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A Justia

carta oitava,
dcimo nono
caminho
caminho de Teth

O tar de Marselha coloca na oitava


carta a Justia, outros tars colocam a Fora.
Como utilizo o de Marselha optei por sua verso.
Eis aqui uma mulher assentada em uma poltrona
de duas colunas. Ela veste tnica vermelha com
um manto azul em cores proporcionadas. O
amarelo tambm se apresenta no ouro da espada,
da balana e da tiara em sua cabea. As colunas
se nos lembrarmos da cabala judaica representam
a da Graa e Misericrdia e a do Rigor. Dois
princpios opostos e aqui perfeitamente
equilibrados. H tambm outro par de opostos
representado pela balana e pela espada: feminino
e masculino em equilbrio. A balana pode
representar o prprio equilbrio e a espada a
capacidade de discernir, de discriminar.
Lembremo-nos de Salomo e de seu clebre
julgamento em que convoca duas mulheres
pleiteando a mesma criana, a cort-la ao meio
usando como instrumento uma espada. A mulher
que se prope a abrir mo do inocente desde que
no fosse ferido reconhecida como a verdadeira
me. O julgamento foi feito. Os dois pratos foram
avaliados, mas o julgamento no foi feito de
acordo com o ego, no foi feito de acordo com a
vontade de um indivduo, mas, segundo um
propsito superior. A justia, aqui simbolizada
pelo nmero oito, cuja forma se assemelha aos
dois pratos da balana, nada mais do que a
nossa conscincia avaliadora inspirada no sentido
mais elevado.
Mariza Helena Ribeiro Facci Ruiz

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