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Café com Filosofia Questões
Questões Contratualistas 2014 (Hobbes, Locke e Rousseau)
Filosofia em Xeque Contratualistas 2014
(Hobbes, Locke e
Historianet TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Rousseau)
Mito + Graphos “O homem nasce livre, e por toda a parte encontra‐se a ferros. O que se crê senhor dos TEXTO PARA A PRÓXIMA
Portal Brasileiro da demais não deixa de ser mais escravo do que eles. (...) A ordem social, porém, é um QUESTÃO: “O homem
Filosofia direito sagrado que serve de base a todos os outros. (...) Haverá sempre uma grande nasce livre, e por toda a
diferença entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens isolados, parte encontra‐se a
Videoteca de ferros. O que se crê
humanidades quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não verei nisso senão um senhor dos demais não
senhor e escravos, de modo algum considerando‐os um povo e seu chefe. Trata‐se, caso deixa de ...
Marcadores se queira, de uma agregação, mas não de uma associação; nela não existe bem público,
nem corpo político.” Questões de Ética: Kant
1º CESN (5) 01. (UEL‐2011) Leia o
1º trimestre (4) texto a seguir. Na
(Jean‐Jacques Rousseau, Do Contrato Social. [1762]. São Paulo: Ed. Abril, 1973, p. Primeira Secção da
2º CESN (2) 28,36.) Fundamentação da
3º trimestre (3) Metafísica dos
ATOPP 2016 (1) Costumes, Kant analisa
dois conceitos fun...
Bacon (3) 1. (Unicamp 2012) No trecho apresentado, o autor
a) argumenta que um corpo político existe quando os homens encontram‐se associados
Bioética (2) Introdução á filosofia:
em estado de igualdade política. Sócrates e Platão
Capitalismo (1)
b) reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e sociais. QUESTÕES: SÓCRATES E
ciência (6) PLATÃO 01 . Sócrates é
c) defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em busca de seus tradicionalmente
citações (2)
direitos políticos. considerado um marco
Contratualismo (3) divisório da filosofia
d) denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões de homens a
Descartes (4) grega. Os filósofos que
se submeterem a um único senhor. o ...
Escola de Frankfurt
(5)
2. (Enem PPL 2012) O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o Questões sobre Escola
Estética (3) de Frankfurt
inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem
Ética (9) 1 . (Unesp 2013) Uma
civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em obra de arte pode
Filosofia Antiga (9)
sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são as que denominar‐se
Filosofia melhor sabem desnaturar o homem, retirar‐lhe sua existência absoluta para dar‐lhe uma revolucionária se, em
Contemporânea (7) virtude da
relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular não se
Filosofia Medieval transformação estética,
julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no todo. representar, no destino
(1)
exem...
Filosofia Moderna
(17) ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Epistemologia I : Platão
Habermas (1) e Aristóteles ‐
Hans Jonas (1) 01. A opinião (doxa, em
A visão de Rousseau em relação à natureza humana, conforme expressa o texto, diz que grego), no pensamento
Hume (3) de Platão (427‐347
a) o homem civil é formado a partir do desvio de sua própria natureza.
Indústria Cultural (1) a.C.) representa um
b) as instituições sociais formam o homem de acordo com a sua essência natural. saber sem
Introdução (1)
c) o homem civil é um todo no corpo social, pois as instituições sociais dependem dele. fundamentação
Kant (6) metódica. É um saber
Maquiavel (2) que poss...
d) o homem é forçado a sair da natureza para se tornar absoluto.
mecanicismo (3)
e) as instituições sociais expressam a natureza humana, pois o homem é um ser político. Política II: Hobbes,
Metafísica (3) Locke e Rousseau
neoDNA (1) 01. Para John Locke, no
estado de natureza há
NOBEL 2016 (2) 3. (Unesp 2014) A China é a segunda maior economia do mundo. Quer garantir a liberdade e respeito
Platão (7) hegemonia no seu quintal, como fizeram os Estados Unidos no Caribe depois da guerra entre os homens.
Porém, esse estado pode
Política (9) civil. As Filipinas temem por um atol de rochas desabitado que disputam com a China. O degenerar‐se em estado
PVCESN (3) Japão está de plantão por umas ilhotas de pedra e vento, que a China diz que lhe de g...
Questões de pertencem. Mesmo o Vietnã desconfia mais da China do que dos Estados Unidos. As
Vestibular (13) autoridades de Hanói gostam de lembrar que o gigante americano invadiu o México uma Espistemologia II:
Bacon, Descartes, Hume
Sócrates (1) vez. O gigante chinês invadiu o Vietnã dezessete.
e Kant
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Teoria do 01. (UFU‐2011) O
Conhecimento (13) (André Petry. O Século do Pacífico. Veja, 24.04.2013. Adaptado.) comentário abaixo foi
feito por Kant (1724‐
Thomas Hobbes (1) 1804) para justificar o
Utilitarismo (2) início do novo estágio
A persistência histórica dos conflitos geopolíticos descritos na reportagem pode ser da filosofia moderna,
vídeo (3)
filosoficamente compreendida pela teoria almejado...
XCON (7)
a) iluminista, que preconiza a possibilidade de um estado de emancipação racional da
Questões sobre Jürgen
humanidade. Habermas
Quem sou eu
b) maquiavélica, que postula o encontro da virtude com a fortuna como princípios 1 . (Uel 2013) Leia o
Guto texto a seguir. A
básicos da geopolítica.
utilização da Internet
Visualiz c) política de Rousseau, para quem a submissão à vontade geral é condição para ampliou e fragmentou,
ar meu
experiências de liberdade. simultaneamente, os
perfil
d) teológica de Santo Agostinho, que considera que o processo de iluminação divina nexos de comunicação.
completo
Isto i...
afasta os homens do pecado.
e) política de Hobbes, que conceitua a competição e a desconfiança como condições A teoria dos Ídolos
básicas da natureza humana. Os ídolos segundo
Francis Bacon são
noções falsas que
4. (Unioeste 2013) “Através dos princípios de um direito natural preexistente ao Estado, invadem o intelecto e
de um Estado baseado no consenso, de subordinação do poder executivo ao poder dificultam o acesso à
legislativo, de um poder limitado, de direito de resistência, Locke expôs as diretrizes verdade. Além disso, os
ídolos tem o alc...
fundamentais do Estado liberal.”
Questões Francis Bacon
Bobbio. 2014
1 . (Enem 2013) Os
Considerando o texto citado e o pensamento político de Locke, seguem as afirmativas produtos e seu consumo
constituem a meta
abaixo:
declarada do
empreendimento
I. A passagem do estado de natureza para a sociedade política ou civil, segundo Locke, é tecnológico. Essa meta
realizada mediante um contrato social, através do qual os indivíduos singulares, livres foi proposta pela
primeira...
e iguais dão seu consentimento para ingressar no estado civil.
II. O livre consentimento dos indivíduos para formar a sociedade, a proteção dos direitos
naturais pelo governo, a subordinação dos poderes, a limitação do poder e o direito à Seguidores
resistência são princípios fundamentais do liberalismo político de Locke. Seguidores (36) Próxima
III. A violação deliberada e sistemática dos direitos naturais e o uso contínuo da força
sem amparo legal, segundo Locke, não são suficientes para conferir legitimidade ao
direito de resistência, pois o exercício de tal direito causaria a dissolução do estado
civil e, em consequência, o retorno ao estado de natureza.
IV. Os indivíduos consentem livremente, segundo Locke, em constituir a sociedade
política com a finalidade de preservar e proteger, com o amparo da lei, do arbítrio e
da força comum de um corpo político unitário, os seus inalienáveis direitos naturais à
vida, à liberdade e à propriedade.
V. Da dissolução do poder legislativo, que é o poder no qual “se unem os membros de uma
comunidade para formar um corpo vivo e coerente”, decorre, como consequência, a
dissolução do estado de natureza.
▼ 2014 (12)
5. (Ufsm 2013) Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse. Os outros ► Outubro (5)
também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o “estado de natureza” ▼ Agosto (2)
descrito por Thomas Hobbes, que, vivendo durante as guerras civis britânicas (1640‐60),
Questões
aprendeu em primeira mão como esse cenário poderia ser assustador. Sem uma Contratualistas
autoridade soberana não pode haver nenhuma segurança, nenhuma paz. 2014 (Hobbes,
Locke e Rou...
Fonte: LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar: Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Questões Francis
Bacon 2014
Considere as afirmações:
► Março (1)
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana, instituída por um ► Fevereiro (4)
pacto, representa inequivocamente a defesa de um regime político monarquista.
► 2013 (6)
II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza”, Hobbes e Rousseau, partilham a
convicção de que o afeto predominante nesse “estado” é o medo. ► 2012 (16)
► 2011 (1)
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III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um pacto que
estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado de sociedade.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) apenas II e III.
6. (Ufsj 2013) “A soberania é a alma do Estado, e uma vez separada do corpo os
membros deixam de receber dela seu movimento”.
Hobbes.
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IV. Apesar das leis da natureza, por não haver um poder comum que mantenha a todos em
respeito, garantindo a paz e a segurança, o estado de natureza é um estado de
permanente temor e perigo da morte violenta, e “a vida do homem é solitária, pobre,
sórdida, embrutecida e curta”.
V. O poder soberano instituído mediante o pacto de submissão é um poder limitado,
restrito e revogável, pois no estado civil permanecem em vigor os direitos naturais à
vida, à liberdade e à propriedade, bem como o direito à resistência ao poder
soberano.
HOBBES, Thomas. Leviatã. Cap. XVII. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz
Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 103.
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a) o ponto de partida, no pensamento contratualista, para a análise da origem e
fundamento do Estado, é o estado político historicamente existente, cujo princípio de
legitimação de sua efetividade histórica é o consenso.
b) os elementos constitutivos do estado de natureza são indivíduos singulares, livres e
iguais uns em relação aos outros, sendo o estado de natureza um estado no qual reinam
a igualdade e a liberdade.
c) para o contratualismo, a sociedade política, em contraposição a qualquer forma de
sociedade natural, encontra seu princípio de fundamentação e legitimação no
consenso dos indivíduos participantes do contrato social.
d) diferentemente de Locke, que concebe o estado de natureza como um “estado de
relativa paz, concórdia e harmonia”, para Hobbes, o estado de natureza é um estado
de guerra generalizada, de todos contra todos, de insegurança e violência.
e) a passagem do estado de natureza para o estado civil ocorre mediante uma ou mais
convenções, ou seja, mediante “um ou mais atos voluntários e deliberados dos
indivíduos interessados em sair do estado de natureza”, e ingressar no estado civil.
12. (Uel 2012) Leia os textos a seguir.
A única maneira de instituir um tal poder comum é conferir toda sua força e poder a um
homem ou a uma assembleia de homens. É como se cada homem dissesse a cada homem:
Cedo e transfiro meu direito de governar‐me a mim mesmo a este homem, ou a esta
assembleia de homens, com a condição de transferires a ele teu direito, autorizando de
maneira semelhante todas as suas ações. Feito isso, à multidão assim unida numa só
pessoa se chama Estado.
(Adaptado de: HOBBES, T. Leviatã. Trad. de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da
Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974. p.109. Coleção Os Pensadores.)
(Adaptado de: LOCKE, J. Segundo tratado do governo civil: ensaio sobre a origem, os
limites e os fins verdadeiros do governo civil. Trad. de Magda Lopes e Marisa Lobo da
Costa. Petrópolis: Vozes, 1994. p.141. Coleção Os Pensadores.)
Locke
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V. No estado de natureza, há um juiz conhecido e imparcial para resolver quaisquer
controvérsias entre os homens, de acordo com a lei estabelecida.
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
(LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 48;
45; 52)
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02) o direito à propriedade é fundado naquele que primeiro se apossou do bem (terra,
animais etc.).
04) o fato de os recursos naturais serem comuns a todos os homens gera um impedimento
à propriedade individual.
08) o trabalho individualiza o que era propriedade comum, pois agrega algo particular ao
bem.
16) o trabalho antecede a propriedade do bem e não o contrário.
17. (Uem 2012) “Hobbes não viu que a mesma causa que impede os selvagens de usarem
sua razão, como o pretendem os nossos jurisconsultos, impede‐os também de abusar das
suas faculdades, como ele próprio o pretende; de sorte que se poderia dizer que os
selvagens não são maus precisamente porque não sabem o que é ser bom”
Rousseau.
I. A mudança significativa que ocorre para o homem, na passagem do estado natural para
o estado civil, é a de que o homem passa a conduzir‐se pelos instintos, como um
“animal estúpido e limitado”.
II. A conduta do homem, no estado natural, é baseada na justiça e na moralidade e em
conformidade com princípios fundados na razão.
III. Ao ingressar no estado civil, na sua conduta, o homem substitui a justiça pelo instinto
e apetite, orientando‐se, apenas, pelas suas inclinações e não pela “voz do dever” e
sem “ouvir a razão”.
IV. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem passa a agir
baseado em princípios da justiça e da moralidade, orientando‐se antes pela razão do
que pelas inclinações.
V. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem obtém vantagens
que o faz um “ser inteligente e um homem”, obtendo, assim a “liberdade civil”,
submetendo‐se, apenas, “à lei que prescrevemos a nós mesmos”.
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c) Apenas I e V estão corretas.
d) Apenas IV e V estão corretas.
e) Apenas II e V estão corretas.
19. (Unesp 2011) Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas,
enquanto se limitaram a costurar com espinhos ou com cerdas suas roupas de peles, a
enfeitarem‐se com plumas e conchas, a pintar o corpo com várias cores, a aperfeiçoar ou
embelezar seus arcos e flechas, a cortar com pedras agudas algumas canoas de pescador
ou alguns instrumentos grosseiros de música – em uma palavra: enquanto só se dedicavam
a obras que um único homem podia criar e a artes que não solicitavam o concurso de
várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes quanto o poderiam ser por sua
natureza.
O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um terreno,
lembrou‐se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para
acreditá‐lo. Quantos crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores não teria poupado
ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso, tivesse
gritado a seus semelhantes: “Defendei‐vos de acreditar nesse impostor; estareis perdidos
se esquecerdes que os frutos são de todos e que a terra não pertence a ninguém”.
Cite a principal diferença estabelecida por Rousseau entre a vida em estado de natureza
e a vida na sociedade civil, e explique o significado dessa diferença no âmbito da
filosofia política.
20. (Ufpr 2011) Com base na citação abaixo e em outras informações presentes na
mesma obra, explique de que modo, para Rousseau, o estado de natureza ajuda a
compreender a origem da desigualdade entre os homens.
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b) A justiça tem sua origem na celebração de pactos de confiança mútua, pelos quais os
cidadãos, ao renunciarem sua liberdade em prol de todos, removem o medo de quando
se encontravam na condição natural de guerra.
c) A justiça é definida como observância das leis naturais e, portanto, a injustiça
consiste na submissão ao poder coercitivo que obriga igualmente os homens ao
cumprimento dos seus pactos.
d) As noções de justiça e de injustiça, como as de bem e de mal, têm lugar a partir do
momento em que os homens vivem sob um poder soberano capaz de evitar uma
condição de guerra generalizada de todos.
e) A justiça torna‐se vital para a manutenção do Estado na medida em que as leis que a
efetivam sejam criadas, por direito natural, pelos súditos com o objetivo de assegurar
solidariamente a paz e a segurança de todos.
22. (Ufpa 2011) “A soberania não pode ser representada pela mesma razão por que não
pode ser alienada, consiste essencialmente na vontade geral e a vontade absolutamente
não se representa. (...). Os deputados do povo não são nem podem ser seus
representantes; não passam de comissários seus, nada podendo concluir definitivamente.
É nula toda lei que o povo diretamente não ratificar; em absoluto, não é lei.”
(ROSSEAU, J.J. Do Contrato social, São Paulo, Abril Cultural, 1973, livro III, cap. XV, p.
108‐109)
Rousseau, ao negar que a soberania possa ser representada preconiza como regime
político:
a) um sistema misto de democracia semidireta, no qual atuariam mecanismos corretivos
das distorções da representação política tradicional.
b) a constituição de uma República, na qual os deputados teriam uma participação
política limitada.
c) a democracia direta ou participativa, mantida por meio de assembleias frequentes de
todos os cidadãos.
d) a democracia indireta, pois as leis seriam elaboradas pelos deputados distritais e
aprovadas pelo povo.
e) um regime comunista no qual o poder seria extinto, assim como as diferenças entre
cidadão e súdito.
23. (Uem 2011) Com a secularização do pensamento político, filósofos do século XVIII
procuram justificar racionalmente o poder do Estado sem a utilização de argumentos
religiosos. Recorrem, para isso, à ideia de contrato social como passagem do estado de
natureza à sociedade civil.
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Assinale a alternativa que apresenta as duas concepções políticas associadas,
respectivamente, a esses filósofos.
a) Mercantilismo e Fisiocracia.
b) Classicismo e Barroco.
c) Absolutismo e Liberalismo.
d) Subjetivismo e Objetivismo.
e) Nacionalismo e Internacionalismo.
25. (Uel 2011) Leia o texto a seguir.
Locke divide o poder do governo em três poderes, cada um dos quais origina um
ramo de governo: o poder legislativo (que é o fundamental), o executivo (no qual é
incluído o judiciário) e o federativo (que é o poder de declarar a guerra, concertar a paz
e estabelecer alianças com outras comunidades). Enquanto o governo continuar sendo
expressão da vontade livre dos membros da sociedade, a rebelião não é permitida: é
injusta a rebelião contra um governo legal. Mas a rebelião é aceita por Locke em caso de
dissolução da sociedade e quando o governo deixa de cumprir sua função e se transforma
em uma tirania.
(LOCKE, John. In: MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. V. III. p.
1770.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre John Locke, é correto afirmar:
I. O direito de rebelião é um direito natural e legítimo de todo cidadão sob a vigência da
legalidade.
II. O Estado deve cuidar do bem‐estar material dos cidadãos sem tomar partido em
questões de matéria religiosa.
III. O poder legislativo ocupa papel preponderante.
IV. Na estrutura de poder, dentro de certos limites, o Estado tem o poder de fazer as leis
e obrigar que sejam cumpridas.
26. (Ufu 2011) Com base em seus conhecimentos e no texto abaixo, assinale a
alternativa correta, segundo Hobbes.
[...] a condição dos homens fora da sociedade civil (condição esta que podemos
adequadamente chamar de estado de natureza) nada mais é do que uma simples guerra
de todos contra todos na qual todos os homens têm igual direito a todas as coisas; [...] e
que todos os homens, tão cedo chegam a compreender essa odiosa condição, desejam
[...] libertar‐se de tal miséria.
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certas pessoas os tenham confundido, eles estão tão distantes um do outro [...].
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Ed. Abril Cultural, 1978.
Considerando o texto citado, é correto afirmar, segundo a teoria política de Locke, que
a) o estado de natureza é um estado de perfeita concórdia e absoluta paz, tendo cada
indivíduo poder ilimitado para realizar suas ações como bem lhe convier, sem nenhuma
restrição de qualquer lei, seja ela natural ou civil.
b) concebido como um estado de perfeita liberdade e de igualdade, o estado de natureza
é um estado de absoluta licenciosidade, dado que, nele, o homem tem a liberdade
incontrolável para dispor, a seu belprazer, de sua própria pessoa e de suas posses.
c) pela ausência de um juiz imparcial, no estado de natureza todos têm igual direito de
serem executores, a seu modo, da lei da natureza, o que o caracteriza como um
estado de guerra generalizada e de violência permanente.
d) no estado de natureza, pela ausência de um juiz imparcial, todos e qualquer um,
julgando em causa própria, têm o “direito de castigar os transgressores” da lei da
natureza, de modo que este estado seja de relativa paz, concórdia e harmonia entre
todos.
e) no estado de natureza, todos os homens permanentemente se agridem e transgridem os
direitos civis dos outros.
29. (Ufsj 2010) Referindo‐se à liberdade dos súditos, Thomas Hobbes diz que a Liberdade
é
a) vivenciar a Política no espaço público, respeitando as diversas espécies de governo por
Instituição e da sucessão do poder soberano.
b) fazer tudo o que nos apraz, sem considerar o domínio paterno e despótico.
c) em sentido próprio, a ausência de oposição, entendendo por oposição os impedimentos
externos do movimento.
d) vivenciar as potencialidades da existência humana, estendendo‐a para o campo da
Política.
30. (Ufsj 2010) Em Hobbes, é CORRETO afirmar que derivação dos direitos do soberano
por instituição, é
a) do poder das assembleias democráticas de caráter participativo popular que nasce o
poder do soberano, dado que seus participantes são obrigados pelo pacto a reconhecer
a legitimidade do Estado absolutista.
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b) por meio da instituição do Parlamento, que deriva todo o poder do soberano, bem
como todas as funções daqueles que com ele administram o pacto, criado e mantido
pelo consentimento.
c) da criação de magistraturas que nascem os direitos e os deveres do soberano,
sustentados pelo pacto alcançado por uma vontade geral.
d) da instituição do Estado que derivam todos os direitos e faculdades daquele ou
daquelas a quem o poder soberano é conferido mediante o consentimento do povo
reunido.
31. (Unioeste 2010) Na concepção política de Hobbes, o “acordo vigente” entre homens
se dá através de um pacto, isto é, artificialmente, acordo que para “tornar‐se constante
e duradouro” exige, além do pacto, a instituição de “[...] um poder comum que os
mantenha em respeito, e que dirija suas ações no sentido comum. [...] A única maneira
de instituir um tal poder comum, capaz de defendê‐los [...], garantindo‐lhes assim uma
segurança suficiente para que, mediante seu próprio labor e graças aos frutos da terra,
possam alimentar‐se e viver satisfeitos, é conferir toda a sua força e poder a um homem,
ou a uma assembleia de homens, que possa reduzir suas diversas vontades, por
pluralidade de votos, a uma só vontade. O que equivale a dizer: designar um homem ou
uma assembleia de homens como representante de suas pessoas, considerando‐se e
reconhecendo‐se cada um como autor de todos os atos que aquele que representa sua
pessoa praticar ou levar a praticar, em tudo o que disser respeito à paz e segurança
comuns; todos submetendo assim suas vontades à vontade do representante, e suas
decisões a sua decisão. Isto é mais do que consentimento, ou concórdia, é uma
verdadeira unidade de todos eles, numa só e mesma pessoa, realizada por um pacto de
cada homem com todos os homens, de um modo que é como se cada homem dissesse a
cada homem: Cedo e transfiro meu direito de governar‐me a mim mesmo a este
homem, ou a esta assembleia de homens, com a condição de transferires a ele o teu
direito, autorizando de maneira semelhante todas as suas ações. Feito isto, à multidão
assim unida numa só pessoa se chama Estado […]. Graças a esta autoridade que lhe é
dada por cada indivíduo no Estado, é‐lhe conferido o uso de tamanho poder e força que o
terror assim inspirado o torna capaz de conformar as vontades de todos eles, no sentido
da paz no próprio país, e ajuda mútua contra os inimigos estrangeiros. É nele que consiste
a essência do Estado, a qual pode ser assim definida: Uma pessoa de cujos atos uma
multidão, mediante pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída por cada um
como autora, de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que
considerar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum. [...] Àquele que é
portador dessa pessoa se chama soberano, e dele se diz que possui poder soberano. Todos
os restantes são súditos.”(Hobbes)
A partir deste texto, que trata da concepção política hobbesiana, seguem as seguintes
proposições:
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32. (Uel 2010) Leia os textos de Hobbes a seguir e responda à questão.
(HOBBES, T. Do Cidadão. São Paulo: Martins Fontes, 1992, pp. 40 ‐ 41; 45 ‐ 46).
[...] aquele que submete sua vontade à vontade outrem transfere a este último o
direito sobre sua força e suas faculdades ‐ de tal modo que, quando todos os outros
tiverem feito o mesmo, aquele a quem se submeteram terá tanto poder que, pelo terror
que este suscita, poderá conformar as vontades particulares à unidade e à concórdia.
[...] A união assim feita diz‐se uma cidade, ou uma sociedade civil.
Com base nos textos e nos conhecimentos sobre o pensamento jusnaturalista de Hobbes,
considere as afirmativas a seguir:
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(ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. 5. edição. São Paulo: Nova Cultural, 1991, p.43).
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a relação entre contrato social e vontade
geral no pensamento de Rousseau, é correto afirmar:
a) A vontade geral, fundamento da ordem social e política, consiste na soma e, por sua
vez, na concordância de todas as vontades individuais, as quais por natureza tendem
para a igualdade.
b) Pelo contrato social, a multidão promete obedecer a um senhor, a quem transmite a
vontade coletiva e, por este ato de doação, torna‐se povo e institui‐se o corpo
político.
c) Pelo direito natural, a vontade geral se realiza na concordância manifesta pela
maioria das vontades particulares, reunidas em assembleia, que reivindicam para si o
poder soberano da comunidade.
d) Por força do contrato social, a lei se torna ato da vontade geral e, como tal, expressão
da soberania do povo e vontade do corpo político, que deve partir de todos para
aplicar‐se a todos.
e) O contrato social, pelo qual o povo adquire sua soberania, decorre da predisposição
natural de cada associado, permitindo‐lhe manter o seu poder, de seus bens e da
própria liberdade.
35. (Ufu 2010) Segundo Thomas Hobbes, o estado de natureza é caracterizado pela
“guerra de todos contra todos”, porque, não havendo nenhuma regra ou limite, todos têm
direito a tudo o que significa que ninguém terá segurança de seus bens e de sua vida. A
saída desta situação é o pacto ou contrato social, “uma transferência mútua de direitos”.
Com base nestas informações e nos seus conhecimentos sobre a obra de Hobbes, assinale
a alternativa que caracteriza o pacto social.
a) Pelo pacto social, cria‐se o Estado, que continua sendo uma mera reunião de
indivíduos somente com laços de sangue.
b) Pelo pacto social, a multidão de indivíduos passa a constituir um corpo político, uma
pessoa artificial: o Estado.
c) Pelo pacto social, cria‐se o Estado, mas os indivíduos que o compõem continuam
senhores de sua liberdade e de suas propriedades.
d) O pacto social pressupõe que o Estado deverá garantir a segurança dos cidadãos, mas
em nenhum momento fará uso da força pública para isso.
36. (Ueg 2009) Um dos aspectos mais importantes da filosofia política de John Locke é
sua defesa do direito à propriedade, que ele considerava ser algo inerente à natureza
humana, uma vez que o corpo é nossa primeira propriedade. De acordo com esta
perspectiva, o Estado deve
a) permitir aos seus cidadãos ter propriedade ou propriedades.
b) garantir que todos os seus cidadãos, sem exceção, tenham alguma propriedade.
c) garantir aos cidadãos a posse vitalícia de bens.
d) fazer com que a propriedade seja comum a todos os cidadãos.
37. (Unioeste 2009) Segundo Norberto Bobbio, a concepção política do contratualismo
(jusnaturalismo) clássico baseia‐se na dicotomia “estado (ou sociedade) de
natureza/estado (sociedade) civil”, sendo que a passagem de um estado para o outro se
realiza através de um contrato (pacto) dos indivíduos entre si para a constituição do
poder soberano. Thomas Hobbes é um dos principais filósofos que elaboram esta
concepção política.
Assinale a alternativa que não corresponde ao pensamento político de Hobbes.
a) O estado de natureza é pensado como um estado não político ou antipolítico, por nele
predominar o direito de todos a todas as coisas.
b) O Estado (sociedade) civil surge como antítese ao estado de natureza, com a
finalidade de corrigir ou eliminar os problemas existentes neste estado.
c) No estado de natureza, os homens são todos iguais tanto no que diz respeito às
faculdades do corpo quanto às faculdades do espírito, como também na esperança de
atingir seus próprios fins.
d) O poder soberano, no Estado civil, não é absoluto e inalienável.
e) O estado de natureza é um estado de guerra de todos contra todos.
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38. (Uel 2009) A maior parte daqueles que escreveram alguma coisa a propósito das
repúblicas o supõe, ou nos pede ou requer que acreditemos que o homem é uma criatura
que nasce apta para a sociedade. Os gregos chamam‐no zoon politikon: e sobre este
alicerce eles erigem a doutrina da sociedade civil [...] aqueles que perscrutarem com
maior precisão as causas pelas quais os homens se reúnem, e se deleitam uns na
companhia dos outros, facilmente hão de notar que isto não acontece porque
naturalmente não poderia suceder de outro modo, mas por acidente.
[...]
Toda associação [...] ou é para o ganho ou para a glória — isto é, não tanto para o amor
de nossos próximos quanto pelo amor de nós mesmos. [...] se fosse removido todo o
medo, a natureza humana tenderia com muito mais avidez à dominação do que construir
uma sociedade. Devemos, portanto, concluir que a origem de todas as grandes e
duradouras sociedades não provém da boa vontade recíproca que os homens tivessem uns
para com os outros, mas do medo recíproco que uns tinham dos outros.
“É certo que há algumas criaturas vivas, como as abelhas e as formigas, que vivem
socialmente umas com as outras, (...), sem outra direção senão seus juízos e apetites
particulares, nem linguagem através da qual possam indicar umas às outras o que
consideram adequado para o benefício comum”.
(HOBBES, Thomas. Do Estado. ln: Leviatã. Segunda parte. São Paulo: Abril Cultural,
1979, p. 104,
Coleção Pensadores.)
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sobretudo da condição de selvagem para a condição de homem civilizado. O que permitiu
essa transformação, segundo este filósofo, é a perfectibilidade. Selecione, nos itens a
seguir, aquele que expressa o sentido de perfectibilidade em Rousseau, ou seja, a
capacidade que o homem tem de
a) aperfeiçoar‐se.
b) encontrar soluções para seus problemas.
c) enfrentar seus medos.
d) escapar dos perigos.
41. (Ufsm 2009) Para J. J. Rousseau, “A passagem do estado de natureza para o estado
civil determina no homem uma mudança muito notável, substituindo na sua conduta o
instinto da justiça e dando às suas ações a moralidade que antes lhe faltava”.
(Do contrato social. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 36. Coleção Os Pensadores).
Nessa passagem do estado de natureza para o estado civil, ocorre que o homem
(LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Tradução de Magda Lopes e Marisa
Lobo da Costa. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 83.)
Com base nos conhecimentos sobre a filosofia política de Locke, assinale a alternativa
correta.
a) No estado de natureza, a liberdade dos homens consiste num poder de tudo dispor a
partir da
força e da argúcia.
b) Os homens são iguais, pois todos têm o mesmo medo de morte violenta em mãos
alheias.
c) A liberdade dos homens determina que o estado de natureza é um estado de guerra de
todos
contra todos.
d) A liberdade no estado de natureza não consiste em permissividade, pois ela é limitada
pelo direito
natural.
e) Nunca houve na história um estado de natureza, sendo este apenas uma hipótese
lógica.
44. (Uel 2008) Para Hobbes,
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[...] o poder soberano, quer resida num homem, como numa monarquia, quer
numa assembleia, como nos estados populares e aristocráticos, é o maior que é possível
imaginar que os homens possam criar. E, embora seja possível imaginar muitas más
consequências de um poder tão ilimitado, apesar disso as consequências da falta dele,
isto é, a guerra perpétua de todos homens com os seus vizinhos, são muito piores.
(HOBBES, T. Leviatã. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva.
São Paulo: Nova Cultural, 1988. capítulo XX, p. 127.)
Com base na citação e nos conhecimentos sobre a filosofia política de Hobbes, assinale a
alternativa correta.
a) Os Estados populares se equiparam ao estado natural, pois neles reinam as confusões
das assembleias.
b) Nos Estados aristocráticos, o poder é limitado devido à ausência de um monarca.
c) O poder soberano traz más consequências, justificando‐se assim a resistência dos
súditos.
d) As vantagens do estado civil são expressivamente superiores às imagináveis vantagens
de um estado de natureza.
e) As consequências do poder soberano são indesejáveis, pois é possível a sociabilidade
sem Estado.
45. (Ufma 2008) Leia com atenção a seguinte afirmação de Rousseau.
“Enfim, cada um dando ninguém e, não existindo um associado sobre o qual não se
adquira o mesmo direito que se lhe cede sobre si mesmo, ganha‐se o equivalente de tudo
que se perde, e maior força para conservar o que se tem. Se separar‐se, pois, do pacto
social aquilo que não pertence à sua essência, ver seguintes termos: ‘Cada um de nós põe
em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a direção suprema da vontade geral, e
recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo.
Imediatamente, esse ato de associação produz, em lugar da pessoa particular de cada
contratante, um corpo moral e coletivo, composto de tantos membros quantos são os
votos da assembleia, e que, por esse mesmo ato, ganha sua unidade, seu eu comum, sua
vida e sua vontade.”
O Pacto Social somente é possível a partir da vontade geral, descrita acima. Segundo
Rousseau, tal conceito significa:
a) vontade de todos.
b) vontade da maioria.
c) vontade individual.
d) vontade de uma grande parte.
e) vontade comum coletiva.
46. (Ufu 2007) O pensamento político de John Locke contém uma teoria da cidadania
que anuncia certos aspectos da filosofia do século XVIII. Pela anuência à vida civil e pela
confiança que deposita no poder público, o indivíduo se faz cidadão. Incorporando‐se
livremente ao corpo político, cada um participa de sua gestão: alcança assim a dignidade
política.
Acerca do pensamento de Locke, considere o texto acima e marque a alternativa
correta.
a) Um governante que usa, à margem da lei, a força contra os interesses de seus súditos
destrói sua própria autoridade. O súdito tem o direito a resistir‐lhe.
b) O contrato tem a finalidade de instituir a vida ética no seio do Estado.
c) Locke afirma que o contrato emerge da base material da sociedade,
independentemente das decisões dos indivíduos.
d) A transferência de poder torna‐se irrevogável após o contrato, porque a soberania é
ilimitada e absoluta.
47. (Uel 2007) Leia o texto a seguir.
“Dado que todo súdito é por instituição autor de todos os atos e decisões do
soberano instituído, segue‐se que nada do que este faça pode ser considerado injúria para
com qualquer de seus súditos, e que nenhum deles pode acusá‐lo de injustiça”.
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Fonte: HOBBES, T. Leviatã, ou, Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e
civil. Tradução de João Paulo Monteiro e Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova
Cultural, 1988, p. 109.
(LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o governo civil. Trad. Magda Lopes e Marisa Lobo
da Costa. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994. p. 83.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o estado de natureza em Locke, é correto
afirmar:
a) Os homens desconhecem a noção de justiça, pelo fato de inexistir um direito natural
que assegure a ideia do “meu” e do “teu”.
b) É constituído pela inimizade, maldade, violência e destruição mútua, características
inerentes ao ser humano.
c) Baseia‐se em atos de agressão física, o que gera insegurança coletiva na manutenção
dos direitos privados.
d) Pauta‐se pela tripartição dos poderes como forma de manter a coesão natural e
respeitosa entre as pessoas.
e) Constitui‐se de uma relativa paz, que inclui a boa vontade, a preservação e a
assistência mútua.
50. (Uel 2006) Tendo por base a concepção de contrato social em Locke, considere as
afirmativas a seguir.
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IV. O que leva os homens a se unirem e estabelecerem livremente entre si o contrato
social é a falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de uma força coercitiva para
impor a execução das sentenças.
Um comentário:
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2‐a
3‐e
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6‐d
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12 ‐ aberta
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15 ‐ b
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20 ‐ aberta
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