem uma série de lendas no Japão sobre estes legendários espíritos que persiste até os dias atuais,
especialmente na área rural.
E se uma pessoa se interessa pelas artes marciais inevitavelmente irá mais cedo ou mais tarde cruzar com as lenda ou
o Tengu em pessoa.

A palavra "tengu" é originária do chinês "tien-kou", que significa "cão celestial". Desde que lhe foram atribuídas
características fantásticas, a partir da influência da mitologia chinesa (600 a 700 d.C.), os tengu povoam os mitos e a
imaginação dos japoneses.

Entretanto, dentro do O-Chikara, a interpretação é outra. Tengu são energias da natureza que, quando personificadas
em ações dinâmicas, apresentam características específicas com diversos aspectos dentro da sua freqüência
energética. O estudo dessas energias é profundo, complexo e desconhecido por 99,9% das pessoas. É, portanto, um
estudo esotérico (segundo o Aurélio, 'esotérico' é o ensinamento reservado a discípulos completamente instruídos, ou
a um círculo restrito e fechado de ouvintes). O senso comum, em contrapartida, prefere mistificar o conceito de tengu,
classificando-o meramente como "demônio das montanhas".

Konoha-tengu são criaturas fantásticas do folclore japonês, também conhecidas como


youkais .

Acreditava-se que algumas vezes durante a noite, eram avistados criaturas aladas com 2
metros de envergadura pescando com suas garras. Os konoha-tengu eram inferiores aos
tengu, porque não tinham acumulado poderes sobrenaturais suficientes.
DARUMA-SAN
Por Rosa T. Sonoo
Disponível em:
http://www.sonoo.com.br/Daruma.html
Acesso em:
22/5/2008

O BONECO "DARUMA"

Dentre muitos talismãs (enguimonô) existentes no Japão, o "Daruma-san" (Sr.Daruma) é muito procurado pelo
povo e pelos turistas em virtude dele trazer-lhe paciência de Jó, luta e realização do seu sonho e finalmente
sucesso nas atividades profissionais.

Na China antiga havia um bonzo chamado DARUMA, o qual queria saber a verdade da vida. Após várias
tentativas a procura da prática ascética, nada conseguiu. Finalmente então, ele decide sentar-se em frente à
parede de um templo, meditando sobre a vida, até chegar a uma gama verdadeira, ou seja, à essência da vida.
Ao passar um ano ele nada conseguiu. Após dois anos, nada. Após três anos, nada.... Assim, quando ele atingiu
o nono ano de meditação, finalmente conseguiu chegar ao reconhecimento sobre a verdadeira essência da vida.
DARUMA é o fundador da religião ZEN BUDISMO.

A religião ZEN BUDISMO foi levada para o Japão no início do século 12. Mais tarde, na época de MUROMACHI-
JIDAI (1333 a 1568), surge no Japão o boneco "DARUMA" na mesma posição em que Sr.Daruma sentava-se
para meditação bem como imitando bonecos teimosos trazidos da China. Assim, começou a propagar como
sendo uma decoração.

Em meados da época de EDO (1603 a 1868), chegou ao formato atual. Nessa época já havia no âmago do povo
japonês o sentimento de se proteger usando o DARUMA como um talismã para evitar de todos os males
existentes na colheita agrícola, caça e pesca... Desde então, o talismã DARUMA é utilizado nas casas comerciais,
nos lares e no decorrer do tempo, pelos políticos em campanha eleitoral.

O povo japonês costuma comprar esse boneco que é vendido em barraquinhas localizadas próximo aos templos
e santuários , no ano novo, para que se concretize o sonho depositado no ano que se inicia. Ao comprá-lo, vem
sem os olhos: quando você quiser que o seu desejo se realize, pinte um dos seus olhos e, se o pedido for
atendido, o outro deverá ser pintado em sinal de gratidão.
O boneco, DARUMA-SAN, é feito geralmente de "papier machê" e veste-se de vermelho para espantar "o olho
gordo". O fundo dele é pesado para que possa levantar-se simultaneamente mesmo estando na posição de
queda. O fato de Daruma-san não cair, representa "jamais desistir", tanto que há um provérbio japonês que se
diz: "NANA KOROBI, YA OKI", que quer dizer: "CAIA 7 VEZES MAS LEVANTE 8 VEZES".

Thandava

Disponível em: <http://www.cao.pt/surya/jc_22_1.htm>

Acesso em: 22 maio 2008

Este sistema, ainda hoje conhecido como uma das «danças» de Shiva, era uma arte marcial, praticada
como técnica suplementar do Yôga pré-clássico, o Yôga de Shiva, com mais de 5 000 anos. Este Yôga, o antigo era
Dakshinacharatântrika Niríshvarasámkhya, ou seja, este Yôga primordial, o dos drávidas era matriarcal, sensorial e
desrepressor, numa palavra, ele era tântrico [ix] , sem esquecer as suas raízes sámkhyas pelas quais era um Yôga
extremamente técnico, dinâmico e que não adota misticismo [x] . Deste sistema provirá o Kenpo (designação japonesa
para o sistema de luta de Shaolin).
O Thandava, a dança da delimitação do espaço vital, ainda hoje é utilizado no Yôga. É parecido com
um kata das artes marciais, dos estilos ditos internos [xi] . Esta prática que, quando executada por um Yôgi, recebe o
nome de Shiva Natarája Nyása [xii] "constitui uma arte marcial secreta" [xiii] e muito antiga, o que faz situar o Yôga na
génese das artes marciais indianas e chinesas e até, de modo indirecto, as japonesas. No Yôga, esta execução,
permite ao sádhaka [xiv] melhorar a sua linguagem gestual, promovendo a identificação com o próprio criador do Yôga,
Shiva, assim facilitando a sintonia relativa à origem primeira, consequentemente, à autenticidade e legitimidade do
ensinamento [xv] . Projecta o sádhaka para a egrégora do Yôga.
O Tenjiku-Nuranokaku é uma arte marcial do sul da Índia, igualmente antiga, cujos mestres a entendem
como um sistema de combate muito eficiente e uma forma de o guerreiro se preparar para a guerra, mas acerca do
Yôga, dizem ser a arte suprema. É considerada a origem directa do Shorinji Kenpo (japonesa) e do Kalarippayat
(indiana), também designado por Vajramushti, punho como um raio. Todavia, alguns estudiosos apontam tanto o
Kalarippayat como o Vajramushti como o sistema primevo. Sobre estes sistemas, ensinam-nos Villamón e Espartero
[xvi] , que Introducción al Jûdô,
el Kararipayat (caminho del campo de batalha) - también llamado Vajramushti - constituye un antigo arte marcial que
comprende no sólo técnicas com y sin armas, sino también ejercicios de respiración controlada (prânâyama), de
manera que se identifica com el estilo Shaolin-si, supuestamente introducido en China por Bodhidarma.
Acerca do Vajramushti, ensina Ramos que:
Embora considerada uma arte marcial budista por muitos pesquisadores, o Vajramushti (Vajra: real, bastão, ceptro,
vara, directo, recto, correcto, sol, etc.; mushti: golpe, soco, punho, raio, etc.) data de época muito anterior ao
surgimento do Budismo. As referências históricas não são exactas, visto que o país de origem (a Índia), por sua própria
filosofia social de extrema religiosidade, nunca deu muita importância aos registos históricos. Na realidade, o
Vajramushti tem a sua origem em época pré-ariana, quando a Índia ainda era habitada pelos drávidas (3500 a 1500
a.C.). Esta arte marcial é mencionada em quase todos os textos heróicos da civilização dravidiana, e em várias lendas
se atribui a Shiva a sua criação. Esta teria sido a arte marcial que Bôdhidharma, o vigésimo oitavo patriarca do
Budismo, levou para o mosteiro de Shaolin na China, dando origem ao Kung Fu (Natali, 1987). Também Muñoz-
Delgado (1998) salienta que o Vyáyám (outro nome de Vajramushti) é a mais antiga tradição marcial da Índia. O termo
Vyáyám provém do sânscrito e significa: domar o alento interno. Actualmente, ainda é praticado na Índia com nomes,
tais como: Maippayat e Kalarippayat (nomes dravídicos e recentes). O seu princípio fundamental está baseado no
conhecimento profundo das nossas energias e sua projecção interna e externa. Portanto, podemos dizer que o
Vyáyám está enquadrado no caminho do conhecimento da Energia, ou seja, do conhecimento do Tantra.
Não se sabe ao certo qual das artes marciais indianas acima indicadas é a mais antiga, mas
considerando que o Yôga pré-clássico tem mais de 5000 anos, poderá pensar-se que a mais antiga será o Thandava
[xvii] , técnica suplementar do Yôga [xviii] . O Thandava é visto como "dança feroz e violenta (....) frenética de energias
divinas, tem características que sugerem uma dança de guerra cósmica destinada a despertar as energias destrutivas
e a provocar a destruição sobre o inimigo; é, simultaneamente, a dança triunfal do vencedor". Para Habersetzer [xix]
"Samhara-Tandava, danse de la «dissolution cosmique» du Dieu Shiva, dans laquelle apparaisent des mouvements
d'attaque et de défense reposant sur le principe de la dualité Homme-Femme (Shiva-Shakti)".
Shiva, enquanto criador do Yôga, é muitas vezes representado como guerreiro, portando o
correspondente armamento. Tem como «emblema» principal a trishula, a lança tridente [xx] , "a sua arma como herói"
[xxi] . Também surge com outra armas, sendo la hache de guerre um dos seus simbolos [xxii] , com uma «espada (....)
um laço, um escudo», e ainda «armado de arco e flechas» [xxiii] , sendo designado, quando assim é, como Sharva (o
arqueiro) [xxiv] , ou até, no Shiva Púrana, como o Grand Archer Shiva [xxv] . Ainda, nas palavras de Daniélou «Shiva
apparut (....) portant un arc et un trident» [xxvi] . O arco de Shiva tem o nome de Pinaka. Numa obra tardia, do séc. X,
Shiva, designado por Tripurahara, o destruidor das três cidades dos Asura, também é apresentado como arqueiro
[xxvii] :
O teu carro era a Terra, e Indra o teu cocheiro,
E o Senhor das montanhas eram o Sol e a Lua,
E Vishnu a tua flecha,
Quando ias destruir pelo fogo,
Tripura,
Aquele pedacinho de palha!
E, maxime, Shiva é "o Deus da Guerra (somaskanda)" [xxviii] e é descrito como [xxix]
Celui qui a mille yeux et qui, depuis l 'Orient,
Transperce tout de son regard, Rudra l 'archer,
Ou ainda, "le dieu des soldats", como surge em L 'Hymne aux Cent Rudras de Vájaseneyi Samnita
(Yajur Vêda, 16, I) [xxx]
E também [xxxi]
Tu portes un arc jaune, un arc d 'or
Qui frappe mille, qui tue cent, ô Dieu chevelu.
Assim como, no Maitrayani-samhitâ II, 8 [xxxii]
Hommage à ton courroux, ô Rudra,
Hommage à ta flèche, hommage à ton arc,
A tes deux bras aussi, hommage!

Nalgumas lendas também se encontra a natureza guerreira de Shiva. Entre outras, na lenda da origem
de Virabhádra. Diz esta lenda, da qual há pelo menos três versões, que Shaktí casou com Shiva contra a vontade de
seu pai, que era o rei de ariano de uma cidade-estado. Por vezes Daksha, pai de Shaktí, também é apresentado como
se fosse uma divindade. Shaktí vai viver com o marido para o monte de Kailasha. Passados muitos anos Shaktí tem
conhecimento de que o seu pai marcou uma celebração de culto aos deuses, uma faustosa celebração, mas foi
convencido pelos sacerdotes a não prestar culto ao genro - Shiva. Assim não convidou para a festa nem a filha, nem o
marido desta. Shaktí, indignada quer aparecer no local e data da celebração. Shiva desaconselha-a de participar em tal
festejo. Ainda assim, Shaktí compareceu. Presente estava toda a alta sociedade ariana, outros reis de cidades-estado,
nobres, sacerdotes, na lenda também os deuses dos arianos compareceram. Daksha quando a vê, insulta e injúria da
pior maneira Shiva. Shaktí sentiu-se tão insultada e humilhada pelo desprezo do pai pelo seu amado esposo, que se
lançou às chamas sacrificiais. Morreu queimada. O povo drávida, adepto de Shiva revolta-se e o local do culto é
profanado. E os drávida exigem que Shiva passe a constar do panteão dos deuses. Para apaziguar a revolta, os
brahman aceitam proclamá-lo como deus do panteão hindu.
De acordo com outra versão da lenda, Shiva sente-se afrontado pela morte de Shaktí e decide punir o
sogro. Então arrancou um dos seus cabelos da cabeça e a partir dele criou um poderoso herói, de nome Virabhádra.
Ordenou-lhe que comandasse os exércitos de Gana, os demónios de Shiva e que destruísse a cidade de Daksha.
Virabhadra destrói a cerimónia de Daksha, vence e dispersa os deuses presentes, vencendo-os. Afugenta os
sacerdotes. E entrega Daksha a Shiva. Enfrentaram-se num combate singular, em que Shiva usou a arte marcial
secreta, parte do Yôga, o Shiva Nataraja Nyása, ou Tandava. E esmagou-o sobre os pés. Veja-se a fotografia da
estátua de Shiva no Tandava e o pormenor de Dakzha, debaixo dos seus pés armado com escudo e espada.
Tal revela que Shiva, o Yôgêshwara, o Senhor do Yôga, era alguém que conhecia as artes da guerra, fosse as da
estratégia militar, do assalto a cidade, do confronto aberto entre exércitos, fosse no manuseamento de várias armas
que faziam parte do arsenal do guerreiro drávida. E assim é, pois passados milénios ainda os artesões na Índia
continuam a retratar, à margem da versão oficial dos arianos, um Shiva hábil e vencedor no combate corpo a corpo.
Na versão oficial, a dos arianos, Shiva esmaga sobre os seus pés a ignorância, o demónio da
ignorância - Muyakala.
No mesmo sentido Min-ho observou que "en Inde, ont existé des méthode de combat structurées,
basées sur des techniques de yôga" [xxxiii] , sendo ainda o machado de guerra mais um dos símbolos de Shiva [xxxiv]
.
Defendendo a mesma tese, Ramos afirma que [xxxv]
Contudo, a finalidade original das artes marciais orientais não é a vitória sobre um oponente, mas sim a mesma do seu
precursor, o Yôga, ou seja, desenvolver no Homem, não só poderes paranormais, como estados superiores de
consciência, reveladores de uma suposta realidade transcendente (Deshimaru, 1983; Jazarin, 1996; Maliszewski,
1996; Morris, 1993; Payne, 1981; Severino, 1988). Portanto, as artes marciais são essencialmente uma via espiritual
(Durix, 1978). A sua relação com o desporto é muito recente (Deshimaru, 1983).
Seja qual for a mãe de todas as artes marciais, estes sistemas foram estudados e praticados na China,
ao contrário do que é hábito afirmar, muito antes da ida de Bodhi Dharma para Shaolin (ano 525 d. C.). Há documentos
escritos, chineses, anteriores a esta data, que incluem o que parece ser um sistema de educação física baseado numa
espécie de dança ritual, com grande variedade de movimentos, imitativos dos animais, e exercícios respiratórios, que
fazem lembrar pránáyama (expansão da bioenergia através de exercícios respiratórios). Por influência da Índia ou
não? Parece que só se pode especular, contudo, a «Índia manteve estreitos contactos histórico-culturais com muitos
países do Oriente Antigo e com o mundo greco-romano (....) já era habitada na mais remota antiguidade» e que «já no
VII milénio a. n. e. a população cultivava muitos cereais, tinha domesticado o gado bovino e estabelecido estreitos
contactos com as culturas contemporâneas do Irão e da Ásia Central. A Índia passou a fazer parte do grupo dos mais
antigos focos de cultura do Oriente» [xxxvi] . A influência deste "foco de cultura" fez-se sentir com grande intensidade
no Sueste Asiático, na Ásia Central e no Extremo Oriente. E é igualmente certo que
"sur le plan des pratiques psychosomatiques et psychothérapeutiques, on constate une ressemblance étonnante entre
les pratiques du yôga indien et celles du taoïsme chinois." [xxxvii]
A tese da origem indiana é, hoje, amplamente aceite, havendo o entendimento de que
l 'Inde joue le rôle le plus important dans l 'évolution des arts Budô. (...) Les Indo-ariens tombent sur des cultures
comme Harappa et Mohenjo Dar, qui sont d 'une part beaucoup plus anciennes et disposent d 'autre part de techniques
de combat et de guerre parfaites. [xxxviii]

Vajra & Gantha | O Cetro e o Sino


Disponível em:
http://www.dharmanet.com.br/vajrayana/vajra.htm
Acesso em:
22/5/2008

Estes são os principais símbolos do buddhismo Vajrayana. Originalmente, o vajra (tib. dorje / rdo rje, chin. chin-kang-
ch'u, jap. kongô-sho), diamante, indestrutível, era o nome dado à poderosa arma de cem pontas da divindade hindu
Indra, o rei dos deuses. Esta arma seria capaz de disparar relâmpagos e de destruir todos os inimigos. No buddhismo
Vajrayana, porém, o seu significado é diferente; o vajra representa a natureza vazia de todos os fenômenos.
Nos vajras pacíficos, as cinco pontas se juntam no final; nos vajras irados, as pontas ficam um pouco afastadas. As
bocas de makara, das quais surgem cada ponta, representam o nirvana. As cinco pontas de uma extremidade
representam os cinco dhyani-buddhas (Vairochana, Akshobhya, Ratnasambhava, Amitabha, Amoghasiddhi), que
corporificam as cinco sabedorias ou aspectos do estado desperto atemporal. Já as outras cinco pontas, da
extremidade oposta, representam as cinco mães, ou consortes femininas (Buddha Lochana, Mamaki, Vajra
Dhatvishvari, Pandara Vasini e Samaya Tara).

De maneira semelhante, as oito pétalas de um lado representam os oito grandes bodhisattvas (Manjushri,
Avalokiteshvara, Vajrapani, Maitreya, Kshitigarbha, Sarvanirvaranavishkambhin, Samantabhadra, Akashagarbha) e as
oito pétalas do outro lado representam suas consortes, as oito grandes bodhisattvas, também conhecidas como as
deusas das oferendas (sânsc. puja-devi: Lasya, Mala, Gita, Nirtya, Pushpa, Dhupa, Aloka, Gandha). A esfera central
representa a vacuidade (sânsc. shunyata), a verdadeira natureza dos fenômenos.

Os cinco [dhyani-]buddhas masculinos são o aspecto puro dos cinco agregados do ego. Suas cinco sabedorias são o
aspecto das cinco emoções negativas. Os cinco buddhas femininos [as consortes] são as qualidades elementais puras
da mente, que nós experimentamos como os elementos impuros do nosso corpo físico e meio ambiente. Os oito
bodhisattvas [masculinos] são o aspecto puro dos diferentes tipos de consciência, e suas contrapartes femininas são
os objetos dessas consciências.

Tanto no caso em que se manifesta a visão pura das famílias búddhicas e sua sabedoria, quanto no caso em que
surge a visão impura dos agregados e emoções negativas, eles são intrinsecamente a mesma coisa em sua natureza
fundamental. A diferença reside em como os reconhecemos, e se reconhecemos que eles emergem da base da
natureza da mente como a sua energia iluminada.

Tome como exemplo o que se manifesta em nossa mente comum como um pensamento de desejo; se sua verdadeira
natureza é reconhecida, ele surge, livre do apego, como "sabedoria do discernimento". O ódio e a raiva, quando
verdadeiramente reconhecidos, surgem como claridade similar à do diamante, livres do apego; esta é a "sabedoria do
espelho". Quando a ignorância é reconhecida, ela surge como vasta e natural claridade sem conceitos: é a "sabedoria
do espaço todo-abrangente". O orgulho, quando reconhecido, é percebido como não-dualidade e igualdade: a
"sabedoria da equanimidade". O ciúme [ou inveja], quando reconhecido, é libertado da parcialidade e do apego,
surgindo como a "sabedoria que tudo realiza". Assim, as cinco emoções negativas emergem como resultado direto de
não reconhecermos a sua verdadeira natureza. Quando reconhecidos, são purificadas e liberadas, mostrando-se como
nada menos que a manifestação das cinco sabedorias.

(Sogyal Rinpoche, O Livro Tibetano do Viver e do Morrer)

Uma outra forma de vajra possui nove pontas. Neste caso, as nove pontas de cima representam os cinco dhyani-
buddhas e quatro mães. As nove pontas inferiores representam as cinco sabedorias e os quatro pensamentos
imensuráveis (amor, compaixão, equanimidade e regozijo).

Aquilo que é vajra possui sete qualidades: não pode ser cortado pelos maras — os obstáculos à
nossa iluminação — nem pode ser apreendido ou separado por conceitos; não pode ser destruído
por conceitos que atribuem às aparência uma verdade que elas não possuem; é verdade pura, no
sentido de que nada contém de errado; não é feito de substância que se aglutinou e que pode se
desmanchar; não é impermanente, e, portanto, é estável e inamovível; é impossível de ser
obstruído, no sentido de que tudo permeia; e é inconquistável, no sentido de que é mais profundo do
que tudo o mais e, assim, destemido. Essas são as sete qualidades da nossa própria natureza, a
verdadeira natureza do nosso corpo, fala e mente.

(Chagdud Tulku Rinpoche, Portões da Prática Budista)

O ghanta (tib. drilbu / dril bu, chin. chin-kang-shong, jap. kongô-shi) é um sino que
representa o som, a repetição de mantras. No sino há oito sílabas-semente (sânsc.
bija) que representam as consortes femininas. Há também um rosto que, segundo os
tantras externos, é o de Vairochana, e segundo os tantras superiores, é o da consorte
Vajradhatvishvari. Enquanto o vajra simboliza o método ou meios hábeis (sânsc.
upaya), o princípio masculino, o gantha representa a sabedoria (sânsc. prajna), o
princípio feminino. O som do gantha também representa o corpo e a fala iluminados,
enquanto o vajra representa a mente iluminada.

As escrituras dizem que a tanto a sabedoria sem meios hábeis quando os meios hábeis sem sabedoria são um
cativeiro. Portanto, não abandone nenhum um dos dois.
(Atisha, Bodhipathapradipa)

Nas liturgias (sânsc. sadhana) do buddhismo Vajrayana, o vajra é segurado com a mão direita e o sino com a mão
esquerda. Outros significados mais profundos sobre a simbologia do vajra e do gantha devem ser ensinados apenas
por professores qualificados da tradição Vajrayana.

Tratados como uma forma de dualidade, o vajra representa o princípio ativo, o método para a
iluminação e conversão, a manifestação real do Buddha, enquanto o sino representa a Perfeição
da Sabedoria (sânsc. prajna-paramita), conhecida como a vacuidade (sânsc. shunyata). No
estado de união, porém, o vajra compreende ambos os coeficientes da iluminação, o método e a
sabedoria.

(David Snellgrove, Indo-Tibetan Buddhism)

SATORI
Disponivel em:
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2003/07/satori.html

Acesso em:
22/5/2008

Satori (budismo)
nome dado, nas tradições budistas, a experiências similares ao samadhi e expansão da consciência.

Satori significa literalmente entender, em japonês. É uma iluminação, uma expansão da Consciência equivalente
aos termos sânscritos Nirvana e Samadhi, usados na Índia para indicar a mente calada nos seus 49 níveis. A
consciência se projeta no plano mental, além do espiritual, se fundindo ao TODO, liberando-se do conceito de
tempo, espaço e forma.

Nos dizeres de Suzuki: "O Satori é uma espécie de percepção interior - não naturalmente a percepção de um
objeto específico, mas, por assim dizer, a faculdade de sentir a verdadeira realidade. É uma percepção de
ordem mais elevada."

Geralmente usa-se os termos Satori ("entender") e Kensho ("despertar") para definir a mesma experiência.
O Kensho é uma breve expansão da consciência, onde temos um pequeno vislumbre da verdadeira natureza
das coisas. Terminado o Kensho, retornamos ao adormecimento profundo na nossa mente, que em si forma
o EGO. Já o Satori é usado para um estado de iluminação mais profundo e duradouro.

Vejam trechos selecionados do livro O caminho Zen, de Eugen Herrigel, a começar por este Koan, pode
fazê-los entender melhor um Satori:

Hyakujo saiu um dia de casa acompanhando seu mestre Bashô e os dois deram com um bando de gansos
selvagens. Bashô perguntou:
- Que é isso?
- São gansos selvagens, Senhor.
- Pra onde voam?
- Voaram, Senhor.
Repentinamente, Bashô segurou Hyakujo pelo nariz e fê-lo dar uma volta. Hyakujo, dominado pela dor,
gritou: Oh! Oh!
- Disseste que voaram - disse Bashô - Mas, apesar disso, desde o princípio, eles todos estavam aqui.
Nisso, escorreu o suor das costas de Hyakujo. Era o Satori.

"Voaram" é uma declaração quase evidente para a compreensão humana normal. Já não são visíveis,
desapareceram. Portanto, pra ele, não existem mais. Mas Bashô tem uma percepção totalmente diferente.
Com o terceiro olho - que só se passa a possuir após o renascimento - vê-se precisamente a existência do
que existe e de seus fundamentos. Eis porque a afirmação deve ser expressa da seguinte forma: "Sempre
estiveram aqui" (naturalmente, não neste lugar do espaço, pois o espaço e tempo, nessa visão, não têm
importância). O fato é que Bashô vê tão clara, distinta e vivamente como Hyakujo vê os gansos voarem.
Nenhum desses fatos contradiz o outro, já que se situam em dimensões diferentes. Hyakujo, por meio de
demorada reflexão e ponderação, jamais encontraria a solução. Só no momento da dor violenta que lhe
estimulou a reflexão é que ele encontrou a solução, através do Satori.

Liga-se ao Satori uma transformação interior de caráter revolucionário. A princípio, o iluminado não a nota.
Gradualmente, no convivio com outras pessoas, o discípulo nota que se tornou diferente. Ao reunir-se com
os demais, não se entende com eles como antes. E não pode negar que os outros são unânimes nas
opiniões sobre ele. Isto, no entanto, não o torna inseguro, já que a visão recebida é por demais convincente.
Agora ele é apenas mais reservado com as outras pessoas. Cada vez mais, abandona-se às suas visões e
sonhos, e procura e ama a solidão.

O que antes lhe parecia uma perda ter de ficar de lado - pois é jovem e gosta de misturar-se àqueles com
que o destino o reuniu - torna-se pra ele um lucro: ele busca e encontra a solidão, não em lugares distantes e
tranqüilos, mas criando-a a partir de si próprio; a solidão se espalha em torno dele, onde quer que se
encontre, pois ele a ama. Neste silêncio, lentamente, ele amadurece. O silêncio é extraordinariamente
importante para o desenvolvimento da evolução interior. O perigo consiste em falar nisso com os outros e,
assim, destruir suas sementes. Ma o discípulo não se entrega a um prazer vaidoso. Quer apenas resolver o
seu caso. Quer apenas expor a sua visão iluminada à visão iluminadora. Isso leva a potencialização e ao
aperfeiçoamento da visão, pela sua própria força.

Pode-se perceber que o discípulo alcançou o Satori pelas maneiras e modos de ele levar aos lábios uma
taça de chá, uma arte que só os Mestres Zen dominam. Como um oleiro que pega na tigela e sente como foi
moldada - pois ela fala da mão modeladora de um artista - ele pega na tigela como se suas mãos fizessem
parte dela, como se elas mesmas fossem a tigela, de tal modo que, quando ele as retira, elas parecem
guardar-lhe a impressão. Eis porque ele bebe o chá de um modo diferente. Bebe-o como se já não soubesse
se ele é quem bebe ou se ele é a bebida, totalmente esquecido de si. Uma perfeita integração. O Satori,
neste caso, é apenas a confirmação de uma faculdade para a qual, como oriental, ele possui todas as
condições: a faculdade de perceber os mais finos matizes de movimento e da manipulação. Uma espantosa
agudeza de observação e capacidade para concentrar-se devotamente em tudo o que encontra. O que ele
observa penetra dentro dele - ele absorve o que vê.

Há pessoas silenciosas que são muito mais interessantes que os melhores oradores
(Benjamin Disraeli)

Os Zen budistas conseguem o Satori através de uma rígida discilina. Desconstrução mental, facilitada pela
dor e interpéries. Mas o amor desinteressado parece ser um grande facilitador no processo de comunhão
com o TODO (ou, pelo menos, uma partezinha ridícula do TODO). No meu caso obtive algo parecido com um
Satori (melhor chamar de Kensho) uma única vez, quando redirecionei o amor que sentia no momento para
quem estivesse a meu redor. Algo diferente aconteceu e esse amor se potencializou até o ponto em que me
senti UM com as pessoas, animais e até objetos.

WU WEI
TAOISMO
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wu_wei

22-05-2008

A coisa mais macia e flexível no universo


Consegue vencer a coisa mais dura.
E só o que não tem substância (e não existe)
pode entrar onde não há uma fenda por onde entrar.
É essa a vantagem da não-acção.

Mas poucos entendem o ensino sem palavras


E os benefícios da não-acção.

Tao Te Ching 道德經 (Cap.43)

Comentário: Quando a água que corre no leito de um rio encontra uma rocha no seu
caminho, cede sem resistir e ajusta-se a ela de um modo tão perfeito que ultrapassa
esse obstáculo e segue o seu caminho com a mesma facilidade que teria se ele não
existisse. E, contudo, «água mole em pedra dura tanto dá até que fura».

Disponível em:
http://www.imagick.org.br/zbolemail/Bol06x12/BE12x10.html
Acesso em:
22/5/2008

Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick

A Morte no Xamanismo .

..
Por: Guerrero
.
A morte e a questão da morte é uma das questões que diferenciam o caminho do
Xamanismo Guerreiro frente a outros caminhos. Não que apenas o Xamanismo
guerreiro adote esta postura que vou comentar a seguir.
Vamos encontrar também nas Escolas ligadas ao Gurdjieffianismo, vamos
encontrar nos ramos mais profundos do Esoterismo, do Cristianismo, do Taoismo e
de outros posturas similares.
Em uma de suas entrevistas as mulheres do grupo do Novo Nagual colocam: "O
primeiro passo para começar a se alinhar com o intento dos antigos xamãs é saber
que vamos morrer" .
Colocam-se assim frontalmente contrários a onda da nova era e outras filosofias
modernas onde somos considerados "imortais" , onde "morrer" é como "trocar de
roupa", "um mergulho num lago frio" e tal.
Para os(as) xamãs das linhagens guerreiras somos seres mortais, nascemos e
estamos fadados a morrer num certo momento. A questão fundamental desta forma
de encarar a realidade é que , como tudo mais no caminho do guerrreiro, temos que
ter energia só prá começar a lidar com esta questão.
A consciência
que recebemos ao nascer, para enriquecermos com o processo de estarmos vivos,
será tomada de volta pela mesma força que a doou. Assim não é a toa que o
Xamanismo Guerreiro é herdeiro de uma linhagem de magistas que ficaram
conhecidos como "desafiantes da morte", homens e mulheres ousados (as) que
desenvolveram as mais espantosas e muitas vezes aberrantes técnicas, para
desafiar a morte.
A morte é a Conselheira do (a) Guerreiro (a).
Nossa mais estupenda conselheira.
Não há nada que purifique tanto nosso ser, que nos deixe tão no "prumo" como a
consciência da morte em nossas vidas.
Quando comecei meu caminho estava envolvido com as clássicas idéias de muitas
vidas, que era um ser imortal, um "espírito antigo" e tal. Comecei pela trilha espírita,
frequentando espiritismo de mesa branca e mais tarde umbanda. Quando encontrei
Oomoto ele primeiro se apresentou como mestre de artes marciais, logo já contei
sobre "ter certeza de ter vidas como praticante de tais artes e tal". A cara de ironia
que ele fez quando comecei meu discurso me chocou, fui ficando quieto. A tarde ele
me levou para um pátio no sol quente e começou a checar o quanto eu "lembrava".
Só com o "lado" da espada de madeira me deu uma "surra" das boas e mostrou
que não bastava trazer "lembranças" meu corpo tinha que estar desperto e
treinado, na sua forma atual.
Bom , aí começou uma fase de aprendizado onde fui aprendendo que a tal
"doutrina consoladora" como se declarava o espiritismo era isso mesmo,
consoladora, outra forma de "ópio" como tantas outras e era de fato muito
interessante para quem buscava "consolo" mas a trilha da Liberdade não é um
caminho de "consolo" ou algo assim , mas uma trilha das mais árduas que só como
guerreiros (as) podemos trilhar. É bem interessante este aspecto.

Entenda os alimentos
http://www.andrevieira.com.br/programas-cont.htm
20/5/2008

Os alimentos pertencem a grupos que têm funções diversas no nosso organismo:

• Proteínas: importantes para a formação dos tecidos. Presentes nas carnes, leite e
derivados, ovos e leguminosas. Alguns destes alimentos são também ricos em gordura,
devendo-se dar preferências às carnes magras (peito de frango sem pele e peixes), leite
desnatado, queijos brancos e iogurte desnatado e sem açúcar. Evite as carnes gordurosas
e alimentos embutidos do tipo salsicha, lingüiça, salame, etc.
• Carboidratos: fornecem a energia necessária para as funções do organismo. As
principais fontes são os pães, cereais, massas, doces e açúcar. Deve-se tomar cuidado
com a ingestão destes alimentos, pois se ingeridos em excesso, a energia excedente será
armazenada sob a forma de gordura.
• Gorduras: além da função de armazenamento de energia, as gorduras são importantes
pois, junto com as proteínas, representam papel estrutural no nosso organismo (fazendo
parte da composição de células e tecidos). Além disso, participam na formação de
alguns hormônios e ajudam na absorção de vitaminas.
• Vitaminas e minerais: necessários ao correto funcionamento orgânico. As principais
fontes são os vegetais (frutas, verduras e legumes). Os vegetais, além de estimular o
funcionamento intestinal por serem ricos em fibras, causam sensação de saciedade e tem
baixo teor de calorias. No entanto, algumas frutas como abacate, açaí, uva e manga são
ricas em calorias e devem ser ingeridas com moderação.

As orientações abaixo vão ajudá-lo inicialmente, até que você possa consultar um
nutricionista para calcular uma dieta adequada ao seu peso ideal e seu gasto energético.

O que você deve evitar:

• Longos períodos sem se alimentar. Fazer dieta não é passar fome nem fazer jejum.
• Sal em excesso. Salgadinhos, batatas fritas, castanhas, amendoim e frios (salame,
mortadela, presunto, etc.) também são ricos em sal, que aumenta a retenção de líquidos
no organismo.
• Bebidas alcoólicas, doces e açúcar. São ricos em calorias que serão transformadas em
gordura.
• Queijos amarelos,chocolates, creme de leite, chantilly, manteiga e frituras. São ricos
em gordura.
• Não utilizar açúcar, doces, sorvetes, refrigerantes, frituras.
• Em substituição ao açúcar, podem ser usados adoçantes artificiais, recomendando-se
um rodízio entre as diferentes substâncias encontradas no mercado.
• Não comer carne vermelha em excesso, dando preferências às carnes brancas, sendo
estas sempre assadas, cozidas ou grelhadas.
• Reduzir a ingestão de massas, batatas, farinhas e arroz
• Não usar manteiga ou maionese.
O que você deve preferir:
• Uma dieta saudável deve conter alimentos de vários grupos. Uma boa dica é fazer
sempre um prato “bem colorido”.
• Fazer um maior número de refeições de pequena quantidade.
• Beber bastante água, 2 a 3 litros por dia, melhorando sua diurese.
• Refeições ricas em verduras e legumes crus.
• Ingerir à vontade os seguintes alimentos: couve, jiló, pepino, acelga, alface, bertalha,
cebola, tomate, couve-flor, agrião, brócolis, chicórea, repolho, beringela e rúcula.
• Pães, massas e cereais INTEGRAIS: são ricos em fibra e ajudam seu intestino a
funcionar melhor.
Alguns cuidados a serem tomados:
• Não faça dieta nem tome suplementos alimentares por conta própria. Assim como a
automedicação, o consumo de suplementos vitamínico-minerais SEM indicação precisa
ou controle efetivo da quantidade ingerida diariamente pode causar danos à saúde.
Temos como exemplo, duas vitaminas que apresentam considerável toxicidade quando
ingeridas em excesso: as vitaminas A e D.
• Não faça “dietas da moda” ou a “dieta que a fulaninha fez”. Nem sempre esta
prescrição dietética está de acordo com suas necessidades.
• Alguns alimentos (chamados “Alimentos Funcionais”) podem trazer benefícios à
saúde, porém nenhum tipo de alimento deve ser consumido em excesso. Eis alguns
exemplos:
Azeite de oliva, indispensável para a nossa máquina humana – apresenta propriedades
antioxidantes (não pode ser aquecido). Seu consumo na dieta deve ser privilegiado.
Berinjela: É um bom suplemento de vitaminas A, B1, B2, B5, C e de minerais como
potássio, cálcio e magnésio
Chocolate amargo, o amigo do coração (cuidado com o consumo exagerado!!!!!!!);
Soja e derivados, função antioxidante, benéfica na redução dos sintomas do climatério
(7), fonte de cálcio, proteína de alto valor biológico
• Mastigar bem os alimentos, procurando realizar as refeições em ambientes tranqüilos.
• Não utilize a alimentação como válvula de escape para suas ansiedades. Procure
praticar exercícios regularmente e ter momentos de lazer ao ar livre.
A persistência e a consciência da necessidade de mudar a relação com a alimentação são
fundamentais para o sucesso da dieta de perda de peso.

EVITAR A OBESIDADE É UM INVESTIMENTO EM SAÚDE E DEPENDE


NÃO SÓ DE MUDANÇAS ALIMENTARES COMO TAMBÉM DE HÁBITOS DE
VIDA

Dicas para emagrecer com Saúde

É muito comum vermos pacientes prejudicarem o resultado de um tratamento bem


sucedido por se descontrolarem em ocasiões festivas ou em viagens de lazer. Pensando
nisso recomendamos que sejam tomados alguns cuidados especiais para que o
emagrecimento não seja prejudicado em tais circunstâncias.

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Escalda-pés: receita para aliviar a tensão

Por Sueli Marini


Sócia-proprietária da Clínica Movimento Corporal, Educadora Física, Pós-Graduada em
Fitoterapia e Fisioterapia na Estética.

Clínica Movimento Corporal


movimentocorporal@terra.com.br

http://www.movimentocorporal.com.br/novidades_informe.php
20/5/2008

O homem contemporâneo é diariamente sobrecarregado com informações que


ultrapassam sua capacidade normal de absorção. Todos os sentidos são requisitados: a
poluição visual, o ruído incessante, os agrotóxicos intoxicando nosso organismo; enfim,
sofremos uma constante agressão que nos leva a uma irritabilidade, nos deixando
estressados e de mau humor.
Várias são as terapias alternativas que podem aliviar a tensão do dia-a-dia, entre elas
podemos nos valer de um tesouro guardado por séculos, nossos antepassados que o
digam. O escalda-pés é uma terapia de fácil acesso. Precisamos de uma bacia, água
quente, algumas ervas caseiras, criatividade e bom senso.
Os chás caseiros com propriedades relaxantes podem ser usados à vontade, assim como
a camomila (alivia dores, antiinsônia), erva cidreira (relaxante), capim santo (relaxante),
hortelã (refrescante, antibactericida), entre outros.
Daremos exemplo de alguns escalda-pés, até mesmo para a libido, que é outro fator
comprometido em nosso organismo devido à irritabilidade.

• Escalda-pés Anti-Stress
Ervas a serem adicionadas:
- Casca de laranja – Relaxante e auxiliar na tensão nervosa.
- Camomila – Calmante, alivia dores musculares.
- Arnica – Extrato, auxiliar nas dores articulares e musculares.
- Pétalas de rosa branca – Acalma o mental. Tranqüiliza.
- 1 litro de leite – Hidrata, cuida da pele e dá sensação de bem estar.

• Escalda-pés para o dia-a-dia


Adicionar:
- Sal grosso – 2 colheres de sopa (diminui o edema)
- Arnica - 2 colheres de sopa de extrato de arnica (encontrado em farmácias)
Obs: pode ser substituída por camomila (alivia a dor e tira o cansaço)

Obs: Ervas que esquentam, tais como gengibre, pimenta e canela, devem ser evitadas
por hipertensos, dando preferência a ervas refrescantes, tais como erva cidreira, hortelã,
arnica, camomila entre outras, podendo-se acrescentar cânfora e/ou sal grosso.

A arruda deve ser evitada por gestante, dando preferência a ervas sutis, tais como arnica,
camomila, erva cidreira. Pode-se acrescentar um litro de leite e pétalas de rosas brancas.
A reflexologia não é recomendada a gestantes e pessoas com marca passo, mas pode ser
substituída por deslizamentos sobre todo o pé e movimentos de média pressão sobre os
maléolos e tendão de Aquiles.
Pessoas com problemas de inflamação ou com presença de escoriações na pele devem
evitar água quente, dando preferência à morna. O uso de dolomita (mineral cicatrizante
encontrado em farmácias de manipulação) e/ou argila mostram-se eficientes no auxílio
da cicatrização.

A vida agitada, a poluição visual, a comunicação acelerada e constante nos tira o


equilíbrio, acelerando nosso metabolismo.
Essa jornada diária e constante nos leva a diversos distúrbios e entre eles a insônia, que
se apresenta de diversas formas: sono interrompido, pensamentos acelerados que não
nos deixam dormir, sobressaltos, pesadelos, entre outros.
Uma das formas de relaxar a mente e o corpo antes de deitar-se é interagir com a
natureza através de um escalda-pés de ervas, junto a uma música suave ou mesmo o
silêncio absoluto, visualizar uma cachoeira e entrar nesta cachoeira. É importante não
pensar, somente sentir a água, as ervas e divagar...

O Poder das Ervas


• Camomila: Calmante natural, alivia as tensões diárias alem de diminuir as dores
musculares.
• Erva Doce: Além de acalmar e refrescar, é cicatrizante e dá a sensação de leveza e
bem estar.
• Erva Cidreira: Ganha por induzir ao relaxamento através não só dos princípios
ativos, mas também pelo olfato. Inebria, acalenta, dá sensação de prazer, além de aliviar
as dores musculares causadas pela sobrecarga que o corpo exerce sobre os pés.
• Arnica: Excelente para dar um toque ainda mais especial, alivia as dores e ativa a
circulação. Use-a em extrato

Modo de Fazer
Use um balde ou uma bacia que acomode bem seus pés e que, cheio de água, cubra até
metade da panturrilha. A água deve ser quente, mas suportável ao toque.
Um punhado generoso de cada erva (ou três de uma única erva escolhida) deve ser
posto no recipiente. Como opcional, juntar 10 gotas de extrato de arnica e uma colher de
sopa de sal grosso (alivia edemas). Aguardar 2 minutos e colocar os pés.
O ambiente deve estar tranqüilo, em silêncio ou com música baixa e calma. Respire
profundamente, relaxe, visualize uma cachoeira, imagine-se dentro dela e se deixe levar.
Após o relaxamento friccione as ervas nos pés e na panturrilha para aproveitar ainda
mais os princípios ativos.
Ao tirar os pés, faça uma auto-massagem, se detendo nos pontos mais doloridos e
calcanhar.
Agora deite, feche os olhos e tenha um bom sono.

=========

Ginástica Funcional
20 maio 2008
http://www.movimentocorporal.com.br/novidades_informe.php

Desde o primórdio da história existem atividades funcionais como lançar, pular,


empurrar, agachar, equilibrar, enfim, a associação dos sistemas neuro e
musculoesquelético para se efetuar as funções do dia-a-dia.

Com a evolução do Homem, muitas dessas atividades deixaram de ser executadas,


principalmente devido à tecnologia de hoje, que é bem-vinda ao conforto, porém de
extremo prejuízo ao corpo.

O treinamento funcional vem de encontro a mais essa necessidade do nosso cotidiano,


pois ele é justamente baseado em uma prescrição coerente e segura de exercícios que
permitem ao organismo ser estimulado de modo que se obtenha benefícios nos sistemas
acima mencionados.

As vantagens do treinamento funcional são:

• Manter uma boa postura


• Melhorar o equilíbrio em qualquer atividade, seja ela profissional ou de lazer
• Criar um corpo mais resistente
• Aumentar os níveis de sucesso pessoal e profissional
• Evitar o overtraining, por meio da personalização dos exercícios

Tendo como objetivos:


• Tornar o corpo mais preparado para desenvolver suas tarefas diárias (lazer ou
trabalho) com maior qualidade, segurança e menor fadiga
• Desenvolver consciência corporal (propriocepção); lateralidade, equilíbrio
dinâmico e estático
• Trabalhar todas as camadas musculares do corpo: profundas (de sustentação) e
superficiais (de relevo)
• Melhoria da postura – melhorando a auto-estima e funcionamento orgânico geral
• Prevenção de lesões
• Desenvolver RML e Força; capacidade aeróbia; harmonia corporal, coordenação
motora e ritmo

Para isso a clínica Movimento Corporal adiciona o uso de materiais não convencionais,
o que proporciona um caráter lúdico e imprevisível ao treino. “Já que a variedade de
exercícios são incontáveis, devido à vasta forma de utilização dos equipamentos, você
não cai na rotina, o que proporciona uma motivação a mais para a prática de atividade
física”, explica o personal trainer da Movimento Corporal, Fernando Millaré.

“Portanto, o treinamento funcional trabalha o corpo de forma global, tanto nos músculos
de sustentação (profundos) como nos de relevo (superficiais), fazendo com que o aluno
conquiste um corpo mais saudável em seus sistemas motor e neural”, finaliza Fernando
Millaré.

Serviço: Clínica Movimento Corporal


SAC: (11) 6341-8030
www.movimentocorporal.com.br

Release escrito por Sueli Marini

Coordenadora geral e responsável pela criação e desenvolvimento de protocolos de


tratamento e treinamento de equipe da clínica Movimento Corporal

Um forte aliado contra a Depressão: Exercícios


Arquivo Pessoal - Luiz Carlos de Moraes - Bem-Estar
www.noticiasdocorpo.com.br
19/05/2008

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Qualquer pessoa querendo sair de uma situação de saúde abalada e difícil, entre as
várias recomendações que vai ouvir, uma será a atividade física. Pelo menos a maioria
absoluta das doenças pode ser revertida com exercícios físicos e disso quase todo
mundo sabe da mesma forma que sabe que o fumo faz mal à saúde. Entre as doenças do
mundo moderno a depressão é uma que os exercícios físicos podem fazer diferença no
tratamento principalmente se tratada por uma equipe multidisciplinar. A doença
geralmente é grupada em fatores psicológicos, genéticos e biológicos e em todos, os
exercícios podem agir.

Separação, morte de cônjuge ou familiar próximo, aposentadoria, sensação de


inutilidade, perda de status, diminuição da vitalidade entre outras, são considerados os
mais fortes fatores psicológicos. De certa forma as mulheres são menos vulneráveis que
os homens por se envolverem nas atividades domésticas se sentindo úteis e elogiadas
com os dotes culinários. Os doces e salgados da vovó! Ótimo jantar! Almoço de
domingo! Humm!!!
Entre os fatores genéticos é certo que algumas pessoas podem apresentar tendência.
Determinadas situações cotidianas para uns não representam nada enquanto para outros
pode ser o fim do mundo.
Entre os fatores biológicos além da queda natural de hormônios podemos citar as drogas
e o alcoolismo.
Não é nenhuma novidade que as drogas ilícitas como a maconha, a cocaína e o crack
escravizam uma parcela da população, mas o grande problema são as legalizadas como
o álcool, o tabaco, os ansiolíticos, as anfetaminas e/ou os moderadores do apetite
recrutando um percentual bem maior de pessoas de ambos os sexos. A dependência
dessas drogas pode levar à depressão em diversos níveis.
Claro, uma vez instalada a depressão por conta de uma dependência química ou do
álcool o sujeito só tem chance de cura se procurar ajuda e o exercício físico tem sido
recomendado principalmente no sentido de eliminar as toxinas, melhorar o
relacionamento com pessoas, as condições músculo-esqueléticas, a cardiovascular,
resgatar a auto-estima entre outras vantagens.
Os médicos reconhecem que essa é uma guerra difícil de vencer onde mais da metade
tem recaída após abstinência por um período, mas qualquer atitude é sempre mais
promissora quando incluída a atividade física. Uma das pesquisas fidedignas no final
dos anos 90 concluiu que pacientes tratados com medicamentos e exercícios têm mais
sucesso na cura da depressão e menos chances de recaídas quando comparados a grupos
tratados apenas com medicação, grupo esse que apresenta uma melhora significativa
apenas inicial.

Em longo prazo a atividade física principalmente quando feita todos os dias passa a
dominar o sujeito criando um novo vício. Ou seja, há uma troca de um vício ruim por
um salutar. Isso, segundo Cooper de deve a liberação pelo sistema nervoso central de
substâncias chamadas endorfinas que causam uma sensação de bem estar permanecendo
por várias horas depois de encerrado o exercício. É mais evidente nas atividades de
média e longa duração, superior respectivamente a 30 e 60 minutos. Essa sensação os
corredores conhecem bem por muitos mencionada como o “barato da corrida”.
Na questão da queda hormonal com o envelhecimento, em pessoas sadias, o mais
evidente ocorre no sistema nervoso central com os neurotransmissores responsáveis
pelo estado de humor que o exercício estimula.
A queda natural da força pode ser revertida ou pelo menos retardada com a musculação,
exercício que parece estimular a secreção da testosterona e hormônio de crescimento.
As pesquisas atuais dão conta que os melhores rendimentos estão associados ao volume
semanal de treinamento, intensidade, descanso adequado entre as seções e massa
muscular envolvida. Alta intensidade de curta duração envolvendo grandes grupos
musculares está associada às melhores respostas da testosterona imediatamente após o
término do exercício. Entretanto vale lembrar que a dose faz o veneno.

O excesso pode provocar o efeito inverso razão pela qual o ideal é que o programa deva
ser prescrito por um profissional habilitado constando de exercícios aeróbios
intercalados com a musculação. Conclui-se que exercício sozinho não é a solução de
todos os problemas, mas é um forte aliado contra a depressão.

======================

RESOLUÇÃO CONFEF nº 056/2003

Dispõe sobre o Código de Ética dos Profissionais de


Educação Física registrados no Sistema CONFEF/CREFs.

..............

Art. 4º - O exercício profissional em Educação Física pautar-se-á pelos seguintes


princípios:
I - o respeito à vida, à dignidade, à integridade e aos direitos do indivíduo;
II - a responsabilidade social;
III - a ausência de discriminação ou preconceito de qualquer natureza;
IV - o respeito à ética nas diversas atividades profissionais;
V - a valorização da identidade profissional no campo da atividade física;
VI - a sustentabilidade do meio ambiente;
VII - a prestação, sempre, do melhor serviço, a um número cada vez maior de
pessoas, com competência, responsabilidade e honestidade;
VIII - a atuação dentro das especificidades do seu campo e área do conhecimento,
no sentido da educação e desenvolvimento das potencialidades humanas, daqueles
aos quais presta serviços.

Art. 5º - São diretrizes para a atuação dos órgãos integrantes do Sistema


CONFEF/CREFs e para o desempenho da atividade Profissional em Educação Física:
I - comprometimento com a preservação da saúde do indivíduo e da coletividade, e
com o desenvolvimento físico, intelectual, cultural e social do beneficiário de sua
ação;
II - atualização técnica e científica, e aperfeiçoamento moral dos profissionais
registrados no Sistema CONFEF/CREFs;
III - transparência em suas ações e decisões, garantida por meio do pleno acesso
dos beneficiários e destinatários às informações relacionadas ao exercício de sua
competência legal e regimental;
IV - autonomia no exercício da Profissão, respeitados os preceitos legais e éticos e
os princípios da bioética;
V - priorização do compromisso ético para com a sociedade, cujo interesse será
colocado acima de qualquer outro, sobretudo do de natureza corporativista;
VI - integração com o trabalho de profissionais de outras áreas, baseada no
respeito, na liberdade e independência profissional de cada um e na defesa do
interesse e do bem-estar dos seus beneficiários.

.....................

===============

"O Karatê é um desafio para toda a vida, que é explicado pelo Dojo Kun -
caráter, honestidade, esforço, respeito e autocontrole. Estudar as técnicas
lhe dá autoconfiança e esta lhe proporciona autodefesa. Mas autodefesa é
um estado mental, não uma combinação de técnicas. A melhor defesa é
evitar conflitos. Karatê não é um estudo sobre as lutas, mas sobre as
pessoas. Kata e kumite são como duas rodas de uma bicicleta. Kata afia o
fio de sua espada... enquanto o kumite é usar a espada."

Yutaka Yaguchi

Colaboração do Aluno
Maestro Rafael de Barros
Faixa Azul Karatê
Faixa Laranja Kobu-Do
Shorin-Ryu ShinShu-Kan Karatê-Do Kobu-Do
Olympico Club – Associação Montreal
Copacabana
Rio de Janeiro
180508

=============
 Cmoo nós cnoesgiuoms etnetnedr fcaliemtne
etsas plaravas?

Dra. Silvia Helena Cardoso
Neurociências
http://www.edumed.org.br/cursos/historia.html
18 maio 2008

> Nós conseguimos entender facilmente estas palavras porque nossa mente
> constantemente tenta fazer sentido do todo, mais que das partes. Para
> que o mundo faça sentido para nós, humanos, é necessário organizar as
> sensações em informações significativas.

> A necessidade de ver formas, arestas, movimento, etc, é um imperativo


> para a sobrevivência. Mesmo com a ausência das linhas, o nosso sistema
> cognitivo as fabrica numa tentativa de dar sentido a imagens confusas
> ou incompletas. É isto que propõe a teoria da Gestalt (palavra alemã
> para "o que é colocado diante dos olhos"). De acordo com a teoria
> gestáltica, não se pode ter conhecimento do "todo" por meio de suas
> partes, pois o todo é maior que a soma de suas partes: Assim,"A+B" não
> é simplesmente "(A+B)", mas sim um terceiro elemento "C", que possui
> características próprias". Por ex., as letras r, o, s, a não
> constituem apenas uma palavra em nossas mentes; elas evocam a imagem
> da flor, seu cheiro e simbolismo - propriedades não exatamente
> relacionadas às letras."

> Desta forma, quando vemos uma imagem ou objeto incompleto, nosso
> cérebro reconhece aquele padrão e o completa. Quem participa desta
> tarefa são populações neuronais especialmete no cortex visual e
> parietal. O cortex visual (V) é organizado em seis camadas (V1 a V6);
> uma identifica cor, dimensão, etc; outra reconhece formas, localização
> do objeto e assim por diante. A camada V2 é capaz de procurar por
> objetos em cenas que aparecem desordenadas e então ordená-la ou
> completá-la. Para um elemento gramatical ser reconhecido e se
> transformar em algo com sentido, é preciso haver um reconhecimento
> cognitivo. Quem faz isso, em parte, é uma região que se integra com o
> córtex visual, a região parietal, que faz a integração dos símbolos
> impressos da linguagem.

> É fsaicnatne a nsosa cpaiacadde creberal !

==============

Karatê: do hobby a profissão


Gomes, A.P.F.; Souza, C.P.
* UNIARA - Centro Universitário de Araraquara
O karatê é uma forma de luta muito eficiente, surgida na ilha de Okinawa, quando um
imperador proibiu o uso de armas por seus habitantes, que tiveram que aprender a se
defender com as mãos (TÊ) vazias, sem armas (KARA). Sua filosofia e seus
movimentos são encantadores, sendo esses os dois principais
motivos que nos atraiu. Tudo começou no ano de 2000, sendo
apenas uma complementação no quadro de atividades físicas
que realizávamos, porém com o passar do tempo e aumento da
graduação (faixas), surgiram às competições e este tornou-se
um esporte. Durante esse período observamos nos atletas
deste esporte alguns problemas: deformidades nas mãos,
lesões nas articulações do tornozelo, joelho, ombro, cotovelo
e punho, devido ao treinamento. Começamos a refletir o que
estava errado e como melhorar o desempenho atlético, sem
prejudicar a saúde. A maneira encontrada foi aprofundar
nossos estudos cursando a graduação de Educação Física,
sendo assim o hobby virou profissão. As informações obtidas
em nossos cursos deram a base suficiente para entendermos
biodinamicamente este esporte.Assim poderemos estudar a execução de cada
movimento, melhorando posicionamento e
funcionamento, evitando o treinamento e as competições
quando existir possibilidades de lesões, contribuindo assim
para melhorar a performance atlética por meio de um
treinamento correto.

***********
Exercício Físico e Saúde Mental
http://blog.scudeto.com/exercicio-fisico-e-saude-
mental/
070508
Enviado em Sem Categoria de admin | 21 de Junho de
2007 @ 11:59
Enviar por e-mail | Hits para esta publicação: 586

“A interação mente-corpo está sendo cada vez mais alvo


de interesse por parte não apenas dos médicos e dos atletas
profissionais, mas da população em geral e das empresas.
Uma onda de práticas esportivas, envolvendo mais e mais
pessoas, está motivando profissionais da área de saúde a
focarem sua atenção na estreita relação que existe entre o
exercício físico e o bem-estar emocional. As empresas
estão também se mobilizando para proporcionar aos
empregados momentos de lazer em que se incluam
exercícios físicos, apostando em um retorno positivo em
termos de produtividade e de integração com os
funcionários. Em entrevista ao Boa Saúde, Dr. Renato Monteiro, médico do trabalho,
esclarece alguns desses pontos”.

Mudando a rotina

Cresce a cada dia o número de centros especializados em treinamento e


condicionamento físico que são procurados pelas empresas para fazer parte das
atividades recreativas e de lazer entre seus funcionários. Professores de educação física,
fisioterapeutas, médicos do trabalho, terapeutas ocupacionais e monitores para
exercícios em grupo são profissionais que muitas vezes, fazendo um trabalho
combinado, podem elevar o ânimo dos operários de uma fábrica com o uso de
exercícios diários. A razão disso é que as empresas já descobriram que transtornos como
a ansiedade e a depressão podem significar perdas importantes para seus projetos e isso
vem facilitando um novo raciocínio: ainda dentro da rotina de trabalho, os funcionários
podem se exercitar, e conseqüentemente relaxar, sem que isso seja considerado
ociosidade.

Prós e contras

Em princípio, todo e qualquer exercício é benéfico e pode contribuir para a saúde


mental. No entanto, exercícios nunca devem começar a ser feitos sem que a pessoa saiba
quais são suas reais condições de saúde. Pessoas com problemas cardíacos, gestantes,
portadores de algum problema ósseo ou articular devem sempre consultar um médico
do esporte para saber quais são os exercícios adequados e permitidos para o seu caso.
Mesmo as pessoas saudáveis, a título de prevenção, devem se preparar – conhecer o
próprio corpo, fazer exames médicos e saber até onde podem ir com um esporte ou
ginástica é fundamental para que os exercícios dêem os resultados esperados.

Igualmente, os exercícios não devem ser iniciados com ‘força total’. A pessoa não
habituada a práticas físicas deve começar devagar, aumentando aos poucos os
movimentos e a freqüência destes, de forma a habituar o corpo à sua nova rotina agora
mais dinâmica.

E não é mais preciso forçar a própria natureza para fazer exercícios, pois opções é que
não faltam: aeróbica, jogos esportivos, caminhada, exercícios dentro da água, exercícios
com acompanhamento de músicas. A pessoa interessada em começar a se exercitar,
hoje, pode e deve escolher o tipo de exercício que lhe seja prazeroso e acessível ao seu
corpo. Influenciados pelo modismo, muitos indivíduos correm o risco de escolher para
sua prática física um esporte que não combine com suas habilidades motoras ou com
seu estilo de vida, e isso pode levar à desmotivação e ao abandono precoce das
atividades.

Reconhecendo o próprio corpo

Ao iniciar a prática de exercícios físicos, tudo é novo e estranho. Alguns tipos de


exercícios, por exemplo, podem requisitar mais esforço muscular do que outros, ou um
tipo de movimento que a pessoa não está habituada a fazer.

O que é comum entre todas as pessoas que se exercitam fisicamente é uma maior
energia e uma sensação de bem-estar, além de uma sensação de “eu posso”, “eu
consigo”. Isso deve ser feito gradualmente, de preferência sempre com a ajuda de um
profissional. Não é preciso apostar corrida ao redor de um bosque com um corredor já
treinado para tanto. A prática de exercícios não é uma competição com as outras
pessoas, mas uma superação dos próprios obstáculos, uma competição consigo mesmo.
E o corpo responde a todos os estímulos, dando sinais importantes ao ‘novo atleta’:
mais energia e vigor durante o dia, soluções para os problemas rotineiros vêm à mente
com maior clareza e rapidez, idéias novas brotam como que do nada. Com persistência e
treino, cada dia pode significar uma realização. Mas é preciso ter uma meta, ao começar
a fazer exercícios, e observar os próprios limites.

Que objetivo eu pretendo atingir?, é a pergunta que algumas academias de ginástica


propõem aos seus alunos. E os objetivos variam: pessoas entrevistadas em um parque
apontaram, entre eles, o prazer de estar caminhando ao ar puro, mudar a rotina,
emagrecer, prolongar a saúde, recuperar-se de um tratamento ou simplesmente estar em
companhia de outras pessoas. Reconhecer quais os exercícios mais adequados para sua
idade, peso, condição de saúde é fundamental para alcançar esses objetivos.

O Grupo Ramazzini de Médicos do Trabalho

O Grupo Ramazzini, formado por médicos do trabalho, é bastante envolvido com as


práticas esportivas e todos os tipos de exercícios físicos. O grupo se reúne mensalmente
em atividades científicas e de aprendizado com troca de experiências, palestras, visitas a
empresas, instituições, Universidades, etc.

O BoaSaúde entrevista Dr. Renato Monteiro, cirurgião, clínico, médico do trabalho,


especialista em medicina do trabalho pela ANAMT (Associação Nacional de Medicina
do Trabalho), coordenador do Grupo Ramazzini de médicos do Trabalho de Campinas e
região.

BoaSaúde: Qual é a relação entre exercícios físicos e a saúde mental?


Dr. Monteiro: A atividade física auxiliando a saúde mental já é algo conhecido de longa
data, inclusive a máxima “mente sã em corpo são” (mens sana in corpore sano) exprime
bem essa relação, significando o quanto os exercícios físicos nos levam a uma mente
saudável.

BoaSaúde: De que forma os exercícios ajudam a oxigenar o cérebro, que tipo de


hormônios o organismo libera e quais os seus fatores positivos?
Dr. Monteiro: Os exercícios físicos atuam aumentando o fluxo sangüíneo nos tecidos,
havendo, por conseguinte, um aumento na oferta de oxigênio. Esse elemento (o
oxigênio), segundo os orientais, é considerado como a energia vital denominado “chi”
(pronuncia-se “qui”). Ao realizarmos exercícios, existe um aumento na quantidade de
hormônios circulantes no organismo, os quais aumentam o metabolismo e fazem nosso
corpo “trabalhar” em um ritmo mais intenso, deixando-o “treinado” para outros
momentos em que necessitemos desse preparo físico. Hoje, é sabido que o simples fato
de caminhar libera endorfinas, substância essa que, entre outras coisas, diminui a
sensação da dor.

BoaSaúde: Qual é o melhor horário para se praticar exercícios e a que distância dos
horários das refeições?
Dr. Monteiro: A atividade física deve ser praticada moderadamente, sempre dentro dos
limites de cada pessoa, pois a exposição à exaustão em condições não ideais (muito
calor, muito frio, “estômago cheio”) não conduz ao resultado positivo desejado.

BoaSaúde: Que pessoas respondem melhor aos exercícios físicos, homens ou


mulheres? Existe essa distinção?
Dr. Monteiro: Não, não existe diferença de sexo para a atividade física.

BoaSaúde: Existe algum livro especialmente indicado para este assunto ‘exercício
físico e saúde mental’, para a comunidade leiga?
Dr. Monteiro: A quantidade de livros existente sobre o assunto é bastante extensa,
inclusive com abrangência de tópicos específicos, sendo facilmente encontrados nas
livrarias tradicionais.

BoaSaúde: Os exercícios físicos podem reduzir o índice de cirurgias, de doenças e de


faltas ao trabalho? Por quê?
Dr. Monteiro: Desconheço qualquer estatística mostrando a redução do índice de
cirurgias nas pessoas que cultivam os exercícios físicos, mas é bem conhecido seu efeito
benéfico, principalmente na área cardiovascular (coração - pressão arterial- colesterol).

BoaSaúde: O que é melhor - exercícios feitos em grupo, ou individualmente?


Dr. Monteiro: Cada pessoa tem uma preferência, sendo que não existe diferença entre
ser feito em grupo ou individualmente, o que realmente “conta” é fazê-lo com
freqüência e constância.

BoaSaúde: Conhece empresas que empregam exercícios físicos, para melhorar o


desempenho dos funcionários? Como isso se dá?
Dr. Monteiro: As empresas modernas estão se voltando para a realização de exercícios
físicos dirigidos para melhoria no preparo dos músculos utilizados durante o trabalho,
da mesma maneira que o atleta faz o “aquecimento e alongamento” antes do esporte – o
princípio é o mesmo.

BoaSaúde: Quais seriam as descobertas mais recentes sobre exercícios e o equilíbrio


mental?
Dr. Monteiro: O Ocidente está descobrindo agora o que o Oriente faz há milênios, ou
seja, o uso de técnicas próprias tipo Tai Chi Chuan e outras para a harmonização
interior.

Sugestões para a Prática da Atividade Física

De acordo com o Prof. Tony Meireles dos Santos, do Center for Desease Control
(1996), algumas sugestões para a prática da atividade física, bastante úteis para quem
deseja beneficiar-se delas e, com isso, alcançar mais saúde, de uma forma geral, e,
especificamente, um estado maior de equilíbrio, inclusive mental.

- Para iniciar sua atividade com mais segurança, consulte um médico e um professor de
educação física;
- Escolha as atividades que você realmente goste;
- Selecione horários e opções compatíveis com seu estilo de vida;
- Nos primeiros meses, objetive valores como prazer, sucesso na realização das
atividades, satisfação pessoal etc.;
- Incorpore a atividade física ao seu dia a dia: ande mais a pé, suba mais escadas,
pratique mais esportes etc.;
- Se possível, selecione as atividades que possam ser realizadas com seus amigos e/ou
família.

============================

- Dia Mundial do Tai Chi e Chi Kung - (26 de abril / 2008)- Demonstração de Karatê
Shorin-Ryu e Kobu-Do ShinShu-Kan com Equipe Prof. Luiz Rodolfo Ortiz.
Demonstrações e Práticas de Kung Fu. Local: Olympico Club - Copacabana -
Organização: Instituto de WuShu - Mestre Marcos Becker.

=====

Exercícios moderados podem ser mais saudáveis que


atividades fortes

Pesquisa publicada esta semana no Journal of Applied


Physiology afirma que uma caminhada pode ser tão boa, ou
melhor, do que um exercício intenso, quando levamos em
consideração a saúde cardíaca.

No estudo, 240 voluntários de meia idade com sobrepeso e


sedentários, foram avaliados e os resultados apontam que as
atividades físicas moderadas melhoram os níveis de triglicérides no sangue. O
mesmo não aconteceu com exercícios árduos.

Houve também uma melhora no bom colesterol entre aqueles que se exercitaram
por longos períodos. Os benefícios permaneceram mesmo quando as pessoas
cessaram com os exercícios físicos.

Todavia, os sedentários que permaneceram inativos durante a pesquisa, tiveram


seus níveis de colesterol ruim, peso e medidas ampliados substancialmente em
meio ano.

Fonte: Redação Saúde em Movimento

Publicado em: 08/08/2007

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Historia del Karate-Do Shorin Ryu

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Fonte: www.oshukai.com.ar

29/04/08

La Historia del Karate puede considerarse tan vieja como la del Hombre mismo. Se
hallan indicios de técnicas de lucha sin armas prácticamente en todas las culturas y
tiempos. Existen testimonios de jeroglíficos sobre el arte de combate sin armas, que se
remontan al año 4000 antes de J.C. en el Antiguo Egipto. Asimismo se han hallado
elementos entre los restos del reino sumerio de la Mesopotamia, que datan del año 3000
antes de J.C. y que revelan que también allí se practicó algún sistema de combate con
los puños. Entre los siglos V y VI antes de J.C. nos llegan testimonios desde Grecia de
una disciplina de combate, que se realizaba durante los Juegos Olímpicos, denominada
Pancracio. En la India nos encontramos con el Vajramushti, arte marcial practicado en la
antigüedad por la casta guerrera kshatriya. Es muy probable que desde la India llegaran
a China los primeros conceptos de estas disciplinas, donde florecieron de una manera
especial desarrollándose paralelamente, a los conceptos religiosos que predicaban una
contemplación interna del mismo individuo, y desde donde han trascendido hasta
nuestros días. En sus inicios, podría ser que el Karate cubriera fundamentalmente la
necesidad de defenderse, pero ha sido la visión que tuvieron de el, grandes maestros, al
considerarlo como una herramienta pedagógica que no sólo formaba física y
técnicamente a sus practicantes, sino que también contribuía notablemente en su
cualidad humana, la que ha permitido su gran expansión y la adopción de esta disciplina
en todo el mundo.

La etapa china
Retrocediendo más de 2000 años en la historia de la humanidad, en plena dinastía china
Han (150-220 a.C.), vivió un médico llamado Hua Tuo. A él se le atribuye el desarrollo
del Mafeisan, anestésico que se anticipó 1600 años a los descubrimientos occidentales,
y la confección de unos movimientos basados en cinco animales, llamados Wu-chin-si,
que pretendían mejorar la salud de las personas.
Bodhidarma

Más tarde (Dinastía Liang. 506-556), inducido por su maestro Prajnatara, llega a China
con el ánimo de introducir el budismo mahayana, el legendario monje hindú
Bodhidarma (Daruma Taishi en japonés, o Ta Mo en chino) que tras unos años de
peregrinaje se instala en el Monasterio Shao-Lin (Shorin-ji en japonés). Hijo de
Sughanda, monarca de un reino del sur de la India, perteneció a la casta guerrera
"kshatriya", practicantes de un arte marcial llamado "vajramushti". Es a él a quien se le
considera precursor del Wushu (Artes marciales chinas) estableciendo un método de
entrenamiento, contenido en el Ekkin Kyo ("Sutra" Ekkin), para el desarrollo de la
mente y del cuerpo, y basado en el movimiento de algunos animales.
Durante la dinastía Sui (580-618) florece en China el Wushu, llega a Okinawa
(Archipiélago Ryukyu, situado entre las costas de Japón y Taiwan) la primera
expedición del "Celeste Imperio", y se inician los intercambios culturales y comerciales
entre ambos.
En el desarrollo de las artes marciales chinas, aparecen como nombres de importante
trascendencia los de Chueh Yuan, Li Ch' eng y Pai Yu Feng. Los tres vivieron durante la
dinastía Yuan (1260-1368), y residiendo en Shao-Lin, desarrollaron las técnicas de
Bodhidarma convirtiéndolas en ciento setenta movimientos que establecieron las bases
fundamentales del Wushu original del famoso monasterio. Más tarde, estos mismos
movimientos fueron englobados en cinco estilos basados en cinco animales: el Dragón,
el Tigre, el Leopardo, la Grulla y la Serpiente. A partir de estos cinco estilos y a través
del tiempo, se desarrollan infinidad de variantes, contándose en la actualidad más de
trescientos estilos.

Okinawa el origen del karate


Al inicio de la dinastía china Tang (618-906), el Wushu arraiga en Okinawa y se adapta
rápidamente a la propia cultura isleña. En estos tiempos nos encontramos ante un
importante lapso histórico-documental del desarrollo del Karate en las Ryukyu hasta el
inicio de la dinastía china Ming (1368-1644).
El año 1372, el rey de Okinawa Satto se proclamó feudatario del emperador de China
Hung-Wu-ti, abriendo las puertas de las islas a las influencias chinas. Al arte marcial se
le denomina To-de (mano china).
Alrededor de 1393, China envía a Okinawa, en calidad de obsequio, un gran número de
emigrantes artesanos y comerciantes ("Las 36 familias") estableciéndose en la localidad
de Kume, en la región de Naha, que debieron influir notablemente en el desarrollo del
arte marcial.
En 1429, Sho Hashi (dinastía okinawense Sho. Provincia de Chuzan) realiza la unión
politica del archipiélago. Cambia los nombres de las islas de Chuzan, Hokuzan y
Nanzan, por Nakagami, Kunigami y Shimajiri. Logra el auge y florecimiento de las
ciudades de Shuri y Naha que se convierten en importantes centros comerciales de Asia.

El monarca okinawense Syoshin (1477-1521) promulga el famoso "Edicto de No


Espadas" (prohibición del uso de armas) con el propósito de evitar posibles revueltas
populares.
A consecuencia de una guerra en Japón el año 1600, el clan Tokugawa se hizo con el
poder venciendo a su rival el clan Satsuma. Según la costumbre japonesa, Tokugawa
permitió al clan vencido que continuase ostentando la propiedad nominal de sus
territorios feudales, o sea, conservando el título de Tozama Daimyo. Para alejar una
virtual amenaza potencial, Tokugawa autorizó al clan Satsuma a realizar una expedición
contra el archipiélago de las Ryukyu. Con la batalla de Keicho (1609), el clan japonés
Satsuma invade las islas. Es el fin de la dinastía okinawense Sho, de la independencia
de las islas, y se inicia el control absoluto por parte de las fuerzas militares de Shimazu
Yoshihisa, Daimyo de Satsuma (actual prefectura de Kagoshima). Se vuelve a prohibir
el uso de las armas a los habitantes okinawenses y se pretende erradicar las artes
marciales. Con el fin de fortalecer la oposición al invasor, los nativos okinawenses
combinan el To-de y el Wushu, denominando al arte marcial resultante Te (mano) que,
dadas las prohibiciones del clan Satsuma, se practica en la clandestinidad
principalmente en tres ciudades donde se desarrollan estilos propios: Shuri, Naha y
Tomari, originándose así, el Shuri-te, el Naha-te y el Tomari-te.
El primer experto del que se tiene referencias en las Ryu Kyu es KUSHANKU (según la
bibliografía es el nombre o el cargo militar del experto en kenpo), agregado militar
chino que llega a Okinawa en 1761 o 1756 y enseña lo que mas tarde será el kata
KUSHANKU (KANKU en japonés ). Fue probablemente el introductor en Okinawa del
hikite (recogida del brazo en la cadera cuando el otro actúa) y resultó novedosa también
su forma de utilizar las piernas para golpear.
Dos alumnos de Kushanku son también destacables:
Por un lado Kanga SAKUGAWA (1733-1815) nacido en Shuri, que fue conocido como
“Tode“ Sakugawa. Desde su adolescencia era un gran conocedor de las artes marciales,
y luego trabajó de funcionario de la marina comercial, lo que propicio muchos viajes a
China, especialmente a Pekín, donde aprendió chuan fa con el maestro IWA, profesor de
palacio imperial.
Creo también la kata de Bo (Kon) Sakugawa no Kon (o Sakugawa no Bo).
Por el otro Chatan YARA, que estuvo durante 20 años en China (Fukien) con Kushanku
(antes de que este fuese a Okinawa), aunque su línea definitivamente se perdería.

Uno de los primeros maestros del arte marcial en Okinawa fue Chatan Yara, nacido en
la localidad de Chatan el año 1668. A la edad de 12 años marchó a China donde
permaneció unos veinte años. Tras su regreso a Okinawa se dedicó a la enseñanza del
arte marcial aprendido, destacando como alunmo Takahara Pechin, maestro de escuela,
cartógrafo de Shuri y otro de los pioneros del arte marcial, . El Maestro Chatan Yara
muere en 1746.
Shionja, nacido en Shuri, regresa después de largo tiempo en China practicando Wushu,
con su amigo Ko Shanku (Kosokun, en japonés), agregado militar chino en las islas.
Con ellos y con Takahara Pechin aprende Sakugawa Satunuke (1733-1815) a quien se
considera actualmente como el verdadero padre del Karate al atribuírsele la
sistematización del complejo aglomerado de influencias importadas de otros países que
formaban el arte marcial de lucha sin armas en Okinawa, la introducción del concepto
de Dojo ("donde se busca el camino"), y la elaboración del Dojo-Kun ("principios
fundamentales del Dojo").
Sakugawa sensei

Como alumno destacado de Sakugawa, figura Matsumura Sokon (1797-1891), oriundo


de Shuri y uno de los miembros más influyentes en la Corte del rey okinawense Shoko.
Se le atribuye, después de varios años de estancia en China estudiando Wushu, la
introducción en Okinawa de los katas Naihanchi Shodan, Passai, Chinto, Gojushiho y
Seisan entre otros.

Matsumura sensei

Matsumura Sokon enseñó a Itosu Yasutsune (Shuri.1830-1915, Shorin-ryu) llegando a


considerarlo como el karateka con más talento de la época en Okinawa. También
conocido por Itosu Anko o Bushi Itosu, introdujo el Okinawa-te en las escuelas
secundarias. Creó los katas Naihanchi Nidan y Sandan, y en 1905 los katas Pinan
extraídos de los katas Ko Shanku (Kosokun) y Passai. Enseñaba un Karate físico y,
entre otros, tuvo como alumno a Mabuni Kenwa y Gichin Funakoshi.
Matsumura Sokon también fue maestro de Higaonna Kanryo (Naha.1853-1916//Shorei-
ryu) y de Matsumura Kosaku (Tomari.1825-1898). El Maestro Higaonna se inició en el
Karate a la edad de 16 años, y en noviembre de 1874 se trasladó a Foochow (China)
donde practicó Wushu durante unos quince años bajo la dirección del Maestro Liu Ko.
En 1872 Japón anexiona el archipiélago de Ryukyu. Cinco años más tarde se produce la
revuelta de los samurai Satsuma y el final de la ocupación del clan en Okinawa. Poco
después se inicia una emigración masiva de japoneses hacia Hawai y con ella los
primeros pasos del Okinawa-te hacia el extranjero.
El 1877 nace Uechi Kanbun. Tras su estancia en China aprendiendo Pangai Noon con el
Maestro Zhou Zhi He (Shu Shi Wa en okinawense) regresa a Okinawa el 1910. Funda el
Uechi-ryu y fallece en Ishima el 1948.
Naha, el 28 de Abril de 1888, fueron la ciudad y fecha de nacimiento de Miyagi Chojun,
uno de los alumnos más notables de Higaonna Kanryo desde 1902. Fundador de Goju-
Ryu en Kyoto, fallece en Septiembre de 1953.

En 1906, los maestros de la época participan en la primera demostración pública del


Okinawa-te en las islas ante representantes de la Administración y de la Marina
Imperial, y ocho años después inician una gira realizando más de cien exhibiciones
públicas estableciendo como centros de difusión las ciudades de Shuri y Naha. Entre
estos maestros figuraban
Mabuni, Funakoshi, Motobu,
Kyan, Gusukuma, Ogusuku,
Tokumura, Ishikawa y Yahiku.
Entre 1924 y 1927, el Karate se
incorpora al programa de
estudios de decenas de
universidades japonesas.

En 1933 se propone la
sustitución del ideograma
"kara" que significaba China
(dinastía Tang), por "kara"
como vacío, y el cambio de los nombres originales de los katas en chino por nombres en
japonés. Es decir karate. Pasó de llamarse de mano china a mano vacía. En 1936 una
asamblea de maestros en Naha (Okinawa) confirma la denominación del arte marcial
como Karate.

Desde 1947 y bajo el mandato de las fuerzas de ocupación americanas, las artes
marciales japonesas se prohíben durante tres años. Al finalizar este período de
prohibición, en 1950, el karate-do toma un fuerte impulso expandiéndose a los cinco
continentes y formando a millones de practicantes.
Miembros fundadores de la asociación de “Karatedo” en 1937.
(Frente, de derecha a izquierda) Chojun Miyagi, Chomo Hanashiro, Kentsu Yabu, Chotoku Kyan
(Atrás, de la derecha a izquierda) Genwa Nakasone, Choshin Chibana, Choryo Maeshiro, Shinpan Shiroma

Disponivel em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carat%C3%AA

Acesso em: 22-05-2008

O caratê é provavelmente uma mistura de uma arte de luta chinesa levada a Okinawa
por mercadores e marinheiros da província de Fujian com uma arte própria de Okinawa.
Os nativos de Okinawa chamam este estilo de Okinawa-te ("mão de Okinawa"). Os
estilos de caratê de Okinawa mais antigos são o Shuri-te, o Naha-te e o Tomari-te, assim
chamados de acordo com os nomes das três cidades em que eles foram criados.

Em [1820] Sokon Matsumura fundiu os três estilos e criou o estilo shorin (pronuncia
japonesa para a palavra chinesa shaolin), que é também a pronúncia dos ideogramas 少
林 ("pequeno" e "bosque"). O nome shorin foi dado posteriormente, por Choshin
Chibana, ao estilo idealizado pelo mestre Mastumura. Entretanto os próprios estudantes
de Matsumura criaram novos estilos adicionando ou subtraindo técnicas ao estilo
original. Gichin Funakoshi, um estudante de um dos discípulos de Matsumura, chamado
Anko Itosu, foi a pessoa que introduziu e popularizou o caratê nas ilhas principais do
arquipélago japonês.

O caratê de Funakoshi teve origem na versão de Itosu do estilo shorin-ryu de


Matsumura que é comumente chamado de shorei-ryu. Posteriormente o estilo de
Funakoshi foi chamado por outros de shotokan por seu apelido shoto; o kanji kan (館)
significa prédio ou construção, e portanto shotokan significa "Prédio de Shoto". O estilo
shotokan foi popularizado no Japão e introduzido nas escolas secundárias antes da
Segunda Guerra Mundial.

Como muitas das artes marciais praticadas no Japão, o caratê fez a sua transição para o
karate-do no início do século XX. O do em karatê-do significa caminho, palavra que é
análoga ao familiar conceito de tao. Como foi adotado na moderna cultura japonesa, o
caratê está imbuído de certos elementos do zen budismo, sendo que a prática do caratê
algumas vezes é chamada de “zen em movimento”. As aulas frequentemente começam e
terminam com curtos períodos de meditação. Também a repetição de movimentos, como
a executada no kata, é consistente com a meditação zen pretendendo maximizar o
autocontrole, a atenção, a força e velocidade, mesmo em condições adversas. A
influência do zen nesta arte marcial depende muito da interpretação de cada instrutor.

A modernização e sistematização do caratê no Japão também incluiu a adoção do


uniforme branco (quimono ou karategi) e de faixas coloridas indicadoras do estágio
alcançado pelo aluno, ambos criados e popularizados por [Jigoro Kano], fundador do
[judô]. Fotos de antigos praticantes de caratê de Okinawa mostram os mestres em
roupas do dia-a-dia.

Desde do fim da Segunda Guerra mundial, o caratê tornou-se popular na Coréia do Sul
sob os nomes tangsudo ou kongsudo que posteriormente originou o taekwondo.
[editar] Graduação
As artes marciais provenientes do Japão e Okinawa, apresentam uma variedade de
títulos e classes de graduações. O sistema atual de graduação de faixas coloridas é o
mais aceito; Antes disso, muitos métodos distintos eram usados para marcar os vários
níveis dos praticantes. Alguns sistemas, recorriam a três tipos de certificados para seus
membros:

• Shodan: significando que se havia adquirido o status de principiante.


• Chudan: significava a obtenção de um nível médio de prática. Isso significava
que o indivíduo estava seriamente comprometido com sua aprendizagem, escola
e mestre.
• Jodan: a graduação mais alta. Significava o ingresso no Okuden (escola, sistema
e tradição secreta das artes marciais).

Se o indivíduo permanecia dez anos ou mais junto ao seu mestre , demonstrando


interesse e dedicação, recebia o Menkyo, a licença que permitia ensinar. Essa licença
podia ter diferentes denominações como: Sensei, Shihan, Hanshi, Renshi, Kyoshi,
dependendo de cada sistema em particular. A licença definitiva que podia legar e
outorgar acima do Menkio, era o certificado Kaiden, além de habilitado a ensinar,
implicava que a pessoa havia completado integralmente o aprendizado do sistema.

O sistema atual que rege a maioria das artes marciais usando Kyu ("classe") e Dan
("grau") , foi criado por Jigoro Kano, o fundador do Judô. Kano era um educador e
conhecia as pessoas, sabendo que são muitos os que necessitam de estímulos
imediatamente depois de haver começado a praticar artes marciais. A ansiedade desse
tipo de praticante não pode ser saciada por objetivos a longo prazo.

A graduação no caratê é importante para indicar o nível de experiencia dos praticantes, e


é vista como sinal de respeito para os atletas menos graduados. Para demonstrar a
graduação os caratecas usam uma faixa com uma cor na região da cintura. A ordem das
cores das graduações variam de estilo para estilo mas como padrão, a faixa iniciante é a
de cor branca.

Abaixo as cores de graduação do estilo tradicional Shotokan, como um exemplo da


progressão de graduação no caratê:

• Branca (7º kyu)


• Amarela (6º Kyu)
• Vermelha (5º Kyu)
• Laranja (4º Kyu)
• Verde (3º Kyu)
• Roxa (2º Kyu)
• Marrom (1º Kyu)
• Preta (1ºDan até 7ºDan)

Outro exemplo de graduação é a do estilo Shorin-ryu:

• Branca (7º Kyu)


• Amarela (6º Kyu)
• Laranja (5º Kyu)
• Azul (4º Kyu)
• Verde (3º Kyu)
• Roxa (2º Kyu)
• Marrom (1º Kyu)
• Preta (do 1º ao 6º Dan)
• Vermelha e Branca (7º e 8º Dans)
• Vermelha (9º e 10º Dans)

Na classificação de faixas coloridas, Kyu significa classe, sendo que essa classificação é
em ordem decrescente. Na classificação de faixas pretas, Dan significa grau, sendo a
primeira faixa preta a de 1º Dan, a segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em
ordem crescente. Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do principiante,
e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante anos de treinamento.

[editar] Estilos
No caratê há um grande número de estilos e escolas. Os mais conhecidos atualmente são
Shotokan, a escola Shotokai, Shorin-ryu, Goju-ryu, Wado-ryu ("caminho da paz") e
Shito-ryu. Todos eles criados na primeira metade do século XX. O Kyokushin ("verdade
final") é outro estilo muito popular, apesar de mais recente. Além desses, existem:
Shobayashi, Matsubayashi-ryu, Kobayashi-ryu, Matsumura Seito e Matsumura Motobu.
Desses se originaram estilos como Chito-ryu, Shorinji-ryu (Kempo) e Shorei-ryu.
Outros estilos importantes incluem o Seido, Uechi-ryu, Shudokan, Shukokai, Isshin-ryu
e Shindo-jinen-ryu. Alguns mestres do caratê criaram estilos que são a combinação de
vários estilos, como o JIKC (Japanese International Karate Center) ou o Kata shubu
do ryu.

Assim, é possível relacionar a seguinte lista de estilos:

• Chito-ryu
• Goju-ryu
• Goju-ryu Hakkoku shobukan
• Goju-Ryu Seigokan ou Seigokai
• Goju-Ryu Goju-Kai
• Isshin-ryu
• Kenyu Ryu
• Kobayashi-ryu
• Kyokushin
• Kyokushinkaikan
• Kuei-Shin - mestre em atividade: Ailton Bichara Grillo (estilo em extinção)
• Matsubayashi-ryu
• Matsumura Seito
• Matsumura Motubu
• Rengo-kai - fundador: mestre Luis Kuribara
• Seido
• Seiwakai - fundador: o brasileiro Kancho Ademir da Costa
• Shorin-ryu - fundador: mestre Choshin Chibana
• Shorinji
• Shindo jinen-ryu
• Shitoryu - Fundador: Mestre Kenwa Mabuni
• Shobayashi
• Shorei-ryu
• Shobukan - fundador: mestre Massanobu Shinjo
• Shotokan - fundador: mestre Gichin Funakoshi
• Shotokai - linhagem de Shotokan desenvolvida por vários discípulos do Mestre
Gichin Funakoshi, podendo-se destacar o Mestre Shigueru Egami
• Shudokan
• Shukokai
• Uechi-ryu
• Wado-ryu
• Wan-Lee (estilo brasileiro)
• Kata shubu do ryu (estilo brasileiro)
• Jun wa-kan
• KenkaRyu
• Shidokan
• Toshinkai
• Heik okai
• Randori kai
• Shinkyokushin
• Deai osae
• Kenshi kai
• Bayakuren kaikan

[editar] Estilo e escola

Em termos de artes marciais, há que se notar que a palavra Escola não tem o mesmo
sentido empregado no uso comum. O caratê é uma arte marcial que se subdivide em
diversos estilos, o Shorin-ryu sendo um dos mais antigos entre eles. Cada estilo (ryu) é
uma forma particular de se praticar uma determinada arte marcial. Nesse sentido,
membros de estilos diferentes terão nomes diferentes para golpes semelhantes, katas e
kihons próprios, diferentes progressões de faixa e até mesmo metodologias de ensino
variadas. O que une os diferentes estilos é a consciência de que são como galhos de uma
mesma árvore, no caso a arte marcial em questão.[carece de fontes?]

As escolas (kan), por sua vez, são visões particulares de um determinado estilo. Muitas
vezes elas se originam como tributos a Mestres muito graduados e, algumas vezes,
acabam se transformando em estilos propriamente ditos, como foi o caso do estilo
Shotokan, que deve ser mais corretamente chamado de Shotokan-ryu (uma vez que
Shotokan seria a Escola de Shoto e Shotokan-ryu seria o Estilo da Escola de Shoto).
Uma Escola, em termos de artes marciais, não é, portanto, um local de aprendizado de
técnica, mas um conjunto de idéias dentro de um estilo. Os locais de aprendizado são
chamados de Dojos, sendo estes filiados a alguma Escola. É neles que as pessoas
aprendem Karate.[carece de fontes?]

[editar] Como desporto


O caratê também pode ser praticado como um esporte competitivo, muito embora não
possua status de esporte olìmpico como o Judô e o Taekwondo. Isto se deve ao fato de
que não há uma organização centralizadora para o caratê, assim como não existem
regras uniformes entre os diversos estilos. A competição pode ser tanto de kumite como
de kata e os competidores podem participar individualmente ou em grupo. Vale lembrar,
no entanto, que o caratê é considerado como modalidade olímpica, reconhecida pelo
COI em 1999, uma vez que está de acordo com a Carta Olímpica. A Organização
Mundial de Administração que foi reconhecida é a Federação Mundial de Karatê.

Na competição de kata, pontos são concedidos por cinco juízes, de acordo com a
qualidade da performance do atleta, de maneira análoga à ginástica olímpica. São
critérios fundamentais para uma boa performance a correta execução dos movimentos e
a interpretação pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos
(bunkai). Quando o kata é executado em grupo (usualmente, de três atletas), também é
importante a sincronização dos movimentos entre os componentes do grupo.

No kumite, dois oponentes (ou duas equipes de lutadores) enfrentam-se por um tempo,
que pode variar de dois a cinco minutos. Pontos são concedidos tanto pela técnica
quanto pela área do corpo em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os
pontos permissíveis de serem atacados variam de estilo para estilo. Além disso, o
kumite pode ser de semi-contato (como no estilo Shotokan), ou de contato direto (como
no estilo Kyokushin).

Tabela de pontuação utilizada pela Confederação Brasileira de Karatê-do (CBK), e


entidades a ela filiadas:

Ippon (um ponto) - soco na área do abdome, do peito ou do rosto.


Nihon (dois pontos) - soco ou chute na área das costas; chute na área do abdome
ou do peito, independentemente do oponente estar caído ou não; seqüência
pontuável em que o oponente seja atingido com, pelo menos, dois socos, na área
do abdome e/ou do peito e/ou do rosto; seqüência pontuável em que o oponente
perca o equilíbrio (por si só, ou após receber uma técnica de varredura ou
projeção), e seja atingido, logo em seguida, com um golpe pontuável (exceto
chute na cabeça), desde que esteja caindo ou de costas.
Sanbon (três pontos) - chute na cabeça, com contato controlado (ou, dependendo
da categoria em disputa, com aproximação de 5cm a 10cm, desde que o
oponente não esboce reação), independentemente do oponente estar caído ou
não; derrubar o oponente com técnica de varredura ou projeção e, num intervalo
de até 3 segundos, aplicar uma técnica pontuável (exceto chute na região do
abdome), desde que o oponente esteja completamente caído, sem chances de
contra-atacar.

Há, ainda, confederações que utilizam tabela de pontuação semelhante a esta. Por
exemplo, a Confederação Brasileira de Karatê-do Interestilos (CBKI), bem como as
entidades filiadas à mesma, utilizam wazari (meio ponto - ○), para técnicas que na CBK
seriam pontuadas com ippon ou nihon, e ippon (um ponto - ●), para técnicas que seriam
pontuadas com sanbon na CBK.

[editar] Dojo kun


É o conjunto de cinco preceitos (kun) que são normalmente recitados no começo e no
fim das aulas de caratê no dojo (local de treinamento). Estes preceitos representam os
ideais filosóficos do caratê e são atribuídos a um grande mestre da arte do século XVIII,
chamado Tode Sakugawa.

• Hitotsu jinkaku kansei ni tsutomeru koto


o Esforçar-se para formação do caráter.

• Hitotsu makoto no michi o mamoru koto


o Fidelidade para com o verdadeiro caminho da razão.

• Hitotsu doryoku no seishin o yashinau koto


o Criar o espírito de esforço.

• Hitotsu reigi o omonjiru koto


o Respeito acima de tudo.
• Hitotsu kekki no yu o imashimeru koto
o Conter o espírito de agressão.

[editar] Vocabulário
• Dan: nível de faixas pretas
• Kyu: nível de faixas abaixo da preta
• Giaku golpe com a mão aposta à perna que está à frente
• Oi: golpe com a mesma mão que a perna que está à frente
• Sonoba: parado
• Kimé: união de força mental e fisica
• Gedan: zona baixa
• Gohon Kumitê: trabalho com o adversário,em cinco passos
• Hajimê: começar
• Hikitê: puxar um punho ao quadril, enquanto o outro trabalha
• Ippon kumitê: trabalho com o adversário, em um passo
• Jodan: zona alta
• Yoko: lateral
• Mawashi: semi-círculo
• Mae: frontal
• Kamaê: colocar-se em posição
• Kiai: união da respiração com a voz, momento em que se liberta o máximo de
força e velocidade
• Kihon: trabalho de todas as técnicas de deslocação
• Hantai: dar meia-volta
• Seizá: em posição para a saudação
• Tchudan: zona média
• Yamé: parar
• Yoi: posição de espera , pronto para trabalhar
• Keri ou Gueri: chute
• Zuke: soco
• Uke: defesa
• Shuto: golpe com a mão aberta
• Shotei: golpe com a palma da mão
• Empi: golpe com o cotovelo
• Hiza: golpe com o joelho
• Cacato: golpe com o calcanhar
• Hantei: decisão por bandeirada (votação dos árbitros auxiliares) de uma luta
empatada
• Hiki-Waki: empate
• Nokachi: vitória
• Shiro: competidor de branco, ainda usado em competições da FPKI e da CBKI
• Aka: competidor de vermelho
• Ao: competidor de azul
• Dachi: posição das pernas (Exemplo: fudo-dachi, zunkutsu-sachi, shiko-dachi,
ukiashi-dachi etc)
• Ushiro: parte de atrás
• Ashiro: golpe giratório
• Tobi: golpe pulando
• Moto no ichi: posição inicial
• SHODAN = NIVEL / ESTÁGIO 1
• NIDAN = NIVEL / ESTÁGIO 2
• SANDAN = NIVEL / ESTÁGIO 3
• YONDAN = NIVEL / ESTÁGIO 4
• GODAN = NIVEL / ESTÁGIO 5

• SANKAKU = TRIANGULAR
• YONKAKU = QUADRANGULAR
• NIHON / NIBAI = DUPLO / 2 PASSOS
• SANBON / SANBAI = TRIPLO / 3
PASSOS
• YONBON / YONBAI = QUÁDRUPLO / 4
PASSOS
• GOHON / GOBAI = QUÍNTUPLO / 5
PASSOS
• ITIBAN = NÚMERO UM / O PRIMEIRO
• NIBAN = NÚMERO DOIS / O SEGUNDO
• SANBAN = NÚMERO TRÊS / O
TERCEIRO
• DAÍ ICH = PRIMEIRO / PRINCIPAL
• DAÍ NI = SEGUNDO / SECUNDARIO
• DAÍ SAN = TERCEIRO / TERCIARIO

SHO = PEQUENO / MENOR


DAÍ = GRANDE / MAIOR

KOHAI = INICIANTE
SEMPAI = VETERANO

http://www.helium.com/items/369909-counting-japanese-important-learning (23-05-
2008) =

- "Rei" is zero.

- "Iti" pronounced ichi is one.


- "Ni" is two.

- "San" is three.
- "Si/yon" is four.

- "Go" is five.

- "Roku" is six.

- "Siti" or sichi and "Nana" is seven.

- "Hati" or hachi is eight.

- "Ku" or "Kyuu" pronounced kju is nine.

- "Zyuu" pronounced ju is ten.

- "Hyaku" pronounced Hjaku is one-hundred.

- "Sen" is one-thousand.

- "Man" is ten-thousand.

Referências
1. ↑ Também conhecido pelo barbarismo karatê (português brasileiro) ou karaté (português europeu) .
2. ↑ Higaonna, Morio (1985). Traditional Karatedo Vol. 1 Fundamental Techniques, 17.
3. ↑ Higaonna, Morio (1985). Traditional Karatedo Vol. 1 Fundamental Techniques, 17.

CONSULTAR TAMBÉM >>>>http://pt.wikipedia.org/wiki/Shorin-ryu

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COMO VOCÊ LIDA COM O IMPONDERÁVEL?


quinta-feira, 24 de abril de 2008

por Lucas Toyama

Fonte: <http://www.canalrh.com.br/Mundos/gestaocarreira_artigo.asp?o={15ECB9C2-
5389-4929-8058-0493383879DA}&a=3>, acesso em 24/04/2008.

Você acorda e está aquela chuva de parar o trânsito. No caminho até o trabalho, o pneu
do carro fura e você lembra que não checou o estepe. Quando finalmente consegue
chegar em sua mesa de trabalho, liga o computador, mas ele não funciona. Sim, nem
tudo que acontece ao seu redor depende de sua vontade. E a sua capacidade de lidar
com esses obstáculos no dia a dia pode ser avaliada por meio do "Quociente de
Adversidade", ou simplesmente QA.

O termo foi inventado por Paul Stoltz, consultor americano e autor do livro Adversity
Quotient. Para tal, ele entrevistou mais de 100 mil pessoas, entre empresários e
estudantes, buscando saber qual a razão do sucesso de uns e o fracasso de outros. Após
anos de estudo, Stoltz elaborou um teste com base nas quatro dimensões centrais do
QA: controle, para medir o grau de controle de uma pessoa sobre uma adversidade; a
propriedade, que mede a capacidade de melhorar uma situação e a probabilidade de
tomar atitudes; o alcance, que mensura a perspectiva, carga e nível de estresse e
resistência; e a resistência, que é a percepção das pessoas sobre as situações, medindo a
esperança e otimismo das pessoas.

A avaliação é simples: se o QA de uma pessoa for alto significa que ela tem mais
habilidade para lidar com essas adversidades cotidianas, ou seja, ela foca o problema na
parte que pode ser melhorada e busca nada mais do que as possíveis soluções. Se o QA
for baixo, a pessoa encara os problemas como tragédias e foca na parte da situação em
que ela não pode melhorar. O Quociente de Adversidade, assim, está baseado na forma
como percebemos e lidamos com desafios.

Na área da Psicologia, a capacidade de lidar com adversidades está relacionada ao


conceito de resiliência, termo emprestado da Física, que é a força que os materiais têm
de voltar ao estágio original sem sofrerem grandes alterações após serem submetidos a
algum impacto. Para falar dessa capacidade no ambiente profissional, o CanalRh
conversou, em momentos diferentes, com dois especialistas. Um deles é o professor da
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e consultor de Rh, André Bruttin.
O outro é Sigmar Malvezzi, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo (USP), e doutor em Comportamento Organizacional pela Lancaster University do
Reino Unido.

CanalRh: Como as pessoas reagem a adversidades no dia a dia?

André Bruttin: O Coeficiente de Adversidade é uma forma de medir a resiliência das


pessoas. Partindo do pressuposto que todo mundo tem QA, quanto mais alto ele for,
mais a pessoa consegue se restabelecer frente a uma adversidade. Por exemplo, se uma
pessoa perde o emprego, ela tem uma adversidade. Se o QA dela é alto, ela consegue se
reequilibrar rapidamente e partir para o próximo passo que é procurar outro emprego. Já
se o QA é baixo, ela sente o impacto daquilo durante mais tempo, e vai demorar para
retomar o equilíbrio. Nas organizações isso vem sendo muito utilizado porque, de fato,
o que não falta nesse ambiente são obstáculos. Aqueles profissionais que sabem lidar
melhor com essas dificuldades vêm ganhando mais espaço nesse cenário.

Sigmar Malvezzi: A resiliência é uma capacidade de poder que o indivíduo tem sobre
uma situação, de criar os instrumentos para enfrentar as adversidades. E o indivíduo tem
que ser criativo porque a criatividade retroalimenta o idealismo, a motivação. Assim, ele
encontra mais fontes de significado naquilo que ele faz, encontra sentido e razão para
continuar fazendo aquilo. Diante de uma adversidade, ele pode ter duas reações gerais:
uma é se sentir ameaçado e outra é se sentir desafiado. Se ameaçado, ele reduz sua ação
a controlar os aspectos ameaçadores. A reação dele, assim, fica mais pobre por querer
controlar. No entanto, se enxerga como desafio, a ação é mais ampla, pois ele vai buscar
mais recursos fora daquilo que se limita a ameaça. Ele abre os olhos e ouvidos para
outras potencialidades de tal maneira que equacione a situação. A reação de uma pessoa
diante das adversidades também é em parte definida pela sua formação cultural.
Aprendemos desde crianças diversos padrões culturais, e cada cultura tem seus rituais e
critérios para avaliar uma adversidade. O QA é, assim, uma medida quantitativa e não
representa aquilo que o problema expressa de fato. É como ter uma média e um desvio
padrão enorme. A média, assim, existe mas não representa.

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Tuesday, April 22, 2008

NEW YORK (Reuters Health) - Women who are physically active during pregnancy
may lower their chances of delivering prematurely, according to findings from a Danish
study,

Using the Danish National Birth Cohort database, Mette Juhl, of the National Institute
of Public Health, in Copenhagen, and colleagues analyzed physical activity information
reported by 87,232 pregnant women between 1996 and 2002.

Overall, about one-third of the women said they participated in physical exercise, such
as swimming, or low-impact leisure time activity such as aerobics, dancing, walking or
hiking, bicycling, and yoga during early pregnancy.

Most of these women engaged in such activities for 1 to 2 hours per week, and
somewhat fewer reported the same during later pregnancy, the investigators note.

Juhl and colleagues found that women who engaged in swimming or low-impact
physical activities while pregnant were less likely to give birth before term than women
who did not exercise during pregnancy.

Neither the type of exercise nor the level of exercise altered this association.

In a report in the American Journal of Epidemiology, Juhl and colleagues say their
findings confirm the physical activity recommendations from health authorities in
Denmark, Norway, Great Britain, and the United States that suggest pregnant women
exercise at levels similar to non-pregnant women.

SOURCE: American Journal of Epidemiology, April 2008

Praticar exercício em jejum é perigoso


MBPress - Atividade Física - 08/04/2008
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=3847
15 04 08

Existe um pensamento corrente que praticar atividades físicas em jejum possa ajudar a perder peso de forma mais
rápida, pois ao não consumir carboidratos o corpo iria utilizar a gordura estocada como energia pra os exercícios.

Essa prática, de se exercitar em jejum, causa sensação de cansaço e indisposição, dificultando o bom aproveitamento
dos treinos.
Ao invés de consumir os carboidratos como combustível do organismo, nosso corpo utiliza uma via secundária, geradora
de energia para formação dos músculos, como base: a proteína. Dessa forma o praticante não só não emagrece como
ainda perde massa muscular.

É indicado que se faça um lanche de 40 minutos a uma hora antes das atividades físicas, e é importante se sejam
refeições de fácil digestão. Frutas e sucos são recomendados.

IMPORTANCIA DO EXERCICIO FISICO


http://www.educacaofisica.com.br/loja/mostra_produto.asp?produto=201
15 04 08

Vivemos em uma sociedade carente de movimento e imaginamos ser normal passar, em média, 12 horas do dia sentados.
Porém, a maioria das pessoas não sabe que a inatividade física é o fator de risco número um para nossa saúde, sendo também
prejudicial para o nosso bolso.

Ao deixarmos de exercitar nosso corpo, corremos o risco de sofrer problemas cardiovasculares, metabólicos, hormonais,
psíquicos e posturais, sendo estes os fatores que mais interferem no desempenho do ser humano nas atividades cotidianas. Além
disso, os gastos em curas a doenças causadas pela falta de atividade física são enormes, causando prejuízo aqueles que, por não
se exercitarem, acabam gastando seu dinheiro e seu tempo livre em tratamentos caros e longos.

Em Atividade Física e Esporte - Para quê? o autor Jürgen Weineck expõe os pontos acima citados e outros mais, nos fazendo
perceber a real importância da atividade física em nosso dia-a-dia.

Para isso, o autor utiliza-se de figuras, fotos e gráficos, que dão suporte e credibilidade maiores à obra. Porém, o principal
diferencial está na linguagem de fácil acesso, simples e objetiva e também na exposição de episódios do cotidiano que nos
familiariza mais rapidamente com o assunto e nos faz perceber como um estado físico ruim pode acarretar conseqüências muito
negativas em vários aspectos de nossa vida.

Ao lermos Atividade Física e Esporte - Para quê? veremos como uma vida saudável contribui para a redução de estados
depressivos, para regulação de distúrbios do sono, para melhora da circulação sanguínea, da concentração e da memorização e
também em nossa vida profissional e pessoal.

O objetivo deste texto é mostrar que podemos alcançar realmente muito, quando levamos uma vida mais ativa, sendo, então,
direcionado a todos aqueles que desejam aproveitar o tempo livre de forma mais prazerosa e intensa.

Jürgen Weineck é autor e professor renomado. Já escreveu diversos livros, sendo alguns deles, incluindo o livro em questão,
publicados em diversos paises.

Atividade física protege homens de ter Mal de Parkinson


MBPress - Saúde - 09/04/2008
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=3862
15 04 08
Uma pesquisa realizada por especialistas na Universidade de Harvard, nos
Estados Unidos, revelou que homens que praticaram atividades físicas intensas na
juventude têm menos probabilidades de sofrer do Mal de Parkinson.

O estudo analisou mais de 48 mil homens e 77 mil mulheres, previamente saudáveis


desde 1968. Foi observado que homens com atividade física regular desde o início do
estudo, apresentaram uma diminuição do risco de sofrer de Parkinson de 50%, enquanto
que praticar atividades físicas intensas regularmente trouxe o benefício de diminuir o
risco em 60%.

Na pesquisa foram listadas atividades como caminhada, ciclismo, natação, corrida,


tênis, squash, exercícios aeróbicos, além de anotações quanto ao número de lances de
escada a pé diariamente.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2040 serão cerca de 8 milhões
de pessoas afetadas pela doença em todo o mundo. No Brasil, as projeções do
Ministério da Saúde são de que existam 200 mil pacientes com Parkinson.
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Ministério lança campanha para comemorar o Dia da Atividade Física


MBPress - Atividade Física - 05/04/2008
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=3830 / 080408
Para comemorar o Dia Mundial da Atividade Física, no dia 6 de abril, o
Ministério da Saúde lança a campanha ´´Entre para o time onde a atividade física e o
meio ambiente jogam juntos``. O lançamento será realizado simultaneamente em 286
municípios que compõem a Rede Nacional de Promoção de Atividade Física.
Em Brasília o evento ocorrerá no dia 6, domingo, a partir das 8h. Serão
montadas 18 tendas com atividades variadas, entre elas palestras, apresentações teatrais,
exposição de alimentos orgânicos, massagens, jogos esportivos e populares, aulas de
yoga e tai chi chuan, ginástica e defesa pessoal.

Em pesquisa realizada pelo Sistema de Vigilância de Doenças Crônicas por


Inquérito Telefônico (Vigitel) foi apontado que 29% da população das 26 capitais
brasileiras e Distrito Federal são inativos fisicamente. Segundo esta pesquisa os idosos
são os mais inativos, com percentual em 56%. Os adultos que fazem exercícios apontam
15,5%, no entanto o objetivo é alcançar 19% em 2010.

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OMS defende atividade física na terceira idade
MBPress - Terceira Idade - 02/04/2008
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=3808 / 080408

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou uma resolução em defesa da


atividade física como forma de retardar as alterações corporais relacionadas ao
envelhecimento. Segundo o boletim, os exercícios estimulam os sistemas músculo-
esquelético, respiratório, cardiovascular e nervoso central.

A entidade também recomendou os exercícios na terceira idade para auxiliar na


manutenção da densidade óssea, diminuindo assim as ações da osteoporose. É indicado
ao público com idade mais avançada manter bons hábitos alimentares.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial


com mais de 60 anos gira em torno de 705 milhões de pessoas.

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Endometriose pode ser prevenida pelos exercícios físicos
MBPress - Saúde - 01/04/2008
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=3797 / 080408

A atividade física regular é uma das maneiras mais eficientes de prevenir e


combater a endometriose, enfermidade que atinge cerca de 10 a 15% das mulheres
brasileiras. É estimado que até sete milhões de mulheres em idade fértil sejam atingidas
pela doença.

A prática da atividade aeróbica durante 40 minutos em pelo menos três dias da


semana seria o necessário para conter os sintomas da doença. Isso ocorre porque a
atividade física aumenta a produção de endorfina, que fortalece o organismo e inibe a
produção de estrogênio.

A endometriose só é tratada por meio de cirurgia. O endométrio é um tecido


localizado no interior do útero que é liberado com os óvulos não fecundados. Quando o
tecido se forma fora da cava uterina se caracteriza a doença, que tem sintomas
semelhantes ao de uma menstruação, como fortes cólicas.
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Cientistas concluem que dormir mal engorda
MBPress - Obesidade - 04/04/2008
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=3824 / 080408

Um estudo do Instituto Francês para Nutrição (IFN) concluiu que dormir pouco
influi diretamente no aumento de peso, nas doenças metabólicas e cardiovasculares. Isso
ocorre devido à retenção de leptina, hormônio limitador do apetite, e ao aumento da
grelina, hormônio que dá sensação de fome.
Assim, pessoas que têm o sono desregulado podem sofrer aumento de até 24%
no apetite, em especial de alimentos ricos em gordura e açúcares. Essas pessoas também
sentem dificuldades em praticar atividades físicas, devido ao cansaço provocado pela
falta de sono, desregulando assim a balança calórica.

Segundo uma pesquisa divulgada em março do Instituto Nacional de Prevenção


e Educação para a Saúde (Inpes) da França, 45% das pessoas entre 25 e 45 anos sofrem
de por não dormir o suficiente, enquanto 17% acumulam sono crônico.

A conclusão da pesquisa foi que a falta de sono pode desencadear epidemias de


obesidade e de doenças metabólicas, como o diabetes. É indicado recomendar, além da
dieta, conselhos sobre sono para os pacientes e clientes obesos.
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Sedentarismo é a principal causa de varizes em jovens mulheres
MBPress - Saúde - 01/04/2008
http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=3796 / 080408

O sedentarismo, aliado ao uso de pílulas anticoncepcionais, é o principal


causador das varizes em mulheres cada vez mais jovens, segundo divulgação da
Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular (SBCV).

Segundo estatísticas da SBCV, uma em cada cinco mulheres têm algum grau da
doença. É indicado que o uso dos anticoncepcionais a base de estrogênio seja evitado
por quem tem tendência à doença.

Não praticar atividade física, gravidez, trabalhar em pé e se manter acima do


peso ideal são fatores que desencadeiam o surgimento de problemas venosos. A
entidade afirmou também que mitos como depilar a perna com cera quente e andar de
salto alto não ajudam em nada. Os exercícios físicos são a principal maneira de evitar
esse tipo de problema.

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Óleo de coco age no sistema imunológico

http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=2602

110408

Semelhante aos benefícios imunológicos provenientes do leite humano, de fácil digestão, rápida geração de
energia e efeito benéfico sobre o sistema imunológico. É assim que o óleo de coco extra virgem foi
classificado por estudos e publicações científicas, que apontam o seu ingresso na família dos alimentos
funcionais, com ação benéfica por se transformar no organismo humano em monolaurina, um composto de
ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária. "O ácido láurico, uma das substâncias do óleo de coco extra
virgem, que possui efeito de reduzir a capa lipídica de vários microorganismos, entre eles a cândida
albicans; citomegalovirus; clamídia; estreptococos (dos grupos A, F e G) giárdia; helicobacter pylori;
herpes, influenzae, entre outros", informa o especialista em Saúde Pública e Membro da Associação
Brasileira de Nutrologia, o médico MarcioBontempo.

As referências dos estudos brasileiros, baseados em publicações no Life Sciences Research Office da
Federação das Sociedades de Biologia Experimental dos EUA/Food and Drug Administration - FDA,
demonstram que uma dieta rica em óleo de coco extra virgem não aumenta o colesterol ou o risco de se
desenvolver doenças coronarianas, visto que esse tipo de óleo possui propriedade de aumentar a fração
HDL do bom colesterol. O uso do óleo de coco extra virgem não afeta as bactérias benéficas da flora
intestinal, o que o torna também eficaz para a normalização do funcionamento gastrointestinal. "Quando
usado como suplemento diário é possível obter um efeito lipotrófico e lipolítico (queima gorduras) em
função da presença do ácido láurico e pela própria estrutura molecular do óleo de coco extra virgem",
finaliza Marcio Bontempo.

O óleo de coco extra vigem tem ação antioxidante por se tratar de um óleo rico em ácidos graxos
saturados, de fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação, tanto no organismo como no ambiente.

De vilão a herói

Na década de 50 o óleo de coco hidrogenado, extraído com altas temperaturas, foi condenado por se tratar
de uma gordura saturada, capaz de promover elevação do colesterol, bloqueio das artérias e promover
doenças cardiovasculares. Mas as pesquisas avançaram e hoje, a partir de um maior conhecimento da
bioquímica dos alimentos, o óleo de coco extra virgem, por extração a frio, revelou ser rico em ácidos
graxos saturados, porém de cadeia média e curta, o que não produzem efeito cumulativo de gorduras,
capazes de reduzir o excesso de colesterol. Uma ótima dica para quem quer cuidar da saúde de forma
natural.

Texto: Monica Coronel


Fonte: Cequal Comunicação

ALQUIMIA
http://www.geocities.com/paris/cathedral/6232/index-p.htm

23/5/2008

Rubellus Petrinus
A alquimia é das ciências ocultas que, actualmente, mais interesse tem despertado
não só pelos inúmeros livros que ao longo dos tempos foram escritos sobre a Arte
Hermética, mas também, pela curiosidade de saber algo sobre a veracidade da
misteriosa Pedra Filosofal, também conhecida por Medicina Universal.

Tem-se escrito muito sobre o simbolismo alquímico encontrado nas catedrais,


palácios e até casas senhoriais. É, deveras um trabalho fascinante procurar
desvendar o segredo contido nessas figuras esculpidas na pedra pelos artistas
nossos antepassados como testemunho do seu envolvimento na ciência de Hermes.

No simbolismo alquímico, tanto quanto sabemos, não existiam nem existem regras
fixas. Tudo era, e ainda é, deixado à imaginação dos seus autores e à sua
criatividade. Por isso, como é óbvio, isto dá azo a especulações ditas "filosóficas"
que, muitas vezes nada têm a ver com a realidade alquímica.

Durante muito tempo a alquimia foi sinónimo de charlatanismo ou de ignara


credibilidade. Muito do descrédito da alquimia era devido à falta de publicações
sérias, pois muitas delas são imitações grosseiras, feitas por sopradores (falsos
alquimistas) dos verdadeiros e antigos textos, nas quais se une o absurdo com a
ignorância. Actualmente, devido ao grande número de traduções das obras
clássicas mais importantes dos grandes Mestres, a opinião de muitas pessoas
mudou completamente.

A alquimia é a arte de trabalhar e aperfeiçoar os corpos com a ajuda da natureza.


No sentido restrito do termo, a alquimia sendo uma técnica é, por isso, uma arte
prática. Como tal, ela assenta sobre um conjunto de teorias relativas à constituição
da matéria, à formação de substâncias inanimadas e vivas, etc.

A alquimia operativa, aplicação directa da alquimia teórica, é a procura da pedra


filosofal. Ela reveste-se de dois aspectos principais: a medicina universal e a
transmutação dos metais, sendo uma, a prova real da outra.

Eles não procuram o impossível, como vulgarmente se diz, mas sim a confirmação
do que está descrito nos antigos tratados, que os Mestres nos legaram com vista à
obtenção da medicina universal ou pedra filosofal.

O alquimista não é um fazedor de ouro como muita gente pensa. A transmutação


só terá lugar, como já dissemos, como prova provada da veracidade da medicina
universal ou pedra filosofal.

Hoje a alquimia coabita pacificamente com a ciência e não é raro ver indivíduos
com formação superior nos ramos da ciência, da medicina e das letras, praticarem
a Arte Real.

KABALA
http://www.sintoniasaintgermain.com.br/camino.html
23/5/2008
A Árvore da Vida, com sua extraordinária e profunda
simbología, assim como as suas técnicas, causa a
conscientização de todos os valores físicos, psíquicos, éticos e
morais necessários a Divina Centelha, para a exteriorização da
perfeiçao original do Grande Plano.

Assim como é possível atuar com a mente sobre


qualquer parte do corpo através dos nervos, igualmente la
Mente cósmica atua sobre os Sephirot através dos caminhos
que os unem. Os Caminhos simbolizam o Sistema Nervoso
Cósmico, apresentando os mesmos aspéctos das esferas.

Os Sephirot correspondem a estados de consciencia, ao


passo que os 22 Caminhos mostram as experiencias
subjetivas, através das quais os iniciados transferem a
consciencia de uma esfera a outra.

No estudo dos Caminhos é considerado o texto


yetzirático extraído do Sepher Yetzirah, o livro da Criação ou
Formação, com as letras hebraicas, signos zodiacais,
características planetárias, elementais e o Tarot.

No texto yetzirático os Caminhos são denominados


INTELIGENCIAS, que demonstram as finalidades e
características de cada um.

As letras hebraicas, alem do sentido simbólico,


apresentam uma polaridade, cor e valor numérico. Através
delas é esclarecida a essência do Plano Divino em sua
manifestação. Por tanto, são símbolos cujos significados
comunicam a mente seus conteudos divinos. Cada letra é a
Chave do Caminho, estando nela impressas todas suas
virtudes, qualidades e significados, enfim, sua essência.

O significado espiritual dos Caminhos é dado pelos


signos zodiacais, elementos e planetas, que são diferentes
tipos de forças atuantes. Somando os tres elementos
primordiais relacionados com as tres letras-mães do alfabeto
hebraico, os sete planetas vinculados com as sete letras
duplas e os doze signos associados as doze letras simples,
teremos os 22 símbolos que mostram os diferentes
significados dos Caminhos, os fatores cósmicos que operam en
cada esfera de consciencia.

O elemento terra, assím como o planeta Terra, não estão


incluídos na simbología dos Caminhos porque formam parte de
Malkuth.

Os elementos são apresentados nas suas essencias


primordiais e não em suas manifestações físicas, tal como as
que se conhecem no plano físico.

O sentido teórico dos Caminhos é mostrado pelos 22


arcanos maiores do Tarot. Meditando sobre os Caminhos
através destas cartas, muitos aspectos são atraídos a
consciencia que aclaran a natureza de cada senda. Os arcanos
também são considerados as portas pelas quais se penetra
nas sendas. O título descritivo de cada carta dá referencias
das ideias conectadas com cada senda em particular.

As cores dos Caminhos, assím como os das esferas,


correspondem aos quatro mundos; então cada Caminho deve
ser estudado sob os quatro diferentes aspectos.

Todos os Caminhos deverão ser percorridos muitas vezes


para a total aquisição ou conscientização de todas as
experiencias que propiciam, tanto na direçao ascendente
como na descendente.

É imprescindivel ter a mão bem memorizadas todas as


características, atribuições das esferas, cores, etc., pois no
caminho de um Sephirot a outro, surgem todos estes
aspectos, de forma que cada senda tem as mesmas
particularidades dos Sephirot por ela unidos.

Pela conscientização de todas as experiencias, tanto a


Personalidade como a Individualidade, progridem em seus
aspectos espirituais.

A progressão ascendente da serpente enroscada na


Árvore da Vida, mostra o Caminho da Iniciação, e todos os
Caminhos são percorridos na ordem dos números de 32 para
11.

BUDISMO
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Nobres_Verdades

23-05-2008
Os dois extremos e a Senda do meio. Os prazeres sensuais, o comum, o vulgar, o
mundano, sem qualquer sentido para o progresso na Senda espiritual. Ou:

A mortificação do corpo que é dolorosa e também sem vantagem qualquer para a vida
santa.

Ambos estes extremos, o iluminado evitou e descobriu a Senda Média, a qual propícia
qualquer um ver e a compreender, leva à paz, ao discernimento, a iluminação e ao
NIBBANA ou NIRVANA

E qual é a Senda do Meio? É a nobre Senda Óctupla:

1) Palavra Correta
2) Ação Correta
3) Meio de Vida Correto

(Moralidade)

4) Esforço Correto
5) Plena Atenção Correta
6) Concentração Correta

(Concentração)

7) Correta Compreensão
8) Correto Pensamento

(Sabedoria)

Livre da dor e tortura é esta Senda, livre de lamentos e sofrimento uma Senda
perfeita. Verdadeiramente, como esta Senda não existe outra para a purificação
dos seres. Se você seguir está Senda porá fim ao sofrimento. Mas cada um tem
que lutar por si próprio, o iluminado apenas aponta o caminho.

1) Palavra Correta

a) Abster-se de mentir e de Caluniar.


b) Abster-se de levar e de trazer conversas que causem desarmonia e discórdia.
c) Abster-se de palavras pesadas, duras e ofensivas.
d) Abster-se de tagarelice e de conversas frívolas.
2) Ação correta

a) Abster-se de destruir os seres vivo, isto é, não matar.


b) Abster-se de pegar para nós aquilo que não nos pertence, isto é, não roubar.
c) Abster-se de errôneo comportamento sexual ( infidelidade, adultério etc.)
d) Abster-se de tóxicos e de bebidas alcoólicas que entorpeçam a mente.

3) Meio de vida correto

Abster-se de profissões como:

a) caçador, pescador, abatedor;


b) comércio de armas e drogas, bebidas, cigarros etc.

O meio de vida deve ser honesto, para o bem comum e nunca prejudicando e
explorando nosso semelhante.

4) Esforço Correto

a) O Esforço de evitar o mal.


b) O Esforço de superar o mal.
c) O Esforço de fazer surgir o bem.
d) O Esforço de manter e de desenvolver o bem.

5) Plena Atenção Correta

a) Atenção sobre o corpo


b) Atenção sobre as sensações.
c) Atenção sobre os estados de consciência.
d) Atenção sobre os objetos da mente.

6) Concentração Correta

A concentração é a mente unipolarizada, isto é: mente voltada para um único ponto.

Existem cinco obstáculos para o desenvolvimento da concentração:

I - Sensualidade (luxúria)
II - Raiva, ira, ódio.
III - Sonolência, preguiça e torpor.
IV - Agitação e preocupação.
V - Dúvida

7) Correta Compreensão

a) Compreender as quatros nobres verdades.


b) Compreender as três características da existência.
c) Compreender as ações meritórias e a raiz dessas ações.
d) Compreender as ações demeritórias e a raiz dessas ações.

a) As Quatros Nobres Verdades


O homem comum, desprovido de correta compreensão, é ignorante dos ensinamentos
dos homens Santos e não é treinado na nobre doutrina. Seu coração é possuído e
dominado pela:

1) Ilusão da existência de um eu;


2) Pela dúvida;
3) Pelo apego e meras regras e rituais;
4) Pelo desejo sensual;
5) Pela raiva.

E como livrar-se destas coisas ele não sabe! Não sabendo o que é digno de
considerações e o que é indigno (para libertar-se desses cinco grilhões) ele acaba
considerando justamente o que é indigno e não o que é digno.

E pela ignorância ele se preocupa e reflete dessa maneira:

O mundo é eterno ou temporal? Finito ou infinito? O princípio vital é idêntico ao corpo


ou alguma coisa diferente? O Buda continuará depois a morte ou não? Eu existi no
passado ou não existi numa vida passada? O que eu fui na vida passada? Quem eu fui na
vida passada? Eu existirei numa vida futura ou eu não existirei numa vida futura? Eu
sou ou eu não sou? O que sou eu? Como sou eu? Este ser, de onde ele veio, para onde
vai? "Sábias" Considerações!

O instruído e nobre discípulo entretanto, que sabe os ensinamentos dos homens Santos e
é bem treinado na nobre doutrina; compreende o que é digno de consideração e o que é
indigno. E assim sabendo, ele considera o digno e não o indigno.

O que é sofrimento, ele sabiamente considera.


O que é a origem do sofrimento, ele sabiamente considera.
O que é a extinção do sofrimento, ele sabiamente considera.
Qual é a Senda que leva a extinção do sofrimento, ele sabiamente considera.

b) As três características da existência são:

1) Impermanência
2) Insatisfatoriedade
3) Impessoalidade

O corpo é impermanente, as sensações, são impermanentes, as percepções são


impermanentes, as formas mentais são impermanentes, e as consciências são
impermanentes. E tudo o que é impermanente é sujeito ao sofrimento e mudança, não se
pode corretamente dizer:

isto pertence a mim,


isto sou eu,
isto é o meu ego.

Assim como a bolha d’água é oca, vazia e insubstanciável, da mesma forma todos os
fenômenos psíco-físicos são também ocos, vazios e sem um ego.

c) As ações Meritórias são de três tipos:

1) Pelo corpo, o mesmo que ação correta.


2) Pelo o verbo, o mesmo que Palavra Correta.
3) Pela mente, o mesmo que Pensamento Correto.

Quais são as raízes das Ações Meritórias:

1) Renúncia
2) Desapego
3) Boa vontade
4) Benevolência
5) Generosidade
6) Moralidade
7) Meditação
8) Reverência, gratidão e respeito
9) Serviço inegoísta ao próximo
10) Transferência de mérito
11) Alegrar-se com o sucesso e o mérito de outros.
12) Ouvir o Dhamma (Doutrina)
13) Expor o Dhamma
14) Ter corretos pontos de vista e correta compreensão
15) Gratidão
16) Respeito.

As Ações Demeritórias são também de três tipos:

1) Pelo corpo: destruir seres vivos roubar e explorar, adultério, ingerir tóxicos e
bebidas alcoólicas.
2) Pelo verbo: mentir e caluniar, levar e trazer conversas, palavras pesadas, duras
e ofensivas, tagarelice e conversas frívolas.
3) Pela mente: cobiça-egoísmo, vaidade, má vontade, ódio e raiva, errôneos
pontos de vista

As raízes das Ações Demeritórias são:

Cobiça, ódio, ilusão ou ignorância, egoísmo.

8) Pensamento Correto

São todos os pensamentos baseados na renúncia e desapego, tais como:

Boa vontade, benevolência e amor, bondade e camaradagem

Correta compreensão e corretos pontos de vista.


Todo pensamento que for motivado pela Cobiça, Ódio, ilusão e ignorância, egoísmo,
vaidade, inveja etc. Serão necessariamente pensamentos incorretos.

Que todos os seres que estejam em sofrimento, possam se libertar do seu sofrimento.

Que todos os seres que estejam inseguros e com medo, possam se libertar de sua
insegurança e do seu temor.

Que todos os seres que estejam tristes e em lamento, passam se libertar de sua tristeza e
da sua lamentação.

Pela realização dessas afirmações que todos os seres, sem nenhuma exceção, possam se
sentir verdadeiramente muito bem e muito felizes.

Zen
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Templo Busshin-ji da Escola Soto Zen, localizado na cidade de São Paulo.

Zen é o nome japonês da tradição C'han, surgida na China e associada em suas origens
ao Budismo do ramo Mahayana. Foi ou é cultivado sobretudo na China, Japão, Vietnam
e Coréia. A prática básica do Zen na versão japonesa e monástica é o Zazen, tipo de
meditação contemplativa que visa a levar o praticante à "experiência direta da
realidade".

No Zen japonês monástico, há duas vertentes principais: Soto e Rinzai. Enquanto a


escola Soto dá maior ênfase à meditação silenciosa, a escola Rinzai faz amplo uso dos
koans. Actualmente, o Zen é uma das escolas budistas mais conhecidas e de maior
expansão no Ocidente.

Segundo Allan Watts, inglês que se notabilizou por sua divulgação do Zen, este, em sua
forma original chinesa, não se encontra mais na China, e o que de mais próximo se pode
conhecer desta versão original é encontrado em formas de Arte tradicionais do Japão,
que tenham sido cultivadas e transmitidas segundo esta tradição.

História
Nesta caligrafia japonesa sobre Bodhidharma, lê-se: “O Zen aponta diretamente para o
coração humano, vê sua natureza e o transforma em Buda”. Foi feita por Hakuin Ekaku
(1685 a 1768)

Como todas as escolas budistas, o Zen remete suas raízes ao budismo indiano. A palavra
zen vem do termo sânscrito dhyana, que denota o estado de concentração típico da
prática meditativa. Na China, esse termo foi transliterado como channa, e logo reduzido
à sua forma mais curta, chan (禪). Daí para o coreano como sŏn (선), e finalmente para
o japonês como zen.

Segundo os relatos tradicionais, o estilo de prática Zen foi levado da Índia à China pelo
monge indiano Bodhidharma (em japonês, Daruma), por volta do ano 520 d.C. Embora
a historicidade desse relato tenha sido colocada em dúvida por estudiosos modernos, a
história (ou lenda) de Bodhidharma é a metáfora fundamental do Zen sobre o cerne de
sua prática.

Segundo conta o Registro da Transmissão da Lâmpada, um dos mais antigos textos do


Zen, Bodhidharma chegou à China pelo território da Dinastia Liang e, devido à sua
fama de sábio, foi imediatamente convocado à corte do famoso Imperador Wu-ti. O
imperador, que havia apoiado enormemente o budismo na China, perguntou a
Bodhidharma sobre o mérito que havia ganhado por apoiar o budismo, esperando que
esse mérito lhe garantisse uma boa vida em sua encarnação seguinte. Bodhidharma,
porém, respondeu: "Nenhum mérito". O imperador, enraivecido, perguntou então:
"Quem é esse que está diante de mim?" (em linguagem atual, algo como "Quem você
pensa que é?") Bodhidharma respondeu: "Não sei". Aturdido, o imperador concluiu que
Bodhidharma devia ser louco, e o expulsou da corte. Um dos ministros então perguntou
ao imperador: "Vossa Majestade Imperial sabe que é esta pessoa?" O imperador disse
que não sabia. O Ministro disse: "Ele é o Bodhisattva da Compaixão, portador do Selo
do Coração de Buda"". Cheio de arrependimento, o imperador quis chamar
Bodhidharma de volta, mas o ministro advertiu que ele não voltaria nem mesmo se
todos os chineses fossem buscá-lo. Outras pessoas, porém, ficaram intrigadas com sua
resposta e o seguiram até a caverna aonde ele havia ido viver. Lá, se tornaram seus
discípulos, e descobriram que Bodhidharma era o herdeiro espiritual de Mahakashyapa,
um dos grandes discípulos de Buda.

De acordo com os ensinamentos tradicionais, Bodhidharma não sabia responder porque


sua verdadeira natureza, assim como a verdadeira natureza de todas as coisas, estava
além do conhecimento discursivo, de definições e de palavras. É a esta experiência
direta da realidade que aspira o Zen.

Mahakashyapa, de quem Bodhidharma era herdeiro espiritual e sucessor, havia ele


mesmo tido essa experiência, e se iluminado. Segundos os sutras, Mahakashyapa foi o
único discípulo de Buda a compreender seu Discurso do Lótus, em que Buda, sem dizer
nada, apenas levantou uma flor. Era a realidade imediata, além das palavras.

Depois de treinar seus discípulos por muitos anos, Bodhidharma morreu, deixando seu
aluno Huike (em japonês, Daiso Eka) como sucessor. Huike foi o Segundo Patriarca do
Zen, e também deixou uma linha de sucessão da qual pouco se sabe, até chegar a
Huineng (em japonês, Daikan Eno, 638-713), o Sexto e último Patriarca. Huineng, um
dos maiores mestres da história do Zen, participou de uma famosa disputa quando
sucedeu seu mestre: um grupo de monges recusava-se a aceitá-lo como patriarca, e
propunha outro praticante, Shenxiu, em seu lugar. Sob ameaças, Huineng foi obrigado a
fugir para um templo no sul da China; no final, apoiado pela maioria dos monges, foi
reconhecido como patriarca.

Algumas décadas depois, porém, a contenda foi ressucitada. Um grupo de monges,


dizendo-se sucessor de Shenxiu, enfrentou um outro grupo, a Escola do Sul, que se
apresentava como sucessora de Huineng. Depois de debates acalorados, a Escola do Sul
acabou prevalecendo, e seus rivais desapareceram. Os registros dessa disputa são os
mais antigos documentos históricos fiéis sobre a escola Zen de que dispomos hoje.

Mais tarde, monges coreanos foram à China para estudar as práticas da escola de
Bodhidharma. Quando chegaram, o que encontraram foi uma escola que já havia
desenvolvido identidade própria, com fortes influências do Taoísmo, e que já era
conhecida pelo nome Chan. Com o tempo, o Chan acabou se estabelecendo na Coréia,
onde recebeu o nome Seon.

Da mesma forma, monges chegavam de outros países da Ásia para estudar o Chan, e a
escola foi se espalhando pelos países vizinhos. No Vietnã, recebeu o nome Thien, e, no
Japão, ficou conhecida como Zen. Através da história, essas escolas cresceram de
maneira independente, tendo desenvolvido identidades próprias e características
bastante diferentes umas das outras.

[editar] Os Seis Patriarcas do Zen na China

• Bodhidharma (c. 440 - c. 528)


• Huike (487 - 593)
• Sengcan (? - 606)
• Daoxin (580 - 651)
• Hongren (601 - 674)
• Huineng (638 - 713)

[editar] O Zen no Japão


O jardim seco de Ryōan-ji, um templo da escola Rinzai em Kyoto.

No Japão há quatro escolas de Zen: a Rinzai, a Soto, a Obaku e a Sanbo Kyodan.

A escola Rinzai descende da escola chinesa do mestre Linji Yixuan (em japonês, Rinzai
Gigen), e foi levada ao Japão em 1191 por Myōan Eisai, tendo adotado o nome japonês
de seu fundador. Sua prática se caracteriza por uma busca ativa da iluminação, através
de processos árduos como o trabalho com koans e a prática de artes marciais, além de
meditação. Com traços mais intelectuais e práticas mais ativas, a escola Rinzai foi
adotada pelas classes dominantes, como a dos samurais, o que lhe proporcionou
influência e prestígio, mas limitou seu número de adeptos.

A escola Soto descende da escola chinesa Caodong, que foi levada ao Japão no século
XIII pelo célebre mestre Eihei Dogen Zenji (1200-1253). Sua prática fundamental é a
Shikantaza ("apenas sentar-se"), um tipo simples de meditação cuja prática é
identificada com a própria iluminação. Sua simplicidade atraiu os governadores rurais e
a classe camponesa, proporcionando à escola um grande número de adeptos.
Atualmente, é a maior escola de Zen tanto no Japão quanto no Ocidente. Em tempos
recentes, a Soto exerceu papel de destaque no estabelecimento do Zen no Ocidente,
enviando mestres como o pioneiro Shunryu Suzuki para fundar mosteiros e centros de
prática. No Brasil, todos os senseis (professores de Zen que receberam a transmissão do
Dharma) em atividade são da escola Soto.

A Obaku foi fundada no Japão em 1661, pelo monge chinês Yinyuan Longgi (em
japonês, Ingen Ryuki, 1592-1673), que havia sido treinado na escola de Linji Yixuan.

Finalmente, a Sanbo Kyodan ("Escola dos Três Tesouros") é a escola de Zen mais
recente do Japão. Foi fundada em 1954 por Yasutani Hakuun, discípulo e sucessor de
Harada Daiun. Ambos foram treinados e receberam a transmissão do Dharma na escola
Soto, e Harada também completou o treinamento de koans da escola Rinzai. Ainda
assim, sentiam-se insatisfeitos com a prática de Zen disponível no Japão. Deste modo, a
Sanbo Kyodan foi fundada para ser uma escola que congregasse tantos as práticas da
Soto quanto as da Rinzai, e se focasse em atingir o satori. Aceitando na prática que tanto
monges quanto leigos podem atingir a iluminação, ambos tinham tratamento igualitário,
podendo inclusive receber a transmissão do Dharma e ocupar cargos de liderança na
hierarquia da escola. Além disso, movidos pelo espírito libertário do Japão pós-guerra, a
Sanbo Kyodan recebeu e treinou ocidentais, tanto zen-budistas quanto de qualquer outra
religião. Por isso, apesar de ser uma escola pequena no Japão, a Sanbo Kyodan exerceu
grande influência no Zen praticado no Ocidente -- mestres como Robert Aitken, Philip
Kapleau e o padre Hugo Enomiya-Lassalle foram formados lá.
Alguns mestres contemporâneos como Shunryu Suzuki e Harada Daiun já criticaram
muito o Zen no Japão atual, descrevendo-o como um sistema formalizado de rituais
vazios, em que poucos praticantes realmente atingem a iluminação, com templos
comparáveis a negócios familiares, passados de pai para filho (pois os monges podem
casar-se), onde os monges limitam-se a oficiar funerais e casamentos, pelos quais
cobram pequenas fortunas.

Além disso, o Zen japonês como um todo -- incluindo as escolas Soto, Rinzai e vários
professores célebres -- já recebeu duras críticas por sua postura militarista e
ultranacionalista durante a II Guerra Mundial.

[editar] Budismo e Zen


O Zen é um ramo da tradição budista Mahayana, e baseia-se fundamentalmente nos
ensinamentos de Siddhartha Gautama, o Buda histórico e fundador do budismo. No
entanto, através de sua história, o Zen também foi recebendo influências das diversas
culturas dos países por onde passou.

Seu período de formação na China, em particular, determinou muito de sua identidade.


Ensinamentos e práticas taoístas exerceram grande influência no Chan chinês.
Conceitos como o wu wei, a natureza fluida da realidade e a "pedra não-entalhada"
ainda podem ser identificados no Zen japonês e nas escolas correlatas. Mesmo a
tradição Zen de "mestres loucos" é claramente uma continuação da tradição dos mestres
taoístas. Outra influência, embora menor, veio do Confucionismo -- e a isso some-se
ainda a influência que o Zen recebeu do Xintoísmo ao chegar ao Japão.

Tais peculiaridades já levaram alguns estudiosos a considerar o Zen como uma escola
"independente", fora da tradição Mahayana -- ou até mesmo fora do budismo. Essas
posições, no entanto, são minoritárias; a vasta maioria dos estudiosos considera o Zen
uma escola budista, inserida na tradição Mahayana.

Todas as escolas de Zen são versadas em filosofia e doutrina budistas, incluindo as


Quatro Nobres Verdades, o Nobre Caminho Óctuplo e as Paramitas. No entanto, a
ênfase do Zen em experimentar a realidade diretamente, além de idéias e palavras, o
mantém sempre nos limites da tradição.

Essa abertura permitiu (e permite) que não-budistas praticassem o Zen, como o padre
jesuíta Hugo Enomiya-Lassalle, que chegou a receber a transmissão do Dharma, e
muitos outros. Existe até mesmo uma corrente de "Zen Cristão", assim como outras que
se denominam "não-sectárias".

[editar] Práticas e ensinamentos do Zen


Enso - Caligrafia de Kanjuro Shibata XX, ca. 2000

De um modo geral, os ensinamentos do Zen criticam o estudo de textos e o desejo por


realizações mundanas, recomendando, antes, a dedicação à meditação (zazen) como
forma de experimentar a mente e a realidade de maneira direta. No entanto, o Zen não
chega a ser uma doutrina quietista -- o mestre Chan chinês Baizhang (em japonês,
Hyakujo, 720-814), por exemplo, dedicava-se ao trabalho braçal em seu monastério e
tinha por lema um ditado que ficou famoso entre os praticantes de Zen: "Um dia sem
trabalho é um dia sem comida."

De fato, o Zen tem uma longa tradição de trabalho meditativo, desde atividades braçais
até as mais refinadas, como caligrafia, ikebana e a famosa cerimónia do chá -- além de
artes marciais, com as quais o Zen sempre esteve ligado.

Essas práticas, porém, estão bem fundamentadas nas escrituras budistas, principalmente
nos sutras Mahayana compostos na Índia e na China, em particular o Sutra da
Plataforma de Huineng, o Sutra do Coração, o Sutra do Diamante, o Lankavatara Sutra
e o Samantamukha Parivarta, um capítulo do Sutra do Lótus. A grande influência do
Lankavatara Sutra, em particular, levou à formação da filosofia "apenas mente" do Zen,
na qual a consciência em si mesma é a única realidade.

O Zen não é um estilo de prática intelectual ou solitário. Templos e centros de prática


congregam sempre um grupo de praticantes (uma sangha), e conduzem atividades
diárias e retiros mensais (sesshins). Além disso, o Zen é tido como um estilo de vida, e
não apenas como um conjunto de práticas ou um estado de consciência.

[editar] Zazen

Para o Zen, experimentar a realidade diretamente é experimentar o nirvana. Para


experimentar a realidade diretamente, é preciso desapegar-se de palavras, conceitos e
discursos. E, para desapegar-se disso, é preciso meditar. Por isso, o zazen ("meditação
sentada") é a prática fundamental do Zen.

Ao meditar, o praticante senta-se sobre uma pequena almofada redonda (o zafu) e


assume a postura de lótus, a postura de meio lótus, a postura burmanesa ou a postura de
seiza. Unindo as mãos um pouco abaixo do umbigo (fazendo o mudra cósmico), ele
semicerra suas pálpebras, pousando a vista cerca de um metro à sua frente. Na escola
Rinzai, os praticantes sentam-se virados para o centro da sala. Na escola Soto, sentam-
se virados para a parede.

Então o praticante "segue sua respiração", contando cada ciclo de inspiração e


expiração, até chegar a dez. Então o ciclo recomeça. Enquanto isso, sua única tarefa é
manter uma mente relaxada, aberta, concentrada mas sem tensão, e estar presente no
"agora" do momento, sem se deixar levar por pensamentos ou ruminações. Quando isso
acontece, ele volta a se concentrar na contagem. Os praticantes mais experientes, cujo
poder de concentração (samadhi) é maior, podem abster-se de contar ou seguir sua
respiração. Fazendo assim, eles estarão praticando o tipo de zazen chamado shikantaza,
"apenas sentar-se".

A duração de um período de meditação varia de acordo com a escola. Embora o período


tradicional de meditação seja o tempo que uma vareta de incenso leva para queimar (de
35 a 40 minutos), escolas como a Sanbo Kyodan recomendam a seus alunos que não
meditem por mais de 25 minutos por vez, pois a meditação pode tornar-se inerte. Na
maioria das escolas, porém, os monges rotineiramente meditam entre quatro e seis
períodos de 30-40 minutos todos os dias. Quanto a leigos, o mestre Dogen dizia que
cinco minutos diários já eram benéficos -- o que importa é a constância.

Durante os retiros (sesshins) mensais, porém, as atividades são intensificadas. Com


duração de um, três, cinco ou sete dias, a rotina dos retiros prevê de nove a 12 períodos
de 30-40 minutos por dia, ou até mais. Entre cada período de zazen, os praticantes
"descansam" fazendo kinhin (meditação andando).

[editar] O professor

Como o Zen dá relativamente pouca importância à palavra escrita, o papel do professor


é muito importante para o treinamento do praticante. De um modo geral, um professor
de Zen é uma pessoa ordenada em qualquer escola que tenha recebido permissão para
ensinar o Dharma a outros.

Uma parte central de toda a tradição Zen é a noção de transmissão do Dharma, ou seja,
a idéia de que há uma linhagem ininterrupta de mestres que, a partir de Buda,
transmitiram e receberam os ensinamentos e atingiram pelo menos algum grau de
realização. Essa noção se originou da famosa descrição do Zen feita por Bodhidharma:

Uma transmissão especial, fora das escrituras;


Sem depender de palavras ou letras;
Apontando diretamente à mente humana;
Contemplando a própria natureza e atingindo o estado de Buda.

Quando um professor é reconhecido oficialmente como tendo atingido um certo grau de


realização e é admitido à linhagem de mestres, diz-se que ele "recebeu a transmissão do
Dharma". Desde pelo menos a Idade Média, essa transmissão, "de mente a mente", "de
mestre a discípulo", tem tido um papel fundamental em todas as escolas de Zen.
Durante a cerimônia de transmissão, o novo professor é presenteado com uma carta
genealógica que mapeia toda a linhagem, de Buda até ele próprio.

Títulos honoríficos ligados a professores que receberam a transmissão do Dharma


incluem: na China, Fashi e Chanshi; na Coréia, Sunim e Seon Sa; no Vietnã, Thay; e, no
Japão, Osho ("sacerdote"), Sensei ("professor") e Roshi ("professor mais velho"). De um
modo geral, fala-se em um "mestre Zen" apenas em referência a professores de renome,
especialmente os medievais ou os antigos.
[editar] A iluminação

Escultura do Buda Amitabha da Dinastia Tang, Grutas Longmen, China.

No Zen, a iluminação é geralmente chamada de satori ou kensho. O kensho é o primeiro


vislumbre, por assim dizer, da verdadeira natureza da realidade e de si mesmo, é mais
breve e pouco profundo. O satori, por sua vez, é uma experiência mais profunda e
duradoura, em que o praticante tem uma experiência intensa da Natureza de Buda, e vê
sua "face original".

Não se trata, porém, de uma experiência visionária. Embora algumas pessoas suponham
que a experiência de iluminação deva levar quem a experimente a universos de luz
intensa, ou coisa que o valha, o depoimento dos mestres Zen contradiz essa hipótese.
Perguntado sobre como sua vida era antes e como ficou depois do satori, um mestre Zen
moderno respondeu: "Agora meu jardim parece mais colorido."

Na iluminação, o praticante não é arrebatado a nenhum outro lugar.

Outra suposição comum é que, sendo iluminado, o fluxo de pensamentos pára, e o


praticante fica como um espelho polido, refletindo a pura realidade sem pensamentos
que o atrapalhem. Pelo contrário, os pensamentos não param -- o que ocorre é que o
praticante abre mão deles, deixa-os passar, esquece deles, e esquece de si mesmo.
Quando o Quinto Patriarca, Hongren (em japonês, Daiman Konin, 601-647), decidiu
escolher quem o sucederia, propôs a seus discípulos que tentassem captar a essência do
Zen em um poema; o autor do melhor poema seria seu sucessor. Quando receberam a
notícia, os monges já sabiam quem seria o vencedor: Shenxiu, o aluno mais antigo de
Hongren. Ninguém se deu ao trabalho de competir com ele. Apenas esperaram, e Shexiu
escreveu seu poema e o pendurou na parede:

"Este corpo é a árvore de Bodhi.


A alma é como um espelho brilhante.
Toma cuidado para que sempre esteja limpo,
não deixando o pó se acumular sobre ele".

Todos os monges gostaram. Com certeza Hongren também iria gostar. Entretanto, no
dia seguinte havia outro poema pendurado ao lado, que alguém havia pregado durante a
noite:

"Bodhi não é como uma árvore.


O espelho brilhante não brilha em parte alguma:
Se nada há desde o princípio,
Onde se acumula o pó?"

Os monges ficaram assombrados. Quem teria escrito aquilo? Depois de algum tempo,
descobriram: o autor do poema era Huineng, o cozinheiro do monastério. E, percebendo
sua realização, foi a ele que Hongren estendeu seu manto e sua tigela, fazendo de
Huineng o Sexto Patriarca.

[editar] Ensinamentos radicais

Algumas das histórias tradicionais do Zen descrevem mestres usando estranhos métodos
de ensino, e muitos praticantes de hoje tendem a interpretar essas histórias de maneira
excessivamente literal.

Por exemplo, muitos ficam indignados quando ouvem histórias como a do mestre Linji,
fundador da escola Rinzai, que disse: "Se você encontrar o Buda, mate o Buda. Se você
encontrar um Patriarca, mate o Patriarca." Um mestre contemporâneo, Seung Sahn,
também ensina a seus alunos que todos precisamos matar três coisas: matar nossos pais,
matar o Buda e matar nosso professor (no caso, o próprio Seung Shan). No entanto, é
claro que nem Linji nem Seung Sahn estavam falando de maneira literal. O que eles
queriam dizer era que precisamos "matar" nosso apego a professores e coisas externas.

Quando visitam templos ou centros de prática Zen, os iniciantes que leram muitas
dessas histórias e esperam encontrar professores iconoclastas normalmente se
surpreendem com a natureza conservadora e formal das práticas.

[editar] O Zen e outras religiões


Desde a metade do século XX, o Zen tem se aberto ao diálogo inter-religioso, tendo
figurado em inúmero encontros e conferências ao redor do mundo. Talvez a figura mais
representativa do Zen nesse diálogo seja o monge vietnamita Thich Nhat Hanh,
indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 1967, que vem se dedicando ao diálogo inter-
religioso há décadas, e mantém em seu altar imagens tanto de Buda quanto de Jesus.

Em templos e centros de prática Zen ao redor do mundo é comum que muitas pessoas
não-budistas freqüentem as atividades e pratiquem zazen. Essa prática é geralmente bem
aceita pelos professores, já que o budismo é uma religião de tolerância que vê as outras
religiões como caminhos espirituais válidos, e está aberto a quem quiser apenas meditar,
sem qualquer filiação religiosa.

Em algumas escolas, como a Sanbo Kyodan, a aceitação de praticantes de outras


religiões é tão grande que, sem ter de abandonar sua religião, um praticante pode
receber a transmissão do Dharma e tornar-se professor.

[editar] Textos Zen


[editar] Parábola de Buda

Ao atravessar um campo, um homem encontrou um tigre.


Fugiu a sete pés, com o tigre atrás dele.
À sua frente encontrou um precipício em que acabou por cair.
Mas conseguiu agarrar-se à raiz de uma velha videira
e ali ficou pendurado, com o tigre a cheirá-lo.
Tremendo de medo, olhou para baixo e viu outro tigre, lá longe em baixo,
que o esperava, cheio de apetite.
Só mesmo a videira lhe estava a salvar a vida.
Mas apareceram dois ratos, um branco e outro preto,
que pouco a pouco começaram a roer a raiz da videira.
Foi só nesse momento que se apercebeu que,
mesmo ao pé da raiz, estava um morango apetitoso.
Agarrando-se à videira com uma mão, colheu o morango com a outra.
E nunca um morango lhe coube tão bem!

[editar] Temperamento

Um estudante de Zen foi ter com Bankei e queixou-se:


- Mestre, Tenho um temperamento ingovernável. Como posso curá-lo?
- Tens uma coisa muito estranha, replicou Bankei. Mostra-me lá então isso que tens.
- Neste preciso momento não lhe posso mostrar, respondeu o outro.
Acontece inesperadamente!..., respondeu o estudante.
- Então, concluiu Bankei, não deve ser a tua verdadeira natureza.
Se fosse, podias mostrar-me em qualquer altura.
Quando nasceste não o tinhas e não foram os teus pais que to deram.
Pensa nisso.

[editar] A estrada enlameada

Tanzan e Ekido caminhavam juntos numa estrada enlameada. Caía ainda uma chuva
forte. Junto a um cruzamento da estrada, encontraram uma bela moça que não conseguia
atravessar porque não queria sujar o belo kimono de seda que trazia.

- Anda moça, disse Tanzan imediatamente. E, carregando-a nos seus braços, atravessou-
a para o outro lado da zona mais enlameada.

A partir daí, Ekido ficou calado todo o caminho que percorreram até à noite. Ao
chegarem ao templo onde ficariam a pernoitar, Ekido não conseguiu se conter e disse a
Tanzan:

- Nós os monges não nos aproximamos de mulheres. Especialmente se são jovens e


bonitas. É perigoso. Porque fizeste aquilo? - Eu deixei a moça lá atras, disse Tanzan. Tu
ainda estás a carregá-la?

[editar] Tudo é melhor

Quando Banzan passeava num mercado, ouviu uma conversa entre o carniceiro e um
cliente.

- Dê-me o melhor bocado de carne que tem, disse o cliente.


- Na minha loja tudo é o melhor, respondeu o carniceiro.
Não encontrará aqui nenhum bocado de carne que não seja o melhor!

Ao ouvir estas palavras, Banzan tornou-se um iluminado.

[editar] O meu coração arde como fogo

Soyen Shaku, um mestre Zen, disse um dia: «Os meus olhos são frios como cinzas
mortas, mas meu coração arde como o fogo». Eis as regras que praticava em cada dia da
sua vida:
De manhã, antes de se vestir, acenda incenso e medite.
Coma a intervalos regulares e deite-se a uma hora regular.
Coma sempre com moderação e nunca até ficar plenamente satisfeito.
Receba as suas visitas com a mesma atitude que tem quando está só.
E, quando está só, mantenha a mesma atitude que tem quando recebe visitas.
Preste atenção ao que diz e, o que quer que diga, pratique-o.
Quando uma oportunidade chegar, não a deixe passar,
mas pense sempre duas vezes antes de agir.
Não se deixe perturbar pelo passado. Olhe para o futuro.

A sua atitude deve ser a de um herói sem medo


mas o coração deve ser como o de uma criança, cheio de amor.
Ao retirar-se, ao fim do dia, durma como se tivesse entrado no seu último sono.
E, ao acordar, deixe a cama para trás,
instantaneamente,
como se tivesse deitado fora um par de sapatos velhos.

Xintoísmo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xinto%C3%ADsmo

23-05-2008

Torii no santuário de Itsukushima

A deusa Amaterasu
O Xintoísmo é a religião tradicional do Japão, a única religião que pode ser considerada
genuínamente japonesa, estreitamente ligada à cultura e modo de vida japonês. Shintou
(神道) em japonês significa "via dos deuses" , o primeiro kanji é shin (神), o mesmo
kanji para kami (que significa "deus"). O segundo kanji é tô (道), que significa
caminho. O Shintoismo, constitui um conjunto de crenças e práticas religiosas de tipo
animista devido a ausência de elementos como códigos de leis explícitas, filosofia
textualmente definida, profetas ou um livro sagrado mais elaborado. Entretanto a
imensa influencia xintoista no comportamento e no modo de vida dos japoneses,
perceptível não só em seus diversos rituais mas em todos os aspectos da sociedade e da
vida, bem como sua ampla abrangência em seu país de origem, garante a esta concepção
místico-filosófica o estatuto de uma das grandes religiões do mundo. Diferente do
Budismo, que têm origem indiana e influência chinesa, o Xintoísmo é dominante apenas
em seu país de origem, embora sua prática não implique no abandono ou repúdio a
outras formas de crença. Não se trata de uma concepção exclusivista, convivendo
pacificamente e até complementarmente com outras práticas religiosas.

O estudo do Xintoísmo é vital para o entendimento da cultura japonesa, sua visão de


mundo determina boa parte do comportamento nipônico, como sua capacidade de
adaptação e absorção de novas idéias ao mesmo tempo que preserva as antigas, sua boa
recepção a novas culturas e idéias, seu comportamento que valoriza a ética e a saúde e
seu sentimento de nacionalismo.

O termo japonês Kami (deus) significa "algo elevado", "divino", "superior" "absoluto".
Não existe tradução precisa mas o termo é atribuído aos espíritos sagrados, deuses e
divindades em geral. Como ocorre muitas vezes com traduções, muito do significado
original do termo pode se perder, e talvez o melhor a ser feito, no caso do conceito de
kami, é não traduzi-lo, e sim entender que tipo de seres espirituais são englobados no
conceito de kami.

Pesonagens humanos que realizem grandes feitos, heróis, e o próprio imperador,


descendente direto de AMATERASU, recebem veneração comparável a dos kami. No
caso dos hérois o feito pode ser de qualquer ordem, militar, social ou artístico, podendo
esta celebridade receber santuários. Mas lembremos que isso não significava torna-lo
equivalente a um Kami original-absoluto (deus), pois não se perde a noção do limite que
o separa de um ser humano. Apesar disso na verdade o que se admira não é o
personagem humano em si, mas sim a sua parte divina que o permitiu realizar o que
quer que tenha feito.

O Xinto não se propagou de forma significativa para fora do território japonês, porque é
uma religião nacionalista por excelência. No entanto, influenciou fortemente
praticamente todas as religiões que já chegaram ao Japão, inclusive algumas que se
popularizaram depois em outros países, como por exemplo a Igreja Messiânica, o
Budismo Terra Pura e o movimento Seicho-No-Ie.
[editar] História
Ver artigo principal: História do Xintoísmo

De origens imemoriais, o Xintoísmo passou por diversas fases evolutivas em sua


história, desde as origens até à atualidade.

As origens mais antigas do xintoísmo são desconhecidas, mas acredita-se que começou
a se formar provavelmente no período Jomon.

O Budismo foi introduzido no século VI e trouxe graves consequências para o


Xintoísmo. Vindo da Coreia, apresentado ao imperador, o Budismo, apesar de algumas
resistências iniciais, acabou por triunfar, tendo servido para a consolidação do poder
imperial, com o apoio dos governantes locais.

Apesar disto, a tendência geral, e mais conforme à mentalidade do Oriente, foi a de


fundir as duas religiões, mas sob a égide do Budismo.

Durante longos séculos, o Budismo impôs a sua influência, sobrepondo-se à religião


tradicional, que porém não desapareceu.

Face ao domínio duma religião estrangeira desde logo vários pensadores e sacerdotes
procuraram manter a dignidade e o papel desempenhado pela religião tradicional. Na
Idade Média, vários destes pensadores fizeram uma união entre os dois tipos de
divindades, mas em sentido contrário ao já referido: os budas eram na verdade kami
encarnados, que assim deixavam o seu estado original para descerem à terra.

Nos sécs. XVI-XVII, viveu-se um momento de renascimento da cultura japonesa, com o


consequente afastamento de influências estrangeiras. Apesar de o Budismo não perder
substancialmente o seu terreno, ficou agora relegado para segundo plano, a favor de
uma tendência nacionalista que se afirmava, e que atingiria o seu ponto culminante no
período seguinte.

No âmbito da ideologia profundamente nacionalista da era Meiji, a escolha duma


religião oficial recaiu naturalmente sobre o Xintoísmo, já antes aclamado como a
religião verdadeiramente original do povo japonês, considerado pelo regime como
superior a todos os outros.

Criou-se então o chamado Xintoísmo de Estado, uma espécie de sacralização do Estado,


ou melhor, laicização do Xintoísmo. De facto, o Xintoísmo foi despido do seu carácter
religioso para se tornar um dever cívico de reverência ao Estado e ao imperador.

O Xintoísmo de Estado permaneceu em vigor durante algumas décadas. Como


expressão do nacionalismo japonês, exacerbou-se particularmente por ocasião da 2ª
Guerra Mundial. Com a derrota do Japão, precipitou-se o seu processo de queda. Em
1946, foi proclamada a nova Constituição, pela qual o imperador foi destituído de todas
as prerrogativas divinas e de todo o poder político, tornando-se apenas símbolo da
unidade nacional.

[editar] Terminologia
No princípio, esta religião étnica não tinha nome, mas quando se introduziu o budismo
no Japão durante o século VI, um dos nomes que este recebeu foi Butsudo, que significa
"o caminho do Buda". Assim, a fim de diferenciar do budismo, a religião nativa passou
a ser chamada xinto, palavra de origem chinesa, que combina dois caracteres chineses
(kanji): "shin" (神?), significando deuses ou espíritos (quando lido sozinho é
pronunciado "kami") e "tō" (道?), que significa caminho filosófico. Assim, xinto
significa "o caminho dos deuses". O nome chinês foi escolhido porque na época apenas
o chinês era escrito no Japão, já que não haviam desenvolvido ainda a escrita japonesa.

[editar] Tipos de xintoísmo


Reconhecem-se várias expressões do xintoísmo, que são o resultado da evolução
histórica da religião, lugar da sua manifestação e prática religiosa dos adeptos.

• Xintoísmo dos santuários: é o conjunto de crenças que se exprimem através das


festas e das venerações nos santuários. Praticamente todos os santuários
pertencem à Associação dos Santuários (Jinja honchó), fundada em Tóquio no
ano de 1946.
• Xintoísmo doméstico: exprime-se nos lares japoneses. Nas casas xintoístas existe
em geral um pequeno altar consagrado aos deuses, o kamidana. Em cima deste
altar encontra-se muitas vezes um amuleto oriundo do santuário local, do
Grande Santuário de Ise e em alguns casos. Nestes altares colocam-se oferendas
(saquê, arroz, sal) e recitam-se orações.
• Xintoísmo imperial: é o resultado do desenvolvimento na casa imperial da
prática dos ritos e cerimónias do xintoísmo.
• Xintoísmo popular: caracteriza-se pela ausência de uma sistematização
doutrinária e de uma organização. É o tipo de xintoísmo praticado
essencialmente pelo indivíduo.
• Xintoísmo das seitas: é composto essencialmente pelas treze seitas reconhecidas
pelo Estado dos Meiji entre 1876 e 1908. Estas seitas possuem em geral um
fundador (homem ou mulher). Até ao fim da Segunda Guerra Mundial, os
grupos xintoístas que não pertenciam a uma das treze seitas não eram
reconhecidos pelo Estado, o que gerou a integração de muitos desses grupos
numa das seitas existentes. Depois da guerra, e tendo sido declarada a liberdade
religiosa, alguns grupos estabeleceram-se como organizações independentes.

[editar] Escrituras sagradas


O xintoísmo não possui um livro sagrado, como a Bíblia ou o Alcorão. Há no entanto
um conjunto de textos sobre os ensinamentos da religião que recebem o nome de
Shinten, "escrituras sagradas", mas não são considerados textos revelados ou de carácter
sobrenatural.

• Kojiki ("Anais das coisas antigas"): datado de 712, é o texto sagrado mais
antigo, sendo composto por três volumes.
• Nihonshoki ("Crônicas do Japão"): foi redigido em 720 em chinês em 30
volumes. Também conhecido como Nihongi.
• Kogo-shui: compilação das tradições do clã dos Imbe, uma família que junto
com a família dos Nakatomi era responsável pelos ritos. A sua redacção foi
concluída em 807.
Estes livros apresentam as narrativas míticas da tradição xintoísta. Os mitos descritos
referem-se a um caos primordial em que os elementos se mesclam em massa amorfa e
indistinta, "como num ovo". Os deuses surgiram desse caos.

[editar] Crenças do Xintoísmo


[editar] Kami

Ver artigo principal: Kami

O xintoísmo baseia-se no culto aos kami (神). Esta palavra é frequentemente traduzida
por "deus" ou "divindade", o que não traduz completamente o conceito, dado que os
kami pode ser também forças vitais ou espíritos da natureza. Ao contrário dos deuses
das outras religiões, os kami não são onipotentes ou oniscientes, possuindo poderes
limitados. Nem todos kami são bons. Alguns kami são locais ou conhecidos como
espíritos de um local em particular ou a lugares (montanhas, ervas, árvores, vales, rios,
mares, encruzilhadas. Outros representam elementos ou processos da natureza, como
por exemplo, Amaterasu, a deusa do Sol, Tsukiyomi, deusa da lua, Susanoo, deus da
tempestade.

Existem kami ligados a fenómenos meteorológicos (chuva, vento (Fujin), trovão...), e


kamis associados à vida humana (vestuário, transportes, ofícios, etc.). Incluem-se ainda
no conceito de kami os espíritos de homens notáveis, como de certos guerreiros. Os
espíritos dos antepassados também são considerados deuses tutelares da família ou do
país, motivo pelo qual os ritos fúnebres possuem grande relevo.

Os textos xintoístas referem-se a "oitocentas miríades" de kami (yaoyorozu no kami);


este número não deve ser interpretado literalmente, pretendendo-se apenas transmitir a
noção de que existem inúmeros kami. Os kami não são perceptíveis pelo ser humano.

Podem ser divididos em dois tipos: os que habitam no céu (amatsukami) e os que
habitam na terra (kunitsukami). Os primeiros trazem à terra influências positivas,
enquanto que os segundos mantêm-na como ela é.

O kami mais eminente é a deusa-sol Amaterasu O-mikami, antepassada da família real


japonesa. O seu santuário principal é o Grande Santuário de Ise.

[editar] O Homem

Descendentes dos deuses, os humanos são pela visão xintoísta, seres a princípio puros e
bons tal como seus ancestrais. Não existe como no Cristianismo, o Pecado Original, que
impregna todo o ser humano desde que nasce tendo que ser purificado pelo batismo da
igreja. Ou a decadência de um estado superior, como foram as idades de Ouro, Prata,
Bronze até chegar a idade do Ferro, como há na mitologia grega, seu correlativo Hindu
e seus equivalentes Gnósticos, ou o estigma de um sofredor por natureza, como no caso
do Budismo.

Para o Xintoísmo, o homem tem uma natureza essencialmente espiritual. O ser humano
é considerado filho dos Kami. De facto, as relações entre homens e divindades são
sempre descritas em termos de antepassados, filhos, netos, descendentes. O homem é da
mesma natureza dos Kami, a quem deve a sua vida e a sua felicidade.

A vida neste mundo é considerada como algo desejado pelos seres divinos, pelo que o
homem tem o dever de viver plenamente. Contrariamente à percepção negativa do
Budismo sobre a existência (ver Samsara), para o Xintoísmo o tempo presente tem
grande importância, está no centro do universo, e o homem deve reconhecer-lhe essa
importância, dando valor à existência individual. Embora se admita a existência dum
além, este não é visto como algo de valor superior a este mundo, mas apenas como uma
realização mais perfeita desta vida terrena. Daí que a escatologia xintoísta seja
extremamente vaga: estamos diante duma religião deste mundo, que se centra no
homem vivente pleno e concreto inserido nesta vida que procura realizá-la ao máximo
já aqui.

Sendo da mesma natureza e origem dos Kami, o homem é naturalmente bom e perfeito.
Está completamente ausente no Xintoísmo qualquer ideia de pecado original, que seria
um obstáculo ao carácter sagrado do homem e à sua filiação divina. O homem não é um
ser voltado ao mal. Simplesmente, por influência de espíritos malignos, a sua vida neste
mundo não é plenamente realizada. Sucumbe muitas vezes a tentações, cometendo
crimes e acções erradas e dando origem a impurezas. Tem, contudo, a possibilidade de
triunfar pelas suas próprias forças, pois dos Kami recebeu naturalmente tendências e
faculdades para realizar plenamente o bem. Mas, mesmo quando faz o contrário, é fácil
regressar à pureza original.

Vemos que o Xintoísmo, no que diz respeito ao homem, é profundamente optimista e


valorizador da existência humana e mundana.

Quando o kami IZANAGI se banhou em um rio para se limpar das impurezas das
trevas, deu origem ao mito da purificação. Segundo o Xintô, tudo na natureza é
influenciado pela pureza e a impureza, principalmente o ser humano. Este deve então
buscar a constante purificação com o objetivo da elevação espiritual, única maneria de
se tornar merecedor da ajuda dos deuses.

Muitas atitudes da vida mundana mesmo as necessárias, implicam em impurezas,


principalmente as associadas com o sangue. Matar animais ou outros seres humanos
torna a pessoa impura, necessitando de um ritual de purificação. Até mesmo o parto e a
mestruação feminina são períodos de impureza que faz necessária a prática constante da
purificação.

Segundo o Xintô, todo o valor decorre da pureza, o ser humano só encontrará a


verdadeira iluminação em seu estado puro. A vida na impureza conduz a desgraça e ao
sofrimento, gera marcas que atraem espíritos malignos e desperta o repúdio e a ira dos
deuses.

Quando um ser humano pratica o mal, ele está sobre influência do Yomi, a essência
negativa do universo, através de suas entidades malignas e energias impuras. A ele resta
então praticar a purificação e o reencamihamento a luz.

Para o Xintô, todo o pecado não passa de um sujeira temporária acumulada


posteriormente, entretanto os que se entregam a maldade, cultivando-a e abnegando-se
da purificação, invariavelmente serão punidos pelos Kamis.

Aquele que insiste na maldade acabará tendo por resultado o destino do mundo
subterrâneo, os infernos, e talvez a incorporação ao Yomi (demonio).
Existem básicamente 3 tipos de impurezas, "pecados", que podem envolver o ser
humano.

Os WAZANAI são as desgraças, os infortúnios que se abatem sem culpa do indivíduo,


mas os quais também precisam ser lavados.

Os KEGARI são as manchas em geral do dia a dia, a manipulação de cadáveres


inclusive de animais, a sujeira pelo sangue, condutas levianas ou imprudentes.

Os TSUMI são os "pecados" propriamente ditos, as maldades cometidas


deliberadamente.

Dessa forma há os 3 principais ritos de purificação

O HARAI promove a purificação do "pecados", TSUMI. O rito do HARAI se baseia na


punição de SUSANOWO, com o qual guarda semelhanças como a oferta de oferendas.

O MISOGI faz a limpeza das impurezas obtidas não intencionalmente, manchas, os


KEGARI. Também usado para purificar o ser humano das desgraças das quais ele pode
ser vítima, WAZANAI, sendo esse ritual baseado no mito do banho de rio de IZANAGI.

O IMI é basicamente a abstinência de certas atitudes impuras, alimentos, bebidas, ou


atividades que resultem em impurezas pelo menos por algum tempo. De caráter poderia-
se dizer mais preventivo, é aplicado principalmente ao KEGARI.

[editar] Cosmologia xintoísta

Em relação à estrutura do mundo, existem duas concepções diferentes, que se cruzam e


se tomam muitas vezes em paralelo, sem se contradizerem, pois representam duas
perspectivas diferentes e complementares.

A primeira delas é vertical e fala de três mundos distintos: a “Alta Planície Celeste”,
morada dos kami do céu, de onde eles descem, para dar paz, ordem e felicidade. É um
mundo descrito como reflexo do mundo dos humanos, uma espécie de Japão
plenamente belo e perfeito; segue-se o “País do Meio da Planície dos Canaviais”,
morada dos homens, onde os kami desceram; por último, o chamado “País de Yomi”,
subterrâneo, moradia dos mortos, terra de máculas e de pecados, onde habitam os
espíritos malignos que influenciam o homem para o mal. Esta tradição é a principal da
mitologia xintoísta e reflecte os meios aristocráticos.

A segunda concepção é horizontal, e coloca lado a lado o “País do Meio” e o chamado


“País dos Mortos” que, ao contrário do que o nome indica, é uma terra de delícias,
situada para além dos mares, onde habitam os espíritos purificados dos antepassados,
que visitam este mundo, trazendo felicidade e protecção aos viventes. Esta concepção é
de cariz mais popular. Há que notar, mais uma vez, que o Xintoísmo atribui a
importância fundamental a este mundo. De facto, tanto kami como antepassados,
embora habitem noutros planos, conservam estreitas relações com o mundo dos
humanos.

É claro que estas concepções devem ser lidas, não de modo físico, sob o qual se
tornariam ultrapassadas, mas de modo metafísico, como na religião cristã.
[editar] A natureza

Há que reconhecer que o homem vive graças à natureza, a tudo quanto ela lhe fornece,
pelo que a sua atitude deve ser de profunda gratidão e reverência. Mesmo quando a
natureza se desenfreia, o ser humano é forçado a reconhecer que muito maiores são os
benefícios que dela recebe. O homem, apesar de todo o seu avanço tecnológico, não
possui poder pleno, e deve reconhecer a sua humildade, num espírito de coexistência
pacífica.

Há inúmeras divindades ligadas a elementos naturais, o que atesta que tudo é governado
pelos kami. Logo, a natureza reveste um carácter sagrado, regendo-se por uma vontade
e sensibilidade próprias, por uma espiritualidade misteriosa, mais do que propriamente
por leis naturais.

Sendo que toda a natureza descende de "kamis" assim como a humanidade, fica claro
que tudo está interligado tendo como origem em comum um ancestral divino. Assim
sendo o ser humano e a natureza, seus elementos, minerais, vegetais e animais, são
parentes.

A vida dessassociada da natureza é incompatível com o Xintô, o ser humano não deve
combatê-la ou transformá-la sem necessidade vital. É comum aos praticantes xintoístas
o retiro para ambientes onde possam promover a integração com a natureza, uma forma
de purificação, elevação espiritual, e oportunidade para reflexão e meditação.

Como já foi dito na introdução, o Xintô e a própria cultura japonesa pregam que sendo a
natureza sagrada, sua destruição é indesejável, e não existe o sentimento de hostilidade
inerente recíproca imperante no ocidente.

Outra prática bastante disseminada é a deificação de determinados elementos naturais


em especial. Como por exemplo a árvore que representa um família ou um rocha que
ocupa lugar de destaque em determinada cidade. Principalmente na antiguidade, era
tradicional em muitas aldeias a veneração de algum "ícone" que representasse bem seu
povoado ou dinastia.

O comportamento xintoísta é tão avesso a interferência no cenário natural, para ele é


sagrado e perfeito, que qualquer atividade que implique em utilização ostensiva dos
recursos naturais deve ser recompensada no mínimo com a construção de um templo
dedicado a natureza.

[editar] As Montanhas

As montanhas no Japão são muito numerosas e estão envolvidas nos aspectos da vida
diária, é delas que brotam os rios, e são consideradas sagradas. Não são kami em si, mas
sim moradias de kami. O território montanhoso é tão respeitado que mesmo hoje em
dia, o alpinismo não é uma atividade muito difundida pelo povo japonês, e isso num
país onde é difícil ver todo um horizonte livre da presença de montanhas.

É muito comum a contrução de templos nessas regiões, assim como cerimônias de


deificação e requisição de boas colheitas à "deusa do arrozal" que vive nas montanhas.
Nas lendas japonesas as montanhas ocupam lugar de destaque na associação com
grandes desafios, buscas e peregrinações.
[editar] Moral do Xintoísmo
Como vimos, o homem é considerado como naturalmente bom e puro, participante da
natureza dos kami, e que o pecado e a impureza se devem a influências malignas dos
espíritos habitantes do mundo inferior. Por isso, o homem recebe directamente dos kami
uma componente natural, um ideal celeste a ser realizado nesta vida, modelo de
vivência dado e aceite como meta, e que representa a ligação da vida humana à vida
divina. Este é o maior conceito moral do Xintoísmo, o chamado michi, termo que
significa “caminho”. Trata-se de um ideal de justiça e de carácter, de que ninguém se
deve afastar, elemento básico da vida xintoísta e do próprio culto. O michi, obediência
ao curso da natureza, reveste-se duma extrema simplicidade e naturalidade.

Para o Xintoísmo, a vida só alcança o seu sentido e a sua finalidade se for vivida na
pureza, que é o seu estado natural. A vida que não leva isto em conta é radicalmente
anti-xintoísta e não agrada aos kami que, desgostosos, podem mandar vários tipos de
desgraças para avisar o pecador, e até mesmo castigá-lo. Procura-se esse ideal de
pureza, tanto corporal como mental e espiritual, que leva o homem à sua plenitude.
Embora o homem não possa controlar tudo o que acontece e pode danificar a sua
pureza, tem a responsabilidade de procurar viver uma vida autenticamente xintoísta,
recta, clara e honesta, segundo a vontade dos kami.

Vítima de forças que lhe escapam, o homem corrompido é alguém que deixou de
pertencer, durante algum tempo, ao mundo da bondade e da felicidade, possuindo,
porém, o direito de voltar a ele. Por isso, o pecado e a falta moral, embora reconhecidos,
revestem um carácter diferente do que têm para os ocidentais.

Aquilo que pode danificar a pureza pode ser de carácter voluntário ou involuntário. As
faltas voluntárias são verdadeiros pecados, da responsabilidade daquele que os pratica, e
denominam-se tsumi. As faltas involuntárias não fazem, obviamente, a pessoa incorrer
em igual responsabilidade, embora ela possa ter contribuído para a situação, devido à
sua má conduta ou imprudência. Incluem-se neste grupo as calamidades ou desgraças
(wazawai) e as manchas, impurezas (kegari), adquiridas por contactos com elementos
como a cadáver, o sangue, as relações carnais, etc. Estes males, como vimos, têm
origem no mundo inferior, que envia as calamidades e impurezas e incita aos crimes.
Para afastar a sua nefasta influência, realizam-se vários tipos de exorcismos.

Isto, que parece uma confusão entre mal moral e acontecimentos fortuitos, tem a sua
justificação no preceito fundamental da pureza que, para muitos pensadores xintoístas,
se sobrepõe aos ritos e ao culto.

Tudo isto é a concepção geral acerca da moralidade. No que se refere ao concreto, as


concepções morais rigidos do Xintoísmo apresentam bastante pobreza, pois não se
encontram códigos morais definidos propriamente ditos, como existem noutras religiões
orientais, como o confucionismo, por exemplo. O michi apresenta-se como algo
extremamente vago e simples, o que pode levar a pensar que o Xintoísmo rejeita
propositadamente qualquer tipo de regras concretas de moral.

Mas, a este respeito, um grande teólogo xintoísta, Motoori (1730-1801), apresenta uma
teoria interessante. Diz ele que os homens foram naturalmente dotados pelos kami de
conhecimento do que devem ou não fazer, pelo que não precisam de códigos morais. Se
necessitassem de tal coisa, seriam inferiores aos animais que, embora em grau inferior,
sabem como devem proceder. A ausência deliberada dum código moral no Xintoísmo é,
para Motoori, motivo de orgulho, pois significa que aos japoneses basta-lhes seguirem a
moral do coração e do espírito puro, neles inscrita pelos kami. Os chineses e outros, por
exemplo, com as suas abundantes teorias morais, só mostravam que eram, na verdade,
pessoas perversas e depravadas.

[editar] Culto
[editar] Finalidade do culto xintoísta

As práticas do Xintoísmo têm a finalidade de se dirigirem aos kami, para que escutem a
oração dos fiéis. As orações podem ter diversos sentidos: pedidos, muitas vezes
relacionados com a vida do dia-a-dia ou com alguma ocasião importante; acções de
graças, por um benefício concedido, uma meta atingida, um obstáculo ultrapassado;
promessas de acção futura em favor dos homens e da sociedade; tentativas de aplacar a
fúria dos kami, irritados por alguma coisa; ou, muito simplesmente, para os louvar,
rendendo-lhes homenagem sincera, sem esperar propriamente nada de especial em
troca.

Através de vários elementos, os fiéis podem estabelecer relação com os kami, relação
muitas vezes de carácter filial, em que uma divindade é tutelar de dada região ou
localidade. Os “paroquianos” estabelecem especial ligação com esse kami, que os
atende e protege, nos mais variados acontecimentos da sua vida.

[editar] Organização sacerdotal

Sacerdote xintoísta.
Os santuários têm ao seu serviço um número variável de sacerdotes, que neles oficiam
de vários modos. São designados pelo termo kannushi, que significa “pessoa que
pertence ao kami”, ou então pelo termo chinês shinkoki, “pessoa cuja profissão é servir
a divindade”.

A sua principal função é a de servir e adorar os kami e servir como um elo entre eles e
os crentes através da execução dos ritos nos santuários, visando assegurar a proteção do
povo japonês e do imperador.

Não costumam falar em público, tendo sido mesmo proibidos disso em 1885, no
contexto do Xintoísmo de Estado. Hoje em dia, porém, os sacerdotes pregadores
começam a ser apreciados. Não são considerados como chefes ou guias espirituais, mas
somente como oficiantes de atos de culto, a pedido dos fiéis e em seu benefício.

O sacerdócio xintoísta é aberto às mulheres. As sacerdotisas têm mesmo tendência a


aumentar, encontrando-se algumas à frente de grandes templos. O sacerdócio feminino
desenvolveu-se no Japão após a Segunda Guerra Mundial. Para além de sacerdotisas, as
mulheres podem ainda ser mikos. Uma miko é uma virgem que leva uma vida
monástica, ajudando os sacerdotes a executar os ritos nos templos e executando as
danças sagradas. Exercem estas funções durante cinco a dez anos.

Os sacerdotes repartem-se por várias categorias. A mais elevada é a de Princesa


consagrada ao kami, uma princesa virgem da família imperial. Atualmente, só existe
uma, no santuário de Ise. Em seguida, temos o Grande Sacerdote, à frente de cada
santuário, e depois o restante clero, que se reparte por funções diferenciadas.

Hoje em dia, verifica-se uma nova preocupação em revitalizar o Xintoísmo e os


santuários, buscando novas tendências, pelo que se tem agora grande cuidado com a
preparação intelectual e teológica dos candidatos a sacerdotes. Os regulamentos atuais
prevêem vários diplomas possíveis, dos quais pelo menos um é exigido aos sacerdotes,
que apenas o obtêm após vários anos de estudo em universidades ou institutos especiais.
Hoje em dia a formação de um sacerdote xintoísta é garantida pela frequência de um
curso na Universidade de Kokugakuim ou da Universidade de Kogakkan.

Os sacerdotes, uma vez consagrados, mantêm as suas funções habitualmente toda a


vida, mesmo não sendo obrigados a exercê-las. Moram fora do santuário, com exceção
do Grande Sacerdote. Os sacerdotes xintoístas não são obrigados a levar uma vida de
castidade, podendo casar e fundar uma família, o que geralmente fazem.

As vestes sacerdotais apresentam grande beleza artística, de raízes nos séculos passados,
mas só são utilizadas nos santuários e em ocasiões especiais na rua. A indumentária para
o culto fica completa com um toucado especial e sapatos próprios. Sobre a testa de um
"Yamabushi", coloca-se uma pequena caixa preta chamada "tokin", que é amarrada à
sua cabeça com um cordão preto. Durante as cerimónias, os sacerdotes costumam trazer
também uma espécie de ceptro de madeira, que tem um significado purificador, mas
sobre o qual não recai qualquer tipo de veneração.

Fora das funções rituais, os sacerdotes não usam qualquer tipo de sinal exterior, que os
distinga dos leigos.

[editar] Os santuários
Os santuários xintoístas espalham-se por todo o Japão, constituindo lugares
privilegiados de culto. Mas, embora surjam por todo o lado, têm geralmente alguma
razão especial para existir: um fenómeno natural, um acontecimento histórico ou mítico,
a simples devoção pessoal ou o patronato político. Também os há motivados por
revelações em sonhos, ou porque simplesmente era necessário um lugar de culto
naquele local.

Quando o local de construção de um novo santuário é escolhido, põe-se em prática uma


série de ritos, destinados a purificar o lugar e a invocar a presença do kami, para que se
digne vir habitar naquele sítio. Se mais tarde for decidido deixar aquele santuário ou
mudá-lo para outro lugar, existem os ritos inversos, pelos quais se convida
delicadamente o kami a retirar-se.

O santuário encontra-se na base do Xintoísmo. É nesse local que a divindade habita e


que escuta os seus fiéis, e é também centro de ligação da comunidade e de partilha de
identidade. Neste contexto, podem distinguir-se três grandes tipos de santuários,
conforme a abrangência que possuem:

• os de dimensão local, centros de partilha de uma comunidade reduzida, onde se


venera o kami da localidade. Este tipo de santuário congrega em torno de si as
pessoas da aldeia, que sentem uma filiação comum em relação à divindade. O
santuário aparece como local de estreitamento de relações entre kami e
paroquianos.

• santuários de tipo particular, mais abrangentes, procurados por motivos


concretos e determinados, como o êxito nos negócios ou nos estudos, ou outro
tipo de protecção especial. Este género de santuários encontra-se por todo o
Japão.

• por último, os grandes santuários nacionais, destino de peregrinação de milhões


de pessoas, todos os anos, dos quais o mais importante é o de Ise, já referido, em
honra da deusa Amaterasu, e que está directamente ligado à casa imperial.

Além destes, há ainda templos dedicados a kami de guerra, a valores marciais ou em


honra de pessoas notáveis, a quem se pedem favores específicos.

O santuário é entendido como um local onde as pessoas se vêm “refrescar”


espiritualmente. Neles, está-se em profunda comunhão com a natureza, que abre o
homem a uma espiritualidade plena e à identificação pessoal com os kami.

Os templos xintoístas podem assumir as mais diversas formas e tamanhos, mas


apresentam certos aspectos em comum. Todos eles são constituídos por um edifício, ou
um conjunto deles, inseridos num espaço envolvente, rodeados pela natureza. Têm
particular importância as árvores, principalmente a árvore sagrada, sakaki, utilizada em
muitos dos rituais.

O espaço em volta do edifício principal é por vezes muito extenso, e apresenta-se


dividido em várias partes. Ao longo do caminho, que nunca é em linha recta, encontra-
se uma série de diferentes elementos separadores, que marcam também etapas duma
caminhada espiritual. São eles:

• os torii, muito característicos dos templos japoneses, que são uma espécie de
portais sem porta, constituídos por dois postes verticais e duas traves
horizontais. Aparece um de imediato no início do caminho e depois geralmente
mais dois, ou mesmo uma grande fila deles. A série de torii repete-se para cada
via de acesso ao santuário;

• pontes, por vezes várias, até se chegar ao templo algumas monumentais e muito
elaboradas. A água é um elemento purificador, pelo que os cursos de água
debaixo das pontes constituem uma eficaz barreira contra toda a impureza;

• barreiras e paliçadas, com portas, que simbolizam a entrada no local sagrado,


reservado ao homem puro.

Encontram-se também jardins, lagos, lanternas. Ainda antes de se chegar ao edifício


principal, depara-se um tanque de água limpa, geralmente abrigado por um alpendre, no
qual os fiéis se lavam, purificando-se de todas as impurezas e pecados, servindo-se, para
isso, dumas colheres compridas de bambu, para tirar a água.

É costume também, em ocasiões solenes, libertar aves, peixes e outros animais.

Chegamos, finalmente, ao edifício do templo. Pode haver vários, num mesmo santuário,
dirigidos a diferentes kami. Têm geralmente dimensões modestas, não obstante a grande
diversidade de tamanhos. São constituídos por três secções:

• uma sala de orações (Haiden) para os fiéis, onde eles dirigem as suas preces ao
kami. À entrada está uma grande caixa de madeira, para depositar moedas, e um
sino, ligado a uma corda, que serve para advertir o kami da presença do fiel;

• uma sala de oferendas, reservada aos sacerdotes (Heiden);

• uma sala mais pequena (Honden), nunca visitada, considerada a morada física
do kami, e onde podem estar depositados objectos simbólicos, como espelhos,
jóias ou espadas, invólucros onde reside o espírito da divindade. O espelho,
particularmente, é considerado morada privilegiada do espírito divino, e tem
origem muito antiga, sendo já mencionado na mitologia japonesa.

Alguns templos prevêem nos seus estatutos serem totalmente reconstruídos


periodicamente. É o caso do templo de Ise, reconstruído de vinte em vinte anos. Essa
ocasião é rodeada de ritos próprios, para convidar o kami a mudar de residência.
Embora reconstruídos, os templos mantêm o estilo do anterior, pelo que os novos não
diferem dos antigos e originais.

Alguns santuários possuem também uma espécie de museu, não raras vezes repleto de
peças de grande valor, consideradas espólio da divindade.

Os ritos exercidos nos santuários, apesar de muito diversos, apresentam o seguinte


esquema: o sacerdote, depois de purificado, invoca o kami. Faz ofertas propiciatórias,
de bebidas e alimentos, a que se segue a oferta de jogos, danças e representações, para
entreter a divindade. No fim, o kami é convidado a retirar-se, seguindo-se uma refeição
fraterna.

[editar] Ritos de purificação

A purificação é uma prática fundamental em toda a prática xintoísta. É por ela que o
homem se liberta, regressando ao seu estado inicial de pureza, a que tem direito. Para a
purificação, que antecede qualquer acto religioso, particular ou comunitário, utilizam-se
diversos ritos, que assumem formas diferentes.

Os kami não suportam a impureza, pelo que se exerce sempre um conjunto de práticas
purificativas antes do culto propriamente dito, que tornam puros os participantes, os
objectos e as oferendas. Os ritos de purificação assumem três formas distintas:

• o misogi, que consiste na purificação por meio da água. A água é tida como
poderoso elemento purificador, crença já muito antiga, pois é referida na
mitologia: o deus Izanagi, depois de fujir dos infernos, banhou-se na água dum
rio, para se purificar das imundícies contraídas naquele lugar. Ao banhar-se ou
lavar-se na água, o fiel xintoísta obtém a purificação das impurezas, tanto das
voluntárias como das involuntárias. Pela água, purifica-se o corpo e a alma. O
misogi é depois estendido a níveis sucessivamente superiores: o coração, o meio
envolvente, a alma;

• o harai, que é um tipo de purificação algo próximo do exorcismo. É realizado


por um sacerdote, que agita sobre o que deve ser purificado ramos da árvore
sagrada, sakaki, ou uma vara com tiras de papel penduradas, ónusa e joga-se um
punhado de sal. Por este meio, obtém-se a purificação de todas as manchas,
corporais e espirituais, bem como o afastamento de todas as influências
malignas.

Duas vezes por ano, no fim de Junho e de Dezembro, realiza-se uma purificação solene,
ou grande exorcismo, o chamado o-harai. No recinto do santuário, reúnem-se muitas
pessoas, que recebem umas tiras de cânhamo ou de papel branco (kirinusa). Depois de
recitar a oração de purificação, o sacerdote agita a vara com os papéis, enquanto as
pessoas agitam também as suas tiras. Estas tornam-se objectos de substituição, contendo
todas as impurezas, e são lançadas a rios ou ao mar. Nalguns santuários, um exercício
semelhante é feito com papéis recortados em forma humana (hitogata), que a pessoa
passa pelo corpo, depois de neles ter escrito o nome;

• o imi, que é um período de jejum a ser realizado antes das cerimónias. Tem
duração diferente, conforme a importância do rito. Consiste em abster-se de
determinados alimentos e bebidas, bem como de palavras e acções menos
próprias. É um período de recolhimento pessoal, evitando todo o tipo de
impureza, sem se ouvir música e sem se preocupar com assuntos que causem
fadiga ou sofrimento. Este tipo de purificação é principalmente realizado pelos
sacerdotes, que se retiram para outro lugar e fazem abluções. Após este tempo,
qualquer pessoa está apta a participar nas cerimónias mais importantes.

[editar] Culto individual


Templo xintoísta de Jyuniso.

Na sua vida diária, todo o fiel xintoísta tem a obrigação de prestar homenagem aos
kami, o que pode ser feito nos mais variados lugares e ocasiões, desde a casa até ao
templo passando pelo campo ou pela rua.

Revestem uma importância particular as visitas aos santuários, que podem ser realizadas
com diferentes objectivos: prestar contas, louvar, agradecer ou rogar. Todos os fiéis têm
como dever ir visitar periodicamente o kami e relatar-lhe o que lhe tem acontecido na
vida diária, não no intuito de pedir perdão, mas para simples informação. É comum
também agradecer graças recebidas ou louvar simplesmente o kami. O pedido de graças
faz-se geralmente em favor de outra pessoa ou da sociedade, pois considera-se de mau
tom pedir para si próprio. As orações também não devem ser muito longas, complexas,
para não aborrecer o kami. Muitas vezes, são os sacerdotes os encarregados de
transmitir as preces às divindades, devendo saber interpretar, por sinais diversos, se a
oração foi ou não bem recebida. A adivinhação é um rito que também acompanha
frequentemente o rito individual: faz-se através de varetas numeradas, dentro duma
caixa, que correspondem a predições e conselhos.

Põem-se em prática também uma série de rituais específicos, entre os quais o mais
característico é o bater das palmas. Depois de reverências solenes, diante do templo do
kami, o devoto bate várias vezes as palmas, finalizando de novo com reverências. Este
gesto parece destinar-se a atrair a atenção da divindade, mas o seu sentido não se esgota
simplesmente aí.

As ofertas feitas são geralmente de ramos de sakaki, a que se prendem tiras de papel.

Em sua casa, os fiéis têm geralmente um pequeno altar doméstico (kamidana), onde
colocam vários amuletos: um do santuário local, outro do grande santuário nacional de
Ise, e mais algum, conforme as devoções e preferências. Todas as manhãs, são feitas
oferendas: saquê (aguardente de arroz), arroz, sal. Acende-se uma lamparina e fazem-se
orações aos kami.

Um outro costume é o das peregrinações. Os japoneses apreciam peregrinar, ganhando


méritos pela austeridade e pelas privações. Mas é claro que hoje em dia as viagens são
muito mais confortáveis. É hábito ter um livrinho, onde se registam os emblemas dos
vários santuários percorridos, assim como adquirir amuletos, que servem de
recordações.

[editar] Festas
A religião xintoísta comemora um grande número de festas, com uma grande variedade
de costumes e de motivos para celebrar. Não raramente, verifica-se um grande
intercâmbio entre religião e estado civil: várias festividades xintoístas são feitas
feriados, e vice-versa. As festas dividem-se em dois grupos: as comunitárias,
respeitantes à população em geral, e as particulares, de âmbito mais pessoal e familiar.

Diversos tipos de ritos festivos são celebrados nos santuários. Cotidianamente, fazem-se
cerimónias de oferendas, de manhã. No primeiro dia de cada mês também há ritos
próprios. Estes são ritos de dimensão modesta.
[editar] Reisai

Cada santuário, uma ou duas vezes por ano, celebra uma data festiva, relacionada com o
kami ou com o seu templo. O dia em que é celebrada a festa pode ter múltiplos
significados: pode corresponder ao dia de fundação do santuário, a um dia importante
na sua história ou ser um dia associado à divindade do santuário.

Durante estas festas ocorre geralmente uma procissão dos kami, razão pela qual as
festas são também chamadas de shinkó-sai ("Festa da Procissão dos Deuses") ou togyo-
sai ("Festa da Augusta Travessia"). Os kami são instalados num carro (hóren) ou num
palanquim (mikoshi) e são passeados pela aldeia ou cidade.

Junta-se muita gente, que agita ramos de árvore e estandartes, fazendo daquele
acontecimento algo muito colorido e vistoso. Estabelecem-se locais de paragem, para o
kami descansar. A finalidade deste acto é simplesmente entreter e divertir a divindade,
pedindo-lhe, ao mesmo tempo, que continue a dispensar a sua protecção. Estas festas
são também ocasião para jogos, artes e danças, tendo especial significado para o
estreitamento de laços entre kami e paroquianos, e destes entre si.

[editar] Festas da Primavera

São várias as festas da Primavera (haru matsuri). No dia 17 de Fevereiro desenrola-se a


festa Toshigoi-matsuri no palácio imperial e em todos os santuários do Japão, durante a
qual é feita uma prece que solicita boas colheitas e a prosperidade do país.

[editar] Festas do Verão

Estas festas (natsu matsuri) são essencialmente urbanas e tem como principal objectivo
afastar as calamidades.

Uma das festas de Verão mais conhecidas é a festa de Gion que se desenrola no
santuário Yasaka em Quioto no mês de Julho e que inclui uma marcha com carros
ricamente decorados. Segundo a tradição esta festa teria surgido no começo da época
Heian, num tempo marcado por grande número de epidemias; para afastá-las os
demónios aos quais se atribuíam estas doenças realizavam-se orações.

Outra importante festa é a do Rei Celeste (Tennó-matsuri) que tem lugar no santuário
Tsushima situado na cidade com o mesmo nome (em Aichi). Na véspera da festa ocorre
uma cerimónia na qual todas as impurezas são colocadas em canas que são largadas no
rio. No dia da festa vários barcos, decorados com lanternas, deslizam pelo rio Tenno ao
som de música e à luz de fogos-de-artifício.

[editar] Festas do Outono

As festas do Outono (aki matsuri) servem para agradecer às divindades pela existência
de uma colheita abundante.

No santuário de Ise, a 17 de Outubro, decorre o importante rito do kanname-sai


("cerimónia da prova"), durante o qual as primícias das colheitas dos cereais são
oferecidos à deusa Amaterasu. São também feitas oferendas das primeiras espigas de
arroz cultivadas pelo imperador e pelos agricultores das províncias.

A 23 de Novembro, é o dia de Agradecimento pelo Trabalho, com novas ofertas e


orações pela prosperidade do Japão.

[editar] Feriados

• O Ano Novo, em que os fiéis acorrem aos santuários, para a primeira


peregrinação do ano

• O dia da Fundação da Nação, a 11 de Fevereiro, data tradicional da subida ao


trono do primeiro imperador (660 a.C.), em que se ora pelo progresso do
império

• O dia do Respeito pelas Pessoas Idosas, a 15 de Setembro, em que se apela ao


amor e agradecimento aos mais velhos

• O aniversário do imperador, actualmente a 23 de Dezembro, em que se ora por


ele e pelo país

• Outros feriados, todos eles com ritos especiais: os equinócios; o Dia do Respeito
pela Natureza (29 de Abril); o Dia da Constituição (3 de Maio); o Dia das
Crianças (5 de Maio); o Dia do Desporto (10 de Outubro), o Dia da Cultura (3
de Novembro).

[editar] Xintoísmo e ciclo de vida


Os vários momentos da vida humana, muitas vezes ligados a ritos de passagem, são
ocasião para realizar um tipo de festas de motivação mais pessoal, realizadas no seio da
família. São ocasião de agradecimento, de pedido e de renovação de propósitos para
com os kami.

[editar] Primeira apresentação no santuário

A primeira apresentação no santuário ou hatsumyia mairi consiste em levar ao santuário


local os recém-nascidos para serem apresentados às divindades. No caso dos meninos a
apresentação ocorre no trigésimo primeiro dia e nas meninas no trigésimo terceiro dia
(embora possam ocorrer variantes locais quanto ao número de dias). No passado era
hábito a criança ser levada ao santuário pela avó, porque se considerava que a mãe
estava impura por ter dado à luz, mas hoje em dia a criança é muitas vezes levada pela
mãe.

[editar] Shichigosan

No dia 15 de Novembro as famílias deslocam-se aos santuários com os filhos para


agradecer aos kami o fato destes gozarem de saúde e para orar pelo seu crescimento. As
crianças que acompanham os pais são os meninos de três e cinco anos e as meninas de
três e sete anos. O nome do festival deriva precisamente da idade das crianças:
shichi(sete), go (cinco) e san (três).

[editar] Celebração da maturidade

A 15 de Janeiro celebra-se a festa da Idade Adulta (Seijin Shiki). Nesse dia os jovens
com vinte anos reúnem-se nos santuários para receber uma benção, embora a festa
também possua um carácter estatal, com cerimónias nas prefeituras. A Constituição
japonesa atribui a maioridade aos jovens que atingiram os vinte anos.

[editar] Outros momentos

• votos por um parto fácil: no quinto mês, a mulher grávida coloca no ventre um
cinto de tecido branco, purificado, para proteger o feto, e ora pela criança que
vai nascer;

• as festas chamadas de sekku, que para os meninos é no dia 5 de Abril, em que se


estendem estandartes em forma de carpa, se fazem bonecos em figura de
guerreiros e se oferecem bolos. Para as meninas, é no dia 3 de Março, em que se
colocam bonecas sobre um estrado e se oferecem bebidas, doces e bolos;

• a entrada na vida activa, que é ocasião para o jovem agradecer aos kami,
comprometendo-se a dar o seu melhor para o serviço da sociedade;

• o casamento, que é celebrado numa cerimónia muito solene, na presença de um


sacerdote, que inclui oferendas, orações e promessas aos kami, seguindo-se um
banquete;

• a expulsão das maldições. Certas idades são consideradas nefastas, sujeitas a


desgraças: 35, 42 e 61 anos para os homens e 19, 33 e 37 anos para as mulheres.
Nessas alturas, um sacerdote realiza um exorcismo próprio e recomenda bastante
prudência, pois as dificuldades ameaçam acumular-se;

• as festas de longevidade: certos aniversários são comemorados com uma festa


familiar e uma visita ao santuário. É o que se faz no 60º, 70º, 77º, 80º, 88º, 90º e
99º aniversários.

[editar] Influências
A tradição religiosa do xintoísmo é anterior ao budismo, que posteriormente foi
introduzido no Japão no século VI. O contato entre as duas religiões modificou ambas.
Os budistas adotaram divindades xintoístas, e estes, que consideravam seus deuses
espíritos invisíveis e sem formas precisas, aprenderam com o budismo a erigir imagens
e templos votivos. Proclamou-se inclusive que as duas religiões eram manifestações
diferentes da mesma verdade, o que originou uma tendência sincretista. Ambas religiões
representam a religiosidade japonesa e os japoneses chegam a praticar os ritos de ambas
tradições de acordo com a natureza da ocasião (por exemplo, preferem rituais xintoístas
para rituais de nascimento e casamento e rituais budistas em eventos fúnebres).
Algumas das novas religiões japonesas tem forte influência xintoísta.

O xintoísmo não pretende converter, por isso sua expansão fora das ilhas japonesas
limitou-se geralmente a descendentes de japoneses.

SUMIÊ
http://www.bugei.com.br/bugei/mentais/sumie.asp

23/5/2008

A arte sumi (tinta) foi introduzida no Japão no sétimo século chinês, cujas datas
remontam a cerca de 2000 a.C. Ao longo do tempo, essa arte se estabeleceu como
também típica japonesa, com grandes contribuições feitas pelo monge Toba-sojo,
que desenhou “Choju Giga”, no período Heyan (795-1185), e Sesshu, no período
Muramaki (1333-1587), considerado o primeiro estilo puramente japonês de
desenho sumie.

São termos relacionados à arte: sumi (tinta), suzuri (bastão de tinta), bokusho
(arte), kami (papel), e o fude (pincel, escova).

Sumie, também chamado “suiboku-ga”, refere-se à pintura japonesa de tinta


monocromática, uma técnica que começou na China durante a Dinastia Sung (960-
1274) e foi assimilada pelos japoneses no século XIV com a ajuda de monges Zen-
Budistas. O sumie tem suas raízes na caligrafia chinesa; as pinceladas aprendidas
na caligrafia são as mesmas utilizadas na pintura.

O mais importante é que o sumie representa não somente uma bela e singular
forma de arte, mas também uma filosofia. Enquanto a maioria da pintura ocidental
clássica teve como meta a descrição realista do mundo e seus objetos, o sumie
sempre foi expressão de percepção do artista. Pintores tentando capturar a
essência de um objeto, pessoa, ou paisagem: mais importância para a sugestão
que para o realismo. A pintura ocidental usa a cor para criar sombras, tons e um
sentido de espaço. O sumie tradicional, por outro lado, usa unicamente tinta preta.
Na pintura oriental, a tinta preta é a mais alta simplificação de cor.

No início do século X o Japão começou um grande intercâmbio com a China,


enviando estudantes para assimilarem o que de melhor a cultura chinesa possuía,
destacando-se principalmente a caligrafia e a religião. Este intercâmbio continuou
por mais alguns séculos, até que através de mudanças internas os japoneses
adaptaram aquilo que tinham aprendido conforme suas necessidades. Uma herança
deixada por este laço de amizade foi a semente daquilo que se transformaria no
Zen-Budismo, que têm como data de nascimento o século XII.

O Sumie, conforme sua origem, possui como principal característica a rapidez em


que é realizado, a inspiração artística é transmitida no prazo mais curto possível,
onde não existe tempo para reflexão ou pensamento daquilo que está sendo
realizado, o artista deve seguir sua inspiração espontânea. Não existe a
possibilidade de nenhuma correção ou repetição, um traço deve ser encarado como
único, se existir algum erro ele está “morto” e portando toda obra perdida.

Esse foi o espírito que levou muitos Samurais a praticarem o Zen e o Sumie. Um
golpe de espada deve ser realizado espontaneamente sem chance para correções
ou reflexões, caso contrário já se estaria morto devido à velocidade que ocorriam
os confrontos.

No Sumie, utiliza-se uma tinta feita de fuligem e cola (Sumi) e pincéis de pêlo de
ovelha ou texugo de maneira a reter muito líquido. Mas é o papel, na maior parte
das vezes fino e absorvente, que dá a principal característica deste tipo de pintura.

A razão de se escolher um material tão frágil para transmitir a inspiração artística, é


que ela deve vir à tona no prazo mais curto possível. Se o pincel se retardar muito
sobre o papel este é transposto. A cor branca que fica de fundo no papel (cor
original) é relacionada ao Universo. Não se vê um fundo definido e assim a
característica relacionada ao vazio é preservada.

A filosofia da pintura Sumie é passar para o papel o espírito de um objeto, não


existindo pretensão para criar uma obra realista. Cada pincelada deve estar cheia
de energia (Ki - energia vital que existe em todas as coisas). Cada traço tem que
mostrar sua vitalidade e vida. Um ponto não representa uma águia ou um traço o
Monte Fuji. O ponto é um pássaro e o traço é a montanha. O artista Sumie, assim
como um mestre da confecção da espada samurai, coloca seu espírito na obra e
com isso cria vida através de sua expressão artística.

Shin’ichi Hisamatsu, filósofo e profundo conhecedor da arte Zen, ressalta sete


particularidades que devem existir em uma obra Zen, são elas: assimetria
(fukinsei), singeleza (kanso), naturalidade (shizen), profundidade (yugen),
desapego (datsuzoku), quietude e serenidade interior (seijaku). Portanto, não são
todas as obras que podem ser classificadas como Zen-Budistas.
Os principais temas relacionados ao Sumie são: bambus, ameixeiras, orquídeas,
flores, pássaros e paisagens, não esquecendo aqueles ligados a temas religiosos
como pinturas de patriarcas ou parábolas.

Existe uma tendência atual de colocar cores em algumas partes da pintura,


principalmente onde a cor é uma forma de demonstração do espírito do objeto.
Esse fato ocorre em muitos temas, como por exemplo, nas pétalas de flores.

Hoje no Japão, muitos executivos e pessoas de altos cargos praticam o Sumie, não
somente como forma de relaxamento ou busca de paz interior, mas também como
forma de melhorarem a eficiência nos negócios, principalmente no que diz respeito
à tomada de decisões rápidas.

Para se pintar Sumie, o praticante tem que conhecer perfeitamente o objeto que vai
pintar, para que não exista reflexão ou dúvida durante o processo criativo deve
ocorrer uma observação quase que constante das coisas à volta, assim sua prática
também traz uma consciência maior sobre a vida, pois com ela começa-se a existir
uma maior sensibilidade das coisas e pessoas que nos cercam.

A combinação da pintura, da poesia e da caligrafia foi a composição artística


preferida no Japão durante a primeira metade do século XV, principalmente nos
círculos zen. A programação desses “Rolos com Poemas e Pinturas” – Shigajiku – e
o empenho em realizar uma obra de arte interligada em todos os níveis e sentidos
cristalizaram-se aqui num caminho. O mais tardar, a partir da época do mestre
Ch’na Chao-chou Ts’ung-shen (778-897), personalidade original, foi também
considerada nos círculos zen como algo extraordinário.

Eventualmente, comparava-se o desligamento das emoções e dos desejos e o


aprofundamento no decorrer da meditação com a penetração numa abóbora: a
princípio é difícil, a abertura é muito apertada; a seguir, a visão se amplia, porém,
logo chegamos a uma passagem estreita; conseguindo ultrapassá-la, temos a
sensação de estar num lago tranqüilo. Mas, finalmente, se quisermos prosseguir até
a libertação total de todos os estreitamentos e limitações do mundo da
manifestação, é preciso que a abóbora seja destroçada.

Uma pintura de Sengai (1750-1837), muito elogiada pela sua riqueza imaginativa e
humorística, foi a de uma abóbora dançando sobre as ondas. A inscrição que a
acompanha explica sua semelhança à compreensão da verdade última que escapa
sem cessar, apesar dos esforços mais renitentes. Ora a abóbora mergulha, ora
emerge novamente, e flutua diante de nossos olhos. Só não conseguimos agarrá-la.
Só a confiança cega e o ininterrupto aparar-se no apoio da fé e no objetivo da
iluminação levam à outra margem de modo totalmente inesperado, quando já nem
mais se nutria essa esperança. Com freqüência isso ocorre somente numa idade
avançada. É o que Hakuin (1685-1768) deseja transmitir através de seus quadros-
parábolas, repetidos tantas vezes de modo quase idêntico, nos quais dois ou três
cegos, tateando com cuidado, atravessam uma pequena ponte. Seu comentário a
respeito diz o seguinte: “Que o tatear dos cegos ao atravessar uma ponte sirva de
modelo de vida no decorrer da velhice...” (p.104 – o Zen na Arte da Pintura.
Brinker, Helmut. Ed. Pensamento).

Dois temas foram transmitidos à arte zen com uma preferência especial. São eles:
bambus e orquídeas, na maioria das vezes interligados a rochas bizarras. Graças às
suas formas encantadoras, à sua elegância e a seus atributos, na Ásia, como fonte
inesgotável de inspiração, ambas as plantas prestam-se como meio de expressão
ideal e específico às idéias zen-budistas. Além disso, a ligação tão próxima entre a
pintura e a arte caligráfica ofereceu, principalmente aos monges aficionados, a
oportunidade da redação imediata e espontânea de intuições espirituais ou de
sensações pessoais...

No leste asiático, o bambu representa valores éticos fundamentais. Seu


crescimento em linha reta é comparado ao caráter íntegro de um homem exemplar;
seu tronco firme, regular e elástico, à retidão interior que, apesar de toda a
flexibilidade de sua condescendência, denota a constância inabalável e a firmeza de
um nobre. Suas folhas verdes sempre frescas e inalteradas no decorrer das
estações são comparadas à estabilidade, à força de resistência e à fidelidade
inabalável de um caráter válido como modelo de ética.

Na China encontramos passagens que mostram:“A provisão inesgotável dos


Pessegueiros em Flor”, estão cheios de metáforas... A ligação simbólica dessa
planta com a pureza do espírito sonoro e iluminado fez com que o pessegueiro em
flor se tornasse parte firmemente integrante da literatura e da pintura cultivada
pelos monges zen. O pessegueiro em flor, junto com o bambu e o pinheiro, já eram
apreciados, desde as épocas Sung e Yuang, como um dos “Três amigos
invernais”(sui-han san-yu).

Desse modo, a imagem de um mar branco de pessegueiros em flor ligou-se ao


pensamento da pureza intocada da neve no inverno e, num sentido mais amplo, à
ininterrupta sobrevivência durante a estação mais dura.

Shakyamuni se enrijeceu durante os seis anos que passou no gelo e na neve, na


solidão das montanhas, antes de voltar-se novamente para o mundo, a fim de
proclamar o seu ensinamento. Nesse sentido, todas as imagens dos pessegueiros
em flor do Rikkyoku-na como as duas paisagens invernais de Linag K’ai – portanto,
à primeira vista, temas meramente mundanos – são apropriados ao contexto
religioso do Shussan Shaka. Na China, conceitos como “gelo” e “frio” são metáforas
à quietude, hábitos lingüísticos adotados pelos budistas na última etapa do
Taoísmo.

SABAKI Desviar, movimentacao para desviar


SAGATE SUWATE Recuar e sentar
SAGATSU, SHUGO alinhar
SAGI ASHI DACHI Igual a GANKAKU DACHI ou TSURU ASHI DACHI.
SAI Uma arma de Okinawa que é amoldada em forma de tridente com o dente do meio maior.
SAIKA NO ITEN O ponto UM, o centro do corpo e do espÃrito, 5 cm abaixo do umbigo
SAIKA-TANDEN Ponto situado à aproximadamente 5cm abaixo do umbigo, onde se situa a sede do KI
SAMURAI aquele que serve.
SAN três, senhor
SANBOM KUMITE treino básico de combate em três passos
SANBON SHOBU Luta de três pontos. Usado em torneios..
SANCHIN ampulheta
SANCHIN DACHI Postura ou base em forma circular.
SANDAN Faixa preta do 3o dan
SANJU trinta
SANKAKU Triangulo, triangular
SANKAKU-TAI posição dos pés em triângulo.
SAN-KYÔ terceiro princípio; controlo do centro do oponente pelo cotovelo e pelo pulso.
SASAE Com as duas maos
SASHITE Elevando a mão para golpear, agarrar, ou bloquear.
SATORI iluminação, epifania.
SATORI A iluminacao espiritual
SATSU JIN KEN a destruição ou morte do inimigo.
SAYA Bainha do Katana
SAYU De lado
SEIKEN frente do punho
SEIRYUTO técnica que usa a base do SHUTO, próximo a articulação
SEITO Aluno
SEIZA Maneira correta de sentar formalmente sobre os joelhos
SEIZA-KOKYU-HÔ exercício de respiração na posição ajoelhado.
SEMETE o que ataca (num kata)
SEMPAI praticante antigo, num dojo
SEMPAI OHAI A importante relacao, aluno mestre
SEN mil
SEN Iniciativa antes do ataque
SEN NO SEN Atacando no momento exato, não deixando o oponente fazer nada.
SEN SEN NO SEN Atacando antes dos ataques do oponente. Antecipando-os.
SENAKA Costas
SEN-HAPPYAKU-SANJU-GO mil oitocentos trinta cinco
SENSEI Professor, mestre
SENSHU Competidor, campeao
SEPPUKU O nome correto para Hara Kiri, cortar o abdome em suicidio voluntario
SHI NO ON A obrigacao, o debito que o aluno sempre tem com o mestre
SHI, YON quatro ; Guerreiro ; shi também significa morte
SHIAI Uma luta de uma competição.
SHIATSU Massagem tonificadora dos pontos energéticos do organismo
SHICHI, NANA sete
SHIDO Aviso, guia
SHIDOIN Instrutor assistente.
SHIDOIN Instrutor
SHIHAN o instrutor principal de um determinado estilo ou escola
SHIHÔ quatro direções.
SHIHO GIRI Cortar nas quatro direcoes
SHIHO-NAGE projeção nas quatro direções.
SHIHÔ-UNDÔ deslocamento nas quatro direções.
SHIKAKU Ponto cego, fraco de UKE.
SHIKI Estilo, cerimônia
SHIKKAKU Desqualificação. Expulsão de uma competição .SANBON.
SHIKKÔ maneira tradicional de andar sobre os joelhos.
SHIKKO-HÔ deslocamento na posição ajoelhado.
SHIKO quadrado
SHIKO DACHI base ou posição quadrada. Pés voltados para a lateral. Usado pelo Goju-ryu e Shito-ryu
SHIME estrangular, apertar.
SHIME WASA Técnicas de estrangulamento
SHIME-WAZA técnicas de estrangulação
SHIMO Baixo
SHIMOSEKI O lado direito do tatami, de quem olha do Kamiza
SHIMOZA Lado que se encontra a frente do KAMIZA
SHIMOZEKI Lado que se encontra a direita do KAMIZA
SHIN sinceridade.
SHINAI Espada de bambu
SHINKAGUE Esconder o espirito
SHINKEN SHOBU combate até Ã morte
SHINPAN NI REI Cumprimento aos árbitros
SHINTO caminho dos Deuses; religião tradicional do Japão.
SHINZA O lugar do altar no dojo
SHIRO Branca
SHIRO JOGAI IKKAI Branco saiu da área de luta uma vez
SHIRO JOGAI NIKAI SHIRO WAZA ARI Branco saiu da área de luta duas vezes - meio ponto para o vermelho

SHIRO KIKEN AKA NO KACHI Desistência do branco - vitória do vermelho


SHIRO NO KACHI Vitória do branco
SHIRO'OBI cinto branco.
SHITA Para baixo
SHITSUREISHIMASU Pedido para se retirar, mas com a intencao de retornar
SHITTSUI joelho, hiza, hizagahira, hittsui
SHIWARI teste de quebra
SHIZEI interior visível do exterior.
SHIZEN Natureza
SHIZEN TOTA o ajuste natural da natureza na solucao dos problemas
SHIZENTAI posição natural - corpo fica relaxado mas alerta
SHOBU combate oficial
SHOBU AIKI A Sabedoria da vida através da pra¡tica do Aikido
SHOBU HAJIME Comando para começar uma prorrogação de luta
SHOBU IPPON HAJIME Inicia a luta – disputa por um ponto
SHOBU SANBON HAJIME Comando para início de luta de três ipons.
SHODAN 1º dan.
SHODEN As artes preliminares de uma escola
SHODO A arte da caligrafia, o caminho de vida através da caligrafia
SHOMEN a cabeça; corte ou ataque à parte da frente da cabeça.
SHOMEN NI REI Cumprimento para frente
SHOMEN TSUKI Soco na cabeca
SHOMEN UTI Batida na cabeca com o tegatana
SHOMEN-UCHI especificamente, uma mão vazia ataca a parte da frente da cabeça, como se fosse um sabre.
SHUBO zona do antebraço próxima do punho, kote, ude, wanto
SHUGO Juiz principal chama os auxiliares com movimento de braços.
SHUGYO Treinamento austero
SHUTO sabre da mão, te-katana (ex: shuto uke)
SHUTO TE O mesmo que SHUTO UKE.
SHUTO UKE Defesa com a faca de mão.
SHUTSUI martelo de ferro, parte inferior do punho fechado, kentsui, tetsui
SHUWAN plano inferior do braço, no prolongamento da palma, ura-kote
SOCHIN O Grande silêncio
SOCHIN DACHI posição estável também chamado de FUDO DACHI.
SODE Manga
SOKUMEN irimi-nage lateral.; lado
SOKUTO lateral ou faca do pé.
SOREMADE fim da luta
SOTAI-DOSA preparação a dois.
SOTO externo, exterior,de fora para dentro (ex: soto ude uke)
SOTO (UDE) UKE Bloqueio ou defesa com a parte de fora do braço.
SOTO YOKO TE O mesmo que UCHI UDE UKE.
SOTO-DESHI aluno "externo" de um mestre
SUARI WAZA Técnicas sentados na posicao ajoelhados
SUBURI repetições de um movimento para aperfeiçoar a sua execução.
SUESEI MUSHI Ver a vida como um sonho e não perceber a realidade
SUKI aberturas, pontos fracos.
SUKIMA O vazio
SUKUI TE O mesmo que SUKUI UKE.
SUKUI UKE Bloqueio ou defesa escavando.
SUMI canto, esquina.
SUMI KIRI Claridade da mente e do corpo
SUMIMASEN Desculpe-me
SUMO Luta japonesa onde o peso e a forca muscular e importante
SUNE tíbia
SUTEMI WASA Tecnicas de sacrificio onde Nague lanca-se ao chao para projetar a Uke
SUWARI sentado (em seiza).
SUWARI-WAZA técnicas executadas em seiza e shikko, técnicas com tori de joelhos e uke de joelhos.

http://www.geocities.com/faixa_preta/glos_s.htm
23/5/2008

GONOSEN = PRÉ-ESTABELECIDA

GO NO SEN Técnica de permanecer na defensiva, para contra atacar..

SEN Iniciativa antes do ataque


SEN NO SEN Atacando no momento exato, não deixando o oponente fazer nada.
SEN SEN NO SEN Atacando antes dos ataques do oponente. Antecipando-os.

VER  http://www.shokukan.com.br/terminologia.htm
23/5/2008

Terminologia - Pequeno
Dicionário sobre Karatê
Nomenclatura – Léxico – Glossário – Sinonímia - Vocabulário

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A:

AGE UKE Bloqueio ascendente.

AGE ZUKI Socar para cima.

Harmonia, chegar juntos, unificação,


AI
integração

Parceiros frente à frente, ambos com o


AI HANMI
mesmo pé adiantado.

Combinação de duas (ou mais)


AIKI
energias, harmonização, integração.

AI-UCHI Ataque simultâneo, destruição mútua

AKA Vermelho

AKA (SHIRO) IPPON Ponto para Aka(vermelho).

AKA (SHIRO) NO KACHI Vitória para AKA

"A ponte flutuante do céu"; simboliza o


AME-NO-UKIHASHI elo entre os reinos espiritual e material
da existência.

"Muito obrigado", expressão japonesa


ARIGATO GOZAIMASHITA utilizada entre instrutores e estudantes
ao final do treino.

ASHI Perna ou pé.

ASHI BARAI Varrer com o pé.

ASHI WAZA Técnicas de pernas.

Golpe, uma pancada direcionada à um


ATEMI ponto anatômico frágil; usado
defensivamente no Aikido.

ATEMI WAZA Técnicas de golpear.

ATENAI YONI Advertência por uma infração menor.

Limite de 30 segundos para término da


ATOSHI BARAKU
uma luta.

Combinar; atrair a ação do parceiro


AWASE
iniciando a execução da técnica.

AWASE UKE Defesa com as mãos unidas.

AWASE ZUKI Mesma coisa que MOROTE ZUKI.

Base natural com o peso no centro de


AYUMI DACHI
gravidade, ITOSU-KAI SHITO-RYU.

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B:

Bastão longo com aproximadamente 6


BO
pés.

BOKKEN Espada de madeira.

BUDO Disciplinas marciais do Japão moderno.

BUDOKA Praticante de arte marcial.

BUJUTSU Artes marciais japonesas clássicas.

Estudo das técnicas e aplicações do


BUNKAI
KATA

Código dos guerreiros do período


BUSHIDO
clássico no Japão.

"Espírito marcial," o nível mais alto de


BUSHIN
maestria nas artes marciais.

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