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CODIGO CIVIL ESTADOS UNIDOS DO BRASIL COMENTADO CLOVIS BEVILAQUA UNDECIMA EDICAO ATUALIZADA POR ACHILLES BEVILAQUA e ISAIAS BEVILAQUA VOLUME 1 LIVRARIA FRANCISCO ALVES EDITORA PAULO DE AZEVEDO LTDA, 166, Rua po Ouvinor — Kio pe JANRIRO 8. PAULO BRLO HORIZONTR 292, Qua Libero Badaré | Rua [io de Janeiro, 665 1956 310 coptco cava A presauposicdo (Vorauasetzung) 6 uma condigo cuja evolucéo se Ao completon, uma limitagdo da youtade que Ke nao desenvolven até we tornar condi¢&o, 0 modux, 0 encargo ¢ uma das formas da pressuposigio. Por Iwo, a eln aludi neste lugar; mas, neguindo a Medo de Dewncna, Penso que, we a pressuposicho se inanifesta, exprexeamente, serd a ruzfo determinante do negéclo jurfdico, ou a modalfdade, que se Ihe adita. So hao se mostra como parte constitutiva do ato, nio deve ser tomada em consideracao. para efeltos jurtdicos, gob pena de por em perigo a firmeza a boa f6 dos coutratos. . . CAPITULO IV Da forma dos atos juridicos e da sua prova Art. 129. — A validade das declaragées de von- tade nao dependera de forma especial, senao quando a Jei, expressamente, a exigir (art. 82). Direito anterior — Cédigo Comercial, art. 124; Cauios pe Cavatito, Direito rivil, art, 249. Legintaci wulco dax obrigagées. (revisto: vejamaue: Db. 22, 4, ft. 4; Cod. 11. 1 » comparada -- Cédigo Civil argentino, art. 974; federal 11; austrfaco, 383, Para o direlto romano, e241 22, Projetax — Exbdgn, art. 669; Coctho Rodrigues, 372; Beviliqua, 137 Kevisto, 128. Bibllogeatia — Teoria geral, § 62; Teixema ox Fuevras, Consolidacdo, nota (26) ao art. 336; Risas, Curso, ps. 456 460; Exrixora, Sistema, T. pn. 450 a 458; Breres anotacder, 1, ps, 412 e segs. ; 8. Vastrne, Manual, 1, § 66; Mawnixno Gauctz, Tearta geral, §§ 152 ¢ 158; Nulidades, no 78 Praston, Traité, 1, ne. 8; Coun et Cartrayt, Cours, 1, 63 a 675 EApEM ANN, Lehrbuch, #6: ive, Kapirttu del derecho romano, IU. $5 WS; Suaay, Droit romain, § 30; Wivowenea, Pand.. 1 § 72, 6 nota (¢) de Fabia ¢ Besa, pa. a a 907; Chumost, Ixf., 61; GIUSEPPE Onst. vb. Forma, wo Distonario de Scsioss e Buaarn; R. Ravanona, Ve- rechy etril uryentiny, 1, me. 113 © 114; Scumaremn und PRocHowNIcK, 45.75 © 76, Fraeara Corsato, on. clt., IX, pa. 25 © #eRK, Observagion 1. Forma 6 0 conjunto daw solenidades, que se de sein obervar, para que # declarucdo du vontude teuha efledcia Juridica. 4.0 teventinente Juridies, a exterlorizar a decluragho di vontade, Rate a nubotaneta do ato. que & forma revelu, n DA FORMA DOR ATOR TURIDIOOS R DA BTA PROTA ut © Cédigo proclama o principio liberal do que a vatldade do ato do depende da forma, se nfo nos casos, em que @ lel, expreseamente, 0 do clara. Todavia, a segurance das relagies exige que ss partes se scauter Jem, dando aos seus atos a consisténcia necessdria, para que a md fé alheia ou au vicissitudes da existéucia nfo sa facam perielitar ou deem parecer. 2. — Sobrevivencia de indtelx wntilezas de antigos furistas, ainds aparecem nos livros de doutrina, distingtes entre as formas ad solemni- tatem © ad probationem tantum, No Cédigo Civil, ndo se encontram re flexos dessas distingdes. certo que por amor delas, eliminouse un ar tigo do Projeto primitive, que proclamava identidade entre a prova exh Bida por lel e a forma especial do ato (art, 142). Mas, nfo obstante, 2 doutrina, que ressalta de todo éste capitulo, ¢ a que aquéle Projeto ex: primia na tese eliminada. N&o hi, na sistemitlea do Cédigo Civil, formas sdmente para a prova dos atos. fistes ou tém uma forma especial exigide por let ou se provam pelos metos admitidos em direlto. & forma on 6 Preestabslecida ou € livre. 3. — Cumpre distinguir, porém, entre a forms do ato, modo por que @le se exterioriza, e as formalidades posteriores, como a notitlcagio da cessiio (art. 1.068) © as exigénclas fiscals, Também nio sio formas pré- prias do ato as habilitages, que o devem proceder, como ® ontorga uxo- riana ou marital, as formalidades prelfminares do casamento @ outres semelhantes. 4. — Sob o ponto de vista da forma, os atos sfc formats on solenes @ ndo formats, também chamados consensuais, quando resultam de actrdo dos agentes, Os atos formats estio adstritos a uma determinada forma, como 0 casamento, os indicados nos arts. 133 ¢ 134, 0 testamento, 0 contrato de weguro (art. 1.498), ote. Art. 130. — Nao vale o ato, que deixar de reves- tir a forma especial, determinada em lei (art. 82), salvo quando esta comine sangio diferente contra a preterigio da forma exigida. Direlto anterior — Quanto & primetra parte do artigo, vejaes 0 reg ns 737, de 25 do Novembro de 1850, art. 684, § 1°. Quanto & segunda parte, nenhuma disposigho especie! de lef, mas @ doutring era no mesmo sentido. Legisingdo comparada — Céd. 1, 14, 1. 5: Cédigo Civil alemso, an ‘tigo 125; federal sufco das obrigaches, 9°. 2* parte. Vrojetos — Eeboo, arte. G7L6i¢ © 676; Peliclo dos Santor, 25 wlliqua, 188; Revisto, 149. Be ot) 60100 crvmL Blblografie — A do art. 129. Adée: Satxitixs, Déclaration de ve Jonté, obs. ao art. 125; Code Civil allemand, publié par le Comité de it, art. 126. ‘Obsorvagées -- 1 — Quando a lei estabelece uma forma especial para © ato, » forma é da sua substdncia, ¢ necesséria & sua existéncla. Apli- case a regra: forma dat esse ret. O mesmo, allis, acontece, quando as partes contratam dar uma certa forma ao ato, que vio celebrar (art. 138). ‘A forma lega! pode ser a celebracko solene, como no casamento; a encritura ‘pablica (art. 134), a transericho do titulo (arte. 631 e 632), a tradigho (art. 820), a Inscrigéo da hipoteca (art. 831), 0 instrumento particular (arts, 1.168, 1.433 ¢ 1.483), a solenidade eapecial para os tes tamentos (arts, 1.632, 1.638, 1.645, 1.656-1.659 © 1.660-1.663). 2. — Mas, se a lel, requerendo uma dada forma para o ato, declara que a preterigio do seu preceito, apenas torna o agente passivel de certa pena civil, ou estabelece outra providéncia semelhante, ¢ porque tolera © wto, apesar déase defelto. A lef, neste caso, se diz menos perfeita, sendo perfelta a que nfo permite que subsista o ato realizado contra o seu édito. Art. 131, — As declaragées constantes de do- cumentos assinados presumem-se verdadeiras em rela- Gao aos signatérios. Pardgrafo Gnico. Nao tendo relagdo direta, po- rém, com as disposigées principais, ou com a legitimi- dade das partes. as declaracées enunciativas nao exi- mem os interessados em sua veracidade, do 6nus de prova-las. Diretto anterior — Semelbante. Reg. m.* 137, de 1850, art. 144. Ve © bibliografia, em seguida. 5 Legislagéo compurada — Cédigo Civil francés, urt. 1.320; {ualtano, 1.318 (*). V. também o Cédigo Clvil portugues, arts. 2.426 ¢ 2.427 Projeton — Felicio dot Nantos, art. 327; Coelho Kodrigues, 383 © 384; Keviliqua. 140 © 141; Revisto, 150 e 151. Bibliografia - Teoria geral, $§ 63 64: Eapixoia, Brevex anotacdes, 1. ps 414 ¢ sexs. 8. Vaurut, Manual, 1, $$ 66 a 69; Avawigrio Dix Primctros principtor, 1, $ 46; Joio Moxteio, Procenso, $139: Suv Na- sammy, #520; Mawtrxtio Ganerz, Teoria yeral, $154; Pavta Bartara, (9) Beas correspordente uy codigo atmal. (A B.D. PA FORMA bon Ayo8 Zrateires ¥ pa 5 rears ry reorta ¢ préties do proveeso, § 144; Anstve Passaxues, Diccito cietl, L fh 1 @ begs. ; Contuo va Rosa, fast, § 166. Obserragses -- 1. — Déste artigo em diame, ccupnse o Ctdign Ctvis com a prova dos stos Juridicos. Prova, em direlte, 40 conjunte dea meioe emprogados pare demonstrar, legalmente, a extsttacts de wa ate furidien Sdbre ete interessante capitulo da Wigies furidica, wjamet, além dos autores acima citados: Joio Mexves Itswt Direite futlolérie, ph ginas 181-166; Bexraaw, Des preeres: Neves © Casree, Toarie der pro nas; Mero Furuse, Jus civile, IV, 16; Cours et Cartart, Cowra, L pe. 4 102; Portier, Udrigecées, 11, ua. @90-811; Montana, Preeedurs cleile, HII, bs. 465-619; Tumo Mruo r Reve, Cédigo de procedimente ciett enctede (chileno), ps. 820-398. Nos Preimtsares deste livro. p. 8, a» 77, expose a rasto por que e como o Cédigo Civil deve trater dx prove 2, — A prova deve ser: 1+, Admtssirel, néo profhida por lel © aplt- civel a0 Gas em questio: 2° Pertinente, isto 6, adequada & demoestreche don fatos ¢ A aplicabilidade dos principtos de diretto invocades; 3, Com rludente, quer diser: hd de traser exclarvcimento ao poate questicnade, ou confirmar alegacdes feitas. 3. — Oe preceiton fundamentals da teoria das proves abo os seguintes: 2) © Onux da prova incumde o quem slege 0 foto do qual indur 4 criaténcta de um dircito. Bi incumbit probatio qei dict won gut neset (, 22, 3, fem. 2 © 12); Cédigo Civil franets, art. 1315: allan, 1812 (°); venezuelano, 1.880; Joio Moxrrio, Processo, I. #1: Neves « Carta, Provan, ns. 27 © 32. 2) Prova-se 0 Jato alegado, ndo 0 dirciio o aleper. O julz, dreto vive da lol, tem por fungko aplict-la ¢ por dever conhectls. Nio tem a parte Necessldade de provar, perante dle, x erlsteocla du lei. Quanto ao dlrelto eatrangelro, sempre so entendeu que devia ser provado, por no se poder exigir do jutz que 0 conhecesse. Prevaleceu, porém, a opinite centriria, sob 0 fundamento de que @ comunhio de direlto entre o# poves cultos finpbe, aos jufzes locals, a obrigagko de conhecer o direito eatrangviro, quando tiver de aplicé-lo. Desapareceu, asalm, o artigo do Projeto (165 do Primitivo ¢ 166 do Keristo), que niantinha, neste ponto, o direito unterior. Pela mesma rarko, o direito estadual eo munleipal, quando tiverem de ser aplicados fora das ctrounscrigtes territorials, para as quels foram vromulgadas, presumemse combectdos do Juls. ‘Também o costume, ainda que repouse sobre um fato. que ¢ a repe Ucho constante de um certo modo de regular certa relacho de direlto ow le comproender certa regra Juridica, serd dlspensado da prova exigiée velo diretto anterior. 3a. O decretolet nv 4.657, de 4 de Setombro de 1942, art. 14, do clara que 0 juz “nfo conhecendo a lel estrangetra, poderé exigir, de quest ® Invoca, prova do texto e da vigtocla”, (*) Novo c6dixo clvil, art. 2.697. (A. BL). su cépre0 erent. 4. — O Juiz, julga pelo alerado © provado. Man tem o direito ec dover de examinar ¢ pesar as provas apresentadas, para extralr dels a relativa verdade legal. 4a, —- Segundo o citado decreto-lel ne 4.657, de 1942, art. 6.%, 0 Juiz na aplicagdo da lel, atenderd aos fins suciais, a que elu se dirige eas cia du bem comum. Vejawe, também, o art. 111 do Codigo de Pro- == Presumemse verdadeiras, om relacto aos signatérios, as decia- racées, que tenhan} feito sabre o objeto do ato celebrado, porque, precisa: mente, nessas declaragées esti a substéncla do ato. Sem essa presuncko, 08 negéciox juridicos, feltos em boa fé, nfio terlam firmoza, e a vida social wo nio poderia desenvolver. & uma necessidade da coexisténcla humana & seguranca das relagées jurfdicas. K uma de suas formas ¢ a consagrada no art. 181, princfplo ‘As enunciagdes, porém, que nao tem relagdo direta com as disposicdes principais, que sto incidentes, explicacées, desenvolvimentos, as vézes ocloros ou excessivos, $4 no podem rer consideradas, com 0 mesmo rigor, pelo direito. S&o afirmagire, que devem ser provadas pelo interessado, porque nto formam parte essencial e propria do negéclo juridteo. Art. 182. — A anuéncia ou a autorizagio de ou- trem, necessdria 4 validade de um ato, provar-se-4 dc inesmo modo que éste, ¢ constard, sempre que se POxsa, do proprio instrumento. Direito anterior — 0 principio néo era expresso, sob a forma goral do artigo, nem tinha generalidade, que agora wo Ihe di. V. Canon pr Canvatato, Diretto ctvtl, art. 268, letra f. Projeton — Felicio dos Santos, art. 280; Bevildqua, 143; Reristu, 153. Dibllografia — Diretto da familia, § 27, nota (10). Observagio ~- Referene este artigo aos casos, em que alguém nfo pode realizar, legalmente, um ato furidico, sem a anuéncla ou autorizacko dg outrem. Acham-se vessu situacio: a mulher casada (arts, 242 © 243); 0 bomem casado para allenar direitos reais sobre imGvels, pleltear sobre daaes bens, prestar fiancas © fazer doacdes (art, 235); € on menores entro deseasels ¢ dezolto ou vinte © um anos (art. 154). Se o ato juridtco exigir fnstrumento pablico, a autorizacio # casas pesnoas deve ser dada, Sgualmente, por instrumento pablico. por ser parto Integrante do ato. A FORMA DOS ATOR sURtutCO® EDA ATA PROTA ws Art. 138. — No'contrato celebrado com a eléusnla de niio valer sem instrumento piiblico, éste é da subs tincia do ato. Diretto antortor — Identico (Urd.. 4, 19, pr, e $2 9; Terxema me Fucttas, Consolidagdo, art. 367, § 6°; Cantos pe Cantata, Dirctto ctett, art. 268, letra e Projetos — Coelho Rodrigues, art. 387, 34; Revildgua, 144; Revie to, 155. Bibuografia — Pavia Batra, Teoria ¢ pritica, { MEI; Sere Navargo, Prdtica da proresso, $4 512530; Joho Moxtemo, Proceso, 11 $$ 134-136; Portier, Odrigagdes, 11, ms. 692-702; Conta px Roca, Inst, 187-188; JoXo Mrxpes Jtston, Direito judicidrio, ps. 143-146; Bexro os Fania, Codigo Comercial, nota aos arts, 138-154, do reg. ns Observagses — 1. — Instrumento piblico ¢ 0 eacrito larrado por oft clal pilblico, em seu distrito, segundo suas atribulctes, com as tormall- dades legats, SAo instrumentos piblicos: L* As escrituras Javradas pelos tabelides, em sous Urros de notes. © 9s traslados, que d@saes livros se extrairem. Os consules também exercem funcdes de notdrios e de oficlals de registro 2.0 Os atos judiciais. 3." Aw certiddes tiradas dos autos, pelos exerivdes. 40 As certiddes extraldas dos livros das reparticSes flecals, do regia tro civil de nascimentos, casamentos e dbitos, ¢ dos outros fatox du vida civil, que o Cédigo manda registrar (art. 12) 5.» Os Inatrumenton guardados nos arquivos pablicos 6." Ow Instrumentos de aprovacto dox testamentos cerrado, 7." Aw notas dos corretores, ewtando os seus Hrros regularmente eo eriturados. 80 Os protestos de letra 9.* Os aton auténticos passudos em pais eatrangeiro, segundo as leis Teapectivas, ¢ legalizudos pelos cbnsules brasiteiros Squiparam-se aoa Instrumentos piblicos oa conhecimentos do merc dorias nos térmos do Cédigo Comercial, arts, 875 a 578, © o8 fastramentos de contrato de dinhelro a risco ou de chmblo maritiuo, wos térmos dv Mesmo CédiKo, art. 633. 2. — © Snstrumento pAblico faz prova plus, nko sdmente entre as partes como, ainda, em relagéo » tercelroa, quanto & existéncla do atu Juridico © aos fatos certificados pelo oficial pablice. Os diteltes © obti kacdes constantes do instrumento sdmente ae referem aoe agentes ¢ tos oun succnsores; mas éxses direitos ¢ obrigacdes, assitn como aa devlara ne foro civ, céee princtpais do instrumento existem e fasem fé para todes. A parte enunciativa, que contém declaragdes acessOrias, nfo obriga, nem prove direitos, a9 no tem relacho direta com a dispositiva. Art. 134. — K, outrossim, da substaucia do ato, a escritura publica: I. Nos pactos antenupciais e nas adogées. LL. Nos contratos constitutivos ou translativos de direitos reais sdbre iméveis de valor superior a wn conto de réis, excetuando o penhor agricola (*). Direlto anterior — 0 Cédigo Civil, mantendo os tragos gerals do di- reito anterior, nesta matéria, introdurluthe, todavia, algumas alteragses secundarias. Quanto ao valor dos bens imévels, cuja allenagho pede escri- tura pablica, era de dusentos mil réis, prssou a ser de um conto de réis. Quanto & exclusfo de alguns atos, também ha diferencas a notar. Para (© Cédigo Ctvil, por exemplo, no hé esponsais, no sentido juridico da ox- pressho, © Astes, pela lel de 6 de Outubro de 1784, exigiam escritura pd- bites, Vejaae Cantos ve Canvatno, Diretto cuit, art. 268. Projetos — Coelho Rodrigues, art. 887; Bevildqua, 145: Revisto, 185. Biblogratia — Direito das obrigacdes, § 71: Terxmmma oe FHEITAR, Consolidacdo, arts, 367-372; Bre Navawwo, Prética do processo, art. 637; Kwpixoua, Breves anotagées, I, pa. 419421; S. Vawrnt, Cédigo Civil ano tago, a tate artizo. Obvervagden — 1. — Quando o fostrumento pablico 6 da substancla do uto, @vte nll existe, jurldicamente, sem essa forma. # da substhncle equivale dizer: sem tao, no pode exiatir. Conseqientemente, enquanto a escritura ufo for Javrada, nfo sth formado o ato, ¢ as partes podem arrepender-se. Todavia, se déese arre- pendimento, segundo ax circunsténclas, resultar dano para ® outra parte, que persiste na vontade de realltar o ato, pode o arrppendido wer conde- nado a Indented-ln, 2. -= © pewhor agricola, erbora seja um direlto real sdbre Imérel, pode dispensar a escritura piblica (lel ne 492, de 30 de Agdato de 1937). (© Intuito de fomentar ¢ desenvolver « agriculture Justifica cata facliidade, que nko compromete @ seguranca das relacdes Juridicas. da let ns 1.768, do 18 de Desembro de 1962, passou vine rdaste “Noo coiraton conaittvon © Cranaativos. da, dr funioe "reals sbre ImOvels de valor aupertor a. Cr¥. 10.000, EARS) Witviahao'o ‘bentor agricola’. “earig, ft CPF 10-000.00 (dea mak orue DA FORMA Don Atos srtpiooe EDA st'A PROvA ut 3. — Na sua primeira edicho, 0 Cédigo emprogara, neste artign, ws palavras inetrumento publico, que se eubstiiuiram por excritera piblien Vojaae o art, 78. © Projeto primitivo, art. 145, 3, destacava, especialmente, o penkot agricola € © pecuério, como necessitando da secritura pttiica, cam ous formagho. O Revisto manteve a mamma erigtacls, A Camara, porta, acompanbou 0 Conselheiro Axnaane Fiorina, que combaten 0 dispositive do Projeto. E, assim, a0 principio geral, de que ma coustitaicko don di reltos reais sdbre imbveis a evcritura piblics ¢ enbstancial, abriaee sam exeegho, quanto ao penhor agricola (V. Trabaihos da Cémere, V, p. 182), que se constitui por escrito particular. 4. = 0 art, 184 nflo se referin & tundacho, que exige wacritura pt Dilea on testamento (art. 24), porque teve em viste, particularments, a relagdes de direito @ nfo a constituigho de panmes juridteas. Tambéen milo contemplou 0 caso do art, 78. A allenacho de narine brasllelros, desting- dos & navegacho de alto mar pede Instrumente ptblice (Codigo Comer clah art. 468: reg. que balxou com 0 dec. a. 220, de 3 Ge Julbo de 1983, art. 257); assim como a de aeronare, Art. 135. — OQ instrumento particular, feito ¢ assinado ou sdmente assinado por quem esteja na dis- posigiio e administragio livre de seus bens, sendo subs- crito por duas testemunhas, prova as obrigacées cou- vencionais de qualquer valor. Mas os seus efeitos, bem como os da cessio, néo opera a respeito de tereeiros (art. 1.067), antes de transcrito no registro piiblien. Paradgrafo tmico. A prova do instrumento parti- cular pode suprir-se pelas outras de’ cardter egal. Direlto antertor — 0 mesmo na parte cesencial. HA, porém, mate larguera no Cédigo, (Lel no 79, do $3 de Agdsto de 169%, art. 20; tel DY 973, do 2 de Janeiro de 1908; ragulamento de 16 de Fevereiro de 1948). Leginiagho compareda — Cédigo Civil francte, arta, 1.318 ¢ 1.338: portuguds, 2.498 © 3.436; ttallano, 1.890 6 1.827 (9); eapaahol L325 & 1.227; urugualo, 1.581 @ segs; Yenenuelano, 1.389 ¢ seguiutes. Projeton — Feltco dow Santos, arts, 336 9 342: Coeihe Rodrigues, 390; Revitdqua, 146; Revisto, 186, Bibliogratia — Teoria gerel, $ U4, IV; Kartxoia, Brever enstecser, 1. pa, 431 © sogs.: 8. Vanrat, Codigo Cir enotade, a tate artigo: J Tavanen Dastoa, Repertérta do registro expecdal; Cowra Cava, D'eutenti- ) Novo oddigy oivih arta, 2.702 0 21H. (4. BD. sik Copiay crvit. Cidade € perpetuidade: Arquivo de Juriaprudéncta, vol. 1 (1908), pe. 160 391; Phanwon, Traité, 1 ne 337; M, ne, 61-88; Hee, Commentaire, VII, As. 236-256; Poties, Odrigacdes, IT, ns. 703 e segs.; Nevea © Casteo, Provas, ns. 137-164; Dias Frenetea, Codigo Civil portugucs, notas aos ar. Unon 2.432 € segn.; Montana, Procedura ctrile, 111, ns, 589-5692; Traba thos da Camara, IV, px. 155, 217-220 e 211-260; V. ps. 99-100, 34 col.; Fraunima Como. op. cit.. ps. 97 € segs. Observacdes — 1. — Instrumento particular 6 0 escrito feito © assi- nado, ou sdmente assinado, por quem se ache na livre disposigéo © admi- nistracdo de seus bens. Se um tal documento, além de assinado pela pes- soa, que se obriga, ¢ subscrito por duas testemunhag, prova obrigacdes de qualquer valor, entre as partes, independentemente de ser reconhecido em jufzo. Por obrigagdes convencionais de qualquer valor, entendem-se os contratos e as declaragées unilaterais da vontade entre vivos, quando 0 objeto de uns ou das outras for de ordem econdmica. Assim o escrito particular é ineficaz para provar obrigacdes do direito da fam{lla puro © isposigées de iltima vontade. Também nenhum valor possul para prova dos atos, ainda de natureza econdmica, se o instrumento pablico € da sua substancia, & parte integrante do proprio ato (arts. 188 © 134). Em relacéo ao reconhecimento contencioso do filho ilegitimo, 0 0% crito particular art. 363, TI) ndo constitui prova por wi. & sdmente base para uma agdo, na qual se hé de apurar a verdade nele expressa. Depois dla seutenca condenatoria é que se firma o direito do filho. © titulo. dtsse Uirelto € @ sentenca, nfo o escrito particular. _ 2. — 0 escrito particular assinado faz prova ontro as partes. Pai Yaler contra terceiros, quer dizer coutra os que nio tomam parte no ato, nao basta que esteja assinado, devo ser transerito no registro pablico. Bate registro € 0 criada pela lei n° 973, de 2 de Janeiro de 1908, pa autentlcar, conservar ou perpetuar documentos, e para os efettos do ar- tigo 30 da let n? 79, de 23 de Agésto de 1892, isto 6, para imprimir, 20 {natrumento particular, validade a respeito de tercelros. A lel de 2 de Janciro de 1903, instituiu o registro dos titulos particulares para a Ca- pital da Repdblica. Aleuns Estados, tomando por modélo o servico estar helecido no Rio de Janetro, organizaram 0 offcto do registro especial, nos rexpectivos territérios. Atualmente, esta matéria esti disciplinada pela Jel me 4.827, de 7 de Fevereiro de 1934, ¢ dec. n 4.830, de 9 de Novem bro de 1939, arts. 237 ¢ 238. 3. — A lel n0 79, de 23 de Agdsto de 1892, art. 3.*, declarava que 0 inutrumento particular valeria, contra tercelros, “desde a data do reco nhecmento da firma, do registro em notas de tabelifo, da apresentacio em juizo ou reparticdes pablicas, ou do falecimento de algum dos signa- tirios”, O Cédigo nfo faz referéncla A formalidade do reconhecimento, em aos fatos, de que a lel fazia depender a validade do ato em relacho & tercetros. Convém examinar 0 alcance do artigo em relaglo ao direito sstabelecido ua lel de 23 de Agosto citada. DA FORWA Don ATOR JURIBICOS FDA BCA PROTL Fmt) Sobre o reconhecimento da firma do agente, como olemento de anten- tleldade, nenhuma inovacko introdusiu 0 Cédigo. & formalidade til. a cargo dos tabellies, que se averbu no registro, de actrdo com decreto ns 4.831, de 9 de Novembro de 1939. a ‘Mas nem o reconhecimento da firma, nem & apresentacto em jutto ou reparticho piblica, nem o falectmento de algum doe siguatirios io clreunstinclas destacadas no Cédigo, para tornar 0 ato villde em relagéo a terceiros. Stmente nas procuragies (art. 1.289, § &*) 0 reconherimento da letra e firma € declarado condigfo eesencial wun validade em relacto a tercelros. © Projeto primitivo, art. 146, 2° parte, © 0 Revisto, 166, 24 parte, consolidaram, nesta matéria, direlto vigente. Porém, por emenda do Conselheiro Axorave Ficcers, acelta pela Camara, 0 cltado artigo do Projeto revisto fol substitufdo pelo que agora se 1€ no Cédigo, tendo desa- parecido as referencias ao reconhecimento da firme, & apresentacio do instrumento em jufzo ou reparticdo piblica ¢ & morte de um dos signa: irios. A consegiiéncia 6 que, sdmente o registro atribul ao Instrumente particular efeito @ respeito do terceiro, ressalva fella das procuractes. Fol ntengho dar malor latitude, ¢ decisiva importinela so registro, para tornar mais freqilente o uso déese ‘melo de publicidade © garantis das stow jurlaicos. N&o cogitou 0 Cédigo, porém, de obrigagdes constantes de livros co- merciais devidamente legalizados (lel ne 4.827, de 7 de Fevereiro de 1924); nem da receita ¢ despesa dos navios, na forma dos arts. 503 ¢ 544 do COdigo Comercial; nem das letras de ctmbio ¢ notes promlssérias (lei nv 2.044, de 81 de Dezembro de 1908); nem das apélices de seguro (art. 1.438). Sobre as notes promissérias, velase Macantxos Toxnrs, Notas promissérias, nota 69. Tém registro proprio as patentes de Inven- fo, que independem do registro especial de titulos, ‘As procuragtes do proprio punko, conferinde mandato fudlclal ou extrajudicial, com poderes de simples representacho, sdministracho ou Kestto, Independem do registro ¢ da averbaclo para valerem em Telacto @ terceiros, Bastalhe se submeterem ao prescrito no art. 1.289, pols « procuragho gera relactes sdmente entre o mandante oo mandatirio ¢ vio entre qualquer déles @ tercetros. Now casos em que a lel permite « allenacto de imévels ¢ a constitni- cho, em geral, de direitos reais sbre imévels, por escrito particular (art. 184, 11), € no registro de tmévels que se fard a transcricto do titulo 4, — © Cédigo permite que o instrumento particular sea apenaa ax- sinado. Solvese, asuim, uma dfvide, que se havia Jevantedo na pratica, © Keneraliza-so uma dlsposiclo especial, que se apresentava com o cariter de privilégio ow prerrogativa de certas pessoas, quanto as procuractea. ‘A divide constate em saber se dois ou mais mandantes podem. valt- damente, subscrever uma procuracho eserita sbmente por um dox outor- antes, A lel dizia “por instramento particular do préprio punbo”. Bm relagio a outros instrumentos particulares, também « lei umava da ex- Dressdo: “feito € aasinado de sen punho”. Se ¢ neceasdrio que 0 escrito seJa lavrado e subscrito por quem constitul mandatério ou se cbriea, néo 320 o6pr00 crvit, 6 extranndvel que so levantem objecies sdbre a validade do instrumente ererito por um e assinado por dois ou mais. © Cédigo eliminon a diivida no sentido de facilitar as operagées da vide elvil. A simples assinatura do documento é prova sufictente da odri- gacio, que déle consta. Certas pessoas podiam fazer contratos © passar procuraclo por ins trumento particular tdo sdmente assinado por elas. Essas pessoas, que eram em néimero creseido, ao tempo da monarquia (Ord., 8, 69, § 15; Teaxerna pe Fnstras, Consolidagdo, arts. 369, 457 ¢ 459), reduziramso a ‘uma classe Gnica, a dos comerclantes matriculados, quanto as procuragdes (Céaigo Comercial, art. 21). 0 Cédigo Civil fez desaparecer esta excegio privilegiada, concedendo o direito de obrigarse por instrumento parti- cular escrito por outrem ¢ assinado por ela, a toda a pessoa, que tiver f& livre disposig#o e administragio de seus bens. A procurac8o, porém, h& de ser t6da eacrita pelo mandante, salvo quando sio dofs ou mati porque, neste caso, basta que um déles escreva e todos assinem (art. 1.289, § 20) (*). © dec. no 3,610, de 31 de Julho de 1918, permitiu o registro, nas repartig6es competentes, dos contratos escritos & méquina ou impressos, endo assinados por quem esteja na dleposicio © livre administragko de seus bens, com duas testemunhas ¢ firmas reconhecidas, sendo rubrica- das as respectivas f0lhas pelos interessados. : 5. — Os efeltos da cessio dependem, também, do registro. O a tlgo 1.067 declara aue a cessdo nfo tem valor, em relacio a tercetros ne ne nfo celebrar por instrumento piblico ou por instrumento particular com as solenidades do art. 135. Essas solenidades sto o escrito, a assl- natura @ 0 registro. 6. — A prova do instrumento particular ode suprir-se por outran, de carhter legal, declara o art. 135, pardgrafo dnico. Por esta regra de direlto entendese que nfo b4 ato para o qual o escrito particular scia xubstancial, como é 0 instrumento piblico em relago aos atos declarados hos arts, 133 ¢ 134. fate no era o alstema do Projeto primitivo, para o qual havia atos nos quais a forma escrita era cssencial, e que se no po- diam realizar sen&o sob a forma escrita, @ atos que, embora ordinaria- mente escritos, podiam revertir outra forma e ser provadon por todos 08 mefos admitidos em direlto. "A cessfio de crédito, porém, € um ato que deve constar de escrito pablico ou particular (art. 1.067), para valer em relucho a tercelros. Fata forma nfo pode ser substituida, nem a prova instrumental suprida por outra, Também 0 depéaito voluntarlo sdmente por escrito pode pro- varse (art, 1.281), HA outros atos, como os menclonados no nimero $ atte comentério, que tem forma especial, da qual depende a sua exis tenets furidica. 7. — A data do instrumento particular 6 a que nele se achar exarads mas para a valldade a respeito de tercetros, 0 que importa 6 a data do registro. Fol com éste efeito do registro que $0 preocupou o art. 135. (ey © mania Jule! bare att aninado pelo mandanta, om & fre reconhecidu. — C6digo do processo civil, art. 107, alterado pelo decreto-let 4,565, de 11 de Agorto de 1942. (A, B.). 7 ve DA FORMA DOR ATOR STRIDICOR EDA RPA PROFS, an A determinacéo du duta fol defxada & upreciagio dos interessados, seanra- do 0 qne conatar do ato. Art. 136. — Os atos juridicos, a qne se nao im- pie forma especial, poderio provar-se mediante: I. Confissio. IL, Atos processados em juizo. ILL. Doeumentos piiblicos ou partienlares IV. 'Testemunhas. V. Presungio. V1. Exames e vistorias. VIT. Avbitramento. Direito anterior -~ 0 reg. m.* 787, art. 138, Iudicava on mesmon melos de prova, acrescentando o juramento, que por neu cariter rellxiue nto se conduna com a lafeidade abroluta do direlto pitrlo atual. Leglslacio comparada — Cédigo Civil francés, arts. 1.204 6 sepn. faliano, 1.340 @ segs. (*): portugués, 2.506 © aexs.; espunhel. 1.231 ¢ xexn.: urugualo, 1.594 0 segs.; vonetuelano, 1.441 € segs.; chileno, 1.69 chileno de procedimento civtl, 330 ¢ sega.: peruano de procedimento civly 347, 363 @ segs. ojeton — Feliclo dos Santor, art. 281; Cortho Rodrigues, 391; Be viliqua, WAT; Revisto, 187. Hibitogratin — Teoria geral, 4 64; Baplvora, Sistema, 1, pe. 54054; (éaiyo do processo do Bstado da Babla, I, arta, 135 ¢ sex., com as respec: tivas notas; 8. Vaurné, Manual, 1, $$ 70-78: Marnixno Gascez, Teoria geral, § 159; Corsro pa Roca, Inst., $$ 176-185; Joio Moxtemo, Processe, I, $$ 130 © Pauta Batista, Teoria ¢ prdticu, $$ 188 @ segs.; Save Navanwo, Pritica do processo, §§ 511 e sega.; JoXo Muxosa J¢x10n, Direito judicidrio, pa. 140 @ sexs. ; Potuire. Obrigagées, I. us, 146 ¢ sega; Kevew F Casto, Provas, na. 67 @ segs.; Montana, Procedura ctotie, Il, ns. 50% © wegs.: BENTO ne Fanta, Codigo Comercial, notas aos arts, 188139 @ 133 204; Toro Mero y Rete, Cédigo de procedimento clvit anotado, ps, 321. 324 © segs.; Pracio & Suva, Comentirios ao Cédiyo de Processo Civil, ps, 180 @ segs.; Canvattio Saxtor, Cédigo de Processo Ciell interpretado II, ao art. 208, “umervagéen —- 1. — Confissto, detine Paria Bartsts. *€0 alo pelo qual uma daa parten atirma o que a outra alega™. Joio Moxreto & roalk completo, quando escreve: “contlsako 6 0 reconhecmento judieal, que un dos litigantes, capaz e com Guimo de se obrigar. faz da verdade, Integral (2) Novo obdigo olvil, arte. 2.720 © seguinte. 14 B.D. Coullge Cll = 1+ vol. a anz ospton orm, on parefal, dos tatos alegados pela purto contrdria, como fundamentals, du acho ou da dofeau”, O ponto de vinte desau definigho @ 0 do procomo, 0 passo que o artico 6 male genérico, abrange tanto uw confisdo Judiclal, quanto a cxtra-Jadtelul, Vojase o Codigo de Proceso Civil, arts, 229 a 234, ondu we expdam os requisitos da contixsho 0 v acu vulor probante, 2. — Aton procesxadon em fuleo, sho aquolos que $i foram objeto de um proceso, © cuja existéncla ou valldade fol reconhectda por sentanca. 3. — Documentos piiblicor ox particulares sho om oxcritos que, nko sendo prove preconatitulda do ato, oferccem, contudo, alomentos para pro: vi-lo, Um bilhete, uma carta, um dexpacho telegrafico, um Ivro, alo documentos particulares. Um tratado internacional, uma proclamactio ou ‘mennagem do govérno, um avleo, so documentos pablicos. . 4, — Testemunha 6 0 peawon que acuegura a vordnde do nto ou fato que xe quer provar. Sfo teatemunhay tnelrumentdrtax ax que aubscrevern © ato; fudictdriae as que declaram om jufzo 0 que sahem ndbre os fatos controvertidon. 4) O art, 142 declara quem nfo pode ser testemunha, L) Uma tentemunbe 86 nfo faz prova wuticlente, mas pode valer como complementar de outra prova. obre énte xénero de prova, vejam-ne, © © C6dIKo de Procesno Civil, art. 235. |. = Presuncto 6 w flaglo que ae tira de um fato conhertde pare provar a extuténcla de outro desconhecldo. O regulamento nw 787, du 1850, arte, 184188, dividia ax presuncdes em Iegain ¢ comuns, nubdividindo a primetrax em absolulas @ condictonain. Prosungho legal abxoluta (juris et de jure) 6 9 conseqiiénela que a lel, expreshamente, deduz de cortos atox ou fatox, extabelecendo-e como verdade, alnda que haja prova em contrarto, como 0 vaya Julgado. Obverva, com Tazo, Joko Mostriuo, que tal prewungio é, antes, “ a forma escolhida pelo legislador para exprimir um concelto jurfdico”. Bobre o caso fulgado, velane o art. 3.», du ntrodugdo do Cédigo Civil. Preaung&o legal condtcional (Juris tantum) 6 @ que se tem por ver- Jade, enquanto nflo se prova o contrario, Exta presunc&o dispenss do ‘Onus da prova aquéle que a tem a seu favor, Pode, porém, destrut-la & parte contréria. Preaunc&o comum (hominis) 6 a que se funda naquilo que, ordind- rlamente, acontece. & admisxivel now caso, em que o 6 a prova teste munbal. 6. — Hvame 6 a aprectacto de alguma coisa, por melo de peritos, para esclarectmentos do julz. Vistoria & a mesma operacAo reatrita & ine pecio ocular. Vejane 0 Cédigo de Provesso Civil, arts. 254 ¢ sexs, 7. -- Arbitramento & 0 exame de alguma coisa, por peritos, para de terminar-Ihe o valor ou estimar em dinhelro a obrixacio. & um melo extraordindrio de prova, como o exame e a vintorla, adminsivel sempre que o juiz precixa désse osclarectmento para decidirse. Reg. 0° 737, de 1850, arts. 189-208. finda, om arts. 141-143, adfante, A FORMA DOR ATOR JTRimCOM bE ATA Pore ” Art, 137. — Fario a mesma prova que on origi- nnis us cortidées textuais de qualquer peca judicial, da protocolo das audiéneias, ou de outro qualquer livre a cargo do exeriviio, sendo extrafdss por éle, ou sob 9 sua vigilincia, ¢ por Ge subseritas, assim, como traslados de autos, quando por outro escrivto conser- tados, Direito anterior — 0 mesmo (Consolidaple das lols referentes & fur fica federal, Lercelra parte, arte, 264, letra o, 966 ¢ 379; reg. a* 187, 0 1s50, arta, 163 0 164). Projetow — Coetho Rodrigues, att, 492; Bevildgua, 148; Reviato, £58. Bibliogratia, — Pavia Barurra, Teoria ¢ pritica, § 147: Jotu Mostra, Provesxo, 1, § 138; Poruuen, Obrigardes, Mt, na. 727 a 187. Otmervacho — Ax certiddes textuals, verbo ad cerbom, extratias por eacrivan da livro a neu cargo, revestido das formalidedes legate, « deat nado no regixtro de stos Judictals, tem por al a f¢ piblica 60 fenctendria +n do Myra, onde xe ackain os originals, 60 que ae certldcen she ax copiaa ‘Trastados tambéra sho cépina., Os trastados de astm pure que ins flrein absolute conflanca, # possars ter o mesmo valor do original, devem wer consertados ou conferidos por outro eecrivio. Conserto @ 0 ato de conferir w copia com o original, A primelra edicho do Cédixo denominara netério, 0 offetal ptbitce, de que trata éste artigo; mas, sendo 2 deslgnarko (nsdequads, fol « pale vru substitulda pela que dix, com exatldto propriedede. o que x lel quer. allin, restabelecendo, neato particular, 0 Projeto primitita, 0 Retuls eo du Camara, Vejamee: 0 Parecer de Brrricto Prasoa, ms 193, de 1917, p. 50; O1svema Foxarca, Odservacdes adbre 0 Projeto éo Cédige Crit, p. 42; 8. Vamrat, Cod. Civtt anotado, I, p. 110. Art. 138. — 'Terio também a mesma forca ypro- Jante ox traslados e as certiddes oxtrafdas por oficial publico de instrumentos ou documentos lancados em suas notas, itertor ~~ Bemethante. (V. Ord., 1. 78 4 de 1860, art, 154). Direlto ree, 1 ms om Felicio dox Nuntos, art. 348 Coetho Rodrigues, 341. Rect Revisto, 169 re piqua, 149 a8 core ert Bibllografia -- Pavia Batists. Teoria ¢ pritica, $ 147; Joie Mox- veume, Provesto, I$ 138: Pome, Obrigagies, HH, on. 727-737; OLE Mach apy, Novisximo yeia cus tabelider. 1904, $$ 186 © 0 Ultimo: Costa Cavz, Dantenticidade ¢ perpetwidade, nw 13, Obserragées — 1. — Traslado & a cépia do que enti escrito no Uvro de notes. Ao primeiro trasiado. porém, se da, antes, 0 nome de escrilura auténtice, © tem o mesmo valor que o original lancado no livro do tabo- Lio. Os segandos ¢ mais trasiados, aos quaix cabe, precisamente, éate nome, pelo que dispSe 0 Cidigo, dispensam 0 conserto exixido pela Ord. Niio, hd, realmente, raako plausivel para considerar-ne auténtico o pri: melra tralado, sem o conserto, 0 exixinse esta formalidade para os ue uintes extrafdos pelo mesmo oficial, que tem f6 pdblica Além disso, como observa Ocivrins Mycitapo, algumas vézus 6 neces sarlo tirarem-se dols ¢ mais exemplares sucessivor de escrituras, como nos casos de permute, transacdo ¢ outros, em que ax partes alo rectpro- vamente outorgantes ¢ outorgadas Certidda & outro modo de cépia. F tntegral, em tear, quando repro- dus, flelmente, o texto do ato ou documento: parriaf, quando reprodur apenas uma parte, ¢ em relutirin, quando transereve pontoa indleados. © art. 138 dia mesma forca probanty, que tem ox originals, aos tras. lados ¢ as certiddes extrafdas por offefal pablico de Instrumentos, on documentos lancadox em suas notas, . © Projeto primitiro, © Revita #0 da Cimara, nio dinpensavam 0, conserto. Foi o Seundo que Introdushi esta modificugfo no direito pro- hat6rlo, alldx, de acdrdo com o reg. n* 787. de 1850, art. 154. Dos térmos gerals déste artigo, resulta que também as certiddes extrafdas do registro de ttulos. pelo respectivo oftctal, tem f¢ pdblica. Fra uma lacuna apontada na lei, que institulu éare offelo. O CédlKo, dando forca probante igual & das certiddes textuals extrafdus do protocolo das audiéncias, As certidées extratdas por oficial miblico, nem se refertr, jarticularmente, aon tabelider, compreendeu, no xeu dispositive, ax extrat- jas pelo oficial do registro de titulo Art. 139. — Os tr tados, e as certiddes considerar hlicos. se os originaix se honver como prova de algum ato. Jados ainda que niio eonser- -fio instrumentos pti- mt produzido em juizo, Direito anterior — Omiaso. Projeton — Cortho Rodrigues, art. 394; Rertldqua, 150; Revisto, 160. Bibliogratia -- Joio Leia Atves, Cédigo Civil anotado, a Onte artigo: Kxelsors, Breves anotagies, 1, px. 428 a 431; Kvrricio Peavoa. Parecer ne 193, de 1917, ps. 51 e 52. DA FORMA DOR ATOS JUAMDITOS EAA BTA PROTA co) Observacho ~- fate artigo declan que on (raslador ¢ certidéet, axtra das por oficiais pOblicus dos autos om livros, ende ua echarem ov origt- nals, consideram-se instrumentos pObltcos, se os originale tirerem side produsidos em Jufzo, como prova de algum alo. £ ociosa, ao mence wm parte, esta disposicho em face do art. 138. Tisha rasho de ser nos Pro jetor, em que se exigin 0 consorto para dar mutenticldede noe tresksdve. Yale o artigo como confirmacto dos dois precedentes. Note-se que © conserto sdinente ¢ exighto para as traslados de setoe (art, 137, in fined. . Art. 140. — Os esevitos de obrigacio redigidos om lingua estrangeira serio, para ter efeitos legais no paix, vertidos em portugués. Dircite anterlor — 0 mesmo (Céd. Com., arts. 16, 3, 63 0 198; Rew nw 727, de 1850, arta, 147 a 180; dee, nt 79, de 33 de Agiste de 192, art. Le, # kt). Projets =~ Rate dlupoaltivo ¢ do Profeto da Comara, art, 146, Os Projetox antertores nada continham sdbre 0 assuuto, em fora eral Wibtiogratia — Teoria geval, 4 64; Manrixno Garcm, Teoria gerat, § 163; JoXo Moxreano, Procesay, § 136; Buxto ox Fasia, Codigo Comercial, NotHx wow arts. 16 6 63. Observagdo — On instrumentos dos contratos celebrados no Rras!! devem scr, por via de regra, eecritos em portuxnts. Se oa coutratantes forem eutrangelros, poderio usar da sua Iingaa nos eeeritos que larva. rem: porém @stes deverdo ser vertidox em portuguée para serom apreson- tados em julzo @ produtirem efslto, Também deverto ser traduaidos oa auton auténticos © escritos particulares, passados em pals extrangetro, que tiverem de fazer prova em juiso, © testamento cerrado, ¢ 0 particular podem ser eectitos em lngea estrangetra (arts, 1.640 @ 1.649), Art. 141, — Salvo os casos expressog, a prova exclusivamente testemunhal sé se admite nos eontratos, cujo valor niio passe de um conto de réis (*). (2) © Aleponlttve, exert da Tot ne 1.788, dC 1S de Desembro de 1353, Pansou a ter uw seguinte redacdn: “alve ov cars epteeoR a prove exthusl: vamente testemunhitl o6 se admite nee contrator cule valet alo’ pame de Cf 10.000,00 (dex mil cruaetros)". (A. B.D, 328 cOpico crv Pardgrafo tinieo. Qualquer que seja o valor do eontrato, a prova testemunhal é adinissivel como sub- sididria ou complementar da prova por escrito. Direito anterior — O reg. ne 737, de 1450, art, 182, admitia a prova teatemunhal sdmente até ao valor de quatrocentos mil réis. O pardgrafo tnlco do art, 141 do Cédigo Civil & reproducdo do urt. 183 do cltado reg ne 737. Logistacdo compurada — Cédigo Civil francés, arts, 1.341 ¢ 1-347 (9); ftallano, 1.541 ¢ 1.347 (#*); chileno, 1.710 @ 1.711; urugualo, 1.596 @ 1,597; venezuelano, 1.414 @ 1.419. Projetos — Felicio dos Santos, urt. 366. Bibliografia — Joio Moxreino, Provesso, § 172; Puaxior, Traité, U1, pa. 41 ¢ 1.161-1.178; Hee, Commentatre, VIII, us. 279-300; Bexto oe Fania, Cédigo Comercial, notax aos arts, 182, # 1", ¢ 183, Observagio — Bate artigo resultou de uma emenda subatitutiva do Conselhelro Aspesvy, Proteins (Trabathos da Camara, V, pa. 100, 3.* col. 132 e 133. No Projeto votado pela Camara, em 102, traz on.” 146 © Cédigo fala de contratos; portunto naw obrigugSea resultuntes de tos {Meitos, qualquer que seja o seu vulor, a prova testemunhal ¢ ad. mivatvel. o (© cacrito cuja prova se completa com testemunha deve enunar do pesnoa, que se obrigou. . £ oclovo acrescentar que as regras, déste artigo nio we aplicam aos contratos, em que a escritura pablica é substancial. Art. 142. — Nao podem ser admitidos como tes- temunhas: I. Os loucos de todo o género. II. Os cegos e surdos, quando a ciéneia do fate, que xe quer provar, depende dos sentidos, que Ihes faltam. LIL. Os menores de dezexscis anos. (2) A Wel de BL de Kavuretro de 1918 alterou fsne dixpositive, elevando de 600 para 5.000 francon. (A. 11.). Novo eédigy efvll, arly, 2.721 0 2.724. (A. B.D. DA FORMA BOR ATOS ZtatoIOOR EDA RTA Poe a TV. O interessado no objeto do titigio, hem come o ascendente ¢ o descelidente, ou 0 evlateral, até o ter- ceiro grau de alguma das partes, por consangiiinidade, ou afinidade. V. ‘Os. cinjuges. Dircito anterior — Semclhante. (Rog. a 737, de 1850, art, 177). Lextnlngdo comparada —- Cédigo Civil portugute, ara. 2.510 © 2.511; espanol, 1.246 © 1.247; peruano de Procedimtontos civiles, 430 a 436: chileno de Hrocedimientos civiles, 346 ¢ 247. Para o direito rowmne, ve jamae: DD. 3; © 0 Céd. 4, 20 (de testiousy. Projeton -- Cuetho Rodrignes, arta. 396 ¢ 397; Beriléqua, 132 ¢ 158; Keviato, 162 ¢ 163. Hibltografia - Teoria geral, § 64, VII; Joio Moxtmso, Proceaso, {, 45 165 © 166; Pata Mavists, Teoria ¢ pritice, $4 150 € 151: Seve No Vanno, Prdfica, arta, 614-¢ 616; BRST pk Fanta, Codigo Comercial, nota 126 ao art. 177 do reg. Neves © Casas, Dax proves ns. 264-270; Diss A, Codigo Civil portugur's, notes nos artigos acima citadus, Obnervacien ~- 1. — 08 loucos de todo 0 génere, aio absolutamente Incapazen em direlto, NAo poasuem discernimento para que se Ihe acci tent, como verdadetros, os depotmentos. 0 Cédigo nho abriu exceydo pura on Iieldos Intervaloa: a lho de Kearr Eaixe the antorise a reserva: “Dudu 4 raridade dow Icidos intervalos. sera dtll presumiz, em medicina. legal, que nfo extstem. © methor seria nio reconhecer valor pratico, a0 IMeldo Intervule, tanto nag queatées penais, quanto nas lides de direlto ely, 2 On ceyos no podem depor ent relacko aoe fatow da visto. NSo bode wer textemunhas ocularcs. Os surdos nfo podem ser testemunhas auricularex. © que entra na conacléncia pela porta da audicéo Shee & vo dado, Extio Inthidos de afirmar o que admente pelo ouvido Ihes chegarie ‘w conbecimento. Se a surdes & relative, se bd simplesmente duresa de ‘uvido, @ pewwoa nfo 6 inapta para depor shbre fatos, que posma tor wuvido 3. - O% menorce de 16 anos sho absolutamente incapazet, por oho lorem a intellgéncia aluda desenvolvida, e 0 julgamento seguro. 0 seu depolmento n&o inspira confianca, ¢, no sistema do Cédigo Civil sho pew hogs, que ndo podem, valldamente, exercer qualsquer atos de vide civil. On Interersadon no objeto do Utigto repulamee pessoas nnzper tux, Countderacien de ordem moral aconselhain a mio Then aceltar 0 de volmento. Nullus idoneus teatie in re ana intelligitur (D. 22, §, tr. 10), 328 60100 IVT. Consideram-e interessados no objeto do tito: om préprios Utigan- tes, 0 fiador na causa do afiangado, 0 séclo na do aéclo, o cessiondrio na do cedente; o credor nas causas que dizem respelto & massa fallda. ‘Também se consideram pessoas suspeltes para dar testemunho: .0 ascendente, 0 descendente ou o colateral, até o tercelro grau, ‘de aleuma das partes (seja o vinculo de consagilinidade ou de afinidade (avd. pat, {ithos. netos, {rmAos, t1os, sobrinhos, cunhaidos, sdKro, centro, nora). Fntende-se que pela afelcko devida ao parente, so Incapazes exsun Pesnous de ter absolute teenc&o de espirito. Em matéria de casamento, nfo bé incapactdade proventente do pu Fentesco, para servir de testemunha (art. 193), salvo no caso do art. 199, vardgrafo dnico. 5, — 0 cOnjuge, na causa do outro cOnjuge, é particularmente sux pelto, pela comunhio de interésses, que entre ambos existe. pelo afeto, que se devem, Deporia na propria causa, quando o regime do casainento fosse o da comunbdo universal ou limitada, e 0 ponto a enclarecer fonse de ordem econdmica; em qualquer regime, nfo sendo os bens comuns, hd, todavia, vallosos Interésses econbmicos entre marido ¢ mulher. Eo vineulo moral, em todos on casos, supera qualsquer consideraces de or- dem pecantéria. 6. — N&o falou 0 Cédigo no Inimixo capital, nem no tutor, em rela Ao a0 pupilo, mas um e outro se podem considerar intercaxados no objeto do Htigio. 5 Os condenados por falsidade, extelionato, furto ou roubo, nfio tem idone{dade para tentemunhar. Art, 143. — Os ascendentes por consmugiiinidade, ou afinidade, podem ser admitidos como testemuuha em questées, em que se trate de verifiear 0 nascimento, ou 0 dbito dos filhos. Direito anterfor — 0 mesmo (Ord., 8, 56, 1, que, allaw, conuiderava essas testemunhas suspeitas, depois de autorizi-lan w depor. Vegislagio comparada ~~ Chdixo Civil portugues, art, 2.511, paris srato Gnico; expanhol, 1.247, altima parte, mide. Projeton —~ Procede Oxte artigo de cmenda do Observagdo © - Apewar de ner uma untign regra de noxne direito, nto ne compreende hem coiny as declaracdew dos ancendenter no porwam ger admitidas como prove em favor do dexcendente, xegundo presereve o are tigo 142, IV. © tenham valor em HUixion em que we tonha de veritiear o puacimento ou o dbito dow filhox. Certamente on axcendentes devem ter onheclmento désxes futons, e podem ser ouvidos para atesti-los, na au: PA PORWA DOR ATMA SURIPICOR FMA ATA PRArA ” séncla de certiddre © outros docnmenton, mas nos casce paciticos. Kho podem detxar de ser suspeltos, como disla a Oré., deede que haje una domanda, em que o filho seja parte, 0 gearo ou nora. Art. 144. — Ninguém pode ser obrigady a depor de fatos, a enjo respeito, por estado on profissto, deva guardar segrédo. Diretto antertor — Principio recouherido (Cédigo Penal, art. 192). Lextslacio comparada — D. 22, 6 fr. 35: Cédigo Civil portugues, art, 2.511, Wibltogratia — Teoria geral, § 64; Pravans v Sovns, Primetras linha, hota 477; Joio Moxrvawa, Procensa, I, § 61, nota 20, ¢ TL. $166, nota $: Sr Navauno, Pritiea, art, 614, {1 Ua 13; Avaisw Provo, Medicine Ienat, pe. 489-499; Keves x Cantao, Provas, ns 263; Atmuiaxo Corrisno, Kearedo proflstonal, na Revista do Foruldade de Diceito, de 8. Palo TIL, pe. 36 6 negu.; Macunn Soa, Cédigo Penal, observartee a0 art 192; Mi vro me Fanta, Codigo Penal, ao mesmo artigo; ViiausePruipa, Jerks praténcla médica veneewetana, 1816. pe, XXV-XXXVI, 1OMI6 @ 262-861; Bir. Auvamn Pravin, Segredo profiesional, on Revista de Direito, volume NXVIL pe, 6274; Besto ov Fawr, ne momma Revista, vol. XXIX. pt Kinun 4¥N-491: Nascrussro Snva, Concepedo do acgredo médivo, ua Ree vista juridtea, X, pa. 1221, Obmervacho —~ Achanvne nas condicées previstar neste artigo: 0 ad: Voxudo, 0 médico, a partelra e 0 sacerdote. A lef permite que causa pessoes se excusem de depor, mas dein a0 sen eritério resolver so devem fatto. A wma questto de toro intimo Sem n arantia, que a lel consagra, a profiasko do adrorsdo nko or devia wer exerelda, on clienten nfo podiam ter nelew xbwoluta couflanca. Nax mexmas condicdes estda o médico, a partetra eo sacerdote, especlab inente o confeswor, fate ditimo tem na palavra de 8. Agostinho, a regra de wou proceder: “o que sel pelu contiasio, seio menox do que ayuilo que munch xoube", Max xe hd unre rasko superior, que ax leve & falar. seri recebido o meu depoimento. Nem estdo inibldas de preabicle, quando nie we tom de referirge a wegredo,

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