Resumo
Algumas considerações
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Graduada em Pedagogia Educação Infantil / Centro Universitário Franciscano.
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Professora Mestre em Educação / Centro Universitário Franciscano.
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O cabelo não é preto, como acontece no povo mongol, mas sim de uma cor
amarronzada, além de serem ralos e lisos. A face é achatada e larga. Os olhos são
oblíquos e o nariz é pequeno. Essas crianças têm uma considerável capacidade de
imitar ( p. 58).
John Langdon Down não foi o único a perceber que pessoas com Síndrome de Down
faziam parte de um grupo distinto entre portadores de deficiência. Esse estudioso foi o
primeiro a reconhecer e a registrar o fato de que estudava um grupo distinto de pessoas.
A aprendizagem de portadores de Síndrome de Down é realizada com sucesso se as
capacidades de assimilação, reorganização e acomodação estiverem integradas. Esses
processos acontecem, para que um indivíduo esteja sempre adquirindo novas informações,
assim, quando se depara com um dado novo, para a internalização do mesmo, o indivíduo
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Em face dessas questões, o sucesso da inclusão que, para Werneck (1997, p. 51), deve
ser encarada como um processo, dependerá do desenvolvimento de programas de formação e
professores que promovam a aquisição de novas competências de ensino, que lhes permitam
ser sensíveis às necessidades educacionais da criança e ao desenvolvimento de atitudes
positivas diante da educação inclusiva, descobrindo no educador a sensibilidade social, o
desejo e, por que não, a indignação para transformar o processo de ensino- aprendizagem em
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[...] reconhecer a diferença no outro, criança, implica nos reconhecermos nos nossos
limites, nas nossas faltas, na nossa incompletude permanente e, ao mesmo tempo,
requer a construção de um novo modo de organização institucional capaz de acolher
e elaborar o inesperado. Para isso, é preciso aprender as múltiplas linguagens através
das quais as crianças se expressam, é preciso aprender a escutar, registrar e
representar as vozes, os movimentos das crianças, é preciso instaurar tempos e
espaços para diversidade de diálogos verbais, gestuais e AFETIVOS nos processos
de educação e cuidados das crianças (p. 65).
Assim acontece porque possibilita que se utilizem as emoções como meio e fim na
facilitação do processo de crescimento humano em todos os sentidos: físico, psicológico,
sexual, artístico, social, intelectual, moral, espiritual e religioso.
Portanto, o desenvolvimento afetivo é um elemento importante na educação, pois são os
nossos afetos e emoções que permeiam todo e qualquer relacionamento.
Diante de todas as ponderações a respeito da afetividade, compreende-se que todos os
autores concordam que essa represente a síntese dos sentimentos, interesses, desejos, valores e
emoções dos indivíduos e, sendo assim, um elemento de grande importância na vida de cada
um.
Não se pode partir para a construção de saberes, sem nos preocuparmos com a
afetividade, pois não há aprendizagem efetiva, quando os discursos e as ações expressam
desrespeito, discriminação, estereótipos, rótulos, etc., dificultando assim o desenvolvimento
social, cognitivo e emocional de educadores e alunos, enquanto grupo. Tais atitudes
repercutem diretamente no processo educativo.
Segundo Lück (1985):
“Não estamos mais somente em um mundo de palavras, os alunos sentem que vivem
situações reais, às voltas com a realidade física e social, em suas experiências e
possibilidades; é verdadeiro, para verdadeiro, em verdadeira grandeza; resistência,
consciência, sabor do real [...]” (p. 259).
Referências Bibliográficas