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aM ‘AroceU & cRISE Do esPiRiTo Arico “Tn ncomprensivel como a send da dor, pela qul vine cand Edipo, € milagre da salvagio que no fin 0 espera. Or cane niente oo de pe Nio Wi lbos mo Gc rostam ver xe mist, Se pode participa nel por meio spe retagmeto dor Nios pode saber como, mas a consagraio serezinima-o dos deuses esepar-o do resto dot homens “agou epousn na colina de Colono, na pra queria do poe, peepee sempre verdejantes das Euménides, er cas ams sere ovoukiol, Nenham pé humnano pode psc o lugar. Mas € ‘Ble que leradiaa ego para coda a rerra da Avica. Os sofistas A softitica como fesimeno da bistria da educago Incase no tempo de Stores um movimento expisiual de incalelével importinca para a posteridade. Jd tivemos de falar dele, £ 2 origem da educago no sentido eitrito da playa: a ‘aida, Foi com os sfistas que eta para, que no sé TV e due ‘ance helensmoe o império havea de amplir cada vez mais su importincia © amplitude do seu significa, pela primei ‘er foi refed & mais alta ate humana ca pari a “cago dos ‘meninos" ~ em cuo simples sentido a vemos em Exquilo, pela primeira ver! actba por englabaro conjunto de todas as ex éncias ideas fis e expt, que formam &kelkaptbia, no sentido de uma formagio espiritwal consciente, No tempo de Istcrates ede Plaio,estéperfetamenteestabelecda eta nova © ampla concepso da iden da educa. certo que o conceito de ante exteve desde o inci eset meate vinclado 3 queso educative, Com o desenvolvimento histrico, portm, o ideal da ae humana soften as mudangas da evolucio d todo soil e também nelas infu. Eo pensamenco teve de orenars vigorosamente para a questio de saber qual © caminho que a educasio ceria de seguie pan alangar a ae A al clare com que se coloca esta questi, © sem a qual seta inconebivelo nascimento da iia gregaunitaia da formar Serco, 18 536 APOGEU & CRISE DO ESPIRITO AICO «io humana, pressupée a gradual evolugdo que viemos seguindo Gesde a mais antiga concepcio aristocrtica da arte, até 0 ideal politico do homem vinculado a um Estado juridico. A forma de fandamentagio e de transmissio da art tinha de ser completa- mente distinca para as classes nobres, pars os camponeses de Hesiodo e para os cidads da pos, na medida em que para estes ‘iltimos exista algo daquele género. Pois bem, se excetuarmas sparta, onde desde Tirteu se tinha estruturado uma forma pe- culiar de educagio civic, aagoge (que niio tem nada de semelhan- ‘e no resto da Grécia), nfo havia nem podia haver nenuma for- sma de educagio estatal comparivel &s que a Odiséia, TeSgnis © Pindato nos mostram; e as iniciativas privadas desenvolviam-se muito lentamente, ‘A nova sociedade civil e urbana tinha uma grande desvanca ‘gem em relagio &aristocracia, porque, embora possuise um ideal de Homem de cidadio e o julgasse, em principio, muito supe- rior ao da nobresa, careca de um sistema consciente de educasio para atingir aquele ideal. A educagio profissional, herdada do pai plo filho que Ihe seguia o offcio ou a indtstria, no se podia Comperar i educagio total de espfritoe de corpo do nobre xarhog ‘e765, baseada numa concepcio total do Homem. Cedo s¢ fez sentir a necessidade de uma nova educagio capaz de satisfazer 0s ideais do homem da polis. Nisto, como em muitas outras coi- ‘85, o novo Estado nio teve outro reméidio sen imitar. Seguindo 1s passos da antiga nobreza, que mantinha rigidamente o princt- pio aristocritico da rag, eratou de realizar a nova ade, encarando ‘como descendentes da estitpe dtica todos os cidadios lives do Es- ‘ado ateniense e tornando-os membros conscientes da sociedade ‘staal obrigados a se colocarem a servigo do bem da comunids- de. Era uma simples ampliagio do conceito de comunidade de sangue, com atinice diferenca de que a vinculagio a uma estspe subscitufra 0 antigo conceito aristocritico do Estado patiarcal [Nio era possivel pensar em outro fundamento, Por mais forte ‘que fosse 0 sentimento da individualidade, era impossivel conce- ber que a educacio se fundamentasse em outra coisa que no @ comunidade da estirpe e do Estado, O nascimento da pada gre- ‘ga € o exemplo ¢ 0 modelo deste axioma capital de toda a educt- os soristas a so humana. A sua Ginaldade er superacio dos privilégios da Signed un nla ser ceil a tan sangue divino. O que no er dif de aleangar, pata © pena. mento racional que ia prvalecendo, $6 precia aver um cami tho para. a consecucio deste objetivo a formagio conscience do cxpirto, em cua orga ilimitada os novos tempos etavam inl rados a acreditar. Os moejos de Pindaro aos "que aprenderam’ pouco podiam perturbi-la A arte politica nio podia nem devia depeader da nobreza do sang, se no se quiseste consider um caminho fl a admissio da massa no Exo, qual figurava jf impossvel de va. Ese « modema cidade estado se spropri- ‘3 a eee fisca da nobreza, por meio da insticugio da ginicca, Por que io seria possvel alcancer, através de uma educagio conscient pela via espiritual, as inegves qualidades dices, aque eram patriménio daguela classe? (0 Exado do sé. V asim o ponto de pri histtio neces- sitio do grande movimento eduativo que imprime o crier a «ste século ao seguinte,e no qual te origem aida ocdental dacultura, Como os Gregosa vam, €ntegralmencepoltco-pe- dagégica Foi das necessidades mais profundas da vide do Estado que nascea a idzia da eduegio, a qual econheceu no saber nova e podeosa fora espiritaldaquele tempo para aformacio de homens, ea ps servigo dessa tarla. Nao tem importncia para 6s, agora, aprecagio da forma democecica da organizagio do Estado tic, da qual surgi, no sé. V, este problema. Fose como forse, no hd divda de que o ingress da masa na ativid- de politics, causa origina e cararertstica da democrci, € wm presuposto histrico necestro para se colocarem consent ‘meate os problemas cteros que com tana profundidade open- samentogrego se colocou naqjela fase da sta evolugo legou 3 posteridade. Nos nosso dias brotaram de andlogo desenvovi- ‘mento efi #6 por ele que voltaam a ganharatualidade, Pro- blemas como oda educagio politica do Homem e da forma- So de minoris diigentes, da liberdade e da aucoridade, 36 nese grau da evolio espititual podem surgi 36 nele pam aleanca a sua plenatrgénci e importncia paso destino, Nada tm a ver com uma forma primicva daexstncia, a vide social 338 APOGEU E CRISE DO ESPIRITO Arico formada por bandos © por estirpes, que desconhece qualquer individuaizasio do espieito humano. Nenhum dos problemas tascidos da firma do sc V estrnge a sua importincia 3 esfera da TU FROTAGORAS. fag. 4 (0s sorisras 38 ‘caradas como o verdadeito espitito pelo qual ganham conteédo vital € concreto os concetos absteatos do racionalsmo; para 2 frente, para 0 problema religios e filoséfico de um conceito de ser que envolva¢ proteja o Homem, delicada raz, mas que lhe oferega também o solo féril onde se possa fra. E, dado que toda 1 educaco se basia neste dois problemas, a sua consderasio € anne ensy cams paclgin eden em que tock eae eae ene ee pe cee tal eed pees ee ae aes a ee eet een toes: eee faders St aia dncunto, nied um so se, ee eee aleal aan eae Pini csv tan de esiga Se eae tease enna See ae as enace ance Se ei a les Nas wa can onl ean ee eee eae cibrs cel elu wm oct ar eta pcp que Maan pl, ee geen caving eee a ee nena a chuartoyosl Ab ae ei etn docrsin one) ta dota. sie ay cio roc (agen) ox oo BE Stinado uma segunda natureza®, E um esbaco de sintese do EGE agents do “Grande Logs” de PROTAGORAS,B3 Dies os sorIsTAS ponco de vista da paid aistocritica e do racionalismo, openndo através do abandono da éccaarstocrética do sangue. Em lugar do sangue divino aparece o conceito gerl da na- ‘ureza humana com todos os acidentes e ambigiidades indivi- dais, mas também com toda a amplitade superior da sua enver- agadura. Foi um passo de incalculéveis conseqléncias, que no teria sido posivel sem a ajuda da nova ciéacia médica. A Medi 1a permanecera largo tempo no estado de arte de curse, mesclada de exorcismos ede superstigdes populares. O progresso do conhe- «imenco da nacureza entce 0s Jbnios eo extabelecimento de uma

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