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A MULHER NA LITERATURA: GENERO E REPRESENTACAO Lia Scholze Resumo: Este trabalho examina as represen tages sobre a mulher em romances prod zidos por escritoras gauichas contempors rneas. A maternidade, 3 relagio temoo-e5p3- 0, a sexvalidade ¢ as identidades ferininas so alguns dos aspectos analisados, A auto- ra conclui que, com apenas uma excego, em todos os romances, mesmo rebelando'se con tra as normas sociais vigentes, as mulheres se autopunem. Palavras-chave: representagbes sociais; mu Iheres; literatura brasileira © presente estudo esté desen- volvido dentro da perspectiva da Anélise Gritica do Discurso, tomando por base 105 pressupostos dos Estudos Culturais & pretende um reconhecimento das representacdes de mulher presentes nos romances produzidos por escritoras gatichas contemporéneas. Elegeram-se para esta anélise as autoras Patricia Bins, na obra Antes que © amor acabe; Lya Luft, em O ponto cego; Tania Faillace, com 0 35% ano de Inés @ Valesca de Assis, em A colheita dos dias. Patricia Bins escreve sobre a relag3o de um casal maduro, entremeando, em flash back, reminiscéncias da infancia ¢ ‘outras experiéncias que a personagem feminina vai tendo ao longo da narrativa Em 0 ponto cego, 2 historia é narrada na perspectiva de uma crianga que, recusando-se a crescer, alimenta a esperanca de nao perder 0 carinho materno. As perturbadas relacdes familiares tomam novo rumo quando a filha mais velha introduz um mogo em casa 0.352 ano de Inéstraz uma mulher madura que, a0 descobrir sua femini- lidade, comeca a tomar determinadas atitudes que desequilibram a ordem Vigente dentro da estrutura familiar. A personagem de Valesca de Assis, Leticia, vidva de famfia tradicional do nterior do estado do Rio Grande do Sul, carrega o fardo da adaptacao a0 universo cultural do marido, tendo que negar sua formagdo. Sente-se impotente no cumprimento do papel de responsével pela familia ‘As quatro historias séo vividas em terras gatichas ¢ suas personagens tém a ver com as tradigdes culturais e modos de vida dos diferentes grupos humanos que habitam 0 estado. Niterdi, v. 3, n. 1, p. 27-33, 2, sem. 2002 27 A escolha destas obras foi feita a partir do critétio de trazerem, todas elas, histérias vividas por mulheres e escritas por mulheres. Em Rompendo o siléncio, Marcia Navarro (1995) afirma que as mulheres escrevem sob um ponto de vist diferente daquele dos homens. Pode-se dizer que elas escrevem em primeira pessoa, pois, segundo Saramago, nao podemos nunca separar o autor do narrador, ¢ ambos, da personagem Portanto, em certa medida, toda obra seria de alguma forma autobiografica 0 reunidas neste trabalho algumas histérias que reproduzem, de forma recorrente, as angustias presentes entre © que & exigido e 0 que as mulheres conseguem cumprir dessas cxigéncias mpostas a elas pela sociedade e pelas nstituigdes. °o curso O discurso, segundo Foucault, sofre trl tipos de interdicoes que se cruzan, se reforcam ou se compensam: tabu do objeto, ritual da circunstancia, direito privilegiado ou exclusivo do sujeito que fala (FOUCAULT, 1999). As mulheres sofreram ao longo da histéria um processo de silenciamento e exclusio. Na literatura, na igreja e na tribuna o sujeito que fala & sempre masculino. A ele sio reservados os lugares de destaque, tornando o homem mais visvel Para Foucault, procura-se pelos significados da continua representacdo interior da experiéncia, sendo as repetigées recorrentes vistas como mais mportantes do que qualquer momento “original”, ou seja, como a busca de um acontecimento real no passado psiquico que explicaria as causas da neurose ou da patologia. 0 fracasso das mulheres esti, pois, presente nos discursos que constroem as expectativas em tomo da mulher como aquela que tem a seu encargo zelar pela familia ¢ pelo lar. Suas fungées s8o procriar, administrar a casa, a comida ¢ 0s movimentos dos membros desta familia. As frustracdes que as personagens apresentam estao ligadas 20 nao-cumprimento exitoso dessas tarefas 2 perspectiva est ligada a visdo de que a linguagem tem o poder de construire nao apenas expressar significados. Ao assimilar os discursos produzidos sobre elas, as mulheres se esforgam para atender as expectativas geradas em torno delas, porém, as tarefas sdo tantas, e de tao diferentes origens, que a mulher se percebe numa roda-viva incessante e, muitas vezes, descobre que é impotente para dar conta de todas elas. Segundo Manguel (1997), na corte, as mulheres passavam os dias principalmente “olhando para o espaco”, numa agonia de lazer (sofrendo de lazer, uma expresséo recorrente) algo aparentada com a melancolia européia As longas horas de lazer compulsério, nterrompidas, quando muito, por festivais anuais e visitas esporédicas a templos clegantes, evavarn-nas a praticar miisica ¢caligrafia, mas, sobretudo, a ler fem vor alta ou ouvirleituras. Porém, nem todos os livros eram permitidos. E eram exatamente aqueles proibidos que despertavam a atengéo das mulheres, as quais usavam de diversos subterfagios para adquiri-los e Ié-los, quebrando, assim, a légica da interdigéo. Alias, na 6ptica de Foucault, sempre houve resisténcia daqueles a quem se pretendeu submeter, As personagens Luiza de O primo Basilio, de Eca de Queirés, Madame 2B Niterdi «3, 1, p. 27°33, 2. sem. 2002, Bovary de Flaubert e Jia, de Balzac, so mulheres que devido a sua ociosidade e “md influéncia” da literatura assumem comportamentos transgressores, A literatura sempre foi vigiada e censurada tanto pelas ordens religiosas como pelos movimentos politicos. € comum na Historia a cena de queima de livros, As mulheres dizia-se sempre que 0 excesso de leitura, além de desnecessario, acabava trazendo maleticios. Os textos que Ihes eram recomendados seriam, portanto, 05 livros religiosos e, no maximo, romances “para mocas” O fim tragico reservado a cada uma das personagens das obras citadas demonstra a culpa que Ihes é atribuida no imaginario social, exigindo a reparagao através do sofrimento que thes 4 imposto como consequéncia natural do prazer sentido na transgresséo que ousaram viver © tempo-espaco Todas as histérias aqui analisadas esto circunscritas ao espaco doméstico, espaco historicamente reservado as mulheres, Leticia, personagem de Valesca de Assis, pela dificuldade de adaptagso a0 Solar dos Cimara, vive mais feliz nos momentos em que esté em Porto Alegre, no pequeno apartamento por ela montado, onde pode desempenhar as tarefes permitidas e esperadas de qualquer mulher: cuidar da casa e do marido. Criada dentro da cultura germénica, em que a mulher participa diretamente da economia familia, fica frustrada em sua situacao de “senhora”, esposa de fazendeiro, com uma imensa ctiadagem & disposicdo, a quem devers dar ordens. Ings, todas as noites condenada & companhia da mae e do televisor, frustrada por "nao cozinhar bem’, ter corpo grande e desajeitado, modos masculinos, descobre, afinal, sua femini- lidade. A partir dat, as coisas tomam-se mais difices para ela Amie de 0 ponto cego, dividida entre 0 espaco do trabalho e © espaco do lar, cresce em importincia atras de seu computador, mergulhada no trabalho, alheia aos movimentos da casa, Na 6ptica do flho, 6 a Ginica que importa, mas ela resolve dar um rumo diferente & histéria Dona Anna, apés a aposentadoria, muda com o marido para o litoral Dividida entre o apartamento e as caminhadas rotineiras & beira da praia, encontra um ponto de fuga olhando através da janela, observando os trabalhadores da construcao ao lado de seu prédio. Ensaia, inclusive, uma pequena aventura extraconjugal na busca da quebra da rotine e do tédio da aposentadoria A maternidade Todas as protagonistas citadas vivenciam ou fazem referéncia 3 maternidade. Inés ¢ Dona Anna vivem a frustragao do ventre seco. Dona Anna, numa inexitosa tentativa de adocao, maginava que, através de um ato de caridade, ao se dispor a adotar a crianca da filha prostituta de sua empregada, poderia salvar sua relagéo e dar um novo sentido a0 seu casamento: “Longe de todos, de tudo, construi um mundo maginério para sobreviver. A falta dos filhos parecia completar o vazio. Eu ndo era ninguém a ndo ser objeto, objeto Niteréi, v. 3, n. 1, p. 27-33, 2. sem. 2002 29 desprezivel, motivo de galhofa. Mulher fracassada” (p. 99) Inés olha para a familia © se pergunta: "Teria desejado casar-se, como as irmas? Ter filhos pequenos? Gostava de criangas, é verdade, de quaisquer ctiangas. Mas teria feito diferenga, ter filhos SEUS? Ter um marido SEU?, @ continua: “Era isso 0 que sabia de si mesma: 34 anos, solteirona, fechada, sem-graca, grande, loura, boa na limpeza, péssima na covinhs [..I"(p. 21) Leticia revive, através de um suposto didlogo coma filha morta, todas as frustracoes de um casamento malogrado e uma familia que “nao deu certo”, termina sozinha procurando em vio as raz6es de seu fracasso. No seu ponto de vista, ela ea filha s80 “Vidvas para sempre, ndo nos competem esperancas” (p. 63), ¢ ainda: "Temos(?) a vide inteira para atrastar as correntes para gemer a nossa dor” (p. 65). Em ponto cego, a historia & contada sob 0 ponto de vista do menino, numa permanente avaliagdo das atitudes da familia, principalmente da mae, que 40 tinieo elo seguro da crianga com mundo. Ela, porém, 0 abandona, “vai Vivera sua historia” e, comisto, “se salvou no chamado da vida". A crianca fica desprotegida, pois 0 pai nao toma conhecimento de sua existéncia (Minha Mae, 2 que mais me interessava, a que realmente algum dia me amau e me foi tirada, @ que procurava por mim mas se pperdeu de mim na voragem, minha Mae com ‘udacla e dor se buscou € se achou, e se recusou a cantinuar pagando o injusto reso, E fol vwer a sua histor, Ela a0 menos se salou no chamado da vida. Ela finalmente para si mesma disse Sim) (0.153) O sexo - a sexualidade Dona Anna relembra suas experién- cias sexuais com Ezequiel (primo), filho da tia Esther, que vem a ser mais tarde sua madrasta. As brincadeiras sexuais entre os primos, “diz a lenda”, so perfeitamente normais entre as criancas. Quando fala do marido, tenta reclamar sua atencéo, colocar suas angustias Como resposta the & dito que esta tudo bem, que ela é quem estd sempre reclamando. O sexo j4 quase inexiste entre eles. Ela entao se pergunta: por que continuam juntos? Em vao tenta 0 didlogo: “Nao vé que nossas solidées mituas se acentuam? 0 dia-a-dia acaba sem nenhum amor" (p. 103) Leticia revive dolorosamente as experiéncias sexuais: primero a do filho Francisco, que serviu de “mulherzinha” para Diogo, filho da empregada da casa e que vem a ser, na verdade, seu meio- irmao, fruto da relagdo do patrao com a ‘empregada, Em segundo lugar, o estupro sofrido pela fila como resultado de uma bebedeira do pai que 2 confundiu (12) com a mulher e a engravidou. € ainda assim, nas suas recordacoes, lembra com felicidade 0 momento que 0 marido chegava em casa e a convidava para entrar, uma vez que ela o esperava diariamente na entrada, tnica tarefa que the cabia, Inés procura nas suas relagdes transgressoras — principalmente com o ‘mogo de feira — uma recuperacao de sua feminilidade negada pela mae que a achava “com jeito masculino”. Ao longo da narratva, insinua-se a idéia de uma suposta masculinidade traduzida pelas roupas usadas, pelo corte de cabelo © pela maneira desajeitada de lidar com 30 Niterdi «3, m1, p 27°33, 2. sem. 2002, as coisas domésticas. Por que resiste a0 som da gafieira? ‘Ao sentirse acuada pela familia, que faz movimentos inaudiveis de pressdo sobre seu comportamento de quebrar convensées, ela se impoe a autopunicao e a'saida est no fio de nylon, “O laco estava firme. Era sé suspender-se num instante e enfiar a cabesa"(p, 42) ‘Asexualidade, junto com a politica, s8o os “buracos negros” onde a interdigdo se faz mais forte na concepcéo de Foucault. A sexualidade feminina sofre um processo de exclusdo em diferentes niveis: a) pela interdicao da fala: & mulher & imposto 0 silenciamento, ji que a ela so petmitidas apenas lamentagées e gemidos, ou a ladainha das oraces; b) pela interdigéo da escrita:a literatura, as produgoes eclesiésticas, juridicas cientificas, os periédicos so, em sua maioria, produgées masculinas; c) pela separacao: os campos sao separados entre o masculino e o feminino, onde o privilégio sempre é do primeiro; d) pela rejeigSo: aquilo a que se deve dar crédito, a “verdade", esté sempre como homem: ‘As mulheres sdo propensas 8 fofoca, aos diz-que-diz-que, ndo devem ser levadas a sério, nao devem ser levadas em conta As identidades femininas Patricia Bins traz reiteradas vezes a questéo da dualidade ~ “Sibito (eterna dualidade) pareco desdobrar-me, sou eu eeu, uma que contemplo como se fosse outra, ea outra, a interior, mergulhando mais e mais fundo de si" (p. 78) ~e, logo fem seguida: "Ressuscito palavras que ndo pronunciel por medo, jogo-as coro pedras para dentro do oceano, grito-as em assembiéia geral. Dispo-me das mascaras:atiro-2= 20 ‘undo e emero, Uma a uma e séo minhas varias peles que arranco dolorosamente” (p. 154) A autora exemplifica aquilo que para Stuart Hall pertence condicao humana, isto é, a mulipla identidade de acordo com a visio da pés-modernidade, como identidade multitacetada, fragmentada, Em ponto cego, a mae (per- sonagem feminina) enxerga de forma diferente do pai (personagem masculina) le nao percebe as alteracdes que esto ocorrendo na familia, seu olhar mas- culino ndo lhe oportuniza esta viséo "Mleu pai, t30 cioso da sua propriedade, sua posse, e sua presa, dessa ve7 ficou cego. Vivia numa perspectiva de onde nao se enxerga 0 essencial,” E ainda: “Por 'ss0, por arrogancia, por cequeira ou por destino, meu pai foi o mais que todos exilado” (p. 135). Além da mulher, @ crianca também vé de forma diferente: "A visdo de um Menino parecia certeira obliqua vindo das zonas inferiores, do fundo do tempo aparentemente manobrado”; e, mais adiante, “A forca cde um Menino: 0 mundo que ele vé como ninguém mais” (p. 137) Leticia também admite a ambiguidade: “Nao sou mais assim; vejo, agora, os dois lados de tudo. E isso ndo bom. Ou €?"(p. 64). Aparentemente aceita a traigd0 do marido, porém arquiteta um plano maquiavélico para atingir o filho bastardo de Modesto Diogo, que em determinado momento se insinua como um homem, endo mais (© menino que cresceu junto com seus fihos, convidando-a para jantar, usando {as roupas eo perfume de Modesto, ser ‘astigado por ter nascido da infidelidade do pai. Leticia recupera 0 cadver da filha Niterdi, v. 3, n. 1, p. 27-33, 2, sem. 2002 37 @ dé 20 capataz a tarefa de erguer as paredes enclaurusando-as no pordo onde elas se encarregaréo de perturbar eternamente 0 sono do novo dono do Solar dos Camara, heranga que Ihe pertence por direito de filho, ainda que no use o nome do pai. No entanto, tal heranca the & negada pela eterna expiacdo ao ter seu sono perturbado pelos barulhos e gemidos das mortas. 0 capataz foge ao ouvir antecipadamente o arrastar das correntes e serao elas que iro conclu a tarefa, improvisando com livros, colchas, cartas, as “diferentes raizes,” erguendo a parede que ai enclausurar nas “regides inferiores" Leticia estaré, na verdade, punindo a filha por Ihe ter roubado 0 afeto do marido? E se autopunindo por seu fracasso como mulher, por nao ter sido capaz de manter a felicidade da familia? As alusées a0 comportamento estranho de Inés primeiro colocam em suspenso sua feminilidade e, depois, sua moral, através de comportamentos desregrados. Nao é em nenhum. momento uma mulher “normal” Enquanto os homens assumem papéis centrados, seguros, donos do poder e da vontade, as mulheres se mostram interrogativas, no esforco de entender o mundo, discutir as relacées, uestionar 05 rumos que a vida toma, Abstract This paper Conclusao Pademos perceber como o discurso construido em torno da mulher esté presente em cada uma das personagens, as quais, mesmo reagindo 8s normas impostas socialmente, se autopunem. TTemos em Lya Luft uma foliz excecio. A mae vai viver sua histéria, indepen- dentemente da filha, do seu menino, do marido. Todos ficam abandonados 3 propria sorte, sem a presenga daquela que até entdo havia sido a responsével pela seguranca da familia Este olhar cultural a que se propéem os Estudos Culturais permite- nos ver, num olhar circunstanciado, @ mulher. N&o mais como um dos elementos biolégicos de um par bindrio, mas sim uma identidade construida discursivamente. As imagens em torno da mulher s3o recorrentes e mesmo as autoras femininas repetem, ad infinitum, 6s discursos historicamente construidos em torno da mulher, Personagens que ousam transgredir as leis impostas pelas instituigdes encarregadas de manter 2 ‘ordem das coisas s8o punidas com finais infelizes, solidao, autonegacao da felicdade, reconhecimento do fracasso rno desempenho do papel que thes foi confiado pela sociedade. Tudo isso transparece, recorrentemente.... num infinito sentimento de culpa, fracasso, culpa: explores the representations on women in “gatichas” writers novels. Motherhood, sexuality and female identities are some of the issues here ‘examined. The author asserts that, except for ‘one, all the female characters in the navels 52 Niterdi, v3, 0.1, p. 27-33, 2 sem. 2002 impose upon themselves some form of punishment. Keywords: social representation; women; brazilian fiterature Referéncias ASSIS, Valesca de. A colheita dos dias Porto Alegre: Movimento, 1991 BALZAC, Honoré de. A mulher de trinta anos, So Paulo: L&PM Pocket, 1999. BINS, Patricia, Antes que o amor acabe Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. FAILLACE, Tania. 0.352 ano de Inés. Por- to Alegre: Movimento, 1971 FOUCAULT. Michel. A ordem do discur- 50. 5. ed. Sa0 Paulo: Loyola, 1999, HALL, Stuart. A identidade cultural na pés-modernidade. Rio: DP&A Ed., 1998. LUFT, Lya. Mulher no palco. Rio de Janei- ro: Salamandra, 1984. 0 ponto cego. Séo Paulo Mandarim, 1999. MACHADO, Roberto. Foucault, 2 filoso- fia e a literatura, Rio de Janeiro: Zahar, 2000. MANGUEL, Alberto. Uma histéria da le tura. S30 Paulo: Companhia das Letras, 1997, NAVARRO, Mércia Hoppe (Org.) Rom- endo o siléncio: género e literatura na América Latina. Porto Alegre: UFRGS, 1995. SHARPE, Peggy. 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