Em 1857, D. Pedro V confere a José Maria da Fonseca a Ordem da Torre e Espada de Valor,
Lealdade e Mérito. À data de sua morte, em 1887, a empresa possui marcas de prestígio
reconhecidas nacional e internacionalmente, sendo os seus produtos exportados para todos os
continentes.
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A compra em 1986 da Casa Agrícola José de Sousa Rosado Fernandes, em Reguengos,
alarga a oferta de Vinhos de Quinta da José Maria da Fonseca, sendo actualmente o José de
Sousa o único vinho português produzido em talhas de barro.
O crescimento das vendas de Periquita, com uma fortíssima presença nos mercados externos,
do BSE e do Moscatel de Setúbal e, a nível de pequenas produções, o sucesso do José de
Sousa, do D'Avillez, e dos três vinhos de garrafeira CO, TE e RA, confirmam a aposta da
José Maria da Fonseca no desenvolvimento de um portfolio de produtos de qualidade.
A partir de 1995, novos vinhos como o Periquita Clássico, os Primum e a Colecção Privada,
conferem à José Maria da Fonseca uma certa harmonia entre a força da tradição e a
criatividade à volta de novos vinhos apetecíveis às novas tendências de consumo.
A José Maria da Fonseca encontra-se actualmente na posse da sexta geração dos seus
descendentes directos, desde que António Soares Franco assumiu a presidência em 1986 e o
seu irmão Domingos, diplomado em Enologia pela Universidade de Davis, na California,
assegura a vitivinicultura e cria um estilo muito próprio e personalizado dos vinhos que
caracterizam a casa.
Em Abril de 1996 a J.M. da Fonseca Internacional Vinhos e a marca Lancers são adquiridas
ao grupo britânico IDV, tornando a José Maria da Fonseca a maior empresa do sector detida
por capitais exclusivamente portugueses.