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SEXUALIDADE,
GNERO E
EDUCAO
Desafios ticos em tempos de recrudescimento fundamentalista.
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Assim, mesmo que tenhamos algumas referncias para pensar, nomear e compreender a sexualidade e o gnero como o
desenvolvimento psicossexual construdo pela psicanlise, a normatizao no uma regra.
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Desde o paradigma greco-romano argumentava-se sobre o corpo, o sexo, os papis dos indivduos. No judaico-cristo,
idem. Criaram-se normas, padres de condutas e modelos de sujeitos.
leira, cumpre promover a busca pela tica, enquanto mxima do multiculturalismo, que pressupe a
coexistncia de vrias culturas num mesmo territrio considerando o bem-estar comum.
Ao que parece, o princpio da reciprocidade e
o cooperativismo, dispostos no quadro conceitual
e poltico dos direitos humanos e das polticas pblicas, uma estratgia discursiva em que concilia
ambas as correntes compreensivas e pode ser trabalhado nas instituies de ensino. E a sexualidade,
como dimenso qualitativa da orientao sexual,
um dos temas transversais dos parmetros curriculares, pode ser abordada junto aos debates sobre
direitos humanos e polticas pblicas, considerando
que tais temas se complementam na leitura da realidade, dos sujeitos e do mundo.
Desde o paradigma greco-romano argumentava-se sobre o corpo, o sexo, os papeis dos indivduos. No judaico-cristo, idem. Criaram-se normas,
padres de condutas e modelos de sujeitos. No diferente, o paradigma moderno, respaldado por sua
lgica cientfica, tambm produz conceitos sobre a
sexualidade, sobre o gnero e, finalmente, acerca
dos direitos humanos (ORTOLANO, 2014).
Assim, cabe escola problematizar tais
concepes tomando como ponto de partida as
trajetrias de vida dos sujeitos, a histria em
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