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Em muitos eventos, ao defender o critrio de menor tarifa (na verdade, preo!), alguns
discursos passam a impresso de que os contratos dele resultantes so isentos de pagamentos de
outorgas: Isso no procede! Menor tarifa (eventualmente associado com maior movimentao
combinao nunca clara e cabalmente estabelecida!) , apenas, o critrio de julgamento da
licitao. Ou seja, uma varivel do processo. O valor de outorga, nesse caso, deixa de ser uma
varivel, e passa a ser um valor, determinado, previamente definido no edital de licitao. E
vice-versa! P.ex: Se o objetivo do Governo Federal for fazer caixa para o ajuste fiscal, nada
impede que ele fixe uma elevada outorga... mesmo adotando o critrio de menor tarifa para
julgamento da licitao. Uma coisa uma coisa... outra coisa outra coisa!
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Uma ambiguidade inicial parece j ter sido esclarecida; o destino do arrecadado com as outorgas:
Devem ir para as Administraes Porturias. Pende, todavia, a clara definio: Se para quitar
passivos (que so muito altos em diversas Docas) ou se para financiar a ampliao/implantao
de infraestrutura bsica (de uso comum!); demanda umbilicalmente ligada expanso/implantao
de terminais (arrendamentos ou TUPs). E que, sem ela, pari passu, pode comprometer at mesmo o
resultado do investimento privado: BTP X dragagem um exemplo candente.
Pior (para a logstica, para o comrcio exterior, etc.) que para quitar passivos, entretanto, seria
drenar tais recursos do setor porturio para compor o ajuste fiscal!
Fonte:
https://portogente.com.br/colunistas/frederico-bussinger/tarifa-x-outorga-para-alem-dasobviedades-86468