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|, & ocasido me foi assim dada para exprimir ‘obra a minha estima pelo que tem jeresso que apresentam as suas pesquisas ygestio educativa, em particular para a psico- ‘1 pedagogia. Eu nio poderia esquecer que 0 Georges Lapassade desenvolve-se com uma \de profunda, uma vez que os temas abordados em Nossa cerleva de que mum © nunca acabado, Georges Lapassade reserva-nos descobertas e no nos diz ainda, com esta obra, a Gltima_palavra Juliette Favez-Boutonaier prologo para a segunda edicio Este livro sobre os grupos, as organizaghes 9s insti- fuigdes masceu de. preocupagses que decorrem, no esenca isa_n_revelar, MOS grupos, esse Hi de~s€u_Tuncionaménto. nal. Do trabalho dessa corrente, ‘onservado fato de que os psicotera- vo de ilustrar 0 que ‘um tanto abstrato em sua. goncralidede, Hos, exercicios praticos, s sobretudo no ensino superior, Nessas novas Ssposigte, 0 @ néo se percebe ide. NBo se vé que fe a relagéo entre pro- 0: a_escola, 0 estabelecimento chamado algumas vezes de taco define “Inst caso do Diretor de jpam (sempre no aso antes de Maio de 68, nas Faculdades, as decisdes do Diretor s6 eram submetidas a0 controle de seus pares, os professores titu- as suas estruturas; a reforma s6 pode a do poder do Estado. Isso acaba de set visto com a apro. vagdo de uma “Lei de orientacdo” que, do alto, decreta a das Universidades. nivel — define 2s normas Zhsino superior). Ele ja como seaba de serv ‘nig pode nomear, nesse-nivel tor) — e esté presente no pr 0 professores controlam al meiro nivel, uma vez qué aguisi¢io de conhecimentos. Na_m: mas, os professores so, “Vi fa_autoriaat dade pedagdei se Essa descricdo 96 ¢ institucional num iretamente obsérvavel: 0 nivel do poder, da organizacao, dos controles. Esses critérios, ao entanto, no esgotam em absoluto a desconhecimento co as relagies andlise penetrasse bastante, q_sistema_das ides no nivel da “superestrutura”. E esquecer, no en- , por exemplo, as relagdes de producio sto ¢ voltamos ainda uma vez ao exemplo do verificamos logo que s6 se pode com- (elvemos_ hoje em_dia_como_a_ynives de role x Gist pray eign. a mpregando @ ma superestrutura. O que se um sistema € apenas 0 arise fo. Ba mminaeSo, ela propria € uma i Ora, no se poderia ides civilizngdes. desde que se orga grande escala, forme-se o Estado, m que mudam os 1 a hhelece-se enti num compromisso da luta de classes até 0 momento em que, com a Revolugao francesa, ele muda Marx e Lénin depois mostraram essen: Fungio do Estado, ponto em que se exp! produgio, Tss0 € Wo € essa fo primeiro da critica e como ai destruido, # verdads, com efeito, que o segredo da_mudanga revo ilo que deve ser ram o que podei usa sio-os lubes 8 associnbes 6 de = ‘ N lo que cra objeto de unstituicio ng sociedade, ‘uem novas formas da vida social 2 inventam, de ‘a coletiva, novas formas de regulagio. ‘Ao mesmo tempo, trava-se uma Tula entre a Revolugda ea “revolugéo na re ao mesmo tempo aqueles que defendem o dofendem a anarqui Em concorréneia com fade sio partilhadas por todos © tém Elas sio em seguida distorcidas — — pela classe dominante, tornandose a Ii iberdade. Restriedes ¢ arranjos paralisam, na s do Homem, desde os as_instituigées, distorcer_as_ideologias: _esses_ tos, solidarios, sio_0__prodao” da crise rova- fa,_A idcologia © @3_ 6es..tornam-se novos jovas formas de’ tepressiio Entio, 0 novo Es: se ao pénielfar em todos os poros da soci 05 cidadios & obedincia, ao controlar a infor- 2b Se demente proxima sobre aquile. que ni’ se sabe na. sovie. » clade. Essa_andlise_supde, com efeito, que us pessoas no sabem"9 que Sloe 0 que fazem quando ouverr o radio, quando compram, quanto yotam, trutural de seus atos, do Tuas preferénclas © ‘de suas “Yejeicdes, de suas aspiragSes. Ao revelar 05 para 1, 0 soci6logo mostr linguir espontaneamente 0 que as determinou, % uma as possibilidades de uma verdade espontaneamente reenc trada’ no se diz, no entanto, por que m teneidade nfo se pode sonhecimenta, nfo por uma. si ‘io flntionamento. 30 de repressio. Ela fara a_hipéte: #40, que és no podemes dir. Tavra_ soci portanto, 22 edade, Essa repressio éitomtra a sua mantido pelas classes dirigentes e por e-repressio,_ Estado, O-Estadlo cumpre Jbrimento “ideolégico” através das me- diagoes institucionais que penetram em toda a sociedade. O Estado controla a educagio, a informagao e a cultu- © Estado mantém_o dito, suscitando_em no gir — a IRENE, mas converses quotes fensura, as normas que provbem a verdedeira comu- A contraprova disso é a libertagio da palavra na cevoluci maria, quando se suspende a repressio. jo € a Revolugdo. para evité-la igdes_dominantes fur sentido em nossit 0 origem no d “significagSes” para € um sintoma da da Soviedade_mo 23 Depois de uma redescoberta Iaboriosa dessa “dimensio entre n6s pen ar radicalmente @ educagio, smo o Estado pela rogressivamente, que esse projeto era profunda- pico, apenas. B, no entanto, umd pura fa ha mais do que o vazi 5 todas as. Tudo se © colagzo de gray, f dos professores. Tudo sm questo pela crise. A paralisagio dessa crise no peralisou a desagrepagao Tema de ensino, Essa crise foi provocada © animada pelos jovens, Através de sua intervenséo direta e decisive ta desordem pol ua 5 fingio tas A inte ‘COM as suas _norMas, os ingressarem na vida, os jovens descobrem esse horizoni du repressio, que seré o horizonte de toda a sua © sistema social 1a de medingio te nas fases em que se declaram progressivamente as mM |, em_nossa_sociedade, no € “con- g classe A recusa de iileefacdo iT pela Jovem geragao forna-se, no entanto, ou melhor, uma recusa da sociedade de classes, descoberta ¢ rej io social especifica. Nessus sociedades, , © Mediante a sua recusa, transformagio do sistema de jovens, por meio dos icia da agio direta, da trans- essio das “normas instituidas. A ago direta tornou-se no- mente ums, pritea subversive cult ffetia ol veiiads ca das instituigdes -universitarias, econdmi > poL_meio- de agles-ditstas, por masa Je ats (ereve aulogestdo como fornia ffertos burocriticos das organi: 10s da burocracia_denuncia Essas_criticas, fundament jedade_sio criticadas em todo lugar. A fungi wradora das TaSUTUGoES, A tareTa permanente de’ evitar isimulé-tos aparece aos olhos de_todos. que se chama algumas vezes de “cr primeiro lugar © antes dem Ses que fundamentam ¢ protegem essa de repressio. Asin: ide de desigualdade e pressio — so clas pr Mnx Weber, j4 0 sublinhava: assim, opor @ agdo direta ¢ revoluciondria mal? ‘Seré preciso renunciar 2 tudo 0 que 10? Nao se poderd, ao contririo, reinventar andlise — admitindo que a sua tuneio ¢ viedria enguanto for separada, © que a andlse sO € realmente realizada indo toda’ sociedade entra em andlise € conduz essa jo de tudo o que he portanto, deste livro, Ume coni c" considerarmos a aso, a0 que que assumiu no mica de grupo ento de uma socledade selvagem. Nio lo suficientemente que a_suspensa do da re- iberta as possibilidades e” Hs reTadeagBes it mos grupos, ao mesmo tempo que liberta a ver- Gadeira_palavra social’ — 6 podia_resultar da intervencéo ireta dos dominedos nag eseolas, nas fbricas, no conjunto erveneio dagueles igi0 de formadores ou de analistas separados situa, no lado da repressio. tada pare a anilise social? E além di inuar oper, como o fazem os »Prudente bi controlads, sh jlidades da a que id mossas " : ince purteeaiionr ieee cared SSE ome eos enor wn ay Sana sm, pe ae outra pai de outra ica da profissio. Um pode exercer na aco uma a 0s con to Sim poder ug nose ir Quando os estu- "aio direla Sa -OoUpEgao™ \¢Ses flo chegavam . por exemplo, quando ain it ordem interna des ut yma imediatamente 0 lugar culturais em crise: (© Fstado_mantém_as_instituigdes pelo_medo dos cida- Sa ]@ mesmo tempo, essas instifuigoes consoTtckanT” o Poder do Estado e, por es do: intes, no conjunto da sociedade GSEs, a contestacio institucio~ dos acontecimentos de revolaram na pritica 0 que adas — feito ‘Algumas tentativas experiment as dimensoes dos Semindrios de formacio © da jd sugeriam que as sociedailes pode- m ser 0 contrério rigoroso do funciona’ inco anos depois, stiio fornouse @ programa aceito por todos. ante os meses de ocupa¢o. Ao mesino tempo, experimen tava-se a autogestio nas fabricas. Em todo lugar, a orden buroerética era ameagada. ‘Nosse més de maio de 1968, recusamos coletivamente lum pequeno mimero de eleitos ndo apareceu mais como uma evidéncia, como uma necessidade natural. Aprendemos a was uma forma de organizacio caracteristica de dessas instituigdes inda_nao_sabemos, |, ainda ontem limitada a alguns is, generalizou-se: ¢ a_eritica i em acto; a soberania da contestar 0 Poder, 18% fentaram uma nova vida, novas i ‘bes do Estado (o Estado burgués 1 sua policia, sua burocracia) cram progres durante essa primavera em gue Pa 6 enfraquecimenta, jf, dopo idos por Asem jerno central). bre _a_vontade plos, as pessoas se reinem todos os dias © mesmo despertar da pa- ente surge novamente nas fab: wavios, nas casernas. O que so descobre — ¢ vol 1. Quando isso termina, & a propria Revolugae suspensa: em 1794, em junho de 1848, em maio de 8, a partir do momento em que os Consethos comegam a ceder a sua funcio de instituir ¢ 0 seu poder a0 novo Estado. Essa soberania coletiva ¢ instituidora foi descrita por Sartze como 0 momenta do “grupo em fusio”, Ele vé nela uma expressiio da Revolugio ¢ tende a apresenté-le em ter- nio_o-significante revo~ isso, Sartre nilo mostra que ese lade, grupos ‘0 lugar, como porque esse em assim que 0 haviamos esse aspecto. Na ‘a de producio, da org: jologia anunciava © pr errado em experiéncias mi ior, Na. crise d= Maio, encontramos ‘nova: le no s6 a ideologia jé difwadida na experiencia limi- menos, que el leologia? Isso no es experiéncia de esquemas e uma © nos textos que de’a resul lagem que fazem lembrar, ; peda precio, no entanto. quando wr Togo que esa Tibertagio da palavra social ocorree "sem monitors, sem ordens que Tnsitusem a ex: ar a. $e, portant, * ages = oS Tre comm 0 Tae Pa Bart na(sapressio da. repressto A. diferenga consiste em que a supressio da_repressio mais tada, muito mais ambigua na pratica dos Semindrios. Se é verdade — como recentemente foi obser- vado! — que o T. Group foi influenciado por certas correntes do pensamento anarquista, 0s animadores dos Zo Mio em geral anarquistas. E sem participacdo © cerlas aapiragees Wo Tipo anarquista se reve lam no espaco de relativa liberdade que implica a experiéncia. ‘aspirayoes eacontram, entéo, na linguagem contempo- , certas formas de expressio que tomames a encon- (rar num movimento em que os anarquistas mailitantes presentacam um papel importante, ao difundir uma ideolo- és a. E preciso ir mais longe: essa afirmegio do um pensamento anacquista transformado que em experigneias, ne fundo, téo diferentes como do tipo revolucionsrio € 0 pré- ic. O 7. Group iastitui uma situacko al um certo mimero de estr 3 idas; 0 que se passe entio | efeito, um momento nascente da hi Dai procedem as semelhangas. A diferenca_fundamental provém Group da Revolugio. O estopim aulo-qit-or fientocolones chamam de A..geio dos_psicosso- dirétivos mantém uma_relacéo pedagézica que relacio_de poderA acio revoluctonaria visa, to a acabar com as diferengas, a abrir simplesmente 2 que petmitica nos grupos condurirse cles prd- sar-se sem o sustenticulo dos animadores que se rregam, ao mesmo. tempo, da @ do *servigo de m” nos grupos em formacio. 2 Eis um livro ambiguo. A publicacio de uma obra sobre esses dominios ainda incertos justifica-se essencialmente por sua capacidade de provocacdo ainda mais do que por sua fungio de informa- lores, dir-se~i que tal obra, engBes essencialmente riticas, justifica-se basicamente na iii@dida em que pode proyocar mudangas. © futuro dird se essa fungio ainda Ihe cabe ou se de- vemos considerar este livros, sobretudo, aquilo de que trata, como a expresso de uma etapa ja ultrapasada na historia le uma crise da qual conhecemos apenas’ os pontos inieiais, Janeiro de 1970 Georges Lapassade NOTAS & Bass Bernard M.: “The anarchist movement an the T. Group; some possible lessons for organizational de~ velopment”, J. Appl. Behav. Sci., 1967, n. 2, pp. 211-227, o por Pages Robert em “L'analyse psychosocio'osi- ot le mouvement de mai 68", Communications, 1969, rn. 12, pp. 46-53. Nesse mesmo ‘artigo, R. Pages desen- volye um ponto de vista préximo do nosso: “Seria inge- » acreditar que q experiéncia técnica psicossocial vivida np meio estudantil ha alguns anos tenha podido repre- 'r um papel propriamente causal. No mrdximo, ela conferir certas formas novas ao movimento -cadcias, nada de cadeias laterais, para que a popu- ibe na_empresa, & 0 grupo si ‘aparece “rapid npoténcia, « pare- reqiiéncia, tomadas ein outro ‘dade se organiza — ¢ ela deve, ~ 08 homens deixam de par- e descobrem que estio sepa- izagio da separagdo, que atin- buroerdtica moderna. a espontaneidade criadora 35

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