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Fichas de Inventário

Volume I

Açúcar

Projeto Inventário de Bens Culturais Imóveis


Desenvolvimento Territorial dos Caminhos
Singulares do Estado do Rio de Janeiro
Fevereiro 2004

Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
GOVERNADORA PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO
Rosinha Garotinho ESTADUAL
Paulo Alcântara Gomes
VICE- GOVERNADOR
Luiz Paulo Fernandez Conde

DIRETOR SUPERINTENDENTE
SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA
Paulo Maurício Castelo Branco
Arnaldo Niskier

SUBSECRETÁRIAS DE CULTURA
Vânia Bonelli DIRETORES
Cecília Conde Celina Vargas do Amaral Peixoto
Maria Eugênia Stein Evandro Peçanha Alves

INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO


CULTURAL – INEPAC GERENTES
Marcus Monteiro, Diretor Geral Juarez de Paula / UDL - NA
DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO CULTURAL Heliana Marinho / UDL - RJ
E NATURAL
Maria Regina Pontin de Mattos, Diretora

DEPARTAMENTO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇÃO


Amauri Lopes Junior, Diretor

DEPARTAMENTO DE APOIO A PROJETOS DE


PRESERVAÇÃO CULTURAL
Augusto Vargas, Diretor
Coordenação Técnica Geral do Projeto / INEPAC

Arquiteta Dina Lerner

Apoio do Departamento do Patrimônio Cultural e Natural/ INEPAC

Supervisão Geral do Projeto


Dalva Lazaroni

Coordenação da Equipe Técnica dos Caminhos do Açúcar

Arquiteta Iracema Costa Teixeira Franco

Arquiteto e Engenheiro assistentes


Luiz Paulo Moras
Maria Clara C. Carneiro da Silva Peixoto

Pesquisa Histórica
Carolina Ramos

Consultor
Arquiteta Miriam Danowski

Colaboradores
Arquiteto Alvaro Cruz Pessanha
Diretora Sylvia Márcia Paes / Museu de Campos
Professora Simmone Teixeira / UENF
Pedro Franco - estagiário

Agradecimentos

Arquiteta Lia Motta e equipe do Departamento de Identificação e


Documentação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
IPHAN, pelo apoio ao desenvolvimento dos trabalhos.
Laura Bahia e Luciano Jesus de Souza, pelo apoio à programação visual dos
trabalhos.

Fevereiro 2004
QUADRO SINÓPTICO DOS BENS INVENTARIADOS
CAMINHOS DO AÇÚCAR

Município/ Código ficha de Denominação do Bem Imóvel Fotos Fotos Desenhos Mapas
inventário atuais antigas e plantas
Campos dos Goitacazes
CPG-CA-001 Solar do Barão da Lagoa Dourada, 13 2 - -
Liceu de Humanidades
CPG-CA-002 Coreto da Praça Barão do Rio Branco 4 - -
CPG-CA-003 Solar do Visconde de Araruama 4
Museu Histórico de Campos
CPG-CA-004 Lira do Apolo 1
CPG-CA-005 Hotel Gaspar 4 1
CPG-CA-006 Casa do Barão de Piratininga / Hotel Amazonas 8 2
CPG-CA-007 Solar do Airizes 12 6
CPG-CA-008 Capela de Nossa Senhora do Rosário 9 4
do Antigo Engenho do Visconde, de Donana
CPG-CA-009 Casa e Capela do Engenho do Colégio 19 16
Arquivo público Municipal
CPG-CA-010 Casa do Engenho Santo Antônio 14 2
Asilo de N. S. do Carmo
CPG-CA-011 Solar da Baronesa de Muriaé 10 8
Academia. Brasileira de Letras
CPG-CA-012 Convento da Lapa/Asilo da Lapa 18
CPG-CA-013 Mosteiro de São Bento 8
CPG-CA-014 Igreja de Nossa Senhora do Carmo 14
CPG-CA-015 Igreja de São Francisco de Assis 6 2
CPG-CA-016 Igreja de São Gonçalo de Goitacazes 8
CPG-CA-017 Igreja de Santo Antônio de Guarus 5 1
CPG-CA-018 Igreja de São Salvador / Catedral / Basílica 6 2
Menor
CPG-CA-019 Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte 6
CPG-CA-020 Igreja de Nossa Senhora do Rosário 2
CPG-CA-021 Igreja do Terço 9 1
CPG-CA-022 Fazenda Passarinho 4
CPG-CA-023 Hospital da Beneficência Portuguesa 5
CPG-CA-024 Fórum Nilo Peçanha 4
CPG-CA-025 Academia Campista de Letras 2 1
CPG-CA-026 Ponte Barcelos Martins 4
CPG-CA-027 Ruínas da Igreja da Fazenda Velha 1 1
CPG-CA-028 Fazenda Guriri 10
CPG-CA-029 Mercado Municipal 8
CPG-CA-030 Fazenda Barra do Sul 4
CPG-CA-031 Chafariz de louça 3
CPG-CA-032 Ruínas da fazenda Boa Vista 2
CPG-CA-033 Igreja de São Benedito 6
CPG CA-034 Capela de N.S. do Rosário 3
CPG-CA-035 Usina Cambaíba 10
CPG-CA-036 Usina Cupim 5
CPG-CA-037 Usina Mineiros 5
CPG-CA-038 Núcleo Urbano de Dores de Macabú 13
CPG-CA-039 Capela de São Benedito 1
CPG-CA-040 Capela de São Benedito 2
CPG-CA-041 Usina Poço Gordo 14
CPG-CA-042 Usina Queimado 5 2
CPG-CA-043 Igreja de Santo Amaro 7 1
CPG-CA-044 Usina Santa Cruz 5
CPG-CA-045 Usina Santo Amaro 1
CPG-CA-046 Usina Santo Antônio 7 1
CPG-CA-047 Usina São João 12
CPG-CA-048 Usina São José 15
CPG-CA-049 Usina Sapucaia 3
CPG-CA-050 Casa de Adão Pereira Nunes 4
CPG-CA-051 Palacete Vila Maria 4
CPG-CA-052 Prédio da Caixa D’água 1
CPG-CA-053 Casa do Barão de Muriaé / Corpo de Bombeiros 2
CPG-CA-054 Ponte Ferroviária 1
CPG-CA-055 Estação Ferroviária Leopoldina/Escola Pró-Uni 6
CPG-CA-056 Estação Experimental – Pesagro 4
CPG-CA-057 Farol de São Tomé 4
CPG-CA-058 Igreja de São Benedito 3
CPG-CA-059 Livraria “O Livro Verde” 3
CPG-CA-060 Fundação Municipal da Infância e Juventude 3
CPG-CA-061 Serraria São Benedito, Loja de móveis 10
continuação

Município/ Código ficha de Denominação do Bem Imóvel Fotos Fotos Desenhos Mapas
inventário Atuais antigas e plantas
CPG-CA-062 Igreja de São Sebastião 8
CPG-CA-063 Centro Histórico
Carapebus
CRB-CA-001 Usina de Carapebus 5
Cardoso Moreira
CDM-CA-001 Usina Santana 9
CDM-CA-002 Usina Outeiro 17
Quissamã
QSM-CA-01 Casa de Quissamã 8
QSM-CA-02 Casa de Mato de Pipa 11
QSM-CA-03 Fazenda da Machadinha / Solar da Machadinha 8
QSM-CA-04 Sede Fazenda Mandiquera 8
QSM-CA-05 Paróquia Nossa Senhora do Desterro 15
QSM-CA-06 Cia. Engenho Central de Quissamã 16
QSM-CA-07 Coreto da Matriz 3
QSM-CA-08 Canal Campos-Macaé 10
QSM-CA-09 Capela Nossa Senhora do Carmo 1
QSM-CA-10 Sede da Fazenda Capivari 11
QSM-CA-11 Sede da Fazenda Santa Francisca 14
Residência Barão de Vila Franca
QSM-CA-12 Sede da Fazenda São Manoel 6
QSM-CA-13 Sede da Fazenda das Palmeiras 1 2
QSM-CA-14 Sede da Fazenda Prosperidade 5
QSM-CA-15 Sede da Fazenda Trindade 2 1
QSM-CA-16 Sede da Fazenda São Miguel 8
QSM-CA-17 Sede da Fazenda São Domingos 1
QSM-CA-18 Casa de Formação/ Convento/Prefeitura 5
QSM-CA-19 Sede da Fazenda Floresta 14
QSM-CA-20 Vila Evelina 5
QSM-CA-21 Chácara São João 1
QSM-CA-22 Barra do Furado 9
QSM-CA-23 Sede da Fazenda Morro do Pilar 1
Escritório Do Engenho Central
QSM-CA-24 Sede da Fazenda Santa Raquel 1 1
QSM-CA-25 Sede da Fazenda São José 1
QSM-CA-26 Cacimba Grande 2
QSM-CA-27 Sede de Fazenda do Melo 7
QSM-CA-28 Localidade de Conde de Araruama 6
QSM-CA-29 Sede da Fazenda da Glória 2
Macaé
MAC-CA-01 Hotel Imbetiba 1 1
MAC-CA-02 Palácio dos Urubus 3
MAC-CA-03 Forte Marechal Hermes 7
MAC-CA-04 Igreja de Santana 18 1
MAC-CA-05 Farolito 1
MAC-CA-06 Câmara Municipal 2
MAC-CA-07 Igreja de São João Batista 8
MAC-CA-08 Teatro Santa Isabel 1
MAC-CA-09 Casa de Caridade Macaé/ Hospital S.João Batista 1
MAC-CA-10 Solar de Monte Elíseo 22
MAC-CA-11 Colégio Matias Neto 2
MAC-CA-12 Praça Veríssimo de Melo 3
MAC-CA-13 Sociedade Musical Nova Aurora 2
MAC-CA-14 Solar do Melo / Casa Vermelha 1
MAC-CA-15 Lira dos Conspiradores 8
MAC-CA-16 Centro Histórico de Macaé 10
São João da Barra
SJB-CA-01 Casa de Câmara e Cadeia 11 2
SJB-CA-02 Grupo Escolar Alberto Torres 3 1
SJB-CA-03 Igreja de São João Batista 11 2
SJB-CA-04 Igreja de N. S. da Boa Morte 2 1
SJB-CA-05 Igreja de São Benedito 3
SJB-CA-06 Casa do Barão de Barcelos 3 1
SJB-CA-07 Mercado/Centro Cultural 6 3
SJB-CA-08 Fórum 3 2
SJB-CA-09 Foz do Rio Paraíba do Sul, Manguezal 6 6
Ilha da Convivência e outras
SJB-CA-10 Usina Barcelos 2 1
SJB-CA-11 Atafona 6
SJB-CA-12 Núcleo Urbano de São João da Barra 8
TOTAL 122 793 79 20 8
CAMPOS DOS GOYTACAZES
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominaç o c digo de identi icaç o
LICEU DE HUMANIDADES / SOLAR DO BARÃO DA LAGOA DOURADA CPG-CA-001
localização: município:
Praça Barão do Rio Branco, nº 15 Campos dos Goitacazes

época da construção:
1861 /1864
estado de conservação:
Bom, sofrendo adequações para o novo uso.
uso original / atual:
Residencial/ Educacional
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:
Tombado pelo INEPAC em 27/01/88
Processo E-03/200.098/81
propriedade:
Pública, pertence à Câmara Municipal cedido ao Estado
LAF, IAA, esc. 1:5.000 - 1981

Vista frontal do Liceu de Humanidades - dez.2003

situação e ambiência:

Edificação em centro de terreno, tendo sua fachada principal voltada para uma praça arborizada. Ao seu redor percebem-se construções de
refinado apuro arquitetônico. São antigas residências em centro de terreno, com amplos e bem cuidados jardins, que dão a certeza da
importância histórica daquela área. No seu extremo oposto localiza-se o Fórum - grande construção de caráter neo-greco (réplica do
Partenon), e a sua direita a Casa de Cultura Villa Maria, edificação de gosto eclético, recuperada pelo Governo do Estado mantém a
monumentalidade do conjunto. (*1)

levantado: Luiz Moras data: /11/04 revisado: Iracema Franco data: /01/04
desc riçã o arqu it etônic a / ident ific ação gráfic a

O prédio neoclássico, possui dois pavimentos com um corpo central destacado e valorizado por ordens de
pilastras superpostas e encimado por um largo frontão com óculo. Na fachada principal notam-se nove vãos
por pavimento tres no corpo central, com cercaduras de cantaria lavrada em arco pleno e tres em cada ramo
lateral com vergas e sobrevergas retas em massa. O telhado é arrematado por platibanda, em ameias
estilizadas. Uma bonita escadaria interna em madeira, solta das paredes ocupando o eixo da composição leva
ao 2º andar, onde estão situados os ambientes mais luxuosos da antiga residência: o salão nobre com seu rico
decorativismo em dourado, e o salão de reuniões finamente decorado com sancas de motivos florais.
Para atender às demandas da atividade escolar, foram construidos prédios nas laterais e adaptado o corpo ao
fundo onde possivelmente funcionavam os serviços e as senzalas.

d a do s h i st ó ric o s
“O prédio em que funciona o Liceu de Humanidades de Campos, foi mandado construir por José Martins
Pinheiro, Barão da Lagoa Dourada.As obras do solar foram iniciadas em 1861 e concluídas em 1864.
O Barão fazia parte da aristocracia rural campista, de uma das famílias mais ricas e influentes da região. Foi
vereador e juiz de paz, era pessoa progressista e esteve sempre à frente dos grandes movimentos de Campos.
O Solar do Barão da Lagoa Dourada, como ficou conhecido, era na época de sua construção o prédio mais
imponente e rico da cidade.
Em 1875 resolve o Barão vender todos os seus bens, inclusive o solar; alegando estar muito idoso para dirigir
suas fazendas, mas na realidade se encontrava em péssima condição financeira. Esta situação de
endividamento acarretou no seu suicídio meses depois.
No ano de 1880 foi criada com a aprovação das Comissões Governamentais de Instrução e Fazenda, o Liceu de
Humanidades de Campos. Sem sede própria, funcionou em lugares provisórios até que foi formada uma
comissão de campistas com a finalidade de angariar fundos para a construção ou compra de um prédio para a
instalação definitiva e condigna do Liceu de Humanidades. Com a quantia arrecadada foi adquirido em hasta
pública o Solar do Barão da Lagoa Dourada.
O solar foi doado à Câmara Municipal em 28 de dezembro de 1883, está porém cedido ao Estado, enquanto
nele funcionar o Liceu de Humanidades. Teve o prédio inauguração solenemente comemorada em 13 de
dezembro de 1884.
Em certa época foi mudado o seu nome para Colégio Estadual de Campos, mas voltou a denominação
conhecida e respeitada de Liceu de Humanidades de Campos. Comemorou centenário em 1980, e em 1984
comemorou 100 anos de instalação no antigo Solar do Barão da Lagoa Dourada.
O prédio foi restaurado em 2001 e está em constante manutenção. Seus suntuosos salões estão abertos à
1
visitação todas as segundas-feiras pela manhã.”

registro fotográfico

Salão de reuniões com pintura marmorizada Lateral do prédio em dia de aula

Detalhe das sancas finamente


decoradas do salão de reuniões.

1
INEPC, Inventário de Bens imóveis. Levantamento 1982
registro fotográfico

Lateral da escola e pátio coberto Lustres e espelhos do Salão Nobre – Dez 2003.

Liceu de Humanidades,antigo solar do Barão da lagoa Dourada Dez-2003


Foto do início do séc XX-Impressões do Século XX,

informações complementares
Fica indicado como bem tutelado a área de ambiência do Liceu, com as restrições de imobilização e proibição de desmembramentos para o
caso dos imóveis:
1- Praça Barão do Rio Branco
2- Fórum
3- Construções baixas voltadas para a Praça, incluindo o prédio da Prefeitura “Vila Maria”
4- As construções baixas que ainda existem atrás do Liceu e do Fórum, respectivamente nas ruas Salvador Correia e Baltazar Carneiro
5- Dois Imóveis, de um e de outro lado das ruas Gil de Góis e Alberto Torres em seus pontos de contato com a Praça Barão do Rio
Branco
6- Dois imóveis de um e de outro lado da Rua Barão da Lagoa Dourada, Baronesa da Lagoa Dourada, Baltazar Carneiro e Salvador
Correia, em seus pontos de cruzamento próximos ao Liceu e ao Fórum

O prédio foi recentemente restaurado e está aberto a visitação.

Planta de situação
Planta baixa térreo

Planta baixa 2º pavimento

f o nt es
x INEPAC, Processo de Tombamento.
x Prefeitura Municipal de Campos
x Lamego, Alberto Ribeiro. ATerra Goytacaz, 1943.
x Silva, Venâncio Maria da. Centenário do Liceu de Humanidades de Campos, RJ, 1980.
x Boletim do Arquivo Histórico do Liceu de Humanidades. Campos, 1981.
x INEPAC, levantamento 1982.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Coreto da Praça Barão do Rio Branco CPG-CA-002
localização: município:
Praça Barão do Rio Branco - Centro Campos dos Goitacazes

época de construção:

estado de conservação/grau de preservação:


Bom
uso original/atual:
Coreto/Coreto
categoria:
Espaço Público
proteção existente / proposta:
Tombado prov. pelo inepac em 16/12/85
processo e-18/300.288/85
propriedade:
Prefeitura Municipal
LAF, IAA, esc. 1:5.000. 1981

Coreto da Praça Barão do Rio Branco. Dez -2003

situação e ambiência:
O coreto está instalado na ampla praça Barão do Rio Branco. Margeiam a praça imponentes prédios como o Fórum e o antigo Solar do
Barão da Lagoa Dourada (tombado pelo Estado) e a Casa de Cultura Vila Maria. A praça é bem arborizada e provida de mobiliário. A noite
uma iluminação especial realça suas formas e mantém ainda o ambiente seguro para ser desfrutado.

levantado:Luiz Moras data: /11/03 revisado:Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

O curioso formato de sua cobertura individualizam este coreto dos demais. Os elementos estruturais em ferro
sustentam com delicadeza seu "chapéu", tudo isso sobre um embasamento de grande altura que o destaca
dentro da praça.

dados históricos:

registro fotográfico:

Coreto, vista do chapéu. Dez. 2003 Coreto, Dez. 2003

Coreto, visto do lago. Dez. 2003

informações complementares:

fontes:

x INEPAC, Ficha Sumária de Inventário de Bens Imóveis.


Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
S o l a r d o V i s c o n d e d e A r a r u a m a / Museu de Campos CPG-CA-003
localização: município:
Praça São Salvador, Nº 40. Campos dos Goitacazes

época de construção:
Final do século XVIII
estado de conservação/grau de preservação:
Ruim, preservado parcialmente
uso original/atual:
Residencial / em reforma para abrigar o Museu
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:
tombamento provisório, INEPAC, em 23/07/87
Processo E-18/300.595/85.
propriedade:
Próprio Municipal
LAF, IAA, esc.1:5.000 - 1981.

Museu de Campos. Dez - 2003

situação e ambiência:

O prédio se situa na praça São Salvador, a mais antiga e uma das mais importantes de Campos. O movimento
de veículos e pedestres é intenso. No entorno da praça alguns exemplares desta época dividem espaço com
prédios altos construídos nas últimas décadas. O prédio também tem acesso pela rua Barão de Amazonas.

levantado:Luiz Moras data: /11/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

O conjunto arquitetônico é formado por dois prédios distintos e ligados internamente. O edifício da direita,
de inspiração neoclássica, obedece a eixo central de simetria e foi construído junto ao alinhamento da
calçada. Os vãos da fachada no 1º pavimento são em arco pleno com bandeiras em ferro forjado e no 2º
pavimento em arco abatido com vergas retas, sendo que nesse andar os vãos são ligados dois a dois por
balcões corridos com guarda-corpos em ferro. Seis pilares com capitéis de inspiração jônica cortam
verticalmente a fachada do pavimento superior e um frontão alinhado à platibanda enfatiza o corpo central
da construção. O prédio da esquerda, de menores dimensões, também foi construído junto ao alinhamento da
calçada. No pavimento térreo abre-se a porta de acesso em arco pleno e no 2º piso dois vãos com verga reta
e sobreverga de grande carga decorativa. A platibanda de alvenaria é vazada e leva dois pináculos laterais.

dados históricos:

O prédio foi mandado construir em fins do século XVIII pelo Brigadeiro José Caetano Marcelus Coutinho,
morgado de Capivari e tio de José Carneiro da Silva, 1ºBarão de Araruama, que herdou esta propriedade. O
prédio foi adquirido pelo poder público, depois do falecimento do Barão em 1864, e abrigou a Câmara e a
Prefeitura Municipal. Em 1903 o então presidente da Câmara contratou o Engenheiro-arquiteto Miguel
Clament, para adaptar o edifício vizinho para nele instalar a Biblioteca Municipal. Este prédio originalmente
construído para ser sede do Quartel do Corpo de Bombeiros, sem ter tido este uso foi anexado ao edifício da
Câmara e nele inaugurada a Biblioteca. Hoje o prédio está sendo reformado para abrigar o Museu de Campos.

registro fotográfico:

Solar do Visconde de Araruama. Dez - 2003 Solar do Visconde de Araruama. Dez -


2003

Solar do Visconde de Araruama. Dez - 2003

informações complementares:

fontes:
x INEPAC, Ficha Sumária de Inventário de Bens Imóveis.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Lira de Apolo CPG-C A-004
localização: município:
Praça São Salvador, nº 63 Campos dos Goitacazes

época de construção:
1912
estado de conservação/grau de preservação:
Arruinada
uso original/atual:
Sociedade Musical Lira de Apolo/Fechada
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:
Tombado prov. pelo inepac em 23/07/87
propriedade:
Sociedade Musical Lira de Apolo
LAF, IAA, esc.1:5.000 - 1981

Lira de Apolo. foto de 1985, acervo INEPAC

situação e ambiência:
O prédio da Lira de Apolo, situa-se na Praça São Salvador, próximo à igreja matriz. Está incluído no núcleo
histórico, área que também tem grande importância como centro comercial e de serviços.(Está interditado,
devido a um incêndio ocorrido).

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Prédio em dois pavimentos colado nas divisas, danificado por incêndio De acordo com levantamentos de
1985: “Sua fachada obedece a eixo central de simetria, valorizado, no térreo pelo pórtico com pequeno
frontão sobre a porta de entrada. No pavimento superior observa-se porta-janela recuada, criando uma área
sombreada na pequena varanda que se forma. E, finalmente, coroando o corpo central temos uma espécie de
medalhão ladeado por pináculos. Em seu pavimento superior há uma variedade de colunas e meias-colunas
que não existem no térreo. O que torna mais singular ainda a Lira de Apolo é a existência, sobre os
pseudotorreões do instrumento musical que simboliza a sociedade - sua lira.”

dados históricos:

“A Sociedade Musical Lira de Apolo é uma sociedade civil de banda de música. Sua fundação data de 19 de
março de 1870, fazendo parte dela componentes da antiga e pequena banda campista Santa Cecília. A
sociedade tinha por patrona Nossa Senhora da Glória, cujas festas eram promovidas em agosto na igreja da
Boa Morte. Seu primeiro regente foi Manuel Baptista P. de Castro que a dirigiu até 1882. Em 1880, sempre
na igreja da Boa Morte, foi bento com grandes festejos o seu rico estandarte rubro com brocado de ouro. No
dizer do escritor Horácio de Souza no seu livro “Cyclo Áureo de Campos”, “A Lira de Apolo é a mais antiga
banda de música de Campos e tem uma característica apreciável – é sempre o mesmo harmonioso conjunto”.
Sua primeira sede, alugada, foi na rua da Constituição, nº 37. A sociedade passaria muitos anos sem pouso
certo, até ter sua própria sede.
O prédio, inaugurado em 1912, foi construído graças aos donativos e à boa vontade dos associados da Lira,
edificado ao gosto eclético e com dois pavimentos. A sociedade ocupa o 1º andar, chegando-se a ela por um
lance de escada situado no hall de sua entrada principal. A parte térrea é ocupada por duas casas
comerciais, cujas portas ladeiam a entrada principal da Lira, à esquerda casa de material fotográfico, à
direita padaria. Desde a construção do prédio, que a parte térrea foi destinada a ser ocupada por casas
comerciais, assim aumentando a renda econômica da sociedade, que sempre foi uma entidade
eminentemente popular. Apesar da falta de recursos, isso não impediu que a banda formasse ótimos
músicos, geralmente treinados por maestros autodidatas.
No hall de sua entrada principal – cobrindo as duas paredes laterais – existem dois painéis; o da direita
representa uma alegoria ao deus Apolo, em pé numa biga puxada por três cavalos, e o da esquerda, uma
alegoria ao compositor Carlos Gomes e suas obras. Quando de sua estada em Campos, Carlos Gomes fez
questão de visitar a Lira de Apolo.
A banda era sempre solicitada a abrilhantar as festas da cidade, e um dos exemplos mais significativos
dessa afirmativa está na ocasião da visita, em 14 de junho de 1875, de D. Pedro II e da família Imperial à
Campos. Nesta data, foi lançada a pedra fundamental da estação Campos da Estrada de Ferro de Carangola,
tocando no ato a banda Lira de Apolo.
Atualmente, com a política de animação cultural adotada pelo Departamento de Cultura da Secretaria de
Estado de Ciência e Cultura do Rio de Janeiro, foram imaginadas realizações periódicas de encontros de
bandas. Em conseqüência disso em 1976 aconteceria o I Encontro de Bandas de Música Civis do Estado do
Rio de Janeiro. Este encontro envolveu 30 bandas de música de 22 municípios. A receptividade foi imensa e
contínua obtendo o maior sucesso. A colaboração dos municípios na organização dos Encontros foi eficaz. A
Lira de Apolo ofereceu sua sede para a realização das reuniões. Era o congraçamento entre músicos,
autoridades e comunidade. Houve o surgimento na história dos Encontros da Federal de Bandas Civis. Em
1976 a banda Lira de Apolo se apresenta, na fase final do Encontro, na Quinta da Boa Vista no Rio de
Janeiro. No VI Encontro, em 1980, a Banda Sociedade Musical Lira de Apolo obtém o 3º lugar, tendo
participado deste encontro 38 bandas. Assim vem sendo a atuação da Lira, já se tendo tornado uma relíquia
campista.”
Em novembro de 1990 um incêndio destruiu parte do prédio.

registro fotográfico:

informações complementares:
O prédio está interditado em função do incêndio ocorrido em 1990.

fontes:
x INEPAC, Inventário de Bens Imóveis.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Hotel Gaspar - Grande Hotel Gaspar CPG-CA-005
localização: município:
Praça São Salvador, Nº 30 Campos dos Goitacazes

época de construção:
1870
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Residencial/Residência temporária
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:
Tombamento Estadual Provisório, INEPAC em
2 3 / 0 7 / 8 7 Processo e-18/300.595/85
propriedade:
LAF, IAA, esc.1:5.000 - 1981
Particular - Santa Casa de Misericórdia

Hotel Gaspar. Dez.2003

situação e ambiência:

O hotel está situado na praça São Salvador, a mais antiga da cidade de Campos, sendo intenso o movimento
d e v e í c u l o s e p e d e s t r e s . Construído junto ao alinhamento da calçada e c o l a d o n a s d i v i s a s .

levantado: Luiz Moras data: /11/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construído em 3 pavimentos junto ao alinhamento da calçada, o Hotel Gaspar faz parte de um conjunto que compõe quase todo um lado
da praça São Salvador, em que domina uma linguagem eclética.
No grande pano da fachada em que os vãos das janelas estão dispostos respectivamente, um pseudocunhal deslocado do eixo central
quebra o ritmo monótono de sua paginação, criando como que um pequeno prédio - réplica do principal.
Nota-se ainda na fachada, a valorização do 2º sobre o 3º pavimento, este com janelas simples sem ornamentação e com fingimento de
almofadas de um falso guarda-corpo;
Aquele, com porta-janelas, e balaustrada de alvenaria e sobrevergas trabalhadas em estuque.
Foram feitas alterações internamente e acréscimos para instalação dos 30 quartos e 10 apartamentos. A instalação de banheiros nos
quartos trouxe novas alterações. O belo piso de tábua corrida da sala de estar localizada no segundo piso parece ser da época da 1ª
residência.

dados históricos:
O prédio onde ainda hoje funciona o Grande Hotel Gaspar foi construído por volta de 1830 para ser residência na cidade do Dr. José
Gomes da Fonseca Paraíba, fazendeiro campista. Em torno de 1840, o prédio sofreu uma reforma para hospedar D. Pedro II, que iria
fazer uma viagem pela província e iria a Campos pela 1ª vez, o que se deu em 1847. D. Pedro II, no entanto, não aceitou se hospedar
na casa do comendador Paraíba, se instalando na residência do Sr. Manoel Pinto Netto Cruz, Barão de Muriaé, um dos homens mais
ricos do município. Quando morreu em 1882 o comendador Paraíba deixou seus bens para a Santa Casa de Misericórdia, e a casa em
usufruto da viúva do seu segundo casamento. Esta senhora conseguiu depois tomar posse do prédio e o vendeu nos fins de 1883 para
um português, Gaspar Cardoso, que passou a explorá-lo como hotel, dando seu próprio nome: Grande Hotel Gaspar. O Hotel Gaspar
vem servindo há muitos anos a gerações de campistas e turistas. Sua importância também reside no fato de que no seu salão nobre,
foram realizadas muitas reuniões, durante a participação campista na luta pela proclamação da República. O prédio nestes anos todos
foi sendo paulatinamente modificado, por sucessivas reformas, até chegar a feição eclética, que permanece até hoje. Em 1891, quando
esteve em Campos, o maestro e compositor Carlos Gomes se hospedou nele; sendo durante anos o único hotel do lugar. Já neste
século, na década de 30, era o hotel mais luxuoso da região. Outro nome ilustre a se hospedar nele, em 1935, foi o escritor Mario de
Andrade.
Pertence atualmente a Santa Casa de Misericórdia, e está arrendado a particular.

registro fotográfico:

Salão de reuniões. Dez-2003

Vista do Hotel, 1985. Foto acervo


INEPAC

Restaurante do Hotel. Dez2003

informações complementares:

fontes:
x I N E P A C, I n v en t á ri o d e B en s I m ó v eis – 1 98 5 .
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Casa do Barão de Pirapitinga / Hotel Amazonas CPG-C A-006
localização: município:
Rua Barão do Amazonas, nº 58 Campos dos Goitacazes

época de construção:
2ª metade do séc.XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Regular
uso original/atual:
Residencial/Hotel
categoria:
Arquitetura Civil
proteção existente / proposta:
Tombado prov. pelo inepac em 23/07/87
propriedade:
Dr. Aladir de Carvalho
LAF, IAA, esc.1:5.000 - 1981

situação e ambiência:
O prédio se situa na rua Barão do Amazonas bem no centro da cidade. O solar foi construído junto ao
alinhamento e colado nas divisas e como a rua e as calçadas são estreitas se torna difícil apreciar a bela
fachada. O lote tem acesso também pela rua da Boa Morte.

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
Desenvolvido em 2 pavimentos, o prédio se encontra um pouco descaracterizado com o acréscimo de
s o b r e v e r g a s d e g o s t o e c l é t i c o . Todos os vãos da fachada possuem vergas arqueadas e no 2º pavimento janelas rasgadas abrem-
se para um balcão corrido com guarda-corpo de ferro, onde ainda se nota as iniciais do Barão de Pirapitinga, primeiro proprietário. Uma
cimalha serve de fechamento ao edifício, cujo beiral é formado por telhas de louça.

dados históricos:

“Esta casa que até hoje ainda conserva um aspecto imponente, foi construída na 2ª metade do século XIX,
para residência na cidade, de família da nobreza rural campista do vale do baixo Paraíba. Sua construção
talvez seja da mesma época (1861-1865) em que o barão da Lagoa Dourada edificou seu palacete (hoje
Liceu de Humanidades de Campos). Erguido entre duas ruas, tendo sua fachada principal voltada para a rua
Barão do Amazonas e sua fachada posterior para a rua da Boa Morte. Casa senhorial, podendo ainda hoje
ser apreciada a sacada com belo trabalho de ferro fundido (1º andar) que se prolonga em toda extensão do
prédio. Sofreu sucessivas demolições, inclusive do pequeno alpendre em forma de dossel, sobre a porta
principal e que ia até o meio fio da calçada; além de partes laterais da fachada principal e grande parte da
fachada posterior. No livro” O menino e o Palacete “, de Thiers Martins Moreira, não poderíamos encontrar
melhor descrição:”...quem vem das margens do rio e sobe a rua Barão do Amazonas, encontra à direita a
fachada principal, com seu beiral de telhas de louça azul. A sacada de ferro fundido, que se alonga de uma
ponta a outra, possui na parte que avança como um pequeno balcão, quebrando a linha horizontal, as iniciais
B.P. encimadas por uma coroa heráldica. As janelas do térreo e do 1º andar são arrematadas, no alto, por
florões de madeira entalhada, de cujos seios estufados como peitos de aves, saíam outrora os braços de
ferro recurvo destinados a sustentar as lanternas...”. As iniciais B.P. de que fala Thiers Moreira se referem
ao Barão de Piratininga.
João Caldas Vianna Filho nasceu em Campos em 12/05/1837 e morreu no Rio de Janeiro em 1895, era filho
do advogado João Caldas Vianna e de d. Margarida Perpétua Peçanha Vianna. Seu bisavô foi um riquíssimo
latifundiário em Campos. Integrava então o futuro Barão de Piratininga uma família de grande linhagem.
No ano de 1910, foi o sobrado alugado pelos herdeiros do visconde, aos pais do escritor e educador Thiers
Martins Moreira. Seus pais, emigrantes portugueses chegaram ao Brasil em 1901, terminando por se fixarem
em terras campistas. Em Campos compraram uma casa às margens do Paraíba, onde abriram um pequeno
restaurante, na época denominado “casa de pasto”. Anos mais tarde, passando pela rua Barão do Amazonas,
o irmão mais velho de Thiers Moreira, encantado com a imponência do sobrado, e vendo-o fechado, chama a
atenção dos pais, que já estavam com intenção de montarem um hotel. Foram visitar a casa e encontraram-
na praticamente intocada, conservando quase tudo no original. Arrendaram-na aos herdeiros para aí
instalarem um hotel, e o contrato seria renovado de cinco em cinco anos. Deram o nome de Hotel Amazonas,
o qual perdura até nossos dias, mesmo já pertencendo a outros. A casa era majestosa não apenas no seu
exterior, possuía internamente um luxo discreto e digno com primorosos detalhes arquitetônicos,
permaneciam ainda intactos os lustres e maçanetas de cristal, móveis de madeira entalhada e bela escadaria
de madeira que saindo do vestíbulo leva ao andar superior do principal corpo da casa. O casal de
portugueses arrendou o imóvel, mas os bens móveis, foram todos comprados por eles aos herdeiros do barão
de Piratininga. Depois da morte do professor Thiers, sua viúva d. Rosita doou ao Museu Imperial de
Petrópolis, um retrato a óleo do barão e o belo lustre de cristal que ornava o salão nobre do solar.
Para seu novo uso, o sobrado teve que sofrer várias modificações internas, sem no entanto perder sua
aparência externa. Tudo neste palacete encantava o menino Thiers (que passou aí sua infância e
adolescência, até ir para a faculdade no Rio de Janeiro). Só uma parte desta casa o impressionou
negativamente, foi o quarto com grades de ferro, que dava para a rua da Boa Morte e que serviu de prisão
dos escravos. Foi então o barão um escravocrata.
Na década de 30 seus herdeiros venderam o prédio à família Margarino Torres. No entanto o hotel continuou
a se administrado pela mãe de Thiers (tanto que seu filho mais velho nasceu num dos quartos da casa em
1933). No final da década de 30 a família Moreira deixa o antigo solar-hotel. Foi dos Margarino Torres que
em1942 o campista sr. Hilário de Carvalho compra o prédio. Encontra-o em péssimo estado, e se vê na
contingência de vender o que de valor ainda existia (lustres, porcelanas) para reconstruir o sobrado e
continuar com o mesmo uso.
Hoje em dia o Hotel Amazonas é gerenciado por uma filha do sr. Hilário, d. Aladir de Carvalho. O prédio
atualmente, encontra-se mal conservado, decadente. Servindo praticamente como pousada a caixeiros
viajantes em geral, nem café da manhã servindo. Foi o solar em sua época áurea, uma das casas mais
bonitas da cidade, talvez só rivalizando com o palacete do barão da Lagoa Dourada.
A rua Barão do Amazonas é uma das mais antigas de Campos e teve desde sua abertura os mais variados
nomes. Foi primeiramente conhecida por rua do Alecrim depois rua do Alagado do Osório e rua do padre
Paiva. Passou a se chamar rua Barão do Amazonas por deliberação da Câmara Municipal em 10 de janeiro
de 1867, com o fim da guerra do Paraguai. A rua foi praticamente em certa época o centro comercial de
Campos, com hotéis, casas comerciais, e residências particulares.
Com o crescimento da cidade, e o surgimento de ruas mais amplas, para onde foram se mudando o comércio,
a rua Barão do Amazonas foi gradativamente perdendo sua importância, no entanto sua memória histórica
será sempre lembrada.”“.
registro fotográfico:

Fachada posterior Dez-03 Fachada posterior Dez-03

Balcão na fachada principal. Dez-03

informações complementares:
”Até certa época da construção do palacete, João Caldas Vianna Filho ainda não era barão, pois este título
só lhe foi outorgado pelo imperador em 30 de outubro de 1872, e o de visconde em 19 de setembro de 1877.
Era homem empreendedor, humanitário e ambicioso. Entre seus títulos podemos citar: Comandante superior
da Guarda Nacional na cidade de Campos, comendador de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa de
Portugal, cavaleiro da Real Ordem de Santo Olavo de Noruega, provedor da Santa Casa de Misericórdia de
Campos, Fidalgo Cavaleiro e Moço Fidalgo com exercício na Casa Imperial.
Possuía ainda o comendador, brasão de armas, passado em 18 de junho de 1863 e registrado no Cartório da
Nobreza. Foi também presidente do Banco Predial do Rio de Janeiro. Possuía também a grande fazenda do
“Cachoeiro”.
Quando da grande epidemia de “cólera morbus” que assolou o município de Campos em 1867, o comendador
João Caldas foi incansável. Foram organizados, pelas figuras mais representativas da municipalidade, postos
de atendimento e comissões administrativas visando debelar a doença. O posto mais bem montado e que
mais serviços prestou à população foi justamente o organizado e mantido por João Caldas Vianna Filho. Em
1873 o já então Barão de Piratininga, foi nomeado presidente da comissão que executaria o recenseamento
de todo o município. Foi um trabalho perfeito e elogiadíssimo na corte e da exclusiva responsabilidade do
barão. Ficou registrado, que da comissão nomeada, o barão foi único que se prestou ao trabalho,
executando-o, inclusive com auxiliares pagos à sua custa. O barão pede então, uma condecoração pelos
serviços. Solicita ser elevado a visconde. Por ironia do destino, no entanto o barão só é elevado a visconde
em 1877 e pelos serviços prestados em relação à guerra contra o Paraguai.
O jornal Monitor Campista, de março de 1877, informa a vinda do barão de Piratininga, em agosto de 1876
para fixar residência no Rio de Janeiro, em Botafogo na rua São Clemente nº 155. Morreria pobre na Santa
Casa de Misericórdia no Rio de Janeiro, existindo uma versão de que teria se suicidado.
Um fato que ainda não foi possível comprovar a veracidade é de que, quando da 4ª visita de D. Pedro II a
Campos, que ocorreu em 1883, o então já visconde de Piratininga teria oferecido aos imperadores, no seu
solar, uma grande festa. O visconde, é certo, veio para o Rio de Janeiro definitivamente e desencantado com
a cidade de Campos, sendo improvável seu retorno anos depois, para recepcionar o imperador.”

fontes:

x Inepac, Inventário de Bens Imóveis – 06/1985


x Moreira, Thiers Martins. O menino e o Palacete. 1968.
x Lamego, Alberto. Terra Goitacá. !947.
x Vasconcelos, Barão Smith de. Archivo Nobiliarchico Brasileiro. Lausanne, 1968.
x Rheigantz, carlos. Titulares do Império. RJ 1960.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Solar dos Airizes CPG-C A-007
localização: município:
Est. Campos-São João da Barra, Martim Lage. Campos dos Goitacazes

época de construção:
Início do séc. XIX.
estado de conservação/grau de preservação:
arruinado/preservado Integralmente
uso original/atual:
Residencial/Abandonado
categoria:
Arquitetura Civil
proteção existente / proposta:
tombado pelo IPHAN em 19/02/40, proc. nº177,
insc.nº 276 livro belas artes, fl. 47
propriedade:
Dr. Nelson Lamego
LAF, IAA, esc.1:25.000. 1981

Solar de Airizes. Dez. 2003

situação e ambiência:

Localiza-se na margem direita do rio Paraíba do Sul, a cerca de 6 Km da cidade, na estrada Campos - São
João da Barra. Em frente, a rodovia corre paralela ao leito da antiga estrada de ferro e mais adiante o rio. nas
proximidades temos a localidade de Martim Lage, pequeno núcleo urbano desenvolvido ao redor da destilaria
de mesmo nome e pouco mais adiante a Usina Barcelos, esta última já em terras sanjoanenses.

levantado: Luiz Moras data: /11/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Típica edificação assobradada das fazendas de Campos no século XIX. A parte da ala oeste foi demolida,
assim como o antigo engenho.
“Tem planta em U. O corpo principal tem telhado de quatro águas com acabamento em cimalha. A ala
esquerda deve datar do início do século XIX (construção mista de pau à pique e alvenaria de tijolo) e
difere do restante do imóvel, que é de meados do século. Isso pode ser constatado na foto que mostra
essa ala com telhado mais baixo e janelas menores que os respectivos elementos do corpo principal e na
foto que mostra ter essa ala telhado de duas águas, enquanto o da ala direita (que se vê à direita da foto,
feita dos fundos do imóvel) é de meia água”.
Segundo Lúcio Costa, a edificação foi “construída em esteios de madeira de lei e tijolos, madeiramento de
peroba e pau-brasil. A maior parte das esquadrias primitivas foi substituída nas fachadas principais, por
outras, com caixilho de vidraça e venezianas”.
A fachada principal, com 45m, apresenta distribuídas simetricamente, três grandes portas no térreo, a cada
uma delas se sobrepondo uma grande janela em arco pleno, com raios de madeira e pequena sacada
gradeada. Isso quebra a harmonia do conjunto, já comprometida pela diversidade das alas laterais, pois as
demais aberturas são de vergas retas. Algumas janelas do pavimento térreo estão providas de grades finas
que aparentam poucas décadas de idade.

dados históricos:

“Antes da construção da casa da Fazenda dos Airizes, havia no local a morada do Capitão Paulo Francisco da
Costa Viana. O solar foi construído para a moradia do comendador Cláudio do Couto e Souza, inspirou o
escritor Bernardo Guimarães na criação do romance “A Escrava Isaura.” Em seu interior existia a biblioteca e
o arquivo de Alberto Lamego, que foram adquiridos pelo governo do Estado de São Paulo para o acervo de
sua universidade. A importante pinacoteca, de propriedade da família, foi vendida para o Museu Antônio
Parreiras, em Niterói”.

registro fotográfico:

Vista da entrada principal, Dez/03 Fachada, vista parcial. Dez/03

Vista da fachada lateral, Dez/03


Solar do Airizes, Arquivo INEPAC/03
Airizes, Dez/03
Foto: Hess, s/data Acervo IPHAM, Arquivo Noronha Santos

Vista parcial da fachada principal, Dez/03 Vista dos fundos, Dez/03

Ala direita em reforma, acervo INEPAC. Solar do Airizes. Acervo INEPAC.

informações complementares:

fontes:

x IPHAN – GUIA DE BENS TOMBADOS BRASIL


x Pardal Anna Luiza Torres de C. Relatório de Campo de 11/1978.
x Costa, Lúcio. Relatório, IPHAN, 29/03/1940.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Capela de Nª Sª do Rosário do Antigo Engenho do Visconde CPG-C A-008
localização: município:
Rua Antônio Corrêa, s/nº, Donana. Acesso pela RJ-216 Campos dos G o i t a c a z e s

época de construção:
Séc. XVIII
estado de conservação/grau de preservação:
bom/preservado Integralmente
uso original/atual:
Religioso/Religioso
categoria:
Religiosa
proteção existente / proposta:
Tombado pelo iphan em 16/04/42, proc. Nº174,
insc.nº 258, l. Belas artes, fl.56
propriedade:

LAF, IAA, esc.1:25.000 - 1981

Capela de N.S. do Rosário, Dez - 03

situação e ambiência:
Situa-se na rua Antônio Corrêa, a duas quadras da Estrada do Açúcar, no parque Visconde/Donana.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção de característica barroca, simples tanto interna quanto externamente. Destaca-se por seu
equilíbrio de massas e pela elegância e leveza de sua fachada, desprovida de torre sineira, com
frontão bem recortado, em cujo centro há a coroa imperial, coruchéus trabalhados. A porta principal é
almofadada e moldurada por quadro de pedra. Internamente, apresenta piso de pedra e forro de
madeira.

dados históricos:

A capela pertenceu à Fazenda do Visconde de Asseca, donatário da Capitania de Paraíba do Sul. O


antigo prédio da Fazenda do Visconde foi destruído. Para substituí-lo foi construído no local um solar
cuja fachada tinha 22 janelas. A moradia parecia estar conjugada ao engenho, mas este prédio
também desapareceu. A capela foi tombada pelo IPHAN em 1942.

registro fotográfico:

Fachada principal. Dez-2003 Interior da Capela, entrada e coro. Dez-2003

Inetrior da Capela, vista do Altar-Mor. Dez-03. Lateral da capela em reforma, Dez-2003.


Vista externa. Dez-03 Lateral direita. Dez-03

Lateral esquerda e fundos . Dez-03

Informações complementares:

O nome Donana é uma referência a Dona Ana Gregória de Gusmão Miranda Pinto, senhora de engenho do
“Visconde”. Fotos antigas do acervo IPHAN/DID/Arquivo Noronha Santos nos indicam a grandiosidade do
Engenho do Visconde.
Quando da nossa visita em dezembro de 2003 a Capela estava sendo restaurada. As obras foram contratadas
pela Prefeitura de Campos à firma Ópera Prima.

Foto Hess –1941, acervo IPHAN/DID/Arquivo Noronha Foto Hess –1941, acervo IPHAN/DID/Arquivo Noronha
Santos Santos

fontes:

x IPHAN – GUIA DE BENS TOMBADOS BRASIL


x Pardal, Anna Luiza Torres de C. Relatório de Campo. 11/1978.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Casa e Capela do Engenho do Colégio CPG-CA-009
localização: município:
Est. de Tocos - Goitacazes Campos dos Goitacazes

época de construção:
Final do Séc. XVII
estado de conservação/grau de preservação:
Bom, Preservado parcialmente
uso original/atual:
Religioso / Arquivo Municipal
categoria:
Arquitetura Religiosa
proteção existente / proposta:
Tombado pelo IPHAN em 24/07/46Insc. 243, fls
41 Livro de Tombo nº 2
propriedade:
Próprio Estadual cedido ao Município
LAF, IAA, esc. 1:25.000

Solar do Colégio / Arquivo Municipal. Dez-2003

situação e ambiência:

Situa-se a 8 Km de Campos na Estrada de Tocos, cujo acesso é feito pela Estrada do Açúcar, RJ-216, na
altura de Goitacazes. O solar e capela da fazenda do Colégio que hoje abriga o Arquivo Municipal, se
destaca na paisagem rural da baixada campista pela sua magnitude.

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção de meados do século XVII, cuja planta segue o partido adotado nos colégios jesuítas, com a
formação em quatro alas e a criação de um claustro que se assemelha a um pátio interno. Uma das alas é
ocupada pela igreja, de porte apreciável.
As paredes são de alvenaria de tijolo, com espessura de 70cm. Os vãos de abertura tem moldura de pedra
no térreo e madeira no 2º piso. O antigo pátio ladrilhado hoje ostenta um jardim.
Na fachada principal destaca-se da sobriedade do conjunto a elegante capela com sobrevergas e porta
almofadada. A torre do campanário tem a altura do frontão ondulado. A medalha que aparece no frontão
indica as datas de antigas reformas em 1803 e 1934. A fachada da direita, com cerca de 40 m, possui 12
janelas na altura do segundo piso. A finalização do telhado é em beira-seveira.

dados históricos:

O “Solar do Colégio” foi construído em 1658 pelos jesuítas. Os religiosos receberam estas terras por
doação como sesmaria do donatário Salvador Correia de Sá e Benevides, então governador do Rio de
Janeiro. Fundaram o aldeamento para catequese de índios e matinham ali um curral, engenho de açúcar e
lavoura de subsistência. A fazenda dos jesuítas era no final do século XVII um dos quatro grandes
latifúndios da região.
Alberto Lamego observa que o “Solar do Colégio” teve notável importância, quer quanto à missão
civilizadora dos padres em relação aos índios, quer pela influência dos mesmos nos destinos da capitania do
Parayba do Sul. Muitos foram os sucessos históricos desenrolados em torno desse Solar”. Em outubro de
1730 o solar foi palco de pomposas festividades hospitaleiras, quando da vinda do ouvidor geral para
averiguar as denúncias do povo contra a tirania dos Asseca.
Conta-se que na capela sob o altar-mor, encontra-se enterrada Benta Pereira a grande heroína campista,
que aos 73 anos liderou o levante armado contra os Asseca.
Com a expulsão dos Jesuítas por Pombal em 1759, seus bens foram leiloados e o Colégio foi arrematado
pelo Coronel de Milícia Joaquim Vicente dos Reis.
Destacam-se ainda como fatos históricos a visita em 14 de junho de 1875, do Imperador D. Pedro II,
acompanhado de grande comitiva.
Alberto Lamego em visita à região em 1937 descreve com detalhes o interior da capela onde ressalta a
beleza da talha coberta em ouro do altar-mor, e a delicadeza dos trabalhos dos outros altares,
especialmente o de São Miguel ornado com anjos de características ameríndias.
O prédio foi tombado pelo ÍPHAN em 1946 e esteve muito mal cuidado. Em 1984 o imóvel foi
desapropriado pelo Estado. Fizeram estudos para a instalação de uma escola de cinema ligada a UENF,
mas não houve prosseguimento. Hoje o imóvel está cedido ao município que reformou o prédio para a
instalação do Arquivo Municipal. A capela foi transformada em sala de exposições, e no lugar dos
antigos altares mostram suas fotos e fragmentos.
registro fotográfico:

Fachada principal da capela. Dez - 03 Interior da capela. Dez - 03

Interior da capela Dez – 03. Capela, vestígios do altar mor. Dez – 03.

Novo jardim no pátio interno. Dez.- 03 Foto Dez-03


Corredores do 2º piso. Dez-03 Corredores do pavimento térreo Dez-03

Vista aérea do solar do Colégio, acervo INEPAC

Vista Frontal. Dez-03


Vista posterior do solar do Colégio Dez-03 Vestígios do Altar lateral –. Dez.- 03

informações complementares:

Segundo descrição de Alberto Lamego "A Igreja foi, notadamente, o centro das atenções dos construtores e artistas. Os
retábulos que compunham seu interior, da riquíssima talha do altar-mor, aos altares laterais, demonstram a sensibilidade
desses antigos mestres, com certeza associada à pratica da catequese, pelo que se podia ver na talha do altar de São
Miguel, em que anjos católicos de pele morena e olhos rasgados - evidenciam a agudíssima psicologia do jesuíta”.
“Na flecha da torre da capela destaca-se ainda intacto o I.H.S. da Ordem dos Jesuítas, recortado na bandeirola em metal.
A talha do altar-mor é a peça mais valiosa, toda coberta em ouro velho. As minúsculas decorativas do barroco distribuem-
se com equilíbrio. Ornatos do lajeado ao teto em perfeita unidade técnica. O sacrário, com o cordeiro-símbolo em repouso
na tampa e o ouro vivo dês espelhos nas pilastras, possui requintado acabamento artístico. Entre as pilastras laterais
encontram-se entalhadas quatro cabeças de anjo. A capela sofreu reformas também em 1803 e 1934”.
Em 1984, ano em que imóvel foi desapropriado, técnicos do INEPAC visitaram o prédio e constataram o péssimo
estado de conservação, mas ainda lá se encontrava “um altar-mor e um altar lateral (lado direito),ambos de madeira
trabalhada, estando ambos despidos de qualquer imagem ou quaisquer outras peças que geralmente compõe um
altar. Do lado esquerdo, em frente ao altar lateral existe um púlpito suspenso de madeira. Entre o púlpito, o altar
lateral e o altar-mor existem marcas da existência anterior de dois altares, um de cada lado. Ao lado do altar lateral
existente, está colocada na parede uma placa de metal com dizeres de que ali jaz enterrada a heroína Campista
Benta Pereira. Nesta Capela haviam ainda 11 bancos de madeira em mau estado, uma pia batismal, dois depósitos de
água benta aderidos às colunas de entrada, dez quadros da Via-Sacra, quatro quadros sendo um de santo” .

fontes:
x *1 - Arquivo IPHAN / Pró-memória e Guia de Bens Tombados Brasil

x *2 - A.C. da Silva Telles - Atlas dos Monumentos Históricos e Artísticos do Brasil

x *3 - INEPAC (Deptº de Pesquisa e Documentação) pasta 8 e Projetos de Campos:


- Ficha sumária do Inventário de Bens Imóveis de 03/09/1984
- Reportagens da Folha da Manhã de Campos sobre a recuperação do Solar.
- Projetos / Propostas para recuperação do conjunto pelas UENF - Escola de Cinema, e pela Preserv,
com anexos fotográficos e gráficos.
- Cópia do Auto de Imissão de Posse de 10/07/84.
- Relatório de viagem elaborado pelo INEPAC em 10/84,(36 pág.).
- Levantamento de bens móveis do Solar - INEPAC, Div. Patrimônio 26/08/77.
- Fotos diversas / Arquivo iconográfico.

x *4 – INEPAC Relatório de Anna Luiza Torres de C. Pardal


Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Asilo NªSª do Carmo/ Casa do Engº Santo Antônio/Solar do
CPG-CA-010
Barão de Carapebus/Casa da Fazenda Grande do Beco.
localização: município:
Av. Vinte e Quatro de Outubro, 143 Campos dos Goitacazes

época de construção:
Início do Séc. XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Ruim/Preservado Parcialmente
uso original/atual:
Residencial/ Desocupado
categoria:
Arquitetura Civil
proteção existente / proposta:
Tombado pelo IPHAN em 24/11/46. Processo
nº176-T,Insc. 242, do Livro de Tombo nº 2
propriedade:
Particular
LAF. IAA, esc.1:25.000. 1981

Asilo do Carmo.Dez -2003

situação e ambiência:
Situa-se na Av. Tarcísio Miranda, a cerca de 3Km da sede municipal. Um amplo terreno separa o prédio da via de acesso onde uma alameda
de palmeiras imperiais dá destaque a entrada. No terreno foram construídos anexos para abrigar o asilo geriátrico que atende atual mente a
90 idosos. Na área urbana de entorno encontramos uso comercial e industrial e as construções em nada se assemelham a esta. A antiga
estrada de ferro que passava em frente ao terreno foi transformada em ciclovia.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

“ T í p i c a c o n s t r u ç ã o s o l a r e n g a da fase áurea do ciclo da cultura do açúcar, no século XIX. A p r e s e n t a p l a n t a r e t a n g u l a r ,


com pátio interno, e porão alto. A entrada faz-se por um lance de escadarias que dá para ampla varanda,
com grades de ferro artisticamente trabalhadas. Sua fachada, com 15 aberturas, tem cerca de 35m.
Internamente o acabamento é primoroso, com tetos forrados em madeira e piso de madeira com 60cm de
largura Um dos quartos tem paredes forradas de jacarandá.”(1)

dados históricos:

A casa da fazenda Grande do Beco, também denominada fazenda do engenho Santo Antônio, pertenceu a
Joaquim Pinto Neto dos Reis, Barão de Carapebus. Sua construção data do início do século XIX. Em seus
salões realizou-se, em 4 de novembro de 1846, um baile em homenagem ao Imperador D. Pedro II, com a
presença dos mais destacados membros da sociedade da época.
Com as novas tecnologias e engenho deu lugar em 1895 a Usina Santo Antônio, que em 1906 foi arrendada à
Firma Brandão & Comp. Os donos da usina doaram o solar para a instalação de um Asilo em 1937.
O prédio foi tombado pelo IPHAN em 1946.

registro fotográfico:

Patio interno. Dez - 03 1 Anexos construídos, Dez-03

Capela, dez-03 Capela construída no porão, Dez-03


Detalhe do teto forrado em jacarandá. Dez-03

Corredores, Dez-03

O solar em Dez-03

Foto IPHAN –DID-Arquivo Noronha Santos,


informações complementares:

Atualmente o prédio está interditado por determinação da defesa c i vil. Uma infestaçã o de
c up in s no ma d ei r a m e n to do t el h a do es tá po n do e m r is c o a i nt e g r id a d e da e d if i c a ç ã o .
O as il o es t a fu nc io nan do a p enas nos an ex os co nst ru ído s jun to ao prédio to mbado. Es t es
anexos mu ito mal projetados foram construídos muito próximos da casa.
Uma placa na entrada do terre no indic a a execução de obra s de restauração pela prefeitura
mas segundo informações no local não estavam sendo realizadas.

C on t a t o: S r. J o el R i b e ir o S i qu e i ra . Tel 2 2 - 2 7 2 2-08 0 8, 2 7 2 2 - 2 7 3 1 , 2 7 2 2 - 0 7 7 9 .

fontes:

x IPHAN – GUIA DE BENS TOMBADOS BRASIL

x IN EPAC .- Rela tó rio de An na L uiz a Torres de C. Par da l, 11/197 8 .

ƒ Arq uivo Ico nogr á fic o

x M IN T ER / Pr e fe i tu r a M u n ic ipa l d e C amp o s – P e r fi l d a c i d a d e d e C a m p o s .
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Solar da Baronesa de Muriaé CPG-CA-011
localização: município:
Campos dos Goitacazes
Estrada Campos Itaperuna

época de construção:
Segundo 4º do séc. XIX (1844)
estado de conservação/grau de preservação:
ruim, preservado integralmente
uso original/atual:
Residencial/desocupada

categoria:
Arquitetura Civil
proteção existente / proposta:
tombado pelo IPHAN em 19/02/40
insc. 258, fls.47 do Livro de Belas Artes
propriedade:
Academia Brasileira de Letras
LAF, IAA, Esc.1:25.000

Solar da Baronesa, fachada principal Dez-03

situação e ambiência:
A casa grande construída à margem esquerda do rio Muriaé, em local incomparável pelas suas
condições topográficas, tem acesso pela estrada que liga Campos a Itaperuna. Está inserida na
áraea rural.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

“O prédio foi construído à margem esquerda do rio Muriaé, para o qual abre sua fachada posterior, com dois
pavimentos. Permite desta forma acesso pelo rio e pela estrada. O pavimento térreo abriga o serviço e ocupa
a mesma área de projeção de todo o prédio, mas vai diminuindo sua altura com patamares gradativos,
acompanhando a inclinação geral do terreno - até apresentar-se como um porão de 1,50m na fachada da
frente que só tem um pavimento, com cerca de 30m de extensão e pequena escada de granito que dá acesso a
u m a v a r a n d a c e r c a d a d e g r a d e s d e f e r r o . A p l a n t a é r e t a n g u l a r , com arcadas que se abrem para o p á t i o i n t e r n o d e
8x8m, com piso de pedra. No pavimento superior esse pátio é rodeado por corredores envidraçados que, nas
duas alas laterais, abrem para quartos de alcova e, estes, para quartos externos. Ao todo são 24 quartos. A
fachada lateral direita, com cerca de 25m de extensão tem escada protegida por gradil de ferro. Internamente
ressaltam o teto de gamela do salão dos fundos. e a capela dedicada a São Francisco, originalmente revestida
com folhas de ouro aplicadas no teto de madeira. com balcão de grades no primeiro andar, de onde a família
assistia aos ofícios religiosos, seguidos pelos serviçais no térreo". *(2)
A construção é em alvenaria de tijolo e o único elemento externo decorativo é a cimalha de massa, além das
grades, nas escadarias e nas janelas superiores da fachada posterior. A exemplo de diversos prédios da
época, foi utilizado na construção óleo de baleia em mistura com argamassa. Esta liga permitiu que as
paredes se mantivessem sólidas e com aparência original durante todos esses anos.

dados históricos:

Construída em 1844 foi a sede da Fazenda do Barão de Muriaé, que ali tinha importante fabricação de açúcar
e aguardente Teve seus dias de fausto, quando ao seu redor, cresceram e se multiplicaram os engenhos de
açúcar. Segundo os cronistas da época, ali ficou hospedado o Imperador D. Pedro II, em 1847, durante sua
visita a Campos. Em seus amplos salões dançava a aristocracia rural, em dias de saraus de gala.
Propriedade dos Barões de Muriaé – o fazendeiro Manuel Pinto Neto da Cruz e Dona Raquel Francisca de
Castro Netto da Cruz – que receberam o titulo no ano de 1846. Em 1879, já viúva e com noventa anos, a
baronesa foi elevada ao titulo de viscondessa. Com o passar do tempo o solar, já em ruínas, fez parte do
acervo rural da Usina Sapucaia, do Senador João Cleofas, uma das 18 empresas agroindustriais da região.
Abandonado, passou a servir de abrigo aos mendigos da região. Em um dos salões, o mais bem conservado,
funcionou uma escola primária até que o prédio foi doado à Academia Brasileira de Letras. Em janeiro de
1975, a ABL recebeu o solar e o terreno que o circunda e iniciou o projeto de restauração para posterior
instalação da sede do Instituto Internacional de Cultura”. *(1)
registro fotográfico:

Fachada lateral. Dez - 2003


Fachada para o Rio Muriaé. Dez.-2003

Frente do solar.
(Imagem escaneada do livro Engenhos do Brasil-Foto
Interior da capela. Pedro Osvaldo Cruz)
(Imagem escaneada do livro Engenhos do Brasil-Foto Pedro
Osvaldo Cruz)

Interior do solar.
(Imagem escaneada do livro Engenhos do Brasil-Foto Pedro Osvaldo Cruz)
informações complementares:

A ABL iniciou a construção de um novo prédio dentro do terreno à esquerda do prédio tombado. Em visita ao
local em dezembro de 2003, encontramos o solar fechado e sem manutenção. Do mesmo modo as construções
iniciadas também estão paralisadas e se deteriorando..

x Folha da Manhã 12/11


Orávio de Campos
Orávio de Campos

Descaso — No detalhe nota-se o


atual estado em que se encontra o
nobre prédio que chegou a abrigar o
imperador Dom Pedro II e a princesa
Isabel

“O famoso Solar da Baronesa, nobre referência à mulher do barão de Muriaé, até o final do século 19 considerado
uma das mais luxuosas moradias da região canavieira de Campos dos Goytacazes, o que demonstrava o grande
poder político e econômico de seus proprietários, hoje é um patrimônio histórico relegado à sua própria sorte.

Situado em frente à antiga estrada líquida, uma característica dos tempos da navegação fluvial, o majestoso e
imenso prédio — que abrigou, por duas vezes, o imperador Pedro II e sua corte, isso para não falar na Princesa
Isabel e seu marido, o conde D’Eu —, não tem ninguém disposto a parar com a ação irreverente dos cupins em
sua sanha destrutiva.

História — No início dos anos 70, o então senador João Cleófas, proprietário da Usina Sapucaia, doou o solar e a
área do entorno à Academia Brasileira de Letras (ABL), cujo presidente à época, o escritor Austregésilo de
Athayde, determinou a recuperação e construção de um anexo no qual instalaria uma biblioteca internacional de
livros da língua portuguesa.

Para as obras de restauração, o imortal, falecido em 14 de setembro de 1993, contou com a contribuição da
professora Aparecida Balbi, por indicação da secretária estadual de Educação, Myrthes Wenzel. “Fui cedida pelo
Estado, sem ganhar nada além de meu salário do Estado, para administrar as obras do solar, que ficaram prontas
em 1978”, conta.

Ela considera que todos os projetos para o sítio histórico da baronesa foram esterroados com o falecimento de
Athayde. “Até a manutenção necessária deixou de ser feita, abrindo novas perspectivas para a destruição. Hoje há
um grande jogo de empurra para saber quem é dono do patrimônio, e, enquanto não aparece um responsável, a
história vai sendo execrada”, relata.

Durante cerca de cinco anos, o solar reformado serviu à comunidade e recebeu visitantes ilustres, como a
escritora Rachel de Queirós (“Beata Maria do Egito”) e o poeta João Cabril de Melo Neto (“Morte Vida Severina”).
Foi cenário para locação de filmes e programas de televisão, recebeu caravanas de estudantes e abrigou
inúmeras danças africanas em suas senzalas.”

fontes:

x *1 - IPHAN – GUIA DE BENS TOMBADOS BRASIL

x *2 – INEPAC Relatório de Anna Luiza Torres de C. Pardal de 11/1978.


Inepac
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Asilo da Lapa / Igreja de Nossa Senhora da Lapa CPG-CA-012
localização: município:
Av. 15 de Novembro - Margens Rio Pararaíba do Sul - Lapa Campos dos Goitacazes

época de construção:
Metade do Séc. XVIII (1750)
estado de conservação/grau de preservação:
Bom/Preservado Integralmente
uso original/atual:
Igreja e Seminário/ Igreja e Seminário
categoria:
Religiosa
proteção existente / proposta:
Tombamento em Estudo pelo Iphan
propriedade:
Santa Casa de Misericórdia
LAF. IAA,esc.1:25.000

Asilo da Lapa, Dez/03 1

situação e ambiência:

O Asilo da Lapa, como é conhecido hoje o conjunto formado pela Igreja e Seminário da Lapa, se destaca na paisagem da cidade. Situado às
margens do Paraíba do Sul no trecho em que o rio faz uma grande curva. Desta forma tem o previlégio de ser notado de ambas as margens
do rio e de propiciar de suas janelas uma das vistas mais bonitas do rio e da cidade.

levantado: Luiz Moras data: /11/03 revisado: Iracema franco data: /12/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

O conjunto é formado pela Igreja e prédio acoplado de 2 andares onde funcionam o asilo, que atende 75
crianças em situação de risco e o Instituto Profissional Nossa Senhora da Lapa que oferece cursos
profissionalizantes, além de um museu
Sua fachada barroca é simples e bela. “Tem aberturas com vergas curvas, pesada cimalha de argamassa, e a
porta principal, almofadada, é encimada por notável cartela com folhagens, coroa imperial e dois anjos de
delicioso estilo naif”. A planta é retangular, com pátio interno.
O interior da igreja é pobre, mas a estrutura do edifício mostra-se digna de conservação, sobretudo pela
posição que ocupa na topografia urbana, tornando-a um elemento decorativo essencial da paisagem campista.

dados históricos:

A construção da igreja foi iniciada em 1747 igreja e concluída em 1750. O seminário demorou mais cinco anos
ficando pronto em 1755.

A igreja tinha duas torres e assim é representada nas gravuras antigas. Em 25 de março de 1863, uma faísca
elétrica, fundiu-lhe a cruz de uma das torres, fazendo sérias avarias na igreja

Em 1782, serviu de quartel a tropa que veio de Victória, a qual foi depois substituída por uma companhia de
artilharia montada, creada em Campos, então Villa de São Salvador. Muitos anos depois serviu ainda o
seminário de quartel ao destacamento de milicianos e para esse fim novas obras foram feitas no seminário.
Em 1850 foi designado para servir de lyceu provincial, que seria transferido da Igreja do Terço. Em 23 de
julho de 1864, recebia as asyladas expostas da santa Casa de Misericórdia, passando a designar-se o prédio
Asylo da Lapa.

registro fotográfico:

Interior da Capela. Dez-2003


Interior da Capela. Dez-2003

Interior da Capela. Dez-2003

Asilo da Lapa. Dez-2003


Porta da Capela. Dez-2003 Sala de aula. Dez.- 2003

Pátio interno. Dez. -2003 Pátio interno. Dez. -2003

informações complementares:

fontes:
x *1 - Relatório de Anna Luiza Torres de C. Pardal
x Ficha cadastral do INEPAC
Inepac
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Mosteiro de São Bento CPG-CA-013
localização: município:
Est. Campos-Farol de São Tomé – Mussurepe Campos dos Goitacazes

época de construção:
Fins do Século XVIII (1690)
estado de conservação/grau de preservação:
Satisfatório
uso original/atual:
Religioso
categoria:
Arquitetura Religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Beneditinos

Mosteiro de São Bento . Nov..2003

situação e ambiência:
Situa-se em frente a uma praça no distrito de Mussurepe, área rural, próximo à estrada que liga Campos ao
Farol de São Tomé, estrada do Açúcar, a 31km do centro da cidade. A praça é desprovida de mobiliárioou
jardins, com arborização periférica funcionando com um grande espaço aberto.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
Construção religiosa de ar sóbrio e imponente. Compõe-se de um único prédio com capela e convento. Ao
lado esquerdo do imóvel situa-se o cemitério, arborizado. Sua fachada principal tem aberturas de vergas
arqueadas, portas de madeira almofadada e duas cimalhas de argamassa que marcam os dois pavimentos.
O frontão da capela é alto e levemente ondulado com óculo. Tem uma única torre sineira de seção
quadrada com quinas chanfradas e altura equivalente a 4 andares.
Numa das fachada laterais possui contrafortes cuja visão pela frente fica encoberta pela torre sineira.
dados históricos:
O mosteiro de São Bento é um dos mais antigos templos campistas.Foi fundado em fins do século XVII por
Frei Bernardo de Montserrat,
Os beneditinos chegaram a Campos para tomar posse do quinhão de terras que haviam recebido da coroa
pelas mãos de Salvador Correia de Sá e Benevides. Levantaram curral e engenhos de açúcar. Com o passar
dos anos expandiram seus limites territoriais através de compra ou legado e ao início do século XVIII eram
grandes latifundiários. Depois, por divergências entre as ordens religiosas e o império aqueles se viram
forçados a repartir e vender pelo menos parte de suas terras. Até hoje são encontrados naquela região,
marcos de pedra com a inscrição da ordem OSB, que eram utilizados nas demarcações das terras.

registro fotográfico:

Fachada posterior. Nov. 2003

Fachada principal. Nov. 2003

Cemitério. Nov. 2003

Fachada lateral. Nov. 2003

Fachada lateral. Nov. 2003


informações complementares:

“O retábulo de talha no altar-mor foi acrescentado entre 1739. No coro se pôs 1 órgão e se ergueu a torre dos sinos. Mas só em 1743
importaram de Lisboa o material para douração do retábulo. Por volta de 1800, foi incrustado na parede da sacristia um lavatório de
mármore. Esse mesmo lavatório foi retirado do local em 1985 e levado para o Mosteiro do Rio de Janeiro, mas com as reformas iniciadas em
1993, a pia foi trazida de volta e ainda se encontra desmontada.
Só em 1854 é que foi concluída a torre da igreja com seus ornatos e um catavento de cobre. Uma cruz de madeira foi colocada no
frontespício.
As imagens:
Entre 1726 e 1731 a imagem do padroeira de N. S. Do Rosário ganhou formosa coroa de prata.
Em 1738, mandaram vir uma imagem de cedro de No.S. do Rosário estofada de ouro e outra de São Bento igualmente estofada de ouro e a
este ultimo foi acrescentado um báculo de prata.
De Lisboa veio mais uma imagem de N.S.do Rosário, em 1787 que foi adornada de brincos, afogador, braceletes, todos cravados de
esmeraldas e diamantes.
O prédio:
Entre 1657 e 1660 fizeram erguer casa de sobrado, em madeira de lei coberta do telha, com uma varanda • Na parte superior estavam
localizadas 3 celas e na inferior mais 3 celas para despejos o refeitório. Entre 1736 o 1739, foram feitas varandas cobertas de telhas, de um
e outro lado da igreja para proteger as paredes rio tijolos do adobe cru desta. Em meados do século XIX colocou-se barroteamento no soalho
do salão, contíguo ao coro, caixilho nas janelas, forrou-se o dormitório da frente e ladrilhou-se o de baixo. Neste andar térreo, se localizavam
a cozinha e o engenho de farinha de mandioca.
O Claustro:
Sua construção iniciada em 1661, só foi concluída em 1731.
O claustro tem forma quadrada e fica entre a igreja e os edifícios do monastério, este construído de tijolos de adobe e cal, com paredes muito
grossas.
Sofreu uma primeira grande reforma na primeira metade do século XIX e outra se faz em nossos dias.
Impressões dos Viajantes
Em 1783 a Fazenda de São Bento já contava com dois engenhos de açúcar, 40 currais de gado vacum e lotes de bestas, muares e
cavalares.
Por volta de 1615, o príncipe Maximiliano, descreve que se viam grandes rebanhos de gado, ao se aproximarem da Abadia de são Bento,
cujo edifício é vasto com uma bonita igreja, dois pátios e um pequeno jardim interno, / com canteiros cercados de pedras e plantados de
balsaminas, tuberosas e outras. Em um dos pátios se erguem altos coqueiros. No convento trabalham 50 escravos e suas choças formam
três lados de um pátio gramado com um pedestal e um cruzeiro no centro deste largo.
As casas, nesta época, já eram de tijolos, cobertas com telhas e com pequenas janelas.
Havia ainda um grande engenho de açúcar ao lado e muitas benfeitorias próximas.
O príncipe Maximiliano de Weid-Neuwred e seus acompanhantes foram acolhidos nas frias e compridas galerias do convento, onde se
dispunham os quartos e de suas largas janelas, ainda sem vidraças, se contemplava a bela paisagem da extensa planície, limitada por matas
e capoeiras.
Auguste de Saint-Hilaire que por aqui esteve por volta de 1833, descreveu a fazenda de são Bento com “um ar de grandeza que ainda não
tinha observado em parte alguma”.
Segundo relatos de visitas anteriores à região, em 1972 um incêndio destruiu o interior da capela que foi reconstruída sem obedecer ao estilo
primitivo. Quando visitamos o mosteiro, o prédio todo estava fechado e embora insistíssemos ninguém nos atendeu. No entanto, pelo menos
na aparência externa e apesar dos anos a edificação continua em bom estado.”(1)

fontes:
x INEPAC*1 - Relatório de Anna Luiza Torres de C. Pardal
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja de Nossa Senhora do Carmo CPG-CA-014
localização: município:
Rua 13 de Maio, nº 44 Campos dos Goitacazes

época de construção:

Fins do Século XVIII (1797)


estado de conservação/grau de preservação:
satisfatório
uso original/atual:
Religioso
categoria:
Arquitetura religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
a
Ordem 3 de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
LAF. IAA, esc.1:5.000 - 1981

Igreja do Carmo. Dez.- 2003


situação e ambiência:

Situa-se na Rua 13 de maio, no centro da cidade. Não possui afastamento frontal e os afastamentos
laterais são pequenos, cerca de 1,5m. Como a caixa de rua é estreita e existem prédios em ambos os
l a d o s , u m d e l e s d e v á r i o s a n d a r e s , a i g r e j a se encontra um pouco “confinada”.

levantado: Luiz Moras data: / 12 / 03 revisado: Iracema Franco data: / 01 / 04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção em estilo barroco, com frontão ondulado e uma única torre sineira. . Sua bela fachada, com pesados
coruchéus, apresenta baixos relevos com cabeças de índios e rosáceas. Só o quadro da porta é de pedra, os
das janelas são de madeira. Nessas, as folhas superiores das guilhotinas têm interessantes desenhos radiais,
repetidos no prédio anexo, conventual, onde comparece um beiral em beira-seveira, e que está, infelizmente,
ocupado no térreo por lojas de comércio e marquises. O prédio se estende aos fundos em dois pavimentos,
onde estão localizadas as acomodações dos religiosos, os serviços, o refeitório, a biblioteca e um pequeno
auditório. Esta é uma das igrejas mais interessantes de Campos, principalmente por seu interior com muito boa
talha e dourados discretos. O coro é sustentado por arco abatido e possui um belo guarda-corpo de madeira
rendilhada. O teto da nave foi enriquecido com 24 telas a óleo do artista espanhol Ubeda Marin, apresentando
cenas bíblicas. Na capela mor colunas torsas ladeiam o altar. Infelizmente o forro apresenta pintura posterior,
imitando tecido em alguns pontos, com desenhos geométricos que prosseguem formando uma barra superior nas
paredes na nave. Possui ainda uma capela lateral mais simples com teto baixo, mas de rara beleza.Suas duas
pias de água benta são as conchas, com 80cm de comprimento, de um enorme molusco oriundo do Oriente.

dados históricos:

A Igreja do Carmo foi erguida em 1752, pela ordem terceira do Monte Carmelo. Segundo relatos de visitas
anteriores à região, em 1972 um incêndio destruiu o interior da capela que foi reconstruída sem obedecer ao
estilo primitivo. Quando visitamos o mosteiro, o prédio todo estava fechado e embora insistíssemos ninguém
nos atendeu. No entanto, pelo menos na aparência externa e apesar dos anos a edificação continua em bom
estado.

registro fotográfico:

Igreja do Carmo, interior. Dez.- 2003 Igreja do Carmo, capela lateral. Dez.- 2003

Igreja do Carmo. entrada lateral. Dez.- 2003


Igreja do Carmo, entrada principal. Dez.-
2003
Igreja do Carmo, acesso ao 2ºpavimento. Igreja do Carmo, coro. Dez.- 2003
Dez.- 2003

Igreja do Carmo, 2 piso, refeitório. Igreja do Carmo, Detalhe do guarda corpo do


Dez.- 2003 coro. Dez.- 2003

informações complementares:

O permanente ataque sofrido por cupins, que lhe atinge principalmente as partes de madeira dos
forros laterais, já compromete a estabilidade dos altares das imagens existentes, além de pisos,
forros, esquadrias e estruturas do telhado. Segundo informações do responsável pela administração o
custo da descupinização é da ordem de R$50.000,00.

Esta irmandade é muito tradicionalista e não admite a permanência em seu interior de mulheres vestidas com
roupas masculinas, decotadas ou curtas. Aos homens não é permitido o uso de bermudas ou camisetas.

fontes:
x *1 - Relatório de Anna Luiza Torres de C. Pardal
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
I G R E J A D E S Ã O F R AN C I S C O D E AS S I S CPG-CA-015
localização: município:
Rua 13 de Maio, Nº 182. Campos dos Goitacazes

F. DE ARAÚJO
época de construção:
RUA
R. DR SANT

CHAL
. OLIV A EF
IGÊN
1771 AV.
TTE.
EIRA IA

IANO
BOTE

AS

MARE
CEL. LH
CARD O

ON
OSO

FLOR
AZ

HO

RUA
AM

RIN
estado de conservação/grau de preservação:

B
OD

SO

TINO CÉSAR

CO
ERD
BA

DA
MIRAN

R.
Bom

LA C
RU

R. D
R.

X DE
A D
RU

LI
uso original/atual:

O FE
TÔNI
RUA SIQ
UEIRA
CAMPOS

R. AN
IOS
Religioso

CÁR
BAN

AV. 13 DE MAIO
OS
categoria:

R. D
Arquitetura Religiosa
RUA SAL
DANH A
MARINHO
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)

situação e ambiência:
A igreja está localizada na movimentada rua treze de maio no centro da cidade.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado Iracema Franco data: /01/03
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
F o i c o n s tr u íd a e m 1 7 7 1 p e lo a r q u i t e t o i t a li an o Fre i Vi t ó r i o d e C a m b i as c a , Em e s ti lo b a r r o c o
Sua fachada é ornamentada com motivos brasileiros: cajus e abacaxis

dados históricos:
F o i er ig ida no mes m o loc a l o nde em 1 652 f oi erg ui da a pr ime ir a c ap el a e m l ou v or a São
Sa lva dor , a pr ime ir a matriz de Ca mp os. Ma is tar de a ma tr iz fo i d esloca da p ara a praç a Sã o
S a l va dor e em s eu lug ar s ur gi u a igr ej a de S ã o Franc isc o, c o nc l u íd a em 178 8 . N a fre n te d a
Igr e ja e nco ntr a- se o marco co me mora tivo da fu nd ação d a c ida de , fe ito em már more .

registro fotográfico:

Igreja de São Francisco. Foto Arq. Noronha Snatos ,


IPHAN.
Igreja de São Francisco,interior. Dez-2003

Igreja de São Francisco, fachada. Dez.- Igreja de São Francisco, placa Igreja de São Francisco, interior. Dez-2003
2003 comemorativa da fundação da cidade. Dez-
2003

informações complementares:

fontes:
x Site da Prefeitura de Campos.
x INEPAC,
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja de São Gonçalo de Goitacazes CPG-CA-016
localização: município:
Estrada Campos-Farol de São Tomé - Goitacazes Campos dos Goitacazes

época de construção:
CAMPOS DOS
Segunda metade do Século XIX (1874) GOYTACAZES
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Religioso/Religioso
Goitacazes
categoria:
Arquitetura religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)

Igreja de São Gonçalo de Goitacazes. Dez.-2003

situação e ambiência:

Situada No distrito de Goitacazes em frente a uma bela praça, com um coreto, à margem da estrada que liga
Campos ao Farol de São Tomé, guardando o ar tranqüilo e bucólico das praças do interior”

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção ampla com frontão retilíneo e sem torres. Atualmente, sua pintura externa em bege e marrom, não favorece o embelezamento. Seu
piso é de cerâmica e as paredes internas assim como o teto são pintados. A capela mor tem algum adorno em dourado e dois nichos com
Santos ladeados por colunas torsas. Os corredores laterais, o balcão do coro, e átrio tem acabamentos simples, com destaque apenas para os
vidros coloridos recentemente colocados..

dados históricos:

Sua construção data de 1874. A Freguesia de São Gonçalo concentrava nesta época o maior número de
engenhos do município de Campos.

registro fotográfico:

Igreja de São Gonçalo de Goitacazes. Dez.-2003

Igreja de São Gonçalo, interior. Dez.-2003

Igreja de São Gonçalo, interior. Dez.-2003

Igreja de São, interior. Dez.-2003

Coreto em frente a Igreja de São Gonçalo de Goitacazes.


Dez.-2003

informações complementares:

fontes:
x Site da Prefeitura
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja de Santo Antônio de Guarulhos CPG-CA-017
localização: município:
Praça Santo Antônio Campos dos Goitacazes

época de construção:
Segunda metade do século XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Bom, parcialmente descaracterizado
uso original/atual:
Religioso/Religioso
categoria:
Arquitetura religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)

LAF. IAA, esc.125.000. 1981

Igreja de Santo Antônio de Guarus. Dez-2003

situação e ambiência:

Situa-s e , à marg em es querda do r io Pa ra í b a do Su l, e m fre n te a uma ampla pr a ça q ue


a tua lmen te es tá se nd o re for mad a pela pre feitura . A Igr e ja se des ta ca e se to rn a bas ta n te
v i s í ve l d a mar g e m o p o s ta d o r i o P a r a í b a d o Su l .

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção ampla de planta quadrangular, frontão retilíneo e duas torres sineiras. Sucessivas reformas
mantém a igreja em bom estado de conservação, porem descaracterizada internamente.

dados históricos:

A matriz de Santo Antônio de Guarulhos ou Guarus com também é chamado o local, data de 1874. Mas temos conhecimento de que pelo
menos 20 anos antes haviam sido iniciados os trabalhos para a sua construção. O Decreto provincial nº695 de 1854 autorizava a aplicação de
recursos no valor de quinze contos de réis, para a construção da matriz. Outro decreto de nº1566 de 1871 também autorizava verbas para sua
construção no valor de até quarenta mil contos de réis.
A freguesia onde se localiza a Matriz foi a primeira a surgir na região. Em 1659, missionários capuchinhos franceses iniciaram a catequese de
índios Guarus ali localizados. Em 1672, missionários italianos prosseguiram com este empreendimento. Em 1699, uma carta régia dava o
controle da aldeia a padres capuchos portugueses, que não obtiveram o mesmo resultado dos missionários franceses e italianos. Com isto, a
Aldeia sofreu um esvaziamento, com a dispersão dos índios para terras ainda não colonizadas.

registro fotográfico:

Igreja de Santo Antônio de Guarus. Igreja de Santo Antônio de Guarus. Dez.2003


Dez.2003

Igreja de Santo Antônio de Guarus, coro. Igreja de Santo Antônio de Guarus, capela
Dez.2003 lateral. Dez.2003

informações complementares:

fontes:

INEPAC, *1 - Relatório de Anna Luiza Torres de C. Pardal


Faria, Sheila de Castro. Terra e Trabalho em Campos dos Goitacazes.
Carneiro, Marilia B. S. Atos e Fatos da Antiga Campos, 1985.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
IGREJA DE SÃO SALVADOR / CATEDRAL / BASÍLICA MENOR CPG-CA-018
localização: município:
Praça São Salvador, Centro Campos dos Goitacazes

época de construção:
Primeira metade do século XX
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Religioso
categoria:
Arquitetura religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (igreja)
LAF, IAA, esc.1:25.000 -vôo 1981

Igreja de São Salvador, Dez. 2003

situação e ambiência:

L oc a liz a-s e na pr aça Sã o S a l vad o r , a ma is a nt ig a e imp or ta n te pr aç a d a c i da de , d e fren t e


para o Paraíba do Sul

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Cons truç ão do início do s éculo XX em es tilo neoclássic o, com c olun ata na fachada principal
a po ian do b a lcão ond e 4 es tá tuas de br onz e em tama nh o ma io r qu e o n a tura l r e presen tam os
quatr o evangelis tas : Mateus , Mar cos , Luc as e João. No inter ior da igreja c olunas c o r íntias
se par am a na ve c en tr al dos es pa ços la tera is e s usten ta m o c oro , o nd e se a vis ta um g ran d e
ó r gã o . O p i s o in t er no é b ic o lor e m már more p r et o e br an c o. N a ár ea d os ba nco s o pis o é d e
p ar q ue . D e s t ac am - s e pel a be lez a os 3 2 vi t r a i s c o lor id os e a c ú pu la e a s o b r e - c ú p u l a e s t a
ú l t im a p in t a d a c o m c é u .

dados históricos:

A primeira capela erguid a em louvor ao Sant íssimo Salvador estava localizada o n d e s e


encontra a atual Igr eja de São Fr ancisco. Essa c apela foi fundada por Salvador C orreia de
Sá e Bene vid es e m 16 52 e não p assava de u ma cons tr u ção s i mp les co ber ta de p a lhas .
Pos teriormente, em 1678 a matr iz foi trans fer ida para a praça São Salvador. D urante es tes
a nos p asso u por s uce ssivas re for ma s até c h egar a es te sun tuos o te mp lo d e lin has
n eoc láss ic as. O pr ime iro Te mp lo cons tru ído na pr aça fo i co nclu ído em 177 5 . So fre u gra nd e
r efor ma em 1861, quando foi praticamente recons truído. Com a cr iação do Bispado em
Ca mp os a ve lh a ma triz s e e le va a Ca te d r a l, tendo s id o p ratica me n te d emo lid a para sur gir o
Templo empreendido por D.Henrique Mourão e pelo Monsenhor J oão de Barros Uc hoa.

registro fotográfico:

Igreja de São Salvador, cúpula. Dez. 2003

Igreja de São Salvador, 1940. Arquivo Noronha Santos.


Igreja de São Salvador,fachada principal. Dez. 2003 Igreja de São Salvador, nave. Dez. 2003

Igreja de São Salvador, coro. Dez. 2003 Igreja de São Salvador, fachada posteriorDez. 2003

fontes:
x I PH A N, p a s t a d e In v e n t á ri o do mu n i c í p i o d e C a mp o s
x Site da Prefeitura munic ipal.
x C a rn ei ro, Maríl ia B.S. A to s e F a t o s d a A n t ig a Ca m po s. 1 9 85
x P a r da l , An na Lui za T. de C. r el a t ó r io INE PA C, 1 978
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte CPG-CA-O19
localização: município:
Av. Alberto Torres Campos dos Goitacazes

época de construção:
1736 a1846
estado de conservação/grau de preservação:
Boa, preservada
uso original/atual:
Religioso/Religioso
categoria:
Arquitetura religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)
LAF, IAA, esc.1:5.000

Igreja da Boa morte, altar-mór. Dez 2003

situação e ambiência:

Situada na av. Alberto Torres no centro da cidade. A antiga igreja ocupa uma pequena quadra e tem como vizinhança, edificações de
comércio e serviços.

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado:Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

A igreja possui uma bela torre barroca e janelas e portas com terminação ogival.(1) Em seu interior um balcão
partindo do local do coro acompanha as laterais da nave e colunatas superpostas ornam a capela mor.

dados históricos:

“Antigamente possuía frente voltada para a Rua Boa Morte e ocupava parte da Rua da Constituição. Fez-se um
corte lateral, conservando-se a mesma torre, mudando-se a frente - que é o estado atual. Obras do Engenheiro
Dr. João Manhães. Os altares eram outrora dourados a fogo, ouro legítimo.”(2)

registro fotográfico:

Igreja da Boa morte, altar-mór. Dez 2003

Igreja da Boa Morte, porta. Dez 2003

Igreja da Boa morte, altar lateral. Dez 2003

Igreja da Boa morte, coro. Dez 2003

informações complementares:

fontes:

x 1-Pardal Anna Luiza Torres de C., Relatório. INEPAC.1978


x 2-Prefeitura Municipal de Campos, Perfil da Cidade de Campos, Ficha de Caracterização.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO CPG-CA-020
localização: município:
Praça Batalhão Tiradentes Campos dos Goitacazes

época de construção:
Século XX
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Religioso/Religioso
categoria:
Arquitetura religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)
LAF, IAA, esc.1:5.000

Igreja de nossa Senhora do Rosário. Dez, 2003

situação e ambiência:
A i g r e j a e s t á l o c a l i z a d a n a Praça Batalhão Tiradentes, no centro da cidade. Um das laterais encontra-se junto a divisa do lote. A
praça é toda pavimentada com pequenas áreas com jardineiras e suas árvores plantadas recentemente não fornecem sombreamento
satisfatório.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Sua fachada é neoclássica. Apresenta frontão retilíneo com cimalhas em toda linha de fachada e sobrevergas nas janelas. Mais parece um
edifício civil que religioso, inclusive por não ter torre sineira.

dados históricos:

registro fotográfico:

Igreja de nossa Senhora do Rosário. Dez, 2003

informações complementares:

fontes:
x 1-Pardal Anna Luiz a Torres de C . , R e la t ó r io . IN EPAC . 1 9 7 8
x 2 -Pre fe itur a Mun icipa l de C ampos , Per fil da Cid ade de C amp os , Fic ha de
Ca rac ter iz ação .
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja do Terço CPG-CA-021
localização: município:
Rua Carlos Lacerda, 92 - Centro Campos dos Goitacazes

época de construção:

SA
GO
RE N
AV.

LAR
SETE
Século XVIII DE

IMP
SETE
MBR

DA
RUA O
JOÃO
PESS

GOV. TEÓFILO
OA RUA
estado de conservação/grau de preservação: JOÃO
PESS

A
OA

LACERD
Bom

IO
RUA
CO M

E MA
. JO
SÉ FR

F. DE ARAÚJO

DE
uso original/atual: AN CISC
O

13 D
SANG
UEDO

RLOS
Religioso/Religiosoi

AV.
RUA
SANT
A EFIG

DR. CA
AV.

HAL
TTE ÊNIA
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IANO
MAREC
L.
categoria: CAR
DOS
O R. DR
. OLI

FLOR
VEIR
A BOTE

RUA
Arquitetura religiosa LHO

RUA

TINO SAR
proteção existente / proposta:

CO
É
R. C
R. D
propriedade:
Particular (Igreja)

Detalhe da porta principal. Dez 2003 Igreja do Terço, Dez 2003

situação e ambiência:
Está situada na rua Carlos Lacerda no centro da cidade e tem acesso também pela rua do Rosário.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado:Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

A construção ocupa um lote com frente para a rua Carlos Lacerda e para a rua do Rosário. Lateralmente a igreja
esta colada nas divisas e acoplado ao corpo do prédio temos um corredor de lojas e escritórios de serviços. Sua
fachada principal possui frontão retilíneo e uma torre sineira. A porta principal emoldurada em pedra possui um
belo trabalho de alto-relevo em madeira.

dados históricos:

“Construída entre os anos de 1813 e 1850, foi ocupada em 1847, ainda com a obra a ser concluída, pelo Liceu
Provincial, posteriormente transferido para o Seminário da Lapa. É uma das igrejas mais antigas da cidade, e
foi construída por Dom Henrique Mourão, 1º Bispo de Campos. Sofreu várias interferências através dos anos, a
última delas, transformou uma de suas laterais em um corredor de lojas e escritórios para aluguel com a
finalidade de garantir a irmandade uma fonte de recursos. Atualmente está sendo reformada”(2).

registro fotográfico:

Igreja do Terço, capela lateral. Dez 2003 Igreja do Terço, fachada posterior. Dez 2003

Igreja do Terço, coro. Dez 2003


Igreja do Terço, nave. Dez 2003
Igreja do Terço, cúpula. Dez 2003
Igreja do Terço, interior da cúpula. Dez 2003

informações complementares:

fontes:
x 1-Pardal Anna Luiza Torres de C., Relatório. INEPAC.1978
x 2-Prefeitura Municipal de Campos, Site
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Fazenda Passarinho CPG-CA-022
localização: município:
Estrada Ururaí/ Tocos Campos dos Goitacazes

época de construção:
CAMPOS DOS
GOYTACAZES

estado de conservação/grau de preservação:

~
uso original/atual:
Residencial
categoria:
Arquitetura rural
proteção existente / proposta:

propriedade: Base cartográfica CIDE


Particular

Fazenda Passarinho - Dez 2003

situação e ambiência:
Situada na área rural na baixada entre o Canal Campos-Macaé e a Lagoa Feia. O acesso é feito por estrada de terra com trechos bastante
precários principalmente quando ocorrem chuvas intensas.

levantado:Iracema Franco data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /02/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

C on s t r uç ã o em a l v ena r ia c o m es t ru t u ra e m ma d ei r a e t e l ha do de q ua t r o á g ua s d e t el h a
ca nal . A pl anta reta ngula r a p res enta va ra nda s na lat eral e na facha da pos terio r c om gua rda
corpo simples de ma deira. O prédio foi construído de forma a aproveitar o desnível do
terreno. A frente tem piso el evado a cerca de 1,5m com acesso por escadaria dupla colada
n a fach ada . Na pa rt e pos t eri o r da edif icaç ão o decl i ve permit e a ex is tênc ia de po rã o
habitável

dados históricos:

registro fotográfico:

Fazenda Passarinho, entrada. Dez 2003 Fazenda Passarinho, fachadas posterior e lateral Dez 2003

Fazenda Passarinho, varanda posterior.. Dez 2003

informações complementares:

fontes:
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Hospital da Beneficência Portuguesa CPG-CA-023
localização: município:
Rua Barão de Miracema Campos dos Goitacazes

época de construção:
1872
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Hospitalar / Hospitalar
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:

propriedade:
Sociedade Portuguesa de Beneficência

situação e ambiência:
"Situa-se na Rua Barão de Miracema, em área residencial, no bairro de próximo ao centro da cidade.

levantado: data: revisado: data:


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Prédio implantado em centro de terreno, com cota de soleira elevada cerca de 2m em relação ao nível do
logradouro. Possui planta retangular que se desenvolve em dois pavimentos sobre porão elevado. Na fachada
principal o trecho central onde se localiza a escadaria de acesso se projeta levemente a frente dando destaque
a entrada.

dados históricos:

O hospital data de 1872 e se encontra muito bem conservado e em pleno funcionamento. Observa-se que o
projeto original sofreu acréscimos e adaptações ao longo dos anos, mas seu corpo principal guardou as
características neoclássicas.

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
x 1 – Pard al, Anna Lu iz a Torres de C. Re la tór io. IN EPAC
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Forum Nilo Peçanha CPG-CA-024
localização: município:
PRAÇ A B ARÃO DO RIO BR ANCO - AV . ALBERTO TORRES Campos dos Goitacazes

época de construção:

1 934
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Institucional
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:

propriedade:
Bem Público
LAF,IAA,esc.1:5.000

Forum Nilo Pessanha. Dez, 2003

situação e ambiência:

O prédio implantado em centro de terreno ocupa toda a quadra formada pelas ruas Alberto Torres, Baronesa
da Lagoa Dourada, Barão da Lagoa Dourada e Praça Barão do Rio Branco. No entorno da praça prédios
imponentes como a Casa de Cultura Vila Maria e o Liceu de Humanidades (Solar do Barão da Lagoa Dourada)
demosntram a importância da área.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção de estilo greco-romano, é cópia fiel, inclusive em dimensões, do Partenon da Grécia Antiga.

dados históricos:

Idealizado pelos arquitetos Pedro Campofiorito, e José Benevento o Fórum foi inaugurado em 1935 como parte
das comemorações do centenário da cidade..

registro fotográfico:

Forum Nilo Pessanha. Dez-03 Forum Nilo Pessanha. Dez-03

Forum Nilo Pessanha. Dez-03

informações complementares:

fontes:

x 1-Pardal Anna Luiz a Torres de C., Relatório. IN EPAC .1978


x 2 -Pre fe itur a Mun icipa l de C ampos , Per fil da Cid ade de C amp os , Fic ha de
Ca rac ter iz ação .
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Academia Campista de Letras CPG-CA-025
localização: município:
Praça Nilo Peçanha Campos dos Goitacazes

época de construção:

estado de conservação/grau de preservação:

uso original/atual:

categoria:

proteção existente / proposta:

propriedade:

situação e ambiência:

Situada no meio da praça nilo Peçanha no Centro.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
Construção de um pavimento em alvenaria implantada no centro da praça Nilo Peçanha. Observa-se pela foto
que aa laterais do prédio foram fechadas posteriormente.
dados históricos:

A Academia Campista de Letras foi fundada por intelectuais campistas em 1939. O prédio foi doado a instituição
em 1947, pela Prefeitura Municipal. Funcionava anteriormente no prédio o Instituto Clarépede.
registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:

Perfil da Cidade de Campos - Ficha de caracterização. Campos dos Goitacazes.


Site da Prefeitura de Campos.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
P O N T E B AR C E L O S M AR T I N S CPG-CA-026
localização: município:
Sobre o Rio Paraíba do Sul, Centro. Campos dos Goitacazes

época de construção:

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Segunda metade do século XIX.

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estado de conservação/grau de preservação:

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uso original/atual:
Sistema viário

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categoria:

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Obras de engenharia

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proteção existente / proposta: RUA
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propriedade:
Pública

Ponte Barcelos Martins, ao fundo o Centro da cidade. Dez/2003

situação e ambiência:

A ponte sobre o Rio Paraíba do Sul para pedestres e automóveis, ligando o Centro a Guarus.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Ponte em estrutura metálica, que já teve um de seus apoios comprometido e reforçado, funciona em um só
sentido, em horários alternados, conforme o fluxo da demanda de tráfego.

dados históricos:

Decreto datado de 1865 autorizava a contratação da empresa “Dutton&Chandler” para a construção de uma
ponte de ferro sobre o Rio Paraíba do Sul.
A ponte foi inaugurada em 1873 e foi custeada pelo Barão da Lagoa Dourada. Em 1874, com a ponte já
construída, o presidente da província, atendendo a pedido Thomaz Dutton Junior, empresário construtor da
ponte, aprova por resolução o Regulamento Provisório para o Transito na Ponte sobre o Rio Paraíba.
Estava previsto no regulamento o pagamento de taxas para utilização da ponte, cujo valor deveriam ser
aprovados pela Câmara Municipal.

registro fotográfico:

Ponte Barcelos Martins, Dez/2003. Ponte Barcelos Martins, cabeceira. Dez/2003

Ponte Barcelos Martins, passagem de pedestres Dez/2003.

informações complementares:

fontes:
x Carneiro, Marília B.S. Atos e Fatos da Antiga Campos. 1985
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Fazenda Velha CPG-CA-027
localização: município:
Estrada da Fazenda Velha, acesso pela Estrada do Açúcar em Goitacazes Campos dos Goitacazes

época de construção:
1860 CAMPOS DOS
GOYTACAZES
estado de conservação/grau de preservação:
rruinado
uso original/atual:
Religioso
categoria:
Ruínas
Goytacazes
proteção existente / proposta:

propriedade: Base cartográfica CIDE


Particular

situação e ambiência:

Situa-se em área rural no coração da baixada campista.. O acesso ao terreno se faz por estrada de terra que tem origem na Estrada
Campos/Farol de São Tomé na altura de Goitacazes. As palmeiras imperiais sinalizam de longe a antiga construção que se destaca na
planura, mas o mato alto dificulta a aproximação ao imóvel.

levantado:Iracema Franco data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /02/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

O que restou da antiga Igreja, foi a torre em ruínas. Segundo relatórios de vistorias realizadas em 1978 a igreja tinha cerca de 10m de
fachada por 20m de profundidade.

A Igreja, a ele anexa, de Nossa Senhora da Conceição, com cerca de 10m de fachada por 20m de profundidade está em péssimo estado, o
telhado já destruído." *1
Construído em alvenaria de tijolo, encontrava-se em perfeito estado de conservação em 1937 (A.R. Lamego). Já ruiu.

dados históricos:

A igreja de Nossa Senhora da Conceição foi construída em 1860, data inscrita em sua fachada. Havia também um solar em alvenaria
construído por Francisco Ferreira Saturnino Braga e, segundo Lamego, pelo menos até 1937 estes imóveis estavam em perfeito estado de
conservação. Em 1976 quando foi vistoriado pelo INEPAC o solar já havia ruído e a igreja estava em péssimas condições. A igreja já
desabou apenas sua única torre ainda resiste.

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
x Pardal, Anna Luiza Torres de Carvalho - Relatório 1978. INEPAC
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
S E D E D A F AZ E N D A G U R I R I CPG-CA-028
localização: município:
Estrada Campos/Dores de Macabu Campos dos Goitacazes

época de construção:
Séc. XX
estado de conservação/grau de preservação:
Bom, preservado parcialmente.
uso original/atual:
Residencial,/Residencial
categoria:
Arquitetura rural
proteção existente / proposta:

propriedade: Osolando Machado.


Particular
LAF, IAA, esc.1:25.000. - 1981

Fazenda Guriri. Dez. 2003

situação e ambiência:
A casa se situa em terreno elevado na área rural próximo a estação ferroviária de Guriri. O acesso até a
fazenda é feito atraves da Estrada Campos/Dores de Macabu.

levantado: L u i z M o r a s data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção em um único pavimento de aparência colonial, com uma porta e seis janelas em arco abatido na
fachada principal. A varanda envidraçada na fachada lateral destoa da construção dando a impressão de ter
sido construída posteriormente. As paredes externas são muito espessas, e o pé direito tem cerca de 4m.
Internamente tem piso de lajota e na parte de serviços, ladrilho hidráulico. O mobiliário antigo e bem
conservado chama a atenção pela beleza de algumas peças.

dados históricos:

A casa foi edificada no mesmo local onde foi construído o sobrado Guriri em 1863 pelo Comendador Joaquim
Ribeiro de Castro, de família de Quissamã - (A.R.Lamego). Era uma grande construção retangular, com cerca de
20x15m, com uma porta e seis janelas na fachada principal.
Estas são as dimensões aproximadas da parte central do prédio que hoje se vê no local e que pode ter
aproveitado o alicerce e algumas paredes do velho sobrado, mas trata-se de construção recente.
No entorno da casa algumas contruções antigas ainda servem de moradia aos empregados.
Era uma fazenda de cana de açúcar que fornecia matéria prima para a Usina do Cupim. Hoje divide a produção
de cana com criação de gado para corte e possui cerca de 3.000 cabeças.

registro fotográfico:

Fazenda Guriri, casa dos empregados. Dez 2003 Fazenda Guriri. Dez-2003

Fazenda Guriri, casa dos empregados. Dez 2003

Fazenda Guriri, varanda lateral.Dez 2003 Fazenda Guriri, sala de jantar. Dez-2003

informações complementares:

fontes:
x Pardal, Anna Luiza Torres de Carvalho. Relatório 1978. INEPAC
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
MERCADO MUNICIPAL CPG-CA-029
localização: município:
Rua Barão do Amazonas Campos dos Goytacazes

época de construção:
Segunda metade do século XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Bom, ´reservado
uso original/atual:
Comercial, Comercial
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:

propriedade:
Próprio Municipal

Mercado Municipal. Dez-2003

situação e ambiência:

Localizado em frente ao Parque Alberto Sampaio no centro, e a Praça Azeredo Coutinho, o Mercado Municipal
vende principalmente comida e também artigos populares diversos. Em direção ao Parque uma grande feira
funciona a ceu aberto. No lado oposto ao Parque temos um agrupamento de ambulantes, que vendem de tudo.

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção de alvenaria ocupando toda a quadra. A estrutura em aço que sustenta o telhado se destaca com
a pintura em vermelho. As águas do telhado tem alturas diferentes formando sheds que promovem uma boa
iluminação zenital alem de arrefecer o calor por permitir a dissipação do ar quente.
O mercado tem cerca de 120m de comprimento por 25m de largura e se desenvolve em torno de uma torre
onde funciona a administração. Possui duas entradas uma voltada para a rua Barão do Amazonas e outra
para o Parque. Um corredor interno rodeia todo o mercado dando acesso aos boxes centrais e aos periféricos
internos. Externamente todo o perímetro do mercado é ocupado por boxes que dão diretamente para a rua.

dados históricos:

O Visconde de Baependy assinou em 1855 o decreto provincial autorizando a contratação de empresa para a
construção do mercado.

registro fotográfico:

Mercado Municipal. Dez-2003 1

Mercado Municipal, torre. Dez-2003

Mercado Municipal, interior.Dez-2003

Mercado Municipal, corredor interno.Dez-2003

Mercado Municipal. Dez-2003

informações complementares:

fontes:
x Carneiro, Marília B.S. Atos e Fatos da Antiga Campos. 1985
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Fazenda Barra do Sul (Fazenda Passarinho) CPG-CA-030
localização: município:
Estrada Campos/Lagoa Feia Campos dos Goitacazes

época de construção:
1847
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Residencial / Residencial
categoria:
Arquitetura rural
proteção existente / proposta:

propriedade:
René Menezes
LAF, IAA, esc 1:25.000

situação e ambiência:
Situa-se na grande baixada campista na estrada Campos/Lagoa Feia.

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Típica construção rural da época colonial. Sua entrada é marcada por alameda formada por palmeiras
imperiais, mas plantadas mais recentemente. A casa de porão habitável possui planta em L. Sua fachada
principal tem porta centralizada com acesso por escadaria de pedra e oito janelas (quatro de cada lado). De
construção sóbria e sólida tem como único ornamento uma bela cimalha que arremata o telhado em telha canal.

dados históricos:

A casa ostenta a data de 1847 e suas terras faziam parte da fazenda do Colégio dos Jesuítas, seus últimos
proprietários foram Leôncio Ferreira Dias que a vendeu a José Carlos de Menezes. Hoje pertence a René
Menezes, filha deste último.

registro fotográfico:

Fazenda Barra do Sul, Dez-03 Fazenda Barra do Sul, Dez-03

Fazenda Barra do Sul, Dez-03 1

informações complementares:

fontes:
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Chafariz da Praça das Quatro Jornadas CPG-CA-031
localização: município:
Praça das Quatro Jornadas Centro. Campos dos Goytacazes

época de construção:
1902
estado de conservação/grau de preservação:
satisfatório
uso original/atual:
Chafariz
categoria:
Mobiliário
proteção existente / proposta:

propriedade:
Público

situação e ambiência:

Chafariz localizado na Praça Quatro Jornadas, entre a Praça São Salvador e o Paraíba, no cetro histórico da cidade.

levantado: Iracema Franco data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Chafariz de louça belga.

dados históricos:
Segundo informações no site da Prefeitura o chafariz foi uma doação da empresa de abastecimento de água e tratamento de esgoto ao
Prefeito Manoel Rodrigues Peixoto que repassou a doação à cidade instalando-o na praça em frente a Igreja Mãe dos homens demolida na
década de 60.

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
x Site da Prefeitura de Campos.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Ruínas da Fazenda Boa Vista CPG-CA-032
localização: município:
Estrada do Açúcar, Santo Amaro Campos dos Goytacazes

época de construção:

estado de conservação/grau de preservação:


Arruinado
uso original/atual:

categoria:
Ruínas
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

situação e ambiência:
Ruínas na baixada campista na Estrada do Açúcar próximo ao Farol de São Tomé.

levantado:Iracema Franco data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /02/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

dados históricos:

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja de São Benedito CPG-CA-033
localização: município:
Rua Conselheiro Otaviano, em frente à Praça Nilo Peçanha Campos dos Goitacazes

época de construção:
1875
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Religioso/Religioso
categoria:
Arquitetura Religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)

situação e ambiência:

Localizada à Praça Nilo Peçanha próximo ao centro. A praça é bem arborizada e equipada, com academia de
ginástica ao ar livre, além da edificação da Academia Campista de Letras. No entorno casas residenciais, de
comércio e serviços.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção em alvenaria com características neoclássicas, implantado em centro de terreno. Obedece a eixo de
simetria quebrado apenas pela torre sineira lateral. Possui frontão retilíneo com óculo. Na fachada aparece em
destaque o corpo da nave. As cinco portas de entrada, são em arco pleno e as aberturas das janelas na altura
do coro são retilíneas, encimadas por cimalha de estuque de formato triangular. Jardineiras plantadas na larga
calçada valorizam a entrada.

dados históricos:
O templo da Igreja de São Benedito foi concluído a 24 de dezembro de 1875.

registro fotográfico:

Igreja de São Benedito, nave.Dez-2003 Igreja de São Benedito, coro. Dez-2003 Igreja de São Benedito, altar mor. Dez-
2003

Capela lateral Dez-2003 Igreja de São Benedito, Dez-2003

informações complementares:

fontes:
x Prefeitura de Campos. Perfil da Cidade de Campos, Ficha de caracterização.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja de Nossa Senhora do Rosário CPG-CA-034
localização: município:
Estrada do Açúcar, Campo Limpo Campos dos Goytacazes

época de construção: CAMPOS DOS


GOYTACAZES

Ca
estado de conservação/grau de preservação:

S~a dos
mp

o
os

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Satisfatório

da
Ba
tac

rra
uso original/atual:

az
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Goitacazes
Religioso
categoria:
Arquitetura Religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)

situação e ambiência:
igreja localizada em frente a pequena praça na Estrada do açúcar em Campo Limpo.

levantado: Luiz moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Capela em alvenaria com características coloniais. Na lateral, externamente, tres contrafortes suportam a
construção.

dados históricos:

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina Cambaíba CPG-CA-035
localização: município:
Acesso pela BR-365 em Martins Lage Campos dos Goitacazes

época de construção:
início do século XX
estado de conservação/grau de preservação:
Péssimo
uso original/atual:
Industrial
categoria:
Arquitetura industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

Usina Cambaíba - Dez. 2003

situação e ambiência:

Usina localizada na baixada campista, próxima a muitas outras usinas, com acesso pela Estrada do Açúcar na
altura de Cruz das Almas..

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

A edificação industrial em alvenaria e aço possui vários galpões justapostos. Encontra-se em péssimo estado,
mas ainda mantém o maquinário. Os outros prédios das oficinas e da parada de trem dentro das terras da usina
também estão em péssimo estado. A casa grande próxima a usina possivelmente do encarregado está razoável.
Separada da usina por uma estrada temos as casas dos operários e a igreja, estes em bom estado. A usina
agrega várias funções, como uma cidade em tamanho reduzido.

dados históricos:

registro fotográfico:

Parada de trem Cambaíba, ruínas. Dez-2003 Estrada de acesso a Usina Cambaíba Dez-2003

Casa na Usina Cambaíba. Dez-2003


Usina Cambaíba -Dez-2003

Usina Cambaíba, vila operária. Dez 2003. Usina Cambaíba, capela. Dez 2003.
Usina Cambaíba,. Dez 2003. Usina Cambaíba,. Dez 2003.

informações complementares:

fontes:
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina do Cupim CPG-CA-036
localização: município:
BR-101, Ururaí. Campos dos Goitacazes

época de construção:
1881
estado de conservação/grau de preservação:
Razoável
uso original/atual:
Industrial/Industrial
categoria:
Arquitetura Industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular
LAF, IAA. esc. 1:25.000 - 1981

Usina Cupim. Dez-2003

situação e ambiência:

Situa-se às margens da Br-101 a cerca de 10Km do centro de Campos. A rodovia tem um trânsito intenso e a
área tem características industriais.

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Complexo industrial composto de vários galpões de alvenaria e cobertura metálica. Duas grandes chaminés se destacam na paisagem. A vila
dos operários, casas de alvenaria com porta e janela em madeira e telha canal como cobertura está em estado precário embora ocupada.

dados históricos:

Aos 8 de julho de 1881 o Engenho Central do Cupim começou a moer tendo como fundadores o Dr. Manoel
Rodrigues Peixoto, Dr. Manoel Manhães Barreto e D. Antônia de Miranda Manhães. Foi comprado pela firma
francesa Societê Sucrienne Brésilienne e na década de 1930 era a terceira em produtividade na região. A
fábrica continua em funcionamento.

registro fotográfico:

Casa de operário na Usina do Cupim, Dez- 2003 Casario dos operários na Usina do Cupim, Dez- 2003

Casario dos operários na Usina do Cupim, Dez- 2003 Usina do Cupim, pátio de entrada.Dez- 2003.

informações complementares:

fontes:
De Carli, A Evolução do Problema Canavieiro Fluminense.
Inepac
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina Mineiros CPG-CA-037
localização: município:
Rj 216, Estrada do Açúcar, Saturnino Braga Campos dos Goitacazes

época de construção:
Final do Século XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Ruim
uso original/atual:
Industrial
categoria:
Arquitetura Industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

situação e ambiência:
Usina localizada na RJ-216, Estrada do Açúcar. No coração da baixada campista em Saturnino Braga.

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /12/13


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Complexo industrial formado por galpões, prédio com altura de 6 andares e chaminé em alvenaria. Totalmante descaracterizado parece uma
ruína em construção. Observa-se ao fundo antigas palmeiras imperiais. A estação de trem que atendia a localidade é das mais bem cuidadas.

dados históricos:

O Engenho Central Mineiros foi fundado em 1883 pela firma Alseu Lima e Janot com a característica de separar a parte agrícola da fabril.

registro fotográfico:

Usina Mineiros. Saturnino Braga.Dez-2003 Capela em Saturnino Braga. Dez-2003

Estação de trem de Saturnino Braga.

informações complementares:

fontes:
x Carli, Gileno di. A evolução do problema canavieiro fluminense. Rio de Janeiro, Pongetti, 1942
Inepac
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Núcleo urbano de Dores de Macabu CPG-CA-038
localização: município:
RJ-180, Dores de Macabu Campos dos Goitacazes

época de construção:
Século XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Satisfatório
uso original/atual:

categoria:
Núcleo urbano
proteção existente / proposta:

propriedade:

situação e ambiência:
Dores de Macabu, se desenvolve em torno da estação de trem. O acesso se faz pela RJ-180.

levantado: Iracema Franco data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/03
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
O relevo da cidade tem ondulações e a igreja ocupa o ponto mais alto. O casario em torno da estação é o
mesmo do século XIX. Dores de Macabu pouco cresceu durante todos estes anos.

dados históricos:
Em mapas do século XIX Dores de Macabu já aparece como Freguesia. hoje é o 11º distrito de Campos, com
uma população urbana em 2000 de 2835 habitantes.

registro fotográfico:

Estação de Dores de Macabu. Dez.-2003 1 Estação de Dores de Macabu e Largo. Dez.-2003

Igreja de Nossa Senhora das Dores. Dez -2003

Igreja de Nossa Senhora das Dores, construída em 1888.


Dores de Macabu. Dez.-2003

Igreja de Nossa Senhora das Dores. Dez


informações complementares:

P a i sa g em r ura l de D o r es d e M ac a bu , Área s a l a g a d iça s. D ez . - 2 0 0 3

C a p el i nha na á r ea ru r a l d e Do r es de M a ca bu . D ez-2 0 0 3

C a p el a n a á r ea r u ra l d e Do r e s de M a ca bu, próxi m o a G u r i ri. D e z-2 0 0 3 .

fontes:
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Capela de São Benedito CPG-CA-039
localização: município:
Acesso pela Estrada do Açúcar, São Sebastião de Campos Campos dos Goitacazes

época de construção:

estado de conservação/grau de preservação: Poço Gordo


Bom
uso original/atual:
Religioso
categoria:
Arquitetura Religiosa
Saturnino
Braga
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)

situação e ambiência:

A igreja se situa em rua interna, próxima à Igreja de São Sebastião, na localidade de São Sebastião de Campos a cerca de 15Km da cidade.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção em alvenaria em centro de terreno com afastamento frontal amplo. Possui frontão reto e uma torre sineira.

dados históricos:

registro fotográfico:

A capela e seu entorno. Dez.-2003

informações complementares:

fontes:
Inepac
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Capela de São Benedito CPG-CA-040
localização: município:
Lagoa de Cima Campos dos Goitacazes

época de construção:
1929
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
CAMPOS DOS
Religioso GOYTACAZES
categoria:
Arquitetura Religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)

situação e ambiência:

A igreja se situa em cima de um outeiro às margens da Lagoa de Cima. No sopé existe um largo de terra batida com insipiente comércio
local dirigido ao lazer de fim de semana.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Pequena capela em alvenaria construída na parte mais elevada do terreno.

dados históricos:

Esta construção data de 1929, porem de acordo com mapas do final do século XIX, neste mesmo lugar já existia uma capela em louvor a São
Benedito.

registro fotográfico:

A lagoa de Cima. Dez.-2003

informações complementares:

fontes:
Inepac
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina Poço Gordo CPG-CA-041
localização: município:
Goitacazes Campos dos Goitacazes

época de construção:
1920
estado de conservação/grau de preservação:
Arruinado
uso original/atual:
Industrial/ sem utilização
categoria:
Arquitetura industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular
LAF, IAA, esc. 1:25.000 1

Usina Poço Gordo, entrada. Dez-2003 Usina Poço Gordo, fachada principal. Dez. -2003.

situação e ambiência:

A Usina Poço Gordo está situada na baixada campista no distrito de Goitacazes. O núcleo urbano em torno da usina encontra-se em
declínio, nas proximidades encontramos outras usinas com as mesmas características.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção em alvenaria formada por seis módulos semelhantes a galpões justapostos lado a lado. O terceiro
galpão (da esquerda para a direita) é duplo e seu ponto de cumeeira mais alto. Cada módulo tem abertura
central de porta ladeada por janelas. Acima destas, porém com alinhamento defasado, temos mais duas janelas.
Nota-se capricho no projeto da edificação pela simetria dos galpões e pelos detalhes que apresenta de cimalhas
e cunhais. No módulo central observa-se ao fundo a marca de aberturas semelhantes as da fachada frontal se
repetindo na fachada posterior. Estas e outras aberturas foram fechadas posteriormente. Como em toda usina
ou engenho a torre de alvenaria se destaca do conjunto. Os telhados dos dois módulos da esquerda já ruíram e
os dos outros módulos estão bastante danificados.
Complementam o complexo da usina: a capela, a casa do encarregado, o pátio de manobra, a vila operária, a
praça e o cinema.

dados históricos:

Constam na fachada principal o nome de Engenho Central Poço Gordo, com data de 1921. Hoje está
abandonada, mas a usina Poço Gordo na década de 60 era uma das dez usinas mais produtivas de Campos,
com uma produção anual de 201.108 sacas de açúcar.

registro fotográfico:

Usina Poço Gordo. Dez 2003 Usina Poço Gordo. Dez 2003

Usina Poço Gordo, interior do galpão duplo. Dez 2003

Usina Poço Gordo, Dez 2003.


Usina Poço Gordo, detalhes da fachada. No chão um tacho
de um antigo engenho. Dez 2003
Casa na Usina Poço Gordo. Dez 2003 Usina Poço Gordo. Dez 2003

Galpão com bilheteria, na praça, talvez um cinema como o Capela da Usina Poço Gordo. Dez 2003
da usina de Carapebus e de Quissamã. Dez 2003

Capela de São Sebastião, Usina Poço Gordo. Dez 2003


Usina Poço Gordo, cinema. Dez 2003

informações complementares:

fontes:
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina Queimado CPG-CA-042
localização: município:
Av. Nilo Peçanha, na entrada da cidade. Campos dos Goitacazes

época de construção:
Fins do séculoXIX
estado de conservação/grau de preservação:
Satisfatório
uso original/atual:
Industrial
categoria:
Arquitetura Industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

situação e ambiência:

A usina Queimado se situa na Av. Nilo Peçanha na área urbana da cidade e esta implantada num bosque
cujo acesso se faz por via de trânsito intenso. Sua vista da rua esta parcialmente encoberta pela
construção de uma grande academia de ginástica.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
Construção formada por dois grandes galpões de alvenaria, retangulares que se unem perpendicularmente. O pé direito é duplo e tem duas
fileiras, em alturas diferentes, de aberturas em cobogó como se fossem janelas. O telhado é sustentado por estrutura em aço.
Podemos observar, que como as demais usinas, um ramal ferroviário chega até o pátio da fábrica. Ao lado uma edificação assobradada, com
aparência mais antiga com acabamento mais caprichado com cimalhas e cunhais, onde funcionam os escritórios da administração.

dados históricos:
Foi a primeira Usina de Açúcar de Campos, tendo sido implantada pelo comendador Julião Ribeiro de Castro, que trouxe da Inglaterra todo o
maquinário e técnicos responsáveis para montagem e transformação do engenho em usina. Não houve qualquer ajuda oficial. A usina que já
não produz açúcar há alguns anos, foi pelo menos até a década de 60 uma das dez mais importantes do município. Vem sendo utilizada
com casa de espetáculos eventos e discoteca.

Usina Queimado. Foto do início do século XX. Usina Queimado, interior. Foto do início do século XX.

registro fotográfico:

Usina Queimado, galpões. Dez.-2003 \ Usina Queimado, interior do galpão preparado para receber
um evento.Dez.-2003

Usina Quiemado, sobrado. Dez.-2003 Usina Quiemado, sobrado. Dez.-2003

informações complementares:

fontes:
x LLoyd, Reginald Impress. Sua história seo povo commercio industrias e recursos. LLoyd’s Trades Britain Publ. Co, 1913 (fotos
antigas)
x Site da Prefeitura.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja de Santo Amaro CPG-CA-043
localização: município:
Praça de Santo Amaro, Santo Amaro de Campos a 37Km da sede do município. Campos dos Goitacazes

época de construção:
Século XVIII
estado de conservação/grau de preservação:
Bom/parcialmente preservado
uso original/atual:
Religioso/Religioso
categoria:
Arquitetura religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)
LAF, IAA, esc. 1:25.000 - 1981

Igreja de Santo Amaro. Dez-2003

situação e ambiência:

A Igreja de Santo Amaro esta localizada no coração da baixada campista, no distrito de Santo Amaro de Campos.em frente à praça de
mesmo nome. A praça é ampla e arborizada assim como amplas são as ruas que a contornam. No entorno antigos sobrados e um coreto,
complementam o ambiente.O acesso se faz pela RJ-216, Estrada do Açúcar.

levantado: Iracema Franco data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Templo de alvenaria com nave central e coro. A fachada colonial foi descaracterizada pelo acréscimo de duas
torres. As ondulações da fachada e as aberturas da porta, janelas e óculo também sofreram alterações.

dados históricos:

A igreja foi concluída em 1790, em terras de Sebastião Rabello. Sofreu sucessivas reformas que terminaram por
descaracteriza-la. Suas torres foram acrescentadas em 1945. “Hoje é o centro da festa em louvor a Santo
Amaro, realizada no mês de janeiro, quando acontecem casamentos, batizados, procissão, pagamentos de
promessas e a famosa Cavalhada, encenação de batalhas medievais entre mouros e cristãos” (1).

registro fotográfico:

Igreja de Santo Amaro, Altar mor. Dez-2003

Igreja de Santo Amaro, nave. Dez.-2003 Igreja de Santo Amaro, Coro. Dez. - 2003.

Igreja de Santo Amaro. Foto Hess 1941.


Igreja de Santo Amaro. Dez. -2003.

informações complementares:
A imagem de Santo Amaro chegou a campos por volta de 1790.

fontes:
x Lamego, Alberto Ribeiro, Relatório. IPHAN de 1937.
x Site da Prefeitura
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina Santa Cruz CPG-CA-044
localização: município:
RJ-158 Campos dos Goitacazes

época de construção:
Século XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Industrial/Industrial
categoria:
Arquitetura Industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

situação e ambiência:
A Usina Santa Cruz está localizada na RJ-158 na margem direita do Rio Paraíba do Sul. O entorno tem
característica rural, com grandes extensões de terra com cultivo de cana de açúcar. Observa-se que os
agricultores locais utilizam sistema de irrigação nos canaviais.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

A fábrica é composta de vários galpões de alvenaria, alguns prédios de administração, todos reformados ou
construídos já no século XX. Observa-se ainda a vila dos operários e a estação do trem. O núcleo urbano que
se formou no entorno da usina tem escola e cerca de 500m encontra-se a casa que já serviu de moradia aos
proprietários da usina.

dados históricos:

Em mapa datado de 1802 já aparece neste local o Engenho Santa Cruz. A Usina foi fundada em 1884 pelo Barão
de Miranda e onze anos depois passava às mãos dos Sr. Vicente de Nogueira e Luiz Tinoco. Luiz Tinoco se
retirou da sociedade e O Sr Nogueira ficou sendo seu único proprietário. No início do século XX a usina
empregava o sistema Cail de evaporação pelo vácuo. As máquinas eram todas inglesas e processavam 300t de
cana em 22 horas.

registro fotográfico:

Usina Santa Cruz. Dez 2003 Vila operária. Dez 2003

Antiga Estação de trem. Dez 2003 Casa da Usina Santa Cruz, reformada recentemente, Dez-
2003

informações complementares:

fontes:
x Impressões do Brazil no Século Vinte.
Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina Santo Amaro CPG-CA-45
localização: município:
Estrada do Açúcar, Baixa Grande, Santo Amaro Campos dos Goitacazes

época de construção:
Século XX
estado de conservação/grau de preservação:
arruinado
uso original/atual:
Industrial
categoria:
Arquitetura Industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

situação e ambiência:
Situa-se próximo a Estrada do Açúcar na Baixada Campista, onde se concentram as usinas de Campos.

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado:Iracema Franco data: /01/04


Inepac
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Secretaria de Estado de Cultura – RJ

I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina Santo Antônio CPG-CA-046
localização: município:
Estrada do Açúcar Campos dos Goitacazes

época de construção:
Século
estado de conservação/grau de preservação:
Arruinado/Preservado
uso original/atual:
Industrial/Paralisado
categoria:
Arquitetura Industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
particular

situação e ambiência:
Situa-se na periferia da cidade com acesso pela Estrada do Açúcar.

levantado: Iracema Franco data: /12/04 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Co ns truç ão d e tijo los b a stan te ar r uina da , loc aliza da a o fina l de uma rua in tern a de acesso .
À es quer da d es ta r ua encon tr a- s e a cap ela e u ma esco la, a mbas c o nstr uções r e c e n te s. Ao
fina l d a ru a es ta impla nta da a vila oper ár ia c om casas s i mp les d e a l ven ar ia d e porta e
janela. Es tas cas as servem até hoje de morada às famílias de antigos trabalhadores da
u s in a . Á d i r e i ta e s t á l o c a liz a d a a C a s a d e Ad m in is tr a ç ã o , u ma a mp l a c o n s tr u ç ã o d e ti jo los
co m car ac terís ticas n e o-c lássicas . Na p lan ta de loc a liz a ção pod emos c ompro var a
p ro ximida d e c om o So lar do Barã o de Ca rap e bus, r esidê ncia do prime ir o pro pr ietár io .

dados históricos:

A us ina foi fundada em 1895 pelo Comendador Antônio Manoel da Costa. Segundo
d oc u men t o s do in íc io do s éc ul o a usin a poss u ía u ma áre a c obe r ta d e c er c a de 100 0m² e
c h am in é d e 32m . C ons ta v a do pro gr a ma u ma o fic in a me c ân ic a , u ma c ar p in t ar i a e u m
a l mo xar ifa do . Exis tia um alam biq ue par a fabr icaç ão d e á lco ol, em e difíc io in de pen den te d a
us in a . As c asas dos fu ncionár ios em númer o de 4 8 er am d i fe renc ia das d e aco r do c om a
i m por tâ nci a do em pre go o u c ar g o de c ada u m. Faz ia a in da p ar te do p a tr imô ni o da usi na o
S o lar do B ar ão d e C ar ape bus , b e m to mb ado pe lo I PH AN qu e a tu al m en te a br iga o As i lo d o
Carmo.
E m 190 6 a empr esa Br andã o &Co mp . c o mpr o u a us i na e a t r ans f or mou p ar a qu e pud es s e
moer 200 tone la das d e ca na e m 2 4 hor as . Pe lo menos a té 1 970 a u sina func io nou e nes te
a no su a pr oduç ão fo i de 18 6 .00 0 sacos de aç úcar . H oje a us in a es tá par alisa d a e s eu
es tado é pr ecár io . As casas dos o perár ios ta mbé m es tão d esgas tad as pe lo te mpo ma is e m
me lhor es c ondiç ões d o q ue a usin a e s eu es critó rio .

registro fotográfico:

Acesso à Usina - Dez-2004 Prédio da Administração - Dez-2004


Prédio da Administração - Dez-2004 Capela da Usina Dez-2004

Vista da Usina Santo Antônio -Dez 2004

informações complementares:

x A us ina era mo vida a va po r pro du zido po r du as cal deira s de 80 met ro s ca da u m a ,


q u e c on s u m ia m 2 4 m ³ de l en h a a c a da 2 4 h . A l en h a v in h a d e t re m d a s fa zen da s q u e a
f i r ma p os s u ía em Car a ngo l a . A á g ua q u e a l i m en t a va a s c a l d e i ra s e r a r et i ra da d e t r e s
poços construídos pa ra este fim. Uma máquina de 36 c a valos ac ionava as moendas
c ons t it uí da s d e 5 c il in d r os .
A us ina po ssu ía a in da u ma bo a o f ic ina mecâ n ica, pa ra repa ros de s eus maquin is mos ,
e ao lado uma ca rpintaria. As peças que por seu tamanho ou peso não pudessem ser
c on s e r t a da s n es s a o f i c in a e r a m l ev a da s pa ra a Us ina d e B a rc el os q u e d is p u n h a de
melhor aparelhagem e também de grandes fundições de ferro e bronze.
A iluminaç ão era feita por luz elétrica produzida na própria usina. Sua rede de
comunicação era composta por telefone e telégrafo qu e interliga va as dema is usinas
e fa zen das da firma. No in íc io do sécul o XX a us ina pos su ía 4K m de l in ha férrea qu e
s e c o mu ni c a va a t ra vé s da L eo p ol di na c o m a s o ut ra s u s i na s da mes ma fi r ma .

fontes:
Brandão & Comp. A R iq ueza do Mu n ic íp i o de C a mp os ( L i vr et o p erte nc ent e a N i lo
Pe çanha) .
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina São João CPG-CA-047
localização: município:
Margem esquerda do Paraíba do Sul, Guarus. Campos dos Goitacazes

época de construção:
Século XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Satisfatório
uso original/atual:
Industrial/Industrial
categoria:
Arquitetura Industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

Usina São João -Dez 2004

situação e ambiência:

A Usina São João está situada à margem esquerda do rio Paraíba do Sul, a poucos quilômetros do centro da cidade.

levantado: Iracema Franco data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
Esta é uma das maiores usinas do município. Composta de vários prédios de alvenaria construídos ao longo de
mais de um século. Seu programa também inclui vila operária e igreja. Os pavilhões mais antigos estão
deteriorados e as construções mais recentes parecem abandonadas. As casas da vila operária perfilam-se na
ampla estrada de acesso a Usina.
dados históricos:
Usina fundada em 1884, sendo seus proprietários o Coronel Francisco Antônio Pereira Lima e o Major Manoel
Manhães Moreira.
registro fotográfico:

Vista da Usina São João -Dez 2004 Vista da Usina São João -Dez 2004

Usina São João -Dez 2004 Vista da Usina São João -Dez 2004

Vista da Usina São João - foto do início do século XX


Foto LLoyd’s Trades Britain Publ.co,1913

Usina São João -Dez 2004


Usina São João, um dos portões de entrada -Dez 2004 Usina São João prédio de construção recente-Dez 2004

Usina São João, Vila Operária -Dez 2004 Usina São João, Vila Operária -Dez 2004

Vista da Usina Santo Antônio -Dez 2004 Vista da Usina São João -Dez 2004

informações complementares:

Em 1970 esta usina era a segunda ma ior produtora de açúcar em Campos, sendo superada
a p ena s pel a a u si na S ã o J os é.

fontes:
N e v e s , D el ma P es s a n ha . Os fo r n e c ed o r es d e c a na e o e s t a do i nt e r v enc i on is t a - 1 9 9 7
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina São José CPG-CA-048
localização: município:
Estrada do Açúcar, Goitacazes Campos dos Goitacazes

época de construção:
1883
estado de conservação/grau de preservação:
Bom/ Preservada
uso original/atual:
Industrial/ Industrial
categoria:
Arquitetura Industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

Usina São José - Dez-2003

situação e ambiência:
A usina São José está localizada na Estrada do Açúcar, no distrito de Goitacazes, no coração da baixada campista nas cercanias da cidade.

levantado:Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Co mp õem a un id ad e d e prod ução in dus tr ia l: pá tio desc o ber to co m b alança par a rece ber a
m a tér ia pr i ma e vár ios ga lpõ es de al v ena r i a c om es tru t u r a d e c ob er tur a e m aço e te lha
me tá lica p ara a tend er a todo proc esso d e ma nu fa tu r a e estoc age m da pro duçã o . loca liz ad os
a na e n tr a d a:a c as a d o enc ar r e ga do e os es c r i tór ios . Faz ia p ar te d o progra ma i nic ia l da
us in a u m h ospital que ho je é ad minis tr ado pe lo mun ic íp io e a te nde a co mun id a de loc a l. As
moe ndas Fle tche r a ind a em func ionamen to d a tam d e 19 10 .
dados históricos:

A Usina foi fundada em 1883 tendo como proprietá rios: Sra . d. M a ria de Souza Gomes, dr.
João Ribeiro de Azeredo, Comendador Inácio Ribeiro de Azeredo Veiga, tenente Vicente
R i b ei r o da S i l v a V a s c o nc el os , D r . Jú l i o d e M i r a n da e S il va , D r. J os é P in h ei r o d e An d ra d e,
Manoel Ribeiro de Azeredo Areias e Vicente Gomes de Souza.
Atualmente a usina es tá arrendada a COAGRO, uma cooperativa de plantadores de cana de
Campos.

registro fotográfico:

Esteira para receber a matéria prima. Dez 2003. Pátio de manobra dos caminhões. Dez.2003.

Galpões onde se processam álcool e açúcar. Dez. 2003 Interior de galpão. Dez. 2003

Prédio da secagem de açúcar. Dez. 2003 As moendas Fletcher. Dez. 2003


Destilaria ao fundo. Dez. 2003

Chaminés que conduzem a fumaça. Dez.2003

Sacas de açúcar no interior de galpão. Dez. Interior de galpão. Dez. 2003


2003

Interior de galpão. Dez. 2003 Os fornos alimentados com bagaço de cana. Dez. 2003

informações complementares:

fontes:
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Usina Sapucaia CPG-CA-049
localização: município:
Estrada Campos Itaperuna - BR-358 Cardoso Moreira

época de construção:
Segunda metade do século XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Bom.
uso original/atual:
Industrial
categoria:
Arquitetura Industrial
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular
LAF-IAA-esc 1:25.000

Usina Sapucaia - Dez 2003

situação e ambiência:

A Usina está localizada na margem direita do Rio Muriaé a cerca de 15 Km da cidade. O acesso à Usina se faz pela Br-358 e atravessa-se
uma ponte da própria usina. Palmeiras imperiais e as chaminés destacam sua localização na paisagem rural. O relevo começa a ter uma
pequena ondulação, ao fundo vislumbra-se a Serra do Mar..

levantado:Iracema Franco data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Complexo industrial com prédios em alvenaria e aço e chaminés que se destacam pela altura. Trata-se de um
pequena cidade com praça, capela, moradias, terminal de ônibus e até campo de pouso para pequenos aviões.
As ruas não tem calçamento, mas são largas e seu leito bem compactado.

dados históricos:
A Usina Sapucaia foi fundada pelo Visconde de Santa Rita em 1884 e posteriormente adquirida pela firma
Cotrim & Peixoto. A usina esta em atividade e o movimento diário de operários é intenso.

registro fotográfico:

Vista de alguns prédios da Usina Sapucaia. Dez - 2003 Vista da Usina e da Vila Operária. Dez - 2003

Chaminé e Palmeira. Dez - 2003 Capela da usina Sapucaia. Dez - 2003

informações complementares:
O Visconde de Santa Rita, primeiro proprietário da Usina era genro do Barão de Muriaé.

fontes:
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
CASA DE ADÃO PEREIRA NUNES CPG-CA-050
localização: município:
Rua Carlos Lacerda nº443 Campos dos Goitacazes

época de construção:
Início do século XX
estado de conservação/grau de preservação:
Ruim
uso original/atual:
Residencial
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:

propriedade:
FAMÍLIA DE ADÃO PEREIRA NUNES

situação e ambiência:
“Antiga chácara situada nos arrabaldes do núcleo urbano de Campos, o terreno, hoje, está
completamente integrado ao contexto urbano da cidade, em rua calma, toda loteada e construída,
pavimentada com paralelepípedos, dotada de infraestrutura de serviços públicos.
Constitui área de cerca de 2.500m2, com cerca de 50m de testada. Contém 15 mangueiras entre árvores
de grande porte e outras menores.
A casa se situa em centro de terreno, distando cerca de 15m da rua, com 15m de afastamento do limite
lateral esquerdo e 15m do limite posterior.
Uma pequena construção se faz presente ao lado da casa principal, servindo de residência aos
caseiros”. *1.

levantado: data: revisado: data:


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
“ C a s a tér r e a , t ip o c h a l é s im pl i f ic a d o , p o s s u i c e r c a d e 1 6 0 m2 d e á r e a c o n s t r u íd a , c o m 8 m d e
fre n te e 20 m de pro fu ndid ade , apr oximad ame nte .
Su a p lan ta apr esen ta o es qu ema tr ad ic ion al das p la n tas b ras ileir as , co m a n ítida sep araç ã o
d os esp aç o s e f unçõ e s - s et or s o c ia l à fr en te , c om s a la e s a le ta ( t a l vez r es qu íc io d as
a n tigas ca pe las in te rn as), c orre d or c en tr al la dea do p or quar tos e u m ba nhe iro , uma s a la
g r a n d e , p r o va ve l me n t e d e r e fe iç õ e s , l o c ada transversalmente, qu e se liga ao setor de
se r viç os - cozinh a , de spens a , cop a , w .c . e q uar to .
Sua fachada principal apresenta uma s érie de quatro janelas de arc os plenos enquadrada
p or cu nha is d e mass a e e nc i mada p or u m sin gelo fron tã o tr ian gu lar com peq ue no ócu lo .
Suas fachadas laterais apresentam linguagem c láss ic a simplificada com janelas e por tas de
ve rgas r e ta s, co m fo lh as de vene zia na e vidr o , tod as en qu adra das por p i las tr a s de massa . A
fac had a po ster io r mos tra - s e bem simples , se m qua lquer elemen to q ue den o te impor tâ ncia
a r t ís t ic a .
Q uan to ao seu in te rior , po de mos obser var a l guns po n tos d e in ter es se d ecor a tivo , ta is c omo ,
n a s a la p r i n c i p a l , o for r o c o m r o s á c e a s e friso s c o lo r id o s d e v e r d e e r o s a q u e c o mp l e t a m o
c lima r omâ ntico d o ch alé imp lan ta do em te rr eno ar bor iz ado . O p is o da s ala , pr ova ve lmen te
d e c o lo c a ç ã o p o s te r io r , é d e la j o t a . O c o r r ed o r c e n tr a l t e m s e u p is o tab u a d o s o b r e b a r r o t e s
e forro de saia - e-camisa. A sa la d e re feiç ões te ve seu piso a l ter ado . Se g undo info rmaç ões
loca is , o s oa lho de tá b uas largas foi s ubs titu íd o po r taco s dis pos tos em es pinh ela de pe ixe.
T a is t á b u a s tra n s fo r m aram- se em uma grande mesa qu e e s tá n e s ta s a l a . S e u f o r r o é d e
tábuas em saia- e-camisa.
A c a s a t e m s u a c o b e r t u r a c o m telhas canal em duas águas.
U ma a valia ção su per ficia l do es ta do de c ons ervaçã o per mite rec onh ecer s in to mas de
d e ter ior açã o, c om várias rac had u ras típ ic as de r o taçã o de par ede e esmaga me n to . Faz- s e
n e c e s s á r i a u m a vis t o r i a n a c o b er t u r a , p a r a a v a l ia r s e u e s t a d o d e c o nser v a ç ã o e a
i n te r fer ê n c ia q u e e la f a z n a s p a r e d e s . A lg um a s g o te ir a s s ã o e n c on t r a d a s e fa l t a m a lg u n s
vidr os em jane las . A fiação e lé tr ic a, d e ga mb ia rra e m es tado precá r io , nec e s s i ta de to ta l
su bs ti tuiç ã o.”

dados históricos:
“ A chácar a em que Adão Manoel Pereir a Nunes pass ou sua infância e adolescência se
c o mp unh a de uma c as a mu i to a m pla e are ja d a e m c e n tr o d e i me ns o ter r en o c h eio de á r vor es
frutíferas e pés de jas mim do c abo. Na ocas ião em que se mudaram, por volta de 1915, seu
p i a d e tã o e n t u s i a s m a d o , e l o g i a v a a b e l e z a d o i m ó ve l e e xc l a m a va ” . . . v e j a o te to d a s a l a d e
visitas tod o es tuc ado em r ele vos , p arec e um céu a ber to” .
Infeliz mente, ainda não nos foi possível sabe r por quem, nem quan do foi cons truído o
i m ó ve l . S e r ia n e c e s s á r i a u m a i nc a n s á ve l b u s c a p e l o s c a r tó r i o s c a m p is t a s . N o e n ta n t o é
ce rto ter s i do ed ificad o no in íc io do séc u lo , lá p elos idos d e 19 04 . Na ocas ião da a qu isiç ã o a
ch ácar a es ta va indo a leilã o . O pr ópr io D r . Adão narr a e m seu livro “ C o n ve rsa de Pla n tão ” , o
epis ódio da compra da chácara. O fa to é u m tan t o r o c a m b o l e s c o , tr a n s c r e v e r e mos n a
íntegr a, narrado pelo próp rio pai do escr itor “ ...eu lhes explico o milagre, a chácara foi em
le ilão , co m d ois c and ida tos mu ito for tes , os u sin eiros Ch ico de Vas conce los e Ma jo r Corr e ia .
Como vocês sabem, os dois são inimigos . Apro ximei- me dos dois , e conversei em segr edo
com cada um. Eu arr ematar ia em nome deles , para evitar a dis puta. Engoliram a pílula. N o
d ia d o le il ã o , c o mp a r e c e r a m e n ã o f iz e r a m la n c e s . A d q u i r i a chácara por ótimo preço.
P r o c u r e i- o s c o n fo r me a c o mb in a ç ã o . C a d a q u a l p e n s a v a s e r o f el iz a r d o , mas fu i d u r o : voc ê s
es tão p odr es de r icos , e se mpre q uerem ma is. Tenh o se is filh os e n ão te mos o nde morar .
Re gis tre i a ch ácara e m nome dos me ninos e não há le i n o mu ndo q ue a re tire d os men ore s .
Viverei e morrerei tranqüilo”.
Ter ia e m s egu ida ma is qu a tro filh os. A p ropr ieda de se lo caliza va na rua do Ro sário , mais
tar de mud a da par a rua C ar los d e Lacerd a em ho men age m a o gra nd e abo lic ion ista , fund ad or
d o Jor na l 2 5 de março , da ta da liber taç ão do s e s cravos no Cea rá . O s egu ndo n ome cus to u
m u i to a p e g a r , p o is o d e R o s á r io s e a r r a ig o u ta n to n a m e mó r i a p o p u lar , q u e me s mo c o m o
passar do tempo preferiam-no à nova nomenclatura. O próprio Dr. Adão nasceu na então
a in da r ua d o R os ár i o , no ano de 1 909 . Se u a v ô pate r no f oi mes tr e e s c ola , c onh eci do p or s eu
n o tór io s ab er . Fo i pr o f es s or de N i lo Peç a nh a ( Pr es ide n t e d a R ep úb l ic a) e J os é do Pa troc í ni o
( gran de a b olicion is ta) . Te ve um tio g ran de méd ico e que foi pre feito da c id ade , ho mem
i n te l ige n te , a d i a n t a d o , d e id é ia s a r r o ja d a s e h u man i tá r ia s , t a n to q u e e r ig iu , c o n tr a a v o n ta d e
e me do d e muitos , uma ma tern id a de pop ular e hosp ita l infa n til, o nd e fora ou tro ra . ce mitér io
n a ép oca d a ep id emia de có le ra morb us . Adã o fez seus pr ime ir os e stu dos n o c olég io de s ua
t i a O l ím pi a e ma is tar de fez e x am es par a p od er c ur s ar o fa mos o “ L i c e u ” , h o j e o f amos o
“ Lic eu d e H uman id ade s ” . D epo is ve io c ur s a r me dic in a n o R io de J a ne ir o , na fa c ul dad e da
Praia Vermelha da Univers idade do Bras il, formando- s e em 1934. Adão foi líder político de
s u a tur ma . Enq ua n to e s t uda v a me dic in a , faz i a jor na lis m o no “ C o r r eio da M anh ã ” , e t a mbém
n a impr ens a de Ca mp os . Par ticip aria , em 1 9 32 da fu nda ção d a Fed eraçã o Ver melha d o
Es tu dan tes do R io de Jane iro , e também da fundaç ão do pr ime iro Sindica to do
Trabalhadores das Us inas de Açúcar . Ass im que se for ma assume a pres idência da Alianç a
Nac io na l L i ber tad ora Reg ion al do Rio d e Jan e iro . In ic ia o D r . Adão sua vida pr ofiss ion al e m
Ca mp os , o nde n asceu , tr a tan do d a mesma mane ira human itár ia usine iros abas tados e ge n te
humilde do s cana v iais. Mais tarde por mo tivo s p olíticos , embren hou - s e p e lo Br asil a for a ,
le va ndo s e u tr aba lh o pelo in ter ior d e Min as Gera is e Sã o Pau lo . De volta ao R i o de Ja ne ir o
e n tra por c oncurs o par a o Hos pita l Migu el C o uto , s end o Dire tor do Cen tro R a d i o l ógico ,
e xerce ndo suas a tivid ades méd ic as em d i ve r sas ár eas . Na po lític a é e l eito em 195 8 pr imeiro
suplente de deputado federal pelo PSB. Em 1962 é eleito o deputado fe deral mais vo ta do no
R io d e J an ei r o . Es te ve na C h in a Pop ul ar c o m o c o n vi da d o o f ic ia l d o g over no c hi nês . C o m o
g olpe d e 1 964 a qu erida ch ácar a de C ampos é in vad ida por so ldad o s par a le va - l o p r e so,
m as e le já es ta va e xi l ado n o C h il e e e x er c e n do s ua p r o f i s s ão, faz e ndo p ar tos , s al va ndo
v i das . E m 19 de fe v er eiro de 1 97 6 pas s a a c hácara da r ua C a r l os d e L ac er da i nte gra lm en t e
p ar a a pos s e de Ad ão Man oe l P er eir a N un es ( s ua mu lh e r Al a íde e fi lh as) . El e c ompr a de
seus irmãos, representados por Elvéc io Pereira N unes . Foi em 1982 eleito pr imeir o suplente
d e sen ado r do PD T do R io de Ja n eiro , par tid o qu e a judo u a fu nd ar . Foi Ad ão Pereira Nu ne s
um revoluc ionário idealis ta no ver dadeiro sentido. Un ia ideais , palavras e ações. N ão foi o
ú nic o pr opr ie tá rio da c háca ra , ma s seu verd a deiro do no , ta l se u en can ta men to e a mor pe lo
lugar”. *1.

registro fotográfico:

Afastamento lateral, Dez 2003 Afastamento lateral, Dez 2003 Fachada frontal, Dez 2003

informações complementares:
O imóvel se encontra à venda e está em péssimo estado de conservação, apresentando completo desgaste nos revestimentos externos
e no telhado.
fontes:
x INEPAC - Ficha Sumária do Inventário de Bens Imóveis de novembro de 1985
x ADÃO PEREIRA NUNES – “Conversa de Plantão”
x Jornal Ipanema Agora – Alaíde Pereira Nunes
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denominação: código de identificação:
Palacete Vila Maria CPG-CA-051
localização: município:
Rua Baronesa da Lagoa Dourada, 234, Centro Campos dos Goitacazes

época de construção:
1918
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Residencial/Cultural
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:
Tombamento Estadual
propriedade:
Pública

Palacete Vila Maria - Dez 2003

situação e ambiência:

Situa do n a nas pro ximid ades do L ice u de H u man ida des e do Fóru m, o Pa lac e te Vila
Mar ia co mple men ta co m mu ita ele gânc ia o a mbie n te d a Praç a Barã o do R io Br anco .

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Co ns truç ão d e a l ven ar ia e ma te riais nobr es c omo ac aba me n to . Implan ta da e m cen tro d e


t er r en o c o m c ar ac t er ís tic as d as V i las I ta l i a n a s do in íc io do s éc ul o . Foi pro je t ad a para s er
v i s ta d e vá r ios âng ul o s , o q ue r e p r es en to u a necess ida d e de a lg um as aco mod a ç ões
in te rnas , p roporc ion an do u ma fac had a har mo niosa e e xtrema men te fiel ao es tilo visad o .Há
u ma s ig ni f i c at i va u ti l iz aç ão de t er r aç o s e um in te nci ona l a bau la me n to d e a lgu m as pare des ,
para a criação de efeito vis ual mais espetacular . Foi tombado pelo Estado em 1988.

dados históricos:

O palacete Vila Maria foi projetado e construído pelo arquiteto José Benevento para ser a residência de D.
Maria Queiroz de Oliveira “Finazinha”, viúva de Atilano C. de Oliveira. Posteriormente sediou a Prefeitura
Municipal e hoje abriga a Casa de Cultura Vila Maria sob a responsabilidade da UENF.

registro fotográfico:

Palacete Vila Maria - Dez 2003 Palacete Vila Maria - Dez 2003

fontes:
Per fil da C i dade de C a mpos , Fich a de C arac teriz ação .
S i t e d a Pr e fe i tur a
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denominação: código de identificação:
Prédio da Caixa D’água CPG-CA-052
localização: município:
Av. Quinze de Novembro Campos dos Goitacazes

época de construção:

R.
Século XIX

DR
.SA
MP
estado de conservação/grau de preservação:

AIO
RUA
ROCK
FELER

Bom
uso original/atual:
AV. GONÇALVE
S LEDO

categoria:

OS

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M AT

AR

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IOM
DR.
Equipamento Urbano

MELO

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proteção existente / proposta:

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RUA

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TOLO
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propriedade:
Público

situação e ambiência:
Situa-se na rua quinze de novembro próximo a ponte Barcelos Martins no centro da cidade.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
Cas telo d água c ons tr u ído no fina l d o sécu lo XIX.

dados históricos:
E sta obra faz pa rt e dos s erviç os de es got o s e á gua s da cidade, c o ntra t a dos no fina l do
século XIX. Estes melhoramentos em infra-estrutura es tão associado à prosperida de da
cidade com a atividade açucareira. O decreto de autorização de contratação das obras da ta
de 1873 .

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
x Carneiro, Marília B. S. Atos e fatos da Antiga Campos. 1985
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denominação: código de identificação:
Casa do Barão de Muriaé, Corpo de Bombeiros CPG-CA-053
localização: município:
Av. Rui Barbosa, Centro Campos dos Goitacazes

época de construção: AV. RUI BARBOSA

AZES

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Século XIX

S GO
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estado de conservação/grau de preservação:

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uso original/atual: IO AN
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Residencial/Institucional
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categoria:
CO

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Arquitetura civil
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proteção existente / proposta: MANHÃE

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DR . OLIVE HA FIG -

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CORO LHO EDO

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DOSO

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propriedade:
Pública

Corpo de Bombeiros, Casa do Barão de Muriaé. Dez. 2003

situação e ambiência:

Imóvel localizado à Avenida 15 de Novembro, à margem direita do rio, próximo à Praça São Salvador, no Centro.

levantado: data: revisado: data:


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

P r é di o e m al ven ar ia c om do is p a v ime n tos , b a s tan t e c on s er vad o , c o m desc ar ac t er iz aç ões


ine vitá veis pe la su a u tiliz ação . G uarda impon ênc ia e be leza c om a cor b ranc a predo minan do
sobre a ver melha em s ua fachada instituc ional car ac ter ística.
dados históricos:

Antiga residência do barão de Muriaé

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
x Prefeitura Municipal.
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INVENTÁRIO DE IDENTIFICAÇÃO DE BENS IMÓVEIS


denominação: código de identificação:
PONTE FERROVIÁRIA CPG-CA-054
localização: município:

RIO PARAÍBA DO SUL - CENTRO CAMPOS DOS GOITACAZES

época de construção:
Século XIX
estado de conservação/grau de preservação:

Bom
uso original/atual:

Ponte
categoria:
Obra de Engenharia
proteção existente / proposta:

propriedade:
Pública - Rede Ferroviária

situação e ambiência:
Ponte sobre o Rio Paraíba do Sul nas proximidades do centro e de Guarulhos.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Em estrutura metálica, com extensão aproximada de 160 m, com dois apoios extremos nas margens do rio
Paraíba e cinco em seu leito, já sofreu reforço estrutural em um de seus apoios, comprometido em grandes cheias
passadas.

dados históricos:

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
Inepac
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denominação: código de identificação:
E S T AÇ Ã O F E R R O V I Á R I A L E O P O L D I N A C P G - C A- 0 5 5
localização: município:
AV. DR. OSW ALDO C ARDOSO DE MELO C AMPOS DOS GOIT AC AZES

época de construção:

estado de conservação/grau de preservação:

BOM
uso original/atual:

E S T AÇ ÃO F ER R O V IÁ R I A / E SC O L A
categoria:
Equipamento Urbano
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

situação e ambiência:

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

O préd io fo i ocupad o pela Esco la Pré- ve stib u lar Pró- U n i. A Es taç ão se enco n tr a bas ta n te
descar ac terizada pela sua atual utiliz ação , porém bas tante cons er vada, e guar dando
e le me n tos típ icos da e stação , c o mo, os gu ic hês , re ló gio s, uma min iatura de es tação , etc .

dados históricos:

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
Inepac
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denominação: código de identificação:
E S T AÇ Ã O E X P E R I M E N T AL D A P E S AG R O CPG-CA-056
localização: município: CAMPOS DOS GOIT AC AZES
AV. 15 DE NOVEMBRO Campos dos Goitacazes

época de construção:

RUA

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CORREA
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TRAV

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FERNANDEJOÃO
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DE ABREU

RUA RENA
RUA
estado de conservação/grau de preservação:

CASEMIRO
R AZ O Á V EL

RUA
uso original/atual:

I n s t i tu c io n a l
AV. RUI BARBOSA

categoria:

S
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proteção existente / proposta: AV


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RUA DR. MU
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TONI PER EIR
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CARV ES
ALHO

propriedade:
Pública

situação e ambiência:

Belo prédio em c entro de extensa área ar bor izada pr óxima ao bair r o de Guar ús , em local
m u i to a p r a z í ve l , à b e i r a d o r i o Pa r a íb a d o Su l , c o m i m p o n e n te e n t r a d a lad e a d a p o r
p a l me ir a s i mp e r i a is .

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Co ns truç ão e m a l ven a ria co m d ois pa vime n to s, a b r ig ando la bor a tór ios, e s e tor admin is tr a tivo .
Es tá p rec is ando d e re paros nos telhad os e n a fach ada . In tern amen te o pré dio está be m
conser vado.
dados históricos:

A e s taç ã o e x p e r i me n t a l f o i c r ia d a e m 1 9 1 0 p e lo então Pr esidente da R e p ú b lic a N i lo P e ç a n h a .


Des en vo lveu a té 19 75 tra ba lhos o rien tados e specifica mente par a o cultivo d a c ana- d e - a ç ú c a r .
A p ar tir de 197 6 , com a criaçã o d a Pes agr o - R i o, pr oss eguiu o d es envolvimen to da c ana ,
m a s ta mbé m d o f e ij ã o mi lho , a r r o z , ma n d ioc a , b o v in o s d e c o r te e d e le i te , e o s o r g o s a c a r i n o .

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
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denominação: código de identificação:
Farol de São Tomé CPG-CA-057
localização: município:
Praia de São Tomé, Cabo de São Tomé Campos dos Goitacazes

época de construção:
1882
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Farol
categoria:
Obra s de Engenharia
proteção existente / proposta:

propriedade:
Marinha do Brasil

situação e ambiência:

Situado na área de Unidade da Marinha litoral em área plana no Cabo de São Tomé.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Farol de sinalização costeira construído em ferro fundido com 46 m de altura. Chama a atenção por sua leveza.
dados históricos:

O faro l fab ric ado pe la Barbier e Fe restre foi inaug urad o em 29 de ju lho de 1 88 2.
registro fotográfico:

Farol de São Tomé. Dez.-03

informações complementares:

fontes:

O Diário, 03/nov. 2001 - Campos dos Goitacazes.


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denominação: código de identificação:
Igreja de São Benedito CPG-CA-058
localização: município:
Estrada do Açúcar, Goitacazes Campos dos Goitacazes

época de construção: CAMPOS DOS


GOYTACAZES
1852
estado de conservação/grau de preservação:
Bom, Preservado
uso original/atual:
Religioso
Goitacazes
categoria:
Arquitetura Religiosa
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)

Igreja de São Benedito em Goitacazes Dez.-2003

situação e ambiência:

A igreja se situa em frente á uma grande praça, mobiliada com bancos de concreto e coreto. A praça possui canteiros bem cuidados e fica
próxima à Estrada do Açúcar em Goitacazes, a cerca de 10Km da cidade de Campos. Ao lado existe um cemitério.

levantado: Luiz Moras data: 1 0 revisado: Iracema Franco data: 0 0


2 3 1 4
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

Construção em alvenaria com frontão reto e uma torre sineira.

dados históricos:

registro fotográfico:

A igreja e seu entorno. Dez.-2003

Praça em frente a igreja. Dez. de 2003

informações complementares:

fontes:
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denominação: código de identificação:
O Livro Verde CPG-CA-059
localização: município:
Centro Campos dos Goitacazes

época de construção:
Século XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Comercial
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

situação e ambiência:

A livraria está implantada em terreno urbano sem afastamentos laterais ou frontal, no centro da cidade.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
S o brado de a lvena ria cola do na s divisa s e s em a fa sta mento frontal.

dados históricos:

Segundo os campistas a livraria foi fundada em 1844 e trata-se da livraria mais antiga do Brasil. Esta livraria é fruto do passado
desenvolvimentista da cidade no século XIX.

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
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denominação: código de identificação:
Fundação da Infância e Juventude, Patronato São José. CPG-CA-060
localização: município:
Av. Rui Barbosa, Lapa. Campos dos Goytacazes

época de construção:
Século XIX
estado de conservação/grau de preservação:
Bom
uso original/atual:
Educacional
categoria:
Arquitetura civil
proteção existente / proposta:

propriedade:
Pública

situação e ambiência:

Construção em centro de terreno no bairro da Lapa próximo a ponte Saturnino de Brito.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
Sól ida c onstrução em al vena ria c o m dois pa viment os. A facha da o b edec e a eix o de s imet ria.

dados históricos:
F o i f u n da d a p el o Pa d r e J o s é S e v e r in o d a S i l va p a ra a b r i ga r men in o s ó rf ã os . At ual m en t e
funciona no loca l a Fundaçã o pa ra Infâ nc ia e Juvent ude.

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
Inepac
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denominação: código de identificação:
Serraria São Benedito, Casarão do Gavião CPG-CA-061
localização: município:
Praça Nilo Pessanha Campos dos Goytacazes

época de construção:

estado de conservação/grau de preservação:

uso original/atual:
Serraria/Comércio
categoria:

proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular

situação e ambiência:
Localizada em uma esquina do centro urbano de Campos, em frente à Praça São Benedito.

levantado: data: revisado: data:


descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
C on st ruçã o c omerc ial de al vena ria on de fu n cio na va a nt i ga ment e u ma s erra ria. A a tua l l o ja
d e m ó v ei s man t ev e o ma qu in á ri o o ri g ina l c o mo d ec o r a ç ã o .

dados históricos:

registro fotográfico:

informações complementares:

fontes:
Inepac
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I N V E N T Á R I O D E I D E N T I F I C AÇ Ã O D E B E N S I M Ó V E I S
denominação: código de identificação:
Igreja de São Sebastião CPG-CA-062
localização: município:
Acesso pela Estrada do Açúcar, São Sebastião de Campos. Campos dos Goytacazes

época de construção:

estado de conservação/grau de preservação: Poço Gordo


Bom
uso original/atual:
Religioso
categoria:
Arquitetura Religiosa
Saturnino
Braga
proteção existente / proposta:

propriedade:
Particular (Igreja)

Igreja de São Sebastião, fachada principal. Dez. 2003

situação e ambiência:

A igreja fica situada em frente a uma praça numa localidade chamada São Sebastião. O acesso principal é pela Estrada do Açúcar em
Goitacazes.

levantado: Luiz Moras data: /12/03 revisado: Iracema Franco data: /01/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:
I gr e ja e m a l ven ar ia c o m fro n tão r e ti l ín eo e u ma tor r e s i n eira . Tan t o a p la n ta q u anto a
f ac had a s ã o s em el han t es a o u tr a s igr ej as d a r egiã o c om o a d e São Gonç al o , p or e xe mp lo .
dados históricos:
Não foi possível precisar a data da construção da igreja, mas sabe-se que em mapas datados de 1802 já aprece
neste mesmo local a indicação de capela em louvor a São Sebastião.
registro fotográfico:

Igreja de São Sebastião, altar-mor. Dez. Igreja de São Sebastião, entrada e coro.
2003 Dez. 2003

Igreja de São Sebastião, entorno. Dez. 2003

informações complementares:

fontes:
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denominação: código de identificação:
Centro histórico de Campos CPG-CA-063
localização: município:
Região Norte, principais acessos rodoviários BR-101. Campos dos Goitacazes

época de instalação:
1676

estado de conservação/grau de preservação:


satisfatório

Município de origem/atual:
Cabo Frio/Campos dos Goitacazes

categoria:
Distrito Sede

proteção existente / proposta:

propriedade:

Mapa do Município, CIDE.

Vista Parcial da Cidade - Dez-2003

situação e ambiência:

O município de Campos está localizado no litoral leste do Rio de Janeiro. Pertence à região Norte Fluminense e limita-se ao norte com o
Estado do Espírito Santo a Nordeste com os municípios de São Francisco de Itabapoana e São João da Barra; a leste com o Oceano
Atlântico; ao sul com Quissamã e Conceição de Macabu, a sudoeste com Santa Maria Madalena e São Fidelis e a noroeste com Cardoso
Moreira, Italva e Bom Jesus do Itabapoana.
A sede municipal está a 21°45’23’’ de latitude sul e 41°19’49’’ de longitude oeste, numa altitude média de 14m. O principal acesso rodoviário
se faz pela Br101. A cidade de Campos é um importante pólo comercial e de serviços constituindo-se num importante centro regional com
ampla área de influência. Seu núcleo histórico está localizado na margem direita do Rio Paraíba do Sul.

levantado: Iracema Franco data: /11/03 revisado: Iracema Franco data: /12/04
descrição arquitetônica/ identificação gráfica:

dados históricos:

Campos dos Goytacazes – O povoado à margem direita do rio Paraíba do Sul, se transforma em vila com a
denominação de São Salvador de Campos em 2 de setembro de 1673. Foi incorporado à capitania do Espírito
Santo por ato datado de 1 de junho de 1753, retornando à província do Rio de Janeiro pela Lei de 31 de agosto de
1832. A Vila de São Salvador de Campos foi elevada à categoria de cidade por força da Lei Provincial nº 6 de
28de março de 1835 com a denominação de Campos dos Goytacazes.
Cabe salientar que nesta época os municípios de Quissamã, Macaé, Carapebus e Cardoso Moreira faziam parte
do território de Campos.
A centralidade que Campos exerceu durante o ciclo do açúcar é claramente demonstrada pelas diversas
intervenções de ordenamento territorial e embelezamento urbano de que a cidade foi objeto, a começar pelo plano
feito pelo engenheiro francês Amélio Pralon – Plano de Enformoseamento –, implementado a partir de 1840. Outro
plano, desta vez, focando o saneamento, teve lugar em 1902, feito por Saturnino de Brito, separando as águas
dos rios e córregos dos esgotos. Além desses, registre-se o desenvolvido no ano de 1944, por Coimbra Bueno,
com a participação do arquiteto e urbanista francês Alfredo Agache. Nesta época foi definido o alinhamento das
ruas da cidade desenhado em plantas na escala de 1:1000.
É interessante notar que o Plano Pralon de Campos foi contemporâneo de outros planos urbanísticos que,
naquele momento, tentavam dar uma organização a diversas cidades européias. O Rio de Janeiro, embora capital
do Império, só viria a ter um similar em 1870. O Plano Pralon deu à cidade uma estrutura baseada em eixos
diagonais que facilitaram sua expansão.
O pioneirismo de Campos e seu papel de liderança se expressam, também, nos investimentos em infraestrutura,
dentro do próprio tecido urbano da cidade – como luz elétrica, telefonia, bonde, pontes e obras de contenção no
rio Paraíba do Sul -, e na sua conexão com áreas de cultivo mais afastadas, através de ligações viárias (canal,
ferrovias e depois rodovias) para escoamento da produção e transporte de insumos, mão de obra e possibilidade
de abastecimento em geral.
Esta primeira e substancial infra-estrutura de Campos foi financiada pela aristocracia açucareira que,
principalmente ao longo do século XIX, até pela associação necessária com o capital comercial, passou a
construir ali seus solares, primeiro temporários, depois local de residência permanente, já que sua presença física
nos engenhos passa a não ser indispensável. Este é o momento em que estão lançadas as bases capitalistas na
produção do açúcar, e agricultura e indústria se separam.
Assinale-se, também, que Campos foi a primeira cidade da América Latina a ter iluminação pública e a terceira
cidade do mundo a ter luz elétrica. O imperador, em pessoa, esteve presente na inauguração.
Entre as evidências do dinamismo cultural que a cidade passou a apresentava a partir do ciclo do açúcar, estão a
Livraria “O Livro Verde” – exibida pelos campistas de hoje como a mais antiga do Brasil, jornais, teatro, cinemas, e
bibliotecas.
Na cidade, a elite diferenciava-se do restante da população pela aparência de suas residências, os sobrados,
construídos em áreas centrais. Antigos solares, antes em regiões rurais, mais tarde foram envolvidos pelo tecido
urbano, como o Solar do Barão de Carapebus, antiga sede da Fazenda Grande do Beco, e o Solar do Barão da
Lagoa Dourada, hoje o Liceu de Humanidades, ambos construídos na primeira metade do século XIX.
Hoje, a cidade de Campos continua a ser um importante pólo comercial e de serviços, além de centro financeiro,
constituindo-se em importante centro regional com ampla área de influência.
registro iconográfico:
informações complementares:

fontes:

x Enciclopédia dos Municípios B rasileiros.


x CIDE, Ca mpos dos G o ytaca zes, Col eção Perfis M unic ipa is, 1 990.
x CIDE, Território, 1997.

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