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BLOGICAMENTE FALANDO parte XVIII

Por Dartagnan da Silva Zanela (*)

(1)
Frequentemente naufragamos em meio ao frentico tsunami de
acontecimentos

que

se

abatem

sobre

nau

de

nossa

existncia. Frequentemente.

Para nos defendermos dessas turbulncias de fundamental


importncia que nos encontremos munidos de boias; boias
essas que seriam as perguntas apropriadas a serem feitas
para compreendermos de modo adequado as circunstncias em
que nos encontramos.

Se tivermos em nossa algibeira as perguntas certas, bem


provavelmente

iremos

conseguir

navegar

superar

as

correntes do mar tenebroso que nos desafia; caso contrrio,


nos afogaremos em ns mesmos por no sabermos o que estamos
procurando, nem desconfiar de onde exatamente estamos. E,
tudo isso por no sermos capazes de fazer as perguntas que
realmente importam; por no sabermos nem mesmo como fazlas.

(2)
O

dio

nos

cega

da

mesma

forma

que

medo

mau

conselheiro. Sempre foi e sempre ser assim. O primeiro nos


leva

a subestimarmos

a astcia

de nossos

inimigos e

superestimar as nossas parcas habilidades e escassos meios;


no segundo caso a situao inversa: superestimamos nosso
antagonista e depreciamos nosso potencial. Bem, seja como
for, ambos, tanto o dio como o medo, quando se apoderam de
nossa alma nos apartam e nos distanciam da realidade dos
fatos.

Por isso,

bom

no esquecermos,

jamais, que

irritao no um argumento razovel da mesma forma que a


temeridade

nunca

ser

um

fundamento

aceitvel

de

coisa

nenhuma.

(3)
A fria na maioria das vezes no a via apropriada para a
resoluo dum problema, grande ou pequeno. Mas, s vezes,
mais que necessria.

(4)
Essa

essncia

do

esprito

desportivo:

anos

de

magnnimos sacrifcios por alguns instantes de glria que


preenche uma vida com sentido.

(5)
H canalhas que vivem da pregao de lamrias ideolgicas,
como h. Biltres bem pagos pelo escasso errio pra nada
fazer de substancial. Nada.

(6)
Foi

dada

dissimulao

largada!
e no

Os

biltres

vo poupar

esto

os cidados

na

pista

com o

da

velho

festival de cinismo eleitoreiro.

(7)
A tirania torna-se inevitvel quando imaginamos que todas
nossas libertinagens pessoais, em misto com todas as nossas
imbecilidades

coletivas,

deveriam

ser

vistas

como

uma

excelsa virtude cvica e reconhecidas como uma dionisaca


garantia constitucional.

(*) professor e cronista.


Site: http://dartagnanzanela.webcindario.com/

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