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ráfi©
bsc
CV/
INFORMAÇÃO PESSOAL/
Bernardo José Franco Maldonado Simões Correia
22.08.80 Lisboa
Rua Eduardo Coelho nº55 1200-165 Lisboa
917806472
bernardosc.atelier@gmail.com
www.bernardosimoescorreia.blogspot.com
APRESENTAÇÃO/
www.baobabstudio.blogspot.com
www.fotograma12.com
O meu nome é Bernardo Simões Correia, tenho 29 anos e sou licenciado em De-
sign Gráfico pelo IADE. Trabalhei como designer em publicidade durante dois
anos e em 2007 comecei a trabalhar como freelancer e a desenvolver projectos
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL/
próprios com base em fotografia. Viajei para Moçambique, Marrocos e para o
2004/2005 - designer, HOT publicidade
Uganda, com o propósito de recolher material para os meus projectos.
2005 – colaboração como fotógrafo numa edição da revista Fora de Série, Diário Económico
Em 2008 iniciei o Projecto Individual em Artes Plásticas na escola AR.CO.
2005/2006 - designer, 1001 t-shirts
2007/2008 - designer, freelancer
2008/2009 - colaboração como designer e paginador do jornal Mundo Universitário, grupo Destak
2010 - designer, freelancer
2010 - Assistente de produção de Miguel Branco para exposição “Corpo Translúcido” na galeria João Esteves de Oliveira
FORMAÇÃO ACADÉMICA/
1998/1999 - 1º ano do curso de Arquitectura, Universidade Lusíada
1999/2004 - Licenciatura em Design de Comunicação Visual, IADE
2004 - curso de fotografia, Cenjor
2006 - workshop de técnicas e materiais, Heather Sheffield
.1
2007/2008 - workshop de prática de desenho, AR.CO
2008 - workshop de ilustração editorial, AR.CO.
2008/2010 - projecto individual, artes plásticas, AR.CO
art Deco
no centro histórico de Lisboa.
cosmopolita Avenida
da
Liberdade.
]
doutoramento na universidade católica
propostas e cartaz final para
Nos tempos que correm a espiritualidade saiu do vitral e passou para
[
cia que a subjectividade declina sem mais. Mas um elemento ressalta
III
CARTAZES PYOFIESTA
DANCE IN TEJO
COM
DJ CID
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DJ LM
4
5
2006
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CAPAS
PARA O JORNAL MUNDO
UNIVERSITÁRIO
GRUPO DESTAK
p.07
08.
projectomemoriaescura.blogspot.com/
PROJECTO
MEMÓRIA
ESCURA 2008
[ ]
exposição na fábrica do braço de prataDizem que é feita de imagens, sons e cheiros mas a memória só nasce
depois do que é acessório se ir apagando. É uma construção que vai muito
além de nomes de rios ou de uma lista infinita de reis. A memória é uma
montagem pessoal que ultrapassa qualquer recordação. Será tudo me-
nos uma imagem congelada no tempo. É a construção de um léxico pes-
soal: altera-se, renova-se, persiste. Eterniza-se. Nasce da comparação,
da aprendizagem, de tudo aquilo de que somos feitos. São as escolhas
da nossa personalidade e da falta dela. É como o espreitar pelo buraco
da fechadura num cérebro e remexer-lhe nas suas emoções mais íntimas.
Este trabalho de Bernardo Simões Correia é uma inquirição à memória
que funciona como um buraco de agulha numa caixa de pin-hole: retrata
sensações passadas e futuras convertidas em construções.
Memória Escura é um projecto com cerca de trinta peças manipuladoras
de emoções, vividas ou desejadas, fabricadas numa caixa-escura ilusória
que as passa ao papel. São personagens de uma peça dramática indi-
vidual. Intima. Uma visita guiada por um foco de luz que ilumina e esconde
elementos a seu prazer. Visões entre o lúcido e o adormecido. Entre a
memória e do que dela ficou por realizar.
Momentos pouco explícitos, hesitantes, dúbios
talvez, mas sempre fruto de numa solidão arqui-
tectada. Escuridão que não apaga, apenas oculta,
construída para reforçar a essência das coisas.
Memória Escura é uma viagem interior em negro,
em indefinição, a um fundo de incertezas. Perso-
nagens que existem sem existirem. Construção de
enganos em que nada vive como tal. Fotografia
que não é fotografia. Riscar que não nasce da mão.
Escuro que não é ausência é apenas criação.
Memória Escura é um exercício pessoal e nostál-
gico de passados e futuros irreais de que Bernardo
Simões Correia nos dá a chave e onde nos deixa
ir.
09
projectomemoriaescura.blogspot.com/
http://baobabstudio.blogspot.com/2008/07/n1.html
A Viver África. Não é o mesmo que viver em África, mas
é preciso ter passado por lá e de uma forma algo es-
pecial. Viver África é andar descalço pela rua sempre
bem disposto e sempre cheio de calor. Saber parar para
beber café e fumar um cigarro.
É saber dormir em casa dos padres e dormir no melhor
hotel de “Lourenço Marques”. E estar, estar muito,
com tudo e todos. Saber ver o sol do Mitúcué ao fim
da tarde.