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Capitulo 1 GENERALIDADES CONCEITO ‘A Anatomia dentaris é a parte da Anatomia Ihumana que estuda 0 drgdo dentério, ou seja, 0 dente ¢ 0 periodonto que formam o substrato and {omo-funcional bésico do complexo aparelho mas- tigador. Sem divida, dentro do conceito atual da moderna citncia odontologica, as formacdes que cireundam of dentes, isto 6, a gengiva, 0 desmo- onto, o cemento e 6 osso alveolar, desempenbam relevante papel na mastigagio, na estéica facial na higider desses elementos encarregados de agirem, inicialmente, no preparo dos alimentos para o seu ulterior aproveitamento pelo tubo estivo Orgio dentin Mantiares Mandala Aft temporomandibular Apateho Bporomaili smetiedee | Mente Unger Glands, savas Vass ¢ nerves Dente oie + Geng oenare Beason Perigonto | Bestodo (Ono alveolar Os dentes sio 6rgios mineralizados, resisten- tes, esbranguigados e implantados em oss0s pro prios, 0s ossos alveolares, anexados aos maxilares © 8 mandibula. Os dentes esto dispostos em das fileiras harmbnicas, superior € inferior, for ‘mando as arcadas denidrias. Estes arcadas'¢ 03 respectivos ossos suportes separam a ampla car vidade bucal em partes funcionalmente diverse © vesttbulo ¢ a cavidade bucal proprismente dita, Do ponto de vista anatémivo © descitivo, 0 dente € formado de ts partes distintas: corea, colo e raiz. Cada parte possui aspecto ¢ fungbes diferentes, igualmente importantes para o estudo individual e coletivo desses elementos fundamen- tais do aparelho mastigador. * A coroa dentira & a porcio visivel e foncio- ante na mastigagio ¢ sea aspecto particular dis tingue-a de imediato das demais partes. Ela € bri lhante-e permanece acima dos ossos suportes da_gengivs, desempenhando suas fungdes gragss 4s suas caractersticas,morfol6gicas apropriadas. A fixagio do dente no seu osso alveolar dé- -se por intormédio da raiz. A raiz dentiria € segmento amarelado do dente_que esté alojado em cavidade propria, no interior do 6ss0, Sua for- ‘ma € © modo de esiar implantada, permitiram a comparagio com um cravo de ferradura pregado, surgindo daf 0 termo gonfose para esta relagio dente-alvéolo. A raiz do dente. sempre tem_um comprimento maior do que a coroa e sofre, tam- bem taiot “ter devarsoer morfolgeas iésn_de suas fungdes como elemento fixador, a Faiz dentéria suporta o impacto das forgas mAs 5 [gragas as suas relagies com as paredes do alvéolo dentério através das fibras do desmio- ‘donto,tecido conjuntivo fibroso que tne dente |20 seu alvéolo. el ‘A raiz nem sempre 6 finica, De acordo com © tipo de dente, ela pode ser dupla on tripla, co- mo acontece com os dentes stuados mais poste- © colo € o segmento intermedidtio entre 3 coroa ¢ a raiz. E a parte mais estrangulada do dente e & limitada por uma linha sinvosa que se interpde entre as outras duas porgdes do dente E necessério fazer-se a distingSo entre 0 colo ana: tmico e verdadciro do dente eo colo cirirgico © primeiro representa exatamente os limites divi- Ori entre a coroa e a raz, facilmente percepti-_ vel pela diferenca de cor e pela sinnosidade que presenta, quer nas faces vestibular e lingual, quer nas faces de contacto, A secgio da coroa seguindo esta linha sinugsa, determina 0 apare- cimento da face virtual cervical de qualquer den- te. 0 colo cirirgico, nada mais € do que a porcao inicial ou basal da raiz que fica sempre acima do alvéolo dentétio e que,-n0 individuo revestido de suas partes moles, permanece revestida pela ‘engiva. A retirada da parte coronaria cirurgica- mente € feita sempre nesta parte basal da Taiz, justificando plenamente © seu nome, Do ponto de vista arguitetural, e estrutural, © dente pode ser descrito como sendo formado de quatro partes: dentin, esmalte, emento e pol- pa. As trés primeiras formagées si0 duras, cale- ficadas, enquanto que 2 polpa ¢ o dnico tecido mole do dente (maiores detalhes nos capitulos tLe 12) \ A dentina ou marfim representa o verdade- to esqueleio do dente porque encontra-se eolo- cada na coroa c na raiz, de maneira continua, ‘ois item a presenca do colo dentério interrompe esta continuidade anatOmica, No seu interior exis- te, de preferéncia nos dentes mais jovens, uma ampla eavidade, a cavidede pulpar que reproduz quase fielmente a morfologia exterior do. dente Esta cavidade pulpar ou dentéria deve ser consi- derada em seus dois componentes: cémara coro- néria e canal radicular, situados na coroa ena raiz, respectivamente, A dentina, a0 contririo do esmaite © do cemento, tem estritura e fungdes idéntieas em ambes partes do dente, podendo set considerada como verdadeiro arcabouco dentério, fextremamente sensivel gragas & sua arquitetura especial onde sobressaem as terminagbes. dos fi- Teles nervosos que peneiram em seu interior. 0 esmalte, 0 tecido mais duro do organismo, empresta a0 dente a sua coloracio esbranquigada ccaracteistica e gracas a sua consisténcia desem- ANATOMIA DENTARIA Fig, 1-1 — Corte longitusinal de um dene, em seu Alvéolo, com indicagio de Stas putes componente, pena papel preponderante na mastigacio dos ali- ‘mentos. O esmalte envolve completamente a den- tina coronéria formando saliéncia reentrancias que dio a esta parte dentéria um aspecto tipico em cada tipo de dente das arcadas. A espessura do esmalte diminui & medida que se aproxima do colo dentétio, porém, ela ainda permite perceber com nitidez 0$ limites sinuosos que a linka do colo apresenta em contraste com a coloragio ‘mais amarelada da rai © comento & delicada pelicula osteside que reveste a dentina radicular, quase sempre ausente nos dentes secos. Esta camada radicular permite maior fixagdo da raiz do dente no tecido ésse0 do alvéolo, gragas as fibras da membrana perio- dontal que'se fixam em ambos componentes. A polpa ou verdadeiro ceme do dente, é ‘uma massa mole de tecido embriondrio fundamen- tal onde encontram-se vasos e nervos, dando a0 ‘rgio dentério a sua condigio de elemento vivo renovador da dentina, CLASSIFICACAO E FUNCOES DOS DENTES Os deztsseis dentes de cada arcada dentéria estio dispostos em grupos morfo-funcionalmente diferentes. Assim, 0s quatro dentes mais anterior mente situados nas arcadas recebem 0 nome ge- nérico. de_incisivos, pois que servem primordial mente para seccionarem os alimentos; 0s dois ‘mais préximos da linha mediana sio 0s incisivas ‘centras ou primeitos incisivos (IC); os dois mais GENERALIDADES lateralmente situados, s20 os incisivos laterais ou segundos incisives (IL). Os da arcada superior também so conhecidos como incisivos maxilares, ‘enquanto que os da arcada inferior como incisi vos manvibulares. Os dentes incisivos superiores estéo implantados num segmento dos ossos ma- xilares que, embriologicamente, tém origem diver- sa daquela dos maxilares, isto é, nos ossos incisivos ‘ou pré-maxilares. Estes dois pequenos oss0s, origi nariamente isolados dos dois maxilares superiores preenchem 0 espaco deixados por estes iiltimos, Apesar de que em muitos mamiferos estes ossos incisivos continuam separados dos maxilares, no hhomem eles soldam-se aos mesmos aps poucos meses de vida intra-uterina. Logo atrés dos den- tes incisivos e, consegilentemente, da reuniao dos 0s80s incisivos com os maxilaes, situam-se 08 ca- ninos, pontiagudos e robustos. Posteriormente estes cauinos, caus dois pares de premolares em sada arcada: os premolares superiores e inferio- tes, primeiros e segundos. Finalmente, mais dis- talmente a estes, localizam-se os trés pares de mo- fares em cada arcada dentiria, Os seis dentes mo- lares, superiores e inferiores, distinguemse, pela ‘ordem;’em primeiro, segunda e terceiro sendo que este tlkimo também & muito conhecido pela de- ‘nominagdo de dente do siso. Com finalidade didé- tica, costumarse unir_os_premolares e mol ‘hum s6 grupo,(ox denies jugais, porque estio ‘coma regido da juga ou bochecha, ‘A Tingéo primordial dos denies €2 mastiga- ‘0: redugao das substincias alimentares ¢ part fulas capazes de serem deglutidas. (colaboram, neste processo, as glandulas salivares, que prepa: ram o bolo alimentar para a ago ‘ulterior dos sucos digestivos). As diversas formas das pegas entérias auxiliam a funcio mastigadora, pois en- {quanto alguns dentes destinam-se as fungoes de seccionar, cortar 0 alimento, outros trturam-no, fancionando como verdadeiras més, Por isto, cos ‘uma-se considerar dentro das fungSes dos’ den- tes, quatro aspectos caracteristicos: preenszo, in- cisdo, dilaceragdo e trituragao, A preensdo das substincias alimentares 6 ob- ‘ida pela agio conjunta dos dentes incisivos e dos labios. Os dentes anteriores, em determinades ‘asides, atuam como auxiliares do ato mastiga \ério, pois apreendem os alimentos ¢ os introdu- ‘zem'na parte posterior da cavidade bucal para 8 subseqilente trituragdo, Alguns animais.(roedores, ¢ principalmente ungulados) utiliaam-se de seus dentes incisivos no ato sexual, usando-os como drglos preensores, Os dentes incisivos também colaboram ns fonaedo. Na emissio de certas eonsoantes (c, <, |.n, 0), 08 dentes incisivos auxitiam a lingua pars que a prontincia no se tome ciciante ¢ difieul tose, A Incisdo dos alimentos, ou ato de corté-los fem particulas menores, é realizada pelas peas dentarias situadas anteriormente na boca, cujo conjunto & denominado dentes incisivos. Os inci sivos_ so elementos espatulados_¢_cuneiformes,_ que possuem uma borda cortante e situam-se ime diatamente atrés dos labios, 0s quais funcionam como suportes, evitando que os incisivos se des- Joquem para diante (Fig. 1-2) Fig = Represeniagdo exqueméten dx fons dos incsivos (segundo Santos Ie col) A dilaceragao dos alimentos, ou 0 ato de rasgar e reduzir as substincias alimentares a par ticulas menos compactas, é realizada pelo grupo de quatro dentes — 0s caninos, que seguem aos incisivos na seqléncia normal dos dentes nas ar- cadas dentérias. Os caninos possuem forma agu- cada slo de volume maior que 0 dos incisivos. ie Fig. 13 — Representagio esquemitica da fangio do caning (segundo Santos I. © col), 4 Distinguem-se destes por terem a borda cortante dividida em dois segments distintos por uma pon- ta nitda, que ultrapassa 0 plano normal incisal dos dentes espatalados. Sdo elementos de ataque defesa na escala zool6gica, pois que em deter- rinados animais atingem um volume desmesure- do, ssindo, por vezes, do interior da cavidade bu- cal (suinos, alguns camivoros). Os dentes caninos completam’o grupo anterior. No esqucleto facial io de fécil percepedo porque o volume de, sua taiz forma a saligncia conhecida por eminéncia Canina, que Se desea no cnjunto esas eolares. a Os dentes anteriores, incisivos ¢ caninos, alm das suas fungées até agora mencionadas, de Sempenham papel importante na estética buco- facial. A perda de parte, ou de todos os dentes anteriores, ocasiona profundas modificagoes nio $6 no exqueleto facial como também nas partes roles que o recobrem. Os lsbios eas bochechas Se introfietem na boca devido ao fato de perde- rem seus elementos suportes, produzindo-se um arctic prcpemnnio erieal (Vein ip, A trturagdo, ov 0 ato de moet os alimentos, 6 fungéo das dentes situados atrés dos caninos € Fin, 14 — Representagdo esquemitica da funglo dos ‘premolars (segundo Santos Jr. ¢ cols): ANATOMIA DENTARIA incisivos, ov premolares ¢ molares. Se a simplici- dade é uma caracterstica dos dentes anteriores, a complexidade distingue os dentes posteiores. A ‘morfologia dentiria complic-se & medida que re twocedemos na arcada dentiria, Este fato deve-se 2 preseaga de saléncas,sulcos e depresses mais ‘ou menos acentuadas, que tormam os premolares € molares aptos a desempenharem suas fungées de verdadeiras més ou de um pistilo no gral no, ato de reduzirem as substincas alimentares a par- ticulas mais facilmente deglutiveis ¢ digeri (Os premolares so dentes intermedifrios en- ‘re.os caninos e molares. Por cause de sua morfo- logia particular, alguns 0s denominam de bicus- pidados: suas coroas sio, quase sempre, formadas de das massas unidas, isto &, de duas cispides. Por analogia, os caninos seriam unicuspidados, en- quanto os molares seriam multicuspldados. Os molares sio os dentes mais complexos da

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