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BIBLIOTECA BS/CFM Meu Professor de Matematica e outras histérias Elon Lages Lima Copyright, 1981 by Blon Lages Lima cep “0 pate | ce 2BO ROL pens 9s el (Cape: Rodatfe Capo Diagranaggoecorposito: (GRATE Comnicaio Vial ‘Te. 274.9844, Rie de Janeiro. Prefacio Este livro 6 uma colegdo de pequenos ensaios cobre Matematica Elemen tar. Em sua maioria, eles foram publieados na Revista do Professeor de Matemética mas alguns sio inéditos. Os professores Euctides Rosa © ‘Zoroastzo Azambuja Filho gentilmente concordaram em contribuir com dois artigos cada um, polos quais agradeco sensibilizado, ‘Ao publicé-lo, gostaria que ele fosse util sos professores de ‘Matemitica e (talver indiretamente) aos seus alunos. Espero também que alguns dos tépioss nele abordados sirvam para estudos em grupo © semindrios para ostudantes univorsitarios, especialmente aqucles que visar © magistéio, Respeitosamente, dadico este livre A meméria do meu antigo mestre Benodito de Mors Rio de Janeiro, dezembra de 191. Elon Lages Lima Contetido Meu Prefesor de Mateniica 1A Banas do Teeeeo Gr Sobre m Evolucto de Algumas laas Matemsticas Mla Tabane a Eseramas de Ohas Aris Mania de Pedgors Como Abie um Téne! de Voc Sabo Gromer. (0 Teoma de Euler Sobre Polos Demesstrapto do Teorema de Esler pars Polinkos Conese ‘Ainda Sore o Tore de Eoler Para Poicdres Comesos Como Calclar& res de wm Peizeny se Voce abe Contr Fanendo SMéias Grandes Proporcionas CComeotirie Sobre um Liv Conese € Controvesias “ere 6 usr nates? equ (-1}(-1) 2 1 qo (—1}(—1) = 1? Comings ‘qual wake de ‘Qa eres ene cco ¢ ceunitac? ‘Qae seni» anne 1/9 = 0,111. ‘onundo far ee iit 2 BV—T on $4 2/T: Ques mes mart Qa so tras da eqngto 2 = 22 ier wept te tna Deane vm oF nam it ee rigs? ‘Quam faces em un pate? Sobre um probleme da alin Nomen O° ree mir mga co " 2 s 45 on 01 us tarde amend, de fri em ace, euconversava com um condecé N dona cag dt Rua do Camérco, quando ele pasou pelo lado ops, rua erases eo movimento malo pequeno Sem dter-e, pergunto ide la: "0 mimero £27 ov 7292" Respond-te: “Vinee ret!” Ele: "Ak, sim, ‘are, Obrigado!” A peso que ering comigoackou esa alguim conf (Br doe ives who drones. Exligut ihe ero gue 27 era parte do Cndereo de uma dsraria, que ea dera ants dqule homer. E gue, sendo 2? 0 ‘abo de 5, enguanta 729 80 cabo de 9, € natural coafnair wn dessesmameros ‘cam 0 ou, pois 3 Seu quadvad 9 9 adreros mato pares, principa- Imamte para quam easina todos 05 anos, a viriat urs, os crtrias de visible, Pequenos estos como esse ocorran feqientemente 4 mina lembrangt quando record 0 professor Beredto © a buincia enorme que ei weve ma Fomazao de suessivas geragdes de esudantes. Essa ifudnca varscenia a fala de aula e se roiongasa por toda ma vide, modes, porém exremamente Integra, coerente cm propésto bom divide, No breve rela que se segue, procure exbyar 0 esiencial de mux por sonaldade eda mensager que ele anv, com grande fdelidade, durante ‘cadas. sugerir quarto me sno prosleiads por tr crsado sa rajeriria, Meu Professor de Matematica CChumava-se Beneito de Moris. Era allo, robuso, bondoso e muito enérgico. Tinka faces rosadss, belos prateads ¢ fumava um eachimbo. Carregava uma pasta de era ‘mole, cheia de folhus que continham a infalives lists de exerci, ‘opiadas a earbono na sua letra redonda, firme e regular. Sua vo2, ats caracieriaica, ¢ maaeira de falar sublinhando as palavras, rela, como tudo nek, simplicidade, clareza e conve, [Nie me consta qus tena sido ou desejado ser ouira coisa sendo professor de Matematica. Ensinava no Instito de Educagao (un coléxio estadual, 6 para meninas), no Colégio Barista (onde fz 0 inssio) e em Su ease, a Turmas para escolas militares, engeaheria © eoncursos pare 0 ‘Banco do Brasil. Certa vez, um governador do Estado, conkecido por suas arbirariedades, convidou-o para Seureéro de Bducagio. Recusoe asim “Simples questio de Asimésca. No Estado ganho 2, no Batista y e em casa 2, Aceitando sua oferta, mazuenho z, perco y= 2,€ ganho w. Pode i ser que z-+.y+2 < 2-4. Mas 0 senhor gosta de mands: eu no gosto de Ser mendido. Mais cedo ou mais tae, tere de excolhcr eaire fazer o que mio quero ou perder w. Ai fcsrei 35 com 2. Petre conus como estou, com 2+ y+ 2.” Foi mev professor no segundo, teres € quar ano do gindsio e, dois anos depois, numa turma panicular, om sue casa. Mas, desde os ‘dez anos, ouvia multe falar dele, das coisas que ensinava as mishas ims © que depois viria a ensinar a mim. Elas eram alunas dedicadas. A mais velha dava aulas em casa a grupos de colegas de classe © a outa costumava estudar em voz lls as demonstagSes dos teremas de Geome ‘ria. Fu, mesmo som querer, escutava muilas dessas coisas, Um ou dois anos depois, quando no colégio os assuntos novos me cram apresenados, vriosdeles me soavam bastante familiares; agora era spenss a ocaside de conhoot las melhor. ve que stir para esuda for, mas sempre que passava ia visio, Lembro-me bem, seguia 0 costume nordestino de pér cadciras na calgada para conversar, noite afora, 308 © elu se casi exe Mine onde estou nem como apendeu Matematica. 6 que et ne ei ginny nivesde ance pelo Re 6 Into, co eet pac comeyen ter pelo Fumento onde na mtn nun ur vi 4 cote Nea, em et a clade peta permanent Asm coo ae eine do Marek Pood, mpeg 60 Teas Por 50 2 ca hr, ano mo tne, coe fee Paa im, a a essope En que pce om ton anos qe feve alge dos Sat emanation Nand don Spano rem ae 2 cd apedee Maem, oye vlept ue £20 artao ou como rates cele Como sour cies Ates in Ter comer depos onto logue, pes © pesas Ags tenet apes em marwiosos¢ pseu exerts ere ne ates opraniate de aprnde mus coms. Mas © Peo Beef query melhor wove een Sins aan eam om mortar © shes ents peta Ma emits, ram tnbém Gath bem orgies bs © cies Scnoreconegit de tooo prota ial ao. Exper com Sevtme cules pono vals eee rei os shes apenas © (he es ening, aon, uma seu dcr en metor mane possi mca a aria mo do det de xr gov lenox compe © Sele Nunca Te cenesses Eaqetao 2 espa de un las, En cas tra tvisempe als qo arc use O3 ous fnham que iar mene sores tino 0 poe Schum que eatin yes re a a sa el ‘om min sl era en qo melo se Apr 49 =a mod dk cfentrs sco, yur en 9 seguat pest 9 miso de engi isle pra cops no ergo ear em es. furlonave marsiosamene com 0 presse Bene. As iat de exis ex {Enno rece © (0 6 uc ck pela os prover eva conti nas fel gue dem © qos ev gars na ema. Akin de dye in fathar age uma poo. om ect ed 0 tea me dcnado wm da, sos det £05 uma elie soso, tem cso © sem emg, mo me presage Imito poi esta eto de uc besa cnsar 2 Miter Basa fhe: como 6 Prosar Beno. Foo auc fae seo ec ‘A Matemitca ensinada por Benedito de Marsis no era apenas am conjunto de zegras © ecetas vélidas por deereio (0 que ele ehamiva ce método “ov ex€ ou more”) nem tampouco um sistema deduive formal, vazio de significado, Era qualquer coisa ber préxima da realidade © das aplcagies, porém organizada com defniges, exemplos e demonstagies Algumas dessus definigbes apelavam abertamente para a experigncia int ‘iva cenas de suas demonstagées também langavam mio de arguments rio condos nos axiomas. Is escandalizaria um purist I6gico, mas tina © grande mérvo de asentar a Materice em bases conctetas, prOximas dda relidade. Devo deixar cla que suis eventual tansgressbes wo rigor ‘fo continham nada fandsmentalmente era: sunca subtaiy desea 0 a equagSo tem uma raiz real e duns razes complenas conjugadas; sc D = 0 tdrose tes razes reais, sendo uma repetida; se D < 0 entio as tis rans da equayio P| pe +q ~ 0 sio reais e disinas. Fe é um aspecto paradoxal Ga férmola de Ferro e Tenaglia. Quando D <0, a formuls exprime ‘i + como soma de dus rafzeseiicas de ndmeros complexos. No ‘entanto € esie 0 caso em que a equagdo possui és ralzes reais distints. [ste € chamado iadiciocalmente 0 "caso iedutvel” porque, ao tentar nar of radicais, reca-se pout equagdo do erccito grav, 20. Augie do Tweak Gre ‘Vejamoe alguns exzmpog,reiados doles de Algebra de Leona fuer aeio en 170, © qual servis de modelo prt os compeadios isin por Scena poagte de esudats. Exemplo fe 2962-0 = 0. Aqui D = 40/4 = (2/2)? > 0. Logo, olen as 2=2-+1~'8. Diino? sz 0 por 28 Semon 2232 40 ogo ov dha les restates ston dh cea Paes, woe, 3/2 iya}se 9/2 iv2/2. Evsknemon, Tris 3 Gomo tds mea) pose eho eda medians simples ingen. erantandse os vse do temo independent, et rewesdode ewer ea Exemplo 2: Nacqugio 2° 624 fog fms wos ae a= {20+ 14v3 + {/20—1av2 como foi dito acima, as outs dts ralzes slo almeros complexos onjugados. Mas, testando os dvisores de 40, vemos que 4 € rz. Como fo hd outs sai real, concluos que mos D = 302 ~ (143)? {20+ v2 + {20-142 sem dvs uma deiadeieressane. Como (2° —62~40)-(2~4) = 2442-4} 10¢ as rales dese winbnio io ~24 V6, obiemos a8 2 tes, (Complenas) que falava. Aqui 3 frmola novaens tio fos neces Exomplo 3: Soja 2° + 32-420, Temos D=2, logo Vana Va = Yaa iv 6 raza equa. As outs dis mits so complents ls slo obs tetovendon equate do segundo mua? 02-6 Gonde 27-440 — (enatred a (eer), Poumoa = 7eb 7+, WO 8 tquasio do 2m cj rfzs(complecs) so das ones aac de P+3r+2=06 a cquagio 22 +rz +r? +3 = 0, onde r foi dada fei Aut afm foi escape nos condi rin Exemplo ds 2~5r—2 =0, Neste emo, D = 0¢ afro ns da maiz z= 2 Como (29 — 82-2) + (2-2 $2e+1= (2417, 28 outas ries sfo —1/e 1, o Sef, uma riz dupa. Novae nese 1 eae de Teco Gru 21 cexemplo, chegariamos ds raze simplesmente examinando os divisores de 2, pois 2 equago nfo tem refaesiracionas Exemplo A equayio 2° ~62—4 = On0s dé D = 4 < 0, Port cla deve (er 3 raizes reais dstinas, A formals fornece uma delas: Varmi+ Va-2i, Io pace um mero complexo mss, plo que demonsratmos ma seo seu, em cue serum numero sel, Ora testando os diviores de fermo independente de wean que -2 € rie da equi propos. AS aap gato tniepae te 2S paie ie? (eon ben) 2 (2+ 2) Logo, as des izes ce cana propa so Sit Vio 1~ V4. Bae Cum sxempo do cso model es rzes tes asa tral os dum ail compleso. Au sure ua questo inmrestanie: Una desas os aes deve er ipula ¢2-P H+ 3 3h Qual ec? Auer pode re nrosans rasa perp nfo sx mito bem fomulads. Quando 2 € om nimero complex, osimbolo V/sintcs auulguer nero cujo ebo Set igul 4 2. Exesttandose 3 — 0, Bi Sempre tu aero omplesos uj cibod ¢. Porexemplo,omando = Eeingccuiten bec a Cees tin todos cabo igual a 1 Estrus rai ebias ds unndate"Dalo {rier nimeocomplexo sew ¢ una aoa a8 os ts So awe atu, onde a= (11 iva)/2 Na tomula 2 VEER 4 OPT, que 6 wna nied euagio 2 —br = 4 ~ 0, cada radical fem portant 3 lees. Oland assim, Barece que cbetnos ao todo 9 see arta eqsyio dada. Claro oe So. Temos 2+ ¥,com wy ~—p/3~2, logon ~ 2) Io mostn ‘ue, quan excotcre um valor pare (ene os 3 yates posites de Yar 2, 0 valor conesponiens dev fen destmina. Assi, mor tomene 3 aes, Aln be fas, como se fer par calcular YF BE 6 V2 22 A eqn de Tato Ors. Porto um dos ues valores de 7H & t= VERB = Eel = Yh 8l 8 = V3(c0015" + teen (© valor comespondente de v 6 ‘fy = V2(co8 15" — isen 15°). Logo uns dss ase ds equgio & sin en tn = av Ben t8* = 29 ELMS 8 5, que € uma da us ries que conteciamos, Ela fo} obtds porque 6 Glentos e'"/12 como valor da raz edbica de e/*, ‘Se Svésseros escolhido ef /* — cos 135° +1gen 135° obteriamos a raiz z, = —2e, tomdssemos €°7*/13 — cos 105° — sen 105° como maiz etibica de e*/4, obieramos 25 = 1~ 'Naaeplo segue, motuaremos com faotelemenares de Cacao podem ser usudos para explicar a natureza das rafees da equagio 22 + Det q = 0 pri dosinal do discriminant D= p*/4+ p/2 3. Caleuto ‘Vamos examinar o grifico da fungao f:R —» R, dada por f(z) = 2° + peg Gata pongo pro verem eopum com exo ahlss Eerespnted vue iz Wal de eq pe 0. einimmene obsremos que ney=2 (11244). aa valrs de qe feria vor asauo muito grande, p/2* ¢ ¢/2* ‘Bo isgescare og, pra a alc, ora en de pets prevaee osinalGe Que €posv. Eado esl de f(z) guano © falar absolut de = mul grande, é 0 mesmo ail do 2, io de tin pret plan f(s) eat pra vals mit pre weauter 2 6 pontve 6 um'aimes postive mato pane Sepoese dat que f(a), poe pst connec de nea pst, deve anion ign pono, Tous ea convene se pe concae ‘Tr tots eqosto do exci gran pol noecs ua as Fal, Ou sl ele ffs) = 2s pz g cone ound assem plo menos A eqagto de Tcake Grae 25, um ponto. ‘Quando p > 0,8 dervada J") f 6 uma fangéo cresceme, que cortt 0 quando p > 0, aequayio 2°-+pr4 pode ser posiiva,reyativa ou nua, © dss 4 ‘ 322 +p € sempre positiva, logo 2 num snico posto. Logo, tem wma nin riz real, a qual ies complexas conjugadss. | if | fev UA RAZ REAL |RESRTIVA (MIA RRIZREAL /MULAQHA RAIZ REAL PORTA igre © ace de 294 pa {goo cte p> OA ral ecu n =o. Quando p= 0, a equaglo reduz-se « 2 = —q logo em uma raiz real e duas complexas quando ¢ 7 Oe uma rai rel tipla (igus! a zer0) ‘© q = 0. Os grificos correspondentes sfo dados ebaix. que p <0. Entio ‘Consderemos agora 0 aso mais ineressante, 24 A asgto do Tecate Grn podemos esewver p = ~2a2,a > 0. A fangio 36 torna f(2) = 29 — Sa?e + q.e sia deade€ (2) = 322 — 302, que se anil nos posts, Zo= a. Como a derida segunda /"(2) ~ 6x € regatva no ponto 2 = ~a, exe € um pono de maximo. Por moto andlog, 4 fangzo tem um minimo no pono = a O srfco de f apreseata ama das formas abaixo,confcrme a equacio 2° + pe + q =O team riz real € duns complenas, uma riz el sinple e ua dle, 0 O88 rares teas distinas ses ts casos eorespondem, respecivamenc, a Hla} £0) > 0, f(a) f(-a) 0 © fla) f(-a) <0. ‘Temnos Ha) f(a) = (q~ 208) (q+ 20°) = g? — 4e® = 2,4 ug (84h os be na( 4B) man. (Lembremos que p = ~304) Portanto, o inal de {(a}-f(-a) £0. mesmo 0 diseriminante D. Conclusio: a equigio do 32 grau 2° + px + q=0 tem uma, duas ou gs razes reais distinas conforme D = @2/4 + p°/27 sea postivo, nulo, ou negativo, respectivamente, Gopi de Tete Grau 25 Referéncias ‘Além dos livros de Anboe, Libri e Boyer mencionados no texto, re fertnciasespecias sobre esse tema podem sor cncontadas nas sepuintes fontes 1. Ore, 0., “Cardano, the Gambling Scholae”, Princeton U Press, 1953, 2, Van der Waerden, BLL, "A History of Algebra” 198. 3, “Dietionary of Scien Biography”, Scribner's, 1970. 44 Taraglia, N, “Quesi et Invention! Diverse", (publiaeto comemora tiva do 4° eZacensrio da more de Niecold Turaglia), Brescis, 1959, versity Springer Verlag, argo sepuite rata de fguns conceliss matemicoe gue fram inven sds para resolver dewrninados problanas mas gu, com a decarrer do Tempo ¢ do wso, mosraram postr apices bem mats ampias ¢ ifeentesdaquetas oriinaiment cogtadss ‘Mio # if acharexerplas de sauagtes dsse tipo, att mesmo fora da Morondtica. (Aint de conus, @ cocacola jo intclalmente fbricada como reno para o estimogo.) Os re exemplos gue eiclheras para tustrar nosso tema logariinas, noneras canpiezos¢ tigorameria) dstcamse, enretan, por vias roses, ene as quai menconareras dus ‘Em pronciro lugar, s80 assumos do curculo do 2 grau que possuem enorme reevtncia pot, alin das aplicagbes tmadiats. vo ser fadamenais porated aguces que prossegairde seus estates ex na Universidade, trdo que ‘audar Cul, dain onde ors refridos assur so quase wba. ‘Em segundo lugar, logarimos, nmeras compleros ¢ igonometra fore recom wn rar exerplo de simese © wnticagde. Veja 9 tea” “Nimeras negatvos possuom logarionos?” a segdo "Concetos ¢ Contranérsta”. Iso é canseguido pola funzan de Euler ER» $1, que inrocsimas¢ exleanas no argo. Esa fang € a base da igoaamscria, Além disso, sua propredade fax dlarnoaa (s+ ) = ES} BC, provada no temo, mecira que as fms waa de ‘usd de arcos, para o Seno ¢ 0 casseno, nada mais si0 do que wna lacerpreacao da vepra bem conteida: para mulapicar pottncios de mesma ase, omente soma expoenes. (Quando se ersina, na escola yecundiria, 0 conceto de fungio, &xe lunttado a dar dos pos de exenpo: a arfictats,irelevanie, ¢ as fn; bes efidas por formals munca. A fargo de Euler const wo epico bas ‘ares instruavo porque, nto se enguairando ev nenuon desses pas, mosra de forma bem clara como 0 enceite gerade arg do pode seria para obler realadosimeressantese eucaavs. Sobre a Evolucao de Algumas Idéias Matemiticas Vérios conceit bisicos da. Matematica, criados para tender a cones necessidades e resolver problemas espetficas, revelarem postriormense uma usiidade bem mais ampla do que a iniciamente pensada e vieram, ‘com a evelugio das idfias ¢o desenvolvimenro da eotas, a adit wa posigto definitva de grande relovancia nesta Cigncia. Em alguns c4S05, 2 utlidade original foi, com o tempo, superada por novas scnicas mas 3 relevincia te6rica se manteve dustraremos essa observagio com ts exemplos, 1. Logneitmos 0s logasinos fram invents no inicio do século 17, a fim de smpl- fear as tabahosas operages aéticas dos asténomos, com vistas & labora de tabelas de navegagio Com ett, aera log(2y) = log tlogy ess conseqéncas, as como leg( 2/9) = log-log y,log(=*) ~ nlog log 2 ~ (on 2)/™ ‘permite redvir ada opera antnéica excel, astramens aio €-a submagio) a uma operagio mais simples, efetuada com os lozs- amos. Evia marailoss uilidade rica dos logurimos perurou até reentemenie, quando fo vatamentesuperada pelo uso das clculadoras etnias, ‘A funéo logaimo,eruetan,jntamente com su aves, a fongio expooencal,peanees como uma das mes imparances na Matematica, por ima séde- de rndes que vio moito alm da sua wilidade como insuumento de cielo artméico. Por exemplo, a propia identdade Jox{2y) = log + logy, 2 par do sev grande apelo esto, serve para rosa que nto existe eiferenga estrtra inbinecs) ene ss operayoes Ge algSo de meron raise 4 multipicapin de nimerot reais positvos Mas «principal ast da relevéncia dos logan (0, 0 gue € 0 mesma, das exponents) provérm de uma propriedade que havia sido obsorvada Je ere de 300 anes, sobre a qual demos algunas palavas yor 2 ‘Sete a Grennto de Aguas ee Mott [As prota pessoas que se ccuparam da elaborasio de tbs de Yogarimon nfo poets terdexado de notar Que, para peqenos valores Gh a ati [log(s +b) —log2|/A ente 0 acscino de logs © 0 Seréstimo dao 2 6 aproximadamete,proporonal «1/2. Quando Se ssam 0 lgarims naturals (gue tém como base © mimeo onsane de proporcinaldae igul a 1, de modo que o quocinte flog(e + 4) —log2]/, para valores peguenos deh, €aproximadarmente igual a1/ Dag em dan, alaemos spenas de logarionesnaturi ‘A inverse do fungio logarimo y = log € a fungi exponencial z= eh, our = expy. Porno log(expy) = y pare todo y © R © exp{log2) = 2 part todo 2 > 0. Quando attbuios ao mimeo ¥y = log um pequeno seéacimo k, 0 nov0 valor y + k passe ser © Jogariano de um mimeo 2-+h, prGximo de 2. Podenos eno escrever y= loge + A),y = loge e k= leg(e +A) ~ logs. Fazendo esas stig, olnemos ely +k) expy _ expllor(2 +A) ~explonz _ F Tete 2) le aes loge + Ay oes cde s sigitca“poxinadamene ig” Assim, a razio [exp(y + k) — exp yl/k & para pequenos valores de eponinoment pal ery Mais geralmente, se considerarmos a fungio f(y) = exp(ey), onde - € uma constante, teremos, para pequenos valores de k: t cs we -exp(ey) = € f(y). As obmrpéct sina 2 ease, em eos mated, pl ates Soe Stone a ogo = ope Epa fe (oe Pa ifs) equwn dewala da lungie's Semple) 2 6-2 Dal rts a pants inpooca dfn exponen (econ seaienemene dus inves forgo louima) rn Soefot ws Sa tesa tad varans sem ada omest, propor 2 al hoon guns sagas momento Exelon pens com es seats ts Cpa copregn sure conpexan spo a2 ey,

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