Disciplina: Libras
Docente: Heloir A. Montanher
Capitulo 2: O surdo
facilmente observvel que para muitos ouvintes alheios discusso da
surdez, o uso da palavra surdo parea imprimir mais preconceito, enquanto o
termo deficiente auditivo parece-lhes mais politicamente correto. Infelizmente o
povo surdo tem sido encarado em uma perspectiva exclusivamente fisiolgica.
Os preconceitos podem estar disfarados ate mesmo nos discursos que dizem
assumir a diferena e a diversidade. O deslocamento conceitual preciso e
urgente e vem ocorrendo com varias reflexes e problematizaes de
conceitos que fazemos uso ao nomear o outro.
O interprete tem tido uma importncia valiosa na interao dos surdos e
ouvintes. No Brasil ainda no a tradio na profisso ou formao especifica
para interpretes da mesma forma que no h interpretes de lnguas orais com
prestigio como interpretes da lngua inglesa ou francesa.
No caso da LIBRAS, a interpretao ocorre geralmente de maneira
informal em momentos em que o surdo esta interagindo com os outros
indivduos que no dominam/conhecem a lngua de sinais. Desta forma, os
interpretes tem desenvolvido sua proficincia e a habilidade de interpretar a
partir de uma situao de emergncia na interao do surdo/ouvinte.
Capitulo 3: a surdez
A surdez um problema para o surdo? importante frisar que os surdos
e ouvintes que utilizam da lngua de sinais e a valorizam assumem uma
postura positiva diante da surdez. A surdez um problema quando a sociedade
passa a ver como um problema. A surdez muito mais um problema do ouvinte
do que do surdo.