Anda di halaman 1dari 3
METAL MECANICA A analise de falhas: Parte 2 Morfologias basicas das superficies de fratura Através da fractografia é possivel analisar e identificar 0 tipo e a causa da fratura nos componentes ferrosos. Willy Ank de Morais Wagner Didgenes Vieira Lacerda ernando Henrique Vilela Eduardo Sanches Farias 1. INTRODUGAO Uma falha no ocore unicamente pela geragdo de uma trince ou fratura, mas quando isso ocore, ¢ poss vel obterinformacées que descevem as condicGes nas quai fala foi gerada ara da andlisefactogdfica Afactogeaia a ténica empregada para fazero ea tro e andlse das caractersticas de uma superficie de fratura, grand dados relevartes & compreenséo de sua formacso. Este segundo artigo da série sobre andlise de falhas apresenta os principals modos de falha dos ag05 2s princ\pais caracteristicas morfologicas das superfcies geradas nestes modos. Exemplos ddt- cose préticos so apresentados para permit aol tor perceber aimportancia da andlsefractografica para a determinagdo das causas e motivos de falha deste material 16 Fae ste) BRASIL N° 103 Figua. txemplos de mmicractograias lusrandoos isles de rata” (6) Fas eConesio SOD eS) 2. FRACTOGRAFIA E MICROFRACTOGRAFIA O term fractogafia vem da unigo dos termos acts" (ature) e“grapho™ (ratamento descrtivo, desenho) dol tim sendo a técica empregad para a descrigo da topo- tafa ca superficie de flatura com o objetivo de avallar as ‘ausas emecanismos da fratura ocorida, Este registo pode ser feito a nivel macrescdpco, para cimensbes acima de Imm (olho nu mesoscSpico, de Imm a 100um pas) e micrascépico, para dimensdes menores que 100um (ip cement por microsc6o de varedura.Tradiclonalment 2 factografia quando aplicada a dimensées microscopicas recebe a denominagio de micofactograa. exame do aspecto visual da fratura, eto coma vista -desarmada ou com pequenas amples (50%), erie, na mairia das vezes, identiicar 0 mecanismo de falha ‘corde associando-0 com 2 histria de utlizagio do ‘componente e/ou estrutura. A ractograa permite ine, por exempla sistema de tensées que produc fata ‘onde a fatura fl inkioda.aintensidadee variagdo no car regamento macanico que a gerou, entre outs tipes de Informacées Apesar de serem dados de simples abtencio, ‘estes adam muito a compreensio metarcica da flha, auifando na sua solucéo final Cada tipo de fratura possul uma determinada mor- fologia espectfica a nivel microestrutural que a ind: vidualiz, canforme Hustrado na Figura 1. Assim, para analisar estudar os mecanismos de fatura nos mate- als, mesmo que este ndo esteja t3o bem caracterizado 2 nivel macroscépico, torna-se necessira a uilzac3o dda microscopia (especialmente eletrénica de varredura = MEV). A analise microscopica da superficie de fratura uma técnica importante néo apenas para a deter’ rnagdo do real mecanismo de fala, mastambém para a sua documentagao. —wwwe-siderurgiabrasil.com.br Infelemente nem sempre a superficie de fatura en: contra-se em um estado de conservagao tal que posse ser facimente observaca por mizoscopia ou mesmo pela ‘sta desarmada Para sso poder seraplicadastécricas es- Pecials de impeza superfcl que aludern na vsualizag5o das caracerstias da superice ao mesmo tempo queso alterem suas caracteristics principals. Uma possbilicade cl fazer esta andlse &reciando as condigoes de carega- mento que geraram a falha ereproduzila em Corpos de Prova (CP) laboratoriais que poderso ser observados mais feclmente Este artigo ir focar os aspectos macroscépios, sendo que as caracteriticas icioscépicas serio aborda das no préximo trabalho. 3.TIPOS DE FRATURA E SUAS PARTICULARIDADES. MACROSCOPICAS E-costumeiro fazer a associagdo do tipo de fatura cbtida com o modo de fratura preponderante de for- ima a facitar a andise fractogrfica (macroscépica ou microscépica.fratura pode ocorter pela propagacio de trincas através dos gros (ranscristalina) ou entreos ard0s do aco (Intercristalina). A despeito do caminho que podem sequir as trincas, os modos de fratura po: cdem serlimitados em quatro (1) fratura com formacéo de microvazios ou dimples: (2) separacao ent planos cristalinos ou clvagem; (@)porfediga (trincas propagantes apés microfratu- ra plisticana sua ponta) e (@)ruptura por decoesao entre os gros. Estes mecanismos so responsdvels pelas carac- tersticas macroscépicas das fraturas, que podem ser agrupadas em fungao dos processos que as origina- ram, conforme mostrade na Tabela 1, Esa classificagio auulla na execugao de uma andlse defalhas, pois neste c2s0 € possive! separar os possivels mecanismos de ge~ ‘ago de trincas nos agos" Existem diversos exemplas disponiveis na ite ratura** que server de base pare oestudo e compare _o das caractersicas factogeéficas de um componente ‘raturado, De uma forma gera, as caracteriticas macros: cOpicas © microscdpicas dos dois tipos bésicos de ftura podem ser tesumidos pelos dados apresentados na Ta bela 2. Os demais tos de fratura também apresentarn caractersticas que os individualzam eque podem serve ficadas em uma andlise fractografica Estas caractersticas sero vistas em um trabalho posterior. ‘A Figura 2 lustia dois exemplos destes tipos bé- sicos de fratura: para uma trina fragile uma duct jUNHO/2014 Mero 7 Fei Fadiga | Coresio Dietcorvendond | wanscistaina | racagio | sobtensto | taxis per Dict erat Fl Fadga | Corasio | hidonénio empertue | interreaine | prpscacio | fsa Tabela 1. Procesto de geragio de tincas em mater eros act Frag Libios de cthamentoucas [= terminando em anges agdos iptua etaerte pre ras ata) direc detacs) Disorsocar dmensesau | Aurtneadecermagia ieica formas cocomponentatutado |” nocomponete fal por defor plastica + Noreat ada peas mais Irtenstieagio da detoreo plstica noponode fata rs volumosas de arom gas + Facets cage vas imo smétros em > aca de nes texaorure = sence nqestem 305 iene de vaiospor comma -comurene ohare ine Aspecto esau ou fsco da + Aspectacrooubsoso Neste caso a trinca frag ocorreu em um componente ‘automobilstico em uso (cubo de toda) e presenta um morfolégias ——_angulo de terminagio da inca reto (90), ausénca de gerisimacroe —_deformacao plastica no componente final e marcas de mize)detiness —_sargento, A trinca duct foi btida durente o processo fommadaspor de fabricacio de um acoplamento estrutural @ apre- fratuedictle sents trincas com cantos vivos‘(angulos de aprox 30°) frigilemagas —_e presenga de deformacio pléstca(cistorss0). (© grande desafio para os prafssionais que fazem a andlse ractoorfia estd na capacidade de concilar os as- pectos morfolégicos de um determinado tipo de fratura ‘com os aspectos reas de uma fala ococride na prtica.A Figure 3 lustra casos bem reais trials de faturas cuas Figura2.Dolscasos dindmica de formacdo fol descrita com base nas suas res defraturasbisias pects superfices de fatua. No primeto caso, 0 cade idenicadespelas ado apresenta una fraturainicilmente fal, conforme ‘as caracteritcas pode ser petcebida pala formaca0 de uma supericie em macesciplas —_anguloretocomasuperfce externa doanel 18 compo- rina rented suspensio do caminhio,apesar de seu aspecto he or Peaemerohnae 9 ClCH-Conponeneemaotavocaton METAL MECANICA 4.CONCLUSOES A fractografia,apesar de ser uma técnica visual efoto- _ardfica simples, permite aidentficagdo de caracteristicas ‘que determinam 0 tipo de fatura Ccocrida.Além disso, ‘Facas 8 fractografa, & possivel comprovar seo nivel de ‘arregamento mecinico ou se defeltos no componente {alhado podem ser relacionados 20 tipa de fratura ocor dda, Uma andlise mais profunda pode ser executada ara -vés da microscopia eletrénica de varredurae vrios tips ‘demecanismos defatura podem ser caracterzados para ‘Componentes ftrosos. 5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS Far Emp fracemnago™ —_"7=GODEFROD,LB;CANDIDO, LCC: MORAI WA eergeme A andlse de falhas como feramenta de corvergencla en ‘dos conhecimentos metalirgicos: revisdo e exemplos Tree, ——_decasos. 60» ConaressoAnval de ABM, Belo Horizonte, Sartliga 252 28de Julbo de 2005 — Snes oesdihsa)—__-KERLINS,Y. Modes of Fact In MILLS, Kat a Fractagiapy ASM Handbook Vol, 12). Mates Park super goss também apresent os mesos pos ASM international 198. 33-62 de caractrscas de uma ature rl cn real de ENGEL L:KUNGELEH, MURRAYS.(randat) An A iil da propagate da tna que, alam dis 6umare tc of Metal Drage Ca Hane Veg Mich ena 198 gio de concentar de tenses M1 ~ ESAKLUL, KA. Handbook of Case Histories A andlse de tensbes€ uma mportnt ferarenta Faiure Analysis Volume 1 and 2. ASM International, que pode aia a andl factogca ou pode serv 902 an 1994, Iidada jutamente pele alse facto. egies de concenrasso de tense, por exerplo, so loss onde «6.AuToRES tances riget ou por fag taccionaimente ocorem Wily Ande Morais es podem nccar0 toa des © nivel de tersso Prof Uniantae constr tenico na pbs At aplado em fungo da pos deri easpecto de suas ant na dea de moar coroteizagto, propredade, superies. Figura isto uma pose asocarSoen- POWBA MAG farsa e anise ce ah. E-mat wilyankunisanta. tre caractristicas morfolbgicas de um componente autor Temesellu™ br ewillyankainspebras.com.br rb etn cree or, ee a Wagner isgenes Vira Lacerda codecaactersicsupefeisne compererte (acs) ‘erat Hesrondo Unsata gee de quia de emo com o tipo de fratura gerada, Pome sg epintura na Hyundai motor Brasil unicode de Pracico- cape i 4 BS 52, nere lve inetowal con foe 2p ae Fen tin Vite ” — ‘Mestrando Unisanta, supervisor do setor de manuteng3o “ Be, Scie dian ce eeecpiaalaaegeco de io erenitante —_clonal(DrectonalCriing! Emai-fvilelagslb.com rice superficiede: Eduardo Sanches Farias fenton errand Unser engeneo ecco da PTE Pstekide ables EMgenharia Ltda. a Petrobras/RPBC/erefino/ERB/PS 0 decsahamento)E-mait-farias.edua@gmalLcom s 22 BRASIL N° 103,

Anda mungkin juga menyukai