Notícias em Destaque • Liderança da Minoria/PSDB •
27 de junho 2010
Por Cleide Carvalho,
Henrique Gomes e
Geralda Doca
Número de atingidos por chuvas
triplica em 3 anos
SANTANA DO MANDAÚ (AL) - No
momento em que as populações de
cidades alagoanas e pernambucanas
sofrem com as chuvas, dados do Portal do
Planejamento revelam que o drama é
parte de um problema maior. O número
de pessoas atingidas por enchentes e
alagamentos no país praticamente
triplicou nos últimos três anos, segundo
informações do Portal - retirado do ar há
uma semana, devido às críticas aos
programas do governo. Entre 2007 e 2009,
o universo de municípios afetados subiu
de 176 para 620. No período, o número de
vítimas cresceu de 1.309.914 para
3.035.215. E vai aumentar, já que os
atingidos pelas enchentes de 2010 - Rio
(Angra e Niterói), Alagoas e Pernambuco -
ainda não foram contabilizados nas
estatísticas. As informações citadas no
Portal são da Secretaria Nacional de
Defesa Civil , que teve sua atuação
criticada na avaliação dos técnicos, pela
falta de planejamento e adoção de
medidas para evitar catástrofes. A
publicação destaca que, em 2008, apenas
31% da população urbana eram atendidas
com rede de drenagem urbana. Segundo
os técnicos, inundações e alagamentos não
são causados só por fatores climáticos,
mas também por falhas institucionais.
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Notícias em Destaque • nº13 • 29 de junho de 2010 • Liderança da Minoria/PSDB
Deputados: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Paulo Abi-Ackel (MG)
Câmara dos Deputados
28 de junho de 2010
Volta a chover na Mata Sul de Pernambuco
As chuvas desse domingo (27) colocaram as cidades
da Mata Sul em alerta. Em algumas cidades, como
Catende e Palmares, a população ribeirinha teve de
desocupar as casas por precaução, com medo de
uma nova tragédia por causa dos temporais que
causaram 18 mortes e deixaram mais de 80 mil
desabrigadas ou desalojadas no Estado. De acordo
com o governo, aumentou para 12 o número de
municípios em calamidade pública em Pernambuco,
já que Catende, Primavera e Maraial mudariam hoje
de situação de emergência para estado de
calamidade.
24 de junho de 2010
Por: Fernanda Odila e Larissa
Guimarães
Em sete anos e meio, o governo
federal gastou cinco vezes mais com
a reconstrução e assistência para as vítimas de
desastres do que com a prevenção deles.
De acordo com o texto, entre 2003 e junho deste
ano, foram liberados R$ 5,8 bilhões para ações pós-
tragédias e R$ 1,1 bilhão para prevenir enchentes
como as que, na semana passada, destruíram
dezenas de cidades de Alagoas e de Pernambuco,
provocando 45 mortes. Na execução do orçamento
deste ano, o ministério desembolsou R$ 70,6
milhões, o equivalente a 14% do total de recursos
disponíveis para aquisição de equipamentos,
estabilização de encostas, contenção de erosões e
realocação de famílias em áreas de risco. Do total
liberado, mais da metade foi para a Bahia, Estado do
ex-ministro da Integração Geddel Vieira Lima, que
deixou a pasta para disputar o governo do Estado.
Visão Comentada
Bruno Rodrigues (PSDB/PE)
Enquanto as chuvas voltam a provocar medo nas áreas atingidas pela tragédia em Pernambuco e
Alagoas não podemos ficar parados. No entanto, também não podemos assistir às imagens desta
tragédia sem nos perguntar como poderíamos ter investido em prevenção, para que as perdas não
fossem tamanhas. Todos temos histórias tristes para contar sobre o sofrimento de nossos estados
depois destas tragédias que atingem o país - seja em São Paulo, Santa Catariana, Rio de Janeiro e
em nosso Nordeste mais uma vez tão castigado. Hoje, mais de 40 mil pernambucanos esperam por
ajuda e, embora estejamos todos mobilizados neste Brasil solidário, não podemos deixar de
pensar no abandono e na falta de recursos que, antes deveriam chegar como estímulo de
desenvolvimento, do que agora, para socorrer o desolamento. Como tenho repercutido pelo
twitter, a calamidade do Nordeste após as chuvas é destaque internacional pelas agências de
notícias mas, ninguém sabe melhor o que se passa, do que aqueles com os pés no chão
encharcados, sem comida, ou abrigo. Não será em uma visita, ou em um sobrevôo que poderemos
reconstruir a vida daquelas pessoas. Nem muito menos com discursos eleitoreiros. Por que chegar
tão tarde, depois que a vida de tanta gente desabou? Para onde foram os recursos do Ministério
da Integração Nacional, que seriam destinados à Pernambuco e Alagoas, para a prevenção desses
desastres? Pergunto-me mais uma vez, e este é nosso papel na Liderança da Minoria, onde está a
transparência das ações deste Governo Federal, que se diz tão preocupado com a população,
enquanto aplica apenas 14 % do total dos recursos que seriam para a prevenção desses desastres?

28 de junho 2010 Visão Comentada

Por Gabrielle Coppola e Tal Barak Harif
Sem capitalização, bônus da
Petrobras despencam
Os bônus internacionais de referência da
Petrobras estão tendo o pior desempenho
em quase dois meses, com especulações de
que a estatal será forçada a aumentar o
endividamento após adiar a oferta de ações.
O rendimento nos títulos em dólar da
Petrobras com cupom de 5,75% e
vencimento em 2020 subiu 28 pontos-base,
ou 0,28 ponto percentual, para 5,72%.
28 de junho 2010
Capitalização de estatal fica fora
da campanha
Governo tinha pressa para usar a operação
da Petrobrás politicamente na eleição, mas
adiamento da operação para setembro
atrapalhou estratégia. A tentativa frustrada
de emitir novas ações da Petrobrás antes de
agosto não tem impacto apenas financeiro.
Antonio Carlos Pannunzio (PSDB/SP)
Desprezo aos pequenos acionistas
Reafirmo que a PETROBRAS, depois que
aprovamos a Lei Geral do Petróleo, de 1998,
adquiriu os condicionantes legais deste País para
efetivamente se transformar, como acabou se
transformando, numa das maiores empresas de
petróleo do mundo. Esta empresa, que é de
responsabilidade direta do Governo, por ser o
maior acionista, por designar todos os diretores,
reflete também no mundo dos pequenos
acionistas, daqueles que colocaram suas
economias em ações da PETROBRAS: sendo elas
bem geridas, essas pessoas vão ter a devida
recompensa por incentivar uma grande empresa
brasileira, mas, sendo elas mal geridas, poderão
essas pessoas ter problemas, e isso se refletirá em
todo o povo, em todos aqueles que entenderam
que uma empresa desse porte, dessa dimensão,
orgulho mesmo de todos os brasileiros, poderia
ser uma opção para os seus investimentos. Mas o
que presenciamos, e atestamos nas últimas
notícias, é que Tudo indica que a diretoria da
empresa está numa tremenda confusão tentando
improvisar saídas para a embrulhada.

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Notícias em Destaque • nº13 • 29 de junho de 2010 • Liderança da Minoria/PSDB
Deputados: Gustavo Fruet (PR), Vanderlei Macris (SP), Luiz Carlos Hauly (PR), Paulo Abi-Ackel (MG)