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CONFORME NOVO Hae Cabs Deena cetad QUESTOES COMENTADAS, alternativa por alternativa, PCC oe sect Ld COORDENAGAO TO M O 1 yess Leandro Bortoleto INCLUI AO FINAL DE CADA DISCIPLINA Deer ci) See Seu aod Pace aa) DISCIPLINAS Tokens Direito previdenciério Perera) Direito processual civil eee ec Peseta rsa) Pisin neared Poe ice orem ante pe eee Bor etic ny cee * Direito processual do trabalho Deets + Direitoda crianga edo adolescente Pe ecg Booey ee ee ek acento (ieee te Meret ten seme es ede Pie er ant ee eee Peni) Perey AUTORES: Adriana Menezes, Alan Martins, Dailson Soares Cea ern ome Met ete OCU Cees Eduardo Henrique Bacaro Galati, Gustavo Bugatho, Jaime Bulos, area ees en Mes Ws der Menton Lucas de Souza Lehfeld, Luctano Alves Rossato, Luis Felipe Cirino, ato ee kSa mea ie en rere Costa Freiria, Renato Cesar Guedes Grilo, Ricardo Silvares, Taisa Cintra Dossoe Thais Del Mante Buzato. eh, ¢ EDITORA jusPODIVM www.editorajuspodivm.com.br Rua Matc Grosso, 175 ~ Pituba, CEP: 41830-151 - Salvador - Bahia ‘Tes (71) 3363-8617 / Fax: (71) 3363-5050 - E-mail fale@editorajuspodivm.com.br Censelho Editorial: Antonio Gidi, Eduardo Viana, Dirley da Cunha Je, Leonardo de Medeiros Garcia Fredie Didier Jr, José Henrique Mouta, José Marcelo Viglia, Marcos Enrherat Jénior, Nestor Tavora, Robério Nunes Filho, Roberval Rocha Ferreira Filho, Rodolfa Pamplona Filho, Rodrigo Reis Mazzei e Rogério Sanches Cunha Capa: 2e1e Bueno e Daniela Jardim (www-buenojardim.conbr) Diagramagao: Caeté Coelho (caeter984@gmall.com.br) Fechamente desta edigio: 04/11/2015 Tados 0s deetos desta ediao reservados Eaigbes JsPOOIVM, Copyright: Exigdes JusPODIVM inantemente proibida a reproduco total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou orocesso, sem a expressaautorizacao do autor e da Edges JusPOOWM. A volagSo dos \ievitos eutoriscaraceriza crime deserito na legisacdo em vigor, sem prejulzo das sancées cv scabies, Ve ed 2° ti abr 2016, © Questées Apresentacao da Colecao Revisaco “REVISACO" é a consagrada colecdo de questdes comentadas da Editora Juspodivm, Com cuidado, pensamos num formato que fosse além dos comentarios das questées. Algo que realmente pudesse ajudar 0 aluno no estudo de concursos ou Exames de Ordem, princi palmente na revisdo final. Para isso, estabelecemos a sequinte estrutura didatica: ididas por matéria e assunto, comentadas assertiva por assertiva, item por item, demonstrando tanto 0 que esta certo como o que est errado na questéo; © Sempre que possivel, hé uma “nota do autor” em cada questo trazendo comentarios que vao além do assunto abordado no exercicio. Ao final das disci inas apresentamos: © Dicas de estudo, funcionando como verdadeiro resumo da matéria; ¢ Stimulas dos Tribunais Superiores; © Informativos do STF, STS e TST; © Orientagdes Jurisprudenciais. A ideia, portanto, é apresentar a pratica do concurso ou Exame da Ordem (questdes), a doutrina para estudo (dicas) e a jurisprudéncia (stimulas e informativos), formando a triade necessaria para uma revisdo (verdadeiro REVISACO!) rumo ao sucesso na aprovacao. Varios livros compdem a colecao e, para todos, chamamos grandes nomes, professores experientes, profissionais de destaque e especialistas em cada drea para que organizassem as obras e comentassem as questées. Acreditamos que essa colegio serd bastante util aos candidatos de concursos ptiblicos € Exame de Ordem. EDITORA JUSPODIVM wwvi.editorajuspodivm.com.br Sobre os autores DAILSON SOARES REZENDE - DIREITO PROCESSUAL CIVIL ~ DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS - DIREITO DA CRIANGA E DO ADOLESCENTE - ESTATUTO DO IDOSO Graduado em Direito e pés-graduando em LicitagSes e Contratos Administrativos pelo Centro Universitario UNISEB + Ribeiro Preto (2011). Atualmente é advogado, membro da Comissdo de prerrogativas para a Justica Militar ~ ‘OAB/Segao0 Séo Paulo, 1° conselheiro fiscal do Centro de Investigacbes de Metodologias Educacionals Alternativas Conexio, monitor de direito constitucional do Centro Universitario UNISEB - Ribelrdo Preto e advogado associado ~ Pereira Martins Advogados Associados. DANILO DA CUNHA SOUSA ~ DIREITO PENAL Oficial de Justica Avaliador do TRF da 3* Regio. Mestrando em processo penal pela UNESP/Franca, Analista Judic- rio do MP/SP até 2015. Advogado até 2011. Coordenador do Departamento de Assisténcia Judiciaria da Faculdace de Direito de Franca (FOF) GUSTAVO BUGALHO - DIREITO ELEITORAL Advogado eleitoralista © administrativista. Sécio do escritério Brasil Seloméo e Matthes Advocacia, Bacharel en Direito pela Faculdade de Direito de Franca. Especialista em Direito Constitucional pelo Centro de Extenso Universi- taria/SP. Professor de Direito Eleitoral em Cursos Preparatérios para Concursos e Pés-Graduacées. Autor de obras na 4rea de Direito Eleitoral e Administrativo. Memibro de Comiss6es de Cireito Administrativo e de Direito Eleitoral na Seccional Paulista e na Subseccional de Riseirdo Preto da OAB. JAIME BULOS ~ DIREITO CIVIL Advogado. Mestre em Direitos Coletivos ¢ Cidadania pela Universidade de Ribetrao Preto/SP - UNAERP. Especial “lato sensu” em Processo Civil também pela UNAERP. Professor da Faculdade de Direito do Centro Universitirio Moura Lacerda e da Faculdade de Direite da Universidade Paulista - UNIP. Professor da Central de Cursos Pimentel para concursos pablicos. Membro do Conselho Editorial da Revista Juridica de Centro Universitario Moura Lacerds. KERTON NASCIMENTO E COSTA - DIREITOS HUMANOS Mestre em Direitos Coletivos e Cidadania pela Universidade de Ribelrdo Preto - UNAERP, Professor universitar 0. Professor em Cursos preparat6rios para concursos piblicos. Servidor PCblico Estadual em So Paulo. LUCIANO ALVES ROSSATO - DIREITO PROCESSUAL CIVIL ~ DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS ~ DIREITO DA CRIANCA E DO ADOLESCENTE - ESTATUTO DO IDOSO. Doutorando em Dire >. Procurador do Estado de Sao Paulo. Professor do Complexo de Ensino Renato Saraiva. LUIS HENRIQUE USAI - DIREITO PENAL MILITAR ~ PROCESSO PENAL MILITAR Bacharel em Cigncias Policiais de Seguranca e Ordem Publica (Academia da Policia Militar do Barro Branco Séo Paul). Bacharel em Ciéncias Juridicas e Sociais (PUCCAMP) Ps-graduacio estito senso em Prevencdo de Drogas SENASF Universidade Federal de Santa Catarina). Mestre em Policia Ostensiva e Preservacao da Ordem Pablica (Centro e Atos Estudos de Seguranga APMBB). Pauto Lepore & Leanono BorTo.eTo PAULO LEPORE - DIREITO CONSTITUCIONAL Professor de direito constitucional 2 direito da crianca e do adolescente, Pés-doutorando em Direito pela Uni- versidade Federal de Santa Catarina ~ UFSC. Doutorando em Direito Pela Universidade de Coimbra - UC. Doutor ‘em Servigo Social pela Universidade Estadual Paulista ~ UNESP. Mestre em Diteitos Coletivos e Fungo Social do Direito pela Universidade de Rlbeirao Preto ~ UNAERP. Coordenador de Colegies e autor de diversos livros e arti- 90 juridicos. Advogado. Coordena:ior da Comissao de Diteitos Infantojuvenis da 12° Subsego da Ordem dos ‘Advogados do Brasil do Estado de S80 Paulo ~ OAB-SP. Site: www.paulolepore.com.br. Facebook: Paulo Lépore, Instegram: @paulolepore. RAFAEL COSTA FREIRIA - DIREITO AGRARIO ~ DIREITO AMBIENTAL Possui graduacao em Direito pela Universidade Federal do Parand (2000), mestrado em Obrigagdes: Direitos Difusos Socials pela Universidade Estadual Paulista Jilio de Mesquita Filho (2005); doutorado em Saneamento e Ambiente pela Unicamp (2010); pés-doutorade no Programa de Direlto Ambiental e Sustentabilidade da Universidade de Ali- cant ~ Espanha (2013), Atualmente & Pesquisador da Unicamp, Professor de Direito Ambiental e Agrério da Esté- cio-Jniseb e Unifafibe, dos cursos de Direito e Engenharia Ambiental, integrante do Laboratério Fluxus junto ao programa de 96s-Graduacdo em Saneamento e Meio Ambiente da Unicamp, Coordenador do Centro de Pesquisa ‘em Desenvolvimento Regional da Unifafibe e Consultor Ambiental RICARDO SILVARES ~ DIREITO PROCESSUAL PENAL Promotor de Justiga no Estado de Sao Paulo, Professor de Direito Penal e Processo Penal na Facamp (Campinas), Mescrando em Processo Penal pela LSP. TAISA CINTRA DOSSO ~ DIREITO AGRARIO - DIREITO AMBIENTAL Gracuada e Mestre em Direito pela UNESP. Especialista em Direito Processual Civil, Professora em cursos de pés-gra- duacéo. Procuradora do Municipio de Ribelrdo Preto/SP. Presidente da AssociagSo dos Procuradores do Municipio de Ribeirac Pretc. Membro do Conselhe Municipal de Urbanismo. THAIS DEL MONTE BUZATO ~ DIREITO CIVIL Advogada. Mestre em Direito das Relagées Socials pela PUC-SP, Docente da Faculdade de Direite do Centro Univer sitér'o Moura Lacerda e da Faculdace de Direito da Universidade Paulista - UNIP. Professora da Central de Cursos Professor Pimentel. Professora convidada do Instituto Paulista de Estudos Bioéticas e Juridicos. Membro do Conselho Editorial do Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics. APRESENTAGAO DA COLEGAO REVISAGO.... SOBRE 0S AUTORES ... DIREITO CONSTITUCIONAL... Paulo Lépore + QUESTOES nn 1. Constituigio. Conceito. Classificagio. Aplicabilidade e Interpretacéo das Normas Constitucionais, Supremacia da Constituigio. 2, Poder Constituinte. Conceito, Finalidade, Titularidade e Espécies, Reforma da Constituicdo. Clausulas Pétreas.. iplos Fundamentals da Constituicéo 4. Direitos e Garantias Fundamentals... 41, Direitos e Deveres individuais e Coletivos.. 4.2. Ages ou Remédios Constitucionais.. 43. Direitos da Nacionalidad en-us 4A, Direitos Politicos e Sistemas Eleitorais 5. Organizagao do estado. se 5.2. Organizacéo Politico Administrativa. 5.2. Entes Federados e Distribuicio de Competéncias nnn 53, Administracéo Pablica. 5.3.1. Princfpios Constitucionais Organizagao da Administracso Publica, 5.3.2. Direltos do Servidor. Remuneracio, Cumulagso de Cargose Greve. 5.4, Separagao dos Poderes 5.41. Poder Legislativo... 5.42. Poder Executivo... 5.43, Poder Judicisio... 5.5. FungBes Essenciais & Justica . 6. Controle de Constitucionalidade. Sistemas de Controle de Constitucionatidade nun 6.1. Controle Difuso. » » ® 31 3 32 38 49 57 60 a 66 B B m nm 8 95 99 4 m m9 |. ADCT. Sumario 6.2. Controle Concentrado. Agao Direta de inconstitucionalidade. Ago Declaratéria de Constitucionalidade. Arguicéo de Descumprimento de Preceito Fundamental. Defesa do estado e das Institulgoes Democriticas. Trlbutagio @ OrgamentOvnunsenrmninm (Ordem Econdmica e Financeira.. Order Social ane DICAS (RESUMO) Constituctonalismo, Constituicso. Conceito. Classificacéo, Aplicabilidade e Interpretagso das Normas Constitucionais. Supremacia da Constituigio.... Poder Constituinte. Conceito, Finalidade, Titularidade e Espécies. Reforma da Constituigdo. Clausulas Pétreas... Principios Fundamentals da Constituicao Brasil Direitos e Garantias Fundamentais e Direitos, Humans on 42, Direltos e Deveres Individuais © Coletivos. 42. Ages ou Remédios Constitucionals. 43. Direltos Socials... 44, Direltos da Nacionalidade... 45. Direitos Politicos e Sistemas Eleitorais Organizagio do estado... 7 51. Organizagdo Politico Administrativa.. 5.2. Entes Federados e Distribuigao de Competéncias... 53, Administragao Pablica 53.1. Principios Constitucionais © Organizacio da Administracao Publica. 53.2, Direitos do Servidor. Remuneragao, Cumulacso de Cargos, Greve e Aposentadoria Bt 13 ro 150 151 154 155 155 161 164 165 168 181 185 187 189 192 192 193 196 196 198 10 n sew + DIREITO PENAL. 53.3. Responsabilidade Extracontratual do estado e Outras Regras. 5.4, Separacio dos Podere: 543. Poder Legisativo 542. Poder Executivo.. 5.43. Poder Judicstio un 5.44. Conselho Nacional de Justica . 5.45. Sdmula Vinculante.... 5S. Fungbes Essenciais a Justa . Controle de Constitucionalidade. 61. Controle Difuso... Defesa do estado e das nstitulgses Democriticas.. Seguranca Piblica Tributagdo, Finangas e Orgamento.. ‘Ordem Econdmica e Financeira.. Ordem S0Ciab nee SUMULAS APLICAVEIS neue Direitos Fundamentais... Organizagio do estado... Controle de Constitucionalidade.... Fungdes Essenciais& Justica ‘Ordem Econdmica e Financelra e Ordem S0Ctal INFORMATIVOS APLICAVEIS... STF. 7 1. Advocacia Publica 1.2. Anistia. 13. Competéncia... 1.4. Direitos Fundamentais.. US. EdUCAGIO wenn a 17. Ministérlo Pablico... 1.8. Municipios.. 19. Precatérios wn 110, Processo Legislativo. LAT, Regido Metropolitana... V2, Satide en 113. Seguranga Public... 114, Tribunal de Contas.. ST 21, Ago Civil Publica. 2.2. ANSI 23 Mandado de Seguranca. Danilo da Cunha Sousa + ‘QUESTOES: 201 201 201 207 209 23 74 24 20 222 234 234 234 236 237 240 242 242 243 243 243 243 243 243 243 246, 287 287 249 250 251 257 259 261 261 261 263 263 264 264 267 267 Pauto Lepore € Leanono BORTOLETO Parte Geral do Cédigo Penal... 267 1. Principios de Direito Penal e Aplicagdo da Lei Penal... se 287 1.2. DoCtime.. see 2A 1.3. Dalmputabilidade Penal. 297 TA, DOCONCUTSO de PeSSOASiiannnnnnnn 298 15. Das Penas.. a m= 299 16. Das Medidas de Sequrangavinnnsnn 313 1.7. Da Agio Penal. 34 18. Datxtingio de Puntbidade. 315 Da Parte Especial do Cédigo Penal. 32 2A, Dos Crimes Contra a Pesso8enncanow 321 2.2. Dos Crimes Contra o Patriméni 324 2. Dos mes Contras Proprieade mater ~ 3 2A. DosCrimes contra a Organizagéo do Trabalho. seven 333 25, Dos Crimes Contra o Sentimento Relgioroe Contra Respeto Aas Mortos.. 33 26 DosCrimes Contra a Dignidade Sexual. 7 334 2.2, Dos Crimes Contra a Fa 337 271. Dos Crimes Contra Incolumidade Publica. 337 2.8. Dos Crimes Contra a Paz Publica. 337 29, Dos Crimes Contra a Fé Publica 338 240, Dos Crimes Contra a Administrag3o PONE mn 34a Da Legistagio Extravagante. 352 a 352 3.2, Lel de Dt0 985. 352 3.3. Estatuto do Desarmamento....~ 354 34, Lel Maria da PEA enn 358 35, LeldeLicitacéo... 359 3.6. Crimes Contra Order Tut, Econémica e Relagées de Consumo... 362 3.7. Crimes Contra o Sistema Financelro Nacional 365 5.8, Crimes Contra Preconceito de Raca Oude COF an sete 387 39, LeldeLavagem de DinheitOmnnnnn 368 3.10, Crimes do Codigo de Defesa do Consumidor... . 371 an, ewe 371 3.22 378 3B, Lel de Crime Organi2ado veennnn 378 3.14, Leide interceptaga0 TeleFEMICA enn 376 35. Cédigo de Transito Brasileiro... 378 3.16. Crise de Abuso de Autoridade. 380 Sumario 3m, 3.18, | 3:9, 3.20, 1, 12, 13. | 14, 1s. 16. 1. 18. 2. Parte Especial. 24, 22. 1 23, i 24, 2s. | 26. 27, 28, 29, 3. Legislacdo Extravagant | Bu | 32 t 33. 3.4. 35. 36. 3. 38, 39, 3.10. 3 3.2 33, 3.14 315, 316. j + SUMULAS APLICAVEIS... 3.21, + DICAS (RESUMO} 1. Parte Geral Le de Execugdo Penal nn Leide Crimes Hediondos.. Lede ContravengGes Penal umn Estatuto do Indio. Lei de Tortura, Aplicacao da Lei Penal.. D0CHIME nner Da imputabilidade... Do Concurso de Pessoas. Das Penas. Das Medidas de Sequrana aun. anum Da Aco Penal. (Das Causas Extintivas de Punibiidade Crimes Contra a Pessoa. Grimes Contra 0 Patri en CCrimes Contra a Propriedade imatrial CCrimes Contra a Dignidade Sexual... Crimes Contra a Organizagao do Trabalho... Crimes Contra a Familia Crimes Contra a Paz Pablica.. CCirmes Contra a F&-PUbIICA oon Crimes Contra Administracdo Pblica 29:1. Conceito de Funcionatio PADIICO oon Alguns Crimes Contra Administrago PUDICSoonnnn 292. Cédigo de Defesa do Consumidor Crimes Ambientais. Crimes Hediondo: Lei de Abuso de Autoridade.... Lei de Lavagem de Dinhetto nnn er Lei de 010985 nner Estatuto da Crianga edo Adolescente Estatuto do Desarmamento. ‘Lei Maria da Penh Lel de Crime Organ2ad0venemonon Cédigo de Transito Brasileiro. Crimes Contra a Ordem Tributaria, Juizado Especial Criminalavceno Leide Execucio Pent... Lei de Lictagdes 380 383 384 384 385, 386 386 386 386 388 388, 389 390 390 301 394 394 398 402 402 403 403 404 404 407 407 407 410 10 a0 an an a an a3 a3 aa aia a4 as as 416 a6 a7 a8 exeawaene DIREITO PROCESSUAL PENAL. Aplicagao da Lei Penal... Prescttg8O wun Tipificagao Penal Execugio Penal... Estatuto do Desarmament Lel de Drogas Ricardo Silvares + QUESTOES.. se 1, Principios e Garantias... 2. Norma Processul Penal e sua Aplicacéo. 3, Inquérito Policial e Outros Procedimentos Investigatérios. 4, Ago Penal ann 41. Agio Penal Publica. 42. Acho Penal Privada 5. Ago Civil ExDelicto... 6. Competncrnnnmon 7. Questées Prejudiciats, Excegbes e incidentes 8, CitagSo, Intimagbes e Contagem de Prazos.. 9. Provas. 10, Sentenca. 11, Procedimentos.. 7 VLA. Procedimentos Comuns Ordinario & SUMO meen 11.2. Procedimento Sumarissimo (Lei 9099/1995). ~ 11.3, Procedimente dos Processos de Competiéncia Go Tribunal do Jari 114, Procedimentas Especiais do CPP © Legislacio Processual Especial. 12, Nulidades... oe 1B, ReCUtSOSe ann - 14, Reviséo Criminal mn - 15, Habeas Corpuse Mandado de Segura 16, Medidas Coativas Pessoals...~ 17, Medidas Cautelares Reals... 1B. ExeCUGEO PENA ponmrnnnnnnnnnnen + DICAS (RESUMO) . 1. Principios e Garantlas.nssnne ~ 2. Norma ProcessuatFenale sua ApKa,S0 3, Inquérito Policial e Outros Precedimentos Investigatérios.... ws AL BBO PEMA ene 5, Ago Civil Ex Delicto... 6 Competencia, ~ a8 ae a8 a3 a9 a9 9 a9 an 1 au 224 425 433 433 87 446, 452 457 467 469 469 47 482 485, 495, 497 500 501 502 510 512 521 sa 524 528 se 53, 53: nm, B. 14 15. 16. u, 18, Questoes Prejudicias, ExcegSeseincidentes 539 Citagéo, Intimagdes e Contagem de Prazos.. 542 Provas. 543 . Sentenca.. a7 . Procedimentos... 548, 114. Procedimentos Comuns Ordinétio e SUMEPIOmininnniitnnnnimnnermnen — SAB 11.2. Procedimento Sumarissimo (Lei 9.099195) voneninnnnnnaninnnanen — 550 11.3. Procedimento dos Processos de Competéncia do Tribunal do Jar. 552 114, Procedimentos Especiais do CPP e Legislagao Processual Especial mewn 555 Null 05 ncn seme 560 Recurso: ~ S61 Revise Criminal mm 563 Habeas Corpus e Mandadode Seguranca.. 564 Medidas Coativas PeSS0€l5ercennmmucannne 564 Medidas Cautelares Reais ren xecugao Penal 57 SUMULAS APLICAVE! 573 Principios e Garantias. 573 Inquérito Policial e Outros Procedimentos Investigatétios nun oe 573 ae cena STH Aco Civil Ex Delicto... sone S74 COMPEENCIE nie nnntnvinninenrennin SP Questées Prejudicial, Excegdese incidentes 575, Citagio, intimagées e Contagem de Prazos... 575 Provas.. scence S76 Senteng8 ane _ 576 Procediment0$ svnnonnemin 576 Nulidades. seen STP Recursos, 377 Reviséo Criminal 579 Habeas Corpus e Mandado de Segurancaa. 579 Medidas Coativas Pessoais 580 Execugao Penal os 580 INFORMATIVOS APLICAVEIS ~ $80 Principios e Garantias. sevnininnncenen $80 Inquérito Policial e Outros Procedimentos Investigators. se ar) Aco Penal. nn Competéncia, snuenae S87 Questées Prejudiciais, xcegées-elncidentes 593, GitagBo,Intimagoes € Praz0Sncewnnnenne 593 Provas sont 594 Sentenca, 597 Procedimentos nnn 597 DIREITO CIVIL, Puto Leone & Leanono Bor Nulidades.... Recursos. 7 Habeas Corpus e Mandado de Seguranca Mediidas Coativas Pess0als uum Medias Cautelares Reais. Execusdo Penal Jaime Butos e Thais Del Monte Buzato + . Direlto das Empresas. 2. Direito das Fam. I. Direito das Sucessées. 1. Do Diteito Autoral QUESTOES Lede Introducéo as Normas de Direito Brasileiro ~ Decreto Lei 4.657/1942., Das Pessoas... Dos Bens £10 602 604 607 609 609 on Presctigdo e Decadénci Da POV eon Direito das Obrigagées. Dos Contr atos nn Vicios Redibitérios e Evicsio... Direito das Colsas.. Direito das sucessées. Da Responsabilidade Civil Direito do Consumidor nn Direitos Autoras, DICAS (RESUMO) Lei de introdugdo as Normas de Direito Brasileiro ~ LINDE... Parte Geral. Das Pessoas, Parte Geral, Dos Bens. see Parte Geral, Dos Atos e Fatos Juridicos... Parte Geral Prescricio e Decadéncia Direito das Ob11gaGbES ern Dos Contratos... Do Direito das EMPLESES creme Direito das Cosas... Direito das Familias monesu Responsabilidade Civil Direito do Consunidor - Cédigo de Defesa do Consumidor ~LetN® 8,078/90 sn. SUMULAS APLICAVEIS... Parte Geral on Direito das Obrigagées. Dos Contratos un SUMARIO Direito das Empresas Direito das Coisas... Direito das Famtlias.. Responsabillidade Civil. Direlto das Obrigagbes. Direito das Empresas... ito do Consumidor Parte Geral. Direito das Obrigasées. Dos Contratos. Direlto das Empresas Direito das Coisas... Direlto das Fami Responsabilidade Civil. Direito do Consumidor... Direitos Autorais. INFORMATIVOS APLICAVEIS rn Parte Geral enon Direito das Obrigacbes.. Dos Contratos. Direito das Empresas. Direitos das Coisas. Direito das Familias. Direito das Sucessbes. Responsabilidade Civil Direito do Consumidor. 10, Direito Autoral.. PEN OMe YNa EO BN OY DIREITO AMBIENTAL... Rafael Costa Freiria e Taisa Cintra Dosso + QUESTOES 1. Meio Ambiente: Histérico, Conceito, Principios e Constituigd0 Federal ven 2. Politica Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Melo Ambiente - PNMA ~ Lei’ 6938/1981 . 3. Poder de Policia, Licenciamento eestudos Ambientais (Ea)... 4. Espacos Territoriais Especialmente Protegidos Pelo Poder Pablico, 5. Recursos Hidricos... 6. Patrim@nio Cultural Br@sieIF0 nnn Responsabilidade Civil, Administrativa Penal por Danos Ambientais/Tutela, Processual do Melo AMbIent@ nnn 8. Blodiversidade / Biosseguranca/Energla. + DICAS (RESUMO} 1, Melo Ambiente: Histérico, Conceito, Principios e Constituicao Federal 781 761 762 762 762 762 762 762 763 763 765 765 768 766" 76 767 767 768 m mm 783 792 797 an 814 824 534 837 837 837 846 855 864 867 868, 879 883 883 11. Principals Documentos Juridicos Relativos 8 Tutela Ambiental 1.2. Melo Ambiente. 1.3. Principios de Direlto Ambiental... 14. OMelo Ambiente na Constituigo Federal. 1.5. Competéncia em Matéria Ambiental . 2. Ordem Econbmica. 21. Politica Nacional do Meio Ambiente € Sistema Nacional do Melo Ambiente =PNMA-~ Lei Ne 6938/1981 . 22. Poder de Policia, Licenciamento e estudos Ambientals (ia)... 23. Espacos Territorias Especialmente Protegidos Pelo Poder Piblico. 24. Recursos Hidtico... 25. Patrimonio Cultural Brasileiro. 26. Responsabilidade Civil, ‘Administrativa e Penal por Oanos ‘Ambientals/Tutela Processual do Meio Ambiente. 27. Biodiversidade/Biosseguranca, + SOMULAS APLICAVEIS. 1. Meto Ambiente: Histérico, Conceito, Principios e Constituigo Federal. ana 2. Politica Nacional do Meio Ambiente e Sistema Nacional do Melo Ambiente ~ PNMA ~Lei N° 6.938/198r... 3. Poder de Policia, Licenciamento e estudos Ambientais (1A). . 4. Espacos Terttoras Espeialmente Protegidos Pelo Poder Pablico....~ Recursos HidtIC0§ nn Aco Civil Pblica Ambiental. Crime Ambiental none Dano Ambiental Fiscalizagéo Ambiental. 10. Protecio Ambiental DIREITO AGRARI Rafael Costa Freiria e Taisa Cintra Dosso + QUESTOES.. se 1. Teoria Geral do Direito Agrétio: Definicao, Histérico e Principios de Direito Agraro, 2. Imével Rural, Classificacao, Produtividade e Aquisigéo por estrangel 05m. 4 Terasnalgena Comunidades ql OM O95 nnn 5. Registro e Hipoteca de Imével Rural Usucapiao Constitucional Agrério... 7. Desapropriagio por Interesse Social para Fins de Reforma Agraria... 3 883 884 884 886 886 887 890 801 894 898, 902 903 93 3” ow ow owe ors 920 920 921 924 927 927 79 929 929 931 933 934 935 937 Pauto Lepore € Leaono Borrotsro 8. Contratos Agrérios.. 939 + QUESTOES. 963 + DICAS RESUMO) 929.1. Conon Foner Pond ea 1. Teoria Geral do Direito Agratio: Definicéo, Eleitoral. 963, Hist erincpis de Dielo Agro. 9392. NomasGeals de Deo Eeorae 1.1. Definigao... 939 Sistemas Eleitorais ~ 964 Histone 939 3. Orgerizacio Judi letra. oes Pring 394. Recurzose mpugnasdes 967 3.1. Principio da Fungo Social da 5. Condigdes de Elegibilidade e Propriedade. 940 Inelegibitidades 969 32.2. Imével Rural Clssifiagi, 6. Leldaslecbes Escola e Regio de ProdutvidadeeAausigo por Candidates . on @StFAN GEHTS nn ~~ 941 7, Condutas Vedadas a Agentes Puiblicos em 3.21. Médulo Rural Modu Fiscal Campanas letorats on e Classificagao dos iméveis, & Arrecadacdo € Aplicagio de Recursos em Rurats.. saz Campanas Eleitorais 973 3.2.2. Propadade Produve 8435, propegande Eletoret on 323, Ath de me por gag 10: Leldos Partido Politicos. oma estrangelros oy DICAS (RESUMO) 977 4, Terasndigenas Comunidades ~ Tesns ing gas. Concetos Fontes Prncpis do Beto Elta an 44. Terres indigenss, 945 2. Normas Gerais de Direito Eleitoral e 42, Comunidades quiombots. ag Nonmas eras de ° 5. Regist poteca de vel Rural 2075, pamorempumragern ” 6 UsucapioConstitucinal Ag v8, SomuuaeaeueAtre ae 7 Folie Aarne Reforma Ag 1. Normes Gerais de Dirt Eletorale PsdeRtomanaidin creme 950 Seema toa — ~ 104 8 Contatos Aaris gs 2 RecusoselmpugeGies scene 10h + SUMULAS APLICAVEI.. wens 957 ates ce 1085 1+ UnueapitoConttucona Agtom—om—— 957 4, gta legs Escola eReghstode 2. Desapropriaio por nterese Soil para CaaaneSees Seolectegiode ins eRefotma Agttace-nnscsneno—n 957 ns Fins de Reforma Agra ~ 5. Arrecadacio e Aplicacao de Recursos em 2.1. Aplicagio de Juros e Correcso Campanas EleROF@iseovnsnnennnenee 1018 Moneta Asbo de sy 8 Propagenda letra... 1018 2.2. HonoriiosAdvocatitos em Ago de 7. bel dos Partidos Polite 018 DesapropriaGdOeeucunmnninnn 958 + INFORMATIVOS APLICAVEES.... 1019 23, Outros Temas Relovos Desapropriagao. 1 958 DIREITOS HUMANOS .. 1025 + INFORMATIVOS E JURISPRUDENCIAS Kerton Nascimento e Costa APLICAVEIS .. 958 + QUESTOES. 1025 Principio de Func Socal da Propiedade. 958+ DICAS(RESUMOS) nrcrnsnnncnnnnenn 1053 2. mével Rural Classicaco, Produtvdade e 1. ArmacioHistéia dos DietosHumanos 1054 RavisideporestangeHosewnnne= 958 at, Wagtatatta nnn sa 2 Terarndense conuindes 12. Habeos Compose vost Gulonbols on 959 ° oon 13. BHLOFRIGHS nen 1054 4 DesapropiacioporintresseSociatpara 4. OFRights de Vigna 176... 1054 5. Conmatos heii, pS AR eoluGEOFance52vmnmnnnn 154 16 CortaMexiand sa 1055 DIREITO ELEITORAL 963 1.7. Constituigao de Weimar wwe 1055 Gustavo Bugalho 18. Ligadas Nase. 1085 DIREITO PENAL MILITAR..., 19, Declaracéo Universal do Diteltos Humanos 1948... Direitos Fundamentals nnenn 2A. Multicuturalismo e interculturalidade, ‘As Dimens6es de Direitos Fundamentals... Oestado e 0 Constitucionalism: (Os Tratados Internacionals 5.1, Hierarquia dos Tratados Internacionais no Ordenamento Brasileiro. O Sistema intemacional de Protecio dos Direitos Humanos.... 64. ACarta das Nacbes Unidas ~ 1945... 6.2, ADeclaragéo Universal dos Direitos Humanos ~ 1948 un O Sistema Global de Protecio Internacional dos Direitos Humanos - estrutura Normativa Ossistema Interamericano de Protegso dos Direitos HumANOS nn Luis Henrique Usai + 10. un, ‘QUESTOES.... Da Exposigdo de Motivos do CPM. a Aplicagao da Let Penal Milita Do Crime e da imputabilidade.... Do Concurso de Agentes e Concurso de Crimes. Das Penas e sua Aplicacéo... Da Extingdo de Punibitidade.. Dos Crimes Contra AutoridadeeDisiptina Dos Crimes Contra o Servigo e 0 Dever... Dos Crimes Contra a Honra. Dos Crimes Contra a Liberdade e dos Crimes Sexuais. ‘Administracao Militar. DICAS (RESUMO). Para a Tertitorialidade, Erro de Direito ou Erro de Proibigao, Previsto RO APE. 35 dO CPM Erro de Fato ou Erro de Tipo, Previsto no Art 36 dO CPM nnn Lembrando as Teorias parao Concurso de i Concurso de Crimes (Homogeneo e Heterogéneo) a. rime Continuado, Coautoria un. SUMULAS APLICAVEIS. STF 1055 1055 1086 1087 1057 1062 1062 1063 1064 1064 1064 1065 1067 1067 1067 1068 ton 1073 1075 1077 1079 1080 1081 1082 1083 1085 085, 1086 1086 1088 1088 1089) 1090 1090 1090 + INFORMATIVOS APLICAVEIS PROCESSO PENAL MILITAR... Luis Henrique Usai + QUESTOES won Da Policia Judictéria Militar. Do Proceso Especial de Desergio.. Das Partes no Process9. Do Assisterte. Do Inquérito Policial Militar eContingncia... 6 DaRestituicdo de Coisas Apreendidas eda Hipoteca Legal 7. DaPriséo em Flagrante Delito e da Priséo PreVERIVE enn 8 Dos Atos Probatérios.. Do Proceso Ordinario e dos Processos Especiais 10. Das Nulidades e dos Recursos em Geral... 11. Incidentes Processuais (do Livramento Condicional e do Indutto) + DICAS (RESUMO) + SUMULAS APLICAVEIS. STs STM se “ + INFORMATIVOS APLICAVEIS sens DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS. Luciano Alves Rossato e Daflson Soares Rezende + QUESTOES.. Interesses Metaindtviduas.an-wm AGS COletIV AS nnennnn Improbidade Aciministrativa... Direito do Consumider Direlto do tdoso Protegio das Mutheres. Direito Urbanistico... ‘Tutela dos Portadores de Necessidades Especiais. 9. Protecio do Meio Ambiente. 10, Estatuto da Terra... + DICAS (RESUMO).. 1. Direito Processual Cletivo... 2. Classificacdo dos Interesses Metaincividvais. 3. AG80 Clu PAL C8 mene 34. Conceito. 32. ALesitimagio sara Agr Da Competéncia para Julgamento, Conexso 15 1090 1090 1093 1093, 1093, 1093 1093 1093 1095 . 1097 1098 1099 1099 ‘1100 102 02 mi02 1103 07 ‘107 07 m6 ww 131 31 maz m3 37 ms waa 146 146 147 147 war 148 3.2.1. Correntes Douttindrias sobre a Legitimagéo Entes Legitimados... 3.23, Colsa Julgada.... 3.2.4, Inquérito Civil Acio de imarobidade Administrativa Agéo Popular. Mandado de Seguranca individual e C180 amen 6.1. Hipsteses de Cabimento do Mancado de Seguranga.... 6.2, Mancado de Seguranga Coletiv ‘Tutela dos Portadores de Necessidades Especizs... 71. Direitos Fundamentals. 7.2. Politica Nacional nn 721. Disposigoes Geran 22. ObjetvO$ nnn a 73, Equiparacao de Onortunidades TBA. AC@SS0 3 ESUCAGBO nn 732. 24. Atendimento e Acessibilidade 7a. TAZ Acessibtlidad nen 75, AProtecio e os Direltos das Pessoas, Portadoras de Trenstornos Ment 20 Modelo Assistencialem Saude Mental 78. Assistércla Social 76:. Definigs 76.2. Organi 76.3. Beneficio de Prestagio re 3.22. Acesso ac Trabalho. ‘Atendimento Prioritaro. 264. Pensioe indenizagio por Danos Mcrais Aos Portadores da Deficiéncia Fisica Conhecids como Sindrome da Talidomica, 77. Do Azesso 8 Justica. 724. Prioridace de Tramitagao Processual 272. taco co Ministério Pablico, 78. Coordenadoria Nacional para Integ'agac da Pessoa Portadora de Deficiercia - CORDE ee 3$ JO5 II0$08 aon 8.1. Direitos Fundamentais. BAA. Disposigses Gerais. 81.2. Diseito Vda, 813. Direito aliberdade, a0 Respeito e a Dignidade... 48. 48 a9. 149 9) 151 mnsz 52 ns3 1155 mss ns? ns7 ns7 ns? us? 1158 ms9 1159 159 1160 61 1161 met 161 net ne mez 62 ne 163 163 1163 1168 164 82, 83. 84. 9. Direitoa Educaséo.. 9a, 92. 93. 9, 9s. 96. 97. + SUMULAS APLICAVEI Bla. Bas. 816. Educagio, Cultura, Esportee Laren Profissionalizagio e Trabalho... Assistancia Social. aay. ana, 819. Habitagéo. ano, Politica de Atendimento ao Idoso. 8.21. Politica Nacional do 14050. Entidades de Atendimento a0 Transporte 822. Idoso sn 8.23. Fiscalizacao das Entidades de ‘Atendimente a 824. Consethos Nacional, estaduais, do Distrito Federal e Municipals do 160S0..enerne ‘Acesso a Justia. 83.1. Disposigoes Gerais. 83.2. Ministério Pablico. Crimes Contra 0 Idoso. Cisposicoes Gerais... Principios da Educago Nacional... Garantias na Educacéo Escolar a Nivels e Modalidades de Educagaoe Ensino eal. Composicao dos Niveis ESCO1€F mn Educagio Basica. Educagdo Profissional wn Educacéo Superior. 94.5. Educacio Especial Profissionais da Educags0.... RECUTSOS FINNCEIOS ern Fundo de Manutengo esenvolvimento da Educagio Basica ede Valorizagao dos Profissionais da Eucagio - FUNDES. 973. Disposigdes Gerais 972. Transferéncia e Gestéo os Recuts05 a, 942. 943. 94a, 973. Utiizagio dos Recursos... 974. Acompanhamento, Controle Social, Comprovagaoe Fiscalizago dos Recursos. 1. Pessoas Portadoras de Defic em 1a ‘Acess0 a0 Trabalho... Pauto Lepore ¢ Leanono BoRTOLETO 1164 164 165 165 165 1165 65 166 1166 n67 167 ner 68 nea 69 M169 nn un Tz 2 173 W3 73 14 78 ws ws 175 1176 1176 1176 76 Ww? 1178 78 178 | st SumAnIO 12. Atuagio do Ministerio Piblico.... 13, Beneficios Previdencistios... 2. Direito a Educagéo. 21. Niveise Modalidades de Educagaoe Ensino, Educagéo Superio 22, Direito& Educagao e do Dever de Educar.. 23 2.2.2, Iniciativa Privada 2.3. Principios da Educacéo Nacional Consumidor.. 34. Consércios.. 341. Instituigbes Financeiras.. 3.2, Plano de Saude... 3.3, Servigo de Protegio a0 Crédito.. 3.4. Servigos Pablicos. 4, Mandado de Seguranca. 43. Cabimento. 42. Citagdo de Litisconsorte.. 43. Colsa Julgada. 44, Competéncia, 45. Direito Liquide e Certo.. 46. Honordrios Advocaticios... 47. Legitimidade Ativa.. 42, Legitimidade Passiva.. 49, Uminares.. 430, Mandado de Seguranca Coletivo. 441, Prazo de Impetracso... 432. Recursos. 433. Via Processual Adequada.. 5. Agdo Poptlat on INFORMATIVOS APLICAVEIS 1. Consumidor (Lei °8.078/90- CDC) 1. Diteito a Educagdo do Preso. 1178 1179 179 W793 wW9 1179 w9 79 179 wW9 w9 1W79 180 1180 180 1180 180 M180 1180 1180 1180 i180 1180 met wat mai net met M81 82 a2 A, Direito& Informagl0 nen 1.2. Responsabilidade Civil do Fornecedor. Educagéo 2, Profissionais da Educacao, 2.2, Fundo de Manutencioe Desenvolvimento do Ensino © Valorizago do Magistério - FUNDEF. 23. Nivels e Modalidades de Educagio e Ensino 2.31. Educagéo Superior. 23.2, Profissionals da Educagio... Direltos dos Idosos. 3A. Crimes Contra 014050 semen 3.2. Precatérios: 33. Seguios.. Meio Ambiente. Pessoas Portadoras de Deficiénca.. 51. Acessibilidade... 52. Crimes. 53. Competéncia.. $4, Concurso Pablico 55. Crimes am 56. Imunidade Tibute 5.7. Iseng3o TAbUtAT nn 5.8. Servidor Pablico.. Agbes Coletivas em Espécies 62, Agio Civil Pica (LeiN® 7.347/85). 6.2, Agdode Improbidade Administrative (Lein"8.429/92).. 6.3. Aso Popular (LeiN® 4.717/65). 7 1182 183 96 1186 87 1187 1187 1188 1189 1189 189 1190 91 192 nnez 192 1193 1193 93 1193, 1194 194 1194 nn94 196 97 + QUESTOES 1. CONSTITUIGAO. CONCEITO. CLAS- SIFICAGAO. APLICABILIDADE E IN- TERPRETACAO DAS NORMAS CONS- TITUCIONAIS, SUPREMACIA DA CONSTITUICAO: 01. (Cespe- Advogado da Unio - 2015) Com relacdo a constituctonalismo, classificagao e histérico das Cons- tituigbes brasileiras,julgue o item que se segue. 01.1.Constituigées promulgadas - a exemplo das Constituicdes brasileras de 1891, 1934, 1946 e 1988 ~ ‘originarn-se de um érg30 constituinte composto de representantes do povo que sio eleitos para o fim de as elaborar e estabelecer, a0 passo que Constituigses outorgadas ~ a exemplo das Constituigdes brasileras de 1824, 1937 e 1967 ~séo impostas de forma unilateral, sem que haja participagdo do povo. See © Nota do autor: para facilitar a memorizagio acerca de quais constituig6es brasieiras sfo outorgadas «equals so promulgadas, lembrem-se que sé promul- ‘gadas a de 1891 e as restantes pares. So outorgadas a de 1824 e as restantes impares. Certo. Constituicao promulgada, democratica ou popular é aquela elaborada por legitimos represen tantes do povo, normaimente organizados em torno de uma Assembleia Constituinte. Foram constituigGes promulgadas no Brasil as de 1891, 1934, 1946 e 1988. 4 constituigdo outorgada 6 aquela elaborada sem a pre- senga de legitimos representantes do povo, imposta pela vontade de um poder absolutista ou totalitri, nao democratico. No Brasi, tivemos constitukées outorgadas em 1824, 1937 ¢ 1967. Direito Constitucional Paulo Lépore 01.2.No neoconstitucionalismo, passou-se da supre- ‘macia da lei 8 supremacia da Constituicéo, com enfase na fora normativa do texto constitucional e na concre- tizacSo das normas constitucionais. Emirs Certo, 0 neoconstitucionalismo prega a importan- cia destacada da moral e dos valores sociais, garant- dos predominantemente por meio de principios. Néo se conforma com as normas programiticas @ as cons- tituigées dirigentes, afirmando que as Constituicbes: devem ser dotadas de forca normativa. Para conferir normatividade & Constitulgdo, destaca 0 Poder Judi rio como garantidor, colocando a atividade legislativa fem segundo plano. Em resumo: trabalha com 2 ideia de extragio da maxima efetividade do Texto Constitucio- nal, pois a Constituigso deve ocupar ocentro do sistema juridico, 02. (Cespe-Advogado da Uniéo- 2015) Julgue oitem 2 seguir, relative @ normas constitucionais, hermenéu- tica constitucional e poder constituinte, 0 preémbulo da CF néo pode servir de parimetro, para © controle de constitucionalidade, a0 passo que as normas que compéem 0 Ato das Disposicoes Cons- titucionais Transitérias, ainda que tenham sua eficécia exautida, podem ser usadas como paradigma de con- tole em razio de sua natureza de norma constitucional. Enns Errado. Realmente 0 predmbulo da CF ndo pode servir de pardmetro para o controle de constituciona- lidade, pois figura apenas como mero vetor interpreta- tivo. Essa 6 a posigao do STF, que se fila & Tese da lrre- levancia Juridica, afastando-se da Tese da Plena Eficécia {que defende ter 0 Predmbulo a mesma eficacia das rnormas que consta da parte articulada da CF) e da Tese dda Relevancia Juridica indireta (para a qual o Preambule ‘parte da Constituicao, mas nao é dotado das mesmas. Garacteristicas normativas da parte articulada). Por outro laco, as normas que compdem 2 ADCT podem ser tusadas como paradigma de controle, salvo se jd tiverem sua eficécia exautida, pois, uma vez cumprida sua fun- ic no ordenamento, nao mais se prestam como nor- mas de paradigma de controle. 03. (Cespe - Analista Judiciério- Area Judiciéria-T) ~ CE/2014) Acerca de principios fundamentals, direitos garantias fundamentals e aplicabilidace das normas corstitucionais, assinale a op¢3o correta. Nesse sentido, corsidere que a sigla CF, sempre que empregada, se refere & Constituicdo Federal de 1988. a) © principio constitucional do direito de acesso 3 Informacdo veda o sigilo da fonte, ainda que se ale- ‘quem motives profissionais. b) 0 repddio & prética do racismo configura urn dos principios que norteta a Republica Federativa do Brasil em suas relagSes internacionais. Essa pratica constitul crime inafiangivel e imprescritivel, e 0 referido principio é considerado norma constitucio- nal de eficécia contida. ©) As normas programiticas, que veiculam principios a serem cumpridos pelo Estado, podem ser exem- plificadas, entre outras, pela previsdo constitucio- ral de protesdo ao mercado de trabalho da mulher mediante incentivos especiticos. 4d) Os fundamentos da Republica Federativa do Bra- sil incluem, entre outros, a dignidade da pessoa umana, pluralismo politico e a construgdo de Luma sociedade live, usta e solidaria €) Segundo aCF, a casa é aslo inviolivel do individuo, Fazio por que ninguém, independentemente da circunstancia, poderd nela ingressar sem 0 consen- ‘timento do morador. ue @ Nota do autor: 05 artigos 1® ao 5°, da CF, pos: suem grande incidéncia em concursos publicos. Do masmo mode, a classificagao das normas constitucio: nis quanto deficicia, adotada por José Afonso daSilva, € matéra recorrente. A questdo em tela mescla os dois temas. Alternativa correta: “c": as normas constitucio: nis, segunda classificagio dada por José Afonso da Silva, podem ser, no que tange 8 eficacia, plenas, con- tidas e limitadas. As normas de eficacia plena so dotadas de aplicabilidade direta, imediata e integral, Peis néo necessitam de lel infraconstitucional para tor né-las aplicdveis e nem admitem lei infraconstitucional que thes restrinja 0 conteddo. Em outras palavras: elas trazem todo 0 contetido necessario para a sua materia~ lizagao pratica. Séo entendidas como de aplicabilidade direta, imediata e integral, pois nao necessitam de lei in‘raconstitucional. Exemplo: Brasilia é a Capital Federal rt 18, § 15 da CP). As normas de eficécia contida ow Pauro Lerone restringfvel sio aquelas que tém aplicabilidade direta, imediata, mas néo integral, pois admitem que seu con- tedido seja restringido por norma infraconstitucional, 0 que ocorre, por exemplo, com 0 enunciado que garante o live exercicio de qualquer trabalho, oficio ou profi sfo, atendidas as qualificagdes profissionais que a let estabelecer (art. 5°, Xil, da CF. Pars de advogado, somente pode ser exercida atendida a qualificacao profissional de ser bacharel em direito, aprovado no Exame da Ordem dos Advogados do Bra- sil art 8 V, da Lei 8.906/94).J8 as normas de eficécla limitada so aquelas que possuem aplicabilidade indi- reta, mediata e reduzida (ndo direta, ndo imediata endo Integral), pols exigem norma infraconstitucional para {que se materialize na pratica. Elas podem ser de prin= ipio programatico ou principio institutive, As normas de eficécia limitada de principio programatico (tam- bém eferidas apenas como normas programiticas) s80 aquelas que no regulam diretamente interesses ou direitos nelas consagrados, mas se limitam a tracar alguns preceitos a serem cumpridos pelo Poder Piblico, ‘como programas das respectivas atividades, preten- dendo unicamente a consecugao dos fins socials pelo Estado. Podem-se citar como exemplos os objetivos da Republica Federativa do Brasil art. 3%, da CF),e a deter mminagao de organizagao de um regime de colaboragéo dos sistemas de ensino dos Entes da Federacio (art. 211, da GF).J8 a normas de eficécia timitada de principio institutivo so aquelas responséveis pela estruturacso do Estado como, por exemplo, a norma segundo a qual 05 Teritérios Federais integram a Unido, e sua criagéo, transformagao em Estado ou reintegracéo ao Estado de corigem sero reguladas em fei complementar (art. 18, § 2, da CF), Portanto, as normas programéticas, que veiculam principios a serem cumpridos peloEstado, podem ser exemplificadas, entre outras, pela previ io constitucional de protesdo ao mercado de tra- batho da muther mediante incentivos especificos. Alternativa “a": © principio constitucional do direito de acesso a informagio ndo veda o sigilo da fonte, quando alegados por motivos profissionais. Con- forme consta da redacao do artigo 5°, XIV, da CF, éasse- gurado a todos o acesso a informasao e resguardado o sigilo da fonte, quando necessario ao exercicio profis- sional. Ou seja, 0 sigilo da fonte, em casos que neces- sitios a0 desempenho do exercicio profissional, sera resguardado, Alternativa “b": em primeiro lugar, de acordo com a previsdo estabelecida pelo artigo 4° da CF, a Republica Federativa do Brasil rege-se nas suas rela- ‘Gbes internacionais pelos seguintes principios:1 -inde- pendéncia nacional; ll ~ prevaléncia dos direitos huma- 19s; Il ~ autodeterminagao dos povos; IV - nao-inter- vengio; V ~ igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; Vil ~ solugo pacifica dos conflitos; VIN -repidio 20 terrorismo e ao racismo; IX ~ cooperacio entre os povos para 0 progresso da humanidade; X ~ conces- so de asilo politico, Outrossim, o artigo 5° XLIl, da CF, Dineiro ConsriTuctonat estabelece que a pratica do racismo constitul crime inafiangavel eimprescritivel, sujeito pena de reclu- so, nos termos da lel. Por Isso, 0 repiidio & pratica do racismo configura um dos principios que nortelam a Repablica Federativa do Brasil em suas relacée nacionais (art. 4, Vil, da CF). Essa pratica constitui crime inafiancével e imprescritivel (art. 5, XLID, € © referido principio é considerado norma constitucional de eficécia plena (e no contida), vez que so aquelas dotadas de aplicabilidade direta, imediata e integral, pois nao necessitam de lel infraconstitucional para tomé-las aplicaveis e nem admitem lei infraconstitu- cionat que thes restrinja 0 contetdo. Ao estabelecer que a pratica de racismo constitui crime inafiangével ¢ imprescritivel, j4 fica evidente a possibilidade, de sua imediata aplicagSo, como forma de repiidio 20 racismo, Noutro giro, vale destaque © fato de 0§ 1%, artigo Se, da CF, estabelecer que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tem aplicacao imediata. Por fim, insta explanar as classificacbes das normas constitucionals quanto sua eficécia, proposta por José Afonso da Silva, segundo © qual, as normas podem ser plenas, contidas e limitadas. Normas de eficdcia plena sao aquelas dotadas de aplicabilidade direta, imediata e integral, pols nao necessitam de tei infraconstitucional para torné-las aplicéveis e nem admitem lei infraconstitucional que thes restrinja o contetido. Em outras palavras: elas trazem todo 0 con- teddo necessério paraa sua materializacio pratica. S30 entendidas como de aplicabilidade direta, imediata e integral, pois ndo necessitam de lei infraconstitucio- nal; normas de eficdcia contida ou restringivel s50 aquelas que tém aplicabilidade direta, imediata, mas néo integral, pols admitem que seu conteido seja restringido por norma infraconstitucional; normas de ceficdcia limitada sio aquelas que possuem aplicabili- dade indireta, mediata e reduzida (no direta, ndo ime- diata e néo integral), pois exigem norma infraconstitu- ional para que se materializem na pratica. Elas podem serde principio programatico ou princtpio institutivo. Alternativa “d”: sio fundamentos da Republica Federativa do Brasil, estabelecidos pelo artigo 1° da CF:1~a soberania; It - a cidadania; Il - a dignidade da pessoa humana; IV - 0s valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - 0 pluralismo politico. No entanto, construir uma sociedade livre, justa e solidéria, con- forme artigo 3°, |, da CF, constitui um dos objetivos fundamentals da Republica Federativa do Brasil (e 1ndo fundamento), Alternativa “e”:segundo a CF (artigo 5* Xi, da CF), ‘a casa € asilo inviolével do individuo, ninguém neta podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por deter- jal. Portanto, ha circunsténcias permis —_—_—— (04. (Cespe - Procurador do MP junto ao TCE- -PB/2014) Acerca de constituicao, poder constituinte € principios fundamentals, assinale a opgo correta com base na jurisprudéncia do STF. al Anorma que prevé a gratuidade dos transportes ccoletivos urbanos aos que tenham mais de sessenta ecinco anos de idade possul eficécia plena eaplica- bilidade imediata, b) Caso uma le anterior & CF seja com ela incompa- tivel, poderd ser recepcionada pela nova ordem, desde que, na época em que ela fot editada, fosse compativel com a Constituicio entéo vigente, ) Avedagéo 8 emenda da CF durante os estados de defesa e de sitio constitul uma limitagéo temporal 20 poder constituinte derivado reformador. 4d) A Repiblica Federativa do Brasil constitute em ‘estado democritico de direito e tem como funda- rmentos a soberania, a cidadania e a construcéo de ‘uma sociedade live, justa e solidéria, ©) As constitulgées promulgadas sio aquelas impos tas pelo agente revolucionsrio, sem a participagso dopovo. ean ONotado autor:dentreasalternativas,temos uma que aborda a classificagdo das normas constitucionais quanto & eficdcia, apontada por José Afonso da si Dessa forma, € imperioso que 0 candidato conhega a classificagio ea entenda, jé que bastante comum que a questo aponte determinado dispositivo, exigindo que se faca a devida classificagao. Ainda, aborda temas rela- cionados aos limites do Poder Constituinte Derivado e (05 fundamentos da Repiblica Federativa do Brasil, bas tante abordados por provas de concursos. Alternativa correta: “a: a norma que prevé 2 Ggratuidade dos transportes coletivos urbanos aos que tenham mais de sessenta e cinco anos de idade pos sui eficdcla plena e aplicabilidade imediata. Ela ndo texige nenhuma lei infraconstitucional para que pro- duza seus efeitos, tampouco admite que uma norma venha restringir sua abrangéncia. O posicionamento adotado pelo Supremo nao € outro, valendo destaca- ‘lo: "0 art. 39 da Lei ne 10.741/2003 (Estatuto do Idoso} apenas repete 0 que dispbe 0 § 2° do art. 230 da Cons tituigdo do Brasil. A norma constitucional é de eficdcia plena e aplicabilidade imediata, pelo que nao ha eiva de invatidade juridica na norma legal que repete os seus termos e determina que se concretize o quanto cons: titucionalmente dispasto" (STF. ADI 3768, julgado em 2007 e relatado pela Ministra Cérmen Laci. Alternativa “b”:a recepsao consiste no fenémeno fem que normas pertencentes a uma ordem juridica anterior so recebidas e consideradas vslidas por uma nova ordem constituclonal, porque seus conteddos si materiaimente compativels. Quando do surgimento deuma nova Constituigio as normas materialmente Incompativeis serdo revogadas (nomenclatura utili- zada pelo STF) ou néo-recepcionadas. A incompati- bilidade formal superveniente no impede a recepcio, mas faz com que a norma adquira uma nova roupagem. Exemplo: CTN (Lei 5172/66) foi recepcionado, por EC pela CF/67e também pela CF/88 como Lel Complemen- tar, logo, 36 pode ser revogado por outra lei comple- mentar. Em outras palavras: na recepcio constitucional 56 importa 0 aspecto material. Desse modo, caso uma lei anterior CF seja com la incompativel, nio poders ser recepclonada pela nova ordem, ainda que, na época ‘em que ela foi editada, fosse compativel com a Consti- tuigdo entéo vigente. ‘Alternativa“c’:a vedagso aemenda da CF durante os estados de defesa ede sitio constitui uma limitagéo circunstancial (¢ néo temporal) a0 poder constituinte derivado reformador. Vale destacar as espécies de limi- tagBes 20 Poder Constituinte Derivado: 1. Temporais: impedem aalteragdo da CF com relago a um determi nado pertodo de tempo (A CF/88 no prevé nenhuma limitagdo temporal, em privilégio a0 ganho de estal fidade}; 2. Circunstanciais: mpedem a alteragso da CF ‘em momentos de extrema gravidade, nos quaisalivee manifestacio do poder reformador possa estar amea- ‘sada (Estado de Defesa, Estado de Sitio, e Intervené0 Federal; 3. Formais/Processuals/Procedimentais: que podem ser de duas espécies: 3.1. Formal Subje- iva(hé legitimados especticos para a propositura de Emendas Constitucionais 3.2. Formal Objetiva(qué- tum qualificado de trés quintos, em dois turnos, em cada Casa do Congresso Nacional, com promulgacio pelas mesas do Senador Federale da CSmara dos Depu- tadosh 4. Materiais/Substanciais (Cusulas Pétreas); 5. implicitas: vedacéo &alteragio das regras pertinen- tes a0 processo para modificagdo da Constituigo, Alternativa “d”: a Repiblica Federativa do Brasil constitui-se em estado democritico de direlto tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a digni- dade da pessoa humana, 05 valores socials do trabalho eda livre iniciativa e o pluralismo politico (art. 1° da CF). Desse modo, a construsio de uma sociedade livre, justa e solidéria nio fundamento da Republica Federativa do Brasil, mas sim um dos objetivos fun- damentais, de acordo com o artigo 3° 1,da CF. Alternativa “e”: as constituigbes promulgadas s80 elaboradas por representantes legitimos do povo (e indo aquelas impostas pelo agente revoluciontio, sem. a participacso do povo). Mister ressaltar a classificagao. das Constitulgées quanto Origem: 1, Democratica ou Promulgada ou Popular: elaborada por legitimos tepresentantes do povo, notmalmente organizados em torno de uma Assembleia Constituinte; 2. Outor- gada: & aquela elaborada sem a presenca de legitimos. representantes do povo, imposta pela vontade de um poder absolutista ou totalitsrio, ndo democtatico; 3. Constituiso Cesarista, Bonapartista, Plebiscita Pauto Lepore ou Referendéria: é aquela criada por um ditador ou Imperador e posteriormente submetida a aprovacdo popular por plebiscito ou referendo; 4, Heteraconsti- ‘tuigdo: ¢ aquela criada fora do Estado em que iré vigo- rar. Ex: Constituigao do Chipre (procedente dos acordos de Zurique, de 1960, entre a Gri-Bretanha, a Grécia e a Turquie), 05. (Cespe ~ Juiz de Direito Substituto - DFT/2014) No que se refere & aplicabilidade e 3 interpretagdo das ‘normas constitucionais, assinale a op¢do correta a) Conforme o método de interpretacéo denominado Clentifico ~ espiritual, a analise da norma constitu- clonal deve-se fixar na literalidade da norma, de ‘modo extrair seu sentido sem que se leve em con- siderago a realidade social b) Asdenominadas normas constitucionais de eficicia plena nao necessitam de providéncia ulterior para sua aplicagéo, a exemplo do disposto no art. 37, |, da CF, que prevé o acesso a cargos, empregos efun- ‘Gbes piblicas a brasileiros e estrangeiros. 1 Odispositive constitucional que assegura a gratul- dade nos transportes coletivos urbanos aos malo- res de sessenta e cinco anos no configura norma de eficécia plena e aplicabilidade imediata, pois demanda uma lei integrativa infraconstitucional ara produzir efeitos. 4d) Anorma constitucional de eficécia contida éaquela ‘que, embora tena aplicabilidade direta e imediata, pode ter sua abrangéncia reduzida pela norma infraconstitucional, como ocorre com 0 artigo da CF que confere aos estados a competéncia para a instituigao de regides metropolitanas, ©) Conforme o método juridico ou hermenéutico clis- sico, Constituicso deve ser considerada como uma leie,em decorréncia, todos os métodos tradicionais de hermengutica dever ser utilizados na atividade Interpretativa, mediante a utilizagio de varios ele- mentos de exegese, tais como filolégico,o histo- rico, olégico o teleotgico. Easiane © Nota do autor: a questio aborda conhecimen- tosacerca dos Métodos de Interpretagio Constitucional «, ainda, acerca da classificag3o das normas constitu- clonais quanto a eficécia, segundo proposta de José ‘Afonso da Silva, O candidato deve dedicar atencio especial a esses temas, els que muito cobrados em con- cursos piblicos. Alternativa correta: “e”: 0 Método Juridico ou Hermenéutico Classico (Ernest Forsthoff) parte de uma Tese da Identidade que existiria entre a Cons- tituigdo eas demais leis, ou seja, sea constituigao é ‘uma lei, ndo hd porque ter método especifico para interpreté-la. Ele se vale basicamente dos seguintes Direrro Constiruciona. elementos: a) genético (origem do ato); b) gramati- caloufilolégico(andlisetextualeliteral};)histérico (momento e contexto de criacio do ato}; d) I6gico {nd contradigao}; ) sistemético (andlise do todo ou conjunto}; f) teleolégico (finalidade social do ato). Portanto, conforme o método juridico ou hermenéutico classico, a Constituigéo deve ser considerada como uma lei e, em decorréncia, todos os métodos tradicionais de hermenéutica devem ser utilizados na atividade inter- pretativa, mediante a utlizacdo de varios elementos de exegese, tals como 0 filolégico, 0 histérico,o légico e 0 teleotégico. Alternativa “a”: 0 Método Cientifico-espiritual, Valorativo ou Sociolégico (Rudolf Smend) tem como norte © espirito constitucional, ou seja, valores consa- ‘grados nas normas constitucionais, Além dos valores, levam-se em conta também outros fatores extracons- titucionais, como a realidade sociale cultural do povo, exigindo-se uma interpretacao eldstica do texto consti tucional, algando a Constituigio a instrumento de int agragao e solucso de conflitos em busca da construgao © da preservacéo da unidade social. Desse modo, 0 método de interpretago denominado cientifico~ espi- ritual ndo norteia quea anslise da norma constitucional deve-se fixar na literalidade da norma. Alternativa “b": as denominadas normas consttu- cionais de efcdcia plena ndo necessitam de providéncia ulterior para sua aplicacéo, contudo, o disposto no art 37], da CF, que prev o acesso cargos, empregos.efun- Bes puiblicas a brasleirose estrangeiros néo se trata de exemplo desse tipo de norma, 0 dispositivo men- cionado, a0 preceltuarque os cargos, empregos¢fun- Ges pablicas sio acessiveis aos brasileiros que pr encham 0s requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangelros, na forma da lei, demonstra ser uma norma de eficécia limitada. Vale anotar, por ‘oportuno, que esse € o posicionamento da Suprema Corte, adotado no julgamento do RE 544655 AgR/MG, julgado em 2008 e relatado pelo Ministro Eros Grau. Alternativa “c": 0 dispositive constitucional que assegura a gratuidade nos transportes coletivos urba- nos aos maiores de sessenta e cinco anos configura norma de eficécia plena eaplicabilidade imediatae, por Jss0, nto demanda uma lei integrativa infraconstitucio- ral para produzir efeitos. Esse & inclusive, o posiciona- mento adotado pelo STF na ADI 3768/DF, julgada em 2007 e relatada pela Ministra Cérmen Lica, Alternativa “da norma constitucional de efied: ia contida & aquela que, embora tenha aplicabilidade direta e imediata, pode ter sua abrangéncia reduzida pela norma infraconstitucional, mas nao é0 que ocorre com 0 artigo da CF que confere aos estados a com- peténcia para a instituigao de regides metropolita- nas. O artigo 35, § 3°, da CF, ao estatuir que os Estados poderao, mediante lei complementar, instituir regi Ges metropolitanas, aglomeracbes urbanas e micror- regides, constituidas por agrupamentos de municipios 23 limitrofes, para integrar 2 organizacao, o planejamento 2 execugéo de fungdes aublicas de interesse comum, confere ao referido dispositive, eficéela limitada, necessitando, portanto, de lel infraconstitucional pera ‘que se materialize na prética. 06. (Cespe ~ Analista Judictério ~ Area Judiciéria ~ STF/2013) Acerca do conceito de constituicdo e da InterpretacSo das normas constitucionais,julgue o item aseguit. Para Peter Haberle, jurista alemSo cujo pensamento doutrinério tem influenciado © direo constitucional brasileiro, a constitulcio deve corresponder ao resul- tado, temporério € historicamente condicionado, de ‘um processo de interpretacio levado adiante na esfera ppiblica por parte dos cidadaos e cidacds. Gained © Nota do autor: 2 questio exige do candidato conhecimentos testicos acerca do conceito de const tuigo. Em destaque, ex'ge que o candidato conheca © conceito de constitui¢io aberta. Ainda, sto concei- tos cobrados frequentemente em provas de concursos pPiiblicos e que o candidato deve corhecer, o conceito de constituigdo sociolégica (Ferdinand Lassalle}: é aquela que deve traduzir a soma dos fetores reais de poder que rege determirada nacio, sob pena de se tor- nar mera folha de papel: politica (Carl Schmitt) € uma decisio politica fundamental e contempla a estrutura do Estado e dos Poderes, bem como um rol de direitos fundamentals; juridica (Hans Kelser: a constituicéo é, fem um sentido légico-juridico, norma hipotética fun- damental pura e, em uma concepsis juridico-positiva, paradigma maximo de validade para todas as demats normas do ordenemente juridico;e culturalista (Michele Anis: representa o ato cultural. Certo. Peter Hiberle apregoa um conceito de constituigo aberta qua, conforme preleciona Paulo Lépore, “Idealizade por Peter Hiberle, em 1975, Cons- tituicdo aberta é aquela interpretada por todo 0 povo ‘e-em qual quer espaco, endo apenas pelos juristas nos ojos dos processos” (LEPORE, Paula. Cireito Constitu- clonal para os corcursos de Técnico € Anclista. Salvacior: Juspodivm, 2013, p. 221. Desse mado, a constitu ¢80 deve corresponder ao sesultado, temporério e histo~ ricamente condicionado, de um precesso de interpre- tagio levado adiante na esfera piitlica por parte dos cidadios e cidadss. 07, (Cespe - Procurador do Estado ~ OF/ 2013) Con- siderando a evolugSo constitucional do 3rasil, julgue os itens a seguir. 07.1. Assembleia Nacional Constituinte de 1946 =on- tou coma particioaco de representantes comunistas. acne Certo. A partir de 1945 0 Partido Comunista Brasi- ‘ero ~ PCB ganhou muita forea politica no pals, 0 que culminou na participacao de alguns de seus membros na Assembleia Constituinte de 1945, Pauto Lepore ee 3. (Cespe ~ Procurador Federal/2013) Considerando. entendimento prevalecente na doutrina e najurispru- déncia do STF sobre 0 preambulo constitucional e as disposigdes constitucionais transitéras, julgue os itens seguintes. 107.2. Coerente com os processos decorrentes da Revo- lugéo de 1930, a Constituigdo de 1934 contemplou a eleicéo, pelo voto diretoe secreto, de todos o: tes das casas legislativas, Errado, De acordo com 2 Constituicio de 1934, os Deputados eram eleitos tanto por meio de voto direito ‘quanto de modo indireto, via organizagdes profissio- ‘ais, 0 que se chamava de representacko classista, 07.3. A primeira Constituigdo brasileira, datada de 1824, fol regularmente aprovada e democraticamente pro- ‘mulgada por assembleia nacional constituinte. Errado. Quanto 3 origem. uma Constituigao pode ser: Democrattica ou Promulgada (elaboradas por leaf- timos representantes do povo, normalmente organiza- ddos em toro de uma Assem> ela Constituinte); Outor- ‘gada (elaborada sem a presenca de legitimos repre- sentantes do pavo, imposta pela vontade de um poder absolutista ou totalitério, n> democraticol; Cesarista {ctlada por um ditador ou imperador ¢ posteriormente submetida & aprovacao popular por plebiscito ou refe- rendo}; Heteroconstituigao (é aquela criada fora do Estado em que ird vigoran, & 19s primeira Constitul ‘80 de fato € datada de 1825, no entanto, néo se clas- sifica como democraticamente promulgads, mas sim como outorgada. Segundo res ensina Pedro Lenza: “A Constituicdo Politica do Império ds Brasil foi outorgada ‘em 25 de marco de 1824 e foi, dentre todas, a que durou mais tempo, tendo sofrido consideravel influéncia da francesa de 1814. Foi marcads por forte centraismo administrative € politico, terdo em vista a figura do Poder Moderador, constitucicnalizado, e também por tnitarismo e absolutismo” (Cireto Constitucional Esque: ‘matizado. 14. ed, S40 Paulo: Saraiva, 2010, 9.9), —— 07.4.4 Constitulg3o de 1937 dissolveu a Camara dos Deputados, 0 Senado Federal. as assembleias legislati- vas eas cémaras municipais, Ee Certo. A Constituigéo de 1937 apelidada de Polaca, por ter sido inspirada na Carta Polonesa, continha idelas autoritarias e fascistas, impondo, dentre outros medi das, a dissolucao do Congresso Nacional 08.1.As disposicées constitucionals transitérias so rnormas de eficacia exaurida e aplicabilidade esgotada Por serem hierarquicamente inferiores as normas ins- critas no texto bisico da CF, elas ndo so consideradas normas cogentes e no possuem eficacia imediata. Eons Errado. As disposigSes constitucionals transitérias sto normas de eficécia exaurivel, pois, por servirem 3 transigBo entre regimes constitucionais, suas normas deixam de ter eficécia depois que atendem & funcdo para a qual foram criadas. Ademais, as normas do ADCT sho cogentes etém omesmonivel hierdrquico cado antes da naturalizagao. Se Alternativa correta: “b":0 primeiro ponte de des: taque & 0 fato do artigo 19, II, da CF, consolidar como fundamentos da Repiiblica Federativa do Brasil a Dig dade da Pessoa Humana.Por seu turno, 0 artigo 5°, da CF, estabelece que sao inviolévels a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, asse- gurado © direito a indenizagao pelo dano material ou moral decorrente de sua violagdo. € fato que os direitos €e garantias fundamentals possuem a chamada Efic Vertical, que nada mais é que a aplicagio dos direitos fundamentais nas relagdes entre Estado e particulares. Todavia, temos também a chamada Eficécia Horizon- tal, Privada, Externa, ou Em Relagio a Terceiros dos Direitos Fundamentals, que se trata da aplicagao dos direitos fundamentais nas relagdes entre parti- culares, e jé fol reconhecida e aceita pelo STF. Além Pauto Lerone disso, questdo semelhante, envolvendo revista intima de trabathadoras de industria de vestuéro, chegou 20 Supremo, no entanto, a Corte Constitucional nao pode adentrar 0 mérito da questio, tendo em vista 0 reco- ‘nhecimento de prescrigdo superveniente: “Constrangi mento ilegal: submisséo das operaras de industria de vvestuarioa revista intima, sob ameaca de dispensa; sen- tenca condenatéria de primeiro grau fundada na garan- tia Constitucional da intimidade e acérd8o absolutorio do Tribunal de Justia, porque o constrangimento questionado a intimidade das trabathadoras, embora existente, fora admitido por sua adesio 20 contrato de trabalho: questéo que, malgrado a sua rele- vancia constitucional, ja ndo pode ser solvida neste pro- cesso, dada a prescricdo superveniente, contada desde a sentenga de primeira instanciae jamais interrompida, desde entéo. (RE 160222, julgado em 1995 e relatado pelo Micistro Sepsiveda Pertence). Contudo, vale des- tacar 0 entendimento do Tribunal Superior do Traba tho acerca da revista intima na relagio de emprego: “Extrai-se dos autos que a revista intima adotada pelo reclamado extrapolava seu poder diretivo, pos, além da mera inspegdo de pertences, ficaram evidenciados outros elementos que demonstram 0 procedimento abusivo do empregador, como a revista corporal e ado- ‘ho de crtéris disriminat6rios em relacéo a emprega- dos de menor nivel hierérquico no ambito da empresa. Essaatitude implica ofensa ao principio da dignidade da pessoa humana, encartado no art. 1 Il da Constitui- ‘80 Federal, ensejando, portanto, a reparacéo do dano moral em face da prética considerada abusiva” (TST. RR 1807500-40,20075.09,0004,julgado em 2014 e rela- tado pela Ministra Delafde Miranda Arantes).Portanto, resta concluir que, com base no artigo 1° Il, € 5, X, da CF, bem como na Eficécia Horizontal dos Direitos Fun- damentais,consttui constrangimento ilegal a revista intima de trabathadoras de indistria de vestusrio, sob ameaca de dispensa Alternativa“a":o alistamento eleitoral eo voto si0 facultativos para os que tenham mais de setenta (e no sessenta e cinco) anos deidade (art. 14,5 191, b). Alternativa “c": 0 principio do Promotor Natural & decorréncia da prdpria garantia de que ninguém seré processado nem sentenciado senéo pela autoridade competente (art. 5, Lil, da CF). Segundo Nathalia Mas- son, “0 principio do Promotor Natural é 0 fatar impedi- tivo de que um membro do Ministério Publico venha a ser arbitrariamente afastaclo do desempenho de suas atribuigbes nos procedimentos em que ordinariamente oficie (ou em que deva oficiar),exceto se houver rele- vvante motivo de interesse publico, porimpedimento ou. suspeicao ou, ainda, por razdes decorrentes de férias ou de licenga" (MASSON, Nathalia. Manual de Direito Const- tucional Salvador: Juspodivm, 2013, p. 920), Alternativa “d":a Constitulgdoprevé como um dos principios basilares do ensino, a gratuidade do ensino pubblico em estabelecimentos oficias (art. 206, IV, da CF). STF, por sua vez, editou a Sumula Vinctlante n? 12, valendo a transerigéo: ‘A cobranga de taxa de mat cula nas universidades pablicas viola o dispast2 no att. 206, 1V, da Constituicéo Federal”. Desse modo, resta concluir pela impossibilidade de cobranca de taxa de matricula ‘em universidades publicas, por violar dispositivo cons- titucional, Alternativa “e": quanto a extradicdo, destacam- “Se a5 sequintes regras: a) O brasileiro nato nunca seré ‘extradito (por crime comum ou de opinido};b) O brasi- leiro naturalizado somente poderd ser extraditado em caso de crime comum (praticado antes da natu- ralizagao), ou de comprovado envolvimento em tré- fico ilicito de entorpecentes e drogas afins (antes ou depois da naturalizagao}, na forma da lel, mas nso por crime politico; O estrangeiro pode ser extraditado pela pratica de crime comum, mas nao por crime poll- tico e;) © Brasit nao extradita ninguém pela prética de crime politico, Portanto, extradicéo do brasileiro natu: ralizado é admitida em virtude de crime comum por ele praticado antes da naturalizacio e também for com= provado envolvimento em traficoilicto de entorpecen- tes e drogas afins (antes ou depois da naturalizacéo). 24. (Cespe ~ Procurador Federal/2013) Com relacéo 205 direitos constitucionais do trabalho, julgue 0 pré= ximo item. ACF estabelece um rol de direitos de natureza ta balhista que tem como destinatérios tanto os trabalha- dores urbanos quanto os rurais, SEES erto.0 coput do art.7°da CF enuncla que os re- tos artolados em seus incisos s80 dos tabalhadores urbanoserurais 25. (Cespe — Juiz do Trabalho Substitute 5: regido/2013) A incvicualizagso de ume categoria de direitos e garanas dos tabathadotes, ao lad dos de carater pessoal e politic, reveste~ se de um partic lar significado constitucional, pois taduz 0 avandono de uma concepeio tadicional dos dirlts,ibetdades f@ gafantias como diveitos genéricos e abstratos do homer ou do cidaddo, J.J. Gomes Canotitho e Vital Moreira. Constitui- ‘80. 1993, p. 285 (com adaptacées). Acerca do assunto tratado no fragmento de texto acima, assinale a opgio correta, a} Odireito de grove assegurado aos trabethadores da iniciativa privada e aos servidores publicos civis, emilitares, sendo de sua competéncia decidir sobre a oportunidad de exercé-t. b) Deacordo coma jurisprudéncia do STF, a contribu ‘580 sindical definida em lei e a contribuigao confe- derativa sdo obrigatérias, inclusive para os profis sionais liberals nio filados, 9 Aobservincia das direitos socials dos trabalhado- Fes néo se inclui entre os requisitos para o cumpri= ‘mento da funcéo social da propriedade rural 4) O direito a sequranga no emprego, previsto cons- titucionalmente, inclul a protecéo da relacéo de lemprego contra a despedida arbitréria ou sem usta ‘causa, a indenizagao compensatéria, o seguro-de- semprego em caso de desemprege involuntétio e 0 fundo de garantia por tempo de servigo. ©) ACF nao previua aposentadoria como direito social dos trabathadores rurais e domésticos, Gaiieors © Nota do auter: os direitos socials s8o frequen- temente cobrados em concursos pablices, mormente provas da drea trabathista, Alternativa correta: “do direito 4 segurance no emprego, previsto constitucionalmente, inclui a prote- s#o da relagao de emprego contra a despedida arbitré- Fia ou sem justa causa, a indenizacdo compensatéria, 0 seguro-desemprego em caso de desemprege involun- tario e 0 fundo de garantia por tempo de servigo. Pelo que épossivel depreender do artigo 7,1, daCF, sso direi- tos dos trabalhadores urbanos e rurals, além de outros que visem & methoria de sua condigéo social, relacio de ‘emprego protegida contra despedida arbitréria ou sem justa causa, nos termos de lel complementar, que pre- veré indenizagio compensatéria, dentre outros direitos. Alternativa “a’: 0 artigo 9° da CF dispée que é assegurado 0 direite de greve, competindo aos traba- ‘hadores decidir sobre a oportunidade de exercé-lo & sobre os interesses que devam por meio dele defender. 340 artigo 37, Vl, da CF, assegura o diteito de greve dos servidores publicos. No entanto, 0 artigo 142, § 3% IV, veda expressamente o direito de greve aos milita- res, Alternativa “b”: de acordo com a jurisprudéncia do STF, a contribuigae sindical definida em lei e a con- tribuigso confederativa so obrigatérias, exceto para 05 profissionais liberals ago filiados. Desse modo, cabe salientar 0 enunciado da Simule n° 666, do STF: "A contribuigio confederativa de que trata 0 art. 8 IV, da Constituigso, 56 4 exigivel dos filiadas ao sindicato respectivo’ Alternativa "c”: a observancia dos diteitos socials, dos trabalhadores se inclui entre os requisitos para o ‘cumprimento da fun¢o social da propriedade rural, conforme possivel asuzir do artigo 186, Il Iv, da CF. Aiternativa “e": em seu artigo 7°, XXIV, a CF previu expressamente a aposentadoria como direito sacial dos trabalhadores urbanos e rurals, e aos domésticos, por fora do parsgrafo tmico do artigo mencionado. 26, [Cespe - Jalz do Trabalho Substitute 5* Fegido/2013) Acerca dos direitos fundamentals de caré- ter judicial e das carantias constituctonais do processo, assinale a opgéo correta. a) A gravacio embien:al ndo autorizada realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro no é admitida pelo ordenamento cons- titucional. po’ viola 9 direito & intimidade e & vida privada das pessoas, ainda que se comprove a exis téncla de alguma excludente de ilicitude, como a leghtima defera, 'b) Pare fins de arova em proceso, néo é necesséria ‘uma ordem judicial para a apreensio de computa~ dor pessoal e a utilizacio dos dados nele armaze- rnados,}é que. situacdo nfo caracteriza violag3o 30 sigilo de comunicaggo de dados previsto na Cr ) Dacoc direito 8 libe-dade, previsto na CF, somente se admite a peisio de alguém em caso de flagrante delito ou mediante ordem escrita e fundamentada, da autoridade judiciiria competente, inclusive nos casos de crime propriamente militar, 4) O direite de ampla defesa aplica-se aos proces- 0% judiials 2 administrativos e abrange o direito 8 inforrragao dos atos praticados no processo, © direito de menifestacio acerca de tals atos e a ‘garantia de consideragao dos argumentos utiliza- dos na dafesa, ©) A busca @ a apreensio de documentos realizada mediant2 volagio do domicilio caracterlza-se ‘como provailicita por derivagao. Alternativa correta: "4": 0 dircito de ampla defesa aplica-se aos processos judiciais e administrativos & abrange 0 d reita 8 infoemacéo dos atos praticados no praces:o, 0 direro de manifestacéo acerca de tals atos a gerantla de consideracéo dos argumentos utliza- dos na defesa. Segundo entende a Suprema Corte: *O Supremo Triaunal Fede-al fixou jurisprudéncia no sen- tido de que os principios do contraditério e da ampla defesa, ampliadas pela Constituicéo de 1988, incidem soare todos 05 arozessas, judiciais ou administrativos, no se resumindo & simples direto, da parte, de mani- festagio e informacion processo, mas também 3 garan:a de que seus argumentos serao analisados pelo 6rg80 julgador, 2em assim o de ser ouvido também em matéria Juridica.” (STF, RE $27814 AgR, julgado em 2008 erelatado pelo Ministro Eros Graul. Alternativa “a: 0 STF jé fiemou posicionamento no sentido que a Interceptacdo telefonica se submete a reserva de jurtcicdo, sem excegéo. Vale ressaltar que se a gtavacéo fer feita 20r um dos interlocutores, des configra-se a intercepracio telefBnica,restando mera sravaco ambiental (RE453.562-AgR,julgadoem 2008 relatado pelo M nistro Joaquim Barbosa). Neste caso, a Pauro Lerone gravacéo ambiental realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro ¢ admitida pelo ordena- ‘mento constitucional,e néo viola odirelto 3 intimidade @ 8 vida privada das pessoas, ainda que no se com- prove a existéncia de alguma excludente de ilicitude, como a legitima defesa. Alternativa “b”: para fins de prova em processo, faz-se necesséria ordem judicial para a apreensio de computador pessoal ea utllizagdodos dados nele arma- zenados, a quea situacio caracteriza violacio 20 sigilo de comunicacao de dados previsto na CF (art 5, Xl), da cA, Alternativa “c*: consoante artigo 5°, LX}, da CF, ninguém seré preso senso em flagrante delito ou por cordem escrta e fundamentada de autoridade judicir competente, salvo nos casos de transgressio militar ‘ou crime propriamente militar, definidos em ei. Alternativa Ye": a busca e a apreensio de docu: ‘mentos realizada mediante violag3o do domiciio carac- teriza-se como prova originariamente ilicita (e no por derivacao) 27. (Cespe - Procurador do Estado ~ DF/ 2013) Com relagdo ao estatuto juridico dos tratados internacionais no direito brasileiro, julgue os prdximos itens. 27.1. Ao Congresso Nacional é vedado rejeitar tratado internacional que, fimado pelo presidente da Rep biica, verse sobre direitos humanos. Sa Errado. © Congreso Nacional tem liberdade para ‘ejeitar qualquer tratado internacional 27.2. Segundo parte majoritéria da doutrina, o direito brasileiro conta com um controle jurisdicional de con: vencionalidade das leis, que se distingue do controle de constitucionalidade. Rc 27.3.0 tratados internacionais se incorporam ao orde- rnamento juridico brasileiro com o status de emenda constitucional, Se Errado. Apenas 0s tratados intemacionais sobre direitos humanos se incorporam a0 ordenamento juri- | ll dico brasileiro com o status de emenda constitucional, nos termos do art. 5%, § 3% da CF. Os demais terdo status infraconstitucional. —_— 27.4.0 tratados sobre direitos humanos incorporados 20 direlto patio e em conformidade com a CF revogam as eis ordindrias conflitantes, einai Certo. Os tratados sobre direitos humanos incor- porados ao ditelto patrio e em conformidade com a CF fetiram 3 validade das leis ordindrias conflitantes posto que sio hierarquicamente superiores a elas. ee 28. (Cespe - Delegado de Policia - BA/2013) Em rela- {¢80 a0s direitos e deveres fundamentais expressos na Constituicéo Federal de 1988 (CF), julgue os itens sub- * secutivos. ee 28.1.A conversa telefonica gravada por um dos inter- Tocutores nio é considerada interceptacio telefonica. © Nota do autor: questées que envolvam inter- ceptacio telefénica e a grava¢ao ambiental sio cobra~ ddas com bastante frequéncia em concursos publicos. Certo. Nio constitui violagio do direito & intimi- dade e 8 proibicéo constitucional de obtengio de pro- vas por meio ilicto a gravagéo ambiental realizada por tum dos interlocutores sem 0 conhecimento do outro. 0 STF jé ficmou posicionamento no sentido que a inter- ceptacio telefénica se submete 3 reserva de jurisdica0, ‘sem excegao. Vale ressaltar que se a gravagao for feita por um dos interlocutores, desconfigura-se a intercep- tagdo telefénica,restando mera gravagéo ambiental (RE 453.562-AgR, julgado em 2008 e relatado pelo Ministro Joaquim Barbosa) Vale ainda destacar 0 entendimento ‘de que “1, A gravagéo ambiental meramente clandes- tina, realizada por um dos interlocutores, ndo se con- funde com a interceptagao, objeto clausula constitu- clonal de reserva de jurisdic. 2. licita a prova consi tente em gravacdo de conversa telefénica realizada por ‘um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, se indo ha causa legal especifica de sigilo nem de reserva da conversagSo. (STF. Al 560223 AgR,julgado em 2011 relatado pelo Ministro Joaquim Barbosa). 28.2.0 brasileiro nato que cometer crime no exterior, ‘quaisquer que sejam as circunstancias e a natureza do delito, nie pode ser extraditado pelo Brasil a pedido de governo estrangeiro, © Nota do autor: questées envolvendo as hipste- ses de extradicdo de brasileiro e estrangeiros so bas- tante cobradas em provas de concursos puiblicos. Reco- ‘menda-se ao caro leitor, a memorizagao de todo artigo 53 ineiso Li ei da CF. Certo. Independentemente do crime praticado pelo brasileiro nato no exterior, sua extradicéo nunca serd possivel. 'ss0 decorre do mandamento constitu- clonal insculpido no artigo 5%, Ll, da CF, segundo o qual ‘nenhum brasileiro seré extraditado, salvo o natura- lizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturaizago, ou de comprovado envolvimento em tré- fico illeto de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. Portanto, 0 brasileiro nato nunca seré extraditado, enquanto que o naturalizado, na hipétese mencionada, poderd ser extraditado. 28.3. aso determinado deputado estadual perca seu mandato eletivo por infidelidade partidéria, 0 depu- tado que assumir o mandato em seu lugar deve, neces- sariamente, ser do partido politico pelo qual o primeiro tenha sido eleito. Eau Errade. Caso determinado deputado estadual perca seu mandato eletivo por infidelidade partidaria, (0 deputado que assumir o mandato em seu lugar néo precisa, necessarlamente, ser do partido politico pelo qual o primeiro tena sido eleito, é que poderé ocorrer 2 sucesso do cargo para parlamentar de um partido coligado, conforme a jurisprudéncia da Suprema Corte, possivel verificar nos informativos 482 ¢ 621 28.4. protecio do direlto a vida tem como consequ- €ncia a proibigso da pena de morte em qualquer situa- ‘gio, da pratica de tortura e da eutandsia. Errado. A pena de morte no é proibida em qual- quer situago, pols a propria Constituigao prevé sua possibilidade no caso de guerra declarada, conso- ante disposicéo do artigo Se, XLVI, “a,da CF. 29. (Cespe - Defensor Pablico ~ RR/2013) A respeito do poder constituinte e dos direitos e garantias funda- mentais, assinale a opgio correta, ) 0 principio da legalidade tem extensio distinta do principio da reserva legal, sendo certo que na ‘ordem juridica nacional nao hi hipstese de reserva legal relativa b) Opoder constituinte origindrio nao se expressa por intermédio do estabelecimento de uma constitui- ‘sdo decorrente de declaragéo unilateral de deter- rminado agente revolucionério. ©) 0 dispositive constitucionat que prevé a possibi- fidade de impetragio de mandado de injuncéo configura norma de preordenagéo de reproducéo obrigatéria pelos estados no exerciclo do poder © Nota do autor: 2 questio envolve direitos fun: damentals e exige, também, conhecimentos acerca da classificagao quanto & eficdcia das normas constitucio- nals adotadas por José Afonso da Silva, tema de grande Importancia, Recomendamos ao caro leitor, a memori= ago do § 3°, do artigo 5° da CF, els que cobrada fre- ‘quentemente em concursos. Sem olvidar, deve o can- didato se ater para 0 posicionamento do STF quanto 8 incorporagdo de tratados internacionals de direitos humanos no sistema normativo patio e a sua posigs0, hierérquica, a depender do modo que for incorporado. Direrto Constrtucionat Alternativacorreta:“e":2autoridade detentorade foro por prerrogativa de funcéo, estabelecido na Cons- tituigdo Federal, quando pratica crime doloso contra a vida, no seré julgada pelo Tribunal do Jari, devendo prevalecer a prerrogativa de foro constitucionalmente estabelecida para a autoridade. Por outro lado, se essa prerrogativa for estabelecida exclusivamente em Cons- tituigéo Estadual, deverd prevalecer a norma da Cons- tituigdo Federal escuipida no artigo 5°, XXXVI, da CF, (ou seja, a autoridade seré julgada pelo Tribunal do Juri, ‘uma vez que a Constituigso Federal encontra-se em um patamar hierarquicamente superior a todas as outras ormas (Inclusive as Constituigoes Estaduais). € 0 que diz 0 enunciado da Simula 721: “A competéncia cons- titucional do Tribunal do Jari prevalece sobre o foro por Pretrogativa de func3o estabelecido exclusivamente pela Constituicio Estadual” Alternativa “a”: a condenacio, em Smbito penal (endo civi, de cidadao italiano residente no Brasil por periodo superior a quinze anos ininterruptos impede a aquisicdo da nacionalidade brasileira. Prevé o artigo 12, 1, *b", da CF, que so brasileiro naturalizados os estran- geiros de qualquer nacionalidade, residentes na Repi- blica Federativa do Brasil hé mais de quinze anos iterruptos e sem condenagao penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Alternativa “b": no constitui violagio do direito 8 Intimidade e a proibigdo constitucional de obten¢io de provas por meio iicto a gravagao ambiental reali- zada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outto, ainda que a gravacio soja felta para fins de legitima defesa no caso de pratica de crime. O STF ja firmou posicionamento no sentido que a intercepta <0 telefénica se submete 8 reserva de jurisdigao, sem excegio. Vale ressaltar que se a gravacao for feita por um dos interlocutores, desconfigura-se a intercep- tagie telefénica, restando mera gravacio ambien- tal (RE 453.562AgR, julgado em 2008 e relatado pelo Ministro Joaquim Barbosa). Vale ainda destacar o enten= dimento de que "1. A grava¢io ambiental meramente clandestina, realizada por um dos interlocutores, ndo se confunde com a interceptacao, objeto clausula const tucional de reserva de jurisdicio. 2 licita a prova con: sistente em gravacao de conversa telefénica realizada por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, se nao ha causa legal especifica de sigilo nem de reserva dla conversacao." (STF.Al560223 AgR, julgadoem 2011 & relatado pelo Ministro Joaquim Barbosa). Alternativa “c": segundo atual jurisprudéncia do STF, 9s tratados e convencées internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional em dois turnos, por trés quintos dos votos dos respectivos membros, serso equivalentes as emendas constitucionais, nes termos do art. 5%, § 3%, da CF, incluido pela EC 45/04, sendo possivel, portanto, adoté-la como pardmetro em eventual controle judicial de constitucionalidade, Por outro lado, aqueles tratados Internacionais de direitos humanos ndo aprovados com © devido quérum, do dispositive mencionado acima, ppossuem status supralegal (abalxo da CF, mas acima das normas de carster legal - leis ordindrias e complemen- tares), o que impede que essas normas sejam parime- tro de eventual controle judicial de constitucionalidade. Segundo Paulo Lépore, “O grande problema & que, antes da inclusio do § 3°ao art. 5° da CF, o Brasil havia incorporado intimeros tratados de direitos humanos. ‘Assim, restou 2 divida:qual seria o status normativo dos tratados aprovados antes e, portanto, sem a observan- ciado novo pracedimento de incorporago? O Supremo Tribunal Federal (STF) acabou decidindo que os trata- dos internacicnais sobre direltos humanos incorpora- dos sem a observancia da nova regra do art. 52, § 3%, da CF gozam de status supralegal, o que acabou gerando 2 formagao d2 uma “nova” piramide normativa, pois difere um poaco da nocéo clissica de Hans Kelsen” (LEPORE, Paulo. Direito Constitucional para os concur- 508 de Técnico 2 Analista. Salvador: Juspodivm, 2013, p. 47-48). Sem prejuizo da supremacia da Constituigso sobre os tratacios e convengdes internacionais, a norma convencionalinternacional em vigor eaplicével no Bras e que disponta acerca de direitos humanos, ndo tendo sido objeto de pracesso legislative que a equiparasse a ‘emenda constitucional art. 5% § 3", daCCF, nos tetmos da EC 45/04), tem forca juridico-normativa suficiente para testringie a efkccia e indiretamente obstar a aplicabi dade da norrra constitucional paradigma, gozando de status supraleal. Tal posigdo fol firmada no RE 466.343, julgado em 2608 e relatado pelo Ministro Cezar Peluso. Por outro lade. vale destacar trecho do voto do Ministro Gilmar Mendes: "Desde a adesio do Brasil, sem qual- ‘quer reserva, 0 Pacto Internacional dos Direitos Civis e Politicos (art. 11) 8 Convengio Americana sobre Dire tos Humanos ~ Pacto de San José da Costa Rica (art 7% 7), ambos no ano de 1992, nao ha mais base legal para prisfo civil de depositaro infel, pois 0 cardter especial desses diplomas internacionais sobre direitos huma- 1s thes reserva lugar espectfico no ordenamento juri- dico, estando abaixo da Constituigso, porém acima da legislacio interna. O status normative supralegal dos tratados intemacionais de direitos humanos subscritos pelo Brasil, dassa forma, toma inaplicivel a legislagio infraconstituc onal com ele conflitante, saja ela anterior ‘ou posterior a ato de adesio. Assim acorreu como art. 1.287 do CC de 1916 e com @ DI. 911/1969, assim como tem relagdo a art. 652 do Novo CC (Lei 10.406/2002)" (RE 466,343, algado em 2008 e relatado pelo Ministeo Cezar Peluso} Essa nova sistematica de incorporagao de tratados (art. 5%, § 3%, da CF) foi aplicada pela primeira vez em 2008, na votacdo do Decreto Legislativo 186, que acabouculminando na promulgagao da Convencéo sobre os Direitos das Pessoas com Deficiéncia com forga constitucionel, segundo 0 Decreto 6.949/2009. Como refléxo do reconhecimento de status constituicéo & Convengao, a Procuradora Geral da Repilblica Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira ajulzau, em 2009, a ADPF 182, cujos pedidos sd0 para que se reconheca que: 2) oar. 20, § 2" da Len? 8742/93 néo foi recepcionado pela Convengdo dos Direitos da Pessoa com Deficiéncia, que fol aprovada pelo Decreto Legisiativo n° 16/2008, de acordo com o procedimento previsto no art. 5°, § 3°, da Constituigdo Federal, integrando, portanto, 0 bloco de constitucionalidade brasiteo; b) 0 conceito esta- belecido no art. 1° da Convencio sobre os Direltos da Pessoa com Deficiéncia, é de uso imperativo no dieito interno brasileito, sendo imediatamente aplicivel no que tange a0s critérios para concessio dos beneti- clos de prestagio continuada ciscipinados pela Lei ne £8,742/93. Portanto, a Convencao Americana de Direitos Humanos possul caréter supralagal e ndo & parametro para controle judicial de constituclonalidade. Altermativa “d": a norma constitucional segundo ‘a qual a pratica de tortura é considerada crime inafian- Givel e Insuscetivel de graca ou anistia é de eficdcia plena (e no limitada), produzindo seus efeitos imedia- tamente, nfo sendo necesséria a atuacao legislativa dos estados da Federagao para que produza efeitos. 31, (Cespe ~ Cartério ~ TJ - DF/2014) A respeito dos direitos e garantias fundamentais e dos direitos socials, assinale a apo correta de acorda com a jurisprudéncia do STF. a) Lei que trata da realizacio de pesquisas com célu- las-tronco embrionérias viola 0 direito a vida e, assim, a ordem constitucional vigente, b)Ainstitulgao, pelos estados, de piso salaral regional para o trabalhador viola noma da CF. @) Autilizagso de crtérios distintos para a promocso de integrantes do sexo feminino e do masculino de corpo militar viola o princi¢io constitucional da iso- oma 4) A exigencia legal de depésito prévio do valor co respondente & muita adm nistrativa, como condi 30 de admissibllidade de recurso administrative, é considerada inconstitucional, €) 0 foro por prerrogativa de funcéo, mesmo quando estabelecido exclusivamene por constituigdo esta dual, prevalece sobre a competéncia do tribunal do tii, prevista na Cr Bo Alternativa correta; “ds a exigéncia legal de dapésto previo do valor corespordente muito adm istrative, como condicao de admisbiidade de recurso adiministatvo,€ consideradaInconsttutonal. Tal af magio retrta © poskionamento. adotado pelo STF Que cuiminou na edgdo da Sumula Vinculante 21 segundo qual, éinconstucionalaexigenca de depé. So ou arolamento previos de dinheko ou bens para daimissibdade de recurso administrativo, Alternativa “a”: lei que trata da realizacio de pes: quisas com células-tronco embrionarias nao viola 0 Pauto Lerore direito & vida, nem a ordem constitucional vigente. No julgamento da ADI3510,julgada em 2008 erelatadapelo ‘Ministro Ayres Britto, decidiu o STF pela constitucionali- dade das pesquisas com células-tronco, validando, com isso, a Lei de Biosseguranca (Lei n° 1.105/05). Entendew a Suprema Corte que aludidas pesquisas no implicam violagdo ao direito 8 vida. Portanto, & constitucional o uso de células-tronco embrionérias em pesquisas cien- tificas para fins terapéuticos. Alternativa “b’: 0 entendimento jurisprudencial do STF escoa no sentido de que a instituigéo, pelos esta- dos, de piso salarial regional para o trabalhador néo viola norma da CF. Ademals, & possivel verficar ainda, que 0 entendimento adotado na ADI 4432, julgada em 2011 e relatada pelo Ministro Dias Toffoli,é que além de no afrontar a Carta Magna, a instituicéo de piso salarial pelos Estados é forma de protegao aos trabalhadores, destacando-se trecho do julgado:”A lelimpugnada néo ofende © principio do pleno emprego. Ao contrério, a instituigdo do piso salarial regional visa, exatamente, reduzir as desigualdades sociais, conferindo proteco 20s trabalhadores e assegurando a eles melhores con digdes salariais” Alternativa “c": a utilizacdo de critérios distintos para a promogao de integrantes do sexo feminino e do masculino de corpo militar no viola o principio cons- titucional da isonomia. Nesse sentido, destaca-se o julgado do STF: "A jurisprudéncia do Supremo Tribunal Federal é pacifica no sentido de que néo viola o princi- pio da isonomia a adocdo, pela Aerondutica, de critérios diferenciados de promocio para o$ sexos masculino € feminino.”" (STF. RE 445999 AgR, julgado em 2014 erela- tado pelo Ministro Roberto Barroso) Alternativa “e*: 0 foro por prerragativa de fun- 0, exceto quando estabelecido exclusivamente Por Constituigao Estadual, prevalece sobre a compe- {8ncia do Tribunat do Juri. Desse modo, para que haje prevaléncia do foro por prerrogativa de funcéo sobre 2 competéncia do Tribunal do Jiri € necessério que a prerrogativa esteja prevista na CF. A competéncia do Tribunal do Juri é norma Constitucional, prevalecendo sobre qualquer outra hierarquicamente inferior (comoé ‘caso das normas constantes das Constituicbes Estadu- 2s), Por isso, para que prevaleca, foro por prerrogativa ever’ estar contido na Carta Magna, Nesse sentido, destaca-se o contetide da Sdmula 721, do STF: “A com: peténcia constitucional do Tribunal do Jiri prevalece sobre 0 foro por prevrogativa de fungao estabelecido exclusivamente pela Constituigao Estadual’ 32. (Cespe ~ Juiz de Direito Substituto - DFT/2014) A respeito dos direitos e garantias fundamentals, dos direitos sociais e dos direitos politicos, assinale 2 op¢é0 conreta. a) Caso determinado trabalhador rural ajulze agdo visando obter provimento que the assegure o rece- bimento da remuneracao pelo trabalho noturno > Dineiro Constirucionat superior & remuneracio do trabalho diurno, 0 juiz: deverd rejetar 0 pedido, pois a CF néo conferiu a0 trabalhador rural o direito postulado. b) Embora a CF estabeleca a inviolabilidade do sigito das comunicacées telefbnicas, 0 juiz poders, de oficio, determinar a interceptac3o de comunicagao telefSnica na investigagao criminal e na instrugao processual penal. © Caso tenha sido impetrado habeas corpus cujo ‘objeto seja 0 indevido cerceamento pelo poder piblico do direito de reuniso, ojuiz deveré admitir ‘3 aco, uma vez que se trata de instrumento ade- ‘quado 8 protesio do direito de reuniao. 4d) Se determinada associagao impetrar mandado de seguranca coletivo para defesa de interesses de. seus associados, mas ndo juntar a autorizagao des- tes nos autos, 0 juiz deverd denegar a seguranca, pois a CF exige expressamente a autorizacao dos filados. €) 0 juiz deverd rejeitar a ago resciséria ajuizada para fins de reaquisicdo dos direitos pollticos se a perda decorrer do cancelamento da naturalizagao por sentenca judicial transitada em julgado, por se tratar de instrumento processual descabido para a finalidade pretendida. cee Alternativa correta: “b": segundo disposicio Constitucional contida no artigo 5*, Xl, € inviolavel 0 sigilo da correspondéncia edas comunicagées telegt ficas, de dados e das comunicagbesttelefonicas, salvo, no diltimo caso, por ordem judicial, nas hipéteses e na forma que a lel estabelecer para fins de inves- tigagao criminal ou instrugéo processual penal. A norma que regulamenta a parte final do aludido dispo- sitivo constitucional é a Lei n° 9.296/96, dispondo em seu artigo 3° que a interceptacio das comunicagées, telefonicas poderd ser determinada pelo juiz, de offcio ou a requerimento: | - da autoridade policial, na investigagao criminal I~ do representante do Ministé- tio Pablico, na investigagao criminal ena instrugéo pro- ccessual penal, Portanto, em sintese, € inviolavel o sigito ddas comunicagées telefénicas, comportando ressalva nos casos de investigacéo criminal ou instrucso pro- ccessual penal. Para que isso ocorra, no entanto, devera haver ordem judicial, sendo permitida a determinacio de oficio pelo magistrado. Alternativa “a”: caso determinado trabathador rural ajuize acéo visando obter provimento que the assegute 0 recebimento da remuneragao pelo trabalho noturne superior & remuneracao do trabalho diurno, 0 juiz deverd aceltar 0 pedido, pois a CF conferiu ao tra- balhador rural o direito postulado.O artigo 7®, 1X, da CF, . conforme a dicgdo do artigo 5°, LXIl, da CF, segundo o qual, qualquer cidadio é parte legi tima para propor ago popular que vise a anular ato vio Lepore lesivo a0 patriménio piblico ou de entidade de que 0 Estado participe, 4 moralidade administrativa, ao meio ambiente e a0 patriménio histérico e cultural, ficando © autor, salvo comprovada mé-f6, sento de custas judi- Cais edo 6nus da sucumbéncia, Alternativa “c*: 0 mandado de seguranga néo pode ser utilizado, no ambito da justica do trabalho, aratutelar direitoliquido e certo decorrente de acordo roduzido diretamente pelas partes e nic homologado. ‘elo juz, De acordo com a Sumula n° 418 do TST, a con- cess8o de liminarou ahomologagio de acordocons- tituem faculdade do juiz, inexistindo direito liquido e certo tutelavel pela via do mandado de seguranca. Alternativa “d”: dispositivo de constituigdo esta- dual pode estabelecer a competéncia originaria do ‘tribunal de justiga estadual para julgar mandado de injungio que discuta norma regulamentadora estadual que tome invidvel o exercicio de direitos assequrados na referida consti 47. (Cespe ~ Procurador BACEN/2013) No que se fefere aos remédios constitucionais, assinale a opcao Correta & tuz da legislacéo de regéncia e do entendi- mento do STF. a) Epossivel a desisténcia de mandado de seguranca ap6s a sentenga de mérito, ainda que favorsvel 20 impetrante, sem a anuancia do impetrado, Para 0 cabimento do habeas data, néo ¢ necessé- rio que o impetrante comprove prévia recusa do ‘acesso a informagbes ou de sua retificacao. OAS decisdes interlocut6rias proferidas no Smbito dos juizados especials s80 passiveis de mandado de seguranga. ¢)OSTFndo tem competéncia para apreciar mandado de injungo impetrado por servidor publico muni pal. ©) Contra decisio denegatéria de habeas corpus pro- ferida por tribunal superior é admitida a impetragao de novo habeas corpus. Alternativa correta: “a”: conforme noticia divul: gada pelo STF, por maioria de votos, no dia 02/05/2013, © Plenério do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ue a desisténcia do mandado de seguranca ¢ uma prerrogativa de quem o propde e pode ocorrer a qual: quer tempo, sem anuéncia da parte contraria inde- Pendentemente de ja ter havido decisio de mérito, sinda que favordvel ao autor da ago. A decisio acorreu 10 julgamento do Recurso Extraordinario (RE) 669367, ‘com repercussio geral reconhecida, em que a empresa Pronor Petroquimica S/A questionava decisao do Supe- ‘lor Tribunal de Justica (51)), que ndo admitiu a desistén- lade um mandado de seguranca movido pela empresa contra a Comisséo de Valores Imobiliirios (CV), De Direiro Consnitucionat, acordo com 0 entendimento da maioria dos ministros, ‘omandado de seguranca 6 uma aco dada ao cidad3o contra o Estado e, portanto, no gera direlto a autor dade piblica considerada coatora, pois seria “intrinseco na defesa da liberdade do cidadio” (www.stfjus.b1). Alternativa “b": segundo 0 STF,“O habeas data configura remédio juridico-processual, de natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor dda pessoa interessada, o exercicio de pretensio ju- dica discernivel em seu triple aspecto: (a) direito de acesso aos registros; (b).direlito de retificacho dos registros; e (c)direito de complementagéo dos ragistros. Trata-se de relevante instrumento de ati ‘so da jurisdigdo constitucional das liberdades, a qual representa, no plano institucional, a mals expressiva reacio juridica do Estado &s situacdes que lesem, efe- tiva ou potencialmente, os direitos fundamentals da pessoa, qualsquer que Sejam as dimensées em que ‘estes se projetem. 0 acesso ao habeas data pressupée, entre outras condicées de admissibildade, a existéncia do interesse de agit. Ausente o interesse legitimador da ago, tomna-se invidvel o exerccio desse remédio constitucional. A prova do anterior indeferimento ido de informagéo de dados pessoais, ou da ‘omissio em atendé-lo, constitul requlsito indispen- sivel para que se concretize o interesse de agit no habeas data, Sem que se configure situacéo prévia de pretenséo resistida, hd caréncia da agéo constitucional do habeas data” (RHD 22, julgado em 1991 e relatado para acérdéo pelo Ministro Celso de Mello). Alternativa “c’s na linha da noticia divulgada pelo STF, no dia 20/05/2009, por maioria, ‘o Plenétio do Supremo Tribunal Federal manteve deciséo da Quinta Turma Recursal dos Juizados Especiais Civeis do Ti ‘bunal de Justica do estado da Baia (TI-BA) que, limi- narmente, indeferiu e extingulu, sem julgamento de mérito, mandado de segurancaimpetrado pela Telemar Tele Norte Leste S/A contra decis6o de juiz especial de primeiro grau que julgou ilegal a cobranca da tarifa bisica de assinatura © de pulsos além da franguia do servico de telefonia fix. A deciséo foi tomada no jul gamento do Recurso Extraordinério (RE) 576847, inter- posto pela Telemar, que teve seu provimento negado pela Suprema Corte. O recurso se insurgia contra deci so que beneficiou uma usuéria dos servigos da com= pana telefénica. A maioria dos ministros endossou voto do relator, ministo Eros Grau, no sentido de que no cabe mandado de seguranca contra decisso inte focutéria (decisio que ndo pie fim ao processo) de J zado Especial, conforme prevé a Lei 9.099. Esta le di pe sobre os Juizados Especiais Civeis e Criminals € foi editada com objetivo de dar celeridade a causas civeis dde menor complexidade. Por forca dessa lei, naqueles juizados, as decisbes interlocutérias de Juizado Especial de primeiro grau sio irecorriveis"(www.stfjus.. Alternativa “d": 0 STF jé reconheceu sua compe- téncia para anceciar mandada da inivinesn inmates por servidor ptiblico municipal (vide MI 3815, relatado pelo Ministro Luiz Fux ejulgado no dia 23/05/2013). ‘Alternativa “e”: conforme jurisprudéncia do STF, “0 habeas corpus tem uma rica histéria, constituindo ‘garantia fundamental do cidadio. Aco constitucional ue 6, nio pode ser amesquinhado, mas também no passivel de vulgarizago, sob pena de restar desca- racterizado como remédio herdico. Contra a denega- fo de habeas corpus por Tribunal Superior prevé a Constituicéo Federal remédio juridico expresso, 0 recurso ordinério.Diante da diego do art, 102, 1,2, dda Constituigéo da Repdblica,aimpetragao de novo habeas corpus em caréter substitutivo escamotela © Instituto recursal préprio, em manifesta burla 20 preceito constituclonal. Precedente da Primeira . Turma desta Suprema Corte‘. 6. Habeas corpus rejet- tado! (HC 104.045/R), Primeira Turma, Rel. Min. Rosa Weber, Die de 06/09/12), 48. (Cespe ~ Juiz Substituto da Justica Militar da Unigo ~ STM/2013) No que se refere ao mandado de seguranga e ao mandado de injunso, assinale a op¢ao correta de acordo com a CF, a jurisprudéncia do STF ea doutrina. 2) E incabjvel mandado de seguranga quando houver controvérsia sobre a matéria de direto invocada no mandamus. 'b) Em mandado de seguranga contra a nomeacao de magistrado pelo presidente da Repablica, este ¢ considerado autoridade coatora, exceto seo funda- mento da Impetracéo for nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento de nomeacéo, hipdtese nna qual a autoridade coatora serd o presidente do tribunal respective )_ Entidade de classe estaré legitimada para impetrar mandado de seguranca apenas se a pretensao vei- culada for do interesse de toda a categoria por ela representada, d) Segundo 0 STF, a acéo civil publica pode ser util 2zada para fins de controle concentrado de constitu cionalidade, bastando, para tanto, que a declaragao de inconstitucionalidade de lels ou atos normativos seja apenas a causa de pedi, e no 0 objeto dnico do pleito apresentado na acao. 2) N&o compete ao STF conhecer originariamente de mandado de seguranca contra atos de outros tribu- nals, Ears © Nota do autor: com bastante frequéncia os remédios constitucionais e a competéncia para julga- -los sie abordados em concursos. Alternativa correta: “e": a altemativa reproduz 0 pete 20 STF conhecer originarlamente de mandado de ‘seguranga contra atos de outros Tribunais.. Alternativa “a”: é cabivel mandado de seguranca quando houver controvérsia sobre a materia de direito invocada no mandamus. De acordo com a Sumula n® 625, do STE, controvérsia sobre matéria de direito nao impede concessio de mandado de seguranca. ‘Alternativa “b”: no mandado de seguranca contra a nomeacio de magistrado da competéncia do Pre sidente da Repiblica, este & considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento da impetracio seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento, conforme a Siimula n° 627, do STF. Alternativa “c": conforme a Stimula 630 do STF, a entidade de classe tem legitimagio para o mandado de seguranga ainda quando a pretensSo veiculada inte- resse apenas a uma parte da respectiva categori Alternativa “d”: em regra, a acéo civil publica nao pode ser usada como instrumento de controle de cons: titucionalidade, sob pena de usurpagio das atribuicoes do STF (Ag, 189,601, julgado em 1997 e relatado pelo Ministro Moreira Alves). Entretanto, & possivel a util: zacio da acéo civil publica como instrumento de con- trole incidental de constitucionalidade de leis ou atos, do poder piblico, desde que a questo qualifique-se ‘apenas como questéo prejudicial, indispensavel & resolucdo da lide principal. Nesse sentido, éesclarece- dora a RCL 1.733, apreciada no ano 2000 erelatada pelo Ministro Celso de Mello: “O Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a legitimidade da utilizac3o da agdo, civil piblica como Instrumento iddneo de fiscalizagao incidental de constitucionalidade, pela via difusa, de ‘quaisquer leis ou atos do Poder Publico, mesmo quando contestados em face da Constituigdo da Repdblico, desde que, nesse pracesso coletivo, a controvérsia cons- titucional, lnnge de identificarse como objeto tinico da demanda, qualifique-se como simples questo prejudi- cial, indispensavel 8 resolucao do litigio principal”. Pauto LePore cutivo no poderd ser considerado, de acordo com ‘0STF, autoridade coatora quando 0 fundamento da impetragdo for nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento. Goma ‘Alternativa correta:“b":segundo 0 STF, “0 habeas corpus & meio processual destinado protesio do direito de ire vir ameacado por ilegalidade ou abuso de poder. Daf a impropriedade desse instrumento proces- sual para solver controvérsla civel. Ainda que se admita ‘que a aco de improbidade administrativa tem natu- reza penal, no hé como trancé-la em habeas corpus, porquanto as sancbes previstas na Lei 8429/1992 ndo consubstanciam risco & liberdade de locomogéo” (HC 1100.244-AgR, julgado em 2009 e relatado pelo Ministro Eros Grau). Alternativa “a”: no procedimento do habeas data no ha o denominado reexame necessério ou recurso de oficio, Alternativa *e": nos termos do art, 1% § 2%, da Lei 12,016/09, no cabe mandado de seguranga contra os atos de gestio comercial praticados pelos ac dores de empresas publicas, de sociedade de economia mista e de concessionérias de servigo puiblico. Alternativa “d”: segundo a Simula 627 do STF, no mandado de seguranca contra a nomeagio de magis- trado da competéncia do presidente da repblica, este & considerado autoridade coatora, ainda que o fun- damento da impetracio seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento. 4.3. DIREITOS DA NACIONALIDADE 50. (Cespe ~ Analista Judicério ~ Area Judiciéria ~ STF/2013) Ainda a respeito dos direitos fundamentals, juigue os seguintesitens 49. (Cespe ~ Juiz de Direito Substituto ~ MA/ 2013), [Assinale a opg8o correta a respeito das ages constitu: ionais. a) Tal como acorre no mandado de seguranca, hd, no procedimento do habeas data, o denominado ree xame necessério ou recurso de ofic b) Conforme entendimento do STF, ndo se admite a impetragéo de habeas corpus para o trancamento de acio de improbidade administrativa. 2 Quando praticades por administradores de empre- sas publicas e de sociedades de economia mista, 0s atos de gestéo comercial podem ser objeto de man- dado de seguranca, 4d) Tratando-se de mandado de seguranca impetrado contra nomeacio de magistrado de competéncia do presidente da Republica, o chefe do Poder Exe- '50.1..De acordo com o STF, uma ver concedida a natu ralizacdo pelo ministro de Estado da Justiga, a reviséo desse ato somente pade ser feita mediante processo judicial, endo administrativamente. Certo. De acordo com 0 posicionamento do STF, *“Conforme revela o inciso do § 4° do artigo 12.da Cons- tituigso Federal, o Ministro de Estado da Justiga ndo tem competénecia para sever ato de naturalizacao" (STF. RMS 27.840, julgado em 2013 e relatado pelo Ministro Ricardo Lewandowski). O dispositive constitucional mencionado pela Suprema Corte, fundamentando 0 julgado, dispbe que seré declarada a perda da nacio- nalidade do brasileiro que tiver cancelada sua natura- lizagdo, por sentenga judicial, em virtude de atividade rociva ao interesse nacional | Dinero Constiruciona, ‘50.2, Se o reconhecimento do direito adquitido benefi- iar a sociedade como um todo e nio se destinar, nica ¢ exclusivamente, ao atendimento de interesses indi viduais, considera-se cumprida a fungo social desse direito fundamental. Eos © Nota do autor: a questéo é puramente doutri- nia, Certo. 0 direito adquirido, direito fundamental ins- culpido no artigo 5°, XXXVI, da CF, deve beneficiar toda a sociedade e nao destinar-se exclusivamente ao aten- dimento de interesses meramente individuals. 56 dessa forma verfica-se o devido cumprimento de sua funcio social. Ademais, 6 de se salientar que nenhum direito é absolute, sendo que, a depender do caso, nada obstaria seu eventual afastamento diante de uma eventual pon- deragio. 51. (Cespe ~ Juiz de Direito Substituto - RN/2013) Considerando as disposicdes constitucionals sobre nacionalidade e cidadania, assinale a op¢io correta, 2) Easseguradoaoestrangelro com residéncia perma- nant no Brasil o diteito de voto nas eleigdes muni- cipais, desde que casado com pessoa de nacion dade brasileira, b)_ Espanho! naturalizado brasileiro pode ser titular de ‘qualquer ministérlo, mas ndo pode eleger-se presi- dente ou vice ~ presidente da Replica, ©) Maliano naturalizado brasileiro pode ser presidente do Senado Federal. 4d) Alemio naturalizado brasileiro pode ser deputado federal, mas ndo presidente da Camara dos Deputa- dos. ©) Cidadio com dupla nacionalidade no pode ser governador de estado, Tis © Nota do autor: 0s cargos privativos de brasileiro nato, constantes do artigo 12, § 32, da CF, s40 cobrados com grande frequéncia. Dessa forma, vale relembrar que sio privativos de brasileiro nato 0s cargos: - de Presidente e Vice-Presidente da Republica; I~ de Presi- dente da Camara dos Deputados; Ill ~ de Presidente do Senado Federal; lV ~ de Ministro do Supremo Tribunal Federal: V ~ da carreira diplomatica: VI ~ de oficial das Forcas Armadas: Vil- de Ministro de Estado da Defesa, Alternativa correta: “d”: alemio naturalizado bra sileiro pode ser Deputado Federal, mas nao presidente dda Camara dos Deputados. Os cargos de Presidente da Camara dos Deputados e Presidente do Senado Fede- ral s80 privativos de brasileiro nato, conforme dispde 0 artigo 12, § 3°, incisos tell, da CF. Alternativa “a”: nio 6 zssegurado ao estrangeiro com residéncia permanente 10 Brasil 9 direito de voto fas eleig6es municipais, desce que casado com pessoa de nacionalidade brasileira. Alternativa “b*: espanhol naturalizado brasileiro indo pode ser titular de qua'quer ministério, uma vez que 0 cargo de Ministro de Estado da Defesa é pri- vativo de brasileiro nato ‘art. 12, § 3°, Vil, da CF. Do ‘mesmo modo, no 20de elager-se Presidente ou Vice- -Presidente da Republics (art 12,§ 3% 1, da CF). Alternativa “c": faliano naturalizado brasileiro rndo pode ser pres dente do Senado Federal, pois é cargo privativo de bras lelro nato, conforme artigo 12, 932, daCF. Alternativa “e":cidadio com duple nacionalidade pode ser Governador de Estado, pols nio se trata de cargo privativo de brasileira nato, 52. (Cespe ~ Juiz Substitute da Justica Militar da Unio - STM/2013) Assinale a opcdo comreta de acordo com a CF ea jurisprudéncia do STF. a) OCNJ compée-se de quinze metros, com man- dato de dois anos, vedadia a recondu¢ao. bb) Participam do Conselhe da Republica seis cidadios brasileiros, com mais de trinta anos de idade, sendo dois nomeados pelo prasidente da Republica, dois leitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Camara dos Deputados, todos com mandato de dois anos. ©) Compete a0 Conselho da Republica opinar nas hipoteses de declaragio de guerra e celebragao de paz 4d) Os cargos de of cial das Forgas Armadas e de minis troda Defesa nto padem ser ocupados por brasilei- ros naturalizados, €) A iniciativa para a elaboracéo da lei complementar sobre o Estatuto da Magistratura no é exclusiva do STF, sendo possivet que 2 presidente da Republica encaminhe projete de lei de sua iniciativa sobre ‘esse assunto pera epreciacio do Congreso Nacio- ral © Nota do autor: out'e questéo exigindo conhe- cimentos acerca dos cargos limitados aos brasileiros natos, constantes da Certa Vagna. O tema é de grande importancia, portanto, recemendamos 20 caro lelto que memorize os cergos privativo, Alternativa correta: “d”: sio privatives de bra- sileiro nato 0s cargos: | ~ de Presidente e Vice-Presi- dente la Repiiblice; t - de >residente da Camara dos Deputados; Il - de Presidente do Senado Federal IV — de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V- da carreira diplomatica; Vi ~ de oficial das Forgas Armadas; Vil - de Ministro de Estado da Defesa, Portanto, os cargos. de oficial das Forgas Armadas e de ministro da Defesa sé odem ser ocupados por brasileiro nato. Alternativa “a” 0 CNJ compse-se de quinze mem- bros, com mandato de dofs anos, admitida uma recon- dugéo (art. Art, 103-8, dah). Alternativa “b": partidpam co Conselho da Rept- blica seis cidadéos brasilelros, com mais de trinta anos de idade, senda dois nomeados pelo Presidente da Republica, dois aleitos pele Senaco Fecleral e dols elei- tos pela Cémara dos Deputados, todos com mandato de tris anos (e nic dois), vedada a reconducéo. Alternative “c": conscante artigo 90, da CF, com- pete ao Conselho da Repablica pronunciar-se sobre: | ~intervencio federal, estado de defesa e estado de sitio; Il - as questées relevantes para a estabilidade das instituigées democraticas. Verdadeiramente, con- forme artigo 91, § 18 1, da CF, compete a0 Conselho de Defesa Nacional (e nao Conselho da Republica) opinar nas hipéteses de declaragio de guerra e celebraco de paz. Alternativa “e”: a iniciativa para a elaboraggo da {ei complementar sobre o Estatuto da Magistratura & exclusiva do STE, no sendo possivel que o presidente da Repiblica excaminhe projeto de lel de sua inicia- tiva sobre esse assunto para apreciacdo do Congresso Nacional (art. 93, CF '53. (Cespe ~ Defensor Pablico - RR/2013) No que se refere aos direitos & nacioralidade e aos direitos polit- os, assinale a apco correta @} AGF dotou 0 analfabsto de capacidade eleitoral ativa e passiva. I Assim como os lideres da maioria @ da minorla da Camara d2s Deputados e do Senado Federal, os

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