3 ano Termo A
TRABALHO DE HISTRIA
GUERRA DOS CANUDOS
NUMERO: 23
"degenerados".
O governo da Bahia organizou expedies militares para destruir Canudos. A
primeira, comandada pelo tenente Manuel Pires Ferreira, foi composta por 120
homens e terminou sendo vencida pelos fieis de Antnio Conselheiro, que
estavam sob o comando de Paje e Joo Abade. A Segunda expedio, foi
composta por 500 homens e foi chefiada pelo major Febrnio de Brito, mas
tambm foi derrotada.
Terceira derrota
Diante do fracasso, foi organizado uma terceira expedio militar composta por
1.200 homens, sob chefia do coronel Moreira Csar - considerado pelos
militares um heri do exrcito brasileiro. Ainda assim, a expedio foi vencida,
e o coronel foi morto em combate. Com a terceira derrota, a resoluo do
problema passou para a competncia do governo federal. O ministro da
Guerra, Carlos Bittencourt, preparou uma quarta expedio que foi composta
por 6 mil homens e chefiada pelo general Artur Oscar.
Fortemente armados, os soldados cercaram por trs meses o arraial de
Canudos, que sofreu forte bombardeio e depois foi invadido. O arraial foi
completamente destrudo a 5 de outubro de 1897. Os sertanejos de Canudos,
homens, mulheres, velhos e crianas, foram massacrados pelos soldados, que
tinham ordens para no fazer nenhum prisioneiro.
A destruio de Canudos
O presidente Prudente de Morais comemorou a vitria das tropas militares.
Mas pouco a pouco, comearam a surgir crticas proveniente de polticos,
intelectuais e de diversos setores da sociedade, sobre a necessidade do uso
de tamanha violncia contra os habitantes de Canudos. A Guerra de Canudos
passou para histria como o grande massacre da populao pobre e humilde
do Nordeste brasileiro.
O famoso escritor Euclides da Cunha, que na poca acompanhou o conflito
armado na condio de jornalista, como correspondente de "O Estado de S.
Paulo", retratou o episdio em sua obra "Os Sertes". Nela, ele apresenta uma
contundente denncia sobre o massacre dos sertanejos de Canudos,
retratando-os como bravos heris que resistiram at o fim.