FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Trabalho de:
Ana Santana
André Barbosa
Diana Gomes
Lúcia Silva
Mónica Soares
Sara Silva
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Satélites de órbitas circulares ....................................................................................................... 4
Satélites Geostacionários .................................................................................................. 4
Satélites polares ................................................................................................................ 4
Satélites e suas aplicações ............................................................................................................ 5
Ciência ............................................................................................................................... 5
Navegação ......................................................................................................................... 5
Exército.............................................................................................................................. 5
Investigação....................................................................................................................... 5
Comunicações ................................................................................................................... 6
Meteorologia ..................................................................................................................... 6
Movimento circular ....................................................................................................................... 7
O que é um movimento circular? ...................................................................................... 7
Movimento circular: Satélites e Automotores .............................................................................. 8
Porque é que os satélites artificiais não caem na Terra? .................................................. 8
Como pôr um satélite em órbita? ..................................................................................... 9
Carro em movimento circular ................................................................................................. 10
Será que um carro que se encontre a uma velocidade constante pode ter aceleração? . 10
Propriedades dos movimentos circulares ................................................................................... 12
Unidades de medida de frequência e período (SI).......................................................... 13
Relação entre período e frequência ................................................................................ 13
Movimentos circulares ................................................................................................................ 14
Características do vector velocidade .............................................................................. 14
Velocidade linear..................................................................................................................... 14
Velocidade angular.................................................................................................................. 15
Relação entre V e ................................................................................................................. 16
Demonstrações dos movimentos circulares ............................................................................... 18
Movimento circular em banda desenhada ................................................................................. 23
Conclusão .................................................................................................................................... 33
Referências bibliográficas ........................................................................................................... 34
Introdução
Satélites Geostacionários
A altitude devida para se colocar o satélite é de 35.786 km, onde a força centrífuga e a
força centrípeta do planeta se anulam.
Satélites polares
Navegação
Os satélites de navegação ajudam na navegação dos navios e aviões.
Os mais famosos são os satélites GPS NAVSTAR.
Exército
Nos satélites militares a possibilidade de recolha de informações com o uso de electrónica
de alta tecnologia e um equipamento sofisticado de reconhecimento fotográfico é limitado.
Investigação
1. Medições regulares de temperatura dos oceanos, gelos
polares e zonas costeiras.
2. Registos ambientais e da investigação terrestre
Comunicações
Os satélites de comunicação permitem que dados de conversação e telefone sejam
transmitidos através de um satélite. Nestes, há uma estação na Terra sempre em comunicação
com o satélite. São usados para televisão, ligações telefónicas distantes e para computador e
internet.
Meteorologia
Os satélites meteorológicos ajudam os meteorologistas nas
previsões do tempo ou ver o que acontece no momento, pois estes
possuem câmaras que podem tirar fotografias do clima da Terra,
tanto a partir de um ponto geostacionário fixo como de órbitas
polares. Há satélites geoestacionários que observam a Terra para
estudos ambientais para previsão meteorológica, outros observam o
sol e os ventos solares para estudos da actividade que pode afectar o
“clima do Espaço”dentro da atmosfera e podem ainda prever
Fig. 3 – Satélite meteorológico
Fonte:http://www.apolo11.com/imagens/ grandes chuvas, ventos e fusão de neves.
etc/satelite_goes.jpg
Fig.4 – Órbita dos satélites Fig.5 - Vista espacial dos satélites em torno da Fig.6 - Satélite de órbita
Fonte:http://www.dca.iag.usp.br/www/material/ Terra polar
satelite/orbita_satelites.jpg Fonte:http://astro2009.files.wordpress.com/2009/02/sateli Fonte:http://2.bp.blogspot.com/_rsJ
tes_earth.jpg USm4HgoE/RkqGTZ2Am5I/AAAAAA
AAADU/f8kyxi3h5Ts/s320/corot_ter
re_bleue.jpg
Movimento circular
Os satélites artificiais não caem pela mesma razão que a Lua não cai. Tanto a Lua como os
satélites estão em órbita, dentro do campo de atracção da Terra, ou seja, estes, estão sujeitos
à acção gravítica da Terra possuindo uma velocidade bem definida em módulo, direcção e
sentido.
Unidades SI:
𝐹 C (força centrípeta) N
2
𝑣2 𝑎C (aceleração centrípeta) m/s
𝐹 𝑐 = 𝑚 × 𝑎𝑐 ⇔ 𝐹 𝑐 = 𝑚 ×
𝑟 m (massa) Kg
v (velocidade) m/s
r (raio) m
Unidades SI:
2
𝑎C (aceleração centrípeta) m/s
𝑎 C = v2
v (velocidade) m/s
r
r (raio) m
Num movimento circular a aceleração centripeta é sempre radial, com sentido de fora
para dentro e a velocidade é tangente ao movimento.
Fig.10 – Força centrípeta exercida sobre um satélite Fig.11 – Representação do vector velocidade,
em órbita da Terra. aceleração centrípeta e força centrípeta.
Fonte:http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.cleber_sm.oi. Fonte:http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://educar.sc.usp.br/sa
com.br/gif_animado/OrbitaSat.gif&imgrefurl=http://www.cleber_sm.oi.c m/circ1b.gif&imgrefurl=http://educar.sc.usp.br/sam/mcu_roteiro.html&
om.br/forca_peso.htm&usg=__It6Yjvd1plAJRMIja9e4ux_XE5M=&h=150& usg=__2vfXngr5Hlt3JjmJZXY1DqC2W6M=&h=194&w=315&sz=3&hl=pt-
w=350&sz=122&hl=pt- PT&start=36&um=1&itbs=1&tbnid=LT8gXEtIRVsCcM:&tbnh=72&tbnw=1
PT&start=5&um=1&itbs=1&tbnid=kMXKIfeES13nPM:&tbnh=51&tbnw=1 17&prev=/images%3Fq%3Dacelera%25C3%25A7ao%2Bcentripeta%2B%2
20&prev=/images%3Fq%3Dacelera%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bcentr 52B%2Bvelocidade%26start%3D18%26um%3D1%26hl%3Dpt-
ipeta%2B%252B%2Bsatelites%26um%3D1%26hl%3Dpt- PT%26sa%3DN%26rlz%3D1W1ADBF_pt-
PT%26rlz%3D1W1ADBF_pt-BR%26tbs%3Disch:1 BR%26ndsp%3D18%26tbs%3Disch:1
Para que um satélite entre em órbita é necessário lançá-lo a uma determinada velocidade
com uma direcção bem definida. Esta velocidade é a velocidade orbital que pode ser deduzida
através da relação entre a 2ª lei de Newton e a lei da atracção universal.
𝑭c = ma Fc = mv2 𝑭g = G m1m2
r r2
𝑭c = 𝑭g
Será que um carro que se encontre a uma velocidade constante pode ter
aceleração?
constante ou não.
Sabemos, a priori, que para mudar qualquer característica do vector velocidade existe
a força centrípeta que actua na direcção do raio da circunferência, dando ao carro uma
aceleração centrípeta.
No caso do carro, a força centrípeta é a força de atrito entre os pneus e a estrada. Se
não existisse esta força, o carro sairia pela tangente em movimento rectilíneo uniforme
(posição 4 da fig.12).
É de salientar que esta aceleração se deve à variação da direcção do vector velocidade
e não da variação do módulo do vector velocidade.
Assim, podemos concluir que a resposta à pergunta é SIM, isto é, o carro pode estar
com velocidade escalar constante e possuir uma aceleração (aceleração centrípeta), quando
sua trajectória é circular.
Conclusão:
Período
Frequência
número de voltas que um corpo executa num determinado intervalo de número de ciclos por
tempo e num movimento periódico. unidade de tempo.
Exemplo:
𝟑𝟎
f= ou f = 30 voltas/s
𝟏𝟎
ter presente as grandezas que são inversamente proporcionais e, assim Logo: fT = 1 ⇔ f = 1/T
Movimentos circulares
Dizemos que uma partícula está em movimento circular quando a sua trajectória é
uma circunferência.
Velocidade linear
A velocidade linear refere-se à distância percorrida por unidade de tempo.
2𝑟
𝑉 = 𝑜𝑢 𝑉 = 2𝑟 × 𝑓
𝑇
Velocidade angular
A velocidade angular é o ângulo que uma partícula descreve ao longo do tempo. Ela
fornece-nos também informação quanto à rapidez de um movimento, quanto maior for o
ângulos descrito por unidade de tempo maior será a rapidez com a qual a partícula efectua o
movimento, tal como sugere a formula e a figura abaixo descritas.
∆𝑑
=
∆𝑡
Unidades SI:
(ângulo descrito) radianos (rad)
t (variação do tempo) segundos (s)
(Sistema Internacional) rad/s
2𝜋
= 𝑜𝑢 ω = 2𝜋 × 𝑓
𝑇
Exercício resolvido:
Imagine duas pessoas em pontos diferentes do Planeta Terra, uma que habita na linha do
Equador e outra que habita na cidade do Porto.
Relação entre V e
2𝑟 2𝜋
𝑉 = e =
𝑇 𝑇
Fig.16 – Relação entre velocidade
linear e angular
Como 2/T é a velocidade angular, concluímos que: Fonte:
http://www.tutor4physics.com/motioncircular.htm
2 𝑟
𝑉 = logo temos, 𝑉 = r
𝑇
Com esta nova fórmula podemos ainda deduzir uma nova fórmula para o cálculo da
aceleração centrípeta, ou seja:
𝑣 2 𝜔2 𝑟 2
𝑎𝑐 = = = 𝜔2 𝑟
𝑟 𝑟
𝑎𝑐 = 𝜔2 𝑟
Fig.17 Fig.18
Numa rotunda o automóvel deve efectuar o movimento circular “por fora”, porque
quanto menor for a força centrípeta menor será a probabilidade do carro derrapar. Segundo a
fórmula da 2º Lei de Newton, sabemos que:
𝑣2
𝐹𝑐 = 𝑚 ×
𝑟
Logo,
1
𝐹𝑐 ∝
𝑟
Daqui pode-se concluir que quanto maior o raio menor será a força centrípeta, logo o
carrinho vermelho é o que faz a trajectória correcta.
Fig.19 Fig.20
Para que ocorra um movimento circular é necessário que actue no corpo a força
centrípeta. Esta força centrípeta depende da velocidade do corpo e esta dependerá também
da massa do corpo.
Ou seja, o que ocorre na primeira figura é que a bola tem pouca velocidade e por isso
não consegue efectuar o movimento circular, mas caso a bola fosse mais leve esta já seria
capaz de fazer o movimento à mesma velocidade.
Fig.21 Fig.22
Fig.23
Fig.25 Fig.26
Quando sobre um corpo, que realiza um movimento rectilíneo, é aplicada uma força, o
corpo passa a realizar a ter um movimento circular.
Fig.27 Fig.28
Fig.29
Fig.30 Fig.31
Quando uma pessoa está sentada segundo Quando se põe a roda a girar na horizontal,
um eixo que gira na horizontal e quando e graças ao princípio da conservação
esta segura um pneu a rodar na vertical, o angular, o corpo começa a girar no sentido
seu corpo não gira, permanece parado. contrário ao da roda.
1) Com a roda parada, ela tomba porque o seu ponto de equilíbrio é na horizontal.
2) Coloca-se a roda em rotação a grande velocidade puxando um fio que esta enrolado sobre
ela.
3) Se a roda estiver em rotação rápida ela mantém-se na vertical por si mesma, ou seja não
tomba por acção da gravidade. Fenómeno designado por precessão!
Vídeos em:
http://www.youtube.com/watch?v=wkPKkwYv3gw
http://www.youtube.com/watch?v=tdF3WyfZ3ts
http://www.youtube.com/watch?v=nX8AmJW0Ows
http://www.youtube.com/watch?v=EWlcLEyGRJE
http://www.youtube.com/watch?v=4fhHCeLJe2g&feature=related
Conclusão
Com este trabalho conseguimos reaprender e desenvolver os nossos conhecimentos
dentro deste tema e por conseguinte conseguimos atingir o nosso objectivo e transmitir à
turma tudo o que foi assimilado, por nós, de forma clara.
Pela razão mencionada anteriormente fazemos uma boa apreciação do nosso trabalho,
o qual nos deu imenso gozo desenvolver.
Referências bibliográficas