CHINA
Prof. Marco Cepik
Aproximadamente 1,3
bilhão de pessoas habitam o
território chinês. É a maior
população do mundo. Devido a
especificidades de geografia, Fonte: Folha Online.
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O país é governado pelo Partido Comunista Chinês (PCC), que tem o poder
garantido constitucionalmente. Outros oito pequenos partidos, regulados pelo PCC,
compartilham o Poder Legislativo. O sistema eleitoral nacional é indireto, partindo do
nível distrital até o nível nacional, e os chefes do executivo são determinados pelos
próprios membros do PCC.
História e formação
O embrião da China atual surgiu nos vales dos rios Amarelo e Azul. Acredita-se
que a primeira dinastia chinesa foi a Xia (em aproximadamente 2200 a.C.). Os Shang
dominaram a região em 1750 a.C., e foram sucedidos pelos Zhou, em 1100 a.C. Os dois
períodos seguintes (Período das Primaveras e Outonos e dos Estados Guerreiros) foram
determinados por guerras cada vez mais longas e sangrentas entre os reinos chineses.
Foi nessa época que surgiram três grandes correntes de pensamento que determinariam
a cultura chinesa: o taoísmo, o confucionismo e o legalismo. Enquanto as duas primeiras
disseminaram princípios de compaixão, humildade e virtude, o legalismo fixava que os
homens são maus, e são necessárias medidas rígidas para controlá-los. O confucionismo
também cria que o rei era o filho do Paraíso, com direitos totais de governar.
Em 221 a.C., a China foi unificada pelo reino de Qin. A nova dinastia Qin durou
pouco, ruindo em vista de uma revolução. A dinastia seguinte, Han, estendeu-se por
quatro séculos (206 a.C. - 220) e pode ser considerada a “era de ouro” da história
chinesa, tornando eficiente a coleta de impostos e pautando a burocracia em princípios
do confucionismo. Houve enorme avanço tecnológico, a exemplo da criação da porcelana
e do papel. A expansão Han permitiu o início da famosa Rota da Seda2, a oeste, e
estabeleceu relações de vassalagem3 com reinos periféricos.
2
Série de rotas comerciais marítimas e terrestres que conectavam o Oriente e a Europa. O trecho mais
comumente denominado Rota da Seda, contudo, é um percurso que atravessa o noroeste chinês.
3
Relação social em que um indivíduo – vassalo – oferece fidelidade e sua força de trabalho em troca de
abrigo e subsistência por parte de seu superior – suserano. Aplicada ao contexto internacional da Ásia
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A dinastia Sui, do norte, unificou novamente a China em 589. Todavia, foi de curta
duração, sendo sucedida pela dinastia Tang em 618. A era Tang foi um novo pico na
história chinesa, com o enraizamento do budismo, numa variação própria da China, nas
bases da sociedade. O sistema de mandarinato – funcionários públicos selecionados por
concurso – foi criado nessa época, e seria importantíssimo para a manutenção da
unidade chinesa através do fortalecimento do governo central. A era Tang se encerra em
907. Uma dinastia duradoura, Song, viria em 960, após um período de rápidas sucessões
no poder.
Os chineses retornaram ao poder sob a dinastia Ming. Tanto o Grande Canal como
a Muralha da China, obras iniciadas muitas dinastias atrás, foram terminados ou
aperfeiçoados pelos Ming. Também foi sob o império Ming que os chineses organizaram
expedições marítimas pelo Oceano Índico, até a costa leste africana, quase um século
antes de Cristóvão Colombo ou Vasco da Gama. Essas viagens foram encerradas em
1433, devido à desaprovação de setores conservadores do império, e à necessidade de
concentrar esforços financeiros na defesa do norte, pressionado pelos mongóis. Em
seqüência, houve um processo de fechamento da China em si mesma, no antigo modelo
agrário.
Oriental à época, significa basicamente a aceitação, por parte dos outros Estados, da superioridade da
China.
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China, através de uma revolução encabeçada pelo líder Sun Yat-sen, pondo fim a quatro
milênios de reinos e impérios.
Sun Yat-sen, até sua morte em 1925 iniciou a unificação efetiva do país, em
detrimento dos caudilhos regionais, contando com o apoio dos comunistas e do regime
soviético. Foi Chiang Kai-shek quem se tornou o novo chefe do Partido Nacionalista
(chamado Kuomintang) e continuou a unificação nacional. Entretanto, rompeu com os
comunistas, promovendo o Massacre de Xangai,5 em 1927.
A partir de 1927, uma guerra civil se instalou no país entre o Partido Comunista e
o Kuomintang, com interrupções apenas quando da luta contra a ocupação japonesa (e
na Segunda Guerra Mundial). Devido à perseguição dos nacionalistas de Chiang Kai-
shek, os comunistas fugiram e espalharam-se pelo campo, realizando a Longa Marcha6,
de 1934 a 1936.
5
Episódio em que centenas de comunistas, trabalhadores e estudantes foram mortos em Xangai e outras
cidades do país, em ações promovidas por frações direitistas do Kuomintang.
6
Processo histórico em que os comunistas chineses se disseminaram pelo interior do país, e percorreram
12 mil quilômetros de norte a sul, conquistando os postos locais.
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Modelo de planejamento da produção e dos investimentos nacionais, executado na União Soviética até
seu colapso em 1991.
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exterior, com a criação de zonas econômicas especiais (ZEE) localizadas na costa sul,
que, com políticas flexíveis de negócios e um ambiente propício ao empreendedorismo,
atraíram investimentos estrangeiros maciços.
<http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u713664.shtml>
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consumo nacional de petróleo (ver Figura 4), que já é o segundo maior do mundo15,
cresce com rapidez, refletindo-se no aumento vertiginoso das importações, como mostra
o gráfico abaixo.
Essa tendência não se limita ao petróleo, mas sim se estende para outras
commodities16 como produtos químicos e materiais plásticos.17 Diante disso, o governo
central tem dado ênfase ao desenvolvimento de fontes energéticas alternativas ao
carvão, tais como hidrelétricas, usinas de gás natural e de fissão nuclear.18
15 Op. cit.
16 Termo utilizado para fazer referência a produtos em seu estado bruto (matérias-primas) ou com baixo
valor agregado (de processamento industrial simples).
17 O comércio entre Brasil e China é fortemente determinado por essa tendência. No ano de 2009, segundo
dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, 46% das exportações brasileiras
são compostas de minérios (ferro, manganês, petróleo, zinco, etc.)
18
Jane’s (2009).
19 Op. cit.
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O caso mais latente de regionalismo em território chinês é o Tibete (ver Figura 5),
cujo movimento separatista é reconhecido internacionalmente – sobretudo sob a figura
do líder espiritual Dalai Lama, cujo governo-em-exílio localiza-se na Índia.
20 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. China Human Development Report. 2007-2008:
Basic Public Services Benefitting 1.3 Billion People. PNUD, Pequim.
21 Indicador numérico gerado por índices de dezenas de parâmetros distintos, agrupados em riqueza,
educação e expectativa de vida, que classificam a qualidade de vida da população de um país ou lugar.
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23 Termo usado pela primeira vez por Zheng Bijian, alto membro do PCC, em um encontro do Fórum Boao
para a Ásia, em 2003.
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São países que, grosso modo, não possuem governo democrático e são acusados de violações nos direitos
humanos.
25 Organização internacional composta de dez países do Sudeste Asiático, que tem como objetivo
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asiáticas, a China promove a articulação estratégica em uma região que, nos últimos
anos, tem visto crescer a quantidade de tropas, a influência e a ação concreta dos
Estados Unidos da América.
Fig. 7: Mar da China Meridional e Ilhas Os países que circundam a China, bem como
Spratly as potências globais, enxergam-na de acordo com a
evolução histórica conjunta pela qual passaram.
Japão, Índia e principalmente o Sudeste Asiático
temem a restauração de um sistema regional
hierárquico baseado na centralidade chinesa, o que
de certa forma lhes tiraria a soberania e seria uma
ameaça à segurança nacional. Talvez por isso o
foco da política externa de Hu Jintao, atual
presidente chinês, esteja nas questões regionais e
periféricas. Procura-se estabelecer relações sólidas
com os países do sudeste asiático, o que se
expressa pelas iniciativas de integração dos
últimos anos e pelo apaziguamento de disputas
Fonte: Spartly.com
territoriais no Mar da China Meridional pelas ilhas
Spratly (ver Figura 7) e outras.
27Em 1931, o Japão inicia sua invasão da China pela Manchúria, ao norte. Em 1937, atritos pontuais entre
as forças chinesas e japonesas se transformaram numa guerra total, que acabaria somente em 1945.
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Os Estados Unidos da América mantêm hoje uma relação vital e indissociável com
a China. Pequim depende dos investimentos e do consumo norte-americano, enquanto
Washington encontra na China um fornecedor de bens manufaturados a baixo custo. As
crescentes reservas chinesas de moedas estrangeiras fortes, sobretudo o dólar, são
usadas para comprar títulos da dívida pública do Tesouro americano, e assim sustentam
os gastos governamentais. Dessa forma, a China encontra uma forma de manter o
renminbi desvalorizado, estimulando suas exportações.31 Esse sistema relacional gera
um déficit comercial gigantesco do lado norte-americano, e estimula acusações de
manipulação econômica e concorrência desleal contra a China.
28 Em 2005, Taro Aso, então Ministro dos Assuntos Exteriores do Japão, afirmou que “a China é um país
vizinho com armas nucleares, e seus gastos militares estão aumentando há 17 anos. Ela está começando a
apresentar-se como uma ameaça considerável.”
29
Episódio em que protestos pró-democracia foram sufocados por forças militares, o que resultou em
aproximadamente três mil mortos.
30 Ver material de apoio “Os Estados Unidos e a ascensão de novos pólos: os BRICs – Rússia”, de 29 de
maio de 2010.
31 Quando um país gasta suas reservas de moeda forte, a moeda nacional fica mais barata em relação às
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Ato legislativo aprovado pelo Congresso dos Estados Unidos em 1979, em vista do reconhecimento da
República Popular da China em detrimento da República da China (Taiwan). Esse ato firmava o
comprometimento norte-americano com Taiwan, mesmo com o fim de relações diplomáticas formais
entre eles.
35 Há duas bases, uma no Quirguistão e outra no Uzbequistão.
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A década de 90 assistiria a uma real intensificação dos laços entre China e Brasil,
com o florescimento do intercâmbio comercial, inserido num contexto de priorização da
Ásia na política externa brasileira, tanto estratégica quanto comercial. O intenso
crescimento econômico chinês passa a ser auxiliado pela exportação brasileira de
matérias-primas e insumos básicos, enquanto o Brasil se interessa cada vez mais pelo
promissor mercado de consumo chinês e pelo acesso à tecnologia de ponta. A possível
formação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) gerou ares de desconfiança
para os interesses comerciais chineses e asiáticos em geral, estimulando o aumento das
relações do Brasil, nação que desempenha um papel-chave para o panorama latino-
americano.
36 Quando do Golpe Militar de 1º de abril de 1964, João Goulart encontrava-se exatamente em missão
oficial à Republica Popular da China.
37 Linha de política externa adotada pelos Estados Unidos sob o governo de Jimmy Carter (1977-1981),
que, através do discurso da universalidade dos direitos humanos, legitimava exigências norte-americanas
junto a governos de outros países.
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CONCLUSÃO
É impossível ignorar as mudanças pelas quais está passando a China e seu papel
no sistema internacional. O crescimento sem precedentes de sua economia não é o único
processo que deve ser analisado; o aumento de suas capacidades militares nos últimos
anos, seu estilo próprio de negociação em fóruns e discussões internacionais e sua
importância no comércio internacional são apenas alguns dos novos aspectos a serem
levados em consideração em qualquer análise que rompe com a superfície do que
sabemos acerca da China. Ademais, além de mudar em si mesma, a China muda nos
olhos de outros países. A emergência do dragão chinês é percebida de maneiras
diferentes pelos mais diversos países: seus vizinhos, os Estados Unidos, o Brasil, etc.
38 Dados da balança comercial brasileira com a China podem ser obtidos no sítio do Ministério do
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LEITURAS COMPLEMENTARES39
Leitura obrigatória
PAUTASSO, Diego. O lugar da China no comércio exterior brasileiro. 19 jan. 2010.
Disponível em <http://meridiano47.info/>.
BRUSSI, Antônio José Escobar. A pacífica ascensão da China: perspectivas positivas para o
futuro? Revista Brasileira de Política Internacional. Volume 51, número 1, Brasília, 2008.
Leitura complementar
PINTO, Paulo Antônio Pereira. China: a ascensão pacífica da Ásia Oriental. Revista
Brasileira de Política Internacional. Volume 48, número 2, Brasília, 2005.
Ministério das Relações Exteriores. Temas Políticos e Relações Bilaterais: China.
Disponível em: http://www.itamaraty.gov.br/temas/temas-politicos-e-relacoes-
bilaterais/asia-e-oceania/china/pdf.
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LINKS ÚTEIS
1. China Radio International (CRI). Notícias da China, versão em português.
Disponível em: http://portuguese.cri.cn/.
FILMES
O último imperador (1987), de Bernardo Bertolucci.
Trailer em http://www.youtube.com/watch?v=PtFrcVjVJBI (em inglês)
Pequim 1908 - Um menino de três anos torna-se o Imperador da China, Pu Yi. Três anos
depois, a China passa a ser uma República, ele é forçado a abdicar e mais de três mil anos
de domínio imperial chegam ao fim. A única pessoa que parece não compreender é o
imperador de três anos de idade. À medida em que cresce, Pu Yi é tratado como um
Deus. Mas aos dezoito anos é expulso da Cidade Proibida por um guerreiro republicano.
Ajudado por seu amigo e preceptor ele foge e se abriga na legação japonesa. Depois de
um bom período de boa vida, ele é convidado pelos japoneses a ser o Imperador da
Manchúria. Pu Yi permanece no trono até ser capturado pelos russos, sendo então
extraditado e entregue com prisioneiro à República Popular da China, permanecendo
encarcerado por 10 anos. A história do último imperador da China é um conto de intriga,
traição, guerra e desastre nacional. É também a história pessoal de um dos mais
extraordinários e antigos heróis dos tempos modernos.
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LEITURAS SUGERIDAS
LEONARD, Mark. O que a China pensa? São Paulo: Larousse, 2008.
BECARD, Danielly. O Brasil e a República Popular da China. Brasília: Funag, 2008.
Disponível em http://www.funag.gov.br/biblioteca-
digital/pdfs_livros/lancamentos/pdf_o-brasil-e-a-republica-popular-da-china
BIBLIOGRAFIA
History of China. University of Maryland. Disponível em: http://www-
chaos.umd.edu/history/ Acesso em: 28 de abril de 2010.
OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Brasil-China: trinta anos de uma parceria
estratégica. Revista Brasileira de Política Internacional, vol. 47, no. 1, Brasília, 2004.
JANE’S INFORMATION GROUP. China. Jane’s Information Group, 2009. Disponível em
www.janes.com.
UNITED NATIONS DEVELOPMENT PROGRAM. China Human Development Report.
2007-2008: Basic Public Services Benefitting 1.3 Billion People. Pequim: PNUD,
2008.
AMIN, Samir. Le developpement inegal; essai sur les formations sociales du
capitalisme peripherique. Paris: Les Editions de minuit, 1973.
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