Anda di halaman 1dari 35
Belidson Dias e Rita L. Irwin Or editoraufsm [Rita L. Irwin] A/r/tografia Descrigéo De acordo com Thomas Barone ¢ Elliot Eisner, a Pesquisa Educacional Baseada em Artes (PEBAY €uma forma de investigacio que aumenta nossa campreensio das aividades humans atra- és dos meioe artisicos (ver BARONE; EISNER, 2006, p. 95). Dependendo da forma de arte esco- lida, as qualidades estéicas, 0s processos e os pro- . Acesso em: 0S ago. 2009, IRWIN, R. L. BICKEL, B.; TRIGGS, V; SPRING- GAY, Ss BEER, Rs GRAUER, K XIONG, G. SA- [MESHIMA, P The city of richgate: A//tographic cartography as public pedagogy. International Journal of Art and Design Education, . 28, n. 1, . 61-70, 2009. IRWIN, R. L de; COSSON, A. (Org). Alitography: rendering self through arts-based living inquiry. Vancouver, BC: Pacific Educational Press. 2004, KNOWLES, G.(Org).Internationalhandbookofthe arts in qualitative social science research. Thousand ‘Oaks: Sage, 2008 SAMESHIMA, P; IRWIN, R. Li BEER, Ri GRAUER, K.;XIONG, G.;BICKEL,B.yRICKETTS, K. Rendering embodied heteroglossie spaces. Journal of Arts and Communities. no prelo. SINNER, A; LEGGO, C, IRWIN, RL; ‘GOUZOUASIS, R; GRAUER, K. Art-based educa- sional research dissertations: reviewing the practices ‘fnew scholars. Canadian Journalof Education. Dis- sonivel em: . Acesso em: 6 fex. 2010. SPRINGGAY, S. (Org). Being with airitography. Rotterdam: Sense Publishers, 2008. SPRINGGAY, $3 IRWIN, R. Ls WILSON, Ks IND, S. A/ttography as living inquiry through art and text. Qualitative Inquiry, v.11, n. 6, p. 897- 912, 2008. SULLIVAN, G. Art practice as research: inquiry in the visual as. Thousand Oaks: Sage, 2008. SUMARA, D. J. (Org). Action research as living practice. New York: Petet Lang, 1997. TTRICGS, Vs IRWIN, R. Ls BEER, R, ORAUER, K,,XIONG, G., SPRINGGAY, $5 BICKEL, B, Edu- cational arts research as aesthetic politics. Working apes in Art & Design 5. Dispontvel em: , Acesso em: 01 jul. 2009. Co © e © Se o) O ~ rr = uma mesticagem r= ¢ metonimica’' [rita L. Irwin] ‘Tradugao de Belidson Dias [Na histéria do Ocidente foi Arsteles quem Primero tentou resolver um aparente conflto en- tre as artes € 2 flosofia, uma relagio considerada injusta por Platio. Aristtclesariculou a exsten- cia de “tts tipos de ‘pensamentos: saber (theoria), pritica (praxis) € criagio (poets), sendo a poesia incluida no dkimo incu assim como outras ma- nciras dese fazer arte” SULLIVAN, 2000). Mais recentemente, a obra de Dewey sugere que uma ex- peritncia esttica “envolve uma continuidade clara ‘entre agfoe sujeigo, esfrgo que integra o intlee- to, os sentimentos eas fungbes préticas cuo resul- tado final € um tipo de consumagio permeada de sentido, uma emogio predominante, € uma reso- Jugfo pritca” (SULLIVAN, 2000). Enguanto uma cexperitncia comum nio sustenta tal propésitoeas- pectos integratvos, para Dewey (1934), a obras de arte guardam em si o melhor exemplo de todas ‘essa qualidades¢ poderiam proporcionar uma ex- perignca etéica GACKSON, 1998). Entender esas ts formas de pensamento tem sido de maior intereste para muitos arte-educa- does e para aqueles que cultivar as artes como um meio de ampliar sua pr6pria compreensio de ideias priticas, Para ambos, especialista e generalists, as ares tm aberto uma nova gama de possbilida- des naconstrugio de sgnficados que, do contrrio, teria se tomado rigida. Ao nosso redor, pesquisa- dotes da irea de educasio estio fazendo experien- as com diferentes formas de coletat, apresentar ‘ representar dados de pesquisa ¢ revendo as suas pr6priasinvestigagées. Nos anos 1970, 0 trabalho inovador de Eisner (1979, 1991) em connoisseur- ‘ship cia educacional tilzou exemplos das ar tes visuais (ede outras artes) 20 descevero papel ¢ 1 pritica de erfticos da educagio que pesquisavam fem instinig6es © contextos educacionais, Entre 1994 © 2004, vimos o erescimento de formas de Pesquisa Baseada nas Artes por meio de naratvas, ‘surobiograias, emograias performativas,leturas teatrais,investigagbes potticas,autoetnografias,en- te muitas ouras formas de investigagio criatva. A Pesquisa Baseada em Arte para arteterapeutas, de -MetNiff (1998), tem sido informativa para educa ores, mas ndo € capaz de compreender as necessi- dades dos pesquisadores que visam integrar as ates visuais aos métodos de pesquisa educacional, [Neste liveo,partilhamos algumas historias so- bre o trabalho de artstas-pesquisadores-professores ‘0 tentarem integrar saber, pritcae cragio, ou te- ‘orialpesquisa,ensinolaprendizado e arte/producio (DE COSSON, 2000, 2001, 2002; IRWIN, 1939; IRWIN eta, 1998; IRWIN, MASTRI; ROBERTSON, 2000; IRWIN; ROGERS; REYNOLDS, 2000; IRWIN et al,, 2001; SPRINGGAY, 20022, 2002, 2003; SPRINGGAY; IRWIN, 2004; SPRINGGAY et al, 2002; WILSON, 2003; WILSON et al, 2002). Tniciamos com essastrtsidentidades e tts formas de pensamento nio apenas como entidades separa das, mas também como identidades conectadas € integradas que sempre permanecem presentes em nosso trabalho, Fazer relagGes entre essas formas de pensamento é fundamental para nosso trabalho. No passado, o pensamento dicotémico separava as categorias de pensamento ¢ frequentemente pur ‘nha uma forma acima de outa, evando a posigbes herarquizadas. Nas slkimas duas décadas, relagbes lialticas entre essas categorias de pensamento se ‘tornaram mais proeminentes. As categoria de pen samento anteriotmente colocadas em posigées de inferioridade estio hoje em igual relacionamento ‘com as superiores, possibilitando, assim, que os ‘conceitos inerentes a cada categoria vibrem cons- tantemente com ativa energa. A partir dessa pers- pectiva teoria epritica no eram vistas como dico- tismicas, mac sim coma dialéticase, se fosse preciso dar preferéncia entre as duas, esta seria dada para 1 pritica, ¢ nfo para a teoria, Embora uma postu +a dialéica auxilie muitos empreendimentos edu cativos, a categoria dual ainda € favorecida, © em educagZo isso significa favorecer teoria/prtica. Se resistrmos a esse favoritismo e nos movimentat- ‘mos no sentido de adotaro saber, a prética ea cria- ‘fo ou, em outras palavras, pesquisa, ensino e eriae ‘0 de arte, estaremos indo em diregio a caregorias ‘mais complexas de inter ¢ intratextuaidade. Uma instancia dialétca deixa de funcionar, a menos que forcemos a intengio incorporada nessa mesma ins- tncia dialética para obtermos uma visio multidia- letica que promova a existncia da “terceiidade™, tum entrelugar, um espago entre e dente as catego- ras (IRWIN etal, 2006). Alrit como mestigagem”; Air tografia ‘como questionamento vive Se concebermos pesquisar, ensinar e fazer arte como atividades que se costuram através umas das outras, um entrelagamento de conceit, ativi- dades e sentimentos, entio estaremos criando uma manta de similaridades e diferencas, Nesses atos de inteelinguagem, existe uma aceitagio do jogo com ‘categorias particularese uma recusa em ficaralinha- do com qualquer outra categoria. Onde duas esta iam inclinadas em oposigo dialégica, um terce expago oferece um ponto de convergéncia, mesmo ‘que ainda propice divergéncia, no qual diferencas € similaridades estejam costuradas juntas. [A partir de uma perspectiva sociocultural (ca- rnadense), a mestigagem € uma linguagem da fron- tira, do inglés francts, da autobiografia-eenografa, do macho-fémea. Metaforicamente esas fronteitas slo atos de mestigagem que, estrategicamente, apa- {gam as fronteiras eas barreicas uma vex sustentadas entre 0 colonizador e o colonizado. Seid” 7) {Do francis “métge", que de orgem pana canadense “mes Para muitos teas acadics, wm epago de et esobrenvenc sm erelagar dene erent el ligase que posit o desenvolvimento da esata ple Se pits pedagpins dsc teas (NT) | tipogafia da fronteira ¢ simukaneamente 0 espago de surua de mkipla opresses ‘eum espago potencialmenteibertador para imigrar a‘uma nova posigio de sueto. O topo geogrifio ¢ 20 mesmo tempo psico- logico, fico, metafico « epi, pois funciona como um espago onde culeurss em ‘ram em confio, contesam ereconstiuem ‘unas as otras. SMITH, 1993, p. 169) Agueles que vivem nas fronteiras estio re! pensando, reivivendo relfazendo os termos de suas dentidades a0 se confrontarem com a diferen- «@ € semelhanca em mundos aparentemente con- tradit6rios (ROGOFF, 2000). Estio vivendo uma terceiridade, um novo Terceito Mundo, no qual ttadigio nfo constitui mais a verdadeira identi dade: no seu lugar, existem muliplas identidades (RWIN al, 2009). ‘Anistas-pesquisadores-professores so. ha Bitantes dessas fronteiras a0 reeriarem, pesqui- sarem € relaprenderem modos de compreensio, apreciacio representagio do mundo (FINLEY; KNOWLES, 1995). Seguem a existente mesiga- _gem que integra saber, ag30 e criagio, uma existén- ‘ia que requer uma experiéncia estética encontrada na elegincia do fluxo entre intelecto, sentimento pritica (LINSTEAD; HOPFL, 2000; LEGGO eta, 2011). Obras de arte criadas nessa tereiridade sustentam uma grande promessa jf que tentam imeegrar todas essas caracteristicas e, como resul- tado, ofetecem uma experiéncia estética para os ‘que testemunham essa profunda integragio. Tal- ‘er sea no “fazer” do nosso trabalho como artistas pesquisadores-professores que possamos confron- tar as propriedades metafrcas e metonimicas da terceiridade encravadas em nossas fungbes, nossos ‘abalhos + em nés mesmos (AOKI, 2005; PINAR; IRWIN, 2005). Talver todos os edacadoresdesejem se tomar artsta-pesquisadores-professores quan- . Acewo em: 18 mar. 2001. DECOSSON, A. The hermeneutic dalogic: finding patterns amid the aporia ofthe artstresearcherite- cher. The Alberta Journal of Educational Research, ¥.48,n, 3, 2002. 1 CD-ROM. DENZIN, N. K. (Org). Handbook of qualitative research 2. ed. Thousand Oaks: Sage, 2000. DEWEY, J. Art as experience. New York: Capricorn Books, 1934. EISNER, E. W. The educational imagination: on the design and evaluation of school programs. New York: Macmillan, 1979, EISNER, E. W. The enlightened eye: qualitative in- ‘uiry and the enhancement of educational practice. [New York: Macmillan, 1991, EISNER, E. W; POWELL, K. Art in science? Carib Inquiry, v.32, n. 22002. ELLIS, C.; BOCHNER, A. P Autocthnography, Personal narrative, reflexivity: researcher as sub- ject. In: DENZIN, N. K LINCOLN, ¥. S. (Org) Handbook of qualitative researc. 2. ed. Thousand FINLEY, S, KNOWLES, J. G. Researcher as artist! artist as researcher. Qualitative Inquiry, v. 1,1. 1, p-110-142, 1995. FOSTER, H. (Ed.). Vision and vicuality. Seattle, WA: Pay Press, 1988. FOX, G. T; GEICHMAN, J. Creating research ‘questions from strategies and perspectives of con- temporary art. Curriculum Inguiry, v.31, m. 1, p.33-49, 2001, GAROIAN, C. B. Performing pedagogy: toward an art of politics. New York: SUNY Press, 1999, GREENE, M. Releasing the imagination. San Fran isco: Jossey-Bass, 1995. (GRUMET, M.; PINAR, WF. Teward « poor curri- culum. Dubuque: Kendall Hunt, 1976, IRWIN, R. L. A/ctography. In: KRIDEL, C. (Org). Encyclopedia of curriculum studies. Thousand (aks, CA: Sage, 2010. p. 42-43, IRVIN, R.L Listening tothe shapes of collaborative arumaking. Art Education, x52, n.2,p. 35-40, 1999. IRWIN, R. L. Curating the aesthetics of curriculum leadership or caring for how we perceive running) guiding the course. Canadian Sociery forthe Seady of [Education Conference, Halifax, Nova Scotia, 2003. IRWIN, R. L. Unfolding aestheticinsights berween curriculum and pedagogy. Journal of Curriculum and Pedagogy, ¥.1,n. 2, p.43-48, 20046, IRWIN, R. L. et al. The thizonatic relations of aheography. Studies in Art Education, v.48, 0.1, . 70-88, 2006. IRWIN, R. L. et al. The city of rchgate: alttogra- phic cartography as public pedagogy. International Journal of Art and Design Educction, v. 28, 0. 1, . 61-70, 2009. IRWIN, R. L; MASTRI, Rs ROBERTSON, H. Pausing to reflect: moments in feminist collaborati- vve action research. Journal of Gender Issues in Art Education, v1, p. 43-56, 2000. IRWIN, R. L; ROGERS, T; REYNOLDS, J. K. In the spirit of gathering. Canadian Review of Art Education, ¥. 27, n. 2, p. 51-72, 2000. IRWIN, R. L. et al. Quiltmaking as a metaphor: creating feminist political consciousness for art edagogues. In: SACCA, E. (Org). Women art ‘educators IV: herstories, our stores, fuute stories. Boucherville: CSEA, 1998. IRWIN, R. L. et al. Passionate creativity, compas: sonate community. Canadian Review of Art Educa tion, v.28, n.2,p. 15-34, 2001. IRWIN, R. L. Alctography: a metonymic métissa- 1 In; IRWIN, R. L DE COSSON, A. (Ed). Aird tography: rendering self through arts-based living fnguiry. Vancouver, BC: Pacific Educational Press, 2004a.p. 27-38. JACKSON, B John Dewey and the lessons of art. ‘New Haven, CT: Yale University ress, 1998. LAKOFF, G.; JOHNSON, M. Metaphors we live. (Chicago: University of Chicago Press, 1980. LEGGO, C. et al. Liminal spaces: artography as living inquiry in a language ars class. International Journal of Qualitative Studies in Education v, 24, 1.2, p. 239-256, 2011, LINSTEAD, S.; HOPFL, H. (Ed). The aesthetics of ‘organization. London: SAGE, 2000. LOW,M; PALULIS, P Teaching as a messy text: me- tonymic moments in pedagogical practice. Joumal of Curriculum Theorizing, v.16, n. 2, p. 76-80, 2000, MCNIFE, 5. Art-based research. London: Jessica Kingsley Publications, 1998. PEARSE, H. Autobiography and self portraiture as pedagogy, research and art. NSCAD Papers in Art Education, v.17, p.107-124, 1994. PINAR, W. F; IRWIN, R. L. (Org). Curriculum in a new key: the collected works of Ted. T. Aoki ‘Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2005, PINK, S. Visual ethnography. London: Sage, 2001 POLLOCK, D. Performing writing. In: PHELAN, P (Org). The ends of performance. New York: [New York University Press, 1998. PRENDERGAST, M. et al. A Haiku suite: the im- portance of music making inthe lives of seconda- ty students. Macic Education Research, ¥. 11,2. 3, . 303-317, 2009, PROSSER, J. Image-based research: a sourcebook for qualitative researchers. London: Falmer Press, 1998, RICHARDSON, L. Wiiting: a method of inquiry. In: DENZIN,N.K. (Org) Handbook of qualitative research, 2. 64. Thousand Oaks: Sage, 2000.

Anda mungkin juga menyukai