1 – CONCEITO DE ESTADO:

Uma definição abrangente de estado seria ‘’ uma instituição organizada política

,social e juridicamente, ocupa um território definido e na maioria das vezes,
sua lei maior é uma constituição escrita. É dirigido por um governo soberano re
conhecido internamente e externamente, sendo responsável pela organização
e pelo controle social, pois detém o monopólio legitimo do uso da força e da coe
rção
OBS : Historicamente, o termo ESTADO foi empregado pela primeira vez por Nicolau
Maquiavel, no inicio de sua obra O príncipe publicada em 1513

- Não tendo POVO, Situado em um TERRITORIO e dotado de um PODER não tem Estado

2 – ELEMENTOS DO ESTADO
O Estado é uma sociedade de pessoas chamada população, em determinado território
, sob a autoridade de determinado governo, a fim de alcançar determinado objetiv
o,
o bem comum.
Podemos conceituar o estado pelos seus elementos constitutivos : População, Terr
itório , Governo, sendo os dois primeiros elementos materiais e o ultimo
elemento formal.

2.1 – ELEMENTOS MATERIAIS

2.1.1 – POPULAÇÃO
Diferente de povo, a população consiste no conjunto de todos os habitantes do te
rritório do Estado, quer com ele mantenham ou não vínculos políticos, mas manten
do
necessariamente vínculos jurídicos. Por seu turno, povo é o conjunto de cidadãos
que mantêm necessariamente vínculos políticos e jurídicos,definida inclusive s
ua
nacionalidade naquele estado
OBS :
Povo: É o povo brasileiro que nasce aqui, ele tem vinculo jurídico e político (
tem que justificar caso esteja fora e votar somente aqui no Brasil)
população: são diversos tipos de povos que residi aqui, mas que não tem vinculo
político, os de fora não podem votar.. Mas eles têm o vinculo jurídico.
Tem que obedecer às leis brasileiras

2.1.2 - TERRITÓRIO
É a base geográfica do estado onde o mesmo exerce a sua soberania.
OBS: estrangeiros, ao se encontrarem em outro território, se submetem as leis do
pais que se encontram.
- Satélites Artificiais sobrevoam todos os países sem pedir autorização.
- Não há Estado sem território e nem território sem Estado, exceto a Antártida.

PARTES QUE CONSTITUEM UM TERRITÓRIO

Solo: Porção de terras visíveis e delimitadas pelas fronteiras internacionais e

pelo mar.
OBS: Plataforma Continental : Solo Coberto pelo mar em estreitas continuações as
terras continentais, com idêntica constituição geológica a dos territórios não
cobertos pelas águas. (Pertencem ao continente do qual são continuação)

Subsolo: Porção de terras debaixo ao solo. Que tem a mesma configuração deste.
Espaço Aéreo: Coluna imaginaria de ar que acompanha o contorno do território ter
restre, acrescentado do mar territorial.

Embaixadas: sedes de representação diplomática dos diversos Estados. São conside

rados como parcela do território da embaixada.
(exemplo o ex-presidente de Honduras que fico na embaixada brasileira e ninguém
pode fazer nada com ele lá)
Navios e aviões militares: em qualquer parte que se encontrem são considerados c
omo parte do estado referente á bandeira que representam
Belonaves (São embarcações de guerra)
Navios e aviões de uso comercial ou civil: em sobrevôo ou navegação de territóri
o não pertencente a outros Estados. (Vale a Lei da onde estão )
Mar territorial: Atualmente se se adota o limite para defesa de 12 milhas e, par
a exploração econômica 200 milhas

OBS: Quando há rios, lagos zona limítrofes dos estados, o território de cadê es
tado vai até a metade da superfície liquidas.
Limites Territoriais se darão nas fronteiras
-naturais
-artificiais
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‘’O território compreende os espaços geográficos terrestres, fluvial, marítimo
, aéreo e o diplomático, nos limites definidos em lei, em que o ordenamento
jurídico tem coercitividade’’.

2.2 ELEMENTO FORMAL: Governo

O Governo consiste no poder do Estado. Este poder é dividido em funções que, con
jugadas, constituem um Governo. As funções são representadas pelos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário.
As formas de governo podem variar, como se verá, mas o governo sempre será neces
sário para impedir que o arbítrio de cada uma desvie a sociedade política
de seu fim o bem comum.

3 Características do Estado: Soberania, nacionalidade e finalidade

Ausentes alguma delas não haverá propriamente Estado. Faltando a soberania não h
averá governo autentico do estado, se falta a nacionalidade não haverá um
povo definido, se não houver organicidade o Estado não funciona e se falta a fi
nalidade estará ausente o bem comum enquanto o objetivo precípuo e caracterizado
r
do estado.

3.1 SOBERANIA –
Podemos definir a soberania do Estado como sendo a autodeterminação de seu gover
no, sem depender de potencias estrangeiras, quer no campo político, econômico ou
cultural.
Soberano é o estado cujo governo faz suas próprias leis, administra segundo as n
ecessidades da população, julga de acordo com a justiça que resolve concretament
e
os problemas jurídicos e sociais em seu território.

3.2 NACIONALIDADE –
A Nacionalidade é a característica que define um povo. Divide-se em dois critér
ios, os primários, que são os jus soli e o jus sanguinis; e o secundário, que
consiste no processo de naturalização.
O jus soli estabelece a nacionalidade a partir do local de nascimento do indiv
iduo. O Jus sanguinis utiliza como parâmetro para a nacionalidade a descendência
do individuo ou consaguinidade.
3.3 A FINALIDADE DO ESTADO – O BEM COMUM –
O elemento final do estado deve ser, naquele território em que determinado povo
vive sob o governo do Estado, atingir como fim o bem comum, que consiste no conj
unto
das condições para que as pessoas, individualmente ou associadas em grupos, pos
sam atingir seus objetivos livremente e sem prejuízo nos demais.
FORMAS DE GOVERNO :
1.1 ORIGEM –
A origem do governo pode ser de direito ou de fato.
O Governo de DIREITO é aquele constituído de acordo com a lei. O estado que se o
rigina partir de um governo direito é aquele que encontra
legitimidade na consciência jurídica dos juristas e dos leigos.É um governo que
não tem como fundamento a arbitrariedade e o bel prazer do governante.
Um bom exemplo seria os Estado Unidos da América.
O Governo de FATO tem como marcas garantidoras da sua implementação a violência
ou a fraude. Os exemplos que temos nesse caso seria a França, Polônia e
outros estados ocupados pelos nazistas da Segunda Guerra Mundial.

1.2 DESENVOLVIMENTO –
O Governo pode se desenvolver de duas maneiras: legalmente ou despoticamente.
O Governo Legalmente – presume que se todo governo legal seja também legitimo, o
u seja reconhecido pela maioria da população do pais. Sabemos que tal pode não
occorer, então teríamos o governo ilegítimo embora legal, sem consenso da popula
ção e mantido mais do que pelas leis, pelas forças das armas.
A fim de garantir a harmonia e a paz social. Governo legal é aquele que se desen
volve obedecendo ao ordenamento jurídico (leis)vigente. Não importa o conteúdos
das
leis mas sim sua validade e se a estrita legalidade o comprimento da lei vem se
ndo seguida.

O Governo Despótico é aquele que se conduz pelo arbítrio dos governantes. O que
os move são os interesses pessoais. Nesses caso, a lei não é o parâmetro do gove
rnante
e não há garantia de que esta será aplicada.

1.3 EXTENSÃO DO PODER

Por fim a extensão do poder nos governos pode ser constitucional ou absolutista.
Governo Constitucional é aquele que se baliza e se desenvolve á luz de uma lei m
aior que assegure o exercício do poder em três funções distintas (executiva,
judiciária e legislativa) além de garantir direitos e fundamentais ao povo.

Governo Absolutista é o governo que concentra o poder em um só órgão. Sua fundam

entação, na maioria das vezes, é divina e garante uma legitimidade plena para
o governante ditar as normas que devem ser obedecidas pelos governados.
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O RESTO TEM NO CADERNO \O/