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zans20%6 © lazer no contexto do espapo pic: algumas apraximagdes efdeperes O lazer no contexto do espaco publico: algumas aproximagiées La recreacién en el contexto del espacio publico: algunas aproximaciones Leisure in the context of public space: some approaches su SEE So Pare eng mic Si ns Mariana Ciminelt Maranho* ts rseer cnt Fede earns ana Cininall Mare ovoo do Nils ce ftussePnuess on Eps, ua Saree . «rte: Dar fa i afuagn on Cc Sch ope ocie Constantino Ribeiro de Oliveira Junior ‘Govier doNicvo de ea.tor¢Pemuraron pars Cw eee ab {Scade Para a fa ealeaca pesca logic cm agus aves que apedam asses tas am sas pesqus, tas cova, Duansdet (1979), las ¢ DUNTNG {$582} Gone a, Maecno (7, Maareran, 205), Pret (0), Carre Are (20s), Gone (2%), Serna 980208), Magan (019 ea {ths} aos em tuts, rtn rears centers spas, ov ur prnea Perera tm inser Toma, a buat eben 2 once apes de a dine caopouragi ere oes Spc an a, ne ct of ge wn cn, spr acorn. In cre, De cnc ie da Therefore, tarature sarch was performed wh sme authors thas acres thes sues thor resdarch, thoy are Gomes (200), Marcello (007), Macarena, {2 Pie iy, Ge, Sor 9, haga GS) and Rha (99), The ay Gn wl pret eer cnet pe are ieywords: iy Spare Lee. ep VON estas: 042016 _ErDeportescom, Revit Dig Suenos Ars Ato 21 W216 Mayo 2018 inn depres com Introdugao [A cidade, como palsagem artifical criada pelo homem, é composta por ruas, pracas, avenicas, casas, edicos, parques © pracas, consttulda por abjetos e imagens influenciados pela dindmica entre a vida péblica e privada, onde se aticlam tempo/espacp, paltca, trabalho, cutura, consumo, lazer, entze outras dimensBes. E neste senda que se entende que as grandes cdades contemporéineas consttuem-se em miltiplas préticas soals, Para Santos (1988), assim como o espace para o lazer é 0 espago Urbano, as cdades si os grandes espagos e equipamentos de lazer. [partir desta concepgio, pade-se afirmar que pensar o lazer pressupée considerar o espago como categoria de andlise, que apresertarelevincia para a compreensdo da realidade, a0 ponte que o espaco & determinado pelo sujet, assim como pode determinar as agbes dos sults, Dessa forma, lazer e espaco so indissacévels e complementares no contexto atual ‘Atvalmente no pals hé dlversos autores que dlscutem a categoria lazer, @ espaco, mas poucos séo aqueles que buscam articular essas yas. concepgBes, como no caso de Magnani (2015), Rechia (2003). Diente desse quacro, no artigo em questo, buscar-se-i compreender a relagio entre o lazer na cidade © os espagos piblices, permeada principalmente pelas diferentes estratégias de apropriaclo pela socedace, ublzando-se de levantamentobiblogréfico de autores corsiderados cldssicos como Dumazecier (1973), Elas © Dunning (1992), Gomes (2004), Marcelino (2007), Mascerenhas (2003), Pmentel (2010), Gutierrez e Almeida (2008), Gomes (2014), Sentos (1988-2006), Magnani (2015), Rechia (2003), de alguma forma associacos & discusséo cesta temética. Ressalte-se no entanto, ‘que o presente artigo no pretende esgotar autores que abordam lazer, espaco e a articulagSo entve eles, mas apontar num estudo cexploratrio pstas de como inicar a compreensio destas categoras E valid ressatar que esta discussdo estdinserda dentro da tese de doutoramento em deserwolvimento inttulada "Lazer e o lteto 8 dade: 0 caso das assessorias esportvas nos parques pablicos de Curtba/P", 2 qual busca analisar as préticas deserwolvcas por assessorias esportivas, no Parque Barigul em Curitba/Pr, « sua rlagSe com a ciadania enquanto dirito& cidade. Durante 0 processo de construgio da referida tase, tem slo constatada a necessidade de avallacdo das estratéoias de aproprlaco dos espacos pableas,e & neste contento que a elscussio entre o lazer na cidade e os espaces plblces assume relevanca, Lazer e suas miltiplas concepcées © conceit de lazer & debatido por civersas correntes teéricas, ¢ em fungéo do lazer ser um fenmeno multfacetado @ inserido nas transformacies que ocorrem ra Sociedade, hd inimeras concepcBes acerca do mesmo. Algumas caractersticas aportadas por ciferentes autores, mesma que dvergentes, podem auxliar na busca pela comoreensdo deste fendmeno em uma perspectiva socoléaica Partindo ca cicotomia entre lazer e trabalho, Dumazecier (1973) define o lazer como 0 conjunto de ages escolhidas pelo sujeto para versio, recreagBo @ entretenimento, num processo pessoal ce desenvolvimento, em oposicSo ao trabalho. Apesar ce possurem caractoristias dstints, 0 trabalho ¢ 0 lazer compéom 2 mesma dindmica sociale se relacionam. Nesse Smbito, © autor icentiica trés fungies do lazer: divertimerto, liberacSo do téo e expresso co poder crate, Dessa maneir, 0 autor coloca lazer em oposicéo 20 conjunto das necessidades e obrigagSes de vida cotciana, especialmente do itpwwu deportes, comistd?16-lazer-no-contarto-do-espaco-publico him zans20%6 © lazer no contexto do espapo pic: algumas apraximagdes trabalho profssionl. Tem cardter voluntério & cortraponto ao trabalho urbano- industrial. 0 lazer, nessa concepgBo, & o conjunto de atvidades, individuas e coletiva, vltaco para a satisfacdo de determinados interesses (no plano de riaco, formacEo e aprimoramento, pesscal, entreterimento, descanso, dentre outres), realizado no tempo livre das obrigagées impostes pelo trabalho profissional © por responsablidades socials. Com base nas concepeBes de Dumazeder, estudlosos do tema realzaram consideragées, mas redimenslonadas em alguns pontos Ressalta-se, dentre eles, Nelson Carvalho Marcelino (2007), 0 qual avance na possblldade de compreensso do lazer, considerando 0 mesmo como uma alavanca de transformagio social. O autor, com base nessa concepgSo, compreende o lazer como cultura, venciada ‘u praticada no “tempo efsponivel’, com um caréter “desinteressado". Assim, no se alm, fundamentalmente, outa recompensa além e satistagBo provocada pela situacdo. (0 autores com orientacio marisa cricam a posicdo de Dumazedier e seus segudores como sendo “funcionalistas". Contestam que © tempo do nio trabalho resutado da lta opera e de avancos tecnoligicos possa ser chamado de “ive”, visto que tanto um quanto 0 putro esto sob 0 controle do capital. Mascarenhas (2003, p97), nesta linha de compreensio, define 0 lazer como "um fenémeno tpicamente moderno,resultante das tenses entre captale trabalho, que se materializa como um tempo e espaco de vivéncias lidcas, lugar de organizacéo da cultura, perpassado por relacSes de hegemonia", Para Mascarenhas (2003), o lazer compGe uma esfere da vida catidlana perpassada pelas mesmas forcas que atvam sobre a sociedade como um todo, configurando-se conforme estabelece interfaces com a dindmica da economia, da poltica e da cultura ‘Sob uma outa ética da relagdo entre trabalho e lazer, Norbert Eas e Erle Dunring (1992) compreendem o lazer como uma ativdade que se insere no tempo wre, colocendo o indviuo como transformador da sua realdade, E este, enquanto sujeto social, pode dotar de sentido a atividace ce lazer e aproximé-la de busca de exitacéo ou co prezer, Assim, pensam o lazer por seu caréter decisional © lazer, para os autores, tem como fungSo fazer opasigéo as rotinas da vida social, dentre as quais se encontram as ocupagées profissonais. © tempo wre, na compreensSo moderna, segundo Elias e Dunning (1992), € 0 tempo liberto das ocupagSes de trabalho, bem como apenas uma parte deste pode ser votado para as atidades de lazer. Aloumas das atvdades de lazer modernas, partido da concepgéo dos autores, sfo um meio de produzir um “descontrole” controled de emogbes agradéves, possbiitando @ vivéncia em piblico de fortes emogées. O elemento principal em grande parte des atvidades de lazer, portant, & a excitagéo, @cragéo de tensées e do o relaxamento, ‘Outra concepsio relevante em relagSo 20 lazer, s80 as delineadas por Habermas, O lazer e o trabalho, 2 partir de uma vis80 influenciade pelo autor, carforme afirma Gutierrez ¢ Almeida (2008) siuam-se em marcos concetuais dstntos, ou seja, enquanto o lazer enconira-se no mundo da vida, 0 trabalho est nos sistemas orientados pelos meias poder e moeds. Baseado nas cancepeées de Habermas, o lazer estariafundamentado defnide a partir da socabldade espontinea, determinado hstoricamente e caracterzado pela busca do prazer. Destaca-se,nesse sentido, que as dscussées delineadas por Gutierrez (2001; 2008), o qual se apéia na Teoria da Acéo Comunicativa de Habermast, auaiiaram 0 desemvohimento da temitca lazer, especialmente quando analisada na contemporaneidade. © autor compreende 0 lazer, enquanto objeto de pesquisa, pela busca do prazer, perpassado, 20 mesmo tempo, em uma dimensio subjetna e social, € inserido no conteito das relacBes econfmicas e de realzacS0 do lucto. Para Gutierrez (2001), hd algumas caractersticas marcantes das atviades de lazer, podendo estas ser determinadas por melo de caracter'stcas como: lberdade ce escolha, atividade rio lucrative, opgo pessoal, tempo livre e busca do prazer. Vals recentemente, outro autor tem apresentado significatwa contlbulgio para o entendlmento de lazer, Chlstanne Luce Gomes (2004), & autora compreende que trabalho e lazer, apesar de possuirem caractersticas distintas, integram a mesma dindmica social e estabelecer relagées daléticas. 0 lazer, para Gomes (2008), & uma dimenséo cultural constrida socialmente a partir de quatro elementos inter-relacionados: tempo, espaco-lugar, manifestagdes culturais e agées (ou alitude). O lazer, entio, no deve ser campreendido como um fendmeno islado, pois est inter-telaconaco com o context no qual estéinserido. A partir de sua concepcSo de lazer, Gomes (2004) sugere uma amplia¢do do olnar sobre a temitica, compreendido como um fenémeno complexo, permeado por Conftos,tersBes e contracigées. Com base na reflex das concepeies expostas, pode-se afrmar que o lazer & uma categoria em constante construgio (Marinho e Pimentel, 2010). Dessa forma, para compreendero significado do fendmeno do lazer, & necessélo recorer 8 cultura, pala, economia, Gerentes formas de saber, crencas, mas, acima de tudo, ao momento histixic vivo, No mesmo sentido, para compreender 0 espaco que estamos inserios, € necesséro aprender o contexto em que 0 mesmo estéinserico. O concelto de espaco, entéo, se atrela 20 conccito de lazer, visto que as préticas de lazer si candicionadas pelo espago, assim como 0 espaca est condicionada as formas de apropriaco do mesmo, © espaco em questéo [A compreensio do espaco no inicio das produces cienficas, segundo Elias (1994), era concebida apenas pela forma concreta, efinida pela largura, profuncidade e altura. No entanto, com 9 avanga dos estudos, esse conceit fi ampliaco e associado & categoria tempo, Segundo o autor, alecalizagio de um fato em um espace no & posse a menes que ea esteja acompanhada de sua localzacio no tempo, Nessa perspectva, os acontecimentos devem estar situados no sé no espago, mas também no tempo para que tenham sentido, Conforme Santos (1988), & a propria socledade que se faz e se pensa espacialmente. Nas palavras do autor, (© espago nda é um pano de funda impassivel e nevtro. Assim, este no é apenas um reflexo ca sociedad nem um foto social apenas, mas um condidanante condiionade, tal como as demals estruturas socials, O espago é uma estrutura social otada de um dinamismo prépro e revestida de uma certa autonomia, na medida em que @ evolugio se faz segundo les que Ihe sio propras, Este uma data entre forma e conteido, que & responsivel pela prépria evolugSo do espaco. (Gantos, 1988, p. 14) itpwwu deportes, comistd?16-lazer-no-contarto-do-espaco-publico him zans20%6 © lazer no contexto do espapo pic: algumas apraximagdes DDessa maneira, © espace deve ser considerado um conjuntoindissocvel em que particpam abjetos geogréfcas, natures e socials, bem como 2 sociedade em movimento, Ou seja, 0 espago deve ser considerado como fetor socal, Instnca da socledade, e no um reflexo social. Para Santos (2006), os espagns so reflexas dos econtecmentes, fendmenos, agSes e relagSes realizadas pelos sujetos que 0s planejam, constroem, e que deles se apropriam. © espaga deve ser visto como um importante instrumento para a compreensio 2 realidade e ndo como um "paleo inerte™? onde os indvguos executam suas acies. esse émbto, Luciai (1996) firma que as sociedades se ariculam no espaco e no tempo, sendo que no espago elas se inscrevem criando lugares singulaes, procitos de cesenvolimentos e pracessos socials esiguais. O espago, cancomitante cam 9 tempo © 0 ser socal, para Luchar (1996), 6 composto por éimensGes existenciais abstratas que sio dotadas de vida coma uma construgSo soda, bem como moldam a realidade empirca e so simultaneamente moldadas por ela. Arelado 20 conceto de espaco, & importante destacar 0 conceito de lugar. Espacoe lugar s80 componentes bésicos do mundo vivo. O ‘que inci come espaco incferenciado, trasforma-se em lugar conforme o canmiecemos melhor e 9 dotamas de valor. No &mbito dessa dscussio, 6 necessiro insere © canceto de “espago pico”, o qual pode ser conceltuado coma a local onde as afiicades socials e as

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