HHH
ab
Baron, que
foi retratado
no filme
Spotlight
MArtIn BArOn, 61
SYLVIA COLOMBO
H
Folha - O sr. diz que os jornais
devem ir aonde o leitor est e
ouvir o que os leitores esto
conversando. Ou seja, devem
ir para as redes sociais. Mas
este no um ambiente hostil
a um jornalismo que se pretenda imparcial? Como evitar
a polarizao desse meio?
Martin Baron - Esse o
Francesca Leonardi/Divulgao
Vivemos
numa sociedade que
digital e mobile,
e precisamos acolher
essa mudana
com entusiasmo e
esforo
Os leitores querem
ter mais da
personalidade
de quem lhes
transmite uma
notcia, parece que
sentem a que
o contedo mais
legtimo
de vista imediatamente.
E mudamos horrios na
Redao. Temos muito mais
gente trabalhando desde
muito cedo, temos gente
monitorando as redes todo o tempo, especialmente
durante a madrugada, para
detectar quais tpicos sero
assunto no dia seguinte. E
estamos estudando e aprendendo muito sobre como e
quando postar uma histria.
O sr. disse que o Washington
Post est armando uma rede
de freelancers, usando jornalistas que ficaram desempregados devido crise no setor.
Isso aponta para um futuro em
que jornalistas atuaro como
motoristas de Uber, fazendo
trabalhos sob encomenda?