Se a linguagem consentida como banal, a banalidade da realidade real. Contudo, no esforo da tarefa explicativa do acontecer quotidiano devemos elevar a mediocridade do nosso discurso (muitas vezes banal) para encontrar a viso justa (ajustada), livre de laos estranhos e estereotipados. Uma realidade suficientemente eloquente que grita em cada ngulo uma manifestao da forma, dinmica e rica em possibilidades. Neste movimento procuramos o sentido, a direo enquadrada na situao ou determinada pelas circunstncias. Manifestao, pois, de uma complexidade. A forma complexa. H um circuito irracional que oferece a oportunidade de sobrevivncia da forma, perdendo a raiz essencial do ser. O crculo fecha-se na convenincia. O mapa conceitual carece de essncia. uma forma amigvel de irromper na realidade. A amizade vai-se degenerando em amiguismo, pacto viciado da sobrevivncia, estandarte da estupidez. uma viso muda, no cega, inspirada na observao paciente e perseverante da presena, da escuta, do acompanhamento, do testemunho. Nem chega a ser cosmoviso porque est invadida pela miopia, pelo relativismo e pela arbitrariedade. Favorecer com favores no uma atitude filosfica, nem tica. No centro da problemtica est faltando a conscincia da vida esplanada no conjunto totalizante da razo, da vontade e dos sentimentos. Por isso devemos regressar ao ponto zero. Devemos mergulhar na essncia as coisas para saber os primeiros princpios e as causas finais. Devemos ser atletas da interrogao, da pergunta oportuna e bem formulada.